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Prova FGV - 2016 - IBGE - Analista - Processos Administrativos e Disciplinares


ID
1884727
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto – A eficácia das palavras certas

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”.

                (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)

O título dado ao texto:

Alternativas
Comentários
  • C -> indica um princípio que é demonstrado no texto. Perceba que nesse caso o título não é um resumidor do texto, mas sim, faz emergir a ideia final do texto, que normalmente pode ser vista no último parágrafo.

  • A) ErradaO título não resume o texto, apenas está expondo um conceito que será desenvolvido ao longo do texto.

     

    B) Errada. Pelo amor de Deus, em nada o título contraria o que está no texto.

     

    C) GABARITO. Bom, na hora da prova fiquei meio indeciso por causa da palavra princípio, mas depois de uma viajada, entendi que o examinador quis dar um tom mais rebusto a assertiva. Não é nada mais que o conceito principal do texto, que é escrever a mesma coisa com outras palavras.

     

    D) Errada. O título vai ao encontro do texto, inclusive completando-o. Percebam que há uma relação forte entre o título e o texto. Quer mais? Se você ler apenas o título, você já pode inclusive saber do que se trata o texto.

     

    E) Errada. Nada a ver com a hora do Brasil.. kkk ( alternativa espaço sideral) viajem total...

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA C?)

     

    Por discordar veementemente do gabarito desta questão impetrei recurso com os seguintes argumentos:

     

    A questão refere-se ao título dado ao texto: “ A eficácia das palavras” e aponta como gabarito a letra C, ou seja, que o título  indica um princípio que é demonstrado no texto. No entanto, em nenhum momento pode-se inferir qualquer princípio indicado  na assertiva APONTADA COMO GABARITO. Na verdade, o publicitário trabalha inteligentemente as palavras que estavam  no cartaz de madeira do cego que GRITAVAM “ Por favor, ajude-me. Sou cego” por dizeres que primam pelo sentimentalismo  e EFICÁCIA DAS PALAVRAS para induzirem as pessoas a ajudar o cego, reproduzindo o seguinte texto: “ Hoje é primavera  em Paris, e eu não posso vê-la.” Na verdade, o título do texto RESUME a história narrada no corpo do texto, como aponta corretamente a LETRA A.


    GABARITO PRELIMINAR: LETRA C
    GABARITO SOLICITADO: LETRA A

     

    OBS: Sei que a FGV é dura na queda para alterar gabaritos, mas  não custa nada tentar..

     

    Faça das suas derrotas os degraus para seu sucesso!!! 

  • Questão resolvida por eliminação. As alternativas b, d ,e são logo descartadas pois não têm nada a ver com o texto. A princípio tive duvidas entre a A e C, mas o título naõ resume a história, ou seja, o assunto narrado não é especialmente sobre a eficácia das palavras certas. Ele narra uma história e mostra como esse princípio pode funcionar diante de uma situação. Podemos enxergar isso quando ele fala: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras” e notem que a defesa do princípio diante da situação é defendida praticamente no final do texto como uma conclusão. Sendo assim, apesar de inicialmente parecer estranho, após essa análise, fica claro que a resposta correta é a letra C.

    Silvia, a questão de cara pende pra letra A mesmo. Talvez, na hora da prova, eu até erraria. Mas ao fazer uma análise mais profunda, fiquei com a C. Essa questão é bem característica da FGV. O que nos espera no MPE...............................

  • Qual princípio é demonstrado no texto? Fui de (A).

  • Típica questão de interpretação da FGV. Com duas alternativas CLARAMENTE corretas (letra A e C). Colocando uma besteira qualquer na letra C, teríamos a letra A correta e NINGUÉM aqui questionaria nada. 

    O problema dessa questão é que devemos buscar a MAIS CORRETA. E, conforme o examinador, temos a letra C.

     

    A dica nesses casos da MAIS CORRETA é desconfiar da letra A pois em geral as pegadinhas vêm logo no começo das opções.

  • vim aqui testar meus conhecimentos pro MP e já de cara começou o drama de português kkkkk   logo de cara vi que tem duas possíveís respostas para a questão. que drama FGV. não aguetno mais esse drama.

  • O publicitário respondeu: '“Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”'.

    Implicitamente, o examinador quis dizer que o fragmento em negrito é um conceito (um princípio) da eficácia das palavras serem empregadas corretamente! Quando estava escrito: “Por favor, ajude-me. Sou cego” o boné estava com poucas moedas. Depois que o publicitário escreveu: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la” pode verificar que "Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas". 

    Eu acho que foi esse o pensamento do examinador.

  • Eu não discordo do gabarito. 

    O texto é sobre um cego e sobre um publicitário. O publicitário trabalha com palavras, essencialmente. Em tese, ele sabe do poder que as palavras certas têm, em determinado contexto. É um princípio para ele. Algo que serve de base para seu dia a dia ou trabalho. 

    Não tem como o título ser um resumo do texto.

  •  A eficácia das palavras certas---  princípio que utilizado corretamente fez o senhor cego ganhar mais esmolas 

  • Acho que a FGV desconhece a definição de princípios.

    Significado de Princípios

    s.m.pl. Regras; preceitos morais: esse menino não tem princípios.
    Caráter; modo de se comportar que denota justiça, ética: não posso negar meus princípios por nada.
    Conhecimentos; informações fundamentais que fundamentam uma seção de saberes: princípios de física.

    Se o título expressa "Eficácia das palavras", impossível inferir que trata-se de ética ou senso de justiça do publicitário.

  • Acabei de achar no youtube: "Comentário da prova IBGE 2016 Português Analista"

    https://www.youtube.com/watch?v=hIQEOadUxw4

    Espero ter ajudado.

    [Gab. C]

     

  • Mais uma questão transcendental de interpretação da FGV!

  • Não que a letra A esteja errada, mas a letra C está mais completa. a banca quer a ideia do conceito. A nova ideia(principio) tida pelo publicitario, teve mais resultado.

     

  • Dedicada Concurseira, o princípio está no fato de a alteração do que estava escrito ter feito com que as pessoas dessem dinheiro ao homem cego (eficácia das palavras certas).

    Vamos na fé.

  • Gostaria de receber a opinião dos colegas.

    No meu entender, quando a opção do gabarito "diz indica um princípio que é demonstrado no texto" ele me deu a impressão de que ha outros princípios no texto e por esse motivo optei pela A.

    Não sei quanto a vocês, mas vejo a FGV como uma banca muito sobjetiva e não conigo identificar elementos que justifiquem a resposta.

  • Gente, 

    È pra rir ou pra chorar???Pelo amor!

  • EFICÁCIA é um princípio em várias leis. Talvez o examinador tenha pegado por aí.... sei lá.....

     

  • Li o texto e juro que arrepiei. Lindo.

  • O "homeless" está com um cartas escrito : "Sou cego, ajude me, por favor ". A frase está CORRETA, não possui erro gramatical nenhum. O que o publicitario fez foi escrever uma outra frase  igualmente CERTA que tivesse , mais ou menos, a mesmo ideia: dizer que ele era cego e precisava de ajuda.

    Em nenhum momento foi CORRIGIDO  o cartas  do mendingo.  

    Letra C.

    OBS: "Palavra certa" está voltada ao sentido gramatical e não semantico.

  • segundo o prof do curso estratégia, a A e a C são as que poderíamos ficar em dúvida como sendo a mais correta, pela ideia de texto eu marquei a letra A, porém a FGV entendeu que a C seria a mais correta pelo jogo de palavras expostas no texto, o "Conceito" ao qual eles se referem em determinado trecho do texto, dá a ideia de princípio e seria a resposta mais correta! Agora, é surreal, vc ter que chegar numa conclusão dessas, e ter sempre que ficar a mercê do que o examinador escolheu sendo que ele vai sempre colocar 2 respostas certas e vc terá que visualizar a mais correta!! Tem que ser mestre jedi pra fazer prova de interpretação da FGV!

  • Seria um resumo da história se o publicitário tivesse apenas corrigido um erro que não alterasse o sentido do texto do cartaz do cego. Como ele alterou o sentido, há um outro tipo de mensagem implícita no texto, que possibilita deduzir mais a letra C do que a letra A.

  • Gente lendo e relendo a questão eu percebi que a letra A, não poderia ser a certa, porque o título: "A eficácia das palavras certas", não seria um resumo da história do texto, não resume os acontecimentos.

  • Eu já assisti o vídeo referente a esta questão, só contribuindo para aqueles que nunca assistiram o vídeo que retrata a explicação. Realmente muito lindo!

    O Poder das palavras - O Cego e o Publicitário

    https://www.youtube.com/watch?v=mkJT6cULBY8

  • É uma questão mais de interpretação de texto...consegui acertar, graças a Deus, pois fui pela emoção e pelo sentido.....

  • Acho que o erro da alternativa A é falar que o título resume a história narrada.

  • Galera, "a eficácia das palavras certas" pode ser considerado um príncipio no meio publicitário, já que é uma das principais formas de fazer uma boa publicidade.

  • Neste caso, o objetivo do texto e o do título não são o mesmo. O título demonstra apenas uma parte do texto, corroborando com um princípio que embasa todo o texto, qual seja,“Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”.

     

  • Existem duas informações importantes sobres as provas de portugues da FGV, em especial sobre as questões de interpretação:

    1- São muitas questões.

    2- Nem todas as alternativas estarão completamente erradas. Logo, mais de uma estará certa, em algum grau. No geral, tem duas que nos deixam mais em dúvida.

     

    Nesse caso a alternativa A não está completamente errada. Porque até certo ponto o princípio apresentado resume o texto. O que é preciso que o candidato entenda é que a alternativa C descreve de forma mais ESPECÍFICA o título do texto. A grosso modo, nesse contexto, resumo é um gênero que inclui o termo princípio. Que se torna uma espécie de resumo. O que é mais específico descreve melhor um objeto qualquer. A alternativa A descreve o título? sim(ponto de interrogação e exclamação permitem a continuidade do período com minúscula). Mas a alternativa C é mais específica.

     

    Concordo com esse tipo de abordagem da banca? Não. Mas com a prática pegamos o jeito de entender o que a banca espero do candidato. Pensando assim SEMPRE iremos acertar? Infelizmente, na hora da prova, é mais difícil. Mas com toda certeza aumenta muito as chances de marcar o gabarito que a banca escolheu. Para falar a verdade, a FGV tem questões muito mais subjetivas do que essa.

     

    Espero ter ajudado.

     

    Fiquem com Deus.

  • gabarito C

     

    Analisando temos 4 alternativas que propõem uma sutil antítese e paralelismo.

    a) resume a história narrada no corpo do texto; >>  d) mostra um pensamento independente do texto; (antítese)

    a) resume a história narrada no corpo do texto; >>  d) mostra um pensamento independente do texto; (paralelismo)

    b) afirma algo que é contrariado pela narrativa; >>  e) denuncia um princípio negativo de convencimento. (paralelismo)

     

     

    Sobra 1 alternativa, letra C.

    c) indica um princípio que é demonstrado no texto;

     

    Se estiver equivocada, por favor, corrijam-me.

  • A letra A está errada pq não se trata de um resumo da história, está muito mais pra uma moral da história, ou "princípio" como diz a letra C.

     

    Também relutei em acreditar nesse tal de princípio, mas agora me parece a melhor opção.

     

  • bom galera, no meu entedimento realemnte o afirmação correta é a letra C, poís, indica um princípio que é demonstrado no texto; quer dizer que, o  publicitário que alterou o texto do cartaz, escreveu em outras palavras que o rapaz era cego , ou seja, em nenhum momento ele fugiu do aspecto do texto.

    espero que a minha forma de interpretar a questão ajude vocês .

  • Já sabendo que é uma banca maldosa, tentei olhar por diversos pontos as alternativas A e C, que foram as que sobraram após ter feito uma eliminaçao.

    Apesar de pensar que, na maioria das vezes, um título resumo o que será dito no texto, a letra C pesou mais porque de fato existe um princípio, existe uma "estratégia" que foi adotada pelo publicitário para tornar mais apelativo o conteúdo da mensagem.

  • Essa banca do capeta, eu pensei na A e C.

  • Gab. da banca: C.

    Gab. que CHUTEI: C

    Gab. para mim: A ou C.

    Gab. muitas vezes da FGV em português: A, B, C, D, E (...) Z.

    Gab. que a professora (link abaixo no min. 32:32) acha que é: A

    Gab. que... vamos à próxima né?! ¬¬'

     

    https://www.youtube.com/watch?v=Nr30DKze7Mk

  • Meu maior medo, além de errar a questão - o que de fato  ocorreu-, foi não ter no texto o que o publicitário reescreveu no cartaz.

     

    Pelo menos o erro se compensou.

  • FGV ama questões com título, fiz um mapeamento e existem um total de 50 questões:

    Q587841

    Q878401

    Q870973

    Q628240

    Q633825

    Q74582

    Q574507

    Q623771

    Q110094

    Q691826

    Q603128

    Q110503

    Q837906

  • Mandou muito esse publicitário! Quem dera um dia escreva textos bons assim que ajudem um produto/serviço a ser vendido.

  • Princípio num título atende a todo tipo de narrativa: bíblicas, histórias, do cotidiano, do discurso de um presidente, etc. O princípio em título não daria numa dica sobre o texto, tendo que ser lido para ser entendido ou conectado ao título. É um princípio porque é a "moral da história" . Exemplo:

    Título = Devagar se vai longe - Narrativa: da coelho e tartaruga, teoria da relatividade, revolução francesa, etc. você teria que ler o texto para entender a moral da história...

    Já o resumo, cada texto/narrativa/história tem o seu. Título que resumisse o texto dessa prova seria por exemplo: O publicitário que ajudou o cego a ganhar mais dinheiro em uma Paris primaveril. Só de ler o título você já saberia do que se tratava. E se tivesse sem tempo, procuraria palavras chave e puff!!! tudo resolvido.

    Espero ter ajudado.

  • FGV, a diferentona. Porque ser diferentona é ser especial

  • A questão é uma questão de interpretação textual. Para responder a questão, é preciso observar com atenção o título do texto: A eficácia das palavras certas.

    A história narrada aborda um pedinte em Paris que recebe a ajuda de um publicitário. Ao modificar o que estava escrito na placa do cego, o publicitário sensibiliza os transeuntes, o que proporciona uma maior arrecadação para o cego. O título "A eficácia das palavras certas" refere-se, portanto, às palavras do novo cartaz escrito pelo publicitário: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-lo". Com a modificação da mensagem, mais pessoas ficaram sensíveis à condição do pedinte. 

    Nesse sentido, o título está conectado à história narrada. É possível eliminar as alternativas que contrariam essa relação (alternativas B, D e E).

    De acordo com a alternativa A, o título resumiria a história narrada, mas não há nenhum elemento que sintetize ou condense a trama em si como "Cego recebe ajuda de publicitário" ou “Cartaz causa comoção". Não é possível depreender, por exemplo, os personagens, o local da história ou o enredo a partir do título. Importante notar que a alternativa menciona especificamente a “história narrada". Como ela não resume a “história narrada", ela pode ser excluída.

    Por outro lado, o título assinala uma máxima que é comprovada no texto de que as palavras certas geram efeitos melhores. A alternativa que traduz essa correlação é a alternativa C, indica um princípio que é demonstrado no texto.

    Gabarito da Professora: Letra C.
  • A questão é uma questão de interpretação textual. Para responder a questão, é preciso observar com atenção o título do texto: A eficácia das palavras certas.

    A história narrada aborda um pedinte em Paris que recebe a ajuda de um publicitário. Ao modificar o que estava escrito na placa do cego, o publicitário sensibiliza os transeuntes, o que proporciona uma maior arrecadação para o cego. O título "A eficácia das palavras certas" refere-se, portanto, às palavras do novo cartaz escrito pelo publicitário: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-lo". Com a modificação da mensagem, mais pessoas ficaram sensíveis à condição do pedinte. 

    Nesse sentido, o título está conectado à história narrada. É possível eliminar as alternativas que contrariam essa relação (alternativas B, D e E).

    De acordo com a alternativa A, o título resumiria a história narrada, mas não há nenhum elemento que sintetize ou condense a trama em si como "Cego recebe ajuda de publicitário" ou “Cartaz causa comoção". Não é possível depreender, por exemplo, os personagens, o local da história ou o enredo a partir do título. Importante notar que a alternativa menciona especificamente a “história narrada". Como ela não resume a “história narrada", ela pode ser excluída.

    Por outro lado, o título assinala uma máxima que é comprovada no texto de que as palavras certas geram efeitos melhores. A alternativa que traduz essa correlação é a alternativa C, indica um princípio que é demonstrado no texto

    gabarito professor


ID
1884730
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto – A eficácia das palavras certas

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”.

                (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)

A frase abaixo que exemplifica uma incoerência é:

Alternativas
Comentários
  • E -> se você é breve, não pode ser demorado.

  • A) Errada. "O que vem fácil, vai fácil" Não há nenhuma incoerencia nesse trecho, ele diz que o que VEM fácil VAI fácil, percebam que não há uma relação entre as duas orações, alem de ter feito uma separação em dois momentos distintos exatamente para não gerar incoerência e ambiguidade.

     

    B) Errada. "Se você deseja atingir o ponto mais alto, comece pelo mais baixo”. percebam que aqui não há uma divisão de momentos como na letra A, mas sim uma ideia de inicio de ação. 

     

    C) Errada. "Perseverança não é uma corrida longa, são muitas corridas curtas, uma após a outra”." Aqui nem é preciso pensar muito, uma corrida longa # muitas corridas curtas....

     

    D) ErradaNossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímosUma coisa que aprendi naquelas apostilas de banca de jornal é que uma frase com ideia adversativa jamais gera incoerencia ou ambiguidade, porque ela necessariamente vai precisar "explicar" essa adversidade entre os termos....

     

    E) GABARITO“Seja breve, não importa quanto tempo isto leve”. Qestão dada pela FGV! Como ele deve ser breve se ele pode levar quanto tempo for? Se o tempo for longo, como pode ser breve? 

  • Incoerência é quando defendemos ao mesmo tempo 2 ideias divergentes, que não se completam. A única alternativa que isso fica demosntrado é a letra E, pois se você manda ser breve(rápido), permitir que leve o tempo que for necessário, mesmo que demore uma vida inteira, torna a primeira afirmação incoerente com a segunda. Ou vc é breve ou espera o tempo que for.

  • Como alguém vai ser breve (rápido), sem se importar com o quanto isso demore? Breve não pode demorar!

    A incoerência está em dizer que breve pode ser demorado. Gabarito: letra E.

  • Ser breve implica não demorar.

    Se a frase diz: "Seja breve, não importa quanto tempo isto leve”, ela faculta o tempo, podendo inclusive ser um longo período. Daí encontra-se a incoerência.

  • Essa questão cobrou o conhecimento de paradoxo e antítese basicamente. Esta é o contraste entre duas palavras antônimas, aquele é a coexistência de duas ideias divergentes implicando falta lógica.               

    a) vai e vem (antítese)

    b) alto e baixo (antítese)

    c) longa e curta (antítese)

    d) nunca e toda (antítese)

    e) ser breve independentemente do tempo que leve (ser breve pressupõe fazer em pouco tempo - paradoxo)

    Exemplos: 'foi sem querer querendo' (chaves) paradoxo ; o bem e o mal vivem dentro de você - antítese ; é tudo ou nada - antítese ; 'é dor que desatina sem doer' (camões) paradoxo.

    Conceitos retirados do livro 'A gramática para concursos públicos' Fernando Pestana

  • A questão é clara, incoerência .

    e)Seja breve, não importa quanto tempo isto leve

     Se a frase diz que seja breve, logo possuo um tempo e não posso demorar...porém a mesma afirma que não importa o tempo que isso leve, trazendo assim uma incoerência.

    Gabarito(e)

  • Excelente a análise do Diogo Santos. Explica perfeitamente o gabarito.

  • Letra E.

     

    Seja breve, você não tem a vida inteira pra passar no concurso. (Juli Li)

  • Gabarito E

    Figura de linguagem não é erro, principalmente para a FGV. Acredito que o erro de incoêrencia está no "ISTO". O pronome "ISTO" faz referência a ser breve, mas quando se refere a termo citado anteriormente deve ser usado "ISSO".

    FGV é ....... kkkkkkk

  • -
    depois de errar várias questões da FGV, dá até medo de responder a assertiva E


    ;D

  • A letra A nao esta incoerente, mas pra mim está errada quanto à pontuaçao. Acho q nao deveria haver virgula, pois está separando sujeito de verbo.


ID
1884733
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto – A eficácia das palavras certas

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”.

                (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora”.

O texto pertence ao modo narrativo de organização discursiva, caracterizado pela evolução cronológica das ações. O segmento que comprova essa evolução é:

Alternativas
Comentários
  • D -> "parou e viu" indica exatamente o que o enunciado pede: uma sequência de ações. Parou, depois viu. Parou e na sequência viu. É um dos aspectos que marca um texto narrativo.

  • Eu errei essa questão na prova, mas depois de encucar com ela, e durante um dia inteiro tentar encontrar uma base para sustentação do gabarito, finalmente entendi. 

     

    Perceba que o examinador quer que você identifique um trecho que em há ações, uma seguida da outra. Exemplo: "Eu levantei da cama, desci as escadas, entrei no banheiro e escovei os dentes", viu? Aqui há uma sucessão cronológia de ações....Era isso que aquele FDP pediu e eu não entendi na hora da prova.

     

    A) Errada. "Havia uma cego..." Perceba que nesse trecho não há uma evolução de uma ação e sim uma exposição de uma cena, para que o interlocutor(você) imagine a cena na sua mente...

     

    B) Errada. "Por favor. Ajude-me" Não há nenhuma ação cronológica, apenas um apelo.

     

    C) Errada. "“Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele”. Aqui morou o perigo, e eu cai. Perceba que nesse trecho não há uma sucessão de ações, o personagem pratica apenas uma ação, de passar de frente ao cego. 

     

    D) GABARITO. "Parou e viu umas poucas moedas no boné". Percebam que aqui, apesar de não muitas, há duas ações cronológicas, primeiro ele PAROU e depois ele VIU as moedas. 

     

    E) Errado. "Sem pedir licença, pegou o cartaz". Observe que o termo "sem pedir licença" não é uma ação, mas sim um aposto explicativo. Poderia ser escrito "pegou o cartaz, sem pedir licença", ou seja, está explicando que não houve autorização prévia do cego para pegar o cartaz.

  • Escorreguei na mesma casca de banana que você, Dimas. Que raiva! rs. Mas muito obrigada pela explicação!!

  • Parabéns Dimas. Excelente explicação.

    cai na mesma armadilha!

  • "parou (1ª ação) e viu (2ª ação) umas poucas moedas no boné" - segmento que comprova a evolução cronológica das ações  - duas ações que evoluem cronologicamente.

  • Essa é sutil. A questão pede segmento que comprove evolução.

    A) verbo haver sem conexão evolutiva com o verbo gritar.

    B) verbo ajudar sem conexão evolutiva com o verbo ser.

    C) verbo passsar sem outro verbo que estabeleça uma relação evolutiva.

    D) verbos parar e ver, estabelecendo conexão evolutiva entre eles. Um ato levou ao outro e desencadeou uma terceira ação..

    E) verbo pedir sem conexão evolutiva com o verbo pegar.

  • Gabarito D

     

    Apenas complementando o comentário dos colegas.

     

    A letra D é a única que possui a conjunção aditiva E.

    parou E viu

  • DIRETO AO PONTO.

    A letra A tem caráter descritivo preponderantemente.

    Já a D tem o caráter narrativo pela sequencia e pelos tempos verbais condizentes.

  • Rapaz, eu estava acostumado a resolver questões de português da cespe, agora estou dando uma apanhadinha com a fgv. As questões são mais complexas.

  • Parabéns Dimas, seus comentarios nos ajudam muito.

  • TEXTO NARRATIVO - evolução

    caracterizada pelos tempos verbais:

    - pretérito perfeito

    - mais-que-perfeito

    achou, marcou

  • só em termo de curiosidade . o termo " SEM PEDIR LICENÇA" não é um aposto , porque aposto tem carater substantivo . esse termo é um mero adjunto adverbial de modo.

  • A Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava”; Verbos no Pretérito Imperfeito indica descrição e não narração B“Por favor, ajude-me. Sou cego”; Diálogo. C“Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele”; Verbo no pretérito imperfeito. D“parou e viu umas poucas moedas no boné”; Pretérito perfeito. Evolução temporais nas ações. Gabarito. E“Sem pedir licença, pegou o cartaz”. Não há evolução temporal por só ter um verbo.


  • Boa Dimas, excelente explicação!
  • Na hora que eu começar a entender as perguntas vou acertar as respostas! rsrs

  • Gabarito D

    A) “Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava”; - trecho descritivo; presença de verbos no pretérito imperfeito e de caracterização da cena;

    B) “Por favor, ajude-me. Sou cego”; - discurso direto; não há evolução cronológica; sequer há, neste trecho, atuação do narrador para tanto.

    C) “Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele”; - trecho descritivo; presença de verbos no pretérito imperfeito e de caracterização.

    D) “parou e viu umas poucas moedas no boné”; - trecho narrativo COM evolução cronológica; verbos no pretérito perfeito, ações sequenciais.

    E) “Sem pedir licença, pegou o cartaz”. - trecho narrativo SEM evolução cronológica; há, na verdade, ações CONCOMITANTES / SIMULTÂNEAS; verbos no pretérito perfeito.


ID
1884736
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto – A eficácia das palavras certas

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”.

                (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)

A frase abaixo em que o emprego do demonstrativo sublinhado está inadequado é:

Alternativas
Comentários
  • A -> deveria ser DESSE já que se menciona algo que está perto do outro que está ouvindo, com quem se está falando. Por que a B está certa eu não sei.

  • Salve engano, a B, como visa apenas retomar o termo anterior, pode ser ESTE ou ESSE

  • Não sei o porque da alternativa B está errada.. Alguém poderia ajudar ?

  • A letra B esta correta por que ESTE foi usado com função distrubutiva (este x aquele). Embora "aquele" não esteja na frase, podemos ver que este se refere a autor e (se tivesse) aquele iria se referir a alguem!

  • Deixarei aqui algumas explicações para quem tem dúvida quanto ao emprego desses pronomes.

     

    No Tempo

     

    *Esta/Este = Usa-se no tempo presente em relação à pessoa que se fala

    ex.: Esta é a melhor fase da minha vida/Este é o melhor momento que vivo.

     

    *Essa/Esse = Usa-se no tempo passado ou futuro em relação à pessoa que fala.

    ex.:Essa foi a melhor fase da minha vida/Esse periodo foi ótimo para mim.

     

    No Discurso

     

    *Esta/Este = Usa-se para referir o que vai ser mencionado no discurso.

    ex.: Esta é a comparação que faço: somos instáveis como o átomo/Este é o meu conceito sobre justiça: ajudar os amigos e prejudicar os inimigos.

     

    *Essa/Esse = Usa-se para referir o que foi mencionado no discurso:

    ex.: Essa comparação foi incorreta/Esse conceito seu está equivocadíssimo.

     

    No Espaço

     

    *Esta/Este = Usa-se quando o que está acenado está perto da pessoa que fala

    ex.: Esta boneca aqui é minha/Este livro aqui nas minhas mãos é complexo.

     

    *Essa/Esse = Usa-se quando o que está sendo demonstrado está longe de quem fala e próximo a quem se fala.

    ex.:Essa boneca aí é sua/Esse incrível livro aí lhe pertence.

  • pensei na A mas depois marquei outra.  pensei que a estaria errada pq se fala de um livro que outra pessoa está usando seria ESSE LIVRO...

    mas e a questão da TERRA??  não é a terra em que vivemos o sentido da frase/ não deveria ser NESTA TERRA. a terra q vivemos?

  • A meu ver, tanto a alternativa A quanto a D estão inadequadas. 

    a)“As capas deste (desse) livro que você leva são muito separadas”. (Ambrose Bierce); 

    d)“Não há nenhum lugar nessa (nesta) Terra tão distante quanto ontem”. (Robert Nathan); 

  • Também errei porque pensei exatamente como a Ana Carolina e a Carolina Rocha, mas depois entendi que essa questão foi uma tremenda pegadinha para ficarmos em dúvida entre as alternativas A e D. A letra D apresenta ambiguidade pois TERRA ,ai, está no sentido de terra distante e não da terra na qual nos encontramos como a questão quer fazer-nos entender. Percebam: " Não há nenhum lugar nessa Terra tão distante quanto ontem", A terra está distante, porém como a questão dá margem a duas interpretações, acaba nos induzindo ao erro. 

     

    Bons estudos!

  • Priscilla Brasil, eu entendi o que você quis dizer sobre a ambiguidade. Mas, veja bem, os poetas têm licença poética, ou seja, eles podem extrapolar o uso da norma culta da língua. Só que, a partir do momento em que a banca pede que seja marcada a alternativa inadequada, a nossa resposta tem que ser objetiva, avaliando a norma culta em si. Enfim, o poeta pode usar a palavra Terra com o T maiúsculo com o objetivo mesmo de causar essa ambiguidade, porém, nós, quando somos questionados, numa prova, sobre o emprego do pronome demonstrativo - e não sobre a alternativa que poderia gerar uma ambiguidade - temos que responder conforme a gramática. Portanto, se o T está em maiúsculo, está empregado no sentido de Planeta Terra.

    Maaaas, vida que segue!

  • Concordo com vc sobre a questão da licença poética Carolina Rocha, mas o que quis dizer é que o pronome demonstrativo está corretamente indicado na letra D, haja vista que trata-se de uma terra distante. A FGV se diferencia das outras bancas justamente por não ser uma banca objetiva, muito pelo contrário, é uma banca extremamente complexa que para acertamos as questões temos que tentar mergulhar ao máximo na cabeça dos examinadores, mas isso só é possível quando fazemos infindáveis questões da banca, só aí começamos a entender o temido estilo FGV das provas de Português.

  • por eliminaçao, temos, na alternativa b-), adequada utilização do pronome demonstrativo, dado que quando como substantivo em referência anafórica (a partes do próprio discurso),  o "este" substitui o substantivo mais próximo no discurso, neste caso, "o autor". Caso a referência fosse a "alguém que pergunta", então deveria ser utilizado o pronome "esse" ou "aquele". A sequência correta nestes caso e "este" (mais próximo)", esse (médio) e aquele (mais distante);

    c-) Adequada utilização, dado o mesmo caso de uso do pronome demonstrativo da alternativa b-)

    Quando se refere à partes do mesmo discurso, e mais ainda, foi algo já dito, pode ser utilizado então o "isso" ou "isto"

    "Claro que a vida é bizarra ... isso ou isto..."

    d-) Alternativa amplamente discutida e debatida nos comentários anteriores. Apenas uma ressalva ao comentário último da Carolina. É de ampla concordância a bizarrice da pegadinha, mas se analisarmos bem, quando nos referimos a "Terra tão distante", poderíamos entender em seu sentido abstrato. Este mesmo planeta Terra tão distante daquilo que observamos no dia a dia. Embora estamos neste planeta, o conjunto das coisas que se passam neste é algo impalpável, tão distante que parecemos estar fora. Neste sentido em específico, a utilização "nessa" Terra tão distante é..de certa forma...aceitável. Bizarro, concordo;  Mas como você mesmo diz..."vida que segue" rs

    e-) Escritor original não é aquele

    quando refere-se a uma primeira pessoa (eu/nós) => este/isto

    segunda pessoa (tu/vós) => esse/essa/isso

    terceira pessoa (ele/ela/eles/elas) => aquele/aquela/aquilo

     

  • “As capas deste livro que você leva são muito separadas”. (Ambrose Bierce); "

    Mas quem disse que o livro não está na mão do enunciador?

    Olha, imagina que eu vou te dar um livro, eu como livro na mão falo:
    "As capas deste livro que vc leva."

    E ae?

  • Boa tarde, algum concurseiro.

    Caso queira expressar que o livro está em sua mão, você deve utilizar "as capas deste livro". Algo na posse de alguma primeira pessoa (eu/nós): este/esta/isto

    Algo na posso de alguma segunda pessoa (tu/vós): esse/essa/isso

    Portanto, alternativa inadequada

     

  • ''As capas deste livro que você leva são muito separadas”

     

    O objeto, o livro, está perto a quem se fala e não próximo de quem fala. Sendo assim, o pronome correto seria DESSE. Nessa alternativa, está equivocadamente empregado, pois há uma sutil diferença.

  • Dimas Pereira, acho que a B trata de retomada, este se refere a autor, e caso quisesse se referir ao alguém que perguntou, deveria usar aquele.

     

    Retomada => usar AQUELE para o termo mais distante e ESTE para o mais próximo.

  • "As capas deste livro que você (interlocutor com quem o locutor ou emissor se comunica) leva são muito separadas”. O livro é levado pelo interlocutor, estando, portanto, próximo dele, mas longe do locutor. Assim, o correto é o demonstrativo "esse".

  • Em relação a questão b, existe uma exceção, para retomar palavras ou expressões soltas, pode se usar este ou esse e variações. 

    Agora, se estiver  referindo a uma ideia do texto, usa-se a regra de remissão textual, esse, nesse etc. Explicação prof. Flávia Rita.

     

     

  • Ao meu entender pela explicação do Douglas Shelking, a letra B está errada. A frase "... quiz dizer..." subentende-se passado, e conforme explicação do nosso colega o pronome *Essa/Esse = Usa-se para referir o que foi mencionado no discurso. Portanto creio que deveria ser “Quando alguém pergunta a um autor o que esse quis dizer..."

  • Gabarito A

     

    a) “As capas DESSE livro que você leva são muito separadas”. (Ambrose Bierce); 

    Este - proximo do falante / Esse - próximo do ouvinte / Aquele - longe do ouvinte e do falante.

     

     b) “Quando alguém pergunta a um autor o que este (aqui está implícito Autor) quis dizer, é porque um dos dois é burro”. (Mário Quintana);

     c) “Claro que a vida é bizarra. O único modo de encarar isso (refere-se A vida) é fazer pipoca e desfrutar o show”. (David Gerrold);

     d) “Não há nenhum lugar nessa (refere-se a Lugar) Terra tão distante quanto ontem”. (Robert Nathan); 

     e) “Escritor original não é aquele (termo distante de quem fala e com quem eu falo) que não imita ninguém, é aquele (termo distante de quem fala e com quem eu falo) que ninguém pode imitar”. (Chateaubriand). 

  • Concordo plenamente com a Carolina Rocha...  No item D ficou claro que Terra se refere a planeta... Mas enfim, fazer o que... Bola pra frente...

  • Mas se a Terra significa planeta ela tem duas relações possíveis:

     

    Uma com o locutor, por isso está perto, logo deveria ser usado ESTE.

     

    Outra com o interlocutor, logo está longe, por isso deveria ser usado ESSE.

     

    O que muda é o sentido da frase, em uma o locutor estabelece o foco do discurso na Terra em relação com a pessoa que ele fala. Caso fosse diferente o foco estaria na relação que o próprio locutor tem com nosso planeta.

  • Este, esta, estes, estas, isto.

    1. No espaço >> Indicam o que está próximo de quem fala/escreve.

  • Na letra B, o professor que comenta a questão (Arenildo) diz que o este se refere à anáfora.

    E a professora da aula da questão diz que este é catáfora.

    Complicado!!!

  • Apesar de ter marcado a letra D e ver malícia na questao, depois de análise entendo que a alternativa só se tornou errada devido ao termo "tao distante". Como muitos falaram, apesar de "Terra" se referir ao planeta em que estamos, estando conjugada com a expressao que demonstra a distancia em relaçao ao narrador vejo que o "nessa" está de fato correto.

  • Ao meu ver o Professor se enganou. Na frase “Não há nenhum lugar nessa Terra tão distante quanto ontem”, o que está distante não é a Terra, e sim o "ontem". Para ficarem ainda mais claras as relações de sentido, poderíamos deslocar o trecho "nessa Terra", que é adjunto adverbial de lugar, e então teríamos: "Não há, nessa Terra, nenhum lugar tão distante quanto ontem". Fica fácil perceber então que o locutor está sim na Terra, e que portanto devia ter grafado NESTA Terra.

  • Acho que caberia na letra B 'Esse' retomando Autor e não este. Para mim a letra B tb está inadequada. O que não é nenhum absurdo em se tratando de FGV.

  • Em se tratando de FGV devemos escolher a alternativa "mais errada" e na ocasião a alternativa "A" está claramente muito errada!

     

  • Pronomes demonstrativos:

    -No espaço

    Eu ESTE aqui (Próximo do falante).

    Você ESSE ai (Próximo do ouvinte).

    Ele AQUELE lá(distante de ambos).

     

    DICA do Prof.Arenildo Santos. MUITO LEGAL, GOSTEI.

  •  

    A B D ???  

  • Explicação correta quanto à letra B vide comentário de Marcelo Fernandes.

  • A alternativa D está ambigua. Não se pode precisar se o "tão distante" faz referência à "Terra" ou a "lugar". 

  • Gabarito: A

     

    Ótimo comentário dessa questão com aula completa sobre o tópico no youtube:

     

    "ESSE" ou "ESTE" LIVRO QUE VOCÊ LEVA?

    https://www.youtube.com/watch?v=MSMIkhhd7xU

    Prof. João Batista Gomes.

  • Gabriel Picolo obrigada pela dica. Muito bom video.

  • Gaba: A

    kkk...vc marca D a banca diz que é A, aí vc marca A ela diz que é D, já to ligado na FGV e nem me estresso mais e nem busco mais justificativa, pra entender as maluquices dessa banca.

  • Para situar entidades no espaço, “esse” indica algo próximo de quem ouve (aí); “este” indica algo próximo de quem fala (aqui) e “aquele” indica algo distante dos dois (lá).

    a) “As capas deste livro que você leva são muito separadas”.

    Na letra A, o pronome adequado seria “esse”, pois o livro está próximo da pessoa que o leva.

    b) “Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro”.

    Na letra B, o “este” se refere a quem foi mencionado por último. Se a referência fosse a “alguém”, o pronome correto seria “aquele”.

    c) “Claro que a vida é bizarra. O único modo de encarar isso é fazer pipoca e desfrutar o show”.

    Na letra C, “isso” se refere corretamente a informação já mencionada. Isso=a vida ser bizarra.

    d) “Não há nenhum lugar nessa Terra tão distante quanto ontem”.

    Na letra D, “nessa” indica que a terra em referência não está próxima do falante.

    e) “Escritor original não é aquele que não imita ninguém, é aquele que ninguém pode imitar”.

    Na letra E, o pronome demonstrativo foi usado como referência indefinida, vaga: “aquele” retoma “escritor original”. Nesse uso, “aquele que” se aproxima do pronome “quem”: Quem estuda passa/Aquele que estuda passa.

    Gabarito letra A.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

     

  • Gabarito: A

    Fiquei na dúvida com a "B" mas já to ligada... Se estivesse conectado a "ninguém" seria esse. Mas como refere-se ao autor é este.

  • O correto seria DESSE LIVRO, pois o livro está com a pessoa, e não com quem tá falando.

    Este-> Está perto de quem fala

    Esse-> Perto de quem ouve

    Aquele-> Não tá perto de nenhum dos dois.

  • Uma professora de português, ainda no colégio, comentou que ESTE/ESTA é para longe e ESSE/ESSA é para perto, com relação as palavras que se referem. Assim gravei e nunca mais esqueci. Não sei se faz muito sentido para vocês mas consegui acertar essa com essa lembrança!

  • Creio que essa questão foi de nível "ensino fundamental", caramba.

  • Esta - pertinho de quem fala.

    Essa - perto de A quem se fala

    Aquela - longe


ID
1884739
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto – A eficácia das palavras certas

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”.

                (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”.

A respeito dos componentes e do sentido desse segmento do texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • E -> típico da FGV. Em nenhum momento fala que a porcaria da madeira era preta e que é por isso que "o cartaz gritava". Mas o que se pede na questão nada tem a ver com o cego em si, já que é o cartaz o sujeito o qual a questão expõe.

    Na D: a segunda frase funciona como CAUSA.

    Na C: o texto não fala em momento algum em religiosidade.

     

  • Que Banca escrota e que gabarito escroto. Não dá nem pra explicar uma questão dessa. Tô revoltada kkk

  • Concordo com Maurício, em nenhum momento fala que o cartaz é preto, a opção é ir por eliminação na FGV. 

     

  • De boa! Questão xexelenta da FGV, típica dessa banca e acho que tem que ser anulada. Perceba que em nenhum momento do texto o cego grita e também não diz a cor do cartaz.

     

    A) Errado. O cego não gritava, quem "gritava" era o cartaz!

     

    B) Errado. O cego não gritava, quem "gritava" era o cartaz!

     

    C) Errado. O cartaz apelava para o emocional, mais específicamente, o lado caridoso das pessoas e não o lado religioso delas.

     

    D) Errado. A segunda frase do cartaz funciona como causa da primeira. Por causa da primeira frase foi necessário que escrevesse a segunda. 

     

    E) GABARITO DA FGV, E SÓ PARA ELA. Segundo a FGV o fato do cartaz ser escrito com giz branco é suficiente para deduzir que o cartaz de madeira era preto. Mas ora,  se fosse verde? azul-escuro? vermelho-escuro? logo não podemos afirmar que o quadro seja preto. Enfim, aguardemos os desdobramentos.

     

     

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA  E ?)

     

    Segundo professor Décio Terror do Estratégia Concursos esta questão  não tem resposta, pois não há menção a qualquer fundo "preto"  em que se destacava o giz branco. Segundo Décio, se tivesse mencionado a palavra escuro no texto, esta assertiva até poderia ser considerada correta. Ele sugeriu que impetrássemos recursos para ANULAÇÃO da questão por não haver assertiva correta

    Fonte: Décio Terror- Estratégia Concursos

     

  • Jamais marcaria a letra E, uma vez que o texto sequer menciona a cor do fundo, diz apenas que era de madeira e madeira possui váris tonalidades. Essa questão merece anulação.

  • O prof Pestana disse que essa questão não tem resposta correta. Deve ser anulada.

     

  • Tenho pesadelos com essa banca. Mas em se se tratando da mesma a gente tem que correr pra 'menos errada' ou pra resposta que tem maior sentido (porque as vezes na minha concepção tem várias respostas). Letras A e B corta porque quem fala não é o cego. Letra C tb, pois nao fala em nenhum momento sobre religião, letra D tb elimina porque é 'causa' e não consequencia. Vai de letra E... já que é a que sobra e a gente tenta achar sentido, porque escrito com giz normalmente é um quadro negro. Espero ter ajudado. Boa sorte a todos!

  • Concordo que deve ser anulada. Acabei de interpor recurso.

  • Pela cabeça do elaborador da pergunta a madeira é preta, pois o branco se destaca. Mas existe quadro preto e quadro verde. O problema foi ele ter posto a cor do fundo da madeira onde não foi mencionada em nenuhm momento do texto. Enfim, uma questão de dedução... 

  • Tá de brincadeira! É mais fácil acertar na loteria. Absurdo!

    Poderia ser: o cartaz "gritava" pois estava escrito em letras capitais. Dizer que "gritava" por causa do contraste entre preto e branco?? Isso é brincar com as pessoas. Quem escreve em branco num fundo branco? Nem o cego ...

  • E) GABARITO DA FGV, E SÓ PARA ELA. Segundo a FGV o fato do cartaz ser escrito com giz branco é suficiente para deduzir que o cartaz de madeira era preto. Mas ora,  se fosse verde? azul-escuro? vermelho-escuro? logo não podemos afirmar que o quadro seja preto. Enfim, aguardemos os desdobramentos.

    hahaha faço suas minhas palavras Dimas!  kkkk como assim gente? como o colega disse que dizer que devemos deduzir que o quadro é preto? kkkkkk e que por isso as palavras "gritavam" hahahaha

  • o pior dessa questão é que vc vê claramente que não seria uma questão difícil...se fosse bem elaborada...mas parece que oe xaminador faz ela mal feita de propósito!

  • Acertei por eliminação (sorte)! É a menos errada!

  • Recurso! Será passível de anulação!

  • Gabarito totalmente equivocado: não há nenhum indicativo no texto ou informação que nos permita inferir que o cartaz é preto. Já interpus recurso pedindo anulação da questão. 

  • Essa questão me lembra uma outra também da FGV em que ela não considerou errada uma alternativa que dizia ter sol, numa charge, e não tinha sol nenhum na charge... 

  • Agora as madeiras são pretas? Não costumo reclamar das questões, mas a FGV está irritando...

    O "gritar" pode até se referir ao destaque do giz no quadro, mas dizer que o fundo é preto não seria extrapolar?

  • Por se tratar de FGV imaginei que poderia se referir ao destaque do giz no quadro, já que o contrate chamava atenção.. - Gabarito E

  • Questão ridícula!!!! Isso só nos mostra o quanto as bancas fazem o que bem entendem.... Questões mal formuladas e justificativas infundadas. Em algum momento foi dito que o fundo do cartaz era preto?

  • Não há qualquer elemento no texto que nos faça afirmar, certamente (como pede o enunciado), que o fundo é preto. Questão obviamente deve ser anulada por não ter resposta entre as 5 opções.

  • Gabarito inaceitável! Se mencionasse apenas que o texto se destacava com o fundo da madeira, ok. Mas ao mencionar que o fundo é preto, induziu todos a eliminar a alternativa, já que não há nada no texto que possa nos levar a essa conclusão.

  • Parece piada! Como se nós estivéssemos aqui brincando de adivinhação. Quem fez essa prova, por favor recorra, porque essa questão é uma afronta à nossa inteligência. 

  • Dizer que o giz branco se destacava com o fundo preto é uma extrapolação. Não há qualquer elemento que nos faça inferir que o fundo era preto. A FGV passa dos limites por diversas vezes e esta questão é um exemplo disso.

  • Essa questão é um absurdo! Querer induzir o candidato a crer que o fundo é ptreto pelo fato das outras questões estarem erradas?

  • Acho um absurdo em nem um instante o texto fala em fundo preto .

  • Sem resposta. Questão passiva de anulação. Rsrsrsrs.....

    a)      Segundo o texto podemos verificar que quem gritava as apalavras não era  o cego e sim o cartaz (sentido conotativo).

    b)      Consoante com que se afirma acima. Não podemos dizer que havia palavras gritadas pelo cego tentando convencer os transeuntes. Pois eram as palavras que estavam escritas no cartaz que tentavam convencer os transeuntes.

    c)       A segunda frase “DO CARTAZ” é “Sou cego” que nada tem haver, referindo-se a consequência, com a primeira frase do cartaz que é “POR FAVOR, AJUDE-ME,...”

    d)      Não há em nenhuma parte do texto, qualquer trecho que se refira ao fundo preto do cartaz, nem a qualquer cor de fundo do cartaz, apenas que o cartaz era de madeira.

    Sinceramente viu... . Nem que estivesse escrito que o cartaz, na verdade, era um quadro negro (lousa escolar) dava pra dizer que o cartaz era negro, até por que, o quadro negro nunca foi negro e sim verde escuro e os atuais completamente brancos.

  • 100% de erro na prova da ibge em portugues :)

  • Esta prova era para analista de centro espírita?

  • Não podemos afirmar que o fun do era preto, se a frase dissesse "fundo escuro"...

  • EXTRAPOLAÇÃO. APELAÇÃO. LOUCURA. FGV sendo FGV.

    Se a resposta falasse: "o giz se destaca da cor de fundo, ok!" .

    Mas fundo PRETO??? 

  • Mãe Dinah mandou lembranças!

  • Eu acertei a questão (aqui no QC), mas por eliminação, porque as outras opções são piores. Mas concordo que "fundo preto" forçou a barra...

  • Podemos deduzir que seja escuro porque se algo é "gritante' é porque está muito chamativo e se o giz é branco para que fique chamativo o fundo obrigatóriamnete tem que ser de cor contrastante, mas PRETO?  nããão!

  • Como eu vou entender que um cartaz de MADEIRA tenha fundo PRETO???? Essa merda não mede o conhecimento de ninguém. De que adianta estudar se tem um monte de questão feita por qualquer imbecil? O que matou a alternativa pra mim foi o fundo preto! Em todos os cursos de português para concursos, sempre nos dizem para não assumir que existam elementos que não estejam no texto. Se fosse um quadro negro, td bem...sinceramente vtc fgv!

  • Só Deus na causa...

  • SE FOSSE FUNDO COR DE ROSA , EU FICARIA CALADO, POIS  DEVE SER A COR PREFERIDA DESSE EXAMINADOR, MAS EM MOMENTO ALGUM O TEXTO FALOU QUE A MADEIRA ESTAVA QUEIMADA. ACERTAR OS NÚMEROS DA MEGA SENA É MUITO MAIS FÁCIL QUE ENTENDER UM EXAMINADOR FILHO DA PUTA DESSES.

  • "A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”."

    A questão trata do sentido desse segmento do texto.

    Na opção "o cartaz “gritava” porque o giz branco se destacava no fundo preto.", o "gritava", destacado entre aspas na opção, indica o sentido figurativo. O cartaz "gritava" o que nele estava escrito porque o giz branco contrastava com a cor da madeira, que pode-se inferir ser preta, ainda que o texto não tenha especificado a sua coloração.

    O uso conotativo do termo "gritava" é muito frequente na Moda, para se referir a peças cujas cores contrastam entre si.

  • Cris, seria uma pena se o examinador tivesse pedido "é correto afirmar" ao invés de "infere-se" ou "depreende-se".

     

    E, ainda que fosse para inferir, haja ginástica cerebral pra inferir um fundo preto.

  • Gente que absurdo! 

  • Eu acertei esta pq. fui eliminando as menos prováveis, mais em nenhum momento do texto ele diz que o fundo da madeira era preto para poder sobressair o giz branco!! Inacreditrável uma questão dessa avaliar candidatos de concurso, a gente vai ter que imaginar que o fundo era preto:??? Isso vai além da compreensão de qq pessoa normal!!!

  • O fundo preto é uma dedução, né?

  • Pessoal, vamos indicar um comentário, gostaria muito de ouvir a explicacao do professor a respeito desta questao. Fora FGV!!!

  • Sem lógica, essa banca sempre confusa e desorganizada. 

  • Como é possível inferir que a cor da madeira é preta, senhor?!  Essa banca tira meu sono...

  • Eu quase marquei a letra E por exclusão. Mas achei que seria tão absurdo que forcei o raciocínio para a Letra B. Realmente, só pode ser a E...

    A) O texto é claro quanto a isso. O cego não estava gritando.

    B) Achei que poderia entender que se o cego não estava gritando, quem "gritava" eram as palavras.. ignorei totalmente que o item diz gritadas pelo cego.... Mas, simbolicamente, vendo a gramática, o sujeito do verbo gritar é cartaz em mandeira escrito com giz branco GRITAVA... quem gritava era o cartaz, posso até marcar a letra E com essa.

    C) Não há palavras que indicam um apelo religioso.

    D) Não há uma palavra explícita com relação de causa e efeito. Apenas podemos deduzir a relação, mas não afirmar corretamente como o enunciado pede. o verbo ajudar não tem conexão evolutiva com o verbo ser. (Esse item responderia  uma das questões anteriores desta prova)

    E) restou. kkkkkkk (para mim, esse cartaz é de jacarandá)...rsrsrsrs

     

  • Estamos aqui treinando para as provas da FGV, onde deveremos eliminar os absurdos e ADVINHAR o que o examinador quer... Quadro de madeira = quadro negro... Affff 

  • Quadro de madeira escrito com giz branco = Quadro Negro! Nossa, Que sacanagem!!!

  • F  ode

        ou

    G  arante a

    V  ida

     

    kkkkkkkkkkkkkkk

     

  • Desde quando "cartaz em madeira" tem fundo preto?! 

    :/

  • Madeira não é pretaaaa!!!!!!!

  • Muito absurdo essa. SÉ LOKO!

  • Sério que foi essa a resposta ??? Pelo AMOR DE DEUS!!!!! 

     

     

     

  • Letras A, B e C dá pra eliminar de boa.

    Aí ficamos entre as letras D e E. Descartei a E por causa dessa afirmação da cor do quadro e com isso tive o seguinte raciocínio da letra D:

    "O quadro "gritava" (chamava atenção) pedindo ajuda e foi a causa de o publicitário parar e ajudar, sendo que sua ajuda foi elaborar uma nova frase que ajudou o cego. Ou seja, a segunda frase foi consequencia da primeira."

    Aí vem a maluca de FGV e força uma barra dessa. Se ela dissesse "fundo escuro" seria aceitável. Mas especificando a cor como especificou é muita loucura para ser uma inferencia.

     

     

     

  • FGV é lunática mesmo!

    Imaginemos que a escala de raciocínio do ser humano seja de 0 a 10. Aí a FGV coloca 3 alternativas exigindo um raciocício 6, 7, uma exigindo raciocínio 10 e a resposta é raciocínio 11!! banca maluca... 

  • Sinceramente, passou dos limites.

    A FGV está tentando provar que é uma banca de alto nível no intuito de elaborar concursos visados, no entanto está provando que é uma banca muito desqualificada. Vejo erros e abusos em diversas questões. Isto é, no mínimo, uma falta de respeito aos concurseiros, que passam uma vida se dedicando ao estudo e se deparam com questões sem nexo como essa.  

    Força a todos. O erro nem sempre é nosso! 

  • Fundo PRETO é sacanagem!!!

  • Essa questão merece anulação.

  • Tb acho ...em nenhum momento ele cita que a madeira era de fundo preto, só com bola de cristal...pois existem madeiras com fundos em diversas cores...

  • Gente, como assim? De onde a FGV tirou essa resposta? Nao está condizente nunca com o que ela pede. Se fosse assim poderíamos considerar a letra C também. Já que em nenhum momento no texto ele cita algum ato de religiosidade, assim como não cita o quadro com madeira preta! Essa banca é realmente muito subjetiva. Acho que eles queriam que adivinhassemos que a madeira era preta e por isso o giz branco se destacava. Que absurdo, visse!! 

  • Basta olhar a quantidade de comentários dessa questão com relação às outras para saber que muitos ficaram em dúvida. Nesses casos não há muito o que ser feito. No meu caso, como o publicitário afirma que está escrito o mesmo conceito com outras palavras, me pareceu ser uma interpretação mais plausível afirmar que a nova frase seria uma consequência do que interpretar que o fundo era preto.

     

    Madeira preta!?

     

    Entre dizer que a madeira era preta ou que a frase, que tinha o mesmo conceito, era uma consequência da primeira, arrisquei ir na D. Fazer o quê? Na maioria das vezes as questões da FGV são resolvidas assim: a interpretação mais simples é a correta. Mas, infelizmente, nem sempre dá certo.

     

    Esse tipo de questão faz a gente pensar que não vale a pena perder muito tempo na hora da prova. O melhor é ler, pensar um pouco, se não tiver certeza, segue a prova e depois volta.

  • Qual foi a parte em que o texto citou que o fundo da madeira era preto? Seria óbvio um fundo preto e fui tão ignorante assim?

    FGV só pode estar de sacanagem. Resposta absurda. Solicitei comentário de um professor!

  • minha madeira que é preta!

  • Gabarito E

     

    Paralelismo nas letra A, B, C.

    Transeuntes, Público, Pessoas.

     

    Letra D.

    Causa.

     

     

    Sobrou a letra E, pois está implícito (totalmente implícito) o fundo preto.

  • QUESTÃO CONTROVERSA.... FUNDO PRETO ????

  • Se a FGV pode, vamos extrapolar ?

    Levando em consideração a vegetação francesa, dificilmente o cego conseguiria a tal "madeira preta". Uma das árvores com a madeira mais escura é o jacarandá, hoje, encontrado no Sul da Bahia. Ou pode ser a madeira de Carvalho, algo "encontrável" na França, porém, com valor expressivo para um cego que está na rua pedindo dinheiro. 
    Então me vem a cabeça "Como que um cego(pobre) conseguiu essa madeira preta ?" - Ahh, é madeira compensada
    Não, não é. Na França, existe a tradição de tudo ser de qualidade, inclusive os móveis, por isso, não utilizam essas porcarias do mercado brasileiro compensadas.

    Então, pode o cego estar com uma madeira preta ? Poder até pode, mas a probabilidade é ínfima. Mas, agora, se a FGV falasse "fundo escuro", ai tudo bem, poderia ser diversos tipos de madeira, algo o qual o cego teria fácil acesso. Algo extremamente implícito.

    Madeira com fundo preta = praticamente impossível.
    Madeira com fundo escuro = "Aceitável" pela quantidade de haxixe utilizada pelo elaborador das questões de português da FGV.

    Bom, extrapolação textual é isso...

  • Ah, quase esqueci. Pra quem defende o "quadro negro", o texto diz cartaz de madeira, quadro negro não é cartaz, e, alias, é verde escuro. Verde escuro não é preto.

    Preto é preto. (sem racismo).

  • Cartaz em madeira não equivale a fundo preto, creio eu!

  • Bem simples essa questão, segue o raciocínio: o cego era morador de rua, logo ele não tem casa. Não tendo casa, ele não tem onde guardar o cartaz quando chove. Madeira quando molha, apodrece. E qual a cor da madeira podre? Preta. Logo, resposta E. Também podemos pensar pelo giz branco como sendo uma analogia com o coelho da Alice do país das maravilhas, que é exatamente de onde essa questão foi tirada... Que questão ridícula... 

  • FGV sendo FGV!Questões sempre subjetivas para nos eliminar dos concursos.

  • Kkkkkkkkkk kkkkkkkkkk kkkkkkkkkk tenho que rir com essa banca.

  • Acabou de sair o gabarito definitivo, e adivinhem... a questão não foi anulada.

     

    Se alguém aí fez essa prova e entrou com recurso, eu gostaria muito que postassem aqui a justificativa que a FGV deu pra não aceitar o recurso.

  • POR FAVOR, UM MINUTO DE RISADA PARA A JUSTIFICATIVA DA BANCA:

    "O gabarito oficial foi mantido, pois a referência a “gritava” é de linguagem figurada e significa que as letras brancas se destacavam sobre o fundo do letreiro; o destaque é o importante, daí que não seja significativa para a questão a tonalidade do cartaz."

