- ID
- 1884733
- Banca
- FGV
- Órgão
- IBGE
- Ano
- 2016
- Provas
-
- FGV - 2016 - IBGE - Analista - Análise Biodiversidade
- FGV - 2016 - IBGE - Analista - Análise de Projetos
- FGV - 2016 - IBGE - Analista - Análise de Sistemas - Desenvolvimento de Aplicações - Web Mobile
- FGV - 2016 - IBGE - Analista - Análise de Sistemas - Desenvolvimentos de Sistemas
- FGV - 2016 - IBGE - Analista - Análise de Sistemas - Suporte Operacional
- FGV - 2016 - IBGE - Analista - Auditoria
- FGV - 2016 - IBGE - Analista - Ciências Contábeis
- FGV - 2016 - IBGE - Analista - Design Instrucional
- FGV - 2016 - IBGE - Analista - Educação Corporativa
- FGV - 2016 - IBGE - Analista - Engenharia Agrônomica
- FGV - 2016 - IBGE - Analista - Engenharia Civil
- FGV - 2016 - IBGE - Analista - Geoprocessamento
- FGV - 2016 - IBGE - Analista - Jornalista - Redes Sociais
- FGV - 2016 - IBGE - Analista - Orçamento e Finanças
- FGV - 2016 - IBGE - Analista - Planejamento e Gestão
- FGV - 2016 - IBGE - Analista - Processos Administrativos e Disciplinares
- FGV - 2016 - IBGE - Analista - Recursos H
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Texto – A eficácia das palavras certas
Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.
O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”.
(Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)
“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora”.
O texto pertence ao modo narrativo de organização discursiva, caracterizado pela evolução cronológica das ações. O segmento que comprova essa evolução é: