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ID
1868692
Banca
ESAF
Órgão
ANAC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Segundo Chiavenato (2010), a gestão de pessoas é contingencial e situacional, pois depende de vários aspectos, como a estrutura organizacional adotada, a cultura que existe em cada organização, as características do contexto ambiental, o negócio da empresa, os processos internos e outras variáveis importantes. Analise os itens a seguir e escolha a opção correta.

I. A gestão por competências não deve somente mapear lacunas de competências entre a situação atual e a necessária, mas se preparar para desenvolver as competências que serão necessárias no futuro.

II. Em razão da importância da administração de recursos humanos no âmbito das organizações, o órgão de gestão de pessoas deve estar posicionado no nível decisório da estrutura organizacional, o que corresponde ao nível hierárquico de diretoria.

III. Os profissionais de recursos humanos devem preocupa-se em garantir que os empregados façam corretamente as tarefas, com base nos padrões definidos pela organização, para garantir a eficiência e o alcance dos objetivos organizacionais e individuais.

IV. Para que seja realizado com sucesso, o processo de gestão de pessoas deve ser contínuo e envolver toda a organização.

V. Os líderes devem acompanhar de perto seu time, devendo mostrar conhecimento sobre as dúvidas que eventualmente surgirem.

Estão corretos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • E) 

    Modelo de gestão de pessoas como gestão estratégica de pessoas

    Entre a década de 1960 e meados dos anos 1990, verificou-se a necessidade de vincular a gestão de pessoas às estratégias da organização; essa necessidade foi apontada, inicialmente, pelos pesquisadores da Universidade de Michigan. A visão era de que a gestão de recursos humanos deveria buscar o melhor encaixe com as políticas empresariais e os fatores ambientais.

    Os fatores econômicos e sociais que marcaram esse período são esclarecedores sobre o aparecimento da área de recursos humanos como uma atividade mais central e de maior importância nas empresas em relação ao período anterior.

    É por isso que a área de gestão de pessoas passa a ter uma nova atribuição. As evoluções no contexto dos negócios trouxeram à tona a onda de flexibilização. As teorias que anteriormente eram focadas nos aspectos internos passam a se preocupar mais com o ambiente e com a maneira de lidar com os aspectos externos, refletindo, assim, nas políticas e nas práticas de gestão que não estavam presentes nas abordagens clássicas e na escola de relações humanas. Têm-se, então, o reconhecimento da importância e o questionamento da efetividade da ação gerencial para o sucesso da empresa; o destaque dado às escolhas estratégicas e à negociação; a existência de recursos limitados que precisam ser utilizados eficientemente; a importância de avaliarem-se os custos de cada transação e a necessidade de legitimação da ação organizacional pelos eventos externos.

    Se uma empresa vive em ambientes cada vez mais turbulentos e menos previsíveis, as pessoas que nela trabalham passam a ser imprescindíveis para a sobrevivência da organização. As ações necessárias são diretamente dependentes da força de trabalho interno. Assim, obter a cooperação dos trabalhadores passa a ser algo necessário para o alcance dos resultados.

    Para Tonelli, Lacombe e Caldas (2002), é desse movimento que se origina a prescrição da descentralização da gestão de recursos humanos, que começa a ser entendida como uma atividade que deveria estar parcialmente na função de RH e na atuação do dia a dia de cada gestor de pessoas.

    Encontra-se em várias empresas brasileiras uma área de RH atrasada se comparada às do exterior. Observa-se, entretanto, um novo movimento acontecendo no ambiente empresarial (seja nacional, seja internacional). A busca de orientação estratégica para as políticas e as práticas de RH passa a ser o novo conceito articulador do modelo de gestão de pessoas por competência.

  • O único item incorreto é o segundo, pois o órgão de RH é de staff e o gerente é de linha. O órgão de RH assessora os gerentes na aplicação das políticas de RH.

    Retificação do dia 30/03/2016: Há outro item incorreto, o terceiro, pois o órgão de gestão de pessoas só ajuda a integrar os interesses da organização com os individuais. Quem faz o acompanhamento do trabalho é o gerente de linha.

    A

  • Gabarito letra A;

    Item II - Errado. Segundo a Chiavenato, a Gestão de Pessoas é uma responsabilidade de linha e função de staf. Embora o eminente autor mencione sobre o papel estratégico da área de gestão de pessoas, esta é uma área funcional, sem status instituicional.

    Item III - Errado. A principal função do órgão de gestão de pessoas é garantir, segundo a doutrina moderna, que existam elementos sufcientes para promover  a integração dos interesses organizacionais com os objetivos individuais dos colaboradores. Acompanhar a perfeita execução do trabalho é, antes de tudo, uma função de linha e não responsabilidade princípua da área de RH.

    Fonte: facebook.com/admfederal

  • O R.H. É UMA RESPONSABILIDADE DE LINHA E UMA FUNÇÃO DE STAFF. Isso significa que quem administra o pessoal é cada gestor dentro de sua área de atuação. É ele quem decide sobre novas admissões, sobre promoções e transferências, sobre avaliação do desempenho, sobre mérito, treinamento, desligamento etc. 

    Todavia, para que os gestores atuem de maneira uniforme e padronizada em relação aos seus profissionais, torna-se necessário um órgão de staff, de assessoria e consultoria, para proporcionar aos gestores a devida orientação (regulamentos, normas e procedimentos) sobre como administrar seus profissionais.

  • Esse item III só veio para confundir :(

  • O intem III veio e para ajudar ... pois a a ESAF e igual ao CESPE com a palavra GARANTIR... eles sempre usam... e 99% estão errados ... fica esperto com essa palavra :D