    Ou seja: não importa que a questão esteja errada, ela está certa! HAHAHAHAHAHAHAHAHA

  • Eu não fiz essa prova, mas fiz a de técnico. Isso já me tira completamente a esperança de que qualquer dos meus pedidos de recurso naquela prova seja aceito. 

     

    Completamente absurda essa justificativa da banca. "Tonalidade do cartaz não é significativa", pqp.

  • Até o professor Arenildo, que geralmente é super justo nas correções das questões, admitiu que essa questão forçou a barra...

  • Questão fdp de podre!!!!

  • Tirou meu sono kkk

  • O BIZU da FGV é marcar a mais ABSURDA kkkkkkkkk

  • Professor mavilhoso

     

  • Que questão besta aff

     

  • Depois de tantos comentários, é difícil dizer algo novo aqui... mas vamos lá.

    Alguns fatores influenciaram na minha resposta.

    O mais importante foi ver que, por ter 81 comentários, deveria ser uma questao absurda, o que já me ajudou a pensar em marcar a letra E.

    De qualquer forma, tentando desconsiderar esse fator psicológico e tentando me imaginar na hora da prova (sem influencias externas), eu pensei da seguinte forma:

    As letras A, B e C já podem ser desconsideradas de cara porque fica claro que nao é o cego que grita e por nao haver nenhuma apelaçao religiosa no texto (apesar de que poderia ser alegado que a madeira do cartaz era originária da cruz de Jesus Cristo).

    Restando apenas as letras D e E, a letra D foi desconsiderada porque é uma relaçao de causa (corrijam-me se estiver errado, por favor). Ou seja, haveria uma relaçao de consequencia se a frase fosse como algo do tipo "Ele sofreu um grave acidente. Ele ficou cego". Contudo, a cegueira dele nao é uma consequencia do seu pedido de ajuda.

    Mesmo achando absurda, por eliminaçao restou apenas a letra E.

    No mais, o jeito é acender um incenso na hora da prova!

  • Onde a questão fala ou faz referência à fundo preto? Não existe. Quem elabora essas questões da FGV deve estar em uma sintonia com o plano astral. Uma viagem muito alucinada!

  • Se fosse uma questão de interpretação, talvez seria a letra D, mas uma questão de compreensão? Me poupem! Não há nada no texto mencionando fundo preto.

  • Um cartaz de madeira não, necessariamente, é um quadro negro ou preto! Forçou a barra mesmo...

  • FGV - Pior Banca que conheci até hoje. Questões extremamente subjetivas. 

     

  • que questão BIZARRA!

  • essa FGV se apega no que chamamos de "cláusulas exorbitantes" de contratos para fazer "questões ineintedíveis" se é que me entenderam..

    pois não adianta impor recurso se eles sempre acham que estão certos.. e aí depois de indeferido o recurso não tem oque se fazer...

    talvez não participar de concursos em que a banca seja a FGV.

  • FUNDO PRETO É O C. DESSA BANCA!!!

     

  • Questão de fácil resolução:

    Método: por eliminação

    Conclusão: Gabarito F

    Dica: não perca tempo lendo comentários. Não existe lógica na questão!

  • Que "maravilha"!

  • "aaaaaahh meu Paraná!" SEM DENTE, Marcelo.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Gab. e)

     

    Ainda bem que existem os comentários... do contrário me sentiria um peixe fora d'água com as questões de português da FGV...

    * gravar regrinha valiosa para a FGV. Tatuem no braço:

     

    Todo cartaz de madeira é negro. 

    Todo cartaz de madeira é negro. 

    Todo cartaz de madeira é negro. 

    Todo cartaz de madeira é negro. 

    Todo cartaz de madeira é negro. 

    Todo cartaz de madeira é negro. 

    Todo cartaz de madeira é negro. 

  • Era pro candidato perceber que "preto" está sendo usado no sentido figurado de "escuro", e não no sentido literal de cor preta. Substitua a palavra "preto" por "escuro", e a alternativa vai fazer sentido: o cartaz “gritava” porque o giz branco se destacava no fundo escuro. Embora o trecho não indique se a madeira era clara ou escura, pela lógica você chega à conclusão de que ela teria que ser escura, pois, se o giz é branco, então necessariamente o fundo tem que ser escuro para poder aparecer as letras.

  • Se eu tivesse feito essa prova, teria ficado muito puto! Essa questão foi mal elaborada e ainda persistiram no erro justificando o injustificável.

     

  • O examinador é o Fabio Assunção tenho certeza disso !!!

  • Se até o Arenildo discordou, a que fase chegamos!!

  • De fato, a questão é tosca, mas foi possível fazer por eliminação.A,B,C davam pra eliminar de pronto.A D está errada, pois a relação da segunda frase com a primeira é a de explicação, não de consequência.Só restou a bizarra alternativa E.

  • Mais um concurso fraudado da FGV.

  • Realmente

  • ERRRRR.... SÓ PENSAR...

    O CARA ERA CEGO, LOGO, PARA ELE, TUDO É PRETO !

  • Dois comentários à respeito dessa questão: se escrevermos de branco em fundo vermelho, vai "gritar" pra caramba; ao se tratar de cores, preto e escuro não são sinônimos.

  • Às vezes eu reclamo das besteiras que o cespe faz. Mas quando vejo essas questões da FGV, logo me arrependo. Nem em Marte esse gabarito está correto

  • Quando eu lembro que essa é a banca do meu concurso... ... ...

  • O gritar também poderia ser pelo fato de as letras estarem em caixa alta. Pensei isso ao ler o texto, mas depois de ler a alternativa, também pensei que as letras brancas no fundo preto também seriam uma forma de “gritar”. Na letra D, a segunda frase é causa. percebam: qual a consequência de eu ser cego (causa)? Você ter que me ajudar (consequência).

  • Que viagem, esse examinador devia estar muito drogado... Onde posso inferir que o cartaz era negro? O cartaz podia ser verde, amarelo , azul.. o cara era cego, mas quem passa enxerga...o fato de o cara ser cego e ser tudo escuro pra ele não me faz inferir que o cartaz é preto.. eu hein...

  • O que assusta é olhar nas estatísticas e ver que o maior percentual esta concentrado nessa gabarito ridículo, que tipo de gente transita aqui?


ID
1884742
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto – A eficácia das palavras certas

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”.

                (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)

A frase abaixo em que a substituição de uma oração reduzida por uma desenvolvida equivalente é inadequada é:

Alternativas
Comentários
  • E -> o verbo está errôneo, está estranha a construção. Uma forma correta seria "para que ele voasse até Ele".

  • Maurício, a "e" está errada se você se referir ao verbo deu.

    Porém, se você verificar, a frase diz: O amor é a asa...(presente indicativo).....para que você voe! (presente subjuntivo) podemos notar que o amor não acabou, portanto estaria correta.

    Acreito que aqui caiba ambas interpretações. Por isso acho que deveria ser anulada!

  • para que SE voe até ELE. Seria esse o erro? A falta do SE ?

  • é o tempo verbal... para que voasse seria o certo

  • Concordo que a E é alternativa incorreta, mas...

    Na alternativa D, a oração desenvolvida possui um "se" que não existe na oração reduzida. A transformação correta, então, seria:
    "Amor é um truque sujo que nos impuseram para obter a continuidade de nossa espécie." / para que   obtivéssemos a continuidade de nossa espécie.
    ou
    "Amor é um truque sujo que nos impuseram para se obter a continuidade de nossa espécie." / para que se obtivesse a continuidade de nossa espécie.

    Isso não torna a alternativa D errada também?

  • Vou dar um exemplo, para "tentar" explicar meu raciocinio para a letra E:

    1 - Se eu falo: "Filho, aqui está o dinheiro que seu pai deixou para que vá ao cinema".

    Essa frase ao meu entender estaria correta, pois o verbo no presente do subjuntivo "" estaria concordando  com o verbo no presente do indicativo "está". O dinheiro ainda está aqui, não foi gasto, nem foi para lugar nenhum. Não é passado, está na momento que "locutor" fala.

    2 - Como também estaria certo falar: "Filho, aqui está o dinheiro que seu pai deixou para que fosse ao cinema."
    Pois o verbo "fosse"(pretérito imperfeito do subjuntivo), estaria concordando com deixou (pret. perfeito do indicativo). 

    Porém a FGV só daria como certa a segunda opção!

    Ao meu ver, a questão da prova é ainda mais certa do que meu exemplo acima. "Voe" (presente do subjuntivo) esta concordando com "é" (presente do indicativo).

  • Reforçando o colega Augusto Moura, qual seria o erro da D ?

  •  a)“Sou (presente do indicativo) como uma planta do deserto. Uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar”. (Leonel Brizola) / para que eu me alimente (presente do subjuntivo)

     b)“Você nunca realmente perde (presente do indicativo) até parar de tentar”. (Mike Ditka) / até que pare (presente do subjuntivo) de tentar;

     c)“Uma rua sem saída é (presente do indicativo) apenas um bom lugar para se dar a volta”. (Naomi Judd) / para que se dê (presente do subjuntivo) a volta;

     d) “Amor é um truque sujo que nos impuseram (pretérito perfeito) para obter a continuidade de nossa espécie”. (Somerset Maugham) / para que se obtivesse  (pretérito do subjuntivo) a continuidade de nossa espécie;

     e)“O amor é a asa que Deus deu (pretérito perfeito) ao homem para voar até Ele”. (Roger Luján) / para que voe (presente do subjuntivo) até Ele. 

  • Seria "para que se voasse até ele".

  • correlação verbal

    Pretérito Perfeito do Indicativo + Pretérito Imperfeito do Subjuntivo 

    para que voasse até ele

     

     

     

  • nossa escrita deve ser clara, objetiva e de fácil compreensão, menos os enunciados dos concursos....(Rsrs)

  • Correlações verbais corretas

    A seguir, veja alguns casos em que os tempos verbais são concordantes: 

    presente do indicativo + presente do subjuntivo: 
    Exijo que você faça o dever. 
     

    pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo:
    Exigi que ele fizesse o dever. 
     

    presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo:
    Espero que ele tenha feito o dever. 
     

    pretérito imperfeito do indicativo + mais-que-perfeito composto do subjuntivo:
    Queria que ele tivesse feito o dever. 
     

    futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:
    Se você fizer o dever, eu ficarei feliz. 
     

    pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo:
    Se você fizesse o dever, eu leria suas respostas. 
     

    pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito composto do indicativo:
    Se você tivesse feito o dever, eu teria lido suas respostas. 
     

    futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:
    Quando você fizer o dever, dormirei. 
     

    futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo:
    Quando você fizer o dever, já terei dormido.

  • Reforçando o colega Augusto Moura, qual seria o erro da ?

     Indicada para comentário.

  • Muito boa a dica de Joana Teles.

  • indiquei para comentário do professor, pois creio que D e E estão incorretas. as demais ok. 

  • Não vi erro na letra E. pelo que entendi do vídeo, o professor do QC considerou a questão imperfeita tb.

  • Gabarito A.

    Para me alimentar é passivo. Não precisa de ação minha.

    Para que eu me alimente eu preciso agir. Portanto têm sentidos diferentes.

  • O gabarito não é letra A.  Já está letra E, que realmente é a incorreta.

    “O amor é a asa que Deus deu ao homem para voar até Ele”. (Roger Luján) / para que voe até Ele.  -  PARA QUE VOASSE.

    Os dois verbos ficam no passado.

  • o proprio professor do QC considerou a questao IMPERFEITA! 

  •  Q823414

     

    COMBINAÇÕES

     

    -         SE EU ESTUDAR  (futuro subj.) BASTANTE, PASSAREI  (futuro presente) NA PROVA

     

     

     

    -   SE EU ESTUDASSE (pret imperf. subj) BASTANTE, PASSARIA (futuro pretérito)  NA PROVA

     

     

    -   CASO EU ESTUDE (presente do subjuntivo =   TALVEZ)  BASTANTE, PASSAREI (futuro do presente) NA PROVA

     

     

    -    Eu manteria  (pret imperf. subj)  a calma, desde que todos também a mantivessem (pret imperf. subj)

     

  • Segundo o prof. Arenildo, a letra "E" também está correta, portanto sem resposta. FGV banca missão impossível!

  • Aternativa E

  • Se o professor Arenildo não consegue nem ler direito a frase da alternativa E, imagina responder a questão...

  • Estava na hora do Prof. Arenildo se juntar com o Prof. Cimentildo p falar algo CONCRETO.

    Essa foi o TERROR (Que por sinal é um excelente Professor) kkkkkkkkkk

  • A alternativa D está nas mesmas condiões da letra E - Pret.perfeito  (impuseram)  -  pret imperfeito do subjuntivo (obtivesse)

    letra E Pret perf (deu) - pret imperfeito do subj (voasse) certo . e não voe - (pres do subjuntivo)

    Na correlação verbal, os verbos que estão no pretérito perfeito,  emprega-se o preterito imperfeito do subjuntivo a oração subordinada em correlação com um tempo passado do Modo Indicativo na oração principal.  

    Corrijam se eu estou errada.

  • Nem o prof. Arenildo, que é fera, entendeu a questão!!!! Essa banca dá mesmo o que falar...

  • Arenildo só lê as alternativa certas e fala CORRETO kkkkkkkkk assim eu tbm viro prof. do QC

  • Segundo o professor Douglas, (Focus Concurso), vc tem que olhar o tempo verbal das alternativas, em todas a salternativas a substiuição está coeeta de acordo com o tempo mas  na letra E, aqual é a única que tem o verbo "deu"(passado) e ele quer substituir  por "para que voe até Ele." ( presente), o correto era colocar também no passado ficando assim : "para que ele voasse até Ele". 

  • Penso que haja erro na alternativa A.

    .

     a) “Sou como uma planta do deserto. Uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar”. (Leonel Brizola) / para que eu me alimente; 
    Quem alimenta ele é a gota.

    A questão não diz "...suficiente para EU me alimentar"... por isso, creio que não possa se desenvolver na forma "para que EU me alimente".

    A questão diz "é suficiente para me alimentar"... talvez pudesse ser desenvolvida na forma "para que eu seja alimentado".

     

  • Daqui a pouco o QC vai abrir uma aba somente para questões imperfeitas,  e ao lado você escolhe: "Desejo comentários do Prof. Arenildo" ou "Não desejo comentários do Prof. Arenildo". 

  • Explicação da colega Joana Teles muito melhor do que a do professor... Na explicação dele, continuei sem entender a resposta, na dela, foi na hora.

  • Novamente misturando os canais. Na Delta temos: "“Amor é um truque sujo que nos impuseram para OBTER a continidade...; ou seja. ainda está BEM VIVA a eficácia do truque sujo (o amor), o que NÃO acontece NEM DE LONGE na desenvolvida: " para que se OBTIVESSE a continuidade...", ou seja; é algo PASSADO, esgotado, sem chances de ocorrências, não terá a chance de se obter mais. Como posso considerar uma questão dessas como correta, quando o sentido interpretativo está esdrúxulo??????? Alguém pode me responder??kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk....esquece, nem precisa. Acabei de assistir a explicação do Arenildo.kkkkkkkkkkkkkk....a explicação já fala por sí. Novamente FGV viajando na MACONHA. N Delta o "impuseram para obter", entendo, é uma imposição do "passado" que vale até os dias atuais e na desenvolvida ele pega o infinitivo e coloca no passado, deixando de existir no presente. Mudou o sentido, ou eu viajei na maconha também?????

  • seria o tempo verbal ?

  • CORRELAÇÃO VERBAL é a chave para essa questão!!!

    GAB.: E

  • Gabarito: e

    Fonte: Prof. Wilson Rochenbach - Editora Atualizar - Youtube

    --

    Correlação verbal.

    pretérito perfeito do indicativo + pretérito perfeito do indicativo;

    pretérito perfeito do indicativo + pretérito-mais-que-perfeito;

    futuro do presente + futuro do subjuntivo;

    futuro do pretérito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo;

    presente do indicativo + presente do subjuntivo;

    pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo; ( É O CASO DA QUESTÃO )

    presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo.

    Questão:

    O amor é a asa que Deus deu ao homem para voar até Ele”.

    para que voasse até Ele".

  • na letra D, diante do impuseram, a oração desenvolvida tinha também que ir para o pretérito perfeito do indicativo no plural ( impuseram/ obtivéssemos)

  • A D não deveria estar no plural?

  • Obrigada Joana Teles !

  • Sobre a Alternativa D, a escrita dela está correta porque quando o pronome apassivador "se" acompanha verbos transitivos diretos (VTD) e transitivos diretos e indiretos (VTDI) na formação da voz passiva sintética, o verbo deve concordar com o sujeito da oração.

    Exemplos:

    Construiu-se um posto (sujeito) de saúde. / voz passiva - posto foi construído

    Construíram-se novos postos (sujeito) de saúde. / voz passiva - postos foram construídos

    Não de pouparam esforços para despoluir o rio / voz passiva - esforços não foram poupados

    No caso da alternativa

    “Amor é um truque sujo que nos impuseram para obter a continuidade de nossa espécie”. (Somerset Maugham) / para que se obtivesse a continuidade de nossa espécie;"

    se obtivesse a continuidade / voz passiva - a continuidade fosse obtida

  • Trata-se de correlação verbal.

  • Essa banca é doente. Óbvio que a alternativa E está adequada quando se fala de linguagem.

  • Meu Deus que PROFESSOR RUIM, ja vi varios professores bons comentando esse assunto aqui no qc, este é PESSIMO

  • quanto a D:

    “Amor é um truque sujo que nos impuseram para obter a continuidade de nossa espécie”. (Somerset Maugham) / para que se obtivesse a continuidade de nossa espécie;

    -> tive dúvidas quanto a esta pelo seguinte: "amor é um truque sujo que nos impuseram para que obtivéssemos a continuidade de nossa espécie" (e não "para que se obtivesse" ....)

    Ou seja, é condição necessária que obtenhamos aquilo que nos foi imposto a pretexto de continuarmos nossa espécie..


ID
1884745
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto – A eficácia das palavras certas

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”.

                (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)

“Por favor, ajude-me. Sou cego”; reescrevendo as duas frases em uma só, de forma correta e respeitando-se o sentido original, a estrutura adequada é:

Alternativas
Comentários
  • Na frase há um sentido de causa/consequência. A correta é a C pois "já que" fornece essa ideia de causa/consequência. 

    A B está errada pois a colocação pronominal deveria ser "Ajude-me". 

    Nenhuma das outras assertivas dá a ideia de causa/consequência.

  • Percebam que há uma sentido claro de CAUSA/CONSEQUENCIA. Qual a causa dele pedir ajuda? Ser cego. Qual a consequencia de ele ser cego? Pedir ajuda.

     

    A) Errada. "Embora seja cego, por favor, ajude-me". Perceba que a conjunção embora é concessiva e não uma causal, logo haveria mudança de sentido.

     

    B) Errado. "Me ajude, por favor, pois sou cego" Aqui há dois erros, primeiro, a conjunção pois é explicativa e não causal, segundo, não se inicia frase pronome oblíquo.

     

    C) GABARITO. "Ajude-me já que sou cego, por favor" A conjunção já que é causal cabendo perfeitamente na frase, sem alterar sua ideia. 

     

    D) Errada. "Por favor, ainda que seja cego, ajude-me" Ainda que é uma conjunção concessiva e não causal.

     

    E) Errada. "Ajude-me, por favor, contanto que sou cego" Contanto que é uma conjunção condicional e não causal, o que alteria seu sentido. 

  • A frase dá ideia de causa, sendo assim, precisamos buscar conjunções que traduzem a ideia de causa. Somente a B e C trazem conjunções causais., sendo que a B tem um erro grave de gramática que é iniciar frase com pronome obliquo. Não pode, Sendo assim , alTernativa correra LETRA C.

  • Pessoal que marcou letra B: não se pode começar uma oração com um pronome oblíquo!

  • Lorena Boone, não percebi o detalhe.  Os detalhes fazem a diferença. 

  • Gab.:C

    Traz ideia de causa.

    Conjunções Causaisintroduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc.

  • "Ajude-me já que sou cego, por favor".

    Segundo a norma culta da Língua Portuguesa, não se pode iniciar a frase com pronome oblíquo átono (exemplos: "me", "te").

    A conjunção causal "já que" respeita o sentido original da estrutura, pois a ajuda é pedida porque o personagem é cego.

    Expressão "por favor" deve ser seguida por vírgula.

  • A) ambiguidade. Altera o sentido incial. Embora quem seja cego? Faltou o "eu".

    B) Não se pode começar a frase com pronome oblíquo.

    C) restou.

    D) mesma situação de ambiguidade da letra A.

    E) muda o sentido do pedido do cego (contanto que = relação de condição para ser ajudado, ou seja, pede para ser ajudado sob a condição de ser cego)

     

  • Pessoal, depois do ajude-me não teria uma vírgula? 

     

  • LETRA C - Ajude - me já que sou cego, por favor.( Conj. subordinativa causal)

  • Wellingiton, o gabarito é letra ''c'' cuidado no que posta ''--

  • Nao se inicia oração com pronome obliquo, cuidado!!

  • A - Embora seja cego, por favor, ajude-me; (Aqui não tem relação de "Concessão")

    B - Me ajude, por favor, pois sou cego;(Não se começa frase com próclise. O certo é a ênclise, ou seja, "Ajude-me". Já mata a questão na primeira palavra)

    C - Ajude-me já que sou cego, por favor;  (Perfeita!!! Começamos com a ênclise e rademias temos a relação de causa com o pedido de ajuda! A Causa do pedido de ajuda qual é? O Fato dele ser cego! Em outras palavras, ele só pede ajuda(ato/consequência de algo) por ser cego(causa que dá origem ao pedido)

    D - Por favor, ainda que seja cego, ajude-me; (Outra concessiva. Não há relação com o fato dele ser cego)

    E - Ajude-me, por favor, contanto que sou cego. (Contato é condicional. Também não tem nad a aver com o fato dele pedir ajuda)

  • NUNCA SE COMEÇA FRASE COM PRÓCLISE:

    Me dê isso. ( so se for desgosto...usando a proclise no inicio de frase)

    Lhe fiz mal. ( faz mesmo, se escrever assim.rsrs)

     

    GABARITO ''C''

  • Interpretei como uma explicação. O cego está pedindo ajuda e dizer que é cego foi a explicação do porquê está pedindo ajuda.

    Eu marcaria a letra B, mas como não se pode começar uma oração com um pronome oblíquo, fui de letra C.

  • AJUDE-ME, POR FAVOR. A FGV ME DEIXA CEGO!!!!!!

  • Ajude-me por favor. Sou cega e não vi que a frase começava com próclise.

  • Q palhaçada viu

  • Meu Deus, uma galera imensa cegou com a próclise.... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk eu tb!

  • GABARITO C

    A/ embora é concessivo = oposição

    B/ Me ajude: não se começa frase com pronome oblíquo

    C/ já que é causal, por isso ele deve ser ajudado

    D/ ainda que é concessivo = oposição

    E/ contanto que é concessivo = oposição

  • GABARITO C

    A/ embora é concessivo = oposição

    B/ Me ajude: não se começa frase com pronome oblíquo

    C/ já que é causal, por isso ele deve ser ajudado

    D/ ainda que é concessivo = oposição

    E/ contanto que é concessivo = oposição

    (repetindo)

  • Muita gente marcando a alternativa B. Espero que sejam meus concorrentes


ID
1884748
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto – A eficácia das palavras certas

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”.

                (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)

“Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito”; a oração “Sem pedir licença” pode ser adequadamente substituída pela seguinte oração desenvolvida:

Alternativas
Comentários
  • Questão dada pela FGV: Nas orações desenvolvidas deve haver a inclusão da conjunção integrante + flexão do verbo no tempo correspondente

     

    Na frase "Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito" Tempo: Pretérito 

     

    A) GABARITO. Sem que(conj. int) pedisse(Flexão adequada - Pretérito )

     

    B) Errado. Não foi incluso a conjunção integrante.

     

    C) Errado. "Sem que peça" Conjunção integrante, OK. Verbo no imperativo? Fail.

     

    D) Errado. "Sem a petição de licença" Não foi incluso a conjunção integrante, além da frase ter sido colocada na forma nominal, no caso, sem verbo.

     

    E) Errado. "Sem que havia pedido licença!".. Porrraaa de onde veio esse HAVIA aí no meio da frase.. ??? Fala sério! kkk Além de verbo no particípio...pelamor!

  • “Sem pedir licença, pegou (pretérito perfeito)  o cartaz e com o giz escreveu (pretérito perfeito)  outro conceito”; a oração

    “Sem pedir licença” pode ser adequadamente substituída pela seguinte oração desenvolvida: 

    SEM QUE PEDISSE (PRETÉRITO DO SUBJUNTIVO) - LETRA A. 

  • pegou o cartaz, "Sem pedir licença", e com o giz (...)

     

    forma nominal do verbo pedir: infinitivo;

     

    como o cartaz foi pego (sem pedir licença): advérbio de modo.

     

    Análise: oração subordinada adverbial de modo reduzida de infinitivo.

     

    Substitui-se a forma nominal do verbo por um tempo do indicativo ou do subjuntivo:

    a) Sem que pedisse (subjuntivo - pretérito imperfeito - terceira pessoa do singular) licença

  • A resposta correta seria um caso do oração desenvolvida ?

  • Correlação verbal: O verbo "pegou" (pretérito perfeito do indicativo) pede verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo. Por isso, "Sem que pedisse licença, pegou o cartaz"

  • JUSTIFICATIVA DO ERRO DA ALTERNATIVA B

     

    O termo "sem o pedido de licença" não é uma oração. Toda oração possui verbo (explícito ou implícito). No caso, o termo configura-se como um adjunto adverbial que expressa modo: o modo como sujeito pegou o cartaz.

     

     

  • Luana, o gabarito é letra ''A'' cuidado no que posta ''--

  • Questão que envolve reescritura frasal e correlação verbal. Para que se possa desenvolver uma frase é preciso: conjunção + verbo.

    A partir dessa consideração, podemos excluir os itens: b) d) pois trazem substantivos.

    Em relação a correlação verbal, os verbos estão no pretérito perfeito: "pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito",  Emprega-se o Pretérito Imperfeito do Subjuntivo na oração subordinada em correlação com um tempo passado do Modo Indicativo na oração principal.

  • Como é para desenvolver a oração, fica: Sem que pedisse licença

    Se fosse p nominalizar, ficaria: Sem o pedido de licença

  • Gabarito A

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 11:19

    https://www.youtube.com/watch?v=tAISy9YO-9E

    fonte: 5º AULÃO IBGE 2017 - Língua Portuguesa - 12 Questões da FGV - Yara Coeli

  • Gabarito: a

    Fonte: Prof. Wilson Rochenbach - Editora Atualizar - Youtube

    --

    Correlação verbal.

    pretérito perfeito do indicativo + pretérito perfeito do indicativo;

    pretérito perfeito do indicativo + pretérito-mais-que-perfeito;

    futuro do presente + futuro do subjuntivo;

    futuro do pretérito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo;

    presente do indicativo + presente do subjuntivo;

    pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo; ( É O CASO DA QUESTÃO )

    presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo.

  • oração desenvolvida = verbo no indicativo ou no subjuntivo (+que).

    para acertar o tempo verbal, repita o da frase em que a oração reduzida está.


ID
1884751
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto – A eficácia das palavras certas

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”.

                (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)

A nova forma do cartaz apela para:

Alternativas
Comentários
  • Questão chupetinha essa heim:

     

    A) Errada. Intimidação? "Se você não me ajudar, vou lançar meu olho de Cyclop em você" não rola né... Como diz o Arenildo "PODRE"

     

    B) Errada. racionalismo? Não né! Está apelando para o lado emotivo....

     

    C) Errada. Inteligencia? Em um conceito mais antropológico, talvez, mas semanticamente, nunca!

     

    D) GABARITO. Exato, está apelando para o sentimentalismo dos pedestres, específicamente para o lado caridoso deles.

     

    E) Errado. Sensual Seduction? HAHAHA nada a ver né.. ( PODRE!)

  • Qualquer pessoa com um pingo de sensibilidade responde essa. Aliás, ressalto que o texto emociona no final. Bem bolado.

  • Puramente sentimentalismo.

     

    Seria mais ou menos assim: da forma como estava escrito: Ajuda-me, pois sou cego, muitas pessoas talvez nemse sensibilizariam por já estarem acostumadas a ver tantos casos assim em seu cotidiano.

     

    Porém o publicitário o ajuda ao modificar a frase com uma dose de sentimento, fazendo com que os transeuntes fossem tocados pelas palavras, que de uma forma sutil expressam a privação do cego.

     

    Texto muito legal.

  • A FGV é tão maliciosa e maldosa que essa questão ela desenvolveu para o candidato olhar, dar aquela risadinha de leve, pensando: ''questão dada, que bom'', daí o fiscal te vê rindo e acha que vc está colando e toma sua prova, essa foi a intenção da FGV.

  • gabarito D

     

    Paralelismo se caracteriza pelas relações de semelhança entre palavras e expressões, materializadas por meio do campo morfológico (quando as palavras pertencem a uma mesma classe gramatical), sintático (quando as construções das frases ou orações são semelhantes) e semântico (quando há correspondência de sentido).

    http://brasilescola.uol.com.br/redacao/paralelismo.htm

     

     

    Entendo que houve Paralelismo:

    Pessoas (letra A, E) / Franceses (letra B) / Transeuntes (letra C)

     

     

    Sobrou a Letra D. Explicado pela colega Dani Cruz.

    o sentimentalismo diante da privação do cego; 

     

     

    Se estiver equivocada, por favor, corrijam-me.

    #rumoanomeação

    #pousadadosconcurseiros

  • primeira questão que eu acerto 

  • Não me surpreenderia se a FGV colocasse a letra A como correta, ela adora colocar assertivas que tenham escrito "intimidação" e "constrangimento" como corretas, mesmo que não tenha absolutamente nada a ver com a resposta.

  • Nessa o examinador da FGV estava sóbrio.

  • GABARITO: LETRA D

    AGREGANDO CONHECIMENTO:

    COMPREENSÃO:

    -Segundo o texto

    -De acordo com o texto

    -Conforme o texto

    -De acordo com o autor

    INTERPRETAÇÃO:

    -Infere- se do texto

    -Depreende-se do texto

    -Conclui-se do texto

    FONTE: Professora Giancarla Bombonato

  • Primeira questão da FGV que faz algum sentido.


ID
1884754
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase abaixo, de Millôr Fernandes, que exemplifica o emprego da vírgula por inserção de um segmento entre sujeito e verbo é:

Alternativas
Comentários
  • A) Certa. O difícil será ISSO. O segmento entre vírgulas separa oração subordinada substantiva subjetiva de um verbo.

    B) Errado. É oração subordinada adverbial temporal. 

    C) Errado. Não separa.

    D) Errado. O segmento separa sujeito de uma oração subordinada substantiva objetiva direta (Brasília tem ISSO).

    E) Errado. Separa oração subordinada adverbial modal.

  • LETRA A. 

    A frase abaixo, de Millôr Fernandes, que exemplifica o emprego da vírgula por inserção de um segmento entre sujeito e verbo é:

     a) “O  difícil (SUJEITO), quando forem comuns as viagens interplanetárias, será (VERBO) a gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens”; SEPAROU POR VIRGULAS 

     b) “Quando um (SUJEITo) quer (verbo), dois (sujeito) brigam (verbo);

     c) “Para compreender a situação do Brasil, já ninguém (sujeito) discorda (verbo), é (verbo) necessário um certo distanciamento (sujeito). Que começa abrindo uma conta numerada na Suíça”; UM CERTO DISTANCIAMENTO É NECESSÁRIO. 

     d) “Pouco a pouco o carnaval (SUJEITO) se transfere (VERBO) para Brasília. Brasília (SUJEITO) já  (VERBO)tem, pelo menos, o maior bloco de sujos”;

     e) “Mal comparando, Platão (SUJEITO) era (VERBO) o Pelé da Filosofia”.

  • Está bem claro que a A separa, mas na C aquela oração "para compreender a situação do Brasil" não pode ser considerada um sujeito oracional, e estaria separada do verbo através de um segmento??

  • Outra dica é colocar a frase na ordem direta:

    Já ninguém (sujeito) discorda (verbo)[sem necessidade de vírgula] (que)é/(ser) necessário um certo distanciamento para compreender a situação do Brasil.

    Acho que isso responde a dúvida do André Ricardo.

  • Tem gente que é mala e não se toca!!!!

  • Esse Alberto já está mais que chato, nossa!

  • Letra A tem uma Oração Subordina Adverbial Temporal deslocada entre o sujeito e o verbo: “O difícil, quando forem comuns as viagens interplanetárias, será a gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens”, por isso obrigatóriamente tem de ser separada por virgulas.

  • O que mais dificulta a questão é entender o valor substantivo do adjetivo difícil. Mas, como ele está precedido de ARTIGO, sua função sintática é a de sujeito.

     

    Quanto à alternativa C, não tem como ser sujeito oracional justamente por causa da vígula, que foi usava para demarcar a ordem inversa da frase.

  • Breves comentários:

    Na a), "difícil" vem acompanhado por artigo, que o determina e o qualifica para ser sujeito. Sem artigo, seria predicativo apenas.

    Na c), como o colega perguntou, o trecho "Para compreender a situação do Brasil" é oração subordinada adverbial final reduzida do infinitivo; portanto não cumpre papel de sujeito.

  •  a)“O difícil, quando forem comuns as viagens interplanetárias, será a gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens”;  oração subordinada adverbial temporal deslocado , ou seja , entre o sujeito e o verbo. CORRETÍSSIMA 

     

     b)“Quando um quer, dois brigam”; ORAÇÃO SUBORDINADO  ADVERBIAL TEMPORAL DESLOCADO  , mas  nao está separando sujeito do verbo.

     c)“Para compreender a situação do Brasil, já ninguém discorda, é necessário um certo distanciamento. Que começa abrindo uma conta numerada na Suíça”;  ORAÇÃO SUBORDINADA FINAL RED. DE INFINITIVO DESLOCADO , porém  nao esta separando sujeito do verbo. 

     d)“Pouco a pouco o carnaval se transfere para Brasília. Brasília já tem, pelo menos, o maior bloco de sujos”;   TERMO DE VALOR EXPLICATIVO  ENTRE O VERBO E O OBJETO DIRETO .

     e)“Mal comparando, Platão era o Pelé da Filosofia”.  ESSA AQUI NAO PRECISA NEM COMENTA ,  tá bem visível que platao é o sujeito .

     

       Bons estudos, fui!

  • não entendi, se a regra fala que jamais se deve usar virgula entre o verbo e o sujeito! como pode?

  • A letra a está correta seguindo a regra:

    É caso de uso de vírgulas para indicar o deslocamento de conjunção coordenativa ou de adjunto adverbial.

    No caso, a ordem sem ser deslocada, colocaria "o difícil" depois da introdução sobre "quando forem possíveis as viagens interplanetárias". 

     

  • Gabarito A

     

    Apesar de ter acertado a questão (fazendo meio que por eliminação também), ainda fiquei em dúvida quanto ao sujeito da frase. Tentei colocar a a frase em outra ordem, e entendi que o sujeito não é 'o difícil'.

     

    Frase original: “O difícil, quando forem comuns as viagens interplanetárias, será a gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens”

     

    Frase reorganizada: A gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens, quando forem comuns as viagens interplanetárias, será o difícil.

     

    Fazendo a pergunta ao verbo: o que será o difícil? A gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens. Então, não seria este o sujeito da frase?

     

    Alguém poderia opinar?

  • Rodrigo, eu também fiquei "encanado" com essa questão.

     

    Mas acho que o sujeito da frase é "o difícil" mesmo. Se não me engano, esse é um caso de substantivação de adjetivo.
    http://www.infoescola.com/portugues/substantivacao-de-palavras/

    O escritor é jovem.                          (adjetivo)
    O jovem chegou.                              (substantivo)

    O homem covarde não lutou.          (adjetivo)
    O covarde não lutou.                        (substantivo)

    O profeta era sábio.                         (adjetivo)
    O sábio falava pouco.                      (substantivo)

     

    A frase reorganizada está correta, você inverteu a ordem dela. Mas, acho que, quando a gente faz esse tipo de pergunta para o verbo (O que será o difícil?) a resposta é o objeto direto (A gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens) ou indireto, e não o sujeito.

     

    Essa é só minha opnião de estudante, OK?
    Não tenho certeza, não sou profissional. rsrs rs

  • " inserção de um segmento entre sujeito e verbo" -> Vírgulas entre sujeito e verbo, neste caso, foram empregadas como aposto explicativo:

     O difícil, quando forem comuns as viagens interplanetárias, será a gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens".

    ⇒ Sujeito: difícil

    ⇒ Inserção de um segmento (entre vírgulas) = quando forem comuns as viagens interplanetárias

    ⇒ Verbo: será

  • Galera, pra que é assinante e pra descontrair um pouco, assistam ao vídeio de correção do professor Arenildo na velocidade 0,5 X. É hilário kkk

    em tempo, correção muito boa!

  • Vamos colocar em ordem direta:
    [o difícil(Sujeito) será (Verbo) [A gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens] (Predicativo)

     

    Vamos focar no sujeito e no verbo:
    O difícil, (Sujeito) quando forem comuns as viagens interplanetárias,(Segmento intercalado) será (Verbo)...

     

    De fato, as vírgulas foram usadas para isolar elemento intercalado entre o sujeito e o verbo, já que não pode haver termo solto entre eles.

    Esse “segmento” pode ser várias coisas, orações explicativas, apostos, vocativos, orações adverbiais (como na questão). 

     

    Gabarito: Letra A

  • “O difícil, quando forem comuns as viagens interplanetárias, será a gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens”;

    Observem:

    O difícil é o sujeito

    Será é o verbo

    Retirando o termo sublinhado:quando forem comuns as viagens interplanetárias, temos, SUJEITO+VERBO, sem alterar o sentido e sem prejudicar sua correção gramatical.

    "O difícil será a gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens”

  • ''O difícil, quando forem comuns as viagens interplanetárias, será a gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens”;

                              ORAÇÃO ADVERBIAL TEMPORAL

     

    Difícil = SUJEITO. O ARTIGO ''O'' SANA A DÚVIDA.

    GAB. A

  • Letra A – CERTA – As vírgulas empregadas se justificam para isolar a oração adverbial temporal deslocada da ordem direta “quando forem comuns .., interplanetárias”. Essa oração se encontra interposta entre o sujeito “O difícil” e a forma verbal “será”.

    Letra B – ERRADA – As vírgulas empregadas se justificam para isolar a oração adverbial temporal deslocada da ordem direta “Quando um quer”, posicionada no início da frase.

    Letra C – ERRADA – As vírgulas empregadas se justificam para isolar a oração adverbial final deslocada da ordem direta “Para compreender ... Brasil” e a oração adverbial causal deslocada “já que ninguém discorda”. Ambas as orações foram posicionadas no início da frase.

    Letra D – ERRADA – As vírgulas empregadas se justificam para isolar o termo interpositivo de valor inclusivo “pelo menos”. Ele está interposto entre o verbo “tem” e o complemento “o maior bloco...”.

    Letra E – ERRADA - As vírgulas empregadas se justificam para isolar a oração adverbial deslocada da ordem direta “Mal comparando”, posicionada no início da frase.

    Resposta: A


ID
1884757
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O termo em função adjetiva sublinhado que está substituído por um adjetivo inadequado é:

Alternativas
Comentários
  • O termo PLUVIAL se refere a água de chuva. Para se referir a água de rio o termo correto é FLUVIAL.

  • divinatória - que adivina

    universal- que diz respeito ou é aplicável a todas as coisas

    divino - relativo a ou proveniente de Deus

    dominical - relativo ao dia de domingo

  • Aposto que muitas erraram por nao se tocarem que havia pluvial em vez de fluvial! Eu fui um deles :)

  • Algo "pluvial" = Relacionado à chuva. 

    Algo "fluvial" = Relacionado aos rios. 

  • não acredito que errei essa. dã

  • O adjetivo "pluvial" diz respeito às águas provenientes da chuva; enquanto o adjetivo "fluvial" se relaciona às águas do rio.

  • Rio fundo esse... Pq um mundo afundou nele. he he he...

  • salvo pelas palavras da tia da previsão do tempo....

  • Digo o mesmo Luiz Antonio!

  • Gravei asim:

    CHUVA de Prata = Pluvial

    RIO São Franncisco = Fluvial

  • Essa é para não zerar.

  • Tá com Frio ? Mete a bunda no RIO (ditado antigo) - DUVIDO TU ERRAR PRO RESTO DA VIDA!

             

  • RIO=FLUVIAL 

    CHUVA=PLUVIAL  

    simples resumo.

  • Flu - de Fluzão - time do Rio. 

    =)

  • Fluvial = O Rio  Flui "

  • Gabarito: B
    Pluvial
    1.Da, ou relativo à chuva; pluviátil:
    água pluvial;

  • * ALTERNATIVA CERTA: "b".

    ---

    * MACETE:

    1º) "O rio flui" (de fluvial);

    2º) Ou então, lembrem que Pluvial inicia com "P", que no topo parece um "C" (de chuva) virado para esquerda.

    ---

    Bons estudos.

  • Se alguém quiser recorrer ao frances, "chuva" é "la pluie". Logo, vai se lembrar de "pluvial". 

  • Dica: Segue o Fluxo do rio. (Fluxo - Fluvial)

  • Previsão não seria premonitória?

  • Pegadinha do malandro...kkkk. Eu cai! (Pluvial / Fluvial)

  • Do latim

    flumine = rio (por isso aqueles que nascem no estado do Rio de Janeiro são chamados de fluminense)

    pluviam = chuva

     

    mas eu também fiquei em dúvida em relação a 'da previsão' poder ser alterada por 'divinatória', segundo a definição que encontrei, o adjetivo divinatório esta ligado a adivinhação, que é diferente de previsão. A previsão é baseada em dados que não garantem  um resultado futuro com 100% de certeza mas dão uma direção (ex: a previsão do tempo pega dados de frentes - frias ou quentes - em outras localidades, velocidade e direção dos ventos, umidade do ar, etc). Já a adivinhação subintende algo que pode ser feita sem nenhuma base em dados pré-existentes, é o verdadeiro chute!

    divinatório

    adjetivo

    1. referente à adivinhação ou aos instrumentos desta prática.

    2. que supostamente tem capacidade de adivinhar.

     

    Só que 'premonitória' que foi considerada pelo colega Bruno Candidato também não estaria correta pois está associada a premonição:

    premonitório

    adjetivo

    1. relativo a premonição.

    2. que contém premonição.

     

    Bons Estudos!

  • Basta lembrar de Indice Pluviométrico.

  • A chuva Pinga (Pluvial)

    O rio Flui (Fluvial)

  • FLUMINENSE-RIO

    Eu uso esse macete.

  • divinatório

    adjetivo

    1.referente à adivinhação ou aos instrumentos desta prática.

    2.que supostamente tem capacidade de adivinhar.

  • Pessoal.

    Macete para não esquecer mais:

    Fluminense = Rio de Janeiro 

  • Acho que não tem erro, para aqueles tem dificuldades, se conseguirem lembrar do macete do Ricardo Faria.

  • Todo mundo explica a certa, o que é obvio, mas ninguém explica a A, que não faz o menor sentido --'

  • Índice pluviométrico - da chuva.

  • fácil

  • GAB: B

    Dica:

    Rio -> Fluvial (lembre do time Fluminense, que é do Rio de janeiro)

  • so lembrar que o FLU é um time do RIO

  • Em minha sã inocencia achei que so existia pluvial, e que as pessoas falavam "fluvial" de ignorancia. Oras, logo eu o mais ignorante.

    yayhuahuahuahsuhe

     

  • Quem nasce no Rio ( de janeiro) é FLUminense

    então rio é FLUvial

    e chuva , PLuvial

  • lembre de "regime pluviométrico" = CHUVA!

  • Pensando fora dessa discussão de fluvial x pluvial, o meu raciocínio foi diferente para acertar essa questão:

    "Por mais numerosos que sejam os meandros PLUVIAIS, ele termina por desembocar no mar"

    A substituição deixaria a frase incoerente, pois "ele" faz referência a rio (substantivo singular).

  • divinatório

    adjetivo

    1. referente à adivinhação ou aos instrumentos desta prática.
    2. que supostamente tem capacidade de adivinhar.


ID
1884760
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A polissemia – possibilidade de uma palavra ter mais de um sentido – está presente em todas as frases abaixo, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Vejamos, 

     

    A) GABARITO. " Não deixe para a amanhã o que pode fazer hoje" Texto totalmente denotativo. Nenhuma polissemia. 

     

    B) Errada. O rádio toca notícia, e não toca A notícia, uma vez que a notícia é intangível, não pode ser tocada.

     

    C) Errada. kkk Adorei essa, Na vida tudo é passageiro( pode ser de passagem de tempo, ou de transformação, ou de passageiro mesmo!)

     

    D) Errado. O dente do pente não morde né!

     

    E) Errado. Os surdos( podem ser os instrumentos ou os surdos que não escutam mesmo. 

  • A

    As outras mostram verbos com muitas interpretações. 

  • Essa foi dada de graça.

  • Analisando as alternativas, nota-se que todas apresentam um duplo sentido com exceção da alternativa "a".

  • Vamos analisar as alternativas.

    Letra(A) GABARITO:Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje;

    Letra(B): CBN: a rádio que toca a notícia; ​= Tocar existe varios sentidos, tocar de ouvir , tocar de sentidos... e etc.

    Letra(C) :Na vida tudo é passageiro, menos o motorista; = Tudo é passageiro, de passagem, como passageiro de um automóvel. a questão é clara. 

    Letra(D) : Os dentes do pente mordem o couro cabeludo; = Deixa bem claro dentes do pente, porém existe outros significados para dentes, tal como dentes da boca. 

    Letra (e) : Os surdos da bateria não escutam o próprio barulho.= Logo podemos observar os surdos da bateria, pois existe também surdos que são realmente deficientes auditivos. 

     

     

     

     

  • Essa foi pra não zerar!!

    O problema é que a FGV dá uma dessas e 10 "chicotadas"em seguida rsrsrsssss

  • Essa foi muito facil.

  • Nao concordo com a resposta! A questão deveria ser anulada, pois o amanhã pode significar o dia seguinte ou apenas fazer referência ao futuro.... Não deixe para depois o que você pode fazer agora.

  • Concordo, José Roberto! Também pensei assim. Amanhã pode significar "futuro" ou simplesmente o dia de amanhã. O mesmo acontece com hoje: pode indicar o dia de hoje, denotativamente, ou pode vir simbolizando o presente. 
    Dá muita raiva dessas questões das Fgv, é pra ferrar com o candidato...

  • o erro nesta questão penso que é o enunciado "possibilidade de uma palavra ter mais de um sentido"  uma palavra apenas com duplo sentido so encontramos nas letras D ( dente) e E (surdo)

    o enunciado deveria ser "frase com duplo sentido"

  • A  LETRA  C  TAMBEM ESTÁ ERRADA, POIS FALTA O COBRADOR !!

     

    PRA FRENTE E PRO ALTO!!

  • Gabarito: A

    POLISSEMIA: Consiste no fato de uma mesma palavra (ou expressão) possuir significados diferentes, os quais se explicam pelo contexto.

    Veja os exemplos:

    --- > Passar uma mão de tinta no portão = dar uma demão.

    --- > Dar uma mão = ajudar.

    --- > Passar a mão no dinheiro do outro = roubar.

    --- > Abrir mão de = prescindir, dispensar.

    --- > Abrir a mão = gastar.

    --- > Lançar mão de = utilizar.

    Obs.: O antônimo de polissemia é monossemia – que ocorre quando uma palavra apresenta apenas um sentido. Por exemplo, o vocábulo “televisor”.

    Fonte: Teoria, Prof. Vania Araújo, do Gran Cursos.

  • Achei que na letra A, a palavra "PODE" também poderia ser a conjugação do verbo "PODAR" no Presente do Subjuntivo... Viajei muito gente? Me julguem!


ID
1884763
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase em que a redundância está ausente é:

Alternativas
Comentários
  • A) Errada. "Ninguém jamais se afogou em seu próprio suor" a redundancia ocorre na palavra própria. 

     

    B) Errada. "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim" Se volta é para trás, ninguém volta para frente.

     

    C) Errada “Espero que sua vida seja tão inteira como duas metades”. Clássico da redundancia, se são metades obvio que são duas.

     

    D) Errado. "Todos os funcionários receberão um premio adicional extra por seu desempenho" Se é adicional é extra né

     

    E) GABARITO. Nenhuma redundancia nesse trecho. 

  • E

    Seu próprio, voltar atrás, inteira como duas metades e adicional extra são pleonasmos.

  • A frase em que a redundância está ausente é: 

    A frase em que a redundância está ausente é: 
      a) “Ninguém jamais se afogou em seu próprio suor”. (Ann Landers); (NEGA DUAS VEZES) 
      b) “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. (Chico Xavier); 
      c) “Espero que sua vida seja tão inteira como duas metades”. (anônimo); 
      d) “Todos os funcionários receberam um prêmio adicional extra por seu desempenho”. (Cartaz em lanchonete);
      e) “Os cemitérios estão cheios de gente insubstituível”. (Charles De Gaulle).  É A RESPOSTA

     SERIA REDUNDANTE SE DISSESSE - OS CEMITÉRIOS ESTÃO CHEIOS DE MORTOS. 

  • Não há redundância em "Ninguém jamais...", pois o primeiro termo é uma negativa pessoal e o segundo é uma negativa temporal. A redundância da frase está em "...seu próprio...".

  • Seu próprio. creio que deve ter sido usado para evitar uma dupla interpretação, portanto não seria uma redundância. 

  • Gabarito E

     

    Ninguém >> jamais (pronome indefinido), Seu >> próprio

    Ninguém >> qualquer um (pronome indefinido), Começo >> começar

    Tão >> como (comparativo de igualdade), Inteira >> duas metades

    Prêmio >> adicional >> extra

  • Redundância: Consiste em repetir uma ideia que já está explicita no discurso, fazendo com que ele fique cansativo e comprometa a qualidade da mensagem.

    A) Ninguém jamais se afogou em seu próprio suor.(Se é seu, óbvio que é próprio...ai ocorre a redundância)

    b) Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.( Voltar é atrás ai corre a redundância)

     c) Espero que sua vida seja tão inteira como duas metades.( Se são metades, são duas ai occore a redundância)

     d) Todos os funcionários receberam um prêmio adicional extra por seu desempenho”. ( Se é adicional é extra, ai ocorre a redundância)

     e)Os cemitérios estão cheios de gente insubstituível.( Correta, não ocorre redundância)

  • Odeio o português da FGV!"

  • Odeio o português da FGV!" (2) No mais, não é português. É alucinação.

  • Na letra C entendi como uma comparação e não como redundância.

    Espero que sua vida seja tão inteira COMO duas metades.

  • Gabarito E

    Ocorre redundância quando, numa frase, repete-se uma ideia já contida num termo anteriormente expresso. Assim, as construções redundantes são aquelas que trazem informações desnecessárias, que nada acrescentam à compreensão das mensagens. No dia a dia, muitas pessoas utilizam tais expressões sem perceber que, na verdade, são inadequadas. 

    Nesse caso apenas a letra E não têm redundância. A frase está correta.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Colegas, o português da FGV é uma bosta mesmo, isso é fato. Como diz o professor Arenildo, essa questão é imperfeita. Um cemitério só pode ter gente, onde já se viu um cemitério cheio de cachorros, ou de gatos? Na minha humilde opinião, cemitério cheio de gente é redundância.

  • Stephanie Oliveira

    Cemitério:

    Espaço, terreno ou recinto em que se enterram e guardam cadáveres humanos.

    ou  lugar onde se enterram alguns animais mortos.

    ou seja, cemitério e gente não é redundante!

     

  • Achei a "A" meio confusa.

  • Pois é Gilmar Santos, a letra A se não tiver próprio eu poderia falar do suor de qualquer pessoa. Pra mim não há redundância.

    Cemitério sim tem que ser cheio de gente.

  • Neilly, a redundância da A está em "seu" e "próprio". Se é "seu" então não tem como se referir a outra pessoa como você falou.

    Redundâncias: 

    A) SEU - PRÓPRIO

    B) VOLTAR - ATRÁS

    C) DUAS - METADES

    D) ADICIONAL - EXTRA

     

    Creio que a letra E está correta pois "gente insubstituível" não é o mesmo que "gente"! O examinador restringiu, portanto, acaba não sendo redundante.

    Todo cemitério está cheio de gente? SIM (POSSÍVEL REDUNDÂNCIA)

    Todo cemitério está cheio de gente insubstituível? NÃO! (NÃO HÁ REDUNDÂNCIA) 

  • o "seu" da letra A poderia ser da 3ª pessoa, um absurdo essa questão.
  • Reuel Albuquerque, a redundância está em "Ninguém jamais".

  • Daniel, a redundancia esta em : voltar atras e nao em ninguem jamais

  • FIGURAS DE LINGUAGEM com a FGV é assim: vc erra umas 15 qnd começa a chegar nas 40 questões feitas vc entende o jeito que ela cobra e seu indice de acerto melhora razoavelmente.

  • Questões da FCC e da FGV são complicadas. --'

  • Acertei, mas achei podre demais. Cemitério tem o que por acaso?

  • loucura, loucura, loucura

  • A : Seu - Próprio : REDUNDÂNCIA

    B : Voltar - Atrás : REDUNDÂNCIA

    C: Inteira - Duas metades : REDUNDÂNCIA

    D : Adicional - Extra : REDUNDÂNCIA

    E: GABARITO

  • redundância é a insistência desnecessária nas mesmas ideias. subir pra cima, descer lá embaixo, entrar pra dentro etc...

  • Pelo padrão FGV até q não estava tão difícil.

  • questões da FGV se acho que ta certo sempre ta errado

  • REDUNDÂNCIA

    REPETIR IDEIA JA EXPLICITA

    “Ninguém jamais se afogou em seu próprio suor”. (Ann Landers);

    seu já é próprio da pessoa

    B“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. (Chico Xavier);

    VOLTAR JA QUER DIZER ATRÁS

    C“Espero que sua vida seja tão inteira como duas metades”. (anônimo);

    INTEIRA JA QUER DIZER DUAS METADES

    D“Todos os funcionários receberam um prêmio adicional extra por seu desempenho”. (Cartaz em lanchonete);

    ADICIONAL JÁ QUER DIZER É ALGO A MAIS , UM EXTRA

    E“ Os cemitérios estão cheios de gente insubstituível”. (Charles De Gaulle).

    CORRETA

  • Se a frase fosse “Ninguém jamais se afogou em seu suor” daria duplo sentido, a palavra "próprio" entendo ser necessária.


ID
1884766
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase em que o vocábulo mas tem valor aditivo é:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO LETRA E)

     

    “Ele estudava todos os dias do ano, mas isso  ( E ISSO)  contribuía para seu progresso”.

     

    Faça das suas derrotas os degraus para o seu sucesso !!!!

  • Na hora da prova eu vi a maldade quando li as questões...

     

    A) Errado. "Perseverança não é só bater em porta certa, mas bater até abrir" Veja que tornaria correta se tivesse ( não só...mas também) e o examinador não pôs o também, deixando a frase sem valor aditivo. FDP! Quase caí !!!

     

    B) Errado. “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos” Claríssimo valor adversativo nesse trecho.

     

    C) Errado. "Eu caminho devagar, mas nunca caminho para trás” Valor adversativo.

     

    D) Errado. “Não podemos fazer tudo imediatamente, mas podemos fazer alguma coisa já”. Valor adversativo.

     

    E) GABARITO. “Ele estudava todos os dias do ano, mas isso contribuía para seu progresso”. Perceba que aqui, não há um valor adversativo, mas sim de complemento de informação. Quer saber se tem mesmo? Troque o "mas" pelo "e" 

    Ficaria assim, Ele estudava todos os dias do ano E isso contruía para seu progresso. 

  • E

    Só substituir mas por e, a letra A estaria certa se estivesse mas também, não só o mas.

  • quando a fgv coloca uma altenartiva muito estranha, pode marcar que é essa.

  • A professora Júnia disse que a assertiva correta é a letra A. Disse que é facilmente comprovada na gramática.

     a)“Perseverança não é só bater em porta certa, mas bater até abrir”. (Guy Falks);

    O termo " não só, mas também" é adição, mesmo que a palavra "também" esteja implícito.

     

     

     

  • a) acreditei que: o não só ... mas também (que este estaria implicito) e maquei essa!

    e) Ele estudava todos os dias do ano, mas (e/logo) isso contibuia para seu progresso.

    Apesar de o mas ser facilmente substituivel pelo "e" (adição) , pela semântica da frase poderia ser pelo "logo" (conclusão)

  • Segundo o livro do Fernando Pestana ( A Gramática para Concursos), a expressão " não só...mas (também)" tem ideia de adição, podendo o "também" estar ou não explícito (página 562).

    Questão deveria ser anulada.

  • Gabarito letra E. substitua o mas pelo e.

  • Não concordei com o gabarito E. Essa simples substituição do mas pelo e é insuficiente para justificar uma questão que trabalha o valor aditivo. A letra E está muito mais próxima do valor conclusivo. Concordo com aqueles que apontaram a letra A como gabarito. Reparem que a supressão do também não retira a possibilidade de reconhecimento do valor aditivo.

  • QUESTÃO ABSURDA! “Perseverança não é só bater em porta certa, + TAMBÉM, É TAMBÉM bater até abrir” 

    Mas, prossigo!

  • “Ele estudava todos os dias do ano, e isso contribuía para seu progresso”.

    “Ele estudava todos os dias do ano, mas isso também contribuía para seu progresso”.

    Não existe quebra de expectativa, e sim, soma de eventos.

     

    ( Saia da MATRIX - http://www.averdadesufocada.com/ )

  • indiquei pra comentário...

    o pessoal ficou entre a A e a E (gabarito). 

    a substituição do mas pelo e seria suficiente... pra quem defendeu isso, peço olhar para a opção B... dá pra trocar também né. 

