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Nesse
sentido, é importante que o assistente social se organize para realizar a entrevista, considerando
que sua ação esteja sustentada pelos eixos teórico, técnico e ético-político. O planejamento é uma
mediação teórico-metodológica. Para tanto, o entrevistador tem de conhecer a política social para
a qual se destina o trabalho da instituição; deve seguir a especificidade para a qual ela terá de
responder.
Revista Virtual Textos & Contextos, n˚ 8, dez. 2007
Textos & Contextos
Revista Virtual Textos & Contextos. Nº 8, ano VI, dez. 2007
A entrevista nos processos de trabalho do assistente social
Alzira Maria Baptista Lewgoy*
Esalba Carvalho Silveira
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Gabarito: D
A entrevista
é um dos instrumentos que possibilita a tomada de consciência pelos assistentes
sociais das relações e interações que se estabelecem entre a realidade e os
sujeitos, sendo eles individuais ou coletivos. Medina (2004) refere-se à
entrevista como um momento épico, único e especial, de encontro entre sujeitos,
no qual se faz presente o embate democrático e saudável de idéias, trajetória.
A ENTREVISTA EXIGE ALGUMAS ETAPAS:
1.Planejamento;
2. Execução
Propriamente dita;
3.Registro
Nesse sentido, é importante que o assistente social se organize para realizar a entrevista, considerando que sua ação esteja sustentada pelos eixos teórico, técnico e ético-político.
Destacamos as etapas da entrevista, com base nas autoras Lewgoy & Silveira.
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A entrevista, como outros instrumentos, exige um rito para o seu desenvolvimento que chamaremos de etapas, sendo o planejamento, a primeira. Planejar significa organizar, dar clareza e precisão à própria ação; transformar a realidade numa direção escolhida; agir racional e intencionalmente; explicitar os fundamentos e realizar um conjunto orgânico de ações. Nesse sentido, é importante que o assistente social se organize para realizar a entrevista, considerando que sua ação esteja sustentada pelos eixos teórico, técnico e éticopolítico.
(...)
A entrevista constitui-se em instrumento de trabalho do assistente social pelas requisições e atribuições assumidas desde os primórdios da profissão. Mary Richmond (1950), em sua obra Diagnóstico Social, referia que através dela o assistente social faria o diagnóstico social. Referia-se, naquela época, à entrevista inicial como uma “conversa inicial”. Considerava-a um procedimento difícil, por entender que era naquele encontro que se estabeleciam as bases do “entendimento mútuo” e da obtenção dos fios que orientariam o trabalho até alcançar a avaliação, que ela denominava como “juízo final”. Recomendava a autora que, na primeira entrevista, fossem observados os seus objetivos e lembrava que, naquele momento, a assistente social deveria ser “delicada”, “paciente”, e escutar largamente o “necessitado”.
http://revistaseletronicas.pucrs.br/fo/ojs/index.php/fass/article/view/2315/3245
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Onde está o erro das outras assertivas?
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Pela lógica, gabarito D
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A letra D é o que remete as condições do serviço social hoje, as demais alternativas encontram-se no universo do serviço social acrítico.