     

  • Entendi dessa forma:

     

    Ele estudava todos os dias do ano, porque isso contribuía para seu progresso

  • Gabarito E

     

    Complementando o comentário do colega Dimas.

     

    Fiz inversão das frases e percebi que as letras A, B, C, D além de possuir palavras de sentido negativo, ficam sem coerência ou com sentido de adversidade.

    a)  bater até abrir E perseverança não é só bater em porta certa

     b) sim levantar toda vez que caímos E nossa maior glória não é nunca cair

     c) nunca caminho para trás E eu caminho devagar

     d) podemos fazer alguma coisa já E não podemos fazer tudo imediatamente

     

    A letra E foi não tinha palavra de sentido negativo e manteve o sentido mesmo com a inversão das frases.

     e)  isso contribuía para seu progresso E Ele estudava todos os dias do ano. 

     

  • Questão estranha...
    A alternativa A também passa ideia de adição.
    Perseverança não é só bater em porta certa, mas bater até abrir...

    Dá pra entender que perseverança não é apenas uma determinada ação, mas também outra determinada ação.

    Não consigo enxergar adição na E....

    Se alguém puder explicar eu agradeço

  • Pessoal, no início eu também me revoltei, mas acho que entendi a questão posteriormente.
    Minha humilde opinião: LETRA E
    “Ele estudava todos os dias do ano, mas isso contribuía para seu progresso”.

    Explicação:
    O que se espera de alguém que estude todos os dias do ano? Logicamente, se espera que haja progresso!
    Ou seja, a ideia é complementada! Há uma adição de ideias e o sentido é mantido!

     

  • Examinador maldoso, visto que NÃO SÓ .... MAS TAMBÉM possui valor aditivo!

  • Tentei trocar pela aditiva E sem sucesso. Depois que troquei o mas por outra conjunção adversativa: porém, vejam como ficou mais fácil:

     a)“Perseverança não é só bater em porta certa, porém bater até abrir”. (Guy Falks);

     b)“Nossa maior glória não é nunca cair, porém levantar toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith); 

     c) “Eu caminho devagar, porém nunca caminho para trás”. (Abraham Lincoln); 

     d)“Não podemos fazer tudo imediatamente, porém podemos fazer alguma coisa já”. (Calvin Coolidge);

     e)“Ele estudava todos os dias do ano, porém isso contribuía para seu progresso”. (Nouailles). Não cabe

  • Não consigo aceitar o pq não ser a letra A.

  • Acertei a questão, mas confesso que terei um longue caminho no estudo dos conectivos, principalmente tratando - se de FGV.
  • A questão engana, mas vou deixar minha contribuição aqui. Caso fale besteira, fiquem a vontade pra corrigir.

     

    Letra A) A confusão se dá pela ideia que temos de que a construção "não só, mas também" possui valor aditivo. Entretanto, na frase em questão, não é utilizada essa construção nem essa ideia.

     

    Frase: “Perseverança não é só bater em porta certa, mas bater até abrir”.

    Ideia: Perseverança não é ISSO, mas sim ISSO.

     

    Não sei se me fiz entender. A questão é difícil e foi feita pra pegar mesmo, pois quando vemos o "só" já pensamos na construção "não só, mas também", porém aqui é simplesmente "...não é..., mas sim...". Dessa forma não há uma adição de ideias (bater na porta certa + bater até abrir) e sim uma contraposição, permanecendo apenas a ideia de "bater até abrir".

     

    Enfim, não sei se fui claro, mas tentei e foi dessa forma que eu entendi.

     

    Bons estudos.

  •  NÃO VEJO ERRO ALGUM NO GAB A

  • A alternativa "A" não tem valor aditivo.

    Vamos substituir "mas" por "e" sem modificar a construção da frase para verificar se o sentido permanece o mesmo.

     

    Perseverança não é só bater em porta certa, mas bater até abrir

    Perseverança não é só bater em porta certa e bater até abrir (MUDANÇA DE SENTIDO)

     

    Agora vamos fazer a substituição na alternativa "E"

     

    Ele estudava todos os dias do ano, mas isso contribuía para seu progresso”

    Ele estudava todos os dias do ano, e isso contribuía para seu progresso” (SENTIDO PERMANECEU O MESMO, VALOR ADITIVO)

  • Para quem não não entendeu a "A". Não há o "também" NEM IMPLÍCITO.

    Perserverança não é bater em porta certa. Ao contrário, é bater até abrir! Ou seja, tem que bater até abrir, não é bater na(s) porta(s) certa(s).

    Se fosse com valor aditivo, seria: Perseverança é bater em porta certa + bater até abrir

  • Não dá para substituir ''mas'' por ''e'', ''também'' ou qualquer outra conjunção de valor aditivo na letra A.

  • peçam o comentario do professor. Realmente, a A tem valor aditivo.

  • vejam que o sujeito da segunda frase, em todas, é o mesmo da primeira, salvo na letra E em que o "isso" é o fato de estudar (objeto direto da primeira frase) e não ELE. foi a única coisa que me explicou não ser a letra A uma resposta correta também.

  • Ele estudava todos os dias do ano, mas isso contribuía para seu progresso

    Ele estudava todos os dias do ano, E isso contribuía para seu progresso

  • A letra (a) até seria a resposta correta se não houvesse uma mais correta do que ela, ou seja, a letra (e). Cai como um pato, mas é errando que se aprende...

  • Eu tinha 2 respostas "certas" ate aparecer a letra E 

    Essa FGV deixa o cara maluco..

     

  • MInha história com a FGV: fico em dúvida em duas, e SEMPRE escolho a errada


ID
1884769
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em todas as frases abaixo o verbo ter foi empregado no lugar de outros com significado mais específico. A frase em que a substituição por esses verbos mais específicos foi feita de forma adequada é:

Alternativas
Comentários
  • Mole, questão chupetinha da FGV.

     

    A) GABARITO. "Nunca é tarde para ter uma infância feliz. Perfeit! O "tem" nesse caso pode ser substiuído pelo termo mais adequado sem perda de sentido, nesse caso DESFRUTAR DE.

     

    B) Errado. "Você pode aprender muito com crianças. Quanta paciência você tem, por exemplo” Nesse caso, a substituição pelo verbo oferecer, alteraria o sentido da frase, o ideal seria a substituição pelo verbo possuir. 

     

    C) Errado. “O maior recurso natural que qualquer país pode ter são suas crianças” Nesse caso, a substituição pelo verbo oferecer, alteraria o sentido da frase, o ideal seria a substituição pelo verbo possuir.

     

    D) Errado. “Acreditar que basta ter filhos para ser pai é tão absurdo quanto acreditar que basta ter instrumentos para ser um músico” Seria podre a substituição pelo verbo originar..

     

    E) Errado. “A família é como a varíola: a gente tem quando criança e fica marcado para o resto da vida” Nesse caso, a substituição pelo verbo sofrer, alteraria o sentido da frase, o ideal seria a substituição pelo verbo conviver, faria mais sentido e não alteraria o conceito inicial da frase. 

  • letra A

    Não existe a possibilidade de você ter uma infância feliz sem desfrutar dela.

    b) pode ter, e não oferecer

    c) pode ter, e não usar

    d) ter e originar....sem sentido

    e) pode ter a doença, mas nem sofrer por isso.

    TMJ

  • Eu juraria que a regência do verbo DESFRUTAR é transitiva direta.

  • Desfrutar = Bitransitivo

    VTD - Sentido de possuir, usufrir. Quem possui, possui algo.

    VTI - Sentido de ter a posse de, ter o usufruto de. Quem tem a posse, tem a posse de alguma coisa.

     

    VTI -->> “Nunca é tarde para DESFRUTAR DE uma infância feliz”. 

  • Acho que na letra D a substituição deveria ser pelo verbo "gerar" e ele escreveu "originar" para confundir. 

  • FGV = questões muito subjetivas.... Na medida certa pra eliminar muitos candidatos ao seu bel prazer....

  • Possuir:

    1 desfrutar, possuir, trazer, contar, fruir, dispor, portar, senhorear, nutrir, vender, reunir, resgatar, usufruir, gozar, haver.

    Sentir:

    2 experimentar, sofrer, sentir, vivenciar, passar, experienciar, viver.

    Conter:

    3 conter, compreender, encerrar, compor-se, apresentar, medir, abranger, incluir.

    Gerar:

    4 gerar, parir, procriar, produzir, criar, conceber, originar.

    Considerar:

    5 reputar, julgar, supor, considerar, achar, concordar, admitir, tomar, assumir, qualificar.

    Precisar:

    6 necessitar, precisar, ser obrigado a, carecer.

    Expressar:

    7 expressar, dizer, manifestar, emitir, revelar, enunciar, demonstrar, mostrar, dar, evidenciar, exprimir.

    Guardar:

    8 prender, reter, suster, agarrar, aguentar, manter, receber, conservar, guardar, segurar, sustentar.

    Contrair:

    9 adquirir, contagiar-se, contaminar-se, apanhar, pegar, ficar, contrair.

    Alcançar:

    10 conseguir, alcançar, obter, lograr, comprar, conquistar.

    Usar:

    11 vestir, ostentar, usar, trazer, levar, trajar.

  • Gabarito oficial: a

    --

    Comecei a fazer questões de português dessa banca há poucos dias. Confesso que os colegas estavam certos: a fgv é uma das piores bancas examinadoras, embora eu tenha aprendido o que não entendi em outras bancas.

    Significado de Originar - verbo transitivo. Dar origem a, causar, dar início, motivar.

    verbo pronominal. Ser proveniente de; derivar, ser oriundo, nascer.

    Percebi que geralmente há duas alternativas muitíssimas parecidas. Aí dá treta: não sabemos o que marcar. Como disse o professor Alexandre Soares, "vamos fazer uma conexão com Jesus Cristo e tentar adivinhar o que o examinador estava pensando".


ID
1884772
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT I

Will computers ever truly understand what we’re saying?

Date: January 11, 2016

Source University of California - Berkeley

Summary:

If you think computers are quickly approaching true human communication, think again. Computers like Siri often get confused because they judge meaning by looking at a word’s statistical regularity. This is unlike humans, for whom context is more important than the word or signal, according to a researcher who invented a communication game allowing only nonverbal cues, and used it to pinpoint regions of the brain where mutual understanding takes place.

From Apple’s Siri to Honda’s robot Asimo, machines seem to be getting better and better at communicating with humans. But some neuroscientists caution that today’s computers will never truly understand what we’re saying because they do not take into account the context of a conversation the way people do.

Specifically, say University of California, Berkeley, postdoctoral fellow Arjen Stolk and his Dutch colleagues, machines don’t develop a shared understanding of the people, place and situation - often including a long social history - that is key to human communication. Without such common ground, a computer cannot help but be confused.

“People tend to think of communication as an exchange of linguistic signs or gestures, forgetting that much of communication is about the social context, about who you are communicating with,” Stolk said.

The word “bank,” for example, would be interpreted one way if you’re holding a credit card but a different way if you’re holding a fishing pole. Without context, making a “V” with two fingers could mean victory, the number two, or “these are the two fingers I broke.”

“All these subtleties are quite crucial to understanding one another,” Stolk said, perhaps more so than the words and signals that computers and many neuroscientists focus on as the key to communication. “In fact, we can understand one another without language, without words and signs that already have a shared meaning.”

(Adapted from http://www.sciencedaily.com/releases/2016/01/1 60111135231.htm)

The title of Text I reveals that the author of this text is:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    O autor duvida que os computadores entendam os humanos porque não são capazes de entender o contexto,gestos...algo fundamental para a comunicação.

  • A questão pergunta o que o titulo do texto revela sobre o autor. Como o titulo é uma pergunta ("Os computadores nunca entenderão o que estamos dizendo?"), pode-se dizer  que o autor está INSEGURO sobre o tema.

  • Confesso que no dia da prova marquei A, mas depois que passei essa questão pro cartão resposta, pensei que tinha errado.

    Havia começado a pensar que, apesar de o título ser uma pergunta, tem um pouco de retórica, o que imaginei que pudesse ser 'annoyed': uma irritação do autor pelo fato de os computadores, por vezes, não entenderem, de fato, o que queremos dizer.

    Mas acabou que o gabarito foi a letra A mesmo.

    Vamos na fé.

  • a-

    confident & trustful sao parecidos - confident - confiante. trustful - que nao desconfia. "careless" (sem cuidado) & annoyed (irritado) nao correspondem ao sentido do titulo, o qual indica futuro e, por consequente, uma previsão aberta ao usar a construção will...ever.

  • Resolução:

    a) Untrust: inseguro (gabarito).

    b) trustful : confiável.

    c) careless: sem cuidado.

    d) annoyed: irritado.

    e) confident: confiável.

    Gabarito: a

     

     

     
  • O título do Texto I revela que o autor deste texto é:

    (A) unsure;

    inseguro;

    (B) trustful;

    confiante;

    (C) careless;

    descuidado;

    (D) annoyed;

    irritado;

    (E) confident.

    seguro.

    Comentários: Observe que o título do texto demonstra uma incerteza sobre os computadores. Sendo assim, fica

    evidenciado que o autor do texto é inseguro (unsure). Perceba que as demais alternativas não fazem sentido diante

    do contexto.

    Will computers ever truly understand what we’re saying?

    Será que os computadores realmente entenderão o que estamos dizendo?

    Gabarito: A

  • A questão cobra interpretação de um texto sobre a comunicação verbal entre humanos e computadores como Siri.

    Vamos analisar o enunciado:

    The title of Text I reveals that the author of this text is: 
    Tradução - O título do Texto I revela que o autor deste texto está:


    A questão apenas nos pergunta sobre o sentimento do autor quando analisamos o título do texto.
    O título é "Will computers ever truly understand what we're saying?" e pode ser traduzido como "Os computadores realmente entenderão o que estamos dizendo?", ou de uma forma mais natural no Português "Será que os computadores algum dia entenderão de verdade o que estamos dizendo?".

    Por este título, podemos perceber que o autor não tem certeza de que isso realmente acontecerá. Está incerto, tem dúvidas a esse respeito.


    Analisando as alternativas teremos:


    A) Correto - unsure = inseguro

    B) Incorreto - trustful = cheio de confiança

    C) Incorreto - careless = descuidado

    D) Incorreto - annoyed = irritado

    E) Incorreto - confident = confiante


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Ena Smith

    The title of Text I reveals that the author of this text is: - O tema do texto I revela que o autor do texto está/é: 

    (A) unsure; = incerto 

    •  Will computers ever truly understand what we’re saying?
    • Os computadores irão algum dia  realmente entender o que nós dizemos? 
    •  O  tema  é  uma  pergunta.  Visto  que  o  autor  faz  tal  questionamento,  isso  mostra  que  ele  está incerto quanto a se um dia os computadores realmente entenderão as pessoas. Essa é a correta. 

     (B) trustful; = confiante e (E) confident. =confidente 

    •  Ambas as opções dizem a mesma coisa e só por isso nenhuma delas poderia ser a resposta do gabarito. Além disso, elas significam exatamente o oposto do que o tema do texto revela sobre o autor. Erradas

    (C) careless; = negligente 

    • Não há nada no tema do texto que possa ser interpretado como negligência da parte do autor. Errada

    (D) annoyed; = contrariado 

    • Não existem indícios fortes o bastante no tema que expressem contrariedade ou aborrecimento da parte do autor. Para a resposta está correta, ela precisa está clara. Errada

ID
1884775
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT I

Will computers ever truly understand what we’re saying?

Date: January 11, 2016

Source University of California - Berkeley

Summary:

If you think computers are quickly approaching true human communication, think again. Computers like Siri often get confused because they judge meaning by looking at a word’s statistical regularity. This is unlike humans, for whom context is more important than the word or signal, according to a researcher who invented a communication game allowing only nonverbal cues, and used it to pinpoint regions of the brain where mutual understanding takes place.

From Apple’s Siri to Honda’s robot Asimo, machines seem to be getting better and better at communicating with humans. But some neuroscientists caution that today’s computers will never truly understand what we’re saying because they do not take into account the context of a conversation the way people do.

Specifically, say University of California, Berkeley, postdoctoral fellow Arjen Stolk and his Dutch colleagues, machines don’t develop a shared understanding of the people, place and situation - often including a long social history - that is key to human communication. Without such common ground, a computer cannot help but be confused.

“People tend to think of communication as an exchange of linguistic signs or gestures, forgetting that much of communication is about the social context, about who you are communicating with,” Stolk said.

The word “bank,” for example, would be interpreted one way if you’re holding a credit card but a different way if you’re holding a fishing pole. Without context, making a “V” with two fingers could mean victory, the number two, or “these are the two fingers I broke.”

“All these subtleties are quite crucial to understanding one another,” Stolk said, perhaps more so than the words and signals that computers and many neuroscientists focus on as the key to communication. “In fact, we can understand one another without language, without words and signs that already have a shared meaning.”

(Adapted from http://www.sciencedaily.com/releases/2016/01/1 60111135231.htm)

Based on the summary provided for Text I, mark the statements below as TRUE (T) or FALSE (F).

( ) Contextual clues are still not accounted for by computers.

( ) Computers are unreliable because they focus on language patterns.

( ) A game has been invented based on the words people use.

The statements are, respectively:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO  -E

    A 3ª está falsa porque o jogo inventado foi baseado em sinais não verbais. Parte do texto: "a communication game allowing only nonverbal cues"

  •  e)

    ( T) - computers don't take context into account when processing what is said by people. 

    ( T) "Computers like Siri often get confused because they judge meaning by looking at a word’s statistical regularity"

    ( ) a communication game allowing only nonverbal cues

    Computadores nao consideram contexto quando analisam linguagem, somente o sentido denotativo. O tal do jogo é "nonverbal", ou seja, sem falar nada.

  • But some neuroscientists caution that today’s computers will never truly understand what we’re saying because they do not take into account the context of a conversation THE WAY PEOPLE DO.

    Discordo do gabarito

  • Com base no resumo fornecido para o Texto I, marque as afirmações abaixo como VERDADEIRA (V) ou FALSA (F).

    ( ) Contextual clues are still not accounted for by computers.

    As dicas contextuais ainda não são representadas pelos computadores.

    ( ) Computers are unreliable because they focus on language patterns.

    Computadores não são confiáveis porque eles se concentram em padrões de linguagem.

    ( ) A game has been invented based on the words people use.

    Um jogo foi inventado com base nas palavras que as pessoas usam.

    The statements are, respectively:

    As afirmações são, respectivamente:

    (A) F – T – T;

    F - V - V;

    (B) T – F – T;

    V - F - V;

    (C) F – F – T;

    F - F - V;

    (D) F – T – F;

    F - V - F;

    (E) T – T – F.

    V - V - F.

    (V) Contextual clues are still not accounted for by computers (As dicas contextuais ainda não são representadas

    pelos computadores): Segundo o texto, os computadores não levam em consideração o contexto de uma conversa

    (they do not take into account the context of a conversation)

    From Apple’s Siri to Honda’s robot Asimo, machines seem to be getting better and better at communicating with

    humans. But some neuroscientists caution that today’s computers will never truly understand what we’re saying

    because they do not take into account the context of a conversation the way people do.

    Da Siri da Apple ao robô Asimo da Honda, as máquinas parecem estar ficando cada vez melhores em se comunicar

    com os humanos. Mas alguns neurocientistas advertem que os computadores de hoje nunca entenderão verdadeiramente o que estamos dizendo, porque eles não levam em conta o contexto de uma conversa da

    maneira como as pessoas fazem.

    (V) Computers are unreliable because they focus on language patterns (Computadores não são confiáveis porque

    eles se concentram em padrões de linguagem): Observe que o texto afirma que os computadores ficam confusos,

    ou seja, não são confiáveis (unreliable). Os computadores julgam o significado observando a regularidade

    estatística de uma palavra, isto é, eles se concentram em padrões de linguagem (they focus on language patterns).

    If you think computers are quickly approaching true human communication, think again. Computers like Siri often get

    confused because they judge meaning by looking at a word’s statistical regularity.

    Se você acha que os computadores estão se aproximando rapidamente da verdadeira comunicação humana,

    pense novamente. Computadores como Siri muitas vezes ficam confusos porque julgam o significado

    observando a regularidade estatística de uma palavra.

    (F) A game has been invented based on the words people use (Um jogo foi inventado com base nas palavras que

    as pessoas usam): De acordo com o texto, o jogo que foi inventado é baseado apenas em pistas não verbais e não

    em palavras.

    This is unlike humans, for whom context is more important than the word or signal, according to a researcher who

    invented a communication game allowing only nonverbal cues, and used it to pinpoint regions of the brain where

    mutual understanding takes place.

    Isso é diferente dos seres humanos, para quem o contexto é mais importante do que a palavra ou sinal, de acordo

    com um pesquisador que inventou um jogo de comunicação permitindo apenas pistas não verbais, e utilizoua

    para identificar regiões do cérebro onde a compreensão mútua ocorre.

    Gabarito: E

  • Trata-se de uma questão de interpretação de texto. A partir da leitura e compreensão do texto associado à questão, o candidato deve julgar as três assertivas apresentadas como verdadeiras ou falsas.

    O texto sob análise é um resumo do estudo “Will computers ever truly understand what we're saying?" publicado no website da universidade de Berkley na Califórnia, EUA. O sumário compara a capacidade de computadores de julgar o significado de uma palavra a partir da regularidade estatística de seu uso com a habilidade humana de compreender palavras e gestos inseridos em diferentes contextos.

    Vejamos pois as três assertivas a serem julgadas.

    1. Contextual clues are still not accounted for by computers.
    TRUE. (T) Computadores não são capazes de compreender (e contabilizar) dicas contextuais.
    Eis um trecho que corrobora este entendimento: “(…) today's computers will never truly understand what we're saying because they do not take into account the context of a conversation the way people do."

    2. Computers are unreliable because they focus on language patterns.
    TRUE. (T) Como a comunicação vai além da regularidade do uso das palavras, os computadores atuais ficam confusos em situações em que o significado depende do contexto no qual o vocábulo está inserido. Logo, não são confiáveis (“unreliable") e tendem a falhar.
    A corroborar com essa interpretação o seguinte trecho: “machines don't develop a shared understanding of the people, place and situation - often including a long social history - that is key to human communication. Without such common ground, a computer cannot help but be confused."

    3. A game has been invented based on the words people use. 
    FALSE. (F) O jogo mencionado no texto se baseia em comunicação não verbal. Veja: “(...) according to a researcher who invented a communication game allowing only nonverbal cues, (…)"


    A sequência correta é: T – T – F. Logo, está CORRETA a letra E.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
1884778
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT I

Will computers ever truly understand what we’re saying?

Date: January 11, 2016

Source University of California - Berkeley

Summary:

If you think computers are quickly approaching true human communication, think again. Computers like Siri often get confused because they judge meaning by looking at a word’s statistical regularity. This is unlike humans, for whom context is more important than the word or signal, according to a researcher who invented a communication game allowing only nonverbal cues, and used it to pinpoint regions of the brain where mutual understanding takes place.

From Apple’s Siri to Honda’s robot Asimo, machines seem to be getting better and better at communicating with humans. But some neuroscientists caution that today’s computers will never truly understand what we’re saying because they do not take into account the context of a conversation the way people do.

Specifically, say University of California, Berkeley, postdoctoral fellow Arjen Stolk and his Dutch colleagues, machines don’t develop a shared understanding of the people, place and situation - often including a long social history - that is key to human communication. Without such common ground, a computer cannot help but be confused.

“People tend to think of communication as an exchange of linguistic signs or gestures, forgetting that much of communication is about the social context, about who you are communicating with,” Stolk said.

The word “bank,” for example, would be interpreted one way if you’re holding a credit card but a different way if you’re holding a fishing pole. Without context, making a “V” with two fingers could mean victory, the number two, or “these are the two fingers I broke.”

“All these subtleties are quite crucial to understanding one another,” Stolk said, perhaps more so than the words and signals that computers and many neuroscientists focus on as the key to communication. “In fact, we can understand one another without language, without words and signs that already have a shared meaning.”

(Adapted from http://www.sciencedaily.com/releases/2016/01/1 60111135231.htm)

According to the researchers from the University of California, Berkeley:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Trecho da resposta : “All these subtleties are quite crucial to understanding one another,” Stolk said, perhaps more so than the words and signals that computers and many neuroscientists focus on as the key to communication. “In fact, we can understand one another without language, without words and signs that already have a shared meaning.”

    As pessoas podem se comunicar sem a linguagem verbal.

  • A pegadinha está em "actual words"..o que leva a pensar que actual significa atual, quando na verdade a expressão significa "palavras reais". Atual em inglês seria current.

  • GABARITO - D  - Pessoas podem se comunicar sem palavras reais. "we can understand...without words and signs that already have a shared meaning"

    Não é a letra E porque em nenhum momento o texto fala que o contexto social cria dificuldade para a comunicação. O texto fala apenas que os computadores não conseguem entender esse contexto. "they do not take into account the context of a conversation"

  • d-

    The main contrast is that humans don't need to rely entirely on literal statements to cue in on the intended meaning of a said utterance. They can pick up on the context at hand to figure out what the speaker's intentions are, and reply accordinly.

    Computadores não necessitam de contexto para interpretação, as pessoas usam mais recursos para julgar o que o interlocutor diz.

  • De acordo com os pesquisadores da Universidade da Califórnia, Berkeley:

    (A) words tend to have a single meaning;

    as palavras tendem a ter um único significado;

    (B) computers can understand people’s social history;

    os computadores podem entender a história social das pessoas;

    (C) it is easy to understand words even out of context;

    é fácil entender palavras mesmo fora de contexto;

    (D) people can communicate without using actual words;

    as pessoas podem se comunicar sem usar palavras literais;

    (E) social context tends to create problems in communication.

    contexto social tende a criar problemas de comunicação.

    Comentários:

    Letra A – Errada. Segundo o texto, as palavras podem ter diversas interpretações.

    The word “bank,” for example, would be interpreted one way if you’re holding a credit card but a different way if you’re

    holding a fishing pole. Without context, making a “V” with two fingers could mean victory, the number two, or “these

    are the two fingers I broke.”

    A palavra "banco", por exemplo, seria interpretada de uma forma se você está segurando um cartão de crédito,

    mas de uma maneira diferente se você está segurando uma vara de pesca. Sem contexto, fazer um "V" com dois

    dedos poderia significar vitória, o número dois, ou "estes são os dois dedos que eu quebrei."

    Letra B – Errada. De acordo com o texto, os computadores não podem entender a história social das pessoas.

    Specifically, say University of California, Berkeley, postdoctoral fellow Arjen Stolk and his Dutch colleagues, machines

    don’t develop a shared understanding of the people, place and situation - often including a long social history -

    that is key to human communication. Without such common ground, a computer cannot help but be confused.

    Especificamente, dizem o membro de pós-doutorado Arjen Stolk e seus colegas holandeses, da Universidade da

    Califórnia, em Berkeley, as máquinas não desenvolvem uma compreensão compartilhada das pessoas, lugar e

    situação - muitas vezes incluindo uma longa história social - que é fundamental para a comunicação humana.

    Sem essa base comum, um computador não pode ajudar, mas ficar confuso.

    Letra C – Errada. O texto afirma que o contexto é fundamental na compreensão das palavras

    But some neuroscientists caution that today’s computers will never truly understand what we’re saying because

    they do not take into account the context of a conversation the way people do.

    Mas alguns neurocientistas advertem que os computadores de hoje nunca entenderão verdadeiramente o que

    estamos dizendo, porque eles não levam em conta o contexto de uma conversa da maneira como as pessoas

    fazem.

    Letra D – Certa. De acordo com os pesquisadores da Universidade da Califórnia, Berkeley, pode haver

    comunicação sem linguagem, sem palavras ou sinais, isto é, as pessoas podem se comunicar sem usar palavras

    literais.

    “All these subtleties are quite crucial to understanding one another,” Stolk said, perhaps more so than the words and

    signals that computers and many neuroscientists focus on as the key to communication. “In fact, we can understand

    one another without language, without words and signs that already have a shared meaning.”

    "Todas essas sutilezas são absolutamente cruciais para a compreensão uma da outra", disse Stolk, talvez mais do

    que as palavras e os sinais que os computadores e muitos neurocientistas se concentram como a chave para a

    comunicação. "Na verdade, podemos nos entender sem linguagem, sem palavras e sinais que já têm um

    significado compartilhado."

    Letra E – Errada. O texto comenta que o contexto social consiste em grande parte da comunicação e não gera

    problemas de comunicação.

    “People tend to think of communication as an exchange of linguistic signs or gestures, forgetting that much of

    communication is about the social context, about who you are communicating with,” Stolk said.

    "As pessoas tendem a pensar na comunicação como um intercâmbio de sinais ou gestos linguísticos, esquecendo

    que grande parte da comunicação é sobre o contexto social, sobre com quem você está se comunicando", disse

    Stolk.

    Gabarito: D

  • A questão cobra interpretação de um texto sobre a comunicação das máquinas com os humanos.

    Vamos analisar o enunciado:

    According to the researchers from the University of California, Berkeley:
    Tradução - De acordo com os pesquisadores da Universidade da Califórnia, Berkeley:


    Como a questão se refere ao texto inteiro, vamos analisar a tradução:

    Se você acha que os computadores estão se aproximando rapidamente da verdadeira comunicação humana, pense novamente. Computadores como Siri costumam ficar confusos porque julgam o significado observando a regularidade estatística de uma palavra. Isso é diferente dos humanos, para quem o contexto é mais importante do que a palavra ou o sinal, de acordo com um pesquisador que inventou um jogo de comunicação que permite apenas pistas não-verbais e o usou para localizar regiões do cérebro onde ocorre a compreensão mútua.
    De Siri da Apple ao robô Asimo da Honda, as máquinas parecem estar cada vez melhores na comunicação com os humanos. Mas alguns neurocientistas alertam que os computadores de hoje nunca entenderão verdadeiramente o que estamos dizendo, porque eles não levam em conta o contexto de uma conversa da maneira como as pessoas o fazem.
    Especificamente, dizem a Universidade da Califórnia, Berkeley, o doutor Arjen Stolk e seus colegas holandeses, as máquinas não desenvolvem uma compreensão compartilhada das pessoas, lugar e situação - que muitas vezes incluem uma longa história social - que é a chave para a comunicação humana. Sem esse terreno comum, um computador não pode deixar de ficar confuso.
    “As pessoas tendem a pensar na comunicação como uma troca de sinais ou gestos linguísticos, esquecendo que muito da comunicação é sobre o contexto social, sobre com quem você está se comunicando", disse Stolk.
    A palavra "bank", por exemplo, seria interpretada de uma forma se você estiver segurando um cartão de crédito, mas de uma forma diferente se você estiver segurando uma vara de pescar. Sem contexto, fazer um “V" com dois dedos pode significar vitória, o número dois, ou “estes são os dois dedos que quebrei".
    “Todas essas sutilezas são cruciais para a compreensão mútua", disse Stolk, talvez mais do que as palavras e sinais em que os computadores e muitos neurocientistas se concentram como a chave para a comunicação. “Na verdade, podemos nos entender sem linguagem, sem palavras e sinais que já têm um significado comum."


    Voltando à questão e às alternativas, de acordo com os pesquisadores da Universidade da Califórnia, Berkeley:


    A) Incorreto - words tend to have a single meaning; 
    Tradução - as palavras tendem a ter um único significado;
    Pelo contrário. A palavra "bank", por exemplo, seria interpretada de uma forma se você estiver segurando um cartão de crédito, mas de uma forma diferente se você estiver segurando uma vara de pescar. Sem contexto, fazer um “V" com dois dedos pode significar vitória, o número dois, ou “estes são os dois dedos que quebrei".

    B) Incorreto - computers can understand people's social history; 
    Tradução - os computadores podem entender a história social das pessoas;
    As máquinas não desenvolvem uma compreensão compartilhada das pessoas, lugar e situação - que muitas vezes incluem uma longa história social - que é a chave para a comunicação humana.

    C) Incorreto - it is easy to understand words even out of context; 
    Tradução - é fácil entender palavras mesmo fora do contexto;
    Para os humanos o contexto é mais importante do que a palavra ou o sinal. Portanto, sem o contexto não é fácil entender palavras. A manga é amarela: fruta ou camisa???

    D) Correto - people can communicate without using actual words;
    Tradução - as pessoas podem se comunicar sem usar palavras reais;
    “Na verdade, podemos nos entender sem linguagem, sem palavras e sinais que já têm um significado comum."

    E) Incorreto - social context tends to create problems in communication. 
    Tradução - o contexto social tende a criar problemas de comunicação.
    Pelo contrário, é muito importante: "As pessoas tendem a pensar na comunicação como uma troca de sinais ou gestos linguísticos, esquecendo que muito da comunicação é sobre o contexto social, sobre com quem você está se comunicando".


    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
1884781
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT I

Will computers ever truly understand what we’re saying?

Date: January 11, 2016

Source University of California - Berkeley

Summary:

If you think computers are quickly approaching true human communication, think again. Computers like Siri often get confused because they judge meaning by looking at a word’s statistical regularity. This is unlike humans, for whom context is more important than the word or signal, according to a researcher who invented a communication game allowing only nonverbal cues, and used it to pinpoint regions of the brain where mutual understanding takes place.

From Apple’s Siri to Honda’s robot Asimo, machines seem to be getting better and better at communicating with humans. But some neuroscientists caution that today’s computers will never truly understand what we’re saying because they do not take into account the context of a conversation the way people do.

Specifically, say University of California, Berkeley, postdoctoral fellow Arjen Stolk and his Dutch colleagues, machines don’t develop a shared understanding of the people, place and situation - often including a long social history - that is key to human communication. Without such common ground, a computer cannot help but be confused.

“People tend to think of communication as an exchange of linguistic signs or gestures, forgetting that much of communication is about the social context, about who you are communicating with,” Stolk said.

The word “bank,” for example, would be interpreted one way if you’re holding a credit card but a different way if you’re holding a fishing pole. Without context, making a “V” with two fingers could mean victory, the number two, or “these are the two fingers I broke.”

“All these subtleties are quite crucial to understanding one another,” Stolk said, perhaps more so than the words and signals that computers and many neuroscientists focus on as the key to communication. “In fact, we can understand one another without language, without words and signs that already have a shared meaning.”

(Adapted from http://www.sciencedaily.com/releases/2016/01/1 60111135231.htm)

If you are holding a fishing pole, the word “bank” means a:

Alternativas
Comentários
  • Por que a C está errada?

  • Coisas que só que morou no exterior e aprendeu muito bem o significado das coisas acertaria...
     

    Water banking is the practice of forgoing water deliveries during certain periods, and “banking” either the right to use the forgone water in the future, or saving it for someone else to use in exchange for a fee or delivery in kind. It is usually used where there is significant storage capacity to facilitate such transfers of water.

    In Spain water banking was given a legislative basis by the 1999 Water Law. The socialist government elected in 2004 planned to create a public water bank in each hydrographical basin as part of its AGUA programme.[1] This would allow historical water resources to be re-allocated according to "criteria of equity, efficiency, and sustainability".[2]

    In the United States, water banking is typically regulated and managed at the state level.

    fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Water_banking

  • outro exemplo:“Sit and relax by the bank of Yarra river.”
    Sente e relaxe às margens do rio Yarra.

    https://www.tripadvisor.com.br/LocationPhotoDirectLink-g255100-d286442-i163679913-Yarra_River-Melbourne_Victoria.html

  • GABARITO -E -

    Se você está segurando uma vara de pesca.... o que será BANK? Um banco? Qual a lógica de assinalar essa? Qual a palavra que tem mais a ver com o momento de pescar? Não estou dizendo que a questão é fácil e  não confunde, mas a palavra mais de acordo com o contexto é COASTLINE. 

  • Alessandra, a C está errada porque bank não tem o mesmo significado que boat.

    bank = margem do rio

    boat = barco

  • Pode ser um assento sim, por que não?

    Ainda mais que a questão não fala o que mais se associa...poderia muito bem means a seat, if you are used to fish in front of your home!

  • Fui seco no banco, pois sempre pesco sentado em um banquinho. Mas no contexto é mais para um barranco a margem do rio ou do mar

  • e-

    a river bank is equivalent to a shoreline or strand, similar to the seaside when close to the ocean. 

    Embora 'bank' tb signifique bench, pew, settle, p/ pescar é mais relacionado a coastline.

  • Se você está segurando uma vara de pesca, a palavra "banco" significa:

    (A) safe;

    cofre;

    (B) seat;

    assento;

    (C) boat;

    barco;

    (D) building;

    edifício;

    (E) coastline.

    litoral.

    Comentários: A palavra “bank” pode significar banco (instituição bancária) ou margem/costa, dependendo do

    contexto. Assim, se você está segurando uma vara de pesca (fishing pole), o termo “bank” significa litoral/costa

    (coastline).

    Gabarito: E

  • A questão cobra conhecimento de vocabulário, especificamente sobre sinônimos.

    Vamos analisar o enunciado:

    If you are holding a fishing pole, the word “bank" means a: Tradução - Se você estiver segurando uma vara de pescar, a palavra "bank" significa:

    Vejamos o trecho em questão:

    People tend to think of communication as an exchange of linguistic signs or gestures, forgetting that much of communication is about the social context, about who you are communicating with," Stolk said.The word “bank," for example, would be interpreted one way if you're holding a credit card but a different way if you're holding a fishing pole.

    Tradução - As pessoas tendem a pensar na comunicação como uma troca de sinais ou gestos linguísticos, esquecendo que grande parte da comunicação é sobre o contexto social, sobre com quem você está se comunicando ", disse Stolk. A palavra" bank ", por exemplo, seria interpretada de uma maneira se você estiver segurando um cartão de crédito, mas de uma maneira diferente se você estiver segurando uma vara de pescar.


    A palavra "bank" em Inglês pode significar banco ou margem de rio ou lago. Portanto, se você estiver segurando uma vara de pescar, a palavra "bank" significa "margem".

    Analisando as alternativas teremos:


    A) Incorreto - safe; = seguro, cofre

    B) Incorreto - seat; = assento

    C) Incorreto - boat; = barco

    D) Incorreto - building; = prédio ou construção

    E) Correto - coastline.  = litoral ou contorno da costa



    Gabarito do Professor: Letra E.

  • Pessoal, vocês estão confundindo.

    BANK = BANCO (Mas não é o banco de sentar)

    1. DICIONÁRIO INGLES

    BANK = a place where you can keep or borrow money; the land along the side of a river

    STOOL = a seat that does not have a back or arms 

    fonte: Cambridge Dictionary

    BANCO (DE SENTAR) EM INGLÊS NÃO SIGNIFICA BANK. SE VOCÊ FALAR BANK, SÓ TEM DUAS OPÇÕES: OU É ONDE VOCÊ GUARDA DINHEIRO OU É BARRANCO/MARGEM.

    SE VOCÊ QUISER SE REFERIR A UM BANCO (DE SENTAR), VOCÊ PODE FALAR STOOL


ID
1884784
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT I

Will computers ever truly understand what we’re saying?

Date: January 11, 2016

Source University of California - Berkeley

Summary:

If you think computers are quickly approaching true human communication, think again. Computers like Siri often get confused because they judge meaning by looking at a word’s statistical regularity. This is unlike humans, for whom context is more important than the word or signal, according to a researcher who invented a communication game allowing only nonverbal cues, and used it to pinpoint regions of the brain where mutual understanding takes place.

From Apple’s Siri to Honda’s robot Asimo, machines seem to be getting better and better at communicating with humans. But some neuroscientists caution that today’s computers will never truly understand what we’re saying because they do not take into account the context of a conversation the way people do.

Specifically, say University of California, Berkeley, postdoctoral fellow Arjen Stolk and his Dutch colleagues, machines don’t develop a shared understanding of the people, place and situation - often including a long social history - that is key to human communication. Without such common ground, a computer cannot help but be confused.

“People tend to think of communication as an exchange of linguistic signs or gestures, forgetting that much of communication is about the social context, about who you are communicating with,” Stolk said.

The word “bank,” for example, would be interpreted one way if you’re holding a credit card but a different way if you’re holding a fishing pole. Without context, making a “V” with two fingers could mean victory, the number two, or “these are the two fingers I broke.”

“All these subtleties are quite crucial to understanding one another,” Stolk said, perhaps more so than the words and signals that computers and many neuroscientists focus on as the key to communication. “In fact, we can understand one another without language, without words and signs that already have a shared meaning.”

(Adapted from http://www.sciencedaily.com/releases/2016/01/1 60111135231.htm)

The word “so” in “perhaps more so than the words and signals” is used to refer to something already stated in Text I. In this context, it refers to:

Alternativas
Comentários
  • Por que não poderia ser a C?

  • Também gostaria de saber o erro deste 2 enunciados passados.

  • Achei:

     

    20  The word “so” in “perhaps more so than the words and signals” is used to refer to something already stated in Text I. In this context, it refers to:

    20 A palavra “so” em “talvez bem mais do que as palavras e sinais” é usado para se referir a algo já afirmado no texto I. Neste contexto, refere-se a:

     

    (A) key; = chave

     

    (B) crucial; = decisivo, crítico

     

    “All these subtleties are quite crucial to understanding one another,” Stolk said, perhaps more so than the words and signals that computers and many neuroscientists focus on as the key to communication. “In fact, we can understand one another without language, without words and signs that already have a shared meaning.”

    “Todas essas sutilezas são bastante cruciais para a compreensão umas das outras “, disse Stolk, talvez bem mais (cruciais) do que as palavras e sinais em que os computadores e muitos neurocientistas concentram-se como a chave para a comunicação. “Na verdade, podemos entender um ao outro, sem linguagem, sem palavras e sinais que já tem um  significado compartilhado.”

     

    More so – a um grande grau ou extensão; bem mais, tão mais

     

    Achei essa questão mal formulada. Mas a palavra so está de alguma forma referindo-se à palavra crucial. A palavra crucial está oculta, subentendida.

     

     

     

    ============================================

     

    19 If you are holding a fishing pole, the word “bank” means a:

    19 Se você estiver segurando uma vara de pesca, a palavra “bank” significa um:

     

    (A) safe; = cofre

     

    (B) seat; = assento

     

    (C) boat; = barco

     

    (D) building; = edifício

     

    (E) coastline. = costa, litoral = bank = margem, ribanceira, barranco

     

    Se o contexto for falando de pescaria ou vara de pescar, a palavra bank significará algo relacionado a margem de um rio.

     

    GABARITO: E

  • Direto ao ponto.

    "So", no contexto, está se referindo a um termo já dito anteriormente, que foi o "crucial". 

    foco-força-fé

  • All these subtleties are quite crucial to understanding one another,” Stolk said, perhaps more so than the words and signals that computers and many neuroscientists focus on as the key to communication.

    Basta substituir o so pela palavra a qual ele retoma.

    "perhaps more CRUCIAL than the words and signals."

  • A palavra "so" em "talvez mais do que as palavras e os sinais" é usada para se referir a algo já afirmado no Texto I. Neste contexto, refere-se a:
    A) chave
    B) crucial
    C) sutilezas
    D) compreensão, entendimento
    E) comunicação
    All these subtleties are quite crucial to understanding one another," Stolk said, perhaps more so than the words and signals that computers and many neuroscientists focus on as the key to communication.
    Tradução: Todas essas sutilezas são bastante cruciais para serem entendidas", disse Stolk, talvez mais (cruciais) do que as palavras e sinais de que computadores e muitos neurocientistas se concentram como a chave para a comunicação. 

    A palavra so no contexto, refere-se a palavra crucial, que está subentendida no texto.
    Gabarito do professor: B
  • b-

    Perhaps even more so. Upon stating that something will exert a harsher effect on something else, it's necessary to spot what exactly is said effect in order to the comparison to make sense, which usually calls for an adjectival term. The term in question informs the reader of the role the subtleties involved, and how they're the crux of the matter to arriving at the conclusion steered by the author of the experiment.

    'So' é (nesse sentido) um pronome demonstrativo com anáfora a qualquer classe gramatical. Pode se referir a um adverbio: e.g.: I don't think so; adjetivo: e.g.: She is sleepy, and so am I. substantivo. e.g.: We are students. So are they. etc. Ao usar "more" (mais), em more so ja vemos que há uma comparação. E comparação remete a adjetivo. O que esta sendo comparado é subtleties com words and signals.

    Na dúvida, é só substituir 'so' pelas respostas das opções. Faz sentido 'understanding" ou 'subtleties'? 'Crucial' é a única opção que completa o sentido do período, só nao foi usado em "perhaps more so than the words and signals" para evitar repetição

  • Neste contexto, refere-se a:

    (A) key;

    chave;

    (B) crucial;

    crucial;

    (C) subtleties;

    sutilezas;

    (D) understanding;

    compreensão;

    (E) communication.

    comunicação.

    Comentários: As sutilezas (subtleties) são mais o que em relação às palavras e sinais? São mais cruciais (crucial).

    Assim, verifica-se que a palavra “so” (do) na expressão “more so than” (mais do que) refere-se a “crucial”.

    “All these subtleties are quite crucial to understanding one another,” Stolk said, perhaps more so than the words and

    signals that computers and many neuroscientists focus on as the key to communication. “In fact, we can understand

    one another without language, without words and signs that already have a shared meaning.”

    "Todas essas sutilezas são absolutamente cruciais para a compreensão uma da outra", disse Stolk, talvez mais do

    que as palavras e os sinais que os computadores e muitos neurocientistas se concentram como a chave para a

    comunicação. "Na verdade, podemos nos entender sem linguagem, sem palavras e sinais que já têm um

    significado compartilhado."

    Gabarito: B

  • A) key = chave

    B) crucial = crucial (NÃO tem falso cognato em crucial)

    C) subtleties = sutilezas

    D) understanding = entendimento

    E) communication = comunicação

    Já tinha marcado C antes, mas hj acertei a questão fazendo pelo "método tosco": voltei no trecho e fui trocando o "SO" pelas palavras nas alternativas. A única q encaixou foi B!

    "“All these subtleties are quite crucial to understanding one another,” Stolk said, perhaps more SO than the words and signals that computers and many neuroscientists focus on as the key to communication".

    ""Todas essas sutilezas são bem cruciais para o entendimento um do outro", Stolk disse, talvez mais cruciais do q palavras e sinais q computadores e muitos cientistas focam como a chave para a comunicação".


ID
1884787
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT II

The backlash against big data

[…]

Big data refers to the idea that society can do things with a large body of data that weren’t possible when working with smaller amounts. The term was originally applied a decade ago to massive datasets from astrophysics, genomics and internet search engines, and to machine-learning systems (for voice-recognition and translation, for example) that work well only when given lots of data to chew on. Now it refers to the application of data-analysis and statistics in new areas, from retailing to human resources. The backlash began in mid-March, prompted by an article in Science by David Lazer and others at Harvard and Northeastern University. It showed that a big-data poster-child—Google Flu Trends, a 2009 project which identified flu outbreaks from search queries alone—had overestimated the number of cases for four years running, compared with reported data from the Centres for Disease Control (CDC). This led to a wider attack on the idea of big data.

The criticisms fall into three areas that are not intrinsic to big data per se, but endemic to data analysis, and have some merit. First, there are biases inherent to data that must not be ignored. That is undeniably the case. Second, some proponents of big data have claimed that theory (ie, generalisable models about how the world works) is obsolete. In fact, subject-area knowledge remains necessary even when dealing with large data sets. Third, the risk of spurious correlations—associations that are statistically robust but happen only by chance—increases with more data. Although there are new statistical techniques to identify and banish spurious correlations, such as running many tests against subsets of the data, this will always be a problem.

There is some merit to the naysayers' case, in other words. But these criticisms do not mean that big-data analysis has no merit whatsoever. Even the Harvard researchers who decried big data "hubris" admitted in Science that melding Google Flu Trends analysis with CDC’s data improved the overall forecast—showing that big data can in fact be a useful tool. And research published in PLOS Computational Biology on April 17th shows it is possible to estimate the prevalence of the flu based on visits to Wikipedia articles related to the illness. Behind the big data backlash is the classic hype cycle, in which a technology’s early proponents make overly grandiose claims, people sling arrows when those promises fall flat, but the technology eventually transforms the world, though not necessarily in ways the pundits expected. It happened with the web, and television, radio, motion pictures and the telegraph before it. Now it is simply big data’s turn to face the grumblers.

(From http://www.economist.com/blogs/economist explains/201 4/04/economist-explains-10)

The use of the phrase “the backlash” in the title of Text II means the:

Alternativas
Comentários
  • O termo "The backlash against" significa "a reação contra", o que remete a idéia de Resistência, alternativa D) resistance to;

  • (A) backing of; = apoiar, reforçar a = (B) support for; = apoio a

    Ambas opções não são sinônimas daquela do título. Porém são sinônimas entre si, e só por isso nenhuma delas poderia ser a resposta.

    (C) decision for; = decisão pelo

    (D) resistance to; = resistência a = backlash = resistência, réplica, resposta

    Se substituirmos uma palavra pela outra no tema, não há nenhuma alteração na compreensão, pois as palavras são sinônimas. Essa é a correta.

    (E) overpowering of. = irresistível a

    GABARITO: D

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/

  • d-

    Backlash entails a sense of a turn taken at replying to something performed by an unintended 3rd party, usually to address some sort of slight. The backlash against big data means some form of movement is being staged to denounce the effects of big data.

    support, back e decide for sao equivalentes. 'overpowering of' significa superar algo.'backlash against' significa reagir a uma ação negativa.

  • O uso da expressão "a reação" no título de Texto II significa:

    (A) backing of;

    apoio de;

    (B) support for;

    suporte para;

    (C) decision for;

    decisão para;

    (D) resistance to;

    resistência a;

    (E) overpowering of.

    dominação de.

    Comentários: No presente contexto, o termo “backlash” pode ser traduzido como reação, revolta. Sendo assim,

    a expressão “the backlash” significa “resistance to” (resistência a).

    Gabarito: D


ID
1884790
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT II

The backlash against big data

[…]

Big data refers to the idea that society can do things with a large body of data that weren’t possible when working with smaller amounts. The term was originally applied a decade ago to massive datasets from astrophysics, genomics and internet search engines, and to machine-learning systems (for voice-recognition and translation, for example) that work well only when given lots of data to chew on. Now it refers to the application of data-analysis and statistics in new areas, from retailing to human resources. The backlash began in mid-March, prompted by an article in Science by David Lazer and others at Harvard and Northeastern University. It showed that a big-data poster-child—Google Flu Trends, a 2009 project which identified flu outbreaks from search queries alone—had overestimated the number of cases for four years running, compared with reported data from the Centres for Disease Control (CDC). This led to a wider attack on the idea of big data.

The criticisms fall into three areas that are not intrinsic to big data per se, but endemic to data analysis, and have some merit. First, there are biases inherent to data that must not be ignored. That is undeniably the case. Second, some proponents of big data have claimed that theory (ie, generalisable models about how the world works) is obsolete. In fact, subject-area knowledge remains necessary even when dealing with large data sets. Third, the risk of spurious correlations—associations that are statistically robust but happen only by chance—increases with more data. Although there are new statistical techniques to identify and banish spurious correlations, such as running many tests against subsets of the data, this will always be a problem.

There is some merit to the naysayers' case, in other words. But these criticisms do not mean that big-data analysis has no merit whatsoever. Even the Harvard researchers who decried big data "hubris" admitted in Science that melding Google Flu Trends analysis with CDC’s data improved the overall forecast—showing that big data can in fact be a useful tool. And research published in PLOS Computational Biology on April 17th shows it is possible to estimate the prevalence of the flu based on visits to Wikipedia articles related to the illness. Behind the big data backlash is the classic hype cycle, in which a technology’s early proponents make overly grandiose claims, people sling arrows when those promises fall flat, but the technology eventually transforms the world, though not necessarily in ways the pundits expected. It happened with the web, and television, radio, motion pictures and the telegraph before it. Now it is simply big data’s turn to face the grumblers.

(From http://www.economist.com/blogs/economist explains/201 4/04/economist-explains-10)

The three main arguments against big data raised by Text II in the second paragraph are:

Alternativas
Comentários
  • (A) large numbers; old theories; consistent relations; = grandes números; velhas teorias; relações consistentes;

    (B) intrinsic partiality; outdated concepts; casual links; = parcialidade intrinseca; conceitos desatualizados; links casuais.

    biases inherent to data that must not be ignored.= intrinsic partiality = parcialidades inerentes aos dados que não devem ser ignoradas

    theory is obsolete = teoria é obsoleta = outdated concepts = conceitos desatualizados

    causual links = ligações casuais = correlations that happen only by chance = correlações que acontecem apenas por acaso

    A assertiva usa os sinônimos dos argumentos no texto. Essa é a correta.

    (C) clear views; updated assumptions; weak associations; = visões claras; pressupostos atualizados; associações fracas

    (D) objective approaches; dated models; genuine connections; = abordagens objetivas; modelos datados; conecções genuínas;

    (E) scientific impartiality; unfounded theories; strong relations. = imparcialidade científica; teorias infundadas; relações fortes

    GABARITO: B

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/

  • FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/

  • b)intrinsic partiality; outdated concepts; casual links;

    The text snippet that gives away the answer starts at the second sentence, by making the claim that big data is overrated in that the data fed to it is subject to biased intent, followed by the assertion that its underlying framework is passé and loosely-tied associations that are too haphazard to be taken as a serious device for data analysis.

  • Rapaz se você não for fluente em inglês não responde isso nem ferrando....

  • A dica para resolução dessa questão, é aplicar a estratégia de leitura selectivity, a qual  selecionamos apenas o trecho ( segundo parágrafo) necessário do conteúdo para encontrar a informação, por meio do uso de palavras-chave, palavras cognatas e um vocabulário específico.
    Os três principais argumentos contra o banco de dados (big data)  levantados pelo Texto II no segundo parágrafo são:
    A) grandes números; velhas teorias; relações consistentes;
    B) parcialidade intrínseca; conceitos desatualizados; links casuais;
    C) vistas claras; pressupostos atualizados; associações fracas;
    D) abordagens objetivas; modelos datados; conexões genuínas;
    E) imparcialidade científica; teorias infundadas; relações fortes.
    O segundo parágrafo aponta os argumentos contra o banco de dados, usando palavras sinônimas às apresentadas na alternativa B.
    The criticisms fall into three areas that are not intrinsic to big data per se, but endemic to data analysis, and have some merit. First, there are biases inherent to data that must not be ignored. [...] Second, some proponents of big data have claimed that theory [...] is obsolete. [...]. Third, the risk of spurious correlationsassociations that are statistically robust but happen only by chance —increases with more data[...]

    As críticas recaem em três áreas que não são intrínsecas ao banco de dados em si, mas endêmicas à análise de dados e têm algum mérito. Em primeiro lugar, existem vieses inerentes aos dados que não devem ser ignorados. [...] Em segundo lugar, alguns defensores do banco de dados afirmam que a teoria [...] está obsoleta. [...]Terceiro, o risco de correlações espúrias - associações que são estatisticamente robustas, mas acontecem apenas por acaso - aumenta com mais dados

    Gabarito do Professor: Letra B.



ID
1884793
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT II

The backlash against big data

[…]

Big data refers to the idea that society can do things with a large body of data that weren’t possible when working with smaller amounts. The term was originally applied a decade ago to massive datasets from astrophysics, genomics and internet search engines, and to machine-learning systems (for voice-recognition and translation, for example) that work well only when given lots of data to chew on. Now it refers to the application of data-analysis and statistics in new areas, from retailing to human resources. The backlash began in mid-March, prompted by an article in Science by David Lazer and others at Harvard and Northeastern University. It showed that a big-data poster-child—Google Flu Trends, a 2009 project which identified flu outbreaks from search queries alone—had overestimated the number of cases for four years running, compared with reported data from the Centres for Disease Control (CDC). This led to a wider attack on the idea of big data.

The criticisms fall into three areas that are not intrinsic to big data per se, but endemic to data analysis, and have some merit. First, there are biases inherent to data that must not be ignored. That is undeniably the case. Second, some proponents of big data have claimed that theory (ie, generalisable models about how the world works) is obsolete. In fact, subject-area knowledge remains necessary even when dealing with large data sets. Third, the risk of spurious correlations—associations that are statistically robust but happen only by chance—increases with more data. Although there are new statistical techniques to identify and banish spurious correlations, such as running many tests against subsets of the data, this will always be a problem.

There is some merit to the naysayers' case, in other words. But these criticisms do not mean that big-data analysis has no merit whatsoever. Even the Harvard researchers who decried big data "hubris" admitted in Science that melding Google Flu Trends analysis with CDC’s data improved the overall forecast—showing that big data can in fact be a useful tool. And research published in PLOS Computational Biology on April 17th shows it is possible to estimate the prevalence of the flu based on visits to Wikipedia articles related to the illness. Behind the big data backlash is the classic hype cycle, in which a technology’s early proponents make overly grandiose claims, people sling arrows when those promises fall flat, but the technology eventually transforms the world, though not necessarily in ways the pundits expected. It happened with the web, and television, radio, motion pictures and the telegraph before it. Now it is simply big data’s turn to face the grumblers.

(From http://www.economist.com/blogs/economist explains/201 4/04/economist-explains-10)

The base form, past tense and past participle of the verb “fall” in “The criticisms fall into three areas” are, respectively:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

     

    A questão deseja saber a conjugação do verbo irregular " Fall " .

     

    Base form - ( Forma base ou o verbo sem estar flexionado em nenhum tempo )- Fall 

    Past tense ou Simple Past - ( Pretérito ) - Fell  

    Past participle ( Partícipio ) - Fallen  

  • c-

    fall é irregular verb, portanto nao usa terminação -ed para passado.

  • A forma básica, passado e particípio passado do verbo "cair" em "As críticas caem em três áreas" são,

    respectivamente:

    (A) fall-fell-fell;

    cair-caiu-caiu;

    (B) fall-fall-fallen;

    cair-cair-caído;

    (C) fall-fell-fallen;

    cair-caiu-caído;

    (D) fall-falled-fell;

    cair- X -caiu;

    (E) fall-felled-falling.

    cair- X -caindo.

    Comentários: verbo “to fall”

    A base form (forma básica) é “fall”.

    O past tense (tempo passado) é “fell”.

    O past participle (particípio passado) é “fallen”.

    Gabarito: C


ID
1884796
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT II

The backlash against big data

[…]

Big data refers to the idea that society can do things with a large body of data that weren’t possible when working with smaller amounts. The term was originally applied a decade ago to massive datasets from astrophysics, genomics and internet search engines, and to machine-learning systems (for voice-recognition and translation, for example) that work well only when given lots of data to chew on. Now it refers to the application of data-analysis and statistics in new areas, from retailing to human resources. The backlash began in mid-March, prompted by an article in Science by David Lazer and others at Harvard and Northeastern University. It showed that a big-data poster-child—Google Flu Trends, a 2009 project which identified flu outbreaks from search queries alone—had overestimated the number of cases for four years running, compared with reported data from the Centres for Disease Control (CDC). This led to a wider attack on the idea of big data.

The criticisms fall into three areas that are not intrinsic to big data per se, but endemic to data analysis, and have some merit. First, there are biases inherent to data that must not be ignored. That is undeniably the case. Second, some proponents of big data have claimed that theory (ie, generalisable models about how the world works) is obsolete. In fact, subject-area knowledge remains necessary even when dealing with large data sets. Third, the risk of spurious correlations—associations that are statistically robust but happen only by chance—increases with more data. Although there are new statistical techniques to identify and banish spurious correlations, such as running many tests against subsets of the data, this will always be a problem.

There is some merit to the naysayers' case, in other words. But these criticisms do not mean that big-data analysis has no merit whatsoever. Even the Harvard researchers who decried big data "hubris" admitted in Science that melding Google Flu Trends analysis with CDC’s data improved the overall forecast—showing that big data can in fact be a useful tool. And research published in PLOS Computational Biology on April 17th shows it is possible to estimate the prevalence of the flu based on visits to Wikipedia articles related to the illness. Behind the big data backlash is the classic hype cycle, in which a technology’s early proponents make overly grandiose claims, people sling arrows when those promises fall flat, but the technology eventually transforms the world, though not necessarily in ways the pundits expected. It happened with the web, and television, radio, motion pictures and the telegraph before it. Now it is simply big data’s turn to face the grumblers.

(From http://www.economist.com/blogs/economist explains/201 4/04/economist-explains-10)

When Text II mentions “grumblers” in “to face the grumblers”, it refers to:

Alternativas
Comentários
  • Grumblers is synonym with complainers.

  • b-

    People throw lavish praise on technological advancements that seem to pan out then fling arrows when they fail to make good on their intended promises. Same thing applies to the concept of big data, which isn't an all-out solution like many thought it would be. 

    grumblers deriva de grumble, o que implica reclamar. face the grumblers significa big data deve, assim como outras tecnologias, ser alvo de criticismo.

  • Quando o texto II menciona "resmungões" em "para enfrentar os resmungões", refere-se a:

    (A) scientists who use many tests;

    cientistas que usam muitos testes;

    (B) people who murmur complaints;

    pessoas que murmuram queixas;

    (C) those who support large data sets;

    aqueles que suportam grandes conjuntos de dados;

    (D) statisticians who promise solid results;

    estatísticos que prometem resultados sólidos;

    (E) researchers who work with the internet.

    pesquisadores que trabalham com a internet.

    Comentários: A palavra grumblers significa resmungão, reclamador, pessoa descontente, ou seja, pessoas que

    murmuram queixas/reclamações (people who murmur complaints).

    Gabarito: B

  • A questão cobra interpretação de um texto sobre "big data", conjuntos de dados extremamente grandes que podem ser analisados computacionalmente para revelar padrões, tendências e associações, especialmente em relação ao comportamento humano e interações.

    Vamos analisar o enunciado:

    When Text II mentions “grumblers" in “to face the grumblers", it refers to: 
    Tradução - Quando o Texto II menciona “resmungões" em “para enfrentar os resmungões", ele se refere a:


    Essa última frase do texto se refere a algo que foi mencionado anteriormente, e para que você tenha todo o contexto,vou traduzir as partes importantes do texto:

    Big data refers to the idea that society can do things with a large body of data that weren't possible when working with smaller amounts. Now it refers to the application of data-analysis and statistics in new areas, from retailing to human resources. The backlash began in mid-March, prompted by an article that showed that a big-data poster-child had overestimated the number of cases for four years running, compared with reported data from the Centres for Disease Control (CDC). This led to a wider attack on the idea of big data.
    The criticisms fall into three areas that are not intrinsic to big data per se, but endemic to data analysis, and have some merit. First, there are biases inherent to data that must not be ignored. Second, some proponents of big data have claimed that theory is obsolete.  Third, the risk of spurious correlations—associations that are statistically robust but happen only by chance—increases with more data.
    There is some merit to the naysayers' case, in other words. But these criticisms do not mean that big-data analysis has no merit whatsoever. Behind the big data backlash is the classic hype cycle, in which a technology's early proponents make overly grandiose claims, people sling arrows when those promises fall flat, but the technology eventually transforms the world, though not necessarily in ways the pundits expected. It happened with the web, and television, radio, motion pictures and the telegraph before it. Now it is simply big data's turn to face the grumblers.

    Tradução - Big data refere-se à ideia de que a sociedade pode fazer coisas com um grande corpo de dados que não eram possíveis ao trabalhar com quantidades menores. Agora se refere à aplicação de análises de dados e estatísticas em novas áreas, do varejo aos recursos humanos. A reação começou em meados de março, motivada por um artigo que mostrava que um garoto-propaganda de big data havia superestimado o número de casos por quatro anos consecutivos, em comparação com os dados relatados pelos Centros de Controle de Doenças (CDC). Isso levou a um ataque mais amplo à ideia de big data.
    As críticas recaem em três áreas que não são intrínsecas ao big data em si, mas endêmicas à análise de dados e têm algum mérito. Primeiro, existem vieses inerentes aos dados que não devem ser ignorados. Em segundo lugar, alguns defensores do big data afirmam que a teoria é obsoleta. Terceiro, o risco de correlações espúrias - associações que são estatisticamente robustas, mas acontecem apenas por acaso - aumenta com mais dados.
    Em outras palavras, há algum mérito no caso dos opositores. Mas essas críticas não significam que a análise de big data não tenha mérito algum. Por trás da reação de big data está o ciclo clássico de exagero, em que os primeiros proponentes de uma tecnologia fazem afirmações excessivamente grandiosas, as pessoas lançam flechas quando essas promessas não dão certo, mas a tecnologia acaba transformando o mundo, embora não necessariamente da maneira que os especialistas esperavam. Aconteceu com a web e com a televisão, o rádio, o cinema e o telégrafo antes disso. Agora é simplesmente a vez de Big Data enfrentar os resmungões.


    Perceba que segundo o texto, os resmungões são os opositores do "big data", as pessoas que criticam o uso de aplicação de análises de dados e estatísticas em novas áreas, do varejo aos recursos humanos.


    Voltando à questão e às alternativas, quando o Texto II menciona “resmungões" em “para enfrentar os resmungões", ele se refere a:


    A) Incorreto - scientists who use many tests;  = cientistas que usam muitos testes;
    Refere-se aos opositores do "big data".

    B) Correto - people who murmur complaints;  = pessoas que murmuram queixas;
    Sim, são os resmungões que se queixam e criticam o uso de aplicação de análises de dados e estatísticas em novas áreas, do varejo aos recursos humanos.

    C) Incorreto - those who support large data sets;  = aqueles que suportam grandes conjuntos de dados;
    Refere-se aos opositores do "big data".

    D) Incorreto - statisticians who promise solid results;  = estatísticos que prometem resultados sólidos;
    Refere-se aos opositores do "big data".

    E) Incorreto - researchers who work with the internet.  = pesquisadores que trabalham com internet.
    Refere-se aos opositores do "big data".


    Gabarito do Professor: Letra B.

  • todos têm haters


ID
1884799
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT II

The backlash against big data

[…]

Big data refers to the idea that society can do things with a large body of data that weren’t possible when working with smaller amounts. The term was originally applied a decade ago to massive datasets from astrophysics, genomics and internet search engines, and to machine-learning systems (for voice-recognition and translation, for example) that work well only when given lots of data to chew on. Now it refers to the application of data-analysis and statistics in new areas, from retailing to human resources. The backlash began in mid-March, prompted by an article in Science by David Lazer and others at Harvard and Northeastern University. It showed that a big-data poster-child—Google Flu Trends, a 2009 project which identified flu outbreaks from search queries alone—had overestimated the number of cases for four years running, compared with reported data from the Centres for Disease Control (CDC). This led to a wider attack on the idea of big data.

The criticisms fall into three areas that are not intrinsic to big data per se, but endemic to data analysis, and have some merit. First, there are biases inherent to data that must not be ignored. That is undeniably the case. Second, some proponents of big data have claimed that theory (ie, generalisable models about how the world works) is obsolete. In fact, subject-area knowledge remains necessary even when dealing with large data sets. Third, the risk of spurious correlations—associations that are statistically robust but happen only by chance—increases with more data. Although there are new statistical techniques to identify and banish spurious correlations, such as running many tests against subsets of the data, this will always be a problem.

There is some merit to the naysayers' case, in other words. But these criticisms do not mean that big-data analysis has no merit whatsoever. Even the Harvard researchers who decried big data "hubris" admitted in Science that melding Google Flu Trends analysis with CDC’s data improved the overall forecast—showing that big data can in fact be a useful tool. And research published in PLOS Computational Biology on April 17th shows it is possible to estimate the prevalence of the flu based on visits to Wikipedia articles related to the illness. Behind the big data backlash is the classic hype cycle, in which a technology’s early proponents make overly grandiose claims, people sling arrows when those promises fall flat, but the technology eventually transforms the world, though not necessarily in ways the pundits expected. It happened with the web, and television, radio, motion pictures and the telegraph before it. Now it is simply big data’s turn to face the grumblers.

(From http://www.economist.com/blogs/economist explains/201 4/04/economist-explains-10)

The phrase “lots of data to chew on” in Text II makes use of figurative language and shares some common characteristics with:

Alternativas
Comentários
  • Chew = Mastigar. Características em comum com comer (eating).

  • a-

    lots of data to chew on - lots of data to process, digest, incorporate into one's own system etc. 

  • A frase "muitos dados para mastigar" no Texto II faz uso da linguagem figurativa e compartilha algumas

    características comuns com:

    (A) eating;

    alimentação;

    (B) drawing;

    desenho;

    (C) chatting;

    conversa;

    (D) thinking;

    pensando;

    (E) counting.

    contagem.

    Comentários: O verbo “to chew” (mastigar) foi utilizado no texto no sentido figurado e está relacionado a “eating”

    (alimentação).

    Gabarito: A

  • Eu sei o q é chew, conheço a expressão "lots of data to chew on", mas sempre respondo D, thinking, por achar q A eating seria uma resposta muito literal, uma correlação feita por quem não conhece a expressão...

    Alguém pode me ajudar com essa questão?

  • Trata-se de questão envolvendo aspectos linguísticos do Inglês. Isso porque, além de explorar a capacidade de interpretação de texto do candidato, a questão também explora o estudo da semântica, isto é, da interpretação do significado das palavras, frases ou expressões. O candidato deve assinalar a alternativa que apresenta uma característica semelhante à figura de linguagem usada no trecho “lots of data to chew on".

    A expressão idiomática “to chew on sth" significa pensar cuidadosamente sobre algo.
    no contexto, “chew on" se aproxima ao sentido original do verbo “to chew", qual seja, mastigar, pois os dados em questão devem ser processados, isto é, devem passar por um processo de codificação/decodifcação, assim como, quando comemos, os alimentos são mastigados e reduzidos a partes menores para passarem pela digestão.

    Alternativa A.
    CORRETA. Como vimos acima, no contexto em que foi usado, “chew on" se relaciona ao ato de comer (“eating").

    Alternativa B.
    ERRADA. “Drawing" pode dizer respeito à ação de desenhar ou à ação de mover-se em direção a algo. Nenhum desses sentidos se encaixa no contexto.

    Alternativa C.
    ERRADA. “Chatting" é o ato de conversar com alguém de maneira descontraída, informal.

    Alternativa D.
    ERRADA. Essa alternativa explora a existência da expressão idiomática “to chew on sth" que diz respeito ao ato de pensar cuidadosamente a respeito de algo. No entanto, o candidato deve analisar o uso das palavras dentro do contexto em que elas são empregadas. Como vimos, no texto em análise, “to chew on" não se refere ao ato de pensar “thinking".

    Alternativa E.
    ERRADA. “Counting" é a forma nominal do verbo “to count" que significa contar. Como vimos, não é esse o sentido de “chew on".


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Concordo com a Angel concurseira. Questão muito mal formulada, não se sabe o que o examinador quer. Ele fala em sentido figurado, mas pede o sentido literal do termo.

    Está certo que "chew" é mastigar. Mas "lots of data to chew on" significa muitos dados para pensar, refletir sobre.


ID
1884802
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma caixa há doze dúzias de laranjas, sobre as quais sabe-se que:

I - há pelo menos duas laranjas estragadas;

II - dadas seis quaisquer dessas laranjas, há pelo menos duas não estragadas.

Sobre essas doze dúzias de laranjas, deduz-se que:

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, resolvi da seguinte forma: 

    Se são 12 caixas de 12 laranjas cada então = 12 x 12 = 144 laranjas.

    Se entre 6 laranjas, 2 não estão estragadas então 4 estão estragadas.

    Então se 4 estão estragadas, no mínimo, 140 estão boas (144 - 4).

    Espero ter ajudado !

    Bons estudos !!!

     

  •  

    12 caixas e 12 laranjas = 144

    Se entre 6, 2 estão estragadas, significa que 4 não estão.

    144 - 4 = 140. 

  • Só uma correçãozinha à explicação do Christiano. O raciocínio dele está correto, exceto em dizer que 4 estão estragadas. O certo é que no MÁXIMO 4 estão estragadas. Por essa razão, a alternativa B tem aquele "no mínimo". Bons estudos, galera

  • Questão muito parecida de 2015: Q594105

     

    144 laranjas.

    Pegando QUALQUER grupo de 6 laranjas ---> pelo menos duas são boas

    Há pelo menos duas estragadas. Mas nesse grupo de 6 duas DEVEM estar boas.

    Poderia acontecer: 4 estragadas + 2 boas.

     

    Podemos pensar assim: todas as laranjas estão em um saco, temos que pegar QUALQUER GRUPO de 6 e necessariamente duas devem estar boas. Com 5 laranjas ruins haveria a possibilidade de pegar 5 ruins + 1 boa.

     

    No máximo há 4 laranjas estragadas, portanto.

    Poderia haver apenas 2 ou 3 laranjas estragadas também, não dá para saber.

     

    O que dá para deduzir é

    144 - 4 = 140... no mínimo 140 laranjas boas - letra b. (mais de 4 laranjas estragadas não iria corresponder aos dados do problema)

     

  • Reiterando...

    Há 12 dúzias de laranjas. Total: 144 laranjas.

    '' dadas seis quaisquer dessas laranjas, há pelo menos duas não estragadas.''

    Então se eu sortear SEIS laranjas, PELO MENOS duas não estarão estragadas.

    Para isso ser verdade, formaremos os grupos:

    144 / 6 = 24 grupos de 6 laranjas.

    A única condição que torna a assertiva citada verdadeira é quando temos 23 grupos de laranjas não estragadas e o último grupo com PELO MENOS duas laranjas não estragadas.

     

    Assim, com PELO MENOS 140 laranjas não estragadas, SEMPRE que sortear 6 quaisquer laranjas, teremos NO MÍNIMO duas não estragadas.

     

     

  • A caixa possui 12 dúzias de laranjas, ou seja, um total de 144 laranjas.

    Dadas seis quaisquer das 144 laranjas, há pelo menos duas NÃO estragadas e 4 estragadas.

    Logo, no mínimo, há 144 - 4 = 140 laranjas estragadas.
     

    B

  • A chave da questão é trabalhar sempre com a pior hipótese, não precisa de conta. Se de quaisquer 6, duas não estão estragadas, haverá no máximo 4 estragadas. Só que eu tenho que pensar que essa é a pior hipótese no total e não só no grupo. Porque se  eu tiver mais de 4 laranjas estragadas no total, eu corro o risco, por exemplo, de pegar num grupo de 6 laranjas, 5 estragadas e uma não. Ou então, de pegar as 6 estragadas. Basta uma a mais que 4 pra comprometer a validade do problema. Portanto, se eu tenho no máximo 4 estragadas, eu terei no mínimo 140 laranjas não estragadas.

     

    DICA: Não dá pra falar quantas são EXTAMENTE estragadas, porque o problema trabalha com hipóteses (mínimo ou máximo). Então, já pode eliminar na hora da prova essas opções que tem a palavra "EXATAMENTE".

     

     

     

     

  • nao adianta ler as respostas, não consigo resolver esse tipo de questão! hahaha

  • Entendo que pela eliminação, a conclusão leva à letra b. Ocorre que na letra b estamos excluindo a hipótese de termos em todos os 24 grupos de 6 laranjas, todos terem 2 boas + 4 estragadas, o que abriria a possibilidade de 48 laranjas boas no saco de 144. Sendo assim, o mínimo seria 48 boas e não 140. Se estiver errado, alguém argumente nesta linha para esclarecer.

    .

    Grato.

  • Ricardo, a situação de ter 4 bolas estragadas em cada conjunto de 6 não pode acontecer.

     

    ''dadas seis quaisquer dessas laranjas, há pelo menos duas não estragadas''

    SEIS QUAISQUER. Não significa que vamos dividir em grupos de 6 e, nesses grupos, teremos duas laranjas boas... não!

     

     

    Temos que pegar SEIS LARANJAS ALEATÓRIAS e duas devem estar boas. Considerando a sua hipótese

    48 boas

    96 estragadas

    Teríamos 16 grupos com 6 laranjas estragadas! Poderíamos pegar vários grupos sem NENHUMA laranja boa. Não pode.

  • Obrigado Ana Carolina! Acho que estou entendendo o ponto. Tirando quaisquer 1/2 duzia do saco, devem conter ao menos 2 boas, portanto, ha a possibilidade de ate 4 estragadas - o que ja inclui as 2 obrigatorias do total. Por este ponto de vista, se sempre que selecionar 6 estiverem as 2 estragadas e puderem ser ate 4 estragadas, deduz-se que o minimo seriam 4 ruins e todas as outras (140) boas, estas ultimas podem chegar ate 142.

    Se puder deixar uma ajuda, sugiro observar pelo lado das estragadas que facilitam a percepcao.

    .

    To pegando o jeito!

    Abraco amigos.

  • Muito boa a explicacao da Larissa Mafra. Parabens Larissa. Rapida e Objetiva.

    A sua solucao me deu o click para uma solucao pratica :

    total = 144 

    Como sao 24 lotes de 6 podemos dizer que a cada lote :

    2 estao boas e 4 estragadas

    Assim,

    Avaliando 1 lote apenas :

    144 - Minimo de 2 boas => Maximo que podemos ter sao 142 estragadas

    144 - Maximo de 4 estragadas => Minimo que podemos ter sao 140 boas

    Gabarito - B

     

     

     

     

     

     

     

  • Cadê o Renato?

  • RESOLUÇÃO:

    Com as informações fornecidas, repare que no máximo 4 laranjas podem estar estragadas. Afinal, se tivermos 5 laranjas estragadas (por exemplo), podemos correr o risco de pegar todas essas 5 ao formar um grupo de seis quaisquer, e com isso o nosso grupo de seis laranjas terá 5 laranjas estragadas e somente 1 não estragada, o que desrespeita a afirmação II (em qualquer grupo de 6 laranjas devemos ter pelo menos 2 não estragadas).

    Isso nos mostra que temos no máximo 4 laranjas estragadas, o que também permite concluir que temos no mínimo 140 laranjas não estragadas (lembre-se que o total é de doze dúzias, ou 12×12 = 144 laranjas).

    Resposta: B

  • Boa explicação do Thiago Nogueira. So ele que conseguiu explicar de forma diferente o resto do pessoal parece que esta dando CTRL+C e CTRL+V nos comentarios anteriores kkkkkk

  • Entendi a explicação assim:

    Melhor hipotese = apenas duas estragadas das 6, mais 2 já confirmadas, então = 4 -> 144 -4 = 140 boas

    Pior hipotese = a cada 6 duas estragadas então em 1 duzia teremos 4 estragadas -> 4 x 12 = 96 mais as duas estragadas então 96 + 2 = 98 estragadas

  • https://www.youtube.com/watch?v=ZwXJ_gc5uyo

  • O que dificulta a Matemática é a Língua Portuguesa...

    Eita enunciado sem-vergonha!!!

  • Realmente Vinicius, pessoal dessa banca consegue em uma questão simples complicar o entendimento. Se nao prestar atenção e ativar o modo interpretação hardcore nao acerta...

     

  • A questão informa que em qualquer grupo formado por seis laranjas, terá no minimo 2 laranjas boas. E como pode se garantir que essa informação é verdadeira?  Resposta: Essa informação só é verdadeira se tiver na caixa inteira um máximo de quatro laranjas estragadas. 

    Como assim?

    Percebam que se tiver cinco laranjas estragadas em toda a caixa, não se poderia afirmar com certeza que haveria no mínimo duas laranjas boas em qualquer grupo de seis laranjas. Porque não? Porque algum grupo de seis laranjas poderiam conter as cincos estragadas. 

    Então qual é a conclusão lógica? É que para a afirmativa ser verdadeira, pode se ter no máximo quatro laranjas estragadas, e como temos 144 laranjas no mínimo 140 tem que ser boas.

    Portanto, resposta alternativa B.

  • Prefiro trabalhar pelo pior caso. Imagino dividindo a caixa em 24 grupos de 6 laranjas. Sou azarada e pego sempre todas boas nos 23 primeiros grupos. Pode? Sim! Já que no mínimo 2 estão boas, posso pegar 6 boas nos 23 grupos! Qual o limite deste azar? O último grupo dos 24. O que posso afirmar para este? Ele terá no mínimo 2 boas (2 estragadas no total é a outra premissa que atente também). Assim o pior caso, o que podemos afirmar é que 23 *6 = 138 mais 2 boas no último grupo. No mínimo 140 boas!

  • Questão simples. A única coisa que me garante que de quaisquer 6 laranjas pegas ao acaso exista pelo menos 2 boas é q em todo o conjunto exista no máximo 4 estragadas. 

  • A meu ver o correto seria "No MÁXIMO 140 não estão estragadas". Ai sim marcaria com confiança. 

  • Como que vocês conseguem deduzir que 4 laranjas estão estragdas? A questão diz que  "dadas seis quaisquer dessas laranjas, há pelo menos duas não estragadas." HÁ PELO MENOS, não diz que todas estão, então não tem como deduzir tudo isso aí. Enfim, questão estranha, com resposta estranha, pra responder tem que forçar muito pra então tirar uma resposta mais forçada ainda

  • A alternativa D tbm não poderia estar correta?

    Se a cada 6 laranjas que pego, 4 podem estar estragas (pois duas no mínimo estão boas), podemos considerar que 2/3 do total podem estar estragadas (total de 144, sendo 2/3 = 96)

  • Raciocínio simples pelo complemento lógico

    total laranjas = 144

    I - há pelo menos duas laranjas estragadas (vale p/ o total) = máx 142 boas

    II - dadas seis quaisquer dessas laranjas, há pelo menos duas não estragadas (vale p/ grupos de 6) = máximo 4 estragadas no grupo e máximo 6 boas por grupo a serem testadas até onde cair na restrição I de pelo menos 2 estragadas

    **Condição II vou escolher 6 boas, que é o máximo permitido por grupo, até onde for possível sem desrespeitar o mínimo de 2 estragadas no total

    ** Condição I pode ser satisfeita em qualquer um dos grupos - deixar no último grupo (pior hipótese deixar as estragadas p/ o fim)

    São 24 grupos de 6

    Faço 23 grupos de 6 boas totalizando 138 boas

    Último grupo incluo a condição I, com as seguintes possibilidades:

    2 estragadas e 4 boas

    3 estragadas e 3 boas

    4 estragadas e 2 boas

    RESUMO:

    ESTRAGADAS – MÍNIMO 2 , MÁXIMO 4

    BOAS – MÍNIMO 140 , MÁXIMO 142

    gabarito b

  • Passo 1: 12 caixas X 12 unidades de laranja = 144 laranjas

    Passo 2: Analisando as informações

    De acordo com a informação I:

    Do total de 144 laranjas - Mínimo de 2 estragadas => Máximo que podemos ter são 142 boas

    Analisando a informação II:

    Do total de 144 laranjas - Máximo de 4 estragadas => Mínimo que podemos ter são 140 boas

    Gabarito – B

    A informação II é que é confusa, porém nesse caso ela quis passar a seguinte mensagem: sabendo da info I que diz que pelo menos 2 laranjas estão estragadas, delimitamos que no máximo teremos 142 laranjas boas, e se pegarmos 6 laranjas aleatórias sabemos que no mínimo teremos 2 laranjas boas, ou seja, no máximo 4 estarão estragadas. Sendo assim, conclui-se que temos no mínimo 2 estragadas e no máximo 4 estragadas. 

  • 12 dúzias = 144 laranjas , sendo 2 estragadas sobram 142 laranjas, onde 2 nao estão estragadas , sobram 140.

  • Achei essa questão muito mal formulada, o item II fala: "Dada seis quaisquer dessas laranjas, há pelo menos duas não estragadas"

    Pra mim isso significa "A cada seis"

    Algum matemático tradutor de linguagem por favor!!

  • Com as informações fornecidas, repare que no máximo 4 laranjas podem estar estragadas. Afinal, se tivermos 5 laranjas estragadas (por exemplo), podemos correr o risco de pegar todas essas 5 ao formar um grupo de seis quaisquer, e com isso o nosso grupo de seis laranjas terá 5 laranjas estragadas e somente 1 não estragada, o que desrespeita a afirmação II (em qualquer grupo de 6 laranjas devemos ter pelo menos 2 não estragadas).

    Isso nos mostra que temos no máximo 4 laranjas estragadas, o que também permite concluir que temos no mínimo 140 laranjas não estragadas (lembre-se que o total é de doze dúzias, ou 12×12 = 144 laranjas).

    Resposta: B

  • o problema maior é que não dá a entender que na caixa inteira há no máximo 4 laranjas estragadas. Já reli 1.000x a questão e entendi que A CADA GRUPO DE 6 laranjas, há pelo menos 2 laranjas boas.

    Fiz assim e ainda não entendi o erro:

    i) São 144 laranjas.

    ii) Dadas 6 laranjas quaisquer, pelo menos 2 estarão não estragadas:

    iii) Podemos formar 144/6 = 24 grupos de 6 laranjas quaisquer.

    iv) Em cada grupo garantimos que serão no mínimo 2 laranjas não estragadas.

    v) Portanto, um total de no mínimo 24*2 = 48 laranjas não estragadas

    vi) Ora, se no mínimo 48 não estão estragadas teremos que no máximo 144-48 = 96 laranjas estragadas

  • PRIMEIRA INFORMAÇÃO: DE 144 PELOS MENOS 2 ESTRAGADAS

    SEGUNDA INFORMAÇÃO: DE 6 PELO MENOS 2 NÃO ESTRAGADAS , NO CASO 4 ESTRAGADAS

    SOMA DAS PROBABILIDADES: 1º JÁ TINHAMOS 2 ESTRAGADAS + 2 QUE FORAM ACRESCENTADAS NAS ESTRAGADAS NA SEGUNDA INFORMAÇÃO

    TOTAL DE POSSIBILIDADES DE ESTRAGADAS : 4 - 144 = 140 NÃO ESTRAGADAS

    ENLOUQUECENDO COM A FGV...


ID
1884808
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dos 40 funcionários de uma empresa, o mais novo tem 25 anos e o mais velho tem 37 anos. Considerando a idade de cada funcionário como um número inteiro de anos, conclui-se que:

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, raciocinei da seguinte forma, o mais novo tem 25 e o mais velho tem 37 então,

    I)  De 25 a 37 serão 13 números 

     II) Então para disponibilizar 13 números em 40 funcionários, supondo todos com idades diferentes, teremos 3 x 13 = 39 + 1, então no mínimo pelo menos 4 funcionários terão a mesma idade. 

    Espero que tenha ficado claro a todos !

    Bons estudos !

     

  • Para quem tem dificuldade nesse tipo de questão:

    25 ... 37

    Não há idade abaixo de 25 e nem acima de 37.

     

    As idades ''do meio'' devem estar entre 25 e 37, portanto.

    25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 

     

    Os 40 funcionários só podem ter uma dessas 13 idades. Com certeza mais de um funcionário vai ter a mesma idade, se todos tivessem idades distintas teriam que ser 40 idades diferentes para 40 funcionários! (obviedade, mas nessas questões pensar no óbvio ajuda)

     

    Quantos grupos serão formados com funcionários de mesma idade?

    40/13 ---> 3 e resto 1. 

     

    Se as idades fossem divididas igualmente haveria 12 grupos com 3 funcionários da mesma idade e NECESSARIAMENTE pelo menos um grupo com 3 funcionários e + 1 do resto da divisão, ou seja, 4 funcionários da mesma idade. (letra e)

  • Como o mais novo tem 25 anos e o mais velho tem 37, ninguém pode ter idade abaixo de 25 e acima de 37.

    Entre 25 e 37 há 13 números.

    A empresa tem 40 funcionários, fazendo a divisão de 40/13 dá quociente 3 e resto 1. Logo, no mínimo, 4 funcionários têm a mesma idade, já que o quociente dá 3 funcionários/número e sobrou 1, é só somá-lo.

    E

  • Tem um erro no raciocínio de vcs.

    Não podem considerar a idade do mais novo e nem do mais velho. Ao invés da divisão ser por 13, como fizeram, na verdade tem que dividir por 11.

    Princípio da casa dos pombos. 2 casas das 13 já estão ocupadas sobraram 11. 40:11 = 3 resto 7. Vamos considerar que, nesse intervalo de 11 elementos, todos tinham 26 anos. Colocaremos mais 3 anos em cada um, ficarão com 29, mas 7 ficarão com 30 porque o resto deu 7.

    Então teremos 7 com 30 e 4 com 29 anos. Então concluímos que no mínimo 4 deles terão a mesma idade.

    25 __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ 37

  • http://www.todasasconfiguracoes.com/2012/09/21/o-principio-do-pombal/

    PRINCÍPIO DO POMBAL  - LETRA E 

  • É verdade, Reinado, pensei nisso também... Mas não seria esse o cálculo. (corrija, por favor)

    O problema diz "O MAIS VELHO" e "O MAIS NOVO". Poderíamos deduzir que só há um de 25 e outro de 37, como você disse.

    E teríamos, de fato, 11 idades restantes... Mas não para 40 funcionários, e sim para 38 - o mais velho e o mais novo não entrariam na conta.

     

    38/11 =  3 e resto 5

     

    Teríamos 1 com 25 anos, 1 com 37 anos, 11 grupos com 3 funcionários de mesma idade e 5 funcionários restantes que encaixariam nesses grupos, necessariamente pelo menos um deles teria mais de 4 integrantes de qualquer forma.

  • Eu pensei mais simples, mas não sei se o raciocíco esta correto:

    I - Entre 31--------------------------25 teríamos intervalo de 12 anos

    II - Dividindo  o número total de funcionários 40 pelo intervalo (12)

    III - Teríamos 40/12= 3 restando 4 ou seja no mínimo pelo menos 4 funcionários terão a mesma idade!!!

     

  • Gente, acho que não se pode desprezar a opção de 13 períodos para os 40 funcionários, vejamos:

    Quais nossas possibilidades extremas:

    1 - 38 pessoas com 25 anos e mais o que temos certeza, apenas um com 37 anos;

    2 - 38 pessoas com 37 anos e mais o que temos certeza, apenas um com 25 anos;

    3 - todos os 40 funcionários divididos uniformemente pelos 13 períodos (de 25 a 37 - inclusive), pois, há sim a possibilidade de um ou mais possuírem 25 e/ou 37 anos. Assim sendo, teríamos nesta situção 40/13 = 3 com resto 1 - ao menos uma idade terá o quarto funcionário.

    Nas três possibilidades extremas acima, temos Ni>3, para algum 1=< i <=13. Portanto, no mínimo 4 funcionários terão a mesma idade - E.

    Abraço!

  • Quero saber daonde esse pessoal está tirando o numero 13..
    De 25 anos para 37 a diferença é de 12 anos.

  • Joseane, a conta 37 - 25 = 12 só funcionaria se você quisesse desconsiderar o 25.

     

    Exemplo: você leu da página 1 até a página 5 de um livro... quantas páginas você leu?

    Aplicando o seu raciocínio: 5 - 1 = 4

    Errado! Você leu 5 páginas, né? A diferença entre a página final e a inicial DESCONSIDERA a primeira página. É como se você só contasse as páginas seguintes, não a primeira. 

    Temos que colocar +1 no resultado. 

    4 + 1 (a primeira página) ---> 5 

     

    Mesma coisa no exercício.

    A diferença entre os dois dá 12, mas temos que somar +1 ao resultado se quisermos considerar TODAS as idades.

  • Galera, embora haja excelentes comentários acerca do assunto, resolvi deixar minha contribuição para tentar esclarecer de uma maneira mais simples...

     

    Existe um princípio que é muito aplicado em matemática, o qual utilizamos para resolver questões desse tipo. Esse princípio chama-se: "PRINCÍPIO DA CASA DOS POMBOS".

     

    Imagine a seguinte situação: Existem 7 pombos e apenas 6 "casinhas" para esses pombos dormirem. Pode-se concluir categoricamente que PELO MENOS UMA casa terá mais de um pombo. Até aí, tudo bem?

     

    Beleza, agora vamos trazer esse esquema para a questão em tela...

     

    1) Temos idades que variam de 25 a 37 anos. Imagine que as idades são as "casinhas". Logo, temos 13 casinhas;

     

    2) São 40 funcionários. Imagine que os funcionários são os pombos;

     

    3) Repare que ao tentarmos colocar cada um dos "pombos" em 1 casinha diferente, teremos a seguinte situação:

     

    3.1) Os primeiros 13 pombos ocuparão as primeiras 13 casinhas vagas, logo teremos 1 pombo em cada casinha;

     

    3.2) A partir de então, os próximos 13 pombos ocuparão as mesmas casinhas já ocupadas. Agora, são 2 por casinha num total de 26 pombos;

     

    3.3) Continuando o raciocínio, os próximos 13 pombos ocuparão as mesmas casinhas já ocupadas. Neste momento, temos 3 por casinha num total de 39 pombos;

     

    3.4) Repare que ainda sobrou 1 pombo. Este, independentemente da casinha "escolhida", ocupará uma casa já ocupada por outros 3 pombos.

     

    4) Conclusão: No mínimo 4 pombos ocuparão uma mesma casinha, isto é, "No mínimo 4 funcionários têm a mesma idade".

     

    Gabarito: Letra E.

     

     

    Conheçam e inscrevam-se no meu canal no youtube, pois sou professor de Matemática e gravei alguns vídeos com dicas e bizus de Matemática e Raciocínio Lógico.

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  • Muito bom Julio César!!!! Agora, me senti idiota!!! KKKK

  • MAIS VELHO:37

    MAIS NOVO:25

    37-25=12 (logo são 12 idades diferentes para 40 funcionários)

    40/12~=4 então... no mínimo 4 funcionários tem a mesma idade

     

  • RESOLUÇÃO:

    Veja que de 25 a 37 anos de idade nós temos um total de 13 idades possíveis (em valores inteiros). Como temos 40 pessoas, ainda que tivéssemos a sorte de ir distribuíndo as pessoas igualmente entre as idades, faríamos a divisão de 40 por 13, que nos dá o resultado 3 e o resto 1. Isto significa que, mesmo se colocarmos 3 pessoas em cada uma das 13 idades, sobra ainda 1 pessoa, que necessariamente vai entrar em alguma das 13 idades já utilizadas, passando a ser a 4ª pessoa com aquela idade. Ou seja, mesmo nesta distribuição mais uniforme possível precisamos de pelo menos 4 pessoas em uma mesma idade, o que permite afirmar que “no mínimo 4 funcionários tem a mesma idade”.

    Resposta: E

  • são 13 idades, pois você deve considerar o 25 também. Tendo um valor médio de 3,07, ou seja, mais de 3 pessoas tem a mesma idade. Ai você encontra o valor de no mínimo 4 pessoas tem a mesma idade

  • Muito tosca essa questão , pois o enunciado só fala que as idades são números inteiros , não fala nada sobre repetição ...

    se são 40 funcionários , pq eu não poderia ter 39 com 25 anos e 1 com 37 ??? nada especifica que não poderia ser assim ... só especifica a idade do mais novo e do mais velho.

    Fazendo do jeito que se sugere no gabarito, o enunciado deveria mensionar que existe funcionários com todas as idades entre 25 e 37 , fato esse que não está exposto no enunciado.

  • Entendi a explicação do professor Julio, mas pensei: "Se há doze casas com 3 pombos, e uma casa com 4 pombos, o mínimo de pombos que terá numa mesma casa não é 3, em vez de 4?"

  • Júlio César, melhor explicação, consumindo o menor tempo para realizá-la. Já estou seguindo no Youtube. Parabéns.

  • Sobre a Casa dos Pombos, excelente explicação do Júlio César, só faltou dizer que esta distribuição que ele fez nos leva ao mínimo de possibilidades para cada idade que se pode afirmar, qualquer outra possibilidade poderia ser maior, digo, poderia ter 5 funcionários com a mesma idade, 6, ...... até 39 funcionários com a mesma idade.

  • Júlio César, Parabéns e obrigada pela explicação. 

    Mas fiquei com uma dúvida, alguém pode me ajudar?

    O que me impede de achar que a idade não é dividida igualmente entre eles? Por exemplo, e se 15 dos 40 tiverem 30 anos? 

    Eu preciso presumir que a idade é dividida igualmente para conseguir fazer a questão...

  • Eu só não entendi uma coisa. Ele diz em algum momento na questão que todos os funcionários teriam idades diferentes? Na minha visão todos poderiam ter 26 anos por exemplo. 

  • Armando, todos poderiam ter a mesmo idade sim, o que não invalida o gabarito de que pelo menos 4 terão idade igual, até pq se dividíssemos os 40 pela quantidade de possibilidades de idade (25-37) a resposta seria superior a 3, como não é um numero inteiro temos que arredondar um destes para 4. 

  • Tentando retirar as dúvidas da Carolina, da Tatiana e do Armando que têm muito em comum...

     

    De fato, a questão não afirma que todos os funcionários têm idades diferentes. Obviamente, poderia existir 10 funcionários com 28 anos, por exemplo. Poderia também existir 8 funcionários com 31 anos. Poderia existir inúmeras possibilidades...

     

    Porém, Nesse tipo de questão, devemos seguir NA ÍNTEGRA, o raciocinio da teoria da casa dos pombos. Caso contrário, nada se poderia concluir...

     

    CONCLUSÂO: Como bem disse a Tatiana, devemos PRESUMIR que a idade é dividida IGUALMENTE para conseguir fazer a questão...

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Na minha humilde opinião a questão está errada e deveria ser anulada. Levando em consideração a informação contida no enunciado não se pode concluir nenhuma das alternativas, já que a questão não diz que as idades são divididas igualmente.

  • Uma coisa que não entendi, se posso afirmar que no minimo 4 pessoas tem a mesma idade, que e uma probabilidade menor, do que afirmar que pelo menos uma pessoa tem 31 anos de idade (resposta c) o que realmente existe uma maior probabilidade.

  • Pessoal, a questão na verdade é bem simples de se resolver, apenas crie um "universo" (com os dados da questão, claro) em que a opção esteja mentindo.

    Vamos uma a uma:

    a) a média das idades de todos os funcionários é 31 anos;
    Mentira pois no universo que eu estou criando, existe [1 funcionario com 25 anos], [38 funcionarios com 26 anos] e [1 funcionário com 37anos]
    A média, neste caso, está em torno de 26 anos.

     

    b) a idade de pelo menos um funcionário é 31 anos;
    Mentira, repetindo o universo acima, nenhum funcionario tem 31 anos

     

    c) nenhum funcionário tem idade igual a 31 anos
    Mentira, o universo que eu crio existe :  [1 funcionario com 25 anos], [38 funcionarios com 31 anos] e 1 funcionário com 37anos

     

    d) no máximo 25 funcionários têm a mesma idade;
    Mentira, repetindo o universo acima eu tenho 38 funcionários com 31 anos

     

    e) no mínimo 4 funcionários têm a mesma idade.
    Opa, essa parece ser verdade. Vamos Testar:


    Entre 25 e 37 anos existem 13 idades diferentes (25,26,27,28,29,30,31,32,33,34,35,36,37)
    Se eu dividir igualmente os 40 funcionários entre as idades possíveis, eu terei 3 funcionários para cada idade (40/13 = 3 sobra 1)
    Mas sobrou 1 funcionário, se ele tiver qualquer das 13 idades possíveis eu terei no mínimo 4 funcionários com a mesma idade e isso vale para TODOS os universos possíveis.

    Então só pode ser essa.

    Gabarito E.

    Obs: é claro que todas as opções são possíveis, mas se não temos informação, temos que escolher a opção que é verdaderia em TODAS as hipóteses.

    Qualquer duvida procure sobre "Princípio da casa dos pombos".

     

  • A questão não prescreve que os funcionários têm idades diferentes. Portanto, seria possível se colocar apenas um funcionário com 25, outro com 37  (essas são as únicas certezas, já que a questão traz que o mais novo tem 25 e o mais velho tem 37, embora possa haver mais de um funcionário com 25 e mais de um com 37). No entanto, trabalhando com a hipótese de que só há um com 25 e outro com 37 e distribuindo-se os demais nas casas intermediárias, o gabarito cai por terra. Afinal, a questão não fala emdistribuição equitativa dos funcionários entre as diferentes idades..

     

  • O raciocínio do Fábio Nazario é perfeito para respoder a questão!!

  • No meu entendimento é assim...

    Total de 40 pessoas. Intervalo de idades 37 - 25 = 12.

    40 /12 = 3,3..

    Ou seja... Se teve resto de pessoas, haverá no minimo 4 pessoas que terão a mesma idade.

  • Diferença entre idades: 37-15=12(anos)

    40/12=3 com resto 4. O resto é a resposta

  • Na minha opinião o gabarito da questão é a alternativa mais certa e também a menos errada, visto que o certo seria dizer que: há pelo menos (ou no mínimo) uma idade com 4 funcionários.

    Ou que há no mínimo 3 funcionários com a mesma idade. 

  • Na verdade, essa questão deveria ser anulada. Não tem resposta certa.

    Explico:

    Temos 40 funcionários, sendo o menor com 25 anos e o mais velho com 37.

    CONCLUSÃO 1.  UMA pessoa tem 25 anos, UMA pessoa tem 37 anos e todas as outras 38 pessoas estão nesse interim. (Podemos dizer que todas as outras pessoas têm entre 26 anos e 36 anos).

    analisando as questões:

    a) a média das idades de todos os funcionários é 31 anos;
    ERRADO -> Não dá para saber se as 38 pessoas têm todas elas 26 anos (o que daria uma média de idade e estaria de acordo com a premissa), ou que todas essas têm 36 anos (o que daria outra média de idade e tbm estaria de acordo com a premissa), ou qualquer outra combinação. Portanto não podemos chegar nessa conclusão

    b) a idade de pelo menos um funcionário é 31 anos;

    ERRADO -> Já estabelecemos que podem haver outras combinações (ver item a), portanto não dá para afirmar que uma pessoa tem31 anos.

    c) nenhum funcionário tem idade igual a 31 anos; 

    ERRADO -> Da mesma forma que não podemos afirmar que ao menos um funcionário tem 31 anos, também não podemos afirma que ninguém tem 31 anos. (ver itens a e b)

    d) no máximo 25 funcionários têm a mesma idade; 

    ERRADO -> é possível uma combinação em que todos os 38 outros funcionários tenham 27 anos e, ainda assim, satisfazer a premissa. Então, no máximo, 38 funcinários têm a mesma idade.

    e) no mínimo 4 funcionários têm a mesma idade. 

    ERRADO TAMBÉM!!  Vejamos;

    Pela solução "tradicional":
    Temos 11 "casas", entre 26 e 36 anos, onde devem necessariamente estar todos os 38 funcionários. Em outras palavras, os 38 funcionários restantes precisam ter ou 26 anos, ou 27, ou 28, ou 29,..., ou 36 anos.
    A quantidade mínima de funcionários com a mesma idade levaria o candidato a pensar que necessarimente todos os funcionários precisam estar distribuídos da forma mais equilibrada possível. Para saber quantos funcionários teremos, dividimos o número de fucionários restante pelo número de "casas" disponíveis:

    38 /11 = 3 e sobram 5 funcionários. 

    Ou seja,

    em 5 "casas", teremos 4 funcionários (os 3 da divisão mais 1 da sobra, para cada)

    e em 6 "casas", teremos 3 funcionários
    (totalizando os 38 funcionários sem idade certa)

    Mas aí que está o problema. A assertiva "d" é: "No mínimo 4 funcionários têm a mesma idade". Oras, nessa situação, TODOS os funcionários -menos o mais velho e o mais novo - têm a mesma idade que alguém... ou  38 pessoas têm a mesma idade..
    A assertiva só estaria correta se dissesse: Nessa situação, ao menos quatro funcionários têm a mesma idade entre si.

    Mas então qual é o número mínimo de pessoas com a mesma idade que alguém? (quantos funcionários têm a mesma idade?)
    o número mínimo seria se apenas 1 "casa" tivesse mais funcionários, e TODAS as outras casas tivessem apenas 1 funcionário.
    Ou seja, teríamos 12 das 13 idades possíveis com apenas 1 funcionário e 1 idade com 28 funcionários.
    Então: no mínimo 28 funcionários têm a mesma idade.
     

  • esse tipo de questão cai direto na banca FCC

     

    Ano: 2012

    Banca: FCC

    Órgão: TRT - 11ª Região (AM e RR)

    Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária

    Existem no mundo 7 bilhões de pessoas, nenhuma delas com mais de 200.000 fios de cabelo em sua cabeça. Somente com essas informações, conclui-se que existem no mundo, necessariamente, 
     a)\mais do que 7 bilhões de fios de cabelo.

     b)pessoas com nenhum fio de cabelo em suas cabeças.

     c)duas pessoas com números diferentes de fios de cabelo em suas cabeças.

     d)duas pessoas com o mesmo número de fios de cabelo em suas cabeças.

     e)pessoas com 200.000 fios de cabelo em suas cabeças.

     

    GAB. D

  • essa questão é bem bizarra.. porque se ele considera a letra E correta é porque ele também considera que tem pelo menos 1 funcionário com as idades compreendidas entre 25 e 37 anos. O que deixaria a B também correta. Ou viajei? Teria que colocar que as idades são distintas. Se não colocou, pode muito bem ter 39 funcionários com 35 anos e 1 com 27

  • típico problema da gaiola dos pombos!

    25 .............37

    40 funcionários podem ser distribuídos em 13 grupos

    40 / 13 = 3 e sobra 1, logo a única coisa que se pode afirmar com certeza é que se forem distribuídos 40 funcionários em 13 grupos de idades iguais um grupo terá no mínimo 4 pessoas e o restante 3. As outras alternativas não fazem sentido.

  • Questão sobre gaiola dos pombos ("do azarado"), resolvi de uma maneira longa, mas simples.

    As idades são entre 25 e 37 anos, portanto 13 anos de diferença.

    13 + 13 + 13 = 39, sobra 1.

    Portanto no mínimo 4 terão a mesma idade (na pior das hipóteses)

    Bons estudos!

     

  • Claro que existe a teoria da casa dos pombos, porém não sei se ela deveria ser aplicada, ao menos nesta questão.

    O professor Arthur Lima da estratégia ao explicar a questão, disse que a letra D não seria possível visto que pode-se ter até 39 funcionários com a mesma idade, dando exemplo que seriam 39 funcionários com 25 anos e 1 funcionário com 37 anos. Logo, nesse cenário é possível ter idades que não sejam preenchidas. Porém ele disse que a alternativa correta é a E.

    Ok, porém nesse mesmo ponto de vista, a letra E também não é possível, visto que pode-se ter menos de 4 funcionários com a mesma idade, e não "mínimo de 4 funcionários".

     

    Óbvio que na prova eu usaria a teoria dos pombos visto que não tem alternativa mais adequada, porém não a vejo como correta.

    Penso que esta questão vai contra o raciocínio de muitas outras questões de lógica.

  • Vale repostar o comentário do colega Bruno que explicar de modo simples e eficiente:

    Questão sobre gaiola dos pombos ("do azarado"), resolvi de uma maneira longa, mas simples.

    As idades são entre 25 e 37 anos, portanto 13 anos de diferença.

    13 + 13 + 13 = 39, sobra 1.

    Portanto no mínimo 4 terão a mesma idade (na pior das hipóteses)

    Bons estudos!

     

  • Já sabemos que temos 40 pombos (funcionários) para distribuir em 13 casas (idades). Não temos mais nenhuma informação, o que nos obriga a pensar em todos os cenários possíveis. 

    A minha sugestão é que você comece pensando na DISTRIBUIÇÃO MAIS UNIFORME POSSÍVEL. Isto é, podemos tentar distribuir os funcionários entre as idades de modo a deixar cada idade com praticamente o mesmo número de funcionários. 

    Neste caso, podemos começar colocando um pombo em cada casa, isto é, um funcionário em cada idade. Até aí já distribuímos 13 funcionários. Podemos colocar mais um funcionário em cada idade, chegando a 26 funcionários distribuídos. Podemos colocar mais um funcionário em cada idade, chegando a 39 funcionários distribuídos. Repare que, neste momento, temos 3 funcionários em cada idade. Mas, como são 40 funcionários, precisamos colocar mais um funcionário em alguma idade. Seja qual for a idade que ele entrar, chegaremos a 4 pessoas com aquela idade, concorda? 

    Veja que, mesmo fazendo a distribuição MAIS UNIFORME possível, ainda assim foi preciso ter 4 funcionários com a mesma idade. Isso nos permite garantir que há pelo menos 4 funcionários com a mesma idade, levando ao gabarito da alternativa E. 

     

    ATENÇÃO: nós não temos certeza de que os funcionários estão distribuídos exatamente assim (3 em cada idade, e uma idade com 4). Mas este é o cenário MAIS UNIFORME POSSÍVEL. Qualquer outro cenário inevitavelmente levará alguma idade a ter MENOS de 3 funcionários e outra idade a ter MAIS de 4 funcionários, para compensar. Se houvesse uma alternativa de resposta dizendo “Teremos exatamente 4 funcionários com uma mesma idade”, essa alternativa seria FALSA, ok? Afinal, pode ser que tenhamos MAIS de 4 funcionários com a mesma idade. Por exemplo, podíamos ter 1 funcionário com 25 anos, 38 com 26 anos e 1 com 37 anos. Nada proíbe que isso aconteça. Neste caso, teríamos 38 funcionários com uma mesma idade!

     

    Note que você poderia fazer a distribuição mais uniforme possível rapidamente, bastava dividir 40 por 13. Isto daria o resultado 3 e o resto 1, indicando que cada uma das 13 idades terá 3 funcionários e, mesmo assim, sobrará 1 funcionário que deverá ser alocado em uma das idades (o que levará uma idade a ter pelo menos 4 funcionários). 

     

    Compreendido? Vamos ver os erros das demais alternativas!

     

    a) A média das idades de todos os funcionários é 31 anos

    Nada podemos afirmar sobre a média de idades, pois não conhecemos a distribuição exata das idades dos funcionários. Podemos ter 1 funcionário com 25 anos, 38 com 26 anos e 1 com 37 anos, concorda? Neste caso, a média certamente não será de 31 anos. Afirmativa FALSA.

     

    b) A idade de pelo menos um dos funcionários é 31 anos

    Não é preciso ter funcionário com 31 anos. Assim como eu exemplifiquei acima, podemos ter 1 funcionário com 25 anos, 38 com 26 anos e 1 com 37 anos, concorda? Afirmativa FALSA.

     

    c) Nenhum funcionário tem idade igual a 31 anos

    Da mesma forma que não podemos garantir que exista alguém com 31 anos, também NÃO PODEMOS GARANTIR que não existe alguém com essa idade. Portanto, a afirmativa é FALSA.

     

    d) No máximo 25 funcionários têm a mesma-idade

    Podemos ter 38 funcionários com a mesma idade, como exemplifiquei na análise da alternativa A. Podemos ter até 39, caso tenhamos 1 funcionário com 25 anos e todos os outros 39 com 37 anos, por exemplo. Afirmativa FALSA.

    Resposta: E

  • Eu achei a melhor maneira de fazer esse tipo de questão pelas alternativas. E ir testando cada opção. Não precisa fazer muito calculo. Pela matemática eu vi que não resolve. Fiquei foi confusa . Cada hora era um valor. Cada um faz de um jeito.

    Nessa questão a unica que ficaria melhor e tinha mais logica era a alternativa E

    É preciso muito treino e muita imaginação !!!! E FÉ

  • Jeito bem sucinto que eu fiz e espero ajudar:

    São 40 funcionários

    As idades são entre 25-37, ou seja, são 13 números referentes a idade (25, 26, 27,28... 37)

    40/13 vai dar 3 e sobra 1

    Logo, no mínimo 4 funcionários tem a mesma idade.

  • Temos de 25 a 37 ANOS

    40 funcionários

    devemos organizar de forma que possamos ver quantos fazem aniversário no mesmo mês

    25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 ---- temos 13 aqui vamos fazendo essa organização até ter os 40 funcionários

    25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37

    25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 -------- até aqui temos 39 cabe mais um

    25

    AGORA SIM FECHAMOS NOS 40 FUNCIONÁRIOS

    VEMOS QUE 4 TEM 25 ANOS

    SE VOCÊ SOFRE COMO EU PARA FAZER CONTAS ,EU TE ENTENDO IRMÃO

  • Eu fiquei pensando, e se 35 funcionários tivessem a mesma idade?

    nada no enunciado impede essa teoria.


ID
1884811
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sem A, não se tem B.

Sem B, não se tem C.

Assim, conclui-se que:

Alternativas
Comentários
  • Sem A não se tem B 

    Sem B não se tem C 

    A e B estão interligados, logo, a ligação de A e de B também está em C.

  • Fui na (E) = B é necessário para A e suficiente para C

    Não entendi como se resolve, pra mim era assim:

    Sem A, não se tem B = A é condição suficiente para B e B é condição necessário para A

    Sem B, não se tem C = B é condição suficiente para C e C é condição necessário para B

  • Antes de resolver

     

    P --> Q

    P é condição suficiente para Q

    Q é condição necessária para P

     

     

    A não é condição suficiente! Por quê?

    A                 --->   B

    F (sem A)            V (podemos ter B)         

     

    Ainda poderíamos ter B sem A...

     

     

    A é condição necessária:

    B                                         --->      A

    F (não podemos ter B)                   F (sem A)

    Sem A, não se tem B.

     

    Então:

    A é condição necessária para B. B é condição suficiente para A (B ----> A)

     

    Pela mesma lógica,

    B é condição necessária para C. (C ---> B)

     C ----> B           B ----> A

    C ----> B ----> A

    ''Podemos ainda escrever C–>B–>A, ou mesmo C–>A, o que nos mostra que C também é suficiente para A. Assim, C é condição suficiente para B e também para A.'' - letra C

    Fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/analista-ibge-gabarito-extra-oficial/

  • Sem A, não se tem B => A é condição necessária para B e B é condição suficiente para A (A -> B).

    Sem B, não se tem C => B é condição necessária para C e C é condição suficiente para B (B -> C).

    Pela primeira, descartamos as letras A, B e E.
    Pela segunda, descartamos a letra D.

  • I. Sem A, não se tem B. Ou seja, B está contido em À. pois, dessa forma, tendo A, pode ter B, mas não tendo A, não terá B.

    II. Sem B, não se tem C. Ou seja, C está contido em B. Assim. Tendo B, pode ter C. Não tendo B, não terá C.

    Colocando em diagrama, fica: 

    |""""""""""""""""""""""""""""""""""""''""|

    |        A.                                       |

    |    |"""""""""""""""""""""""""""""|       |

    |    |   B.  |""""""""""""""""""|    |       |

    |    |         |    C.               |     |      |

    |    |         |…….....………… |     |      |

    |    |..…………………………….……|      |

    |…………………………..……………………|

    Desculpe se o diagrama não ficou mt legal. fiz pelo celular.

    Observe que sempre que houver o conjunto C, haverá o A e o B, pois eles contém o C. Logo, C é suficiente para A e para B.

    Gabarito C.

  • Errei a questão pois ficou muito confusa para mim, mas a maneira mais fácil de compreendê-la é primeiramente transformar a negação em afirmativa através da equivalência:

    n(Q) -> n(P)  =  P -> Q

    P é suficiente para Q, e Q é necessário para P.

     

     

    Sem A, não se tem B  =  Se tem B, então tem A

    Sem B, não se tem C  =  Se tem C, então tem B  

     

     

    C é suficiente para B,

    B é suficiente para A,

    consequentemente C também será suficiente para A

     

    Resposta letra C

     

  • 1ª proposição – Sem A,                não se tem B. > Então precisamos de “A” para termos “B”, logo “A” é necessário para “B”.

    2ª proposição – Sem B, não se tem C. > Então precisamos de “B” para termos “C”, logo “B” é necessário para “C”.

    Ao analisarmos quem é necessário para quem, conseguiremos identificar que é o 1º e quem é o 2º, logo identificaremos também quem é suficiente para quem. Vejamos a tabela montada abaixo segundo o enunciado:

    Lembrando que a regra é:          O 1º é suficiente para o 2º

                                                        O 2º é necessário para o 1º

     

    Representando, então se:

    1ª proposição

    A    É nec. p/    B

    2º                     1º

     

    2ª proposição

    B    É nec. p/    C

    2º                     1º

    Agora é só seguir a regra:

    1ª proposição:

    O 1º   É suficiente O    2º

        B    É suficiente       A

    2ª proposção

    O 1º    É suficiente  O  2º

    C        É suficiente       B

    Logo, C é suficiente para B e consequentemente para A.

  • Quando VAI (---->) é SUFICIENTE

    O contrário é NECESSÁRIO

     

    A condicional é uma relação de condição e uma consequência. A condição (antecedente) é suficiente para que ocorra a consequência (consequente).

    A consequência é necessária para a condição.

     

     

    Se nasci em Salvador , então  sou Baiano.

    P: Nasci em salvador

    Q: Sou Baiano

     

    Se nasci em Salvador suficientemente sou Baiano ,
    Agora, se sou Baiano necessariamente nasci em Salvador

    Regra: O que esta a esquerda da seta é sempre condição suficiente e o que está à direita é sempre condição necessária.  ( p → q).

     

  • SUFICIENTE --> NECESSÁRIA (dica de colega do qc: bussola aponta para o norte) 

     

    Sem A (NECESSÁRIA), não se tem B (SUFICIENTE) .     B--> A

    Sem B (NECESSÁRIA), não se tem C (SUFICIENTE)   C--> B 

    como as duas tem B pode juntá-las C --> B --> A            DEDUZ TAMBÉM QUE          C --> A 

    ASSIM TANTO C É SUFICIENTE PARA B COMO SUFICIENTE PARA A.  LETRA C. 

  • O melhor a fazer nesses casos é mudar as afirmações pra que tenham lógica, trabalhar com as letras é confuso. Fiz assim:

    A = levar a identidade pra fazer a prova.

    B = fazer a prova.

    C = passar na prova.

     

    As afirmações ficam:

    -Se eu não levar a identidade, não posso fazer a prova.

    -Se não puder fazer a prova, não posso passar.

     

    Aí é só trabalhar com as alternativas:

    a) Levar a identidade é suficiente pra fazer a prova e ainda passar (errado, só é suficiente pra fazer a prova)

    b) Fazer a prova é necessário pra levar a identidade e passar (errado, só é necessário pra passar, levar a identidade ocorre antes)

    c) Passar é suficiente pra fazer a prova e levar a identidade (correto, pra ter passado eu obrigatoriamente teria que ter cumprido as outras duas ações)

    d) Levar a identidade e fazer a prova é suficiente pra passar (errado, nada indica que você vai passar só por causa disso)

    e) Fazer a prova é necessário para levar a identidade e suficiente pra passar (errado, ambas as afirmações)

     

    Esse foi o exemplo que eu usei, mas dá pra pensar em qualquer exemplo que faça sentido, atendo-se, é claro, ao que dizem as afirmações. Acho bem mais fácil trabalhar assim do que com conceitos abstratos.

  • Poxa, Alberto! Vc vai fazer propaganda do seu curso em todas as questões? Aqui não é lugar para isso. Atrapalha as pessoas que estão procurando os comentários.

     

    Pessoal, cliquem em "reportar abuso".

  • Eu não aprendi dessa forma e estou em dúvida. Vou solicitar comentário. Se fosse uma bicondiconal, eu até aceitaria esse gabarito, mas a princípio me parece uma condicional. Esquisito.

  • A frase “sem A não se tem B” nos mostra que é necessário ocorrer A para que possa ocorrer B. Ou seja, A é uma condição NECESSÁRIA para B.

    A frase “sem B não se tem C” nos mostra que é necessário ocorrer B para que possa ocorrer C. Deste modo, B é uma condição NECESSÁRIA para C.

    Em uma condicional p–>q, sabemos que q é condição necessária para p. Assim, com as informações acima, podemos montar duas condicionais:

    B–>A   (A é necessária para B)

    C–>B   (B é necessária para C)

    Por outro lado, em uma condicional p–>q, sabemos que p é condição suficiente para q. Assim, com as condicionais que montamos acima, vemos que C é suficiente para B, e B é suficiente para A. Podemos ainda escrever C–>B–>A, ou mesmo C–>A, o que nos mostra que C também é suficiente para A.

    Assim, C é condição suficiente para B e também para A.

    Resposta: C

    Fonte: Arthur Lima - Estratégia Concursos

  • Galera, tentarei deixar minha contribuição em relação à resolução correta dessa questão...

     

     

    Sobre as duas condicionais, percebi que não há dúvidas, pois já sabemos que:

     

     

    1) Sem A não se tem B  =  B --> A

     

    2) Sem B não se tem C  = C --> B

     

    Agora, quanto ao gabarito, percebi que ainda há dúvidas. Vamos lá...

     

    Nós temos duas condicionais. Temos B  A  "e"  C  B que é a mesma coisa que C B  "e"  B A...

     

    Em relação à condicional, existe uma "IMPLICAÇÃO NOTÁVEL", a qual é uma regra conhecida como: "REGRA DO SILOGISMO HIPOTÉTICO". Essa regra considera a seguinte situação:

     

     

    Imagine três proposições (P, Q e R). A regra do silogismo hipotético afirma que: "Se (P → Q) ∧ (Q → R), então (P → R)" 

     

     

    OBS: Caso queiram entender melhor a regra supracitada, segue um link para ajudar:

    Link: http://waltenomartins.com.br/lmc_apo.pdf

     

    Voltando a questão...

     

    Temos as condicionais C B  ∧   B A, segundo a regra do silogismo hipotético, podemos afirmar categoricamente que:

     

    C B  ∧   B A equivale a C A

     

    Conclusão: Como temos C B, além de C A, percebe-se que C é suficiente para B e para A. Portanto, o gabarito é letra C.

     

    Conheçam e inscrevam-se no meu canal no youtube, pois sou professor de Matemática e gravei alguns vídeos com dicas e bizus de Matemática e Raciocínio Lógico.

     

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  • Pessoal, fiz rapidinho.. Quando ele fala "sem A, não se tem B" ele está falando que esse é necessário para B

    1) passo, montar o esqueminha das condições suficientes e necessárias. Lembrar quem fica na frente, e quem fica atrás..

    Tentei fazer o esqueminha..          suficiente-->

                                                       frente   --->     trás

                                                                necessário

    2) Passo, usando o que ele deu de informação "A é necessário para B e B é necessário para C"

     logo aplicamos o esqueminha

    B --> A

    C --> B

    3) Passo, aplicar a regra do corte (quando temos proposições iguais, na condicional, e elas estão na DIAGONAL podemos cortar e somar o resto)

    B --> A

    C --> B           (cortar os "B"s e somar o resto)

    C --> A

    3) Fazer a conclusão, C é suficiente para A e também C é suficiente para B, já que no texto ele afirmou que B é necessário para C.

     

                                                   

     

     

  • Quem puder assista as aulas do Professor Renato aqui do QC....Não tem como errar essas questões com as dicas dele!!

  • Só eu que acho esse Renato Oliveira fraquinho? Além de ser bem chatinho com seu "meu deus" e "tu vai fazê"...

  • Nada a reclamar do professor Renato. Esse comentário da professora Letícia também foi bom.

  • Sem dúvidas, o comentário dessa questão, feito pela prof. Letícia Protta, foi abrangente e esclarecedor.

    E para os que comnetaram o contrário, as aulas do prof. Renato são as melhores, sendo simples e abrangentes também.

  • faz por diagrama que é bem rapido e funciona também

  • Nessa questão eu associei suficiente como sendo consequência. Mesmo colocando afirmacoes para as letras ou com diagramas foi a forma que ficou mais claro. 

    Necessário ter A para existir B então B é uma consequência de A 

    Necessário ter B para ter C então C é uma consequência de B 

    Concluindo que C é uma consequência  de A e B. 

    Consequência=suficiente. 

  • Sem A, não se tem B.

    Sem B, não se tem C.

     

    Se não tem C então não tem B

    Se não tem B então não tem A.

    C  é antecedente, B e A são consequentes.

    Modus Tollens (MT)

    (p→q) ∧ ~q ⇒ ~p

     

  • ¬A --> ¬B

    ¬B --> ¬C

    usando suas equivalentes temos

    B-->A

    C-->B

    ou C-->B --> A  de forma que C é suficiente para B e A

     

  • Consegui resolver através de conjuntos pensando assim:

     

    Sem A, não se tem B. ---  Sem o Brasil, não se tem a Bahia.

    Sem B, não se tem C. --- Sem a Bahia, não se tem Salvador.

     

    A é conjunto Brasil. B é conjunto Bahia. C é o conjunto Salvador.

     

    Nascer em Salvador (C) é condição suficiente para ser baiano (B) e ser brasileiro (A).

     

  • Sem A não se tem B 

    Sem B não se tem C 

     

    Logo,

     

    Se não tem C então não tem B. ( C é condição suficiente para B)

    Se não tem B então não tem A. (Se C é condição suficiente para B, será tb suficiente para A).

  • alguém  pode indicar um  link com uma aula desse tema?

  • Por que a letra E está incorreta?

     

    VOCÊ PASSOU!!!

  •   <-- Suficiente

      ~A --> ~B

      ~B --> ~C

    Necessário -->

    COM A REGRA DO CORTE, FICA~A --> ~C

    Logo, C é suficiente para A! 

    E matei assim, não sei se está certo a resolução! :D

  • Para quem chega agora, vá direto ao comentário do Júlio César lá embaixo. Melhor explicação.

  • A frase “sem A não se tem B” nos mostra que é necessário ocorrer A para que possa ocorrer B. Ou seja, A é uma condição NECESSÁRIA para B.

    A frase “sem B não se tem C” nos mostra que é necessário ocorrer B para que possa ocorrer C. Deste modo, B é uma condição NECESSÁRIA para C.

    Em uma condicional p–>q, sabemos que q é condição necessária para p. Assim, com as informações acima, podemos montar duas condicionais:

    B-->A (A é necessária para B)

    C-->B (B é necessária para C)

    Por outro lado, em uma condicional p-->q, sabemos que p é condição suficiente para q. Assim, com as condicionais que montamos acima, vemos que C é suficiente para B, e B é suficiente para A. Podemos ainda escrever C --> B --> A, ou mesmo C --> A , o que nos mostra que C também é suficiente para A".

    Assim, C é condição suficiente para B e também para A.

    Resposta: C

  • Sem A (necessária), não se tem B. (suficiente) B-->A

    Sem B (necessária) , não se tem C. (suficiente) C--> B

    C-->B e B -->A logo C-->A (silogismo hipotético).

    assim C é condição SUFICIENTE tanto para B quanto para A

    letra c.

  • A E B CONDIÇÃO NECESSÁRIA PARA C

    C É CONDIÇÃO SUFICIENTE PARA A E B

  • Sempre aplico nesse tipo de questão a frase "SE PENSO, LOGO EXISTO":

    Pensar é suficiente para existir.

    Existir é necessário para pensar.

  • SE suficiente ENTÃO necessária.

    Exemplo: Se Ana pula então Caio Canta.

    Ana pular é condição suficiente para Caio cantar.

    Caio cantar é condição necessária para Ana pular.

    No caso, é bom a gente visualizar o seguinte:

    C -> B -> A


ID
1884814
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sobre os amigos Marcos, Renato e Waldo, sabe-se que:

I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor;

II - Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor;

III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.

Logo, deduz-se que:

Alternativas
Comentários
  • Como ele colocou duas alternativas antagonicas, logo, uma delas é a verdadeira. Ou Waldo é ou Waldo não é.

    Basta atribuir nas preposições F/V ou V/F para Waldo e logo chegaremos à resposta.

    A conclusão é que Waldo não é flamenguista.

  • Colocando os nomes em siglas e as situações:

    WF então M~T

    R~V então MT

    RV então W~F

    Partindo da contradição, na 1ª hipótese que Waldo é Flamenguista, logo abaixo verificamos que ele não é flamenguista, as demais hipóteses já parte da negação, portanto, devemos considerar Waldo.

  • não consegui entender a questão, muito menos as explicações dos colegas.

  • ''Temos proposições condicionais que podem ser resumidas assim:

     

    P1. Waldo flamenguista –> Marcos não é tricolor

    P2. Renato não é vascaíno –> Marcos é tricolor

    P3. Renato é vascaíno –> Waldo não é flamenguista

     

    Vamos “chutar” que Waldo é mesmo flamenguista. Com isso, em P1 vemos que Marcos não é tricolor. Em P2, como o trecho “Marcos é tricolor” é F, precisamos que o trecho “Renato não é vascaíno” seja F também, de modo que Renato é vascaíno. Com isso, P3 fica falsa, pois ficamos com V–>F. Assim, devemos corrigir nosso chute.

     

    Chutando que Waldo não é flamenguista, repare que P1 fica verdadeira, independente de Marcos ser ou não tricolor, afinal o trecho “Waldo flamenguista” fica F, e condicionais F–>F ou F–>V são ambas verdadeiras. Da mesma forma, P3 fica verdadeira, independente de Renato ser ou não vascaíno, pois o trecho “Waldo não é flamenguista” é V, e condicionais V–>V ou F–>V são ambas verdadeiras. Com isso, podemos ainda criar uma combinação de valores lógicos que torne P2 verdadeira (F–>F, F–>V ou V–>V). Isto é, na prática não conseguimos concluir nada sobre Renato e Marcos, mas temos certeza que Waldo não é flamenguista.

     

    Note ainda que, chutando que Renato é ou não é vascaíno, você conseguirá preencher todas as premissas deixando-as verdadeiras. O mesmo vale para o chute de que Marcos é tricolor. Ou seja, quanto a Renato e a Marcos, as premissas são respeitadas sendo eles torcedores daqueles times ou não, o que nos mostra que nada pode ser concluído sobre eles.''

     

    Fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/analista-ibge-gabarito-extra-oficial/

  • Supondo que Waldo é flamenguista:

     

    I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor;

                     V                         ----->     tem que ser V

     

    II - Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor;

                    tem que ser F         ----->           F

     

    III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.

                        V                 ----->       tem que ser V... OPA! Foi estabelecido que Waldo é flamenguista, então deu errado!

     

     

     

    Supondo que Waldo não é flamenguista:

     

    I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor;

                        F                    ----->        pode ser V ou F

     

    II - Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor;

                            pode ser V -----> V 

                                         F -----> F

                                         F -----> V

     

    III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.

               pode ser V ou F       ----->                    V

     

    Deu certo. Waldo não é flamenguista e não dá para concluir nada sobre Renato e Marcos. (letra D)

  • Muito obrigado pela explicação, Ana Carolina! Com um pouco mais de tempo na prova eu provavelmente teria acertado com o uso de hipóteses.
    Essa questão me lembrou o desafio de raciocínio de Einstein com as casas, nacionalidades, bebidas, cigarros e animais. 

  • Pessoal, basta fazer a tabela-verdade respectiva. Nas linhas onde as três proposições são verdadeiras, a premissa 'Waldo não é flamenguista' também será. Quantos às outras premissas, elas serão verdadeiras ou falsas, impossibilitando qualquer conclusão.

  • Se Waldo é flamenguista (A), então Marcos não é tricolor (~B)
    Se Renato não é vascaíno (~C), então Marcos é tricolor (B)
    Se Renato é vascaíno (C), então Waldo não é flamenguista (~A)

    São as seguintes condicionais, supondo todas verdadeiras.

    A -> ~B  
    ~C -> B 
    C -> ~A

    Vamos supor que Waldo seja flamenguista:

    Se A for V, ~B deve ser V, então B é F.
    Se B é F, ~C deve ser F, logo C é V.
    Se C é V, ~A deve ser V, então A é F.

    Hipótese negada, caiu em contradição.


    Vamos supor que Waldo NÃO seja flamenguista:

    Se A for F, ~B pode ser V ou F.
    Se B pode ser V ou F, ~C pode ser V ou F.
    Se C for V ou F, logo ~A é V, já que A é F.

    Hipótese aceita.

    D

  • Eu percebo, nessas questões, que normalmente não se tira uma conclusão quando o mesmo referente se encontra só no consequente ou só no antecedente, duas vezes, com relações opostas. Assim, basta analisar somente o caso daquele que aparece uma vez no antecedente e uma vez no consequente.

     

    Observem:

     

    I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor;

    II - Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor;

    III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.

     

    Só o Waldo aparece em posições opostas. Só dele poderemos extrair uma resposta. 

  • Eu queria entender o seguinte: se nas alternativas está escrito "Marcos não é tricolor;" e "Marcos é tricolor", como uma delas não está certa??? Ou ele é tricolor ou ele não é! Não existe um terceiro caminho.

     

  • Valério, não dá para saber se marcos é tricolor ou não, por isso não pode marcar as alternativas.

    Se colocar qualquer valor para Marcos é tricolor (V ou F) você vai conseguir preencher a tabela. Mesma coisa com Renato. Ou seja, as premissas seriam verdadeiras independentemente do valor de "Marcos é tricolor", não dá para concluir. Poderia ser V ou F.

  • Quem tem dificuldades nesse tipo de questão, deve fazer a tabela-verdade. Como bem disse o Erik Weber, nas linhas onde as três proposições são verdadeiras, a premissa 'Waldo não é flamenguista' também será. Vamos à tabela-verdade:

    P = Waldo é flamenguista        Q= Marcos é tricolor            R= Renato é vascaíno

    I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor; P -> ~Q

    II - Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor; ~R -> Q

    III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.  R -> ~P

    P Q R    P->~Q   ~R->Q    R->~P

    V V V        F           V          F

    V F V        V           V          F

    V V F        F           V          V

    V F F        V           F          V

    F V V        V           V         V *

    F F V        V           V         V *

    F V F        V          V          V *

    F F F        V          F          V

    Nas linhas onde as três proposições são verdadeiras, nós vemos que a proposição P (Waldo é flamenguista) é F, logo Waldo não é flamenguista. Aprendam a usar a tabela-verdade para garantir esse tipo de questão.

  • Temos proposições condicionais que podem ser resumidas assim:

    P1. Waldo flamenguista –> Marcos não é tricolor

    P2. Renato não é vascaíno –> Marcos é tricolor

    P3. Renato é vascaíno –> Waldo não é flamenguista

     

    Vamos “chutar” que Waldo é mesmo flamenguista. Com isso, em P1 vemos que Marcos não é tricolor. Em P2, como o trecho “Marcos é tricolor” é F, precisamos que o trecho “Renato não é vascaíno” seja F também, de modo que Renato é vascaíno. Com isso, P3 fica falsa, pois ficamos com V–>F. Assim, devemos corrigir nosso chute.

    Chutando que Waldo não é flamenguista, repare que P1 fica verdadeira, independente de Marcos ser ou não tricolor, afinal o trecho “Waldo flamenguista” fica F, e condicionais F–>F ou F–>V são ambas verdadeiras. Da mesma forma, P3 fica verdadeira, independente de Renato ser ou não vascaíno, pois o trecho “Waldo não é flamenguista” é V, e condicionais V–>V ou F–>V são ambas verdadeiras. Com isso, podemos ainda criar uma combinação de valores lógicos que torne P2 verdadeira (F–>F, F–>V ou V–>V). Isto é, na prática não conseguimos concluir nada sobre Renato e Marcos, mas temos certeza que Waldo não é flamenguista.

    Note ainda que, chutando que Renato é ou não é vascaíno, você conseguirá preencher todas as premissas deixando-as verdadeiras. O mesmo vale para o chute de que Marcos é tricolor. Ou seja, quanto a Renato e a Marcos, as premissas são respeitadas sendo eles torcedores daqueles times ou não, o que nos mostra que nada pode ser concluído sobre eles.

    Resposta: D

     

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/analista-ibge-gabarito-extra-oficial/

  • Gabarito D. Demorei para entender essa questão. 

     

    1) Simbolize as questões. 

    2) Pressuponha que as afirmativas sejam todas, de fato, verdadeiras

    3) Como é uma condicional, sabemos que a conclusão não pode ser VF. 

    Conclusão Waldo Não É Flamenguista.  

     

    OBS.: 

  • Qual o erro da letra b) ??
  • dica: para cada proposição deverá ser testada a veracidade ( V V; F V ; FF), e presumir que I, II e III sejam verdadeiras. Se houver contradição, a proposição será invalida.

    boa sorte.

  • Tentem enteder:

    Ananlisando cada conclusão como verdadeira fui verificando se dava certo nas premissas.

    a) Marcos é tricolor, não dá pra ter certeza pq a opção de Renato fica indefinida.

    b) Marcos não é Tricolor, não dá certo pq a opção Waldo não é flamenguista também fica verdadeiro.

    C) Waldo é flamenguista, não dá certo pq fica VF na ultima premissa.

    D) Waldo não é flamenguista, é a unica opção em que as outras ficam idenfinidas mas pode-se ter uma conclusão sobre o Waldo. (CERTO)

    E) Renato é vascaino,  não dá pra ter certeza pq a opção de Marcos fica indefinida.

    Espero poder ajudar!

     

  • Fiquei na dúvida entre A e D

  • Ana Carolina obrigada pela explicação!

     

  • ESSA QUESTÃO É COMPLEXA SÓ ENTENDERÁ QUE VEM RESPONDENDO MUITA QUESTÃO DE IMPLICAÇÃO LÓGICA!

  • Levando em conta que as premissas verdadeiras a "B" está correta, mas se partimos de um argumento falso a "D" se torna a correta. 

  • https://www.youtube.com/watch?v=xreIL_Orrlw Resposta em vídeo.

  • (A) Não posso afirmar V ou F

    (B) Não posso afirmar V ou F

    (C) Não posso afirmar V ou F

    (D) posso afirmar (Waldo não é flamenguista é verdade)

    (E) Não posso afirmar V ou F

  • Como a questão não nos da uma conclusão, farei pelo método da tentativa.

    I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor = V

    Se Waldo é flamenguista = V, e Waldo não é flamenguista = F.

    Logo, Marcos não é tricolor deverá ser apenas V (portanto, Marcos é tricolor = F), se fosse F, a condicional ficaria F.

     

    III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista = V

    Waldo não é flamenguista = F.

    Logo, Renato é vascaíno deverá ser apenas F (portanto, Renato não é vascaíno = V), se fosse V, a condicional ficaria F. 

     

    II. Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor =  V

    Renato não é vascaíno = V e Marcos é tricolor = F opaaaaaa!!! Olha a contradição!

    V → F = V ??? ERRADO! 

     

    Invertamos o valor de Waldo é flamenguista= F.

    I - Se Waldo é flamenguista(F), então Marcos não é tricolor = V

    Se Waldo é flamenguista = F, e Waldo não é flamenguista = V.

    Logo, Marcos não é tricolor tanto faz ser V/F.

     

    III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista (V) = V

    Logo, Renato é vascaíno tanto faz ser V/F.

     

    II. Se Renato não é vascaíno (V/F), então Marcos é tricolor (V/F) =  V INCONCLUSIVO

     

    Portanto, a única certeza é que Se Waldo é flamenguista = F, e Waldo não é flamenguista = V. 

    Letra D

  • Apesar de ter acertado a questão...Sinceramente...essas questões de RL da FGV ao meu ver são muito mal formuladas...

  • Perfeito o comentario da ANA CAROLINA em " mais uteis"

  • Péssima explicação!

  • Pessima explicaçao da maioria de vcs, sem base nenhuma pegaram as premissas do Waldo. Se forem pegas as do Marcos dará certo tb. 

  • A questão tem mais que uma alternativa correta. Péssimo. 

  • Qual o erro da resoluçao abaixo, de acordo com o enunciado ?

     

    F-----------V

    F-----------F

    V----------V

  • Não faz o menor sentido para mim, pelo seguinte: Todos podem ser ou não, porém, Renato é o único que acaba por definir alguém, que é o Marcos.

    Renato pode ser vascaíno ou não. Se ele não for, Marcos é tricolor. Se ele for, Waldo não é flamenguista e por consequência, Marcos é tricolor. Ou seja, nas duas hipóteses possíveis de Renato, Marcos é tricolor. Já os demais não trazem certeza alguma.

  • Não sei por que a A não está certa.

    Escrevendo as proposições:

    WF ---> ~MT

    ~RV ---> MT

    RV ---> ~WF

    Atribuindo um valor  F para RV (indo de baixo p/ cima) seguir o raciocínio do 1 até 7

    WF ---------------------------------------------------------------> ~MT

    6. F (pq se fosse V a proposição seria falsa)          5.F (pq na proposição abaixo achei que MT=V, então ~MT=F) 

    ~RV ----------------------------------> MT

    3.V (se RV é F, ~RV é V)          4. V (só pode ser V pq a anterior é V e, se fosse F, estaria falsa a proposição)

    RV ---------------------------> ~WF

    1.F                                2.(pode ser V ou F, pulo p/ linha de cima- siga p/ o 3)/ 7. V (pq achei na 1ª linha que WF=F, então ~WF=V)

    Então ficamos com os valores:

    WF ---> ~MT

    F               F 

    ~RV ---> MT

    V           V

    RV ---> ~WF

    F            V

    Logo, Marcos é tricolor conforma a alternativa B e Waldo não é flamenguista conforme a alternativa D.

    E aí, onde está o erro?

  • Essa questão tem mais de um gabarito certo, deveria ser anulada.

  • QUANDO APARECER DUAS CERTAS , NÃO TENTE ACHAR Q A BANCA ESTEJA ERRADA DE PRIMEIRA , ISSO É MUITO RARO ENTÃO NÃO BRIGUE COM ELA.......

    QUANDO APARECEREM DUAS CORRETAS , FAÇA POR TENTATIVA E ERRO PARTINDO DAS ALTERNATIVAS DE RESPOSTA :

    1 - VC CONSIDERA FALSA A ALTERNATIVA E JOGA NAS PROPOSIÇÕES , SE DER CERTO , ELA É ERRADA , PULA PARA PROXIMA ;

    2 - QUANDO CHEGAR NA ALTERNATIVA FALSA QUE NÃO DEU CERTO EM ALGUMA DAS PROPOSIÇÕES ,,COMO POR EXEMPLO :                   V -> F ;

    F ^ F ;   SERÁ ESTA A ALTERNATIVA . FAZENDO ASSIM , A UNICA QUE DA ERRO É A ALTERNATIVA D, GABARITO .

    SE NÃO ENTENDEREM , TENTO EXPLICAR D NOVO . ABS . 

     

     

     

  • p=Waldo é FLA     q=Marcos é tricolor      r=Renato é Vasco

    1ªConsiderar as afirmações (V) e as negações - que tem não- (F) -

    Tomando como Verdadeiro o argumento que Waldo é Flamengo Respectivamento montado;

     P-->~Q

    ~R-->Q

     R-->~P     = (P(V)-->~P(F)) = (Waldo é flamenguista = F) = (Waldo não é fla = V).

                 

     

     

     

  • Observe que dentre todas as opções a unica que não da certo é Waldo é flamenguista; 

    V -- V

    V -- ERRO POIS ESTE TEM QUE SER F, INVALIDANDO

    F -- F

    Assim dentre todas Waldo não é flamenguista é condição.

  • ALELUIA ENTENDI!!!!

  • Essa questão na hora da prova é digna de um pulo.

  • ai rapaziada, não se espantem! A questão é do tipo argumento válido e inválido, mas sem a conclusão no final para você desconstruir os argumentos anteriores. A conclusão são as assertivas, ou seja, vai ter que ser no braço.

  • Pela técnica do chute, 

    Supondo VV na premissa P3:
    Renato é vascaíno / marcos não dá pra identificar / waldo não é flamenguista

    Supondo VV na premissa P2:
    Renato não é vascaíno / marcos é tricolor / Waldo não é flamenguista

    Supondo VV na premissa P1:
    Nos encontraremos uma situação FALSA, tornando INVÁLIDA.

    A minha dúvida é, pelo motivo de encontrar WALDO NÃO É FLAMENGUISTA nas duas premissas, PODEMOS CONFIRMAR ISTO?

    Já que nas outras premissas não temos certeza.

    É ISTO?

    Essa é a lógica? Boa questão.

  • Eu fiz essa questão pela regra do corte que o professor Renato ensinou.... Deu certo...

    Alguém mais fez? 

  • Assim como alguns colegas eu não entendi a questão. Fiquei entre a alternativa A e a D.

  • Quando vc encontrar mais de uma alternativa usando a tabela verdade, vc deve atribuir outros valores e ver qual realmente se mantem intacta:

    W -> ~M            1° tentativa  (f) W -> ~M (v)           2°  (f) W -> ~M (f)         3°  (f) W -> ~M (f)          4°   (v) W -> ~M (f)  

    ~R -> M                                (f) ~R -> M (f)                (v) ~R -> M (v)              (f) ~R -> M (v)                (v) ~R -> M (v)  

    R -> ~W                                (v)  R -> ~W (v)             (f)  R -> ~W (v)              (v)  R -> ~W (v)              (f)  R -> ~W (f)

    Como podemos perceber, a única afirmação que se manteve intacta foi a de que o Waldo não é flamenguista pois a 4° tentativa da erro conforme a tabela verdade. 

    Ou então use a tabela completa, eu acho que demora mais, mas vai de cada um.

    W M R     ~W   ~M   ~R     ( W -> ~M )      ( ~R -> M )    ( R -> ~ W )

    V V  V        F     F      F            F                     V                   F

    V V  F        F     F      V            F                     V                   V

    V F  F        F     V      V            V                     F                   V

    F F  F        V     V      V            V                     F                   V

    F  V        V     F      F            V                     V                   V

    F F  V        V      V     F            V                     V                   V

    F F  F        V      V     V            V                     F                   V

    F V  F        V      F     V            V                     V                   V

    Vimos conforme a tabela verdade que nas linhas onde as tres afirmações foram verdadeiras, a única que se manteve constante foi a do Waldo (F), as outras duas ficaram confusas " kkkkkkkk ". Logo : Waldo não é flamenguista

     

     

     

  • NESSE TIPO DE QUESTAO EU ESTOU USANDO  METODO DA TENTATIVA QUE ESTÁ DANDO CERTO QUASE EM TODAS QUESTOES DESSE TIPO DA FGV

     

    {V--V ,F--V, F---F} ======>TENTATIVAS

     

    OBS SABEMOS A TENTATIVA V-->V NA SENTENÇA ABAIXO VAI GERAR UM VALOR FALSO POR ISSO JA ELIMINAMOS ESSA POSSIBILIDADE

     

    F  /   F          F/V                 

    III- W.F----->M~T=  V

          ?/ F            V/F           

    II R.~V------>M.T=  V

     ? / V           V/V        

    III-  R.V-------->W~F=  V

    ASSIM TEMOS TEMOS A CERTEZA Q WALDO NAO É FLAMENGUISTA

     

    LEGENDA

    W.F=WALDO FLAMENGUISTA

    R.V=RENATO VASCAINO

    M.T=MARCOS TRICOLOR

     

    SENTIDO DA SENTENÇA DE CIMA PARA BAIXO I A III

  • Tem que fazer "na mão" considerando as possibilidades:

    Verá q existem duas alternativas possíveis: a partir da 2ª estando certa; ou a partir da 3ª estando certa. A única que não dá certo é partindo da primeira como certa.

    Renato pode ser Vasco ou Flamengo.

    Marcos Fluminense ou Flamengo.

    Waldo pode ser Fluminense ou Vasco.

    A única CERTEZA é a de que WALDO NÃO É FLAMENGUISTA.

     

  • Tem que ir testando por alternativa, substituindo as alternativas pelas opções da questão !

  • Explicação excelente da professora.

  • Para essa questão tem q usar a tabela, pois não sai no modo de teste das alternativas.

  • Resolução da quetsão:

    https://www.youtube.com/watch?v=xreIL_Orrlw

  • a professora disse pra gnt n errar essa questão de graça, rs, errar uma questão de graça não... a questão é bem difícil kkkkkkk

  • Dica pra acertar em 1 min: 

    Vá para as alternativas. 
    A alternativa que fizer o segundo termo da condicional ser F já invalida a possibilidade de ser ela. Porque invalida? Porque a unica forma do P implica Q ser falso é com o termo necessário sendo falso. Ou seja, o segundo termo sendo falso já dá a possibilidade pra ela ser falsa! Com isso matamos 3 alternativas, A B e C. Pra terminar analisando a "E" temos que "renato é vascaino" e essa afirmação só aparece no primeiro termo das condicionais. Eu pergunto, tem como cravar que uma condicional é verdadeira só pelo primeiro termo?? Logicamente não, entao, temos nossa resposta LETRA D! 

    Posso ter complicado um pouco kkkk mas creio que dá pra entender! Todo esse raciocinio acontece naturalmente se soubermos a tabela verdade!

  • O modo mais correto e seguro de realizar essa questão é com a tabela verdade!

  • Aos que ficaram com dúvidas,

    entenderão com um click neste link:

    https://www.youtube.com/watch?v=xreIL_Orrlw

  • Esta questão fica simples com a regra do corte, economiza tempo em vez de ficar fazendo tabela verdade

    Nesta regra você corta nas diagonas a sentenças iguais, se não tiver iguais você ver a equivalencia

    vou simplificar as com as letras pra ficar mais facil: VEJA

    WF    -----> M~T

    R~V  -----> MT

    RV  -----> W~F

    Observe que não temos nenhuma sentença igual na diagonal então vamos ver as equivalencias, vou pegar as duas primeiras:

    WF    -----> M~T

    R~V  -----> MT  -  EQUIVALENCIA (EU NEGO TUDO E INVERTO)

    neste caso eu repito a primeir e vejo a equivalencia da segunda

    WF    -----> M~T

    M~T -----> RV  - OBSERVE QUE AGORA JA TENHO DUAS  IGUAIS NAS DIAGONAIS ENTÃO VOU EFETUAR O CORTE E CONSIDERAR A ORDEM

    RV  -----> W~F

    AGORA FICA :

    WF    -----> W~F 

    Como sabemos que na tabela verdade do Se ----> então, não é possivel ter uma proposição verdade se a segunda for falsa, então necessariamente a segunda sentença é verdade, o que eu deduço por esta contradizendo que a primeira seja falsa.

    Gabarito WALDO NÃO É FLAMENGUISTA - LETRA D 

    ótima questão de puro racicíonio

     

     

     

     

     

     

     

  • Depois de refazer a questão várias vezes, consegui chegar na resposta da seguinte forma:

    Eu testei todas as alternativas (a,b,c,d,e) considerando-as verdadeiras. Todas fizeram as proposições darem  V, exceto a alternativa C (Waldo é flamenguista) que fez com que uma das alternativas desse F (V + F = F). Conclui-se portanto que ela é  única alternativa que torna uma das proposições inválidas, logo, o seu inverso (Waldo não é flamenguista) seria a alternativa válida.

    Questão embaçada, viu. 

  • Com todo respeito ao profissional, mas as explicações dessa professora é horrivel,ela tornas as explicações muito mais dificil.

  • Como temos somente condicionais e o enunciado não valorou alguma das proposições, fiz pelo método da conclusão falsa e testei cada alternativa como conclusão do argumento até achar a que valida a questão. Farei a letra A e a que é o gabarito.

     

    A) M TRI 

    W FLA ---> ~ M TRI                (F) -------- > (V) = V

    ~ R VAS ---> M TRI                (F)-------- > (F) = V

    R VAS ---> ~W FLA                (V) -------- > (V) = V

    C: M TRI = F

    Conclusão falsa e todas as premissas verdadeiras, argumento inválido

     

    D) ~ W FLA 

    W FLA ---> ~ M TRI                (V) -------- > (V) = V

    ~ R VAS ---> M TRI                (V)-------- > (F) = F

    R VAS ---> ~W FLA                (F) -------- > (F) = V

    C: ~ W FLA = F

    Conclusão falsta e pelo menos uma premissa falsa, argumento válido

     

    GABARITO D
     

    Às ordens.

  • A questão deveria ser anulada, vejamos o porquê:

     

    Sabemos que para um argumento ser válido com uma conclusão verdadeira, as premissas devem ser verdadeiras. Logo, é sabido que nenhuma das 3 premissas poderá ser valorada V --> F, do contrário ela estaria falsa.

     

    Partindo dessa introdução faremos a questão por eliminação, partindo de baixo para cima:

     

    e) Renato é vascaíno.

     

    Se eu valorar essa proposição como verdadeira, na premissa III a proposição "Waldo não é flamenguista" tem que ser verdadeira também, no entanto, teríamos duas questões corretas no gabarito. Logo, podemos concluir que "Renato é vascaíno" é FALSO, alternativa descartada.

     

    d) Waldo não é flamenguista

     

    Já sabemos que "Renato é vascaíno" é falso, logo se valorarmos a premissa II teríamos: "Renato não é vascaíno" = V e "Marcos é tricolor" = V, do contrário daria V --> F, que tornaria falsa a premissa.

     

    Até aqui sabemos que Renato não é vascaíno e Marcos é tricolor, porém se eu valorar a premissa I partindo do pressuposto que Waldo não é flamenguista, teríamos: Waldo é flamenguista = F e Marcos não é tricolor = F, a premissa está correta.

     

    Ora, até aqui temos as seguintes certezas: 

     

    * Renato não é vascaíno

    * Marcos é tricolor

    * Waldo não é flamenguista

     

    Nesse caso, podemos anular a alternativa b), porém sobram duas alternativas corretas: a) e d).

     

     

  • Galera, lembre-se do "BIZU" do "TITIO" Renato Oliveira para lógica de argumentação:

    1° se O ANTECEDENTE vier VERDADEIRO, O CONSEQUENTE tem por obrigação vim também VERDADEIRO. Se não for assim a condicional torna-se falsa (teriamos "vai fugir" V ->F).

    2° se O CONSEQUENTE vier FALSO , O  ANTECEDENTE  tem por obrigação vim FALSO. Se não for assim a condicional torna-se falsa (teriamos "vai fugir" V->F )

    3° AGORA, SE O ANTECEDENTE FOR FALSO, OU  O CONSEQUENTE VIER VERDADEIRO TANTO FAZ QUEM VEM ANTES  OU  QUEM VEM DEPOIS PORQUE A CONDICIONAL JÁ TORNOU-SE  VERDADEIRA QUE É O RACÍOCINIO DESSA QUESTÃO.

    EXEMPLO:

    P:Waldo é flamenguista

    Q: Marcos é tricolor

    R: renato é vascaíno

    I-( P -> ~Q) (v)

    II- (~R -> Q) (v)

    III- (R  ->~P) (v)

    se adotarmos P com o valor lógico F, teremos:

    I-(P ->~Q) (F->~Q)  [ o que já torna a premissa válida independentemente do valor que ~ Q adotar]

    o mesmo racíocínio para

    III- (R -> ~P) como o valor de p é F, então fica ( R -> ~(F) ), ou seja, (R -> V) se o consequente é verdadeiro tanto faz o valor que R adotar pois a condicional já tornou-se verdadeira.

    O QUE PODEMOS CONCLUIR DISSO TUDO É QUE TANTO FAZ OS VALORES QUE R OU Q OU NÃO ~R OU ~Q ADOTAREM POIS O QUE SE DEDUZ MESMO É "WALDO NÃO É FLAMENGUISTA"

     

    Excelente questão! FGV é Foda!Grande Professor Renato Oliveira.

     

     

  • Nessa questão a única afirmação certa que se pode tirar é a própria conclusão, no caso de condicional é a informação logo após o conectivo.

     

    Por que?

    Seguinte, eu tenho como pontapé "Renato é vascaíno" e com essa informação não consigo concluir nada pois no condicional, se eu nego a primeira proposição eu não posso consequentemente negar a segunda, logo nada se conclui.

  • Com todo respeito mas tem gente que gosta de complicar a vida dos colegas,umas explicações que ,talvez ,Aristóteles e só ele consiga entender! 

     

    DIGAMOS QUE WALDO FLAMENGUISTA= V, VEJAMOS:

    I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor;=V

                   V                                          V (OBRIGATÓRIO SER VDERDADEIRO PARA NÃO DAR A VERA FISCHER=FALSA)

    II - Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor;=V

                                                                 F (OBS: DEU A VERA FISCHER ,ENTÃO ESTÁ ERRADO O CHUTE QUE WALDO É FLAMENGUISTA)

    III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.=V

                                                             F

     

    CHUTE 2: VAMOS DIZER QUE WALDO FLAMENGUISTA= F    VEJAMOS:

    I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor;=V

                     F                                      (V ou F )tanto faz pq o valor final será verdadeiro , pois no se...então só será falso V  F =F

    II - Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor;=V

     

    III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.=V

         (V ou F )tanto faz pq                          V

    o valor final será verdadeiro       

    Logo: Não podemos afirmar nada sobre Renato e Marcos ,só sabemos de certeza que Waldo não é flamenguista (letra D)                                             

  • Keila, achei a sua alternativa boa. obrigado

  • ESSA É A TIPICA QUESTÃO QUE SE VOCÊ ATRIBUIR UM VALOR VERDADEIRO E IR PUXANDO A "CORDINHA" CORRE O RISCO DE ERRAR.

    RESOLVI PEGANDO AS ALTERNATIVAS COMO CONCLUSÕES E ATRIBUINDO VALOR LÓGICO A ELAS.

     

     

  • ↓↓↓↓↓↓↓↓↓↓↓↓  ?? Método do Rafael Martins é seguro ??  ↓↓↓↓↓↓↓↓↓↓↓↓

  • @Philipe Tomas não é totalmente seguro, sobra duas alternativas ai fica 50/50

  • P1. Waldo flamenguista –> Marcos não é tricolor

    P2. Renato não é vascaíno –> Marcos é tricolor ======= isto é equivalente a: Marcos não é tricolor ----> Renato é vascaíno

    P3. Renato é vascaíno –> Waldo não é flamenguista

    LOGO:

    P1. Waldo flamenguista –> Marcos não é tricolor

    P2.Marcos não é tricolor ----> Renato é vascaíno

    Renato é vascaíno –> Waldo não é flamenguista

    CONCLUI-SE QUE:

    Waldo flamenguista –> Marcos não é tricolor  ----> Renato é vascaíno –> Waldo não é flamenguista

    LOGO:

    Waldo não é flamenguista –> Waldo não é flamenguista

                    V                                        F                                  = F

                    F                                       V                                   = V             

    LOGO:

    Waldo não é flamenguista

                                      

  • Faço este tipo de questão sempre pela regra do corte! Assim:

    W. Flamenguista --> ~M. Tricolor

    ~R. Vascaino --> M. Tricolor

    Já começo cortando (Repete a primeira e nega o inverso da segunda e corta as iguais) Ou seja: 

    W. Flamenguista --> ~M. Tricolor (corta) 

    ~M. Tricolor (corta) --> R. Vascaino       

    =  W. Flamenguista -->  R. Vascaino

    Agora vou pra proxima e junto:

    W. Flamenguista -->  R. Vascaino

    R. Vascaino --> ~W. Flamenguista 

    Só cortar as iguais e ficamos com: 

    W. Flamenguista --> ~W. Flamenguista. 

    A segunda proposição é a resposta! ~W. Flameguista, porque uma delas tem que ser verdade (porém só uma delas, porque uma é a negação da outra) e na tabela do Se... então a única forma desta proposição ser valida é F --> V! 

  • no raciocínio lógico trabalhasse com o princípio da garantia ,portanto nesta questão não é possível garantir a respostas existe apenas uma suposiçao sem garantia .Logo deveria ser anulada.

  • Fiz pela regra do corte e achei a resposta, mesmo assim, decidi fazer do outro jeito achando que estava errado e acabei errando kkkk

    1.Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor;

    2.Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor;

    3.Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.

     

    Fazendo 1 e 2:

    1.Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor;

    2.Se Marcos não é tricolor, então Renato é vascaino; (Fiz a equivalência, NEGA INVERTE)

    Sobra:

    4.Se Waldo é flamenguista, então Renato é vascaino;

     

    Fazendo 3 e 4:

    4.Se Waldo é flamenguista, então Renato é vascaino;

    3.Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.

    Sobra:

    Se Waldo é flamenguista, então Waldo não é flamenguista.

     

    Atribuindo valores:

    (Sempre vai ser um valor contrário ao outro, então NÃO tem como o resultado dar os dois V e nem os dois F )

    Se Waldo é flamenguista, então Waldo não é flamenguista.      

                                V    ------------->  F                                   Vai fugir da F

                                F     -------------> V                                           V

    Concluindo:  Waldo não é flamenguista é VERDADEIRO   Letra D

     

    "O hábito faz o monge."

  • A única coisa que deduzi é que o Botafogo não tem torcida nem para constar na prova.  

  • Vou compartilhar como resolvi, mas ja adianto que não sei informar se é um modo correto de se fazer esse tipo de questão. :)

     

    1. Localizei duas condicionais opostas:

     

    II - Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor.

    III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.

     

    *OBS: Ao considerar uma ou outra verdadeira, na comparação com a condicional "I" (Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor) estará as "respostas", por este motivo escolhi essas duas.

     

     

     

    2. Testei ambas com a condicional "I":

     

    II - Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor. (Se considerarmos essa verdadeira...)

    I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor. (...então dizer que "Marcos não é tricolor" é falso, logo podemos dizer que "Waldo não é flamenguista")

              | Renato: não é vascaíno.                                    | Marcos: é tricolor.                                      | Waldo: não é flamenguista.

     

     

    III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista. (Se considerarmos essa verdadeira...)

    I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor. (...então dizer que "Waldo é flamenguista" é falso, logo não temos como dizer se Marcos é ou não tricolor)

              | Renato: é vascaíno.                    | Marcos: não tem como saber.                   | Waldo: não é flamenguista.

     

     

     

    Em ambos os testes, confirma-se que Waldo não é flamenguista.

     

    GABARITO: D

     

  • Questão de Lógica de Argumentação - Nível Básico

    Alternativa - D

  • Pessoal, essa questão se resolve com a REGRA DE TRÊS DA CONDICIONAL.

    1º)Primeiro voce pega a senteça do meio  "II - Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor" e encontra a equivalência lógica dela, que é igual a "Se Marcos não é tricolor, então Renato é Vascaíno."

    2º) Voce vai pegar essa sentença e colocar no meio das outras duas, vai ficar assim:

    I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor;

    II - "Se Marcos não é tricolor, então Renato é Vascaíno."

    III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.

    3º) Agora você vai cortar Marcos não é tricolor com Marcos não é tricolor e vai cortar Renato é vascaíno com Renato é Vascaíno. Vai ficar assim:

    I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor;

    II - "Se Marcos não é tricolor, então Renato é Vascaíno."

    III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.

    Vai sobrar:  Se Waldo é flamenguista, então Waldo não é flamenguista.

    4º) Agora é só encontrar o valor para essa condicional que sobrou: Se Waldo é flamenguista, então Waldo não é flamenguista. O único resultado possível para essa condicional ser verdadeira é Se Waldo é flamenguista (F), então Waldo não é flamenguista(V). = condicional verdadeira

    Portanto é verdadeiro que Waldo não é flamenguista.

    Resposta letra D.

  • Pessoal, estudem a regra de três da condicional, é ótima para resolver questões como essa!

  • Método do corte (regra de 3 da condicional) é a melhor forma!!

  • Utilizando o método do chute temos 4 alternativas que nos dão premissas verdadeiras (a,b,d,e) e uma alternativa que invalida uma das premissas (c).

    Descartando então a alternativa C, ficamos com as alternativas A, B, D, E

    Todavia, não é possível que A e B estejam corretas, pois uma anula a outra e por isso as descartamos.

    Restando para análise as alternaticas D e E.

    A alternativa E não pode ser correta pois ainda que Renato não fosse vascaíno, todas as premissas seriam verdadeiras também.

    Ficamos com a alternativa D, pois no caso da sua negação (Waldo é flamenguista - que é justamente a alternativa C) uma das premissas estaria inválida.

    Portanto, a única alternativa que podemos afirmar categoricamente é Waldo não é flamenguista.

     

    Gabarito D

  • obrigado luiz telles :) :)

  • Nas questões com todas as proposições compostas, deve-se utilizar a técnica do chute.

    Assim, pegamos a primeira proposição: 

    Considerando Wando flamenguista ocorreu uma incoerência entre a primera e a última proposição.

    I - Se Waldo é flamenguista (chute como verdadeira), então Marcos não é tricolor (tem de ser verdadeira tambem); V-->V

    II - Se Renato não é vascaíno (só pode ser falsa, se não estariamos diante de uma V ---> F), então Marcos é tricolor (tem de ser falsa, pois acima não tricolor é verdadeira); F ---> F

    III - Se Renato é vascaíno (verdadeira pois acima foi considerada falsa), então Waldo não é flamenguista.(falsa, pois na primeira proposição consideramos como flamenguista verdadeira no chute) V--->F (PROPOSIÇÃO FALSA)

    Logo, se considerando Wando flamenguista como verdadeira não obtemos todas as proposições, Wando não é flamenguista.

    segue no insta @jeanizidoroo

    Boa Sorte!

     

  • Considerando ser verdadeiro que Marcos não é tricolor (técnica do chute), as respostas irão fechar pela regra da condicional:

     

    F-----------V

    F-----------F

    V----------V

     

    Assim, haveria 2 gabaritos: Marcos não é tricolor e Renato é vascaíno (Fora o gabarito oficial)

     

    PÉSSIMA questão.

  • Varias questões certas. Deve ser anulada.

  • Letra D.

    Te amo Luis Telles!

  • Essa questão o examinador estava na mistura de mal com o atraso e pitadas de psicopatia - Luiz Roberto Barroso

  • Existe uma forma muuuito mais rápida colegas. (E sem o risco de ficar supondo informações)


    Ex:


    P -> Q

    Q -> R


    Se o final da primeira condicional for o início da segunda condicional você pode ignorá-la. No exemplo coloquei em vermelho o final da primeira e o inicio da segunda que são iguais, depois os eliminei:


    P -> Q

    Q -> R


    P --> R


    Agora veja as 3 frases do enunciado


    I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor;

    II - Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor;

    III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.


    De início você não acha proposições simples iguais mas se você pegar a frase II e converter numa equivalência você terá a frase:


    II - Se Marcos não é tricolor então Renato é vascaíno


    Repetindo as 3 frases com a mudança da frase II temos:


    I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor;

    II - Se Marcos não é tricolor então Renato é vascaíno

    III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.


    Perceba que o final de uma é igual ao início da próxima e assim você pode cortá-las, sobrando apenas:


    Se Waldo é flamenguista, então Waldo não é flamenguista.

    Gabarito D

  • Galera tentei resolver esta questao estabelecendo os valores, mas nao deu certo pois no final havia 2 alternativas corretas, na Q836569 o professor Brunno Lima ( professor top do ponto, estrategia ) diz que a melhor forma para resolver é por silogismo hipotetico, E realmente é mais rapido e "seguro".

  • Forma instantânea de resolver este tipo de questão:

    Waldo é flamenguista: WF

    Marcos não é tricolor: ≈ MT

    Renato é Vascaíno: RV

    Renato não é Vascaíno: ≈RV

    -Agora basta distribuir:

    WF -> ≈MT

    ≈RV -> MT

    RV -> ≈WF

    -Basta Inverter as proposições que estão do mesmo lado e têm valores diferentes, negando ambas:

    WF -> ≈MT

    ≈MT -> RV

    RV -> ≈WF

    Agora é só eliminar as proposições que possuem mesmo valor lógico e estão em lados opostos, dessa forma, sobram apenas:

    WF -> ≈WF

    -Agora é só se perguntar: o que deve ser feito para que essa proposição seja sempre Verdadeira?". Resposta: Basta que a segunda proposição tenha valor V, sendo impossível existir a construção V->F.

    Gabarito: D) opção que diz que "Waldo não é flamenguista" é verdadeiro.

  • I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor;

    WF --> ~MT

    II - Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor;

    ~RV --> MT

    III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.

    RV --> ~WF

    Organiza:

    WF --> ~MT

    ~RV --> MT

    RV --> ~WF (faz a equivalência dessa proposição com o se..então)

    WF --> ~ RV (agora faz a regra do corte com a proposição de cima.

    ~RV --> MT

    WF --> ~ RV = WF --> MT

    WF --> ~MT

    WF --> MT (Para esse argumento ser necessariamente verdadeiro, a proposição WF precisa ser falsa)

    Logo, necessariamente Waldo não é flamenguista.

  • Resolvi a questão usando o silogismo hipotético. É bem mais rápido. Existe uma questão parecida com essa, mais acima, que o professor explica como usar o silogismo hipotético.

  • essa era pra deixar pra depois da redação

  • Esse tipo de questão só conseguimos resolver fazendo equivalência das premissas e usando a regra do corte.

    W -> ~ M

    ~ R -> M

    R -> ~W

    Vou fazer a equivalência da segunda premissa ( equivalência do '' se... então é = troca as duas negando ) = ~ M -> R

    fazendo a substituição

    W -> ~ M

    ~ M -> R

    R -> ~ W

    Vamos cortar os ~M , vai ''sobrar''

    W -> R

    R -> ~ W

    Aqui podemos cortar o R também, ficará

    W -> ~ W ( atribuindo V, F)

    Onde, se W = V e ~W = F ( sabemos que V -> F o resultado é falso, então é invalido)

    Onde, se W = F e ~ W = V ( F -> V o resultado é verdadeiro, então ~ W é a resposta correta : Waldo não é flamenguista

    Letra D

  • WF --> ~MT

    ~RV --> MT

    RV --> ~WF

    ___________

    = MT --> MT --> ~WF

    Usa apenas os da direita, negando o primeiro. As frases que sobraram foram a II e a III, repete o mesmo esquema.

    ~RV --> MT

    RV --> ~WF

    ____________

    = ~MT --> ~WF

    Como no resultado Waldo não é flamenguista, a primeira afirmação é falsa, consequentemente também é falso que Marcos não é tricolor. Sobrou a terceira frase onde as duas são verdadeiras, Renato é vascaíno(A) e Waldo não é flamenguista(B). Renato é condição suficiente, Waldo é condição necessária, portanto a resposta correta é a D.

  • D

  • Só vão entender essa questão vendo a explicação do professor nessa Q836569 da fgv

  • Por silogismo hipotético eu também consigo chegar a conclusão que Renato é vascaíno. Ou será que fiz alguma coisa errada?

    Acho que essa questão tem duas respostas certas.

  • Fiz de um jeito diferente dos que eu vi por ai, acho que é mais fácil de entender....

    1 - Fiz as equivalências das proposições:

    Originais | Equivalências

    I - W --> ~M | M --> ~W

    II - ~R --> M | ~M --> R

    III- R --> ~W | W --> ~R

    2- Fiz um esquema mostrando a relação de um antecedente verdadeiro com seus consequentes de modo que a proposição fique verdadeira:

    Exemplo: W(V) --> ~M(V) ; W(V) --> ~R(V)

    Antecedente: W(V) | R(V) | ~R(V) | M(V) | ~M(V)

    Consequente: ~M(V) | ~W(V) | M(V) | ~W(V) | R(V)

    ~R(V) |

    3- Percebam que se W for verdadeiro então ~M e ~R tem que ser verdadeiros. Logo, se ~R é verdadeiro então M teria que ser verdadeiro e se ~M for verdadeiro então R teria que ser verdadeiro, o que gera uma contradição já que ~R e R ou ~M e M não podem ser verdadeiros concomitantemente.

    W(V) --> ~M(V)

    W(V) --> ~R(V)

    ~M(V) --> R(V)

    ~R(V) --> M(V)

    4- Logo, fica óbvio que se W(Waldo for flamenguista) for verdadeiro haverá uma contradição, então a única coisa que dá pra saber disso tudo é que Waldo não é flamenguista (~W).

  • Precisamos iniciar atribuindo V ou F. Partimos da premissa que as proposiçoes devem ser V.

    O condicional só é F se der Vera Fischer.

    Iniciamos atribuindo V para "Waldo é flamenguista", segue:

    I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor;

    ( V ) --------------------------( V ) ------------------------------> V (Marcos tem te ser tricolor para a proposiçao ser verdadeira).

    II - Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor;

    ( F ) --------------------------( F ) ------------------------------> V (se " Marcos é tricolor" é F, "Renato não é vascaíno" só pode ser F, senao daria Vera Fischer)

    A III acompanha o raciocínio acima e já sem seu valor lógico atribuído.

    III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista.

    ( V ) --------------------------( F ) ------------------------------> F (a proposiçao deu F, ou seja, o valor lógico de "Waldo é flamenguista" é F.

    Gabarito: D

  • Sigam até o comentário do Sandro Jorge Esperança.

    A explicação dele é o caminho mais fácil para resolução de questões com apenas condicionais e sem termos nenhum valor lógico. É o chamado Silogismo Hipotético.

  • WF -> ~MT = VERDADEIRO

    ~RV -> MT = VERDADEIRO

    RV -> ~WF = VERDADEIRO

    usando equivalente inverto terceiro argumento

    WF -> ~RV = VERDADEIRO

    posso combinar esse argumento obtido com o segundo, pois temos ~RV em ambos os lados, eles se cortam e sobram os outros.

    WF -> MT = VERDADEIRO

    usando equivalente e invertendo essa sentença, temos:

    ~MT -> ~WF = VERDADEIRO

    Por fim, combinamos essa sentença com a primeira:

    WF -> ~MT = VERDADEIRO

    ~MT -> ~WF = VERDADEIRO

    cortando os ~MT temos:

    WF -> ~WF = VERDADEIRO

    A única forma dessa proposição ser verdadeira é se

    F -> V = VERDADEIRO

    Logo, ~WF = VERDADEIRO.

    Waldo não é flamenguista

  • A melhor maneira de resolver essa questão é utilizando as equivalências a fim de poder usar a regra de 3 da condicional.

    No final vai ficar:

    Flamenguista -> ~Flamenguista

    V -> F

    Logo, é falso!

    Waldo não é flamenguista, para a sorte dele. hehe

  • Resposta detalhada em vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=jqol6ZtfEX0

  • O comentário da professora é perfeito pra um domingo nas férias, mas não pra um dia de prova.

  • Calma. Pesquisem o professor Brunno Lima e "silogismo hipotético". Pronto.

  • Gabarito:D

    Principais Regras:

    • 50% das questões é para você verificar se o argumento é válido ou inválido e 50% é para você achar a conclusão. O método de RESOLUÇÃO é o mesmo.
    • Às vezes, a banca coloca sinônimos, então atenção, pois 99,9% das questões que aparecerem sinônimos das palavras, você continuará resolvendo da mesma forma.
    • Como identificar se o argumento é válido ou inválido? Passos: 1) Transformar as frases em siglas; 2)A conclusão vai ser SEMPRE FALSA e as premissas SEMPRE VERDADEIRAS; 3) Solucionar; 4) Se ao final, você resolver tudo sem encontrar erro, o argumento será inválido e se encontrar alguma divergência durante a resolução, será argumento válido.

    Ex: A: Igor foi estudou e passou; B: Igor estudou; Conclusão: Igor passou;

    1) Transformar as frases acima em siglas ou termos reduzidos - eu coloquei a primeira letra de cada termo, mas você pode fazer do jeito que for melhor, mas o intuito é reduzir as frases, logo ficará:

    A (E ^ P); B (E); Conclusão (P)

    2) As 2 primeiras sentenças serão as premissas que colocarei o valor final de verdadeiro e a conclusão de falsa. Logo, ficará:

    A (E ^ P) = V; B (E) = V; Conclusão (P)= F

    3) Solucionar

    A única alternativa para solucionar é a premissa A. Logo ficará:

    A (V ^ F) = V ?

    No conectivo "e" quando se tem V ^ F, o final será Falso, logo ocorreu uma divergência.

    4) Divergência, logo argumento válido.

    • Já em relação as questões para achar a conclusão? O método descrito acima é aplicado, porém você deverá iniciar por sentenças simples, depois conectivo "e" e assim sucessivamente. Costumo dizer que é um pirâmide, a cada premissa resolvida, novas premissas serão abertas para você achar seu valor final. Geralmente existem diversas conclusões. CUIDADO: Exemplo: Premissa A: Carlos foi a festa; No momento que você identificar ao resolver que essa premissa é falsa, a conclusão trocará o valor semântico da frase, logo será "Carlos não foi a festa".

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação !!

  • A explicação do professor do Qconcurso é muito boa, esse tipo de questão é recorrente.

    Para os não assinantes vou tentar explicar:

    1º Passo : Considerem todos os itens verdadeiros.

    I - Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor; VERDADEIRO

    II - Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tricolor; VERDADEIRO

    III - Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista. VERDADEIRO

    2º Passo: Simplifique os itens:

    I - WF --> ~MT

    II - ~RV --> MT

    III- RV --> ~WF

    3º Passo: Inverte e nega.

    WF --> ~MT

    ~MT --> RV o resultado ficou = WF --> RV

    agora faz com o último item

    WF --> RV

    RV --> ~WF o resultado é WF --> ~WF =V

    F V

    partindo do pressuposto que todas são verdadeiras na condicional a única falsa é a Vera Fisher, sendo assim, a última obrigatoriamente não pode ser falsa.

    Esse tipo de questão tem que inverte e fazer com o último seja igual o primeiro para poder eliminar.

    Espero ter ajudado, estou também praticando esse tipo de questão, caso eu tenha digitado alguma informação errada, peço que me corrijam.

  • olhem essa questão: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/0fbf4cf8-8c

  • fui pelo silogismo e acabou-se

  • Para mim, essa foi a melhor explicação de todas:

    https://www.youtube.com/watch?v=0G8oauNMiAA&t=322s

  • Questão linda! PMCE 2021

  • Parabéns ao IBGE teve bons analistas, questão desumana. FGV!!!!!!!!!!!!!!!

  • Cara, não foi difícil.

    Faz a equivalência (A -> B / ~B -> ~A)

    Corta e vê o que sobra.

    Descobri também que o Renato não é vascaíno heheh, mas não havia essa opção, portanto, desci e fiz a equivalência na outra sentença e achei a resposta.

  • Detalhando:

    W -> ~M

    ~R -> M

    R -> ~W

    Galera, é só fazer a equivalência de uma das premissas e eliminar o que ficar igual em lados opostos!

    M -> ~W

    ~R -> M

    R -> ~W

    O M ficou igual em sentido oposto, aí é só retirá-lo e juntar as premissas:

    ~R -> ~W

    R - > ~ W

    Faz a equivalência de novo:

    W -> R

    R -> ~W

    Tira o que é igual, no caso o R:

    W -> ~W

    E agora? Agora só pode dar a negação:

    W -----> ~W

    F ------> V = V

    V ------> F = F

    Conclusão, Waldo não é flamenguista.

  • GENTE A MELHOR EXPLICAÇÃO PARA ESSA QUESTÃO É ISTO AQUI

    https://www.youtube.com/watch?v=xreIL_Orrlw

  • Resposta detalhada em vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=jqol6ZtfEX0

  • Gabarito: D

    Questão que pode ser resolvida não só silogismo hipotético, mas também pelo método das hipóteses.

    Silogismo hipotético: faz as devidas equivalências e chegará ao resultado.

    ou

    Método das hipóteses: Considera todas as premissas verdadeiras e testa as possibilidades de acordo com a tabela-verdade do se->então.

    V->V

    F->V

    F->F

    1º a, d

    d

    Veja que a alternativa que mais se repete é a letra D.

    Logo, gabarito D.

    Pra cima deles e não deixe o inimigo agir.

    Método MPP

    Abraço.

  • Fiz por tabela verdade, pois na tabela do "se então", a única opção falsa é V e F (vera ficher).. Assim, Waldo não podia ser Flemenguista senão a sentença ficaria obrigatoriamente falsa.


ID
1884823
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Suponha que, de um baralho normal, contendo 52 cartas de quatro naipes, é extraído, sem reposição e aleatoriamente, um total de quatro cartas. Se a carta “Ás” é equivalente a uma figura (ou seja, são 4 figuras e 9 números de cada naipe), é correto afirmar que a probabilidade de que todas sejam:

Alternativas
Comentários
  • Letra A => Errada. Ali está representada a probabilidade de apenas um naipe. Como temos 4 naipes, o correto é que a expressão dada na alternativa fosse multiplicada por 4, pra que tívessemos todos os naipes incluídos. O correto seria: 4 . (13/52) . (12/51) . (11/50) . (40/49)

    Letra B => Errada. Como são 4 figuras e 4 naipes, temos 16 figuras no total. o correto seria:  (16/52) . (15/51) . (14/50) . (13/49)

    Letra C => Errada. A mesma coisa que ocorre na letra A, ocorre aqui. Ali está representada a probabilidade de apenas um número. Como temos 9 em cada naipe, então: 9 . (4/52) . (3/51) . (2/50) . (1/49)

    Letra D => Correta. Ali temos a quantidade total de números, não sendo necessária a multiplicação por um número inteiro, como foram os casos da A e da C.

    Letra E=> Errada. O correto seria: 4 . (13/52) . (39/51) . (26/50) . (13/49)

  • Vejam o comentário do Fernando.

     

    Complementando com uma resolução mais detalhada da letra e:


    Se queremos todas as 4 cartas com diferentes naipes, a primeira carta pode ser qualquer uma        

    52/52 = 1 
    A segunda carta poderia ser dos 3 naipes restantes, então: 13 + 13 + 13/51 cartas
    A terceira carta poderia ser dos 2 naipes restantes: 13 + 13/50 
    A quarta: 13/49 

     

    Ficaria:  1 * 39/51 * 26/50 * 13/49 

    outro jeito: pensar em 13 x 13 x 13 x 13/ C52,4 (total)

  • Obrigado pelo complemento, Ana Carolina! A preguiça bateu ali no finalzinho

  • Fiquei um tempão entre a A e a D, até perceber onde estava o erro da primeira. Confunde mesmo, por isso tanta gente marcou a letra A.

  • Resolvi de forma diferente e mais direta em relação as alternativas:

    Alternativa A:ERRADA: para a 1ª carta "necessáriamente" teremos que ter 1 nipe (não ocorre a necessidade de um nipe específico), portanto qualquer carta serve, então á partir somente da 2ª carta que teremos a probabilidade ficando portanto apenas: (12/51).(11/50).(10/49)

    Alternativa B:ERRADA: como temos 4 figuras por nipe x 4 nipes= 16 figuras, portanto: (16/52).(15/51).(14/50)(13/49)

    Alternativa C:ERRADA:  para a 1ª carta ser um número (afinal poderá ser um número qualquer) a possibilidade é de "36/52" (pois temos números em cada nipe x 4 nipes =36 números no total divididos pelas 52 cartas do baralho); e a partir da 2ª carta (considerando que a 1ª foi um número) é que teremos a probabilidade de serem iguais, ficando portanto: (36/52)(3/51).(2/50).(1/49)

    Alternativa D:"CORRETA":  para a 1ª carta ser um número (afinal poderá ser um número qualquer) a possibilidade é de "36/52" (pois temos números em cada nipe x 4 nipes =36 números no total divididos pelas 52 cartas do baralho) e o restante assim por diante: (36/52)(35/51).(34/50).(33/49)

    Alternativa E:ERRADA: 

    Alternativa D: "CORRETA": para a 1ª carta "necessáriamente" teremos que ter 1 nipe (não ocorre a necessidade de um nipe específico), portanto qualquer carta serve, então á partir somente da 2ª carta que teremos a probabilidade ficando portanto apenas: (3/51).(2/50).(1/49)

  • Um baralho normal contém 52 cartas, compostas num total de 13 cartas distribuídas em 4 naipes (copas, espadas, paus e ouros). Cada naipe possui 4 figuras (ás, rei, valete e dama) e 9 números (2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10). Desse baralho vão ser retiradas 4 cartas, sem reposição e aleatoriamente.

    Vamos testar cada alternativa:

    A) Todas sejam do mesmo naipe.

    Para cada naipe, como tem 13 cartas, a probabilidade é:

    P = (13/52) . (12/51) . (11/50) . (10/49)

    Porém, como tem 4 naipes (copas OU paus OU ouros OU espadas), vai multiplicar por 4, ficando:

    P = 4 . (13/52) . (12/51) . (11/50) . (10/49) (ERRADA)

    B) Todas sejam figuras.

    Para isso, tem as possibilidades das figuras serem de naipes iguais OU de naipes diferentes. A probabilidade fica:

    P = 4 . (4/52) . (3/51) . (2/50) . (1/49) + (16/52) . (15/51) . (14/50) . (13/49) (ERRADA)

    C) Todas do mesmo número.

    Não existe a possibilidade de tirar cartas do mesmo número e do mesmo naipe, pois isso é impossível. Só existe a possibilidade de serem de naipes diferentes. E como é para um mesmo número, como tem 9 números, devemos multiplicar por 9. 

    Portanto, a probabilidade fica assim:

    P = 9 . (4/52) . (3/51) . (2/50) . (1/49) (ERRADA)

    D) Todas sejam números.

    Aqui não tem restrição. Temos 36 cartas com números no baralho (9 cada naipe).
    A probabilidade fica:

    P = (36/52) . (35/51) . (34/50) . (33/49) (CERTA) 

    E) Todas de naipes diferentes E igual a 4.

    Como temos 4 cartas iguais a 4, uma de cada naipe, temos a probabilidade:

    P = (4/52) . (3/51) . (2/50) . (1/51) (ERRADA)

    D

  • https://www.youtube.com/watch?v=4gW9Q5k3RCg

  • Bela questão. Ia colocar minha resposta aqui mas após ver a do Gabriel Caroccia vi q não há necessidade. Ótimo comentário


ID
1884826
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Estatística

Sejam Y, X, Z e W variáveis aleatórias tais que Z = 2.Y - 3.X, sendo E(X2 ) = 25, E(X) = 4, Var (Y) =16, Cov(X,Y)= 6.

Então a variância de Z é:

Alternativas
Comentários
  • Inteligente e muito difícil questão que mistura estatística com funções do 1° e 2° grau!

    Lembrando que a variância de uma variável é a própria variável ao quadrado e a covariância é simplesmente a soma das multiplicações dos desvios de duas variáveis independentes dividido por n-1 (ou N, caso a população é finita).

    Porém, a covariância também pode ser traduzida como:"média do produto das variáveis menos o produto das médias das variáveis". E a variância é: "média dos quadrados menos o quadrado da média".

    E qualquer operação que faz nos valores da sequência amostral, a média é afetada também. Por exemplo, se multiplicarmos cada valor por 4, a média (indicada pelo símbolo E) também será multiplicada por 4.

    E se a variância for multiplicada/dividida por 4, a nova variãncia será multiplicada/dividida por 16, que é o quadrado da constante, no caso do desvio padrão ele será multiplicado/dividido pela mesma constante.

    Vejamos:
    E(X) = 4
    E(X²) = 25
    Var(X) = E(X²) - (E(X))² => Var(X) = 25 - 16 => Var(X) = 9 => X² = 9 
    Cov(X,Y) = 6 => E(XY) - E(X).E(Y) = 6 => E(XY) = 6 + 4E(Y) 

    Var(Y) = 16 => Y² = 16 => E(Y²) - (E(Y))² = 16 => E(Y²) = 16 + (E(Y))² 

    Z = 2Y - 3X

    Se Z é o resultado da subtração do dobro da variável Y com o triplo da variável X, a média de Z será a subtração do dobro
    da média de Y com o triplo da média de X:

    E(Z) = 2E(Y) - 3E(X) => E(Z) = 2E(Y) - 12 => (E(Z))² = 4(E(Y))² - 48E(Y) + 144 (elevamos ao quadrado)

    Elevando Z ao quadrado:

    Z² = (2Y - 3X)² => Z² = 4Y² - 12XY + 9X²

    Assim como a primeira conclusão, a média do quadrado de Z é o quádruplo da média do quadrado de Y menos 12 vezes a média do produto mais
    9 vezes a média do quadrado de X. Fazendo as substituições necessárias, temos:

    E(Z²) = 4E(Y²) - 12E(XY) + 9E(X²) => E(Z²) = 4 (16 + (E(Y))²) - 12(6 + 4E(Y)) + 9.25 => E(Z²) = 64 + 4(E(Y))² - 72 - 48E(Y) + 225 => E(Z²) = 4(E(Y))² - 48E(Y) + 217

    Assim, sabendo da definição de variância e fazendo as substituições:

    Var(Z) = E(Z²) - (E(Z))² => Var(Z) = 4(E(Y))² - 48E(Y) + 217 - 4(E(Y))² + 48E(Y) - 144 => Var(Z) = 217 - 144 => Var(Z) = 73.

    Nível hard ao extremo.

    B

  • RESOLUÇÃO:

    Temos:

    Z = 2Y – 3X

    E(X^2) = 25

    E(X) = 4

    Var(Y) = 16

    cov(X,Y) = 6

    Veja que:

    Var(X) = E(X^2) – [E(X)]^2 = 25 – 4^2 = 25 – 16 = 9

    Lembrando que:

    Var(a.X + b.Y) = a^2.Var(X) + b^2.Var(Y) + 2.a.b.cov(X,Y), temos:

    Var(Z) =

    Var(2Y – 3X) =

    2^2.Var(Y) + (-3)^2.Var(X) + 2.2.(-3).cov(X,Y) =

    4.16 + 9.9 – 12.6 =

    73

  • V(Z)=V(2Y-3X)= V(2Y) + V(3X)  - 2COV(2X.3Y) = 4V(Y) + 9V(X) - 3.2.2COV(XY)= 4.16 + 9.9 - 12.6= 73

  • Por que foi anulada a questão?

  • Temos:

    Z = 2Y – 3X

    E(X) = 25

    E(X) = 4

    Var(Y) = 16

    cov(X,Y) = 6

    Veja que:

    Var(X) = E(X²) - [E(X)]² = 25 - 4² = 25 - 16 = 9

    Lembrando que:

    Var(a.X + b.Y) = a.Var(X) + b.Var(Y) + 2.a.b.cov(X,Y), temos:

    Var(Z) =

    Var(2Y – 3X) =

    2².Var(Y) + (-3)².Var(X) + 2.2.(-3).cov(X,Y) =

    4.16 + 9.9 – 12.6 =

    73

    Resposta: B 

  • Acho que foi anulada porque quem tem a fórmula decorada e colocou o a equação no formato (-3x+2y) igual eu kkk por pensar que a incógnita X é igual ao Variante X kk achou o resultado 217


ID
1884832
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Presidente de uma entidade da administração indireta federal com personalidade jurídica de direito público remove Fernando, servidor público estável, para um setor localizado em outra região do país, por motivo exclusivo de perseguição religiosa. Fernando não consegue reverter a situação administrativamente, mas reúne provas sobre a motivação do ato e ingressa com ação judicial pretendendo invalidar o ato administrativo de sua remoção e retornar à sua lotação original. O pleito de Fernando é:

Alternativas
Comentários
  • Desvio de poder (ou desvio de finalidade), quando o administrador tem competência para tal ato, mas não age em prol do interesse público, não respeitando a finalidade da lei.

     

    Gabarito: ( E )

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA E)

     

    A questão versa sobre REMOÇÃO COM DESVIO DE FINALIDADE, ou seja, embora o administrador público tenha competência para a prática do ato atua em prol de INTERESSES PRIVADOS, maculando o ato administrativo de tal forma que neste caso ocorre VÍCIO INSUSCETÍVEL DE CONVALIDAÇÃO. Acrescento que o DESVIO DE FINALIDADE é  uma das vertentes do ABUSO DE PODER ( Desvio de Finalidade e Excesso de Poder).

    -----------------------------

    OBS: Gostaria de acrescentar que o pleito de Fernando será julgado procedente pelo Poder Judiciário, para que ele retorne à sua lotação inicial, como supracitado na questão, face à TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES. Embora o ato de remoção de servidor  seja discricionário, se o administrador público motivar ficará adstrito aos motivos  externados no referido ato, cabendo ao Poder Judiciário avaliar aspectos ligados à LEGALIDADE.

     

    Faça das suas derrotas os degraus para o seu sucesso.

  • silvia,

    esta correto em suas acertiva.

     

  • LETRA E) - CORRETA

     

    A questão apresenta um ato administrativo ( remoção do servidor) com vício no elemento MOTIVO ( Razões de fato e direito) E FINALIDADE ( ABUSO DE PODER - DESVIO DE PODER), por isto o pleito de Fernado é válido e seu ato de remoção deve ser ANULADO, haja vista que estes elementos do ato não admitem CONVALIDAÇÃO.

     

    Só lembrando os elementos do ato que não premitem covalidação: MOTIVO, FINALIDADE E OBJETO.

    Permitem Covalidação : COMPETÊNCIA (desde que não seja exclusiva) e FORMA (desde que não seja a prevista legalmente para o ato). 

     

  • Gabarito: Alternativa E

     

    O Superior Tribunal de Justiça, no Recurso ordinário 2008/0114951-2, fixou o entendimento acerca da impossibilidade da remoção de servidor público quando da constatação de desvio de finalidade administrativa, senão vejamos:

     

     

    RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. REMOÇÃO EX OFFICIO. PRETENSÃO DE RETORNO. ALEGAÇÃO DE DESVIO DE FINALIDADE. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. RECURSO PROVIDO. 1. O Regime Jurídico dos Servidores Públicos previu três situações que permitem o deslocamento do servidor: (a) no interesse da Administração Pública; (b) após manifestação de vontade do Servidor, a critério do Poder Público; e (c) independentemente do interesse da Administração em hipóteses taxativamente previstas. Na remoção ex officio, é o próprio interesse público que exige a movimentação do Servidor, dentro do mesmo quadro a que pertence, para outra localidade ou não. 2. O fato de a legislação regente não impor expressamente os motivos propiciatórios ou exigidos para a prática de um ato administrativo, conferindo-lhe, assim, o caráter de discricionário, não tem o condão de conferir à Administração liberdade para expedi-lo sem qualquer razão ou em face de motivo escuso ou impertinente, sob pena de se estar reconhecendo a existência de um poder absoluto, incompatível com o Estado Constitucional. 3. Nos atos discricionários, a vontade do agente administrativo deve se submeter à forma como a lei regulou a matéria, de sorte que, se as razões que levaram o agente à prática do ato, forem viciadas de favoritismos e perseguições, o ato há de ser tido como nulo, em face de sua contradição com a mens legis.

  • O importante é saber que se, mesmo que o ato seja discricionario, o cara fala um motivo falso, esse ato é nulo (segundo a teoria dos motivos determinantes)

     

    nao desisto

  • O pleito de Fernando é considerado viável porque o ato é nulo por desvio de finalidade, já que a motivação para a prática

    do ato de remoção diz respeito à perseguição religiosa.

    Apesar de o ato de remoção ser considerado um ato discricionário, nada impede que o Poder Judiciário realize o controle de legalidade

    sobre o ato praticado. O ato de remoção jamais poderia ser convalidado pela Administração, pois a convalidação somente é possível para suprir defeitos leves ( competência e forma) do ato para preservar sua eficácia.

  • DESVIO DE PODER

    Desvio de Poder é a distorção do poder discricionário, é o afastamento da finalidade do ato.

     

    “Hely Lopes Meirelles”

    trata o tema como desvio de finalidade:

    “(...) os fins da Administração consubstanciam-se na defesa do interesse público, assim entendidas aquelas aspirações ou vantagens licitamente almejadas por toda a comunidade administrada, ou por uma parte expressiva de seus membros. O ato ou contrato administrativo realizado sem interesse público configura desvio de finalidade”

     

    ABUSO DE PODER

    Abuso de Poder é a conduta ilegal do administrador público, seja: a) pela ausência de competência legal; b) pela ofensa ao interesse público; ou, c) pela omissão. De acordo com a doutrina é gênero das espécies excesso de poder e desvio de poder.

    O abuso de Poder para muitos doutrinadores é o gênero que pode ser dar em desvio ou excesso de poder.

    Assim, o abuso de poder pode se manifestar como o excesso de poder, caso em que o agente público atua além de sua competência legal, como pode se manifestar pelo desvio de poder, em que o agente público atua contrariamente ao interesse público, desviando-se da finalidade pública.

     

    EXECESSO DE PODER

    Excesso de Poder seria a “expressão usada para indicar todo ato que é praticado por uma pessoa, em virtude de mandato ou de função, fora dos limites da outorga ou da autoridade, que lhe é conferida”.

    O ato será ilegal em razão de vício de competência.

     

    #segue o fluxooooooooooooo

    @ Pusada dos Concurseiros 

     

     

     

     

  • Gabarito E. O ato (viável e discricionário) de remoção desviou sua finalidade ao ser usado por um motivo completamente pessoal, desrespeitando os princípios da impessoalidade e da moralidade, (expressos no art. 37 da cf/88) uma vez que foi praticado em prol de um motivo pessoal e não condiz com as práticas morais da administração pública. (obs. A discricionariedade não dá amparo para agir de forma pessoal, apenas para escolher a melhor alternativa dentre as possíveis).

  • Eu vi este macete aqui no QC mesmo e para mim pelo menos deu certo, espero que ajude...
    CEP - Competência Excesso de Poder
    FDP - Finalidade desvio de poder

    Ali na questão ta bem tranquilo de ver que ele agiu com desvio de poder, usando sua finalidade em razão de perseguição.

  • Existem 2 tipos de DESVIO DE FINALIDADE:

     

    1) O agente busca uma finalidade alheia ou contrária ao interesse público (exemplo, um ato praticado com o fim exclusivo de favorecer ou prejudicar alguém)

     

    2) o agente pratica um ato condizente com o interesse público, mas a lei não prevê aquela finalidade específica para o tipo praticado ( por exemplo, a remoção de ofício de um servidor, a fim de puni-lo por indisciplina; será desvio de finalidade, ainda que a localidade para a qual ele foi removido necessite realmente de pessoal; isso porque o ato de remoção, nos termos da lei, não pode ter o fim de punir um servidor, mas unicamente, o de adequar o número de agentes de determinado cargo às necessidades de pessoal das diferentes unidades administrativas em que esses agentes sejam lotados).

     

    O desatendimento a qualquer das finalidades de um ato administrativo - geral ou específica - configura vício insanável, com a obrigatória anulação do ato.

     

     

    Direito Administrativo Descomplicado

  • DEVIO DE PODER.

  • INVALIDAÇÃO= VÍCIO DESDE SEU NASCIMENTO.

     

    SUJEITOS ATIVOS: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E PJ

  • PODER JUDICIÁRIO:

    Na apreciação da validade dos Atos - Discricionários:

    Mérito = Não adentra no merito dos atos administrativos discricionários, 

    ENTRETANTO;

    Legalidade = Pode avaliar a Legalidade/Legitimidade dos atos administrativos discricionários.

    Ato de remover o servidor público por motivos alheios ao interesse público = configura abuso de poder, na modalidade desvio de finalidade, visto que a finalidade do ato é estranho aos preceitos legais.

  • PODER JUDICIARIO NÃO ANALISA MÉRITO. APENAS:

     

    Finalidade

    Forma

    Competência

  • Utilizar da remoção para punir o servidor será considerado abuso de poder na modalidade desvio de poder. Trata-se de desvio de finalidade,   através do Poder Hierárquico.  

  • Não se pode remover um servidor com a finalidade  de puní-lo. A remoção tem de ser a finalidade de organizar a prestação do serviço, com intenção de melhor garantir o serviço público. A punição como forma de únição é ato ilícito.

     

    Destaca-se que a finalidade é do ato administrativo é vinculado, definido em lei com critérios objetivos, salvo, quando houver busca do interesse público legítimo, pois o interesse público é conceito jurídico indeterminado, justificando a discricionariedade do agente no caso concreto individual.

     

    Por fim, o ato precisa respeitar a finalidade legítima, sendo nulo em se tratando de ato ilícito/ilegítimo.

  • Esse vício é chamado desvio de poder ou desvio de finalidade e está definido na lei de ação popular; ocorre quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência

  • O ato de remoção, como regra, é discricionário, mas mesmo assim deve sempre ter como objetivo o interesse público; caso contrário, será um ato ilegal, por vício de finalidade, a exemplo do ato de remoção em questão, que foi motivado por razões de perseguição pessoal. Logo, o Poder Judiciário pode sim apreciar a legalidade do ato e anulá-lo, por vício no elemento finalidade, o que torna viável o pleito de Fernando e correta a letra “e”.


ID
1884835
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em matéria de classificação do ato administrativo quanto ao critério dos efeitos, um parecer elaborado por servidor de fundação pública federal a pedido de seu superior hierárquico possui natureza de ato:

Alternativas
Comentários
  • Atos enunciativos são os que apenas atestam ou reconhecem determinada situação de fato ou de direito. Enceram juízo, conhecimento ou opinião, e não manifestação de vontade produtora de efeitos jurídicos, motivo pelo qual alguns autores os classificariam como meros atos administrativos. Ex: certidões, atestados, pareceres, vistos.

  • Gabarito letra D

     

     

     

  • Letra D

     

    Atos enunciativos - Tradicionalmente, são os atos administrativos que estabelecem opiniões e conclusões do ente estatal como, por exem:plo, os pareceres, sendo, também, considerados enunciativos aqueles que verificame atestam situação de fato ocorrida que afeta a atuação estatal.

     

    Parecer - ato administrativo por meio do qual se emite opinião de órgão consultivo do Poder Público, sobre assunto de sua competência, sejam assuntos técnicos ou de natureza jurídica, concluindo pela atuação de determinada forma pelo órgão consulente.

     

    Fonte: Manual de Direito Administrativo, Matheus Carvalho, 2015.

  • Gabarito: Alternativa D

     

    Quanto a seus efeitos, os atos administrativos podem ser constitutivos, declaratórios ou enunciativos. Os atos constitutivos  são atos administrativos que criam, modificam ou extinguem um direito ou uma situação do administrado. Exemplos de atos constitutivos são as permissões, autorizações ou mesmo aplicação de penalidades.

     

    Ato declaratório é aquele em que a administração apenas reconhece um direito que já existia antes do ato. Exemplos típicos são a admissão e a licença.

     

    Ato enunciativo é aquele que a administração apenas reconhece ou atesta uma determinada situação de fato ou de direito. Exemplos típicos são certidões, atestados e pareceres. Por isso, há doutrinadores que afirmam que os atos enunciativos não são atos administrativos já que não geram ou extinguem nenhum direito ou situação.

     

  • Aqui é um espaço para discutirmos as questões nada PROPAGANDA. Fala sério! 

  • Atos enunciativos

    [..]. Em uma acepção estrita, "atos enunciativos" são definidos como atos que contêm apenas juizo de valor, um opinião, uma sugestão ou uma recomendação de atuação administrativa. São exemplos típico de atos com esse conteúdo os pareceres. [..] Em um sentido mais abrangente - de emprego mais tradicional na doutrina -, são também "atos enunciativos" os atos de conteúdo declaratório( e não meramente opinativo), tais como as certidões e os atestados[...].

    [Gab. D]

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016.

    bons estudos!

  • É importante destacar alguns bizus que eu fiz na diferenciação desses atos :

     

         ATO ORDINATÓRIO -------> CAIO PODE LER MEMORANDO

     

                       Circular, Aviso, Instrução, Ordem de serviço, Portaria, Memorando

     

        ATO ENUNCIATIVO -------->  CAPA

     

                        Certidao, Atestado, Parecer, Apostila

     

    Nao desisto ate que eu veja o meu nome no DOU

  • Questão Top.

  • Atos enunciativos: CAPA

    C etidão

    A testado

    P arecer

    A postila

  • GABARITO    D

     

    ATOS ENUNCIATIVOS

    Constitui uma vontade administrativa, cuja característica é indicar um juízo de valor, dependendo de outros atos de caráter decisório; visam preservar direitos e afirmar situações preexistentes, não contendo manifestação de vontade da Administração Pública.

     

    Exemplos: certidão, atestado, parecer e apostila.

     

     

    ENUNCIATIVOS (CAPA)

    Certidão

    Atestado

    Parecer

    Apostila

     

     

  • RESUMINDO:

     

    * ATOS NORMATIVOSComandos gerais e abstratos. Ex.: Decretos e Deliberações.

    * ATOS ORDINATÓRIOSDisciplinam órgãos e agentes públicos. Ex.: Instruções e Portarias.

    * ATOS NEGOCIAISA administração em concordância com o particular. Ex.: Concessões e Licenças.

    * ATOS ENUNCIATIVOSCertificam ou atestam uma situação existente. Ex.: Certidões, Pareceres, Atestados e Apostila.

    * ATOS PUNITIVOSAplicam-se aos servidores públicos e particulares.

  • D

    O parecer, assim como o atestado, a certidão e a apostila, é um ato enunciativo, ou seja, atesta ou reconhece uma situação de fato ou de direito.

  •  

    Atos Enunciativos
    Segundo Hely Lopes, atos enunciativos são aqueles que atestam ou certificam uma situação preexistente, sem, contudo, haver
    manifestação de vontade estatal, propriamente dita. Parte da doutrina considera que atos de opinião (pareceres) também se
    enquadram como atos enunciativos.
    Constituem, portanto, atos administrativos em sentido formal (mas não material), que apenas trazem uma informação ou contém uma
    opinião de alguém a respeito de algo que lhe fora submetido à apreciação. Por esse motivo é que o STF, acompanhando parte da
    doutrina [exemplo de Maria Sylvia Di Pietro], entende serem os atos enunciativos meros atos da Administração e não propriamente
    atos administrativos. Os atos enunciativos mais conhecidos são as certidões, atestados, e pareceres.
    As certidões são cópias ou fotocópias fiéis e autenticadas extraídas de livros, processos ou documentos em poder da Administração e de

    interesse do administrado requerente. Destaca-se, por correlato à nossa matéria, que a obtenção de certidões em repartições públicas é
    direito constitucionalmente assegurado, conforme se vê no inc. XXXIV do art. 5º da CF.
    Não havendo prazo, as certidões terão de ser expedidas no prazo de 15 dias, improrrogáveis, contados da data do registro do pedido, sob
    pena de responsabilidade da autoridade omissa quanto à emissão do ato.
    Os atestados constituem uma declaração da Administração referente a uma situação de que tem conhecimento em razão de
    atividade de seus órgãos. A diferença essencial com relação à certidão é que o fato ou situação constante do atestado não consta
    de livro ou arquivo da administração.
    Já o parecer constitui manifestação de órgão técnico, de caráter opinativo, em regra, sobre assuntos submetidos a sua manifestação.
    São atos INTERNOS da Administração CONSULTIVA, isto é, a responsável por atender as indagações que lhe forem formuladas.
    Os pareceres podem ser obrigatórios ou facultativos. No primeiro caso (obrigatórios), a autoridade é obrigada a demandar a opinião do
    parecerista, em virtude de disposição da norma nesse sentido. É o que acontece, por exemplo, em processos licitatórios, nos quais a
    autoridade responsável deve, obrigatoriamente, demandar a opinião da área jurídica do órgão a respeito da legalidade das minutas de
    editais (parágrafo único do art. 38 da Lei nº 8.666/1993). Os pareceres facultativos, de outra forma, permitem à autoridade competente demandá-los ou não.
    Os pareceres, de regra, não vinculam a autoridade responsável pela tomada de decisão. Todavia, em alguns casos, o parecer pode contar
    com efeito vinculante. É o caso, por exemplo, dos pareceres expedidos pela Advocacia-Geral da União e da hipótese de aposentadoria por invalidez, pois, para esta, a Administração Pública deverá seguir a opinião da junta médica oficial.

     

    Prof. Cyonil Borges
     

     

  •  

    Por fim, registre-se que há outros atos enunciativos, tais quais a apostila, que equivale a uma “averbação”, no linguajar mais
    comum da Administração. Quando se apostila algo, não se cria direito, mas sim o se evidencia. A apostila é, em suma, um ato
    DECLARATÓRIO
    , que apenas reconhece a existência de um direito.

    Prof. Cyonil Borges

  • a alternativa correta trata sobre o efeito prodrômico do ato administrativo!

  • É importante percebermos que "a diferença entre atos declaratórios e atos enunciativos é bem mais sutil devido ao fato dos dois conceitos estarem semanticamente muito próximos. Aqui estão as definições:

    Ato declaratório é aquele em que a administração apenas reconhece um direito que já existia antes do ato. Exemplos típicos são a admissão e a licença.

    Ato enunciativo é aquele que a administração apenas reconhece ou atesta uma determinada situação de fato ou de direito. Exemplos típicos são certidões, atestados e pareceres. Por isso há doutrinadores que afirmam que os atos enunciativos não são atos administrativos já que não geram ou extinguem nenhum direito ou situação."

     

    Fonte: http://pegadinhas-de-concursos.com.br/blog/classificacao-dos-atos-administrativos/

     

  • ATOS ENUNCIATIVOS = CAPA: CERTIDÃO, APOSTILA, PARECER E ATESTADO.

  • LETRA D

     

    Segundo Hely Lopes Meirelles, atos enunciativos são aqueles que atestam ou certificam uma situação preexistente, sem, contudo, haver manifestação de vontade estatal propriamente dita.

     

    Por não constituírem uma manifestação de vontade da Administração, os atos enunciativos são considerados meros atos da Administração e não propriamente atos administrativos.

     

    Na verdade, são atos administrativos apenas em sentido formal, mas não material. Os atos enunciativos mais conhecidos são as certidões, os atestados, os pareceres e as apostilas - CAPA

     

     

     

    Erick Alves

  • Gabarito: Alternativa D

    Quanto a seus efeitos, os atos administrativos podem ser constitutivosdeclaratórios ou enunciativos. Os atos constitutivos  são atos administrativos que criam, modificam ou extinguem um direito ou uma situação do administrado. Exemplos de atos constitutivos são as permissões, autorizações ou mesmo aplicação de penalidades.

    Ato declaratório é aquele em que a administração apenas reconhece um direito que já existia antes do ato. Exemplos típicos são a admissão e a licença.

    Ato enunciativo é aquele que a administração apenas reconhece ou atesta uma determinada situação de fato ou de direito. Exemplos típicos são certidões, atestados e pareceres. Por isso, há doutrinadores que afirmam que os atos enunciativos não são atos administrativos já que não geram ou extinguem nenhum direito ou situação.

     

  • Comentário sobre o item C (que me induziu a erro): Existem pareceres denominados Pareceres Normativos, com aplicabilidade geral, abstrata e obrigatória a todos os casos idênticos que passarem a existir. O Parecer Jurídico nasce de uma necessidade do administrador que, na maioria das vezes, o apresenta para uma situação específica. Contudo, há ocasiões em que o mesmo caso analisado se repete inúmeras vezes, momento em que a aplicação deste parecer tornar-se obrigatória a todos estes casos análogos, revestindo-se de caráter geral e abstrato.

  •  d)

    enunciativo, pois indica um juízo de valor sobre o fato objeto da análise, dependendo, ainda, de outro ato de caráter decisório a ser praticado pelo agente competente;

  • Classificação dos Atos Administrativos: NONEP

    Normativos: R3D2- regulamento, regimento, resolução, deliberações e decretos

    Ordinatórios: CAIOPOD- circulares, avisos, instruções, ordens de serviço, portarias, ofício e despachos

    Negociais: VAHPARDAL- visto, autorização, homologação, permissão, aprovação, renúncia, dispensa, admissão e licença

    Enunciativos: CAPA- certidão, atestado, pareceres e apostilas

    Punitivos: MIDA- multa administrativa, interdição de atividade, destruição de coisas e atos de atuação interna

    Fonte: Colega do QC!

  • Comentários: 

    Os pareceres são classificados pela doutrina como atos administrativos enunciativos.

    Gabarito: alternativa “d”

  • Olhei parecer e marquei enunciativo.

  • Atos enunciativos

    São todos aqueles em que a Administração se limita a certificar ou atestar um fato ou emitir opinião sobre determinado assunto sem se vincular ao seu enunciado.

    Nesse contexto, são exemplos característicos da modalidade: a expedição de certidões, atestados, a elaboração de pareceres e o apostilamento de direitos, vale dizer, atos declaratórios de uma situação anterior criada por lei.

    Direito administrativo esquematizado / Celso Spitzcovsky

  • Espécies

     (NONEP)

    Normativos (norma)

     - Poder regulamentar; norma infraconstitucional;

                           - Todavia não pode inovar no ordenamento jurídico. -Decreto ...

    - Atinge a todos;  

     

    Ordinários (ordem)

                - Poder hierárquico; - Funcionamento Interno.

    Ex.: horário de expediente, como será o trabalho interno...

    Portaria, circular, memorando.

     

     

     

    Negociais:

     

                - Particular precisa de prévia Autorização;

                           - CNH, alvará, permissão da prefeitura.

     

     

     

    IMPORTANTE:

    - Vinculado à Licença; sem revogação; CNH (cumprindo todos requisitos adm...É obrigatório)

    - Sem escolha.

     

    - Discricionário à Autorização ou Permissão;

    - Pode ser revogado – Pela “Adm. Pública” ou pelo “Judiciário” ;

     

    Enunciativos:

               - Só declara algo; Atesta ou Reconhece Situação ou Fato.

     - Certidão pela adm. Pública.

                           - Atestado;

     

                - Parecer;

               - Apostila;

     

     

     

    Punitivos:

    - Sansões;

  • ATOS ENUNCIATIVOS >> CAPA (CERTIDAO, ATESTADO, PARECER E APOSTILAS)


ID
1884838
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Atributos dos atos administrativos são as características que permitem afirmar que eles se submetem a um regime jurídico administrativo que os distinguem do regime jurídico de direito privado. Dentre eles, destaca-se o atributo da:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C :

    0 atributo da presunção de legitirnidade,também conhecido como presunção de legalidade ou presunção de veracidade, significa
    que, até prova em contrário, o ato adrninistrativo é considerado válido para o Direito.
    Trata-se de uma derivação da supremacia do interesse publico, razao pela qual sua existencia independe de previsao legal específica.

    (Mazza.2015)

     

  • Há autores que o igualam ao atributo de PRESUNÇÃO DA VERACIDADE. Maria Sylvia Zanella di Pietro, em suas palavras, os diferencia, pela abrangência de diferentes situações: “a presunção de legitimidade diz respeito à conformidade do ato com a lei; em decorrência desse atributo, presume-se, até prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância na lei. A presunção de veracidade diz respeito aos fatos; em decorrência desse atributo, presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela Administração. Assim ocorre com relação às certidões, atestados, declarações, informações por ela fornecidos, todos dotados de fé pública” (PIETRO, Maria Sylvia Zanella di. Direito administrativo, São Paulo, Atlas, 24. ed., 2011, págs. 199 e 200).

     

    Gabarito: ( C )

  • a) imperatividade, segundo o qual, tão logo praticados, os atos administrativos podem ser imediatamente executados sem intervenção prévia do Poder Judiciário; 

    a) ERRADA, este é o conceito da autoexecutoriedade.

     b) autoexecutoriedade, segundo o qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância, e se executam com autorização do Judiciário; 

    b) ERRADA, "e se executam com autorização do Judiciário;" não verdade é sem a prévia autorização. Ex.; Poder de Polícia (a Vigilância Sanitária fecha/aplica multa em restaurante por vender/ter em estoque produtos com a data de validade vencida). 

    D) e E) são princípios, mas não são atributos.

    Gabarito C

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA C)

     

    Os atributos dos atos administrativos são:

    Método Mnemônico : Chame seu " PAI"

     

    Presuncão de Legitimidade;

    Autoexecutoriedade;

    Imperatividade;

    ---------------------

    OBS: Acrescento que DI PIETRO, acrescenta um quarto atributo, o da TIPICIDADE, segundo o qual os ATOS ADMINISTRATIVOS devem corresponder a figuras típicas.

    --------------------------

    Vamos às assertivas:

    LETRA A - ERRADA  - Refere-se ao conceito de AUTOEXECUTORIEDADE, segundo o qual os atos administrativos podem ser imediatamente executados, sem intervenção do Poder Judiciário, a exemplo de uma DEMOLIÇÃO.

    ------------------------

    LETRA B - ERRADA - Refere-se à IMPERATIVIDADE, segundo o qual os atos administrativos se IMPÕEM a terceiros, independentemente de sua aquiescência. Aqui reside o PODER EXTROVERSO ESTATAL, segundo o qual o ESTADO  é o ÚNICO QUE  pode impor  obrigações UNILATERALMENTE.

    ---------------------------

    LETRA C- CORRETA-  A presunção de legitimidade  é um atributo em que se PRESUME que os atos foram emanados em conformidade com a lei, cabendo prova em contrário, pois tal presunção é RELATIVA ( JURIS TANTUM).

    ---------------------------------

    LETRA D -ERRADA -  A autotutela está insculpida na Súmula 473 do STF, segundo a qual a administração pode revogar seus PRÓPRIOS  atos quando, embora legais, sejam INCONVENIENTES E INOPORTUNOS. Pode também ANULÁ-LOS quando impregnados de VÍCIOS DE LEGALIDADE.

    ------------------------

    LETRA E - ERRADA - Os atos administrativo não precisam ser publicados TRÊS VEZES para que seja dada ampla publicidade. A publicidade atrela-se diretamente ao princípio da transparência, pois os atos emanados pelos Poder Público,salvo exceções constitucionais. devem ser divulgados  à sociedade  e aos órgão de controle, face à indisponibilidade do interesse público.

     

    Faça das suas derrotas os degraus para o seu sucesso !!!!!

    ---------------------------------

  • Eai, galera dos concursos

     

    Há alguns bizus que eu fiz e vou destaca-los aos senhores

     

    Quando a questao tiver falando de multa... tipo um prf te da uma multa por vc ter ultrapassado um radar --> EXIGIBILIDADE

     

    Nao desisto ate que eu veja o meu nome no DOU

  • Complementando...

    Frise-se que essa presunção de legitimidade é relativa (iuris tantum), significa dizer, admite prova ao contrário, ou seja, prova de que o ato é ilegítimo. Logo, a efetiva consequência do atributo da presunção de legitimidade dos atos administrativos é imputar a quem invoca a ilegitimidade do ato o ônus da prova dessa ilegitimidade, uma vez que se trata de um presunção relativa. 

    [Gab. C]

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016.

    bons estudos!

  • A) Errada, essa é a característica da autoexecutoriedade.

    B) Errada, a autoexecutoriedade faz com que o Poder Judiciário não seja provocado para aplicar o ato.

    C) Certa.

    D) Errada, a publicidade não é um atributo geral do ato administrativo.

    E) Errada, autotutela não é um atributo geral do ato administrativo.

  •  

    Atributos dos Atos Administrativos

     

    Presunção de Legitimidade e de Veracidade

     

    Os atos da Administração Pública presumem-se legítimos desde sua origem, isto é, desde seu nascimento, sendo tidos em conformidade com as normas legais e os princípios, e também verdadeiros, vinculando os administrados por eles atingidos desde a edição (presunção relativa).
    Presente em todos os atosindependentemente de previsão em lei.

     

    Imperatividade

     

    Característica pela qual os atos administrativos se impõem como obrigatórios a terceirosindependentemente da anuência destes, que, assim, sujeitam-se à imposição estatal.
    Nem todos os atos são dotados de imperatividade.

     

    Autoexecutoriedade

     

    Prerrogativa de que certos atos administrativos sejam executados imediata e diretamente pela própria Administração, independentemente  de ordem ou autorização judicial.

     

    Nem todos os atos são dotados de autoexecutoriedade.
    - Divide-se em dois outros atributos: a exigibilidade e a executoriedade.
     Na exigibilidade, a Administração usa de meios indiretos de coerção para que suas decisões sejam cumpridas.
     Na executoriedade, a Administração emprega meios diretos de coerção, compelindo materialmente o administrado a fazer alguma coisa, utilizando-se inclusive da força.

     

    Tipicidade

    O ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados.

    Prof. Cyonil Borges



     



     



     

  • A) Errado.  Imperatividade autoexecutoriedade, segundo o qual, tão logo praticados, os atos administrativos podem ser imediatamente executados sem intervenção prévia do Poder Judiciário;

     

    B) Errado. Autoexecutoriedade, segundo o qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância, e se executam com sem autorização do Judiciário;

     

    C) Correto.

     

    D, E) Errados. Autotutela e publicidade não são atributos dos atos administrativos, são princípios.  

     

    Obs.:

    Princípios:

    Princípios expressosLIMPE: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. 


    Princípios implícitosPRIMCESA

    Presunção de legitimidade

    Racionabilidade

    Indisponibilidade do interesse público

    Motivação

    Continuidade do serviço Público

    Especialidade

    Supremacia do Interesse Público

    Autotutela

     

    Atributos:

    PITA: Presunção de legitimidade, imperatividade, tipicidade e autoexecutoriedade.

     

    Elementos:

    CONFIFORMOB: Competência, finalidade, forma, motivo e objeto.

     

     

  • Presunção de legitimidade: o fato de ser uma presunção relativa leva à principal consequência desse atributo: o ônus da prova da existência de vício no ato administrativo é de quem alega, ou seja, do administrado.

     

    direito adm. descomplicado

  • PATI

  • Comentário top o do Roberto Borba, macete pra não esquecer mais.

  • PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE = presunção de legalidade + presunção de veracidade

  • c)

    presunção de legitimidade, segundo o qual presume-se, até prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância da lei;

    Tal presunção é relativa, razão pela qual se pode fazer uma análise posterior, invertendo-se o ônus da prova.

  • Roberto, só lembrando que esses atributos são de acordo com a Maria Silvia

  • Vamos corrigir os erros de cada alternativa:

    a) ERRADA. Autoexecutoriedade , segundo o qual, tão logo praticados, os atos administrativos podem ser imediatamente executados sem intervenção prévia do Poder Judiciário.

    b) ERRADA. Imperatividade , segundo o qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância, e se executam com autorização do Judiciário.

    c) CERTA. Presunção de legitimidade, segundo o qual presume-se, até prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância da lei.

    d) ERRADA. Presunção de legitimidade ou imperatividade , segundo o qual os atos administrativos se impõem à própria Administração Pública, tão logo praticados pela autoridade competente.

    e) ERRADA. O princípio da publicidade não exige que os atos administrativos sejam publicados três vezes na imprensa oficial para produzirem efeitos.

    Gabarito: alternativa “c”

  • GABARITO: C

    Presunção de legitimidade é a presunção de que os atos praticados pela Administração Pública, até prova em contrário, são emitidos em conformidade com a lei.

  • Presunção de legitimidade: os atos administrativos se pressupõem legítimos até prova em contrário. Em outras palavras, a presunção de legitimidade autoriza a imediata execução do ato, que, mesmo dotado de qualquer sorte de ilegalidade, permanece em vigor até prova em contrário.

    Fonte: Direito administrativo esquematizado / Celso Spitzcovsky.

  • Segundo no livro de Alexandre Mazza:

    Presunção de legitimidade

    O atributo da presunção de legitimidade,também conhecido como presunção de legalidade ou presunção de veracidade,significa que o ato administrativo, até prova em contrário, é considerado válido para o Direito.


ID
1884841
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Agentes municipais de combate às endemias realizam, dentro da legalidade, vistorias em imóveis urbanos, com escopo de eliminar focos dos mosquitos Aedes aegypti que transmitem doenças como dengue, zika e chikungunya. Em matéria de poderes administrativos, a prerrogativa de direito público que flexibiliza o uso e o gozo da propriedade privada em favor do interesse da coletividade, permitindo a diligência em tela é chamada de poder:

Alternativas
Comentários
  • exercício do poder de polícia (Polizeigewalt) refere-se à prática de um ente ou agente governamental de executar serviços voltados ao registro, fiscalização ou expediçãode algum ato.

     

    Segundo Hely Lopes Meirelles conceitua poder de polícia como a faculdade de que dispõe a administração pública para condicionar e restringir o uso, o gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado. Refere-se ainda a este poder como o mecanismo de frenagem de que dispõe a administração pública para conter os abusos do direito individual. Sua finalidade, então, é a proteção ao interesse público.

     

    Gabarito: ( D )

  • outra questão ajuda a entender. Vejam:

     

     

    (CESPE/2013/PC-DF – Agente de Polícia) O poder de polícia administrativa, que se manifesta, preventiva ou repressivamente, a fim de evitar que o interesse individual se sobreponha aos interesses da coletividade, difere do poder de polícia judiciária, atividade estatal de caráter repressivo e ostensivo que tem a função de reprimir ilícitos penais mediante a instrução policial criminal.

     

    Gab: CERTO

     

    Um abraço pra Isabella do QC
     

  • a gente estuda o Dir. adm. d "cabo a rabo" para eles entregarem questõs como essa. Essa foi fácil, mamão com açucar. Gabarito D, poder de polícia.

  • Lembrando que o poder polícia está relacionado a uma das restrições do Estado na propriedade: Limitação administrativa, conforme a seguir:

    “Toda imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública condicionadora do exercício de direitos ou de atividades particulares às exigências de bem-estar social”.

    Provêm do poder de polícia da Administração e exteriorizam-se sob modalidades, entre elas:

    positiva (o FAZER – fica obrigado a realizar o que a Administração impõe);

    negativa (o NÃO FAZER – abster-se do que lhe é vetado);

    ou permissiva (o PERMITIR FAZER – permitir algo em sua propriedade).

    Caracterísitcas:

    a) São atos legislativos ou administrativos de caráter geral (todas as demais formas interventivas decorrem de atos singulares, com indivíduos determinados);

    b) Têm caráter de definitividade (igual ao das servidões, mas diverso da natureza da requisição e da ocupação temporária);

    c) O motivo das limitações administrativas é vinculado a interesses públicos abstratos (nas demais formas interventivas, o motivo é sempre a execução de obras e serviços públicos específicos);

    d) Ausência de indenização (nas outras formas, pode ocorrer indenização quando há prejuízo para o proprietário).

    fonte:

    http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=4533

     

     

  • GABARITO        D

     

     

    PODER DE POLÍCIA

     

    Características do PODER DE POLÍCIA

     

    Costuma-se apontar como atributos do poder de polícia a discricionariedade, a autoexecutoriedade e a coercibilidade, além do fato de corresponder a uma atividade negativa. Pode-se atualmente acrescentar outra característica, que é a indelegabilidade do PODER DE POLÍCIA a pessoas jurídicas de direito privado.

    >>> Atividades que envolvem o exercício do poder de polícia com a aplicação de sanções não podem ser atribuídas, nem mesmo por lei, a pessoas jurídicas de direito privado, portanto a atividade regulatória pressupõe o exercício por pessoa jurídica de direito público.

     

     

    Hely Lopes Meirelles,      

     

    Art. 78 do CTN -  Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse, propriedade ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

     

    O poder de polícia poderá ser exercido por meio de atos concretos, como multas e interdições, mas também por meio da edição de atos normativos, genéricos, abstratos e impessoais, tais como regulamentos, portarias, resoluções, entre outros.

  • D

    O poder de polícia administrativa serve para restringir direitos individuais em prol da proteção do interesse público, tem caráter preventivo (fiscalizações) e repressivo (aplicação de punições).

  • Sobre o tema, vale dar uma lida na MP 712/2016 que prevê o ingresso forçado em imóveis para eliminar criadouros do mosquito Aedes aegyptie.

  • Polícia Administrativa: é a atividade da administração que limita o exercício de um direito individual, visando a garantir a consecução de um interesse público. Como se vê pela definição, a polícia administrativa constitui uma das mais claras manifestações do princípio segundo o qual o interesse público deve se sobrepor ao interesse privado, um dos vetores do regime jurídico administrativo. Como exemplo, temos a fiscalização do local em que um particular deseja instalar um restaurante, com o intuito de verificar o cumprimento das exigências legais de segurança e higiene, como condição para o exercício da atividade. 

     

  • eu quero uma questao dessa na minha prova!!! :p

  • Os Agentes de Endemias tem poder de policia , nas visitas domiciares que fazem . 

     

  • Gab. D

     

    PODER DE POLÍCIA:

     

    PREVENTIVA: Atos Normativos (Regulamentos, Portarias e Alvarás) Ex.: regras para cadeirinhas de bebê no banco de carros).

     

    REPRESSIVA: Multas e Interdições. Apreensão de mercadorias infectadas em supermercados, fechamento de estabelecimentos comerciais, por ex..

     

    FISCALIZADORA: Blitz, fiscalização de pesos e medidas, condições de higiene de comércios, vistorias em veículos para renovação de documentação.

     

    PODER DE POLÍCIA (SENTIDO AMPLO)   

    Atos tanto do Poder Legislativo quanto do Executivo

    Atos normativos como leis em geral para criar limitações administrativas

     

    PODER DE POLÍCIA (SENTIDO ESTRITO)

    Aplicação da lei no caso concreto

    Medidas preventivas (Fiscalização, vistoria, licença, autorização etc.) e repressivas (Apreensão, Interdição etc.), constituem só os atos do poder executivo

  • No trecho: "Em matéria de poderes administrativos, a prerrogativa de direito público que flexibiliza o uso e o gozo da propriedade privada....", entendo que o termo destacado (flexibiliza) não é o mais adequado, pois há deveras restrição no uso e gozo da propriedade.

  • Decore isso aqui e irá aceitar 85 % das questões de Poderes da Administração.

    Disciplinar. PUNE servidores e contratados.

    Hierárquico. MANDA, ordenar, coordenar, controlar e corrigir

    Discricionário. PODER DE ESCOLHA DENTRO DA LEI 

     De polícia. PODER DE APLICAR SANÇÕES A PARTICULARES EM FAVOR DA COLETIVIDADE.

     Regulamentar. DECRETOS

    Disciplina, Disciplica, Disciplina, Disciplica.

  • PODER DE POLÍCIA.

  • Gabarito: "D"

     

    a) regulamentar;

    Errado. "O poder regulamentar consiste na possibilidade de os Chefes do Poder Executivo  editarem atos administrativos gerais e abstratos,ou gerais e concretos, expedidos para dar fiel execução à lei."

     

    b) sancionador; 

    Errado. Sequer é poder administrativo.

     

    c) disciplinar;

    Errado. "O poder disciplinar consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos agentes públicos que cometam infrações funcionais."

     

    d) de polícia; 

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Segundo MAZZA: "Poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática de ato ou a abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse público."

     

    e) de hierarquia.

    Errado. Mazza citando HLM: "Poder hierárquico 'é o que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoas."

  • GABARITO "B"

     

    Em síntese, o poder de polícia configura "uma restrição ao exercício de garantias privadas em função da busca do interesse coletivo". 

  • de polícia; 

     

  •  

    Os atributos do poder de polícia: CADI. 

    Coercitividade. 

    Autoexecutoriedade. 

    Discricionariedade. 

    Imperatividade. 

     

     

     

    Atributos do ATO ADM:     P  A  T   I

     

    P  - PRESUNÇÃO LEGITIMIDADE ou VERACIDADE

    A – AUTOEXECUTORIEDADE

    T – TIPICIADADE

    I - IMPERATIVIDADE

     

     

    DICA!!! PODER DE POLÍCIA!!! O ciclo de polícia apresenta quatro etapas, nessa sequência:

     

     

    Ciclos do Poder de Polícia STJ:

    1      NOrmatização ------ INDELEGÁVEL

    2      CONsentimento ---- DELEGÁVEL

    3       FISCAlização ------- DELEGÁVEL

    4        SAnção -------------- INDELEGÁVEL

     

     

    Duas dessas etapas podem existir ou não: consentimento e sanção

     

  • Esses mnemônicos só servem para questões decoreba!! Por isso que, quando, a galera pega uma questão bem elaborada quebra a cara!!!

  • Poder de polícia é o grande amor da FGV.

  • A prerrogativa que o Poder Público possui para intervir propriedade privada, fazendo vistorias com a finalidade de eliminar focos de doenças que poderia prejudicar a população, possui fundamento no poder de polícia. Lembrando que o poder de polícia é aquele que faculta à Administração restringir e condicionar o uso de bens e serviços particulares em prol do interesse público.

    Gabarito: alternativa “d”

  • Cuidado para não confundir com o instituto da requisição administrativa, expresso na CF:

    >> No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.

  • letra: D

    PODER DE POLÍCIA

    ✓* condicionar e restringir o uso de bens e atividades privadas

    ✓ manifestação do poder de império do Estado

    ✓ natureza preventiva e negativa

    ✓ modalidades: preventivo x repressivo

    ✓ licença: ato vinculado e declarativo

    ✓ autorização: ato discricionário e constitutivo

    ✓ atributos: discricionariedade, autoexecutoriedade e coercibilidade


ID
1884844
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que tange ao regime constitucional atinente a concurso público para investidura em cargo ou emprego público, a Carta Magna prevê que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

     

    […]

     

    IV — durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.

     

    Gabarito: ( E )

  • A letra b está certa, porém incompleta.

  • A letra B está errada, pois não se admite a existência de concurso apenas de títulos.

    Art. 37, inciso II, CF:

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;     

    GABARITO: E

  • Gabarito Letra E.

     

    a) ERRADA. Art.37. I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

     

    b) ERRADA. Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

     

    c) ERRADA. Art. 37. III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

     

    d) ERRADA. Art. 37.  A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

     

    e) CORRETA.  Art. 37. IV  durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.

     

    Bons estudos!

  • melhor comentario 

     

    Gabarito Letra E.

     

    a) ERRADA. Art.37. I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei,assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

     

    b) ERRADA. Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

     

    c) ERRADA. Art. 37. III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

     

    d) ERRADA. Art. 37.  A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

     

    e) CORRETA.  Art. 37. IV  durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.

  • De cara percebi que a letraestava incompleta, por isso a importância de estudar lei seca também.

  • Engraçado é o Ivan Oliveira com essa cara, querer chamar alguém de bisonho....kkkkk

  • A redação do artigo em questão é horrível!

  • A) Errada, existem cargos acessíveis aos estrangeiros na forma da lei.

    B) Errada, depende de aprovação prévia em concurso público de provas OU provas e títulos.

    C) Errada, o prazo é de ATÉ dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.

    D) Errada, se aplica às entidades de direito privado (sociedades de economia mista, empresas públicas).

    E) Certa.

  • gabarito E

    Apenas complementando..

     

    CERJ - Art. 77. 

    V - tanto no prazo de validade quanto no de sua prorrogação, previstos no edital de convocação, o aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será, observada a classificação, convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

     

     

    CF - Art. 37.

    IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.

  • LETRA E CORRETA 

    CF

    ART. 37 IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

  • ART. 37 IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado COM PRIORIDADE sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

    Letra C

    #RumoPosse

  • a) os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, vedado o ingresso de estrangeiros no serviço público;

    Art. 37 - I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

     

    b) a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego;

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

     

    c) o prazo de validade do concurso público será de dois anos, prorrogável uma vez, por igual período, a critério da autoridade máxima da instituição;

    III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

     

    d) as regras constitucionais referentes ao ingresso de pessoal no serviço público são aplicáveis apenas aos órgãos e entidades da Administração Direta que ostentem personalidade jurídica de direito público;

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

     

    e) durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, o candidato aprovado em concurso público será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.

    Art. 37 - IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

  • o prazo de validade do concurso público será de ATE  dois anos, prorrogável uma vez, por igual período!

  • a) os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, vedado o ingresso de estrangeiros no serviço público ERRADA

    Art.37. I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

     

    b) a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego; ERRADA. 

    Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    OBS: Pra quem gosta aí de raciocínio lógico, pode-se usar a seguinte proposição lógica: (PROVAS) _v_ (PROVAS TÍTULOS)

     

    c) o prazo de validade do concurso público será de dois anos, prorrogável uma vez, por igual período, a critério da autoridade máxima da instituição; 

    ERRADA. 

    Art. 37. III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

     

    d) as regras constitucionais referentes ao ingresso de pessoal no serviço público são aplicáveis apenas aos órgãos e entidades da Administração Direta que ostentem personalidade jurídica de direito público; ERRADA. 

    Art. 37.  A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

     

    e) durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, o candidato aprovado em concurso público será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira. CORRETA.  Art. 37. IV: ipsis litteris.

  • As dezenas de colegas que assinalaram a alternativa "b", tomem cuidado, pois a FGV adora fazer esse trocadilho de "provas ou títulos".

     

    Vide Q592836 ( "Sobre a obrigatoriedade de aprovação em prévio concurso público para exercício de função em cargo público, extrai-se do texto constitucional que: (...) d) a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de títulos, de acordo com a natureza, a remuneração e a complexidade do cargo ou emprego;" (INCORRETA)"

     

    Att,

  • Excelente comentário, Bonnyeck Xavier! Ajudou-me bastante.

  • Comentários

    Vamos analisar cada item:

    a) ERRADA. O acesso de estrangeiros aos cargos públicos deve ser feito “na forma da lei”, mas não é vedado. É o que diz o art. 37, I da CF:

    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

    b) ERRADA. Nos termos do art. 37, II da CF, o concurso público deve ser provas ou de provas e títulos. Ou seja, não pode haver concurso só de títulos, daí o erro:

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    c) ERRADA. Nos termos do art. 37, III da CF, o prazo de validade do concurso público será de “até” dois anos, e não de dois anos exatos:

    III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    d) ERRADA. As regras constitucionais referentes ao ingresso de pessoal no serviço público são aplicáveis aos órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta que ostentem personalidade jurídica de direito público ou de direito privado.

    e) CERTA, nos termos do art. 37, IV da CF:

    IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

    Gabarito: alternativa “e”

  • Gente eu nunca entendi a redação desse artigo " Art. 37. IV  durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação" os prazos podem ser prorrogáveis por igual período, a que se refere esse prazo improrrogável?? É pq já está na prorrogação??

  • Gabarito Letra E.

    resumido

    a) ERRADA. Art.37. I - assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

    b) ERRADA. Art. 37. II - concurso público de provas ou de provas e títulos

    c) ERRADA. Art. 37. III - até dois anos

    d) ERRADA. Art. 37. A administração pública direta e indireta

     

    e) CORRETA. Art. 37. IV — durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.

  • A) Os estrangeiros também podem ter acesso a cargos, empregos e funções públicas. No entanto, para eles a regra é um pouco diferente. Eles só podem ocupar cargos, empregos e funções públicas quando a lei assim o autorizar. Há necessidade de que exista uma lei definindo as hipóteses em que os estrangeiros poderão ter acesso aos cargos públicos;

    B) O concurso público deve ser de provas ou de provas e títulos. Assim, não se admite a realização de concurso público com base unicamente em avaliação de títulos. A prova de títulos somente terá caráter classificatório;

    C) O prazo de validade do concurso é definido pelo edital. Segundo o art. 37, III, CF/88, o prazo de validade será de até 2 (dois) anos, prorrogável uma vez por igual período. A contagem do prazo de validade é feita a partir da homologação, que é o ato administrativo que atesta a conclusão do concurso público. Dentro do prazo de validade do concurso é que poderão ser nomeados ou contratados os aprovados;

    D) A exigência de concurso público vale para o provimento de cargos e empregos na administração pública direta e indireta, inclusive para empregos em sociedades de economia mista e empresas públicas. 

    E) O art. 37, inciso IV, da CF/88 dispõe que durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.

     

    #váevença

  • A Constituição Federal de 1988, diferentemente das anteriores, regulamenta, no Título III, um capítulo específico para a organização da administração pública, detalhando-a enquanto estrutura governamental e enquanto função, incluindo a descrição de princípios e regras aplicáveis, presentes no artigo 37 e 38, CF/88, além de outros dispersos na Constituição, dispositivos onde constam determinadas regras sobe o concurso público e servidores.

    a) ERRADO – Segundo o artigo 37, I, CF-88, os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.

    b) ERRADO - O artigo 37, II, CF/88 é enfático em estipular que a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei.

    c) ERRADO – Conforme artigo 37, III, CF/88 o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.

    d) ERRADO - As regras constitucionais referentes ao ingresso de pessoal no serviço público são aplicáveis à administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    e) CORRETO - O artigo 37, IV, CF/88 afirma que durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira. A assertiva, portanto, está em total consonância com o dispositivo.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E


ID
1884847
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em matéria de regime jurídico dos agentes públicos, especificamente quanto aos cargos em comissão e às funções de confiança, a Constituição da República dispõe que:

Alternativas
Comentários
  • Em relação aos cargos em comissão e funções de confiança, o inciso V, do art. 37 da Constituição Federal traz a seguinte redação:
     

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    (Gabarito: D)

     

    Tudo posso naquele que me fortalece!!

  • Cargos em comissão (funções de confiança): servidores efetivos (concursados) desempenhando funções de chefia, direção e assessoramento.

    Ex: um técnico judiciário recebe cargo em comissão como Chefe de Cartório ou Assessor de Gabinete de juiz. etc.

     

    Gab. D. Os cargos em comissão são providos exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo.

  • Gabarito: Alternativa D

     

    Conhecidos popularmente como “cargos de confiança”, os cargos em comissão ou comissionados estão reservados a atribuições de direção, chefia e assessoramento (art. 37, V, da CF). Qualquer outra atribuição de função a comissionados – e que não envolva direção, chefia ou assessoramento – deve ser considerada como inconstitucional.

     

    Tais cargos são acessíveis sem concurso público, mas providos por nomeação política. De igual modo, a exoneração é ad nutum, podendo os comissionados ser desligados do cargo imotivadamente, sem necessidade de garantir contraditório, ampla defesa e direito ao devido processo legal.

     

    Não se deve confundir, porém, cargo de confiança (comissionado) com função de confiança. As funções de confiança também se relacionam exclusivamente com atribuições de direção, chefia e assessoramento (art. 37, V, da CF), mas só podem ser exercidas por servidores de carreira. Pressupõem, portanto, que o indivíduo que irá exercer a função de confiança pertença aos quadros de pessoal da Administração. Exemplo: a função de chefia na procuradoria do município só pode ser exercida por um procurador concursado. A livre nomeação para funções de confiança, portanto, depende de vinculação prévia com o serviço público.

     

    Fonte: Manual de Direito Administrativo (Mazza)

  • Um jogo de palavras danado....

     

    Segue resumo:

     

    1 - Função de confiança -> só ocupante de cargo efetivo;

     

    2 - Cargo em Comissão -> servidor de carreira (% previsto em lei). Ou seja, fora do percentual previsto, podem ser ocupados por não servidores;

     

    Ambos (1 e 2), para Direção, Chefia e Assessoramento.

     

    Portanto, só dá para afirmar que a letra D está correta.

    As funções de confiança são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo.

  • melhor comentario 

     

    Em relação aos cargos em comissão e funções de confiança, o inciso V, do art. 37 da Constituição Federal traz a seguinte redação:
     

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    (Gabarito: D)

  • Agora dentre os comentaristas há um "reprodutor de melhores comentários"... kkkkkk 

  • D

    Os cargos em comissão e as funções de confiança têm número mínimo previsto em lei e são para atribuições de chefia, direção e assessoramento.

    Os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração e podem ser preenchidos por servidores efetivos ou não, até mesmo quando estão em estágio probatório, todavia, as funções de confiança são preenchidas apenas por servidores efetivos e são designados.

  • CF/Art. 37 - V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    Bons estudos!!!

  • pessoal show de bola os comentarios...obrigado a todos duvida sanada..

  • LETRA D CORRETA 

    CF

    ART. 37 V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

  • ART. 37 V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    Letra D

    #RumoPosse


  • Dica: eu só confio em servidor efetivo -> cargos de confiança exclusivos de efeitivos
     

  • Questão mole, mole, mole galera.

     

    ART. 37 V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

  • Vi esse macete de uma colega aqui do QC e gostei bastante:

    funções de conFiança = cargo eFetivo

     

    cargos em comiSSão = servidores de caRReira

  • o erro da letra B  é que só os cargos em comissão são exercidos por servidores de carreira.

  • O ERRO DA C É A PALAVRA EXCLUSIVAMENTE POR PESSOAS NÃO CONCURSADAS, uma vez que o Cargo em Comissão  prever uma porcentagem para servidores e outra para não servidores.

  • GABARITO: D

    Art. 37. V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;


ID
1884850
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o que dispõe a Lei nº 8.666/93, a qual institui normas para licitações e contratos da Administração Pública, são exemplos de modalidades de licitação:

Alternativas
Comentários
  • Art. 22.  São modalidades de licitação:

     

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

     

    A questão solicita o que dispõe a Lei nº 8.666/93.

     

    Macete:

    LEI TOMA 3 CON PREGO

     

    ATENTE-SE!

    Pregão também é modalidade de licitação, mas sua base legal é a Lei n.º 10.520 e o Decreto n.º 3.555/00

  • Gabarito letra C

     

    Modalidades de licitações previstas na lei  8.666/93: Concorrencia, tomada de preços, convite, concurso e leilão

    Tipos de licitação: menor preço, melhor técnica, de técnica e preço, maior lance ou oferta

     

     

     

  • Debora Ribeiro, vc então errou a alternativa!
    O gabarito é letra B

  • Gabarito (B)       LEI TOMA 3CON PREGO

    LEI - leilão

    TOMA - tomada de preços

    3 CON - concurso, convite, concorrência

    PREGO - Pregão

  • São Modalidades de licitação, nos termos do artigo 22 da Lei 8666/93:

     

    1) Concorrência: é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

     

    2) Tomada de preços: é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

     

    3) Convite: é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

     

    4) Concurso: é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

    5) Leilão: é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 

  • Lembrar daqueles prazos dos editais que deverao ser disponibilizados. Segue bizu que fiz

     

    45 dias antes ----> Concorrencia mod melhor tec ou tec + preço ////////// concurso

    30 dias antes ----> Concorrencia qq outra modalidade  /////////////////////// tomada de preço mod melhor tec ou tec+preço

    15 dias antes ----> Tomada de preço qq outra modalidade ///////////////// leilao

    8 dias antes ------> Pregao

    5 dias antes ----> Convite

     

    Nao desisto ate que eu veja o meu nome no DOU

  • Cuidado pra não trocarem modalidades de licitação com TIPOS de licitação. 

    As modalidades estão previstas no artigo 22 da lei 8666/93. São: Concorrência, tomada de preço, leilão, convite, concurso. (Além desses tem o pregão da lei 10520/02)

    Os tipos estão no artigo 45 da Lei retro citada. Valem para todas as modalidades, exceto concurso. São: Menor preço, melhor técnica, técnica e preço, maior lance ou oferta.

    E ainda existem as FORMAS como podem ser executadas as obras e serviços, estão no artigo 10. São: execução direta e execução indireta. Esta última se subdivide em -> empreitada por preço global, empreitada por preço unitário, tarefa, empreitada integral.  

     

     

  • QUESTAO DISCURSIVA DE DIREITO ADMINISTRATIVO.

    O Estado XPTO realizou procedimento licitatório, na modalidade concorrência, visando à aquisição de 500 (quinhentas) motocicletas para equipar a estrutura da Polícia Militar. Logo após a abertura das propostas de preço, o Secretário de Segurança Pública do referido Estado, responsável pela licitação, resolve revogá-la, por ter tomado conhecimento de que uma grande empresa do ramo não teria tido tempo de reunir a documentação hábil para participar da concorrência e que, em futura licitação, assumiria o compromisso de participar e propor preços inferiores aos já apresentados no certame em andamento.

     

    Considerando a narrativa fática acima, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.

     

    a)     À luz dos princípios que regem a atividade administrativa, é juridicamente correta a decisão do Secretário de Segurança de revogar a licitação?

     

     

    Em relação ao item a, o examinando deve expor que a decisão de revogação é juridicamente incorreta por violação aos princípios da impessoalidade e moralidade administrativa, previsto no caput do artigo 37 da CRFB.

     

    b)     Quais são os requisitos para revogação de uma licitação?

     

    Quanto ao item b, o examinando deve indicar, de início, que a revogação do procedimento licitatório encontra-se disciplinada no artigo 49 da Lei n. 8.666/93 e que se trata de revogação condicionada. Os requisitos são: razões de interesse público decorrentes de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar a conduta.

     

    c)     Em se materializando a revogação, caberia indenização aos licitantes que participaram do procedimento revogado?

     

    Por fim, quanto ao item c, o examinando deve expor que, por se tratar de revogação ilícita de procedimento licitatório, os licitantes devem ser indenizados pelos prejuízos efetivamente comprovados, na forma do artigo 37, §6º, da CRFB.

     

    Joelson Silva santos

    Pinheiros ES

    Maranata o senhor Jesus vem!

  • Gabarito B. concorrência, concurso e leilão;

  • Gab: B

     

    Modalidades licitatorias :

    Concorrencia (lei 8666)

    Tomada de preço ( lei 8666)

    Convite (lei 8666)

    Concurso ( lei 8666)

    Leilao ( lei 8666)

    Consulta (lei 9472)

    Pregrao (lei 10520)

     

    Tipos de licitação 

    Menor Preço

    Melhor Tecnica 

    Tecnica e Preço

    Maior Lance ou oferta

     

  • Modalidades licitatórias = rito ou procedimento

    Tipos licitatórios = critérios de julgamento

  • Quem me dera se todas as questões de licitação fossem assim...

  • As modalidades de licitação são: concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão e pregão (incluído pela Lei 12520).

    B

  • Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

  • Realmente triste essa questão.

  • * ALTERNATIVA CERTA: "b".

    ---

    * MACETE (modalidades de licitação previstos na Lei nº 8.666/1993 --> art. 22, incisos): CO³-LE-TO.

    1º) COnvite;

    2º) COncorrência;

    3º) COncurso;

    4º) LEilão;

    5º) TOmada de preços.

    ---

    Bons estudos.

  • Modalidade = como foi fazer a licitação??  

     

  • LETRA B CORRETA

    LEI 8.666

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

     

  • Da uma olhada também no comando da questão:

    De acordo com o que dispõe a Lei nº 8.666/93

  • sacanagem essa questão eim 

  • As vezes vejo que opovo reclama sem motivo ! Vá ler a lei meu amigo se você ainda não e conseguiu memorizar nada! Porque no dia da prova vc não terá com quem reclamar !


ID
1884853
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Consoante estabelece a Lei de Licitações, em tese, constitui motivo para rescisão do contrato:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C:

    À luz da lei em tela, in verbis:

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    ...

    III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados;

  • Art. 78 da lei 8666/93:

     

    A) o atraso justificado no início da obra, serviço ou fornecimento ou o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos; (ERRADO - o atraso deve ser INjustificado)

    B) a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, independentemente de justa causa e prévia comunicação à Administração; (ERRADO - sem justa causa)

    C) a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados; (GABARITO DA QUESTÃO - art 78, III)

    D) a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração que atenda ao interesse público, por prazo superior a 30 (trinta) dias; (ERRADO - prazo superior a 120 dias)

    E) o atraso superior a 30 (trinta) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados. (ERRADO - atraso superior a 90 dias do pagamento devido pela Adm)

  • Consoante estabelece a Lei de Licitações (Lei 8666/93), em tese, constitui motivo para rescisão do contrato: 

     

    A) Errado. Art. 78, IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento;

     

    B) Errado. Art. 78, V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração;

     

    C) CERTO. Art. 78, III.

     

    D) Errado. Art. 78, XIV - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões que totalizem o mesmo prazo (...).

     

    E) Errado. Art.78, XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados (...).

     

    Espero ter ajudado, Bons estudos.

  • Atentemo-nos àquelas palavrinhas sujas que anulam assertiva. Na hora da prova prestemos atençao a elas, haja vista que, por vezes, o nervosismo e a pressa fazem com que nao as percebamos:

     

    a)

     o atraso justificado no início da obra, serviço ou fornecimento ou o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos; 

     b)

    a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, independentemente de justa causa e prévia comunicação à Administração;

     c)

    a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados; 

     d)

    a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração que atenda ao interesse público, por prazo superior a 30 (trinta) dias;

     e)

    o atraso superior a 30 (trinta) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados

     

    Logo, quando se vir em prova dias, independemente, injustificaçoes, prestar atençao pois vem bomba

     

     

  • Excelente o comentário do colega Ricardo Simonato, que fundamentou todas as alternativas. Dessa forma, vou apresenrtar breves considerações sobre o artigo 78 da Lei de licitações. 

     

    Ressalta-se, por oportuno, que os motivos elencados no artigo 78 que ensejam a rescição do contrato, merecem ser analisados sobre dois aspectos: 1) em rescião unilateral (feita pela própria Administração) e 2) rescisão amigável ou judicial, estas podendo ser requeridas pelo contratado. 

     

    De acordo com artigo 79 da Lei 8.666/93, a rescisão unilateral (prerrogativa da Administração), cocorre nos casos previstos entre os incisos I ao XII e XVII do artigo 78.

     

    Nos incisos XIII, XIV, XV e XVI do artigo 78, temos o chamado: Fato da Administração: a) O fato da administração é uma das causas que impossibilitam o cumprimento do contrato administrativo pelo contratado; b) Ele pode ser definido como toda ação ou omissão do Poder Público, especificamente relacionada ao contrato, que impede ou retarda sua execução; c) Consequentemente, a sua incidência pode ensejar a rescisão judicial ou amigável do contrato, ou ainda, a paralisação da execução contratual, até que a situação seja normalizada.

     

    Portanto, as alternativas (A, B e C) apresentam causas que ensejam a rescião unilateral, ao revés, as alternativas (D e E), apresentam causas que podem levar a rescisão do contrato de forma amigável e/ou judicial.

     

    #segue o fluxooooooooooooooooooooooooo

    @ Pousada dos Concurseiros - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro 

  • A) Errada, o atraso deve ser injustificado.

    B) Errada, deve ser sem justa causa.

    C) Certa.

    D) Errada, esse prazo é superior a 120 dias.

    E) Errada, esse prazo é superior a 90 dias.

  • Recisão  é por iniciativa do particular quando descumprido o contrato por parte do poder concedente! A pergunta não deveria estar com a palavra caducidade?

  • Dois prazo que vc tem que decorrar a respeito dos contratos adm.

    - SUSPENSÃO de sua execução, por ordem escrita da Administração que atenda ao interesse público : 120 DIAS

    - ATRASO dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes : 90 DIAS.

     

     

    GABARITO  "C"

  • Letra C.

     

    Outra questão ajuda fixar.

     

    (Cespe – TJDFT 2013) Suponha que, na execução de determinada obra pública, o contratado paralise a obra sem

    justa causa e sem prévia comunicação à administração. Nesse caso, a administração estará legitimada a promover

    a rescisão do contrato após obter autorização judicial em ação proposta com essa finalidade específica.

     

    Comentário:

     

    Nos termos do art. 78, V da Lei 8.666/1993, constitui motivo para a rescisão do contrato a “paralisação da obra, do serviço

    ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração”. Trata-se de uma das hipóteses que

    fundamentam a rescisão unilateral por parte da Administração, uma das cláusulas exorbitantes dos contratos administrativos.

    No geral, qualquer inadimplemento do ajuste por parte do contratado, com ou sem culpa, constitui motivo para a rescisão

    unilateral. Detalhe é que a Administração pode promover a rescisão unilateral sem precisar obter autorização judicial, daí

    o erro.

     

     

     

    Gabarito: Errado

     

     

     

    Prof. Erick Alves

  • A rescisão do contrato poderá ser unilateral, amigável ou judicial (art. 79).

    Os incisos I a XII e XVII do art. 78 apresentam motivos para a rescisão unilateral do contrato por parte da Administração, os quais podem ser resumidos em: inadimplência do contratado, com ou sem culpa (não cumprimento das obrigações; morosidade na execução; atrasos injustificados etc.); interesse público; força maior ou caso fortuito.

    Já os incisos XIII a XVI do art. 78 listam as situações que possibilitam a rescisão amigável ou judicial, basicamente situações em que há descumprimento contratual por parte da Administração. São elas: falta de pagamento (atraso superior a 90 dias); não liberação da área, local ou objeto para a execução do contrato; suspensão do contrato por mais de 120 dias; supressão de valores contratuais em patamares não toleráveis.

    Assim, podemos concluir que a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados é motivo para a rescisão do contrato, como previsto no art. 78, III.

    Gabarito: alternativa C.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

  • Comentário:

    Vamos comentar cada alternativa.

    a) ERRADA. O atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento é que constitui motivo para rescisão do contrato.

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

    IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento;

    b) ERRADA. A paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração, é que constitui motivo para rescisão do contrato.

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

    V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração;

    c) CORRETA. Conforme o art. 78, III, da lei 8.666 a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados, constitui motivo para rescisão do contrato.

    d) ERRADA. A suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração que atenda ao interesse público, por prazo superior a 120 dias, é que constitui motivo para rescisão do contrato.

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

    a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias (...).

    e) ERRADA. Conforme o art. 78, XV, da lei 8.666 o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados gera motivo para rescisão do contrato.

    Gabarito: alternativa “c”


ID
1884856
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Constituição da República garante o direito de propriedade, mas o condiciona ao atendimento de sua função social. Nesse contexto de intervenção do Estado na propriedade privada, é caso de modalidade de intervenção restritiva chamada de servidão administrativa a hipótese de:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: C

     

     

    Servidão administrativa é ônus real público imposto pela Administração Pública à propriedade particular, para assegurar a execução de obras e serviços de interesse coletivo, mediante indenização dos prejuízos efetivamente suportados pelo proprietário.

     

    Tai instituto encontra previsão no art. 40 do Decreto- Lei nº 3.365/1941: “O expropriante poderá constituir servidões, mediante indenização na forma desta lei”.

     

    De acordo com Matheus Carvalho “a servidão recairá sempre sobre bens imóveis determinados e, necessariamente, deve ser registrada, no Cartório de Registro de Imóveis, para que produza efeitos erga omnes. (Manual de Direito Administrativo. 3ª ed. p. 1017)

     

    Bons estudos! =)

  • Letra (c)

     

    A servidão administrativa é o meio de intervenção estatal na propriedade mediante o qual é estabelecido um direito real de uso sobre a propriedade alheia, em favor do Poder Público ou de seus delegatários, de modo a garantir a execução de um serviço público ou de obras e serviços de interesse coletivo. É possível citar como exemplos de servidão administrativa a obrigação do proprietário em consentir a passagem de fios elétricos ou telefônicos por sua propriedade ou a colocação de placas indicativas de ruas em edifícios privados.

     

    A servidão administrativa é forma de intervenção não supressiva do direito de propriedade, uma vez que, apesar de afetar o caráter de exclusividade no exercício do direito, não acarreta sua perda.

  • Questão com a mesma resposta: Q586983 (FGV - 2015)

    Questões sobre o mesmo assunto: Q455110Q462226 (FGV - 2014), Q465981 (FGV - 2015)

     

    a) requisição de uma escola particular para abrigar pessoas desalojadas por fortes chuvas, com iminente perigo público; 

    Requisição: é a modalidade de intervenção estatal por meio da qual o Estado utiliza bens móveis, imóveis e serviços particulares em situação de perigo público iminente. É restritita, o proprietário não terá mais o uso exclusivo do bem.

     

     

    b) obrigação positiva aos proprietários de imóveis rurais que impõe a limpeza de seus terrenos;

    Não, é limitação administrativa. É um meio de intervenção na propriedade que não ocasiona a perda da posse, mas traz restrições quanto ao uso por meio de uma imposição geral (se impõe a todos), gratuito (não gera indenização) e unilateral (imposto pelo Poder Público).

    As limitações administrativas importam em obrigações de caráter geral a proprietários indeterminados, em prol do interesse geral, e afeta o caráter absoluto do direito de propriedade. 

     

     

    c) instalação de redes elétricas em áreas privadas para a execução de serviços públicos;

    Sim, servidão! É o direito real público que autoriza o Poder Público a usar a propriedade imóvel para permitir a execução de obras e serviços de interesse coletivo. Ex. instalação de redes elétricas, implantação de gasodutos e oleodutos em áreas privadas para a execução de serviços públicos.

     

     

    d) tombamento de um imóvel contendo prédio histórico como patrimônio cultural brasileiro; 

    Não, tombamento é a forma de intervenção na propriedade pela qual o Poder Público procura proteger o patrimônio cultural brasileiro. Restringe a liberdade do proprietário.

     

     

    e) desapropriação de um imóvel privado no centro da cidade para construção de um hospital público.

    A desapropriação é um procedimento administrativo em que o Poder Público adquire a propriedade do particular de forma compulsória, para fins de interesse público, atingindo-se assim a faculdade que tem o proprietário de dispor da coisa segundo sua vontade, afetando o caráter perpétuo e irrevogável do direito de propriedade com a consequente indenização. (Fernanda Marinela)

     

    Art. 5º, XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição. 

     

    Fontes dos conceitos: http://profapatriciacarla.com.br/_up/files/files/%23pattydicas%20-%20OAB%20Interven%C3%A7%C3%A3o%20do%20Estado%20na%20Propriedade(1).pdf

    http://www.webjur.com.br/doutrina/Direito_Administrativo/Direito_de_propriedade.htm

  • A título de complementação ao já apresentado pelos colegas:

     

    Entende-se por servidão administrativa como o “ônus real de uso, imposto pela Administração à propriedade particular, a fim de assegurar a realização e manutenção de obras e serviços públicos ou de utilidade pública, mediante indenização dos prejuízos efetivamente suportados pelo proprietário”.

     

    A servidão administrativa é imposta em prol da coletividade devendo o particular suportar os ônus de tal instituto, possuindo natureza diversa das demais servidões instituídas por leis, como, por exemplo, a servidão predial.

     

    Por se tratar de uma obrigação pessoal a qual impõe ao proprietário o ônus de suportar a passagem, por exemplo, de fios de energia elétrica, sendo uma obrigação de fazer, requer, para tanto, que o Poder Público indenize o proprietário observado o prejuízo efetivo causado ao imóvel, além de via de regra de ser constituída via decisão judicial. Ou ainda por acordo extrajudicial celebrado entre as partes.

     

    Bons estudos.

  • QC virou mural de propaganda chata? alow, pessoal do ''questoes'', pfv, vms dar um fim né?! O espaço é reservado aos comentários!

  • O que é servidão administrativa? Como dito pelos colegas: "ônus real de uso, imposto pela Administração à propriedade particular, a fim de assegurar a realização e manutenção de obras e serviços públicos ou de utilidade pública, mediante indenização dos prejuízos efetivamente suportados pelo proprietário”.

    A) Errada, é para os que sofreram com o desastre natural, não para toda a coletividade. Além disso, o proprietário nesse caso não terá mais o bem.

    B) Errada, isso é obrigação do proprietário, nada a ver com o caso.

    C) Certa.

    D) Errada, o tombamento não constitui serviço público propriamente dito, só restringe a liberdade do proprietário para proteger o patrimônio cultural.

    E) Errada, a desapropriação, embora seja para interesse público e prestação de serviços públicos, não é servidão porque quem arca com a indenização é o Poder público, não suportada pelo proprietário.

  • Servidão Administrativa, é uma medida restritiva, cuja a qual a Administração Pública impõe um ônus real de uso propriedade particular. Nessa forma, não se retira a propriedade privada do seu titular, entretanto, este é OBRIGADO a permitir que o seu imóvel seja usado a favor de um serviço público ou de um bem com a finalidade de utilidade públca.

     

    Bons Estudos.

  • Servidão administrativa: "ônus real de uso, imposto pela Administração à propriedade particular, a fim de assegurar a realização e manutenção de obras e serviços públicos ou de utilidade pública, mediante indenização dos prejuízos efetivamente suportados pelo proprietário”.

    A) Errada, é para os que sofreram com o desastre natural, não para toda a coletividade. Além disso, o proprietário nesse caso não terá mais o bem.

    B) Errada, isso é obrigação do proprietário, nada a ver com o caso.

    C) Certa.

    D) Errada, o tombamento não constitui serviço público propriamente dito, só restringe a liberdade do proprietário para proteger o patrimônio cultural.


ID
1884859
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a doutrina de direito administrativo, os serviços públicos, quanto à maneira como concorrem para satisfazer ao interesse geral, podem ser classificados como singulares (uti singuli), que são aqueles que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E :

    os serviços públicos uti singuli, ou serviços individuais, são prestados de modo a criar beneficios individuais a cada usuário, podendo ser concedidos
    e custeados pela cobrança de taxas. Exemplos: energia residencial, água canalizada, transporte coletivo, telefonia fixa etc.

     

  • Quanto à maneira como concorrem para satisfazer o interesse geral, os serviços podem ser: uti singuli e uti universi.

     

    Serviços uti singuli ( serviços individual ) são aqueles que têm por finalidade a satisfação individual direta das necessidades dos cidadãos. Pelo conceito restrito de serviço público adotado por Celso Antônio Bandeira de Mello, só esta categoria constitui serviço público: prestação de utilidade ou comodidade fruível diretamente pela comunidade. Entram nessa categoria determinados serviços comerciais e industriais do Estado (energia elétrica, luz, gás, transportes) e de serviços sociais (ensino, saúde, assistência e previdência social); e

     

    Serviços uti universi ( serviços são prestados à coletividade ), mas usufruídos apenas indiretamente pelos indivíduos. É o caso dos serviços de defesa do país contra o inimigo externo, dos serviços diplomáticos, dos serviços administrativos prestados internamente pela Administração, dos trabalhos de pesquisa científica, de iluminação pública, de saneamento.

     

    Gabarito: ( E )

  • Letra (e)

     

    Serviços uti singuli (singulares) e uti universi (coletivos)


    Os serviços uti singuli, também chamados de serviços singulares ou individuais, são aqueles que têm por finalidade a satisfação individual e direta das necessidades do indivíduo. Os serviços uti singuli têm usuários determinados (ou, ao menos, determináveis), sendo possível a mensuração individualizada da utilização por parte de cada usuário. Incluem-se nessa categoria os serviços de telefone, fornecimento de água, energia elétrica, gás, transportes etc.

     

    Os serviços uti universi, também conhecidos como serviços universais, coletivos ou gerais, são aqueles prestados à coletividade, mas usufruídos apenas indiretamente pelos indivíduos, como serviço de iluminação pública, varrição de rua, defesa nacional etc. Os serviços uti universi são prestados a usuários indeterminados e indetermináveis, não sendo possível, justamente por isso, a mensuração individualizada do uso. Esses serviços são custeados por meio de impostos ou contribuições especiais. Por essa razão, o STF editou a Súmula 670, na qual consagra o entendimento de que “o serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa”, uma vez que se trata de serviço uti universi.

  • Simplificando: Uti singuli  (Serviço Individual ) Pago para ter o serviço!

    PAGO PARA O SERVIÇO E PELO SERVIÇO !

  •  

    Complementando...

    Distintamente dos serviços uti universi, os uti singuli, pelo fato de admitirem mensuração individualizada, dão ensejo à cobrança da espécie tributária taxa, caso o serviço seja prestado pelo Estado (caput do art. 77 do Código Tributário Nacional: “serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição”), ou tarifa (espécie do gênero preço público, cobrado por particulares, como é o caso do gás canalizado prestado por concessionárias). Sobre o tema, dispõe a Súmula Vinculante 19:
    A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal.

    Prof. Cyonil Borges
     

  • Existem várias classificações de serviços públicos, dentre elas está a que distingue serviços públicos gerais (uti iniversi) e serviços públicos individuais ou específicos (uti singuli).

    Serviços individuais são os que atendem de forma DIRETA e INDIVIDUAL o administrado. Logo, sua utilização é divisível, podendo ser quantificada a fruição do serviço. Ex: energia elétrica, serviço de telefonia, etc.

    Serviço público gerais são os que possuem usuários INDETERMINADOS. Ex: serviço de saneamento básico, iluminação pública, etc.

    Obs: a referida classificação é extremamente importante para distinguir a remuneração do serviço público. Isso porque, em se tratando de serviço público individual (uti singuli), como são divisíveis e quantificáveis, a remuneração do serviço público ocorrerá mediante o pagamento de taxa ou tarifa. Taxa no caso de serviço público individual compulsório (p.ex., coleta de lixo) e tarifa em se tratando de serviço público individual facultativo (p.ex., energia elétrica, transporte público coletivo).

    Já os serviços públicos gerais são remunerados por outros tributos (que não taxa). Ex. serviço de ilumanação pública.

    É isso, galera! Foco, Força e Fé! Fazer dar certo, até dar certo!

  • MARINELA (2015, p. 845) = Já os serviços individuais, uti singuli ou específicos, são aqueles que têm usuário determinado, individualizável. Ressalte-se que esses serviços também são prestados a todos, mas com possibilidade de identificação dos beneficiados. Nessa hipótese, é possível medir e calcular o quanto cada um utiliza do serviço, sendo, portanto, considerado um serviço divisível.
    Os serviços específicos e divisíveis podem ser remunerados por meio de taxa, que é uma espécie de tributo vinculado a uma contraprestação estatal, ou tarifa, que é preço público e consiste numa cobrança, pelo Poder Público, que não tem natureza tributária, podendo sofrer alteração, sem os rigores do regime tributário.
    A definição dessa cobrança depende da natureza do serviço, que pode ser compulsório ou facultativo. Os serviços compulsórios são considerados essenciais para a coletividade, por isso não podem ser recusados pelos destinatários, devendo estes pagar, pelo simples fato de o serviço estar à disposição, a denominada taxa mínima. Considerando essa obrigatoriedade, a sua cobrança é realizada por meio de taxa, devendo ser observadas todas as regras do regime tributário. E mais, ocorrendo inadimplemento do usuário, não se admite a supressão do serviço, restando a possibilidade de cobrança pela via administrativa e judicial, se for o caso.
    Os serviços facultativos são aqueles que o usuário pode aceitar ou não, pagando somente pelo efetivo uso. O pagamento, nessa situação, deve ser realizado por meio de tarifa ou preço público.
    Tais institutos, tarifa ou preço público e taxa, não se confundem. Consolidando a orientação, o STF editou a Súmula n. 545, que diz: “Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as instituiu”.

  • eindividuais (uti singuli) – são serviços divisíveis, prestados de forma mensurável quanto à utilização por particular (ex.: abastecimento de água, energia elétrica). 

  • GABARITO "E"

     

                                                                                                              #ATENÇÃO

     

    Geral, uti universi: Usuários indeterminados. Ex.: iluminação pública, saneamento.

     

    Individual, uti singuli: Usuários determinados, mensuráveis. Ex.: água, energia.

  • Complementando:

     

    Súmula Vinculante 41 - O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.

     

    "o Supremo, no Verbete Vinculante 41 da Súmula, assentou a inconstitucionalidade da cobrança de taxa em razão da prestação de serviço de iluminação pública, considerada a natureza geral e indivisível da atividade estatal praticada."

     

    Súmula Vinculante 19 - A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal.

     

    "a Corte entende como específicos e divisíveis os serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, desde que essas atividades sejam completamente dissociadas de outros serviços públicos de limpeza realizados em benefício da população em geral (uti universi) e de forma indivisível, tais como os de conservação e limpeza de logradouros e bens públicos (praças, calçadas, vias, ruas, bueiros). Decorre daí que as taxas cobradas em razão exclusivamente dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis são constitucionais, ao passo que é inconstitucional a cobrança de valores tidos como taxa em razão de serviços de conservação e limpeza de logradouros e bens públicos." 

  • a. Trata-se de um serviço geral, sobre o qual é passível o pagamento de imposto.

    b. O saneamento básico é um serviço coletivo.

    c. O serviço singular também pode ser prestado pelo particular.

    d. O serviço de iluminação pública é um serviço coletivo.

    e. O fornecimento de energia elétrica nos domicílios é considerado um serviço singular.

  • Serviço individual, ou uti singuli, é aquele usufruído individual e diretamente pelo cidadão, sendo possível mensurar, caso a caso, quanto do serviço está sendo consumido por cada usuário, separadamente. São mantidos por meio das receitas das taxas ou das tarifas, a exemplo da energia elétrica, telefone, água etc.

  • CLASSIFICAÇÃO DO SERVIÇOS PÚBLICOS

    Quanto à maneira como concorrem para satisfazer o interesse geral, os serviços podem ser: uti singuli e uti universi.

    SERVIÇOS UTI SINGULI (INDIVIDUAIS) são aqueles que têm por finalidade a satisfação individual direta das necessidades dos cidadãos. Pelo conceito restrito de serviço público adotado por Celso Antônio Bandeira de Mello, só esta categoria constitui serviço público: prestação de utilidade ou comodidade fruível diretamente pela comunidade.

    EXEMPLOS: POLICIA, energia elétrica, luz, gás, transportes e de serviços sociais (ensino, saúde, assistência e previdência social); fornecimento de água. Daí por que, normalmente, os serviços uti universi devem ser mantidos por imposto (tributo geral), e não por taxa ou tarifa, que é remuneração mensurável e proporcional ao uso individual do serviço.

    Em suma, têm por finalidade a satisfação individual e direta das necessidades dos cidadãos, como o fornecimento de energia elétrica domiciliar.

    SERVIÇOS UTI UNIVERSIS (COLETIVO), mas usufruídos apenas indiretamente pelos indivíduos. É o caso dos serviços de defesa do país contra o inimigo externo, dos serviços diplomáticos, dos serviços administrativos prestados internamente pela Administração, dos trabalhos de pesquisa científica, de iluminação pública, de saneamento.

  • Gabarito:E

    Principais Dicas de Serviços Públicos :

    • São serviços essenciais fornecidos a sociedade através do 1º setor (governo) de maneira direta ou indireta.
    • É uma atividade legal que deve abranger a todos.
    • É embasada em princípios: mocidade (barateza), cortesia (educação), eficiência, modernização e o principal - continuidade, os serviços públicos não podem parar, EXCETO em alguma situação de emergência ou por meio de um aviso prévio (ordem técnica ou inadimplemento, este que seria a falta de pagamento do serviço. Entretanto, existem exceções para este: danos irreversíveis ao usuário ou PJ de direito público (município por exemplo).
    • Podem ser UTI singuli (lembra da palavra UTI mesmo, isto é, são serviços específicos não delegados e pagos por meio de taxas por um usuário. Ex: conta de luz e água da tua casa) e UTI universi (Lembra da palavra UTI mesmo, isto é, serviços gerais podendo ser delegados e pagos por impostos pela população. Ex: Coleta de lixo, calçamento etc)

     

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ID
1884862
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os serviços públicos a cargo do Estado ou de seus delegados são voltados aos membros da coletividade e devem obedecer a certas normas compatíveis com o prestador, os destinatários e o regime a que se sujeitam. Nesse contexto, como princípio dos serviços públicos, destaca-se o da:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E :

    Conforme a Lei 8987/98 em seu artigo 6 :

    DO SERVIÇO ADEQUADO

            Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

            § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

            § 2o A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço.

            § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

            I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

            II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

  • Letra (e)

     

    L8987, Art. 6º,  § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

     

    a)

    b) A eficiência diz respeito à obtenção de bons resultados com a prestação do serviço. Além disso, o princípio exige que o serviço seja realizado dentro de uma adequada relação de custo/benefício, evitando-se desperdícios.

     

    c) O valor pago pela prestação dos serviços deve ser estabelecido segundo padrões de razoabilidade, evitando-se que os prestadores de serviços obtenham lucros extraordinários em prejuízo dos usuários.

     

    d)

     

    e) Certo. O princípio da continuidade, também chamado de princípio da permanência, impõe que o serviço público, uma vez instituído, seja prestado de forma permanente, sem interrupção. No entanto, a própria Lei 8.987/1995, no seu art. 6.º, § 3.º, permite a interrupção de serviços sem violação ao princípio da continuidade

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA E)

     

     

    A questão versa sobre o SERVIÇO ADEQUADO postulado na Lei 8987/95, em seu art. 6º§ 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. 

    -------------------------------------

    Gostaria de compartilhar com os amigos do QC um método mnemônico que aprendi com o querido professor Rodrigo Motta, para  guardar esses princípios do SERVIÇO PÚBLICO ADEQUADO: 

    " SUPER PM GRACE"

     

    Segurança - prevenir e evitar riscos

     

    Permanência - CONTINUIDADE

     

    Modicidade - PREÇOS MÓDICOS, ACESSÍVEIS

     

    Generalidade - sem distinção, equivale à ISONOMIA e à UNIVERSALIDADE

     

    Regularidade - PERIODICIDADE

     

    Atualidade - MODERNIZAÇÃO

     

    Cortesia - educação, urbanidade

     

    Eficiência - Qualidade com o menor ônus possível ( Fazer mais com menos)

     

     

     

    Fonte : Aulas professor Rodrigo Motta 

     

    Faça das suas derrotas os degraus para o seu sucesso !!!!

     

     

  • Macete que aprendi aqui no QC:

    CESAR MOTA anda de CG

    Continuidade - eficiência - segurança - atualidade - regularidade - modicidade das tarifas - cortesia - generalidade

    Abraços

  • continuidade, segundo o qual os serviços públicos não devem sofrer interrupção, ou seja, sua prestação deve ser contínua para evitar que a paralisação provoque, como às vezes ocorre, colapso nas múltiplas atividades particulares.  -> exemplo que ocorre é a paralisacao dos onibus de muitas cidades brasileiras: a continuidade proclama que o serviço ha de ser continuo para que as multiplas atividades nao sejam atrapalhadas pelo Estado, na regra

  • OBS: Com relação ao princípio da CONTINUIDADE, em que os serviços públicos não poderão ser paralisados, existem algumas EXCEÇÕES, sendo elas: 

    1.) situação de EMERGÊNCIA;

    2.) razões de ordem TÉCNICA; e

    3.) por INADIMPLÊNCIA dos usuários, sendo NECESSÁRIO O PRÉVIO AVISO.

  • BIZU: São Princípios do Serviço Público: CESAR GMC:

    CORTESIA
    EFICIÊNCIA
    SEGURANÇA
    ATUALIDADE
    REGULARIDADE
    GENERALIDADE
    MODICIDADE DAS TARIFAS
    CONTINUIDADE

     

    Sem esquecer que existe ainda o Princípio da Mutabilidade, que permite a mudança no regime de prestação dos serviços públicos de modo a adaptar-se ao interesse público.

     

     

  • Complementando...

     

    Pelo princípio da continuidade (ou princípio da permanência), os serviços públicos não podem sofrer interrupção. É dizer, não devem sofrer solução de continuidade em sua prestação, a não ser em situações excepcionais.
    Nesse contexto, não caracteriza descontinuidade a interrupção da prestação do serviço:


     Em razão de situação emergencial

    (exemplo de Apagão devido à queda de raio na Central Elétrica), e


     APÓS AVISO PRÉVIO, quando:


    a) motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e
    b) por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

     

    Ainda como aplicação do princípio em análise, registra-se a inaplicabilidade da “exceptio non adimpleti contractus” (exceção do contrato não cumprido) contra o Poder Público.
    Nos acordos entre particulares, a regra é que o descumprimento por uma das partes abre espaço para que outro polo da relação deixe de
    cumprir a obrigação assumida. Por sua vez, nos contratos de serviços públicos, o descumprimento pelo Poder Concedente não autoriza que
    a concessionária interrompa a execução dos serviços.
    Nos termos da Lei 8.987/1995, a interrupção dependerá de sentença judicial transitada em julgado. Enfim, não é oponível ao Poder Concedente a exceção do contrato não cumprido.
    É muito importante que o candidato não confunda a regra dos serviços públicos com a prevista na Lei 8.666/1993. Nos contratos administrativos regidos pela Lei de Licitações, depois de 90 dias de inadimplência do Estado-contratante, faculta-se a interrupção dos serviços contratados
    Prof. Cyonil Borges

    CESAR MoTa anda de CG ...hehehe showw

  • MARINELA (2015, p. 113) = incípio da continuidade
    Continuidade significa ausência de interrupção, sequência, ação incessante. O princípio da continuidade aplicado ao Direito Administrativo exige que a atividade administrativa seja prestada de forma contínua, não comportando intervalos, não apresentando lapsos ou falhas, sendo constante e homogênea.
    A manutenção de forma ininterrupta da atividade administrativa, segundo Celso Antônio Bandeira de Mello[57], é um subprincípio, derivado do princípio da obrigatoriedade do desempenho de atividade pública que é oriundo do princípio fundamental da indisponibilidade. Por ser a atividade administrativa de caráter serviente, por ser a sua prestação um dever do Estado, coloca-se como uma situação coativa a ser perseguida, uma vez que a lei assim determinou como uma obrigação por parte da Administração Pública.
    O princípio da continuidade gera consequências importantes para o serviço público, para os servidores públicos e para os contratos administrativos.
    Para os serviços públicos[58], principalmente os essenciais, a aplicação do princípio da continuidade impede a sua interrupção, salvo nas hipóteses expressamente autorizadas por lei. A Lei n. 8.987/95, que regulamenta esses serviços, dispõe, em seu art. 6º, § 3º, que não há descontinuidade do serviço, e portanto violação a tal princípio, na sua interrupção quando há emergência ou após prévio aviso, motivados por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações e por inadimplemento do usuário, considerando o interesse coletivo. Inúmeras discussões surgiram em razão desse dispositivo, notadamente quanto ao inadimplemento do usuário.

  • MARINELA (2015, p. 113) = Princípio da continuidade

    Para os defensores do corte, a justificativa é a própria continuidade do serviço, tendo em vista que, se a pessoa jurídica prestadora do serviço estiver obrigada a prestá-lo a quem não paga, ela se tornará economicamente inviável e não conseguirá mais mantê-lo para os usuários adimplentes, em razão do equilíbrio econômico e financeiro do contrato. Também se reconhece como justificativa para interrupção do serviço o princípio da isonomia, que exige o tratamento desigual para os desiguais, a supremacia do interesse público protegendo a qualidade e a manutenção dos serviços para a coletividade em geral, além da vedação ao enriquecimento ilícito.
    Seguindo essa vertente, é possível encontrar inúmeras decisões na jurisprudência nacional que autorizam a interrupção de diversos serviços, como é o caso da energia elétrica, telefonia, água, exigindo-se sempre prévia comunicação.
    EMENTA: ADMINISTRATIVO – SERVIÇO PÚBLICO CONCEDIDO – ENERGIA ELÉTRICA – INADIMPLÊNCIA – ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ART. 535, I E II, DO CPC – INEXISTÊNCIA – DISSÍDIO NÃO CONFIGURADO – INOBSERVÂNCIA DOS REQUISITOS DOS ARTS. 255 DO RISTJ E 541, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC. 1. (...). 3. Os serviços públicos podem ser próprios e gerais, sem possibilidade de identificação dos destinatários. São financiados pelos tributos e prestados pelo próprio Estado, tais como segurança pública, saúde, educação etc. Podem ser também impróprios e individuais, com destinatários determinados ou determináveis. Neste caso, têm uso específico e mensurável, tais como os serviços de telefone, água e energia elétrica. 4. Os serviços públicos impróprios podem ser prestados por órgãos da administração pública indireta ou, modernamente, por delegação, como previsto na CF (art. 175). São regulados pela Lei n. 8.987/95, que dispõe sobre a concessão e permissão dos serviços públicos. 5. Os serviços prestados por concessionárias são remunerados por tarifa, sendo facultativa a sua utilização, que é regida pelo CDC, o que a diferencia da taxa, esta, remuneração do serviço público próprio. 6. Os serviços públicos essenciais, remunerados por tarifa, porque prestados por concessionárias do serviço, podem sofrer interrupção quando há inadimplência, como previsto no art. 6º, § 3º, II, da Lei n. 8.987/95. Exige-se, entretanto, que a interrupção seja antecedida por aviso, existindo na Lei n. 9.427/97, que criou a ANEEL, idêntica previsão. 7. A continuidade do serviço, sem o efetivo pagamento, quebra o princípio da igualdade das partes e ocasiona o enriquecimento sem causa, repudiado pelo Direito (arts. 42 e 71 do CDC, em interpretação conjunta). 8. Recurso especial conhecido parcialmente e, nessa parte, provido (REsp 1.062.975/RS, STJ – Segunda Turma, Rel. Min. Eliana Calmon, julgamento 23.09.2008, DJ 29.10.2008) (grifos da autora).

  • Algum colega poderia me explicar a B?. Porquê estaria errada?.

  • Gilmar , o erro da letra B é afirmar que a administração está OBRIGADA a realizar avaliação mensal.

  • a) competitividade, segundo o qual determinado delegatário de serviço público não tem direito de prestar o serviço até o final do contrato, eis que a Administração, a qualquer tempo, pode trocar de delegatário, caso surja outro particular com melhor preço;

    b) eficiência, segundo o qual os serviços públicos devem ser prestados com a maior eficiência possível, com qualidade superior à da iniciativa privada, razão pela qual a Administração está obrigada a realizar avaliação mensal sobre o proveito do serviço prestado

    c) modicidade, segundo o qual os serviços públicos devem ser remunerados a preços que viabilizem margem razoável de lucro ao poder público, independentemente da avaliação do poder aquisitivo do usuário

    d) especialidade, segundo o qual os serviços públicos devem ser prestados com amplitude limitada, para beneficiar uma coletividade específica que deles necessite e tenha condições financeiras para arcar com as despesas;

     e) continuidade, segundo o qual os serviços públicos não devem sofrer interrupção, ou seja, sua prestação deve ser contínua para evitar que a paralisação provoque, como às vezes ocorre, colapso nas múltiplas atividades particulares. 

  • FGV adora repetir questões.

     

     

  • Ainda em relação à letra B, na lei não existe nada que permita inferir que os serviços públicos eficientes devam ser prestados com qualidade superior à dos serviços privados.

  • Alguém me explica por que a c está errada se, realmente não importa o poder aquisitivo do usuário?

  • Kariane Borda,

    Está errada porque a definição de modacidade não é essa. O princípio da modicidade "exige tarifas razoáveis; os serviços devem ser remunerados a preços razoáveis; Os serviços tem que ser prestados com tarifas módicas, pois se o serviço for prestado de forma cara, ele é restrito. A modicidade é também uma garantia da generalidade". Logo, não há de se falar em "margem de lucro razoável ao Poder Público".

    Bons estudos!

  • Erro das alternativas:

    A) Competitividade, segundo o qual determinado delegatário de serviço público não tem direito de prestar o serviço até o final do contrato, eis que a Administração, a qualquer tempo, pode trocar de delegatário, caso surja outro particular com melhor preço; O VALOR DO SERVIÇO DEVE SER O CONTRATADO MEDIANTE PROCESSO LICITATÓRIO DA MODALIDADE CONCORRÊNCIA, DEVENDO AMBAS AS PARTES SE VINCULAREM AO ESTABELECIDOS EM CONTRATO, CONFORME DETERMINA A LEI 8987

    B) eficiência, segundo o qual os serviços públicos devem ser prestados com a maior eficiência possível, com qualidade superior à da iniciativa privada, razão pela qual a Administração está obrigada a realizar avaliação mensal sobre o proveito do serviço prestado; EXISTE MENÇÃO EM NENHUM DISPOSITIVO PARA COMPARATIVO SUPERIOR DE QUALIDADE À DA INICIATIVA PRIVADA (ja vi essa alternativa em outras questões da FGV)

    C) modicidade, segundo o qual os serviços públicos devem ser remunerados a preços que viabilizem margem razoável de lucro ao poder público, independentemente da avaliação do poder aquisitivo do usuário;   Art. 13. As tarifas poderão ser diferenciadas em função das características técnicas e dos custos específicos provenientes do atendimento aos distintos segmentos de usuários.  Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas,

    D) especialidade, segundo o qual os serviços públicos devem ser prestados com amplitude limitada, para beneficiar uma coletividade específica que deles necessite e tenha condições financeiras para arcar com as despesas; Art. 6 Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

           § 1 Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

    E) continuidade, segundo o qual os serviços públicos não devem sofrer interrupção, ou seja, sua prestação deve ser contínua para evitar que a paralisação provoque, como às vezes ocorre, colapso nas múltiplas atividades particulares.

  • a) o poder concedente possui como dever (art. 29) o incentivo à competitividade. Mas deve respeitar o vencedor da licitação para a prestação do serviço, não podendo trocar de delegatário livremente, como diz a assertiva – ERRADA;

    b) o princípio da eficiência está relacionado à prestação do serviço com presteza e rendimento, quanto aos meios e aos resultados, mas não há essa previsão de ser prestado com qualidade superior à iniciativa privada – ERRADA;

    c) o valor cobrado em tarifas deve, ao mesmo tempo, garantir a coberturas dos custos e o retorno financeiro às prestadoras de serviço (elas podem obter lucro) e fornecer preços razoáveis aos usuários, garantindo, pois, o equilíbrio financeiro – ERRADA;

    d) pelo princípio da universalidade, o serviço deve ser aberto à generalidade do público, isto é, devem alcançar a maior amplitude possível de usuários – ERRADA;

    e) isso mesmo. Lembrando apenas que em alguns casos, como no de inadimplência dos usuários, a concessionária está autorizada a paralisar a prestação dos serviços, não caracterizando a descontinuidade do serviço – CORRETA.

    Fonte: Herbert Almeida

  • Vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. O princípio da competitividade não é apontado como um princípio dos serviços públicos. Ademais, não é prevista a possibilidade de que a Administração troque o delegatário caso surja outro particular com melhor preço.

    b) ERRADA. O princípio da eficiência não é apontado como um princípio dos serviços públicos. Mas não se pode negar que os serviços públicos devem ser prestados com a maior eficiência possível, afinal, a eficiência é um princípio básico da Administração Pública. Contudo, tal princípio não exige que o serviço público seja superior à iniciativa privada, mas sim comparável.

    c) ERRADA. O princípio da modicidade não tem como foco a margem lucro do poder público ou do concessionário, e sim o valor da tarifa cobrada dos usuários, o qual deve ser módico e acessível.

    d) ERRADA. O princípio da especificidade não é apontado como um princípio dos serviços públicos. Ao contrário, os serviços públicos devem observar o princípio da generalidade, pelo qual os serviços devem ser prestados ao maior número possível de usuários, é dizer, deve ter o máximo de amplitude.

    e) CERTA. Embora o item não indique de forma expressa a existência de exceções ao princípio da continuidade (emergência, segurança das instalações e inadimplemento do usuário), também não diz que tal princípio deve ser observado “em qualquer hipótese”. Logo, pode ser considerado correto.


ID
1884865
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Mariano, motorista de fundação pública federal de direito público, conduzia com as cautelas necessárias veículo oficial da entidade levando documentação de repartição regional para a sede da fundação. No meio do trajeto, o veículo foi abalroado por um motociclista que conduzia sua moto na contramão da direção e em velocidade acima do permitido para a via. O motociclista sofreu lesões corporais graves em razão do acidente, mas felizmente Mariano saiu ileso do episódio. No caso em tela, em matéria de indenização em favor do motociclista:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

    A responsabilidade civil objetiva do Estado, em hipóteses excepcionais, pode ser afastada, quando estiverem presentes as causas excludentes da responsabilidade civil: força maior, culpa exclusiva da vítima e culpa exclusiva de terceiro, especialmente porque a responsabilidade objetiva do Estado tem como fundamento legal de existência o nexo de causalidade, sendo que a responsabilidade incidirá de forma atenuada, ou simplesmente deixará de existir quando o fato do serviço não for a causa exclusiva do dano.

     

    TJ-RS - Apelação Cível AC 70050345610 RS (TJ-RS)

  • Olá pessoal (LETRA B)

     

    A responsabilidade do Estado será afastada face à EXCLUDENTE CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA.

     

    -------------------------------------------

     

    EVOLUÇÃO DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

     

     

    1) Teoria da Irresponsabilidade ( The King can do no wrong);

    -------------------------------------

     

    2) Teoria da Responsabilidade SUBJETIVA do Estado ( O Estado se equipara ao particular- Código Civil)

    -------------------------------------------------

     

    3) Teoria da Culpa Administrativa do Estado ( Culpa Anônima)= "faute de service" = MÁ/OMISSÃO/IRREGULARIDADE na prestação do serviço ( É necessária a prova da culpa)

    -----------------------------

     

    4) TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO-  

    *Adotada no Brasil

    * Aceita excludentes ( culpa exclusiva da vítima; culpa concorrente (atenua);teoria reserva do possível; excludentes de ilicitude

    ----------------------

     

    5) Teoria Risco INTEGRAL ( Basta existência do evento danoso+nexo causalidade) 

    * Não aceita excludentes- Ex. Acidente nuclear, Dano ambiental

    ------------------------------------------

     

    Fonte: Resumo do Colaborador Danilo Capristano QC 

     

  • Gabarito: Alternativa B

     

    A responsabilidade do Estado é disciplinada pelo art. 37, § 6º , da Constituição Federal de 1988: “As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”. (...) Inicialmente, pode-se notar que a Constituição Federal adotou, como regra, a teoria objetiva na modalidade do risco administrativo. Isso significa que o pagamento da indenização não precisa de comprovação de culpa ou dolo (objetiva) e que existem exceções ao dever de indenizar (risco administrativo).

     

    A teoria do risco administrativo reconhece excludentes da responsabilidade estatal. Excludentes são circunstâncias que, ocorrendo, afastam o dever de indenizar. São três:

     

    a) culpa exclusiva da vítima: ocorre culpa exclusiva da vítima quando o prejuízo é consequência da intenção deliberada do próprio prejudicado.

     

    b) força maior: é um acontecimento involuntário, imprevisível e incontrolável que rompe o nexo de causalidade entre a ação estatal e o prejuízo sofrido pelo particular. Exemplo: erupção de vulcão que destrói vila de casas.

     

    c) culpa de terceiro: ocorre quando o prejuízo pode ser atribuído a pessoa estranha aos quadros da Administração Pública. Exemplo: prejuízo causado por atos de multidão. Mas, no dano provocado por multidão, o Estado responde se restar comprovada sua culpa.

     

    Fonte: Manual de Direito Administrativo (Mazza).

  • Que a letra B está certa, isso é indiscutível, mas qual o erro da A? 

  •  

    So pra deixar mais legal pra ler

     

    A responsabilidade civil objetiva do Estado, em hipóteses excepcionais, pode ser afastada, quando estiverem presentes:

     

           as causas excludentes da responsabilidade civil:

                                 força maior,

                                 culpa exclusiva da vítima

                                 e culpa exclusiva de terceiro

     

    nao desisto

  • Acrescentando ,

    HÁ DUAS TEORIAS : OBJETIVA E SUBJETIVA

     

    A ADOTADA PARA RESPONSABILIZAR O ESTADO É A OBJETIVA( não precisa demonstrar dolo ou culpa), CONQUANTO ESSA SE DIVIDE EM DUAS:

    - risco adm. : há excludentes de responsabilidade ( bruno colocou para vcs ) ADOTADA NAS PROVAS.

    - risco integral : não há, o Estado sempre será responsavel por esse dano , tipo : acidente aereo causado por terrorismo.

     

    A RESPONSABILIDADE SUBJETIVA É QUANDO HÁ OMISSÃO DO ESTADO, OU QUANDO OLHAMOS PARA A RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR ( ou seja, tem que demonstrar dolo ou culpa)

     

     

     

    JUSTIFICATIVA : houve culpa exclusiva da vitima, o motorista imprudente provocou unicamene o acidente. Assim o Estado não se responsabilizará.

     

     

    Erros, avise-me.

    GABARITO 'B"

  • Guilherme Lima, os elementos subjetivos, dolo e culpa, não se configuram como excludentes na teoria do risco administrativo. Dolo e culpa serve para motivar ação regressiva da administração ao agente público.

  • •Teoria do Risco Administrativo

         Sem abandonar a teoria da culpa administrativa, o Conselho de Estado Francês passou a adotar, em determinadas hipóteses, a teoria do risco, que serve de fundamente para a Responsabilidade civil objetiva do estado.

     

    ASPECTOS IMPORTANTES SOBRE A TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO 

    1) Ocorrido o fato, o dano e o nexo de causalidade, nasce para o poder público a obrigação de indenizar. Não precisa o particular que sofreu o dano a comprovação de culpa ou dolo do Estado ou do agente público. Por isso a Responsabilidade é objetiva e não subjetiva.

     

    2) A administração poderá, se for o caso, visando a afastar ou a atenuar a sua responsabilidade, comprovar – e o ônus da prova é dela – a ocorrência de alguma das chamadas excludentes, como a culpa exclusiva da vítima, a força maior, o caso fortuito, culpa de terceiros, etc.

     

    3) Caso a administração pública demonstre que houve culpa recíproca – isto é, dela e do particular, concomitantemente -, sua obrigação de indenizar será proporcionalmente atenuada.

     

    #segue o fluxooooooooooooooo dos Ninjas!

    @ Pousada dos Concurseiros - Rio de Janeiro - Barra da Tijuca

     

  • Essa posição foi denominada de tese da dupla garantia, tendo sido adotada há alguns anos em um precedente da 1ª Turma do STF (RE 327904, Rel. Min. Carlos Britto, julgado em 15/08/2006). No mesmo sentido, mas sem mencionar o nome “dupla garantia”, existe outro precedente: RE 344133, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 09/09/2008; RE 720275/SC , Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 10/12/2012.

    Adotada pela 4ª Turma do STJ no REsp 1.325.862-PR, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 5/9/2013 (Info 532).

     

    É a posição também da doutrina majoritária (exs: Celso Antônio Bandeira de Melo, José dos Santos Carvalho Filho).

     

    Desse modo, perceba que a 4ª Turma do STJ decidiu de forma contrária ao que vinha sendo apontado como a posição do STF sobre o tema.

     

    Como a doutrina majoritária prestigia o entendimento manifestado pela 2ª corrente, existe a possibilidade de a tese da dupla garantia ser superada.

  • Para essa corrente, ao se ler o § 6º do art. 37 da CF/88, é possível perceber que o dispositivo consagrou duas garantias:

    • a primeira, em favor do particular lesado, considerando que a CF/88 assegura que ele poderá ajuizar ação de indenização contra o Estado, que tem recursos para pagar, sem ter que provar que o agente público agiu com dolo ou culpa;

    • a segunda garantia é em favor do agente público que causou o dano. A parte final do § 6º do art. 37, implicitamente, afirma que a vítima não poderá ajuizar a ação diretamente contra o servidor público que praticou o fato. Este servidor somente pode ser responsabilizado pelo dano se for acionado pelo próprio Estado, em ação regressiva, após o Poder Público já ter ressarcido o ofendido.


    Outro argumento invocado é o princípio da impessoalidade. O agente público atua em nome do Estado (e não em nome próprio). O servidor realiza a vontade do Estado em sua atuação. Logo, quem causa o dano ao particular é o Estado (e não o servidor).

    Para essa corrente, o § 6º do art. 37 da CF/88 prevê tão somente que o lesado poderá buscar diretamente do Estado a indenização pelos prejuízos que seus agentes causaram. Isso não significa, contudo, que o dispositivo proíba a vítima de acionar diretamente o servidor público causador do dano.

     

    Dessa forma, quem decide se irá ajuizar a ação contra o agente público ou contra o Estado é a pessoa lesada, não havendo uma obrigatoriedade na CF/88 de que só ajuíze contra o Poder Público.

     

    A vítima deverá refletir bastante sobre qual é a melhor opção porque ambas têm vantagens e desvantagens.

     

    Se propuser a ação contra o Estado, não terá que provar dolo ou culpa. Em compensação, se ganhar a demanda, será pago, em regra, por meio de precatório.

     

    Se intentar a ação contra o servidor, terá o ônus de provar que este agiu com dolo ou culpa. Se ganhar, pode ser que o referido servidor não tenha patrimônio para pagar a indenização. Em compensação, o processo tramitará muito mais rapidamente do que se envolvesse a Fazenda Pública e a execução é bem mais simples.

  • A vítima poderá propor a ação diretamente contra o servidor causador do dano (e não contra o Estado)?

     

    1ª corrente: NÃO

    2ª corrente: SIM

    A vítima somente poderá ajuizar a ação contra o Estado (Poder Público). Se este for condenado, poderá acionar o servidor que causou o dano.

    O ofendido não poderá propor a demanda diretamente contra o agente público.

    A vítima tem a possibilidade de escolher se quer ajuizar a ação:

    • somente contra o Estado;

    • somente contra o servidor público;

    • contra o Estado e o servidor público em litisconsórcio.

  •  

    Imagine a seguinte situação hipotética:

    Jomar, auditor de tributos estaduais, estava dirigindo o veículo oficial da SEFAZ, indo em direção a uma empresa onde iria realizar uma fiscalização.

    Como já estava atrasado, Jomar empreendeu alta velocidade e não viu quando Cristina atravessava na faixa, razão pela qual acabou atropelando a pedestre, que sofreu inúmeras lesões corporais.

    Cristina deseja ajuizar uma ação de indenização pelos danos materiais e morais que sofreu com o acidente.

     

    A vítima poderá propor a ação contra o Estado?

    SIM. O Estado possui responsabilidade civil pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causem a terceiros. Trata-se de previsão expressa do art. 37, § 6º da CF/88:

    Art. 37 (...)

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    A responsabilidade do Estado, nesse caso, é OBJETIVA.

    Assim, o lesado somente terá que provar:

    • O fato do serviço (conduta do agente público, sem precisar provar dolo ou culpa);

    • O dano sofrido;

    • O nexo de causalidade entre o fato e o dano.

  • QUESTAO DISCURSIVA DE DIREITO ADMINISTRATIVO.

    Tício, motorista de uma empresa concessionária de serviço público de transporte de passageiros, comete uma infração de trânsito e causa danos a passageiros que estavam no coletivo e também a um pedestre que atravessava a rua. Considerando a situação hipotética narrada, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.

     

    a)    Qual (is) a(s) teoria(s) que rege(m) a responsabilidade civil da empresa frente aos passageiros usuários do serviço e frente ao pedestre, à luz da atual jurisprudência do Supremo Tribunal Federal?

    O examinando deve afirmar que a responsabilidade civil das empresas concessionárias de serviços públicos é regulada pela norma do artigo 37, §6º, da CRFB, que adota a teoria do risco administrativo. Não pode o examinando fundamentar o dever de indenizar da concessionária exclusivamente no Código de Defesa do Consumidor. Posteriormente, deve o examinando mencionar que a orientação recente do STF, ao interpretar o artigo 37, §6º, CRFB não faz distinção entre usuários e não usuários do serviço público para fins de aplicação da teoria da responsabilidade civil objetiva (teoria do risco administrativo) nessa hipótese (RE 591.874).

     

    b) Poderiam as vítimas responsabilizar direta e exclusivamente o Estado (Poder Concedente) pelos danos sofridos?

     

    Quanto ao item b, não pode o Estado (Poder Concedente) ser direta e primariamente responsabilizado por ato de concessionários de serviços públicos, tendo em vista:

    (i)            a interpretação da norma do artigo 37, §6º, da CRFB, que nitidamente separa e individualiza a responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito público e das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos; e

     

    (ii)          a norma do artigo 25 da Lei 8.987/95, que expressamente atribui a responsabilidade à concessionária.

     

    JOELSON SILVA SANTOS

    PINHEIROS ES

    MARANATA O SENHOR JESUS VEM!!!

     

  • Nesse caso, como Mariano é servidor de uma fundação pública de direito público, a responsabilidade será objetiva, assegurado o direito de regresso caso comprove a culpa ou o dolo de Mariano. Mas caso tenha culpa exclusiva da vítima, caso fortuito ou força maior, a responsabilidade civil do Estado é afastada pois rompe o nexo causal. Como Mariano estava dirigindo corretamente, o culpado foi o motociclista.

    B

  • O erro da A:

    O elemento culpa é previsto apenas para assegurar a ação regressiva das pessoas jurídicas contra os funcionários causadores do dano quando tiver havido dolo ou culpa deles, inexistindo o elemento subjetivo, as entidades devem reparar o dano mesmo sem culpa, em qualquer caso, exceto se a vítima participou daquilo que deu causa ao dano. É de extrema importância verificar o nexo de causalidade entre a conduta do agente em exercício funcional e o dano ou prejuízo causado à vítima. Quando inexistir o fator subjetivo ou este for interrompido nascerão as causas excludentes da responsabilidade, quais sejam: força maior, culpa da vítima e culpa de terceiro.

  •  

    A primeira excludente de responsabilidade civil é a culpa exclusiva da vítima. Se o prejudicado é o responsável integral pelo resultado danoso, não é vítima, devendo arcar com os prejuízos materiais e morais causados a si mesmo.

     

    Por exemplo: João, servidor público, vem dirigindo, com cautela, viatura do Estado. Daí, um particular
    qualquer avança o sinal e se joga contra o carro. Será que o Estado teria o dever de indenizar essa
    “vítima”?
    Por razões óbvias, NÃO, em razão da culpa exclusiva do prejudicado quanto ao resultado danoso
    observado.

     

    Sobre o tema, o autor Lucas Rocha Furtado assinala que a culpa não é totalmente irrelevante na teoria objetiva do risco administrativo. A culpa não precisa ser demonstrada por aquele que pede a indenização contra o Poder Público. Todavia, se o Estado demonstrar que houve culpa por parte do particular que pleiteia a indenização, exime-se de responsabilidade, podendo, inclusive, acionar o particular para que honre com os prejuízos. Nesse contexto, a jurisprudência dos Tribunais Superiores tem admitido a pesquisa em torno da culpa da vítima, para que o Estado possa abrandar ou mesmo excluir o dever de indenizar. Assim, ainda que haja culpa parcial da vítima, reduzir-se-á proporcionalmente o quantum devido pelo Estado. É o que a doutrina denomina de culpa concorrente. Sobre o tema, o STJ reconheceu culpa concorrente entre empresa ferroviária e a vítima, esta atropelada na linha férrea depois de utilizar passagem clandestina aberta no muro. Houve, na espécie, erro recíproco: a vítima porque ciente do ato ilícito cometido; a empresa porque não conservou o muro e sequer fiscalizou o trânsito de pedestres em área proibida. Esse precedente do STJ só faz reforçar que a existência de concausas (duas ou mais causas), que contribuam para o evento danoso, não afasta, necessariamente, a responsabilidade objetiva do Estado.

    Prof Cyonil Borges


     

  • Culpa exclusiva da vítima, rompe o nexo causal

  • Gabarito: "B"

     

    a) afasta-se a responsabilidade civil administrativa da fundação pública, eis que não ficou comprovado dolo ou culpa de seu agente Mariano;

    Comentários: Item Errado. A responsabilidade civil adotada pela CF é objetiva (art. 37, §6), sendo necessário comprovar, pela vítima, três requisitos: a) ato; b) dano e, c) nexo causal. .

     

    b) afasta-se a responsabilidade civil objetiva da fundação pública, eis que ficou comprovada a culpa exclusiva da vítima (motociclista), fato que rompe o nexo causal;

    Comentários: Item Correto e, portanto, gabarito da questão. A responsabilidade objetiva é subdividada em em: A responsabilidade objetida é subdividida em duas: 1) teoria do risco integral e 2) teoria do risco administrativo. Nesta teoria, que é menos vantajosa para a vítima do que a do risco integral, reconhece excludentes da responsabilidade estatal. São três: a) culpa exclusiva da vítima; b) força maior; c) culpa de terceiro. Observe que o enunciado foi claro ao dizer que o "no meio do trajeto, o veículo foi abalroado por um motociclista que conduzia sua moto na contramão da direção e em velocidade acima do permitido para a via", desta forma, será afastado o dever de indenizar.

     

     

    c)  aplica-se a responsabilidade civil objetiva da fundação pública, não havendo necessidade de comprovação do dolo ou culpa de Mariano, devendo a fundação reparar os danos;

    Comentários: Item Errado. Em que pese a responsabilidade adotada pela CF ser objetiva (art. 37, §6), é necessário a comprovação, pela vítima, de três requisitos: a) ato; b) dano e, c) nexo causal.

     

    d) aplica-se a responsabilidade civil subjetiva da fundação pública, não havendo necessidade de comprovação do dolo ou culpa do motorista, devendo a fundação reparar os danos;

    Comentários: Item Errado. A responsabilidade adotada pela CF é objetiva (art. 37, §6).

     

    e) aplica-se a responsabilidade civil subjetiva da fundação pública, em razão da teoria do risco administrativo, devendo a fundação reparar os danos. 

    Comentários: Item Errado. A responsabilidade adotada pela CF é objetiva (art. 37, §6).

     

    MAZZA, 2015

  • GABARITO "B"

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    - A responsabilidade objetiva no Brasil (como regra) é a do Risco Administrativo.

     

    - Excludentes da responsabilidade: culpa exclusiva da vítima, caso fortuito/força maior, fato de terceiro.

  • Comentário:

    A responsabilidade civil objetiva do Estado, em hipóteses excepcionais, pode ser afastada, quando estiverem presentes as causas excludentes da responsabilidade civil: força maior, culpa exclusiva da vítima e culpa exclusiva de terceiro, especialmente porque a responsabilidade objetiva do Estado tem como fundamento legal de existência o nexo de causalidade, sendo que a responsabilidade incidirá de forma atenuada, ou simplesmente deixará de existir quando o fato do serviço não for a causa exclusiva do dano.

    No caso narrado na questão, o agente público conduzia com as cautelas necessárias veículo oficial, enquanto o motociclista dirigia em contramão e em velocidade acima do permitido. Dessa forma, restou claro que o acidente ocorreu exclusivamente por culpa de terceiro (motociclista), ficando afastada, portanto, a responsabilidade civil do Estado.

    Gabarito: alternativa “b”.

  • A resposta do caso é com base na Excludente de Responsabilidade.

    No caso onde o ônus da prova é por parte do Estado (O Estado que deve provar a culpa exclusiva ou concorrente da vítima)

    Os casos de excludente é assim chamado pois rompe o nexo de causalidade (requisito necessário para imputar a responsabilidade do Estado).

    Cabe salientar que a excludente pode excluir totalmente ou parcialmente a responsabilidade do Estado.

    Se comprovado culpa exclusiva do terceiro é excluído a responsabilidade do estado, por outro lado se comprovado culpa do agente público e do terceiro prejudicado a culpa é concorrente (de ambos).


ID
1884868
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em matéria de Controle da Administração Pública, é correto afirmar que sobre uma fundação pública federal com personalidade jurídica de direito público:

Alternativas
Comentários
  • letra B)

     

    A fiscalização das fundações públicas de direito público e de direito privado é feita pela Administração Direta, mais especificamente, pelo Ministério da área de atuação da pessoa jurídica, sendo chamado de Supervisão Ministerial (controle de finalidade). Somente as fundações particulares é que são fiscalizadas pelo Ministério Público.

     

     

     

    "O empenho constante e incessante de aumentar sistematicamente a qualidade dos meus atos todos os dias, me proporcionará o poder de dominar todas as áreas da minha vida e elevar meu progresso a um nível de excelência" Anthony Robbins ( Desperte seu gigante interior)

  • Letra (b)

     

    Supervisão Ministerial: APLICÁVEL nas entidades de administração indireta vinculadas a um Ministério; supervisão não é a mesma coisa que subordinação; trata-se de controle finalístico.

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA B)

     

    O Controle da Administração Pública pode ser: CONTROLE EXTERNO ( a exemplo do TCU), CONTROLE INTERNO ( a exemplo da CGU), CONTROLE JUDICIAL ( Poder Judiciário). Acrescento tb o a CONTROLE SOCIAL exercido pelo cidadão, face à indisponibilidade do interesse público. Lembrando que, segundo Hely Lopes Meirelles, controle é o poder de VIGILÂNCIA, ORIENTAÇÃO e CORREÇÃO.. 

    -------------------------

    No caso em tela, a fundação pública federal é entidade da administração indireta, sujeitando-se ao controle externo do MINISTÉRIO a que se vincula ( sem qualquer SUBORDINAÇÃO), tratando-se de uma "SUPERVISÃO MINISTERIAL". Além disso, esta fundação pública federal está sujeita ao controle externo exercido pelo TCU, uma vez que recebe recursos públicos federais. Tb sujeita-se ao controle interno exercido pela CGU, ao controle judicial exercido pelo PJ e ao controle social exercido pelo cidadão.

     

     

    Fonte: Resumo aulas de Controle Externo para o TCU - Erick Alves- Estratégia Concursos

     

    Faça das suas derrotas os degraus para o seu sucesso !!!!

     

     

  • Gab. B

     

    Apenas a título de conhecimento, é sempre bom saber qual a posição da banca examinadora, com base em provas anteriores, a respeito do controle da Administração Pública, pois nem todas as bancas têm o mesmo entendimento, e a cespe, diga-se de passagem, "muda" o entendimento de acordo com o tipo de prova aplicada, conforme foi percebido pelo nosso colega Pedro Matos na Q307413, que chegou a conclusão de que:

    Em provas de certo e errado da cespe, a doutrina adotada pela banca é a do Celso Antônio (minoritária), de que o controle que a administração direta exerce sobre a indireta é interno. Mas nas porvas de multlipa escolha O CONTROLE QUE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA EXERCE SOBRE A INDIRETA É EXTERNO (doutrina majoritária em concursos).

     

    O professor Matheus Carvalho também tem o mesmo entendimento do Celso Antônio, pois ele diz que o controle só é externo quando é realizado por OUTRO PODER, desta forma, o controle ministerial ou finalístico seria uma forma de controle interno.

     

    O controle interno é aquele exercido dentro de um mesmo Poder, seja o exercido por meio de órgãos especializados, até entre órgãos de uma mesma entidade, quando se manifesta relação de hierarquia, seja entre entidades diferentes, como ocorre com o controle que a administração direta exerce sobre a administração indireta de um mesmo poder.


    Assim, pode-se entender que o controle exercido pelo Ministério da Previdência sobre os atos praticados pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS é modalidade de controle interno. Da mesma forma, é considerado controle interno a fiscalização efetivada pela Secretaria
    de Saúde sobre os postos de saúde localizados no estado.

    O mesmo raciocínio vale para os demais poderes, sempre que um agente ou órgão do Poder Legislativo fiscalizar determinado ato administrativo praticado por este mesmo Poder Legislativo: este é um caso de controle interno.

     

    Por seu turno, o controle externo é exercido por um poder em relação aos atos administrativos praticados por outro poder do estado. Citem-se como exemplos a possibilidade de o Congresso Nacional sustar os atos normativos do Poder Executivo que extrapolam o poder regulamentar ou o poder que o judiciário tem de determinar a nulidade de um ato administrativo, analisando ação proposta por particular.

     

    Resumindo, tenhamos em mente a posição adotada pela banca e vamos gabaritar . . . rsrsrs \O.

     

     

    Manual de Direito Administrativo - Matheus Carvalho.

  • aprendi que supervisão ministerial é controle interno. Errei.

  • Eu também errei, mas pesquisando o posicionamento de Di Pietro encontrei:

    "O controle sobre as entidades da Administração Indireta, também chamado de tutela, é um controle externo que só pode ser exercido nos limites estabelecidos em lei, sob pena de ofender a autonomia que lhes é assegurada pela lei que as instituiu".

    página 811, livro Direito Administrativo.

  • art. 66, CC. O MP tem competência para fiscalizar as fundações, para velar pelo fiel cumprimento dos seus objetivos estatutários.

  • a A nao pode ser pq o TCU nem faz parte do poder judiciario. Logo, nao há que se falar em controle externo pelo judiciario

     

    TCU eh um orgao independente.

     

      9 membros

     

    tres pelo senado

    tres pela camara

    tres pela dilma

  • Letra: B

     

    -------------------------------------------------------

     

    ATENÇÃO!!!

     

    O colega "Elvis" está equivocado.

     

    -------------------------------------------------------

     

    - O CESPE, não importado a modalidade de prova, adota o posicionamento MAJORITÁRIO da doutrina, no sentido de que o controle exercido da Administração Direta sobre a Indireta é controle EXTERNO. Esse é o majoritário entendimento das bancas.

     

    ============================

     

    (CESPE - ANAP - TCDF - 2014) O controle exercido pela administração sobre as entidades da administração indireta, denominado tutela, caracteriza-se como controle externo. Na realização desse controle, deve-se preservar a autonomia da entidade, nos termos de sua lei instituidora.
     

    Comentario: O item foi considerado Correto, nao deixando duvidas sobre o entendimento do Cespe para este assunto.

     

    ============================

     

    (CESPE - ACESSOR TÉCNICO - TCE RN L 2009) (...) Neste sentido, o controle externo é exercido por um poder sobre outro, ou pela administração direta sobre a indireta.

    Comentario: Certo. Aqui sacramentou o posicionamento da Maria Silvia e Jose dos Santos, ou seja, é Controle Externo aquele exercido pela administração Direta sobre a Indireta.

     

    ============================

     

    -------------------------------------------------------

     

    - Celso Antonio considera um tipo "diferente" de controle interno. Ele chama de Controle Interno Exterior. 

     

    -------------------------------------------------------

     

    3º - Não levem para prova opniões de autores "não consagrados" (Matheus Carvalho, Vicente Paulo etc.), as bancas "Grandes" so querem saber das opinões dos consagrados (Maria Sylvia, José dos Santos, Celso Antonio etc...)

     

    -------------------------------------------------------

     

    4º - Levem para a prova: O controle exercido da Administração Direta sobre a Indireta é Controle EXTERNO. E pronto!!! é o entendiemnto majoritário.

     

  • Caro Lauro Carvalho, agradeço a sua atenção e sua posição bem pertinente ao nosso comentário, mas se vc prestou bem atenção, eu comecei o mesmo dizendo: "A TÍTULO DE CONHECIMENTO". . . pois bem, nossa intenção NÃO É confundir, polemizar ou "criar" uma teoria sem fundamento algum, muito pelo contrário, eu apenas fiz mensão de um comentário que pra mim foi e é de grande valia do Pedro Matos (Q307413) a respeito deste assunto.

     

    Pois todos nós, ou a maioria dos concurseiros, sabemos que a posição majoritária em concursos é de que o controle ministerial ou finalístico é uma das formas de Controle Externo, mas em algumas provas do CESPE já foi cobrado o contrário, de que o referido controle seria INTERNO, então nossa intenção é mostrar os "dois lados da moeda" se é que me entendes, mas tudo bem. . . 

     

    E outra, vc dizer:  "não levem para prova opniões de autores "não consagrados" (Matheus Carvalho, Vicente Paulo etc.), as bancas "Grandes" só querem saber das opinões dos consagrados (Maria Sylvia, José dos Santos, Celso Antonio etc...) isso é brincadeira, né?! Acredito que se as bancas mencionassem a bibliografia que iriam utilizar no certame, talvez pudéssemos "não levar em conta a opinião de autores não consagrados".

     

    Como explicar essas questões aqui?

     

    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: MPOG Prova: Analista Técnico Administrativo - Cargo 2

    O controle interno pode ser definido como o exercido no âmbito do mesmo Poder, ainda que por órgão diverso daquele que sofra a correição

    CORRETO

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: FUNASA Prova: Atividade de Complexidade Intelectual

    O controle interno da administração pública se caracteriza pela fiscalização que ela exerce sobre os atos e atividades de seus órgãos e das entidades descentralizadas vinculadas a ela.

    CORRETO

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: MDIC Prova: Agente Administrativo

    As formas de controle interno na administração pública incluem o controle ministerial, exercido pelos ministérios sobre os órgãos de sua estrutura interna, e a supervisão ministerial, exercida por determinado ministério sobre as entidades da administração indireta a ele vinculadas.

    CORRETO

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Então quando vc for falar que o comentário de alguém aqui está E Q U I V O C A D O, certifique-se de que vc já exauriu todo assunto em questão e não por simplesmente não aceitar outro entedimento ou não reconhecer que há outra interpretação, sair "condenando" o comentário alheio. blz?!

     

    No mais, passar bem!

     

  • Gente , porque a "c" está errada??

    o TCU não teria competência para fiscalizar a Fundação pública Federal  já que esta recebe recursos públicos??Não seria um controle externo, o ministerial não seria interno???...

    Viajei nessa questão, ainda mais depois de todo debate ...

     

     

    " Confia ao Senhor a tua sorte, espera Nele e Ele agirá"

  • Cibele,

    a letra C está errada por TC exerca controle EXTERNO.

    A) (errada) Controle externo pelo poder judiciario? sim! Mediante atuação do TCU?? Não! - TC atua em auxílio ao Poder Legislativo.

    B) (CORRETA) O controle exercido sobre a Adm Indireta é o controle MINISTERIAL, controle que não está ligado à hierarquia, uma vez que não há entre Adm Dir e Adm Ind.

    C) (errada) Controle INTERNO do Ministério a que estiver vinculado? Há vinculo, mas não existe controle interno por parte da Adm Dir sobre a Ind. Autarquias são AUTONOMAS. Além disso, TC exerce controle EXTERNO.

    D) ( errada)  Existe sim controle externo do Poder Judiciário. E ele pode analisar a Legalidade, ao contrário do mérito.

    E) (errada) Inviável não haver controle nenhum sobre a atuação da Adm Indireta.

     

    Desistir JAMAIS!!!!!!!!!!!!

  • Controle interno: "é aquele exercido dentro de um mesmo Poder, seja exercido no âmbito hierarquico, seja exercido por meio de órgãos especializados sem relação hieraquica com o órgão controlado ou ainda o controle que a administração direta exerce sobre a administração indireta de um mesmo poder"

    Direito adminitrativo descomplicado. ALEXANDRINO, M.; PAULO, V.; - 23 ed. rev. atual. e ampl. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo MÉTODO, 2015. pág 885.

    o posicionamento da banca não torna outras correntes de pensamento erradas. o importante é vc se atentar às questões que possuem mais de uma corrente e quando sua banca estiver definida estude-a.

  • No livro do Marcelo Alexandrinho, ele menciona que controle EXTERNO é o exercido por um determinado Poder sobre outro (ex: Por órgão do Poder executivos sobre o Poder Legislativo). Assim, em sendo um controle de órgão de determinado Poder da Administração Direta sobre entidade da Administração Indireta pertencente àquele mesmo Poder, não haveria, na visão dele, um controle EXTERNO. Seria controle INTERNO.
    Ele ressalva, no entanto, que para Maria Sylvia Di Pietro e para José dos Santos Carvalho Filho, o controle exercido pela Administração Direta sobre a Administração Indireta (controle finalístico), também é entendido como sendo controle EXTERNO.
    Fiquem ligados nessa diferença!
    Espero ter contribuído!

  • A fundação pública de direito público, sendo entidade da Administração Indireta, está sujeita ao controle interno presente em sua própria estrutura (autotutela - controle administrativo) e ao controle externo, através do Ministério em que esteja vinculada (controle finalístico) já que não possui subordinação entre eles, e através do Tribunal de Contas da União, que é vinculado ao Poder Legislativo.

    B

  • essa questão confirma o que eu explanei anteriormente Q630024

  • Controle finalístico \ Tutela Administrativa \ Supervisão Ministerial:

     

    O ente da administração indireta fica sujeito a um controle, que é exercido pelos entes da administração direta.

     

    O controle não é absoluto, mas sim um controle finalístico, porque o que o ente da administração direta faz é analisar se o ente da administração indireta está cumprindo a finalidade para ele definida em lei.

     

     

  • É, tem que se observar o posicionamento da banca, pelo que estudei e pelas instruções dos professores, o controle dentro de um mesmo poder (administração direta sobre a indireta=vinculação) seria um controle INTERNO, não é o que afirma essa questão ao apontar a letra B como correta. Fiquei nessa de controle interno e não consegui achar resposta para a questão. 

  • Art . 19. Todo e qualquer órgão da Administração Federal, direta ou indireta, está sujeito à supervisão do Ministro de Estado competente, excetuados unicamente os órgãos mencionados no art. 32, que estão submetidos à supervisão direta do Presidente da República.

            Art. 20. O Ministro de Estado é responsável, perante o Presidente da República, pela supervisão dos órgãos da Administração Federal enquadrados em sua área de competência.

            Parágrafo único. A supervisão ministerial exercer-se-á através da orientação, coordenação e contrôle das atividades dos órgãos subordinados ou vinculados ao Ministério, nos têrmos desta lei.

  • Sendo um ente da Administracao Publica indireta, esta vinculado ao respectivo Ministerio. Entao o controle sera interno. Essa banca FGV errou de novo. 

  • Interpretei assim:

    Se ocorresse a desconcentração que são deslocamentos de competências no âmbito de uma mesma pessoa, chegaria a concusão que seria (INTERNAMENTE).

    A questão trata de descentralização, nova pessoa jurídica sendo criada, sendo essa "sofrendo" supervisão ministerial. (EXTERNAMENTE)

    Acertei a questão raciocinando assim.

  •  b) incide o controle externo por parte do Ministério a que estiver vinculada, por meio da supervisão ministerial

    Lei 3591

    Art. 7o  As atividades a cargo do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal destinam-se, preferencialmente, a subsidiar:

    I - o exercício da direção superior da Administração Pública Federal, a cargo do Presidente da República;

    II - a supervisão ministerial;

    III - o aperfeiçoamento da gestão pública, nos aspectos de formulação, planejamento, coordenação, execução e monitoramento das políticas públicas;

    IV - os órgãos responsáveis pelo ciclo da gestão governamental, quais sejam, planejamento, orçamento, finanças, contabilidade e administração federal.

    Vamos alterar a constituição e incluir o Poder Executivo como Órgão auxiliar do controle externo kkkkkk... E o TCU vai fazer o que? 

    FGV viajou

     

     

  • Essa questão aborda tema clássico de divergência doutrinária. A sacanagem foi que a FGV colocou exemplo das duas posições doutrinárias (alternativas B e C). O mais sensato seria indicar apenas uma resposta como correta, ou seja, mudar a redação da alternatica C e manter apenas da B ou vice-versa. 

  • DRUMAS,

    a alternativa (C) menciona o TCU como órgão de controle interno. Isso já deixa bem claro que a única possibilidade correta é a (B).

  • Divergência doutrinária: FGV = supervisão ministerial = controle externo.

  • Dava pra eliminar a C sem dificuldade e entender a posição que a banca quer apenas considerando que TCU não é controle interno, né? Pessoas procurando cabelo em ovo.

  • Amo os comentários do Renato, do Tiago e de todos que vão direto na "veia" da alternativa

    os demais que colocam comentários enormes, gigantescos, para ganhar curtidas, parem.

    Nós queremos objetividade, saber o motivo de ter errado a questão/alternativa, revisão completa nós fazemos nos nossos cadernos ou anotações.

  • Apesar das divergências doutrinárias (alternativas "B" e "C"), a alternativa "C" não está correta, já que o controle feito pelo TCU é externo.

  • Fabiano Ferreira vocês disse tudo.  É um saco esse povo que sai copiando e colando tudo só pra ganhar curtidas. Nem leio. Povo besta. Parem.

  • Vejamos cada opção, de forma individual:

    a) Errado:

    Embora esteja correto afirmar que sobre a fundação pública federal incide o controle externo exercido pelo Poder Judiciário, não é verdade que o Tribunal de Contas da União o integre, o que resulta no equívoco desta alternativa. Afinal, como bem se sabe, o TCU, na realidade, é um órgão vinculado ao Poder Legislativo (CRFB/88, art. 71, caput), que presta auxílio no tocante ao controle externo da Administração Pública, principalmente em seu aspecto financeiro, sendo certo, ademais, que inexiste hierarquia entre a Corte de Contas e o Legislativo.

    b) Foi considerada correta pela Banca, o que, reconheça-se, encontra amparo doutrinário. Vejamos:

    Não há consenso na doutrina acerca da classificação a ser recebida pelo controle que a Administração Direta exerce sobre os atos das entidades que compõem a Administração Indireta, exatamente como o versado na presente questão.

    A posição que parece majoritária sustenta se tratar de controle interno, porquanto este se conceitua como a modalidade de controle que um Poder da República exerce sobre seus próprios atos. O controle externo, por sua vez, se restringiria às hipóteses nas quais um Poder exerce controle sobre atos de outro Poder.

    Como, neste caso, o controle seria exercido no âmbito do próprio Executivo, para a doutrina que, repita-se, parece ser majoritária, a classificação correta seria como controle interno.

    Nada obstante, a Banca abraçou a corrente defendida por Maria Sylvia Di Pietro, que considera se tratar de hipótese de controle externo. Confira-se:

    "O controle sobre as entidades da Administração Indireta, também chamado de tutela, é um controle externo que só pode ser exercido nos limites estabelecidos em lei, sob pena de ofender a autonomia que lhes é assegurada pela lei que as instituiu."

    Assim, e considerando que divergências doutrinárias não rendem ensejo à anulação de questões, na medida em que é legítimo que cada Banca adote a posição que mais lhe parecer correta, há que se concordar com a indicação desta alternativa como gabarito da questão.

    c) Errado:

    Estabelecida a premissa de que o controle exercido pelo MInistério, à luz da posição doutrinária agasalhada pela Banca, deve ser tido como espécie de controle externo, isto por si só já denota o equívoco da presente opção.

    Haveria, ainda, um segundo equívoco, caso se interprete a parte final da assertiva no sentido de que o controle exercido pelo TCU estaria também sendo incluído como modalidade de controle interno, o que é incorreto sem quaisquer divergências doutrinárias.

    d) Errado:

    É claro que incide, sim, o controle externo a cargo do Poder Legislativo, porquanto referido Poder da República exerce controle sobre todos os atos da Administração Pública, o que se depreende, principalmente, pelo teor do art. 49, X, da CRFB/88, que a seguir transcrevo:

    "Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    (...)

    X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;"

    e) Errado:

    A autonomia administrativa de que gozam as entidades da Administração Indireta não as torna imunes às modalidades de controle previstas em nosso ordenamento jurídico. Pelo contrário, são diversas as formas de controle estabelecidas em nossa legislação, tanto interno quanto externo. À guisa de exemplo, mencione-se o controle externo, a cargo do Poder Judiciário, na forma do art. 5º, XXXV, CRFB/88, que consagra o princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional.

    Gabarito do professor: B

    Bibliografia:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.

  • Vinculada; Supervisão Ministerial
  • Fiquem atentos que o entendimento das bancas em relação ao controle da supervisão ministerial mudou, hoje eles entendem que é um controle interno, sugiro que deem uma pesquisada em algumas aulas atualizadas 

  • Gabarito desatualizado. O entendimento da banca hj é que supervisão ministerial trata-se de controle interno. Logo, seria letra C.
  • Comentários:

    Vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. A fundação é sim sujeita ao controle externo do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas da União. O erro é que o Tribunal de Contas da União não integra o Poder Judiciário, logo este não atua por intermédio daquele.

    b) CERTA. Ainda que a fundação e o Ministério sejam integrantes do mesmo Poder (Poder Executivo), a supervisão ministerial exercida sobre as entidades da Administração Indireta é considerada uma modalidade de controle externo, uma vez que a entidade e o Ministério não fazem parte da mesma estrutura hierárquica (a fundação não é subordinada ao Ministério, mas apenas vinculada para fins de supervisão ministerial, de caráter finalístico).

    c) ERRADA. Como dito, a supervisão exercida pelo Ministério sobre a fundação é considerada uma modalidade de controle externo, daí o erro. Por outro lado, é correto que incide sobre a fundação o controle do Tribunal de Contas da União.

    d) ERRADA. Incide sim o controle externo do Poder Legislativo sobre a fundação. Detalhe é que o Poder Legislativo atua com o auxílio do Tribunal de Contas da União, nos termos do art. 71 da Constituição Federal.

    e) ERRADA. A fundação se submete a uma série de controle externos: Tribunal de Contas, Poder Legislativo, Poder Judiciário e Ministérios, sem falar do Ministério Público e da própria sociedade.

    Gabarito: alternativa “b”

  • Hoje considera-se controle interno exterior. É a doutrina moderna.

  • CONTROLE Finalístico: será Vinculado (depende de previsão legal), sendo o controle da ADM. Direta sobre a Indireta. Trata-se de um controle externo e limitado (Poder de Tutela / Supervisão Ministerial / Controle por Vinculação) O professor Matheus Carvalho diz que o controle só é externo quando é realizado por OUTRO PODER, desta forma, o controle ministerial ou finalístico seria uma forma de controle interno. JÁ DI PIETRO ALEGA QUE TAL CONTROLE É EXTERNO

    A FGV ENTENDE CONFORME DI PIETRO QUE TAL CONTROLE É EXTERNO.

  • O assunto não é pacífico, entretanto a FGV entende como sendo um CONTROLE EXTERNO

  • Pra FGV.

    Guardar pra vida que é CONTROLE EXTERNO a fiscalização exercida do ministério sobre uma entidade da administração indireta a ele vinculada

  • Controle de um mesmo poder sobre si mesmo, externo... Ah tá, sei...

  • Cuidado! A FGV, em questão com opção "controle externo" e "controle tutelar", considerou correta a segunda.
  • GABARITO (B)

    Comentário do Professor

    (...)

    b) Foi considerada correta pela Banca, o que, reconheça-se, encontra amparo doutrinário. Vejamos:

    Não há consenso na doutrina acerca da classificação a ser recebida pelo controle que a Administração Direta exerce sobre os atos das entidades que compõem a Administração Indireta, exatamente como o versado na presente questão.

    A posição que parece majoritária sustenta se tratar de controle interno, porquanto este se conceitua como a modalidade de controle que um Poder da República exerce sobre seus próprios atos. O controle externo, por sua vez, se restringiria às hipóteses nas quais um Poder exerce controle sobre atos de outro Poder.

    Como, neste caso, o controle seria exercido no âmbito do próprio Executivo, para a doutrina que, repita-se, parece ser majoritária, a classificação correta seria como controle interno.

    Nada obstante, a Banca abraçou a corrente defendida por Maria Sylvia Di Pietro, que considera se tratar de hipótese de controle externo. Confira-se:

    "O controle sobre as entidades da Administração Indireta, também chamado de tutela, é um controle externo que só pode ser exercido nos limites estabelecidos em lei, sob pena de ofender a autonomia que lhes é assegurada pela lei que as instituiu."

    Assim, e considerando que divergências doutrinárias não rendem ensejo à anulação de questões, na medida em que é legítimo que cada Banca adote a posição que mais lhe parecer correta, há que se concordar com a indicação desta alternativa como gabarito da questão.

    (...)


ID
1884871
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o texto da Constituição da República de 1988 e com a doutrina de Direito Administrativo, o mandado de segurança é:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: A

     

    A) CORRETO. Art. 5º, LXIX, CF/88 - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

     

     

    B) INCORRETO. Art.5º, LXXI, CF/88 - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

     

     

    C) INCORRETO. Art. 5º, LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

     

    D) INCORRETO. Art. 5º, LXXIII, CF/88 - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

     

    e) INCORRETO. Art. 5º. Art. 5º, LXXII - conceder-se-á habeas data:

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

     

    Bons estudos! \o

  • Letra (a)

     

    Segundo José dos Santos Carvalho Filho, mandado de segurança é:".É a ação de fundamento constitucional pela qual se torna possível proteger o direito líquido e certo do interessado contra ato do poder público."E continua:".Objeto da tutela - Constitui objeto da tutela de ambas as es-pécies de mandado de segurança o direito líquido e certo. Trata-se de noção bastante controvertida, havendo alguns autores que entendem que o fato sobre que se funda o direito é que pode ser líquido e certo, e não o direito em si, este sempre líquido e certo quando existente. Mandado de segurança é a ação com fundamento constitucional cujo objeto é a proteção de di-reito líquido e certo contra ato de autoridade pública. Direito líquido e certo é aquele que é cer-to quanto à sua existência e delimitado quanto à sua ex-tensão.

  • Direito líquido e certo = Mandado de Segurança

     

     

    A) Mandado de Segurança;

    B) Mandado de Injunção;

    C) Habeas Data;

    D) Ação Popular;

    E) Habeas Data.

  • Mandado de Segurança

    *Objetivo: proteção de direito líquido e certo não amparado por HC ou HD.

    *Apreciação: depende da comprovação dcumental e pré-constituída dos fatos narrados a inicial.

    *Previsão Constitucional: art. 5, inc. LXIX e LXX.

    *Previsão Legal: Lei 12.016/2009.

    *Legitimidade de MS Individual: qualquer pessoa, física ou jurídica.

    *Legitimidade de MS Coletivo:

                                     Partido Político com representação no CN.

                                     Organização Sindical, entidade de classe

                                     Associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano.

    *Polo passivo da ação MS:

                                     Autoridade pública

                                     Agente de uma pessoa jurídica no exercício do Poder Público.

    *Principais Súmulas:

    Súmula 101 do STF: "O mandado de segurança não substitui a ação popular".

    Súmula 266 do STF: "Não cabe mandado de segurança contra lei em tese."

    Súmula 268 do STF: "Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado".

    Súmula 625 do STF: "Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança."

    Súmula 629 do STF: A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes."

     

  • Completo HELB...parabêns...

    para ficar melhor só corrigindo o erro de português....rsrss

    Abçs amigo.

  • A) correta _ mandado de segurança

    B) incorreta _ mandado de injunção

    C) incorreta _ habeas datas

    D) incorreta _ ação popular

    E) incorreta _ habeas data

  • QUAL A FINALIDADE DA AÇÃO MANDAMENTAL?

    Segundo prescreve o dispositivo em análise, a concessão do mandado de segurança está condicionado à existência de, basicamente, dois elementos. Primeiramente, exige-se a existência de direito líquido e certo, não protegido por habeas corpus ou habeas data. Em segundo lugar, é necessário que aquele direito seja objeto de ilegalidade ou abuso de poder praticado por autoridade pública ou pessoa investiga em atribuições do Poder Público.

    A noção de direito líquido e certo não tem, ao contrário do que a expressão possa sugerir, qualquer relação com espécie particular de direito. A rigor, todo direito que exista é líquido e certo, sendo evidente que a complexidade do raciocínio jurídico – que pode ser mais acessível para alguém e menos para outrem – não tem nenhuma relação com mencionada categoria. A liquidez e certeza do direito tem sim vinculação com a maior ou menor facilidade na demonstração dos fatos sobre os quais incide o Direito. Desse modo, a questão do direito líquido e certo se põe no campo da prova das afirmações de fato feitas pelo impetrante. Vale dizer que o mandado de segurança exige que o impetrante possa demonstrar sua alegação por prova direta, em específico, pela prova documental[8].

    A expressão “direito líquido e certo”, portanto, liga-se à forma de cognição desenvolvida no mandado de segurança, que exige prova pré-constituída das alegações postas pela parte impetrante. Não há, então, qualquer relação com espécie particular de direito subjetivo. Em conta disso, vem-se exigindo que as afirmações de fato trazidas pelo autor na petição inicial sejam demonstradas de pronto, por meio de prova documental.

    Quanto ao segundo requisito, este abrange qualquer ato, omissão ou ameaça de violação praticado por pessoa investida de poderes estatais. Embora o texto constitucional não seja claro a este respeito, é evidente que a proteção do mandado de segurança não é outorgada apenas para violações já ocorridas. Também a ameaça de lesão está abrangida pelo espectro de proteção do mandado de segurança, até em razão do que dispõe o art. 5º, XXXV, da Lei Maior[9].

    Pouco importa se o agente infrator é ou não investido de cargo público, como deixa clara a redação dada pela Constituição de 1988 ao instrumento em estudo. Bastará que esteja exercendo poderes e atribuições públicos, para que possa estar sujeito ao mandado de segurança.

  • A) Certa.

    B) Errada, é o mandado de injunção.

    C) Errada, é o habeas data.

    D) Errada, é a ação popular.

    E) Errada, é o habeas data.

     

  • Kd a reposta certa kkkk....

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  • a) CORRETA

    B) MANDADO DE INJUNÇÃO

    C) HABEAS DATA

    D) AÇÃO POPULAR

    E) HABEAS DATA

  • LETRA A CORRETA 

    CF

    ART. 5 LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  • a)  ação de fundamento constitucional pela qual se torna possível proteger o direito líquido e certo do interessado contra ato do Poder Público ou de agente de pessoa privada no exercício de função delegada;   (CORRETO)

     

    b)  remédio constitucional cabível quando houver falta de norma regulamentadora que torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;     (ERRADO)  OBS. Mandato de injunção.

     

    c) meio processual previsto na Constituição para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;     (ERRADO)  OBS. Habeas data

     

    d) instrumento constitucional à disposição de qualquer cidadão que visa a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural;     (ERRADO)  OBS. Ação popular.

     

    e)  demanda de ordem constitucional à disposição de qualquer cidadão para a restituição da verdade sobre fato juridicamente relevante com a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.     (ERRADO)  OBS.  Habeas data

  • a) ação de fundamento constitucional pela qual se torna possível proteger o direito líquido e certo do interessado contra ato do Poder Público ou de agente de pessoa privada no exercício de função delegada;
    --> MANDADO DE SEGURANÇA
    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

     

    b) remédio constitucional cabível quando houver falta de norma regulamentadora que torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
    --> MANDADO DE INJUNÇÃO
    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania

     

    c) meio processual previsto na Constituição para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
    --> HABEAS DATA
    Art. 5º LXXII - conceder-se-á habeas data:
    a. para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

     

    d) instrumento constitucional à disposição de qualquer cidadão que visa a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural;
    --> AÇÃO POPULAR
    Art. 5º LXXIII – qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

     

    e) demanda de ordem constitucional à disposição de qualquer cidadão para a restituição da verdade sobre fato juridicamente relevante com a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.
    --> HABEAS DATA
    Art. 5º LXXII - conceder-se-á habeas data:
    b. para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
    XXXIII – todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

  • Caso o examinador tivesse colocado a assertiva correta na letra E, teria criado algum embaraço. Veio na A e foi "batata"...

  •  

    Q813951

     

    O Mandado de Segurança pressupõe direito Líquido e Certo, sendo este o direito que pode ser demonstrado de plano mediante prova pré-constituída, sem a necessidade de dilação probatória.

     

     

    MS -   Havendo recusa ilegal no fornecimento de certidões (para a defesa de direitos ou esclarecimento de situações de interesse pessoal, próprio ou de terceiros), o remédio judicial idôneo para combate da ilegalidade é o mandado de segurança, e não o habeas data.

     

    Q801821       Q800323

     

    Órgãos públicos despersonalizados, ainda que dotados de capacidade processual e que possuam prerrogativas ou direitos próprios a defender , TÊM  legitimidade para impetrar mandado de segurança.

    Embora, em regra, os órgãos públicos não tenham personalidade jurídica, a alguns órgãos é conferida a denominada capacidade processual, estando eles autorizados por lei a defender em juízo, em nome próprio, determinados interesses ou prerrogativas.

    Embora não tenham personalidade jurídica própria, os órgãos públicos titulares de prerrogativas e atribuições emanadas de suas funções públicas — como, por exemplo, as câmaras de vereadores, os tribunais de contas e o MP — têm personalidade judiciária e, por conseguinte, capacidade ativa de ser parte em mandado de segurança para defender suas atribuições constitucionais e legais.

     

    - Súmula 525 – STJ – A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais.

     

    -  STF/SÚMULA 701

    No mandado de segurança impetrado pelo Ministério Público contra decisão proferida em processo penal, é obrigatória a citação do réu como litisconsorte passivo.

     

  • "agente de pessoa privada?" na letra A?

  • Pra mim, esse é o tipo de questão que se marca a menos errada. 

    Embora aprimoramento dos colegas acima, não concordo com a formulação dessa questão,

    "ação de fundamento constitucional pela qual se torna possível proteger o direito líquido e certo do interessado contra ato do Poder Público ou de agente de pessoa privada no exercício de função delegada"

    Sendo que:

    1 - Não é qualquer direito liquido e certo, pois não abrange o direito de locomoção e habeas data.

    2 - Agente de pessoa privada no exericicio de funcao delegada  ( Neste caso não tenho certeza, mas não abrangeria tambem os terceirizados? Não so necessariamente função delegada ? ) 

     Art. 5º, LXIX, CF/88 - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas dataquando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

     

  • Acredito que quando a questão se refere à "agente de pessoa privada no exercício da função delegada", deixa claro que essa pessoa privada está no exercício de atribuições do Poder Público.

     Art. 5º, LXIX, CF/88 - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

  • Doutrina de Direito Administrativo?

  • direito liquido e certo--> mandado de seguranca

  • GABARITO: A

     Art. 5º, LXIX, CF/88 - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo,não amparado por habeas corpus ou habeas dataquando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  • PESSOA PRIVADA ME PEGOU...

  • A alternativa correta é a letra ‘a’! O mandado de segurança é o instrumento constitucional adequado para a proteção de direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, contra ato do Poder Público ou de agente de pessoa privada no exercício de função delegada.

    - Letra ‘b’: apresenta o mandado de injunção.

    - Letra ‘c’ e ‘e’: tratam do habeas data.

    - Letra ‘d’: trata da ação popular, que só poderá ser proposta por indivíduos que estejam no pleno exercício de seus direitos políticos.

  • A. ação de fundamento constitucional pela qual se torna possível proteger o direito líquido e certo do interessado contra ato do Poder Público ou de agente de pessoa privada no exercício de função delegada; correta

    art. 5º

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  • O mandado de segurança visa proteger direito líquido e certo, que não esteja amparado pelo Habeas Corpus ou pela Habeas Data. Ademais, o ato deve ser praticado pelo Poder Público ou por pessoa delegada.

  • Tanto sono que li AÇÃO POPULAR e fui seco na D.

  • Não é remédio constitucional?

  • A questão exige conhecimento acerca da sistemática constitucional dos remédios constitucionais, em especial no que diz respeito ao mandado de segurança. Sobre o mandado de segurança, analisemos as alternativas:

     

    Alternativa “a”: está correta. Conforme art. 5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

     

    Alternativa “b”: está incorreta. Trata-se do remédio constitucional mandado de injunção. Conforme art. 5º, LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

     

    Alternativa “c”: está incorreta. Trata-se do habeas data. Conforme art. 5º, LXXII - conceder-se-á "habeas-data": a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

     

    Alternativa “d”: está incorreta. Trata-se da ação popular. Conforme art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

     

    Alternativa “e”: está incorreta. Trata-se do habeas data. Conforme art. 5º, LXXII - conceder-se-á "habeas-data": a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

     

    Gabarito do professor: letra a.

  • a) mandado de segurança

    b) mandado de injunção

    c) habeas data

    d) ação popular

    e) habeas data

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Nádia Carolina

    Letra A: correta. O mandado de segurança é remédio constitucional que tem como objetivo proteger direito líquido e certo não amparado por habeas corpus ou habeas data. 

    Letra B: errada. O remédio constitucional utilizado para combater as omissões inconstitucionais é o mandado de injunção

    Letra C: errada. O remédio constitucional que busca assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante é o habeas data.  

    Letra D: errada. A ação popular pode ser proposta por qualquer cidadão, buscando anular ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico-cultural.  

    Letra E: errada. A retificação de dados relativos à pessoa do impetrante pode ser feita por habeas data.  


ID
1884874
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Francisco, servidor de fundação pública federal de direito público, percebeu vantagem econômica direta, consistente na quantia de cem mil reais em espécie, para facilitar a alienação de bem público da fundação por preço inferior ao valor de mercado, beneficiando seu cunhado, que é Deputado Federal. Descoberta a fraude, por meio de investigações levadas a cabo pelo Ministério Público Federal, o parquet ajuizou ação civil pública por ato de improbidade administrativa em face de todos os envolvidos. O processo deve tramitar perante o:

Alternativas
Comentários
  •  

    Alternativa correta: A

     

    De acordo com Matheus Carvalho, “A ação de improbidade é ação civil que visa punir os agentes públicos e particulares que anuem em colaboração ou se beneficiando da atuação do agente, por atos de improbidade” (grifei e negritei).

     

    Quanto a prerrogativa de foro (o enunciado mencionou a existência de um Deputado Federal) trata-se de tema controvertido na doutrina, justamente em razão da natureza cível da referida ação.

     

    Matheus Carvalho explica que a competência para julgamento da ação de improbidade é controvertida, e portanto, dá a dica: “Em provas objetivas, orienta-se o candidato a não marcar assertivas que concedam prerrogativas de foro em ações de improbidade administrativa, salvo a situação reiterada jurisprudencialmente de ações propostas em face de membros da magistratura”.

     

    Caso os colegas tenham interesse, segue interessante estudo sobre o assunto: http://www.dizerodireito.com.br/2013/11/existe-foro-por-prerrogativa-de-funcao.html

     

    Bons estudos! =) 

  • Letra (A)

     

    Lembra um pouco o foro privilegiado..

     

    Competência em matéria civil. A competência em matéria civil é residual. Resulta da exclusão das matérias atribuídas a outras "justiças", especiais ou não. Por exclusão, o que não for penal, o que não for eleitoral, não for militar nem trabalhista, será civil. De sorte que na civil se integram também aquelas matérias de natureza constitucional, administrativa, comercial, tributária. Tudo é considerado como da jurisdição civil, da competência de juízo cível. A competência, nesses casos, está afeta tanto à Justiça Federal quanto a justiça estadual.

  • O FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇAO É EM RELAÇÃO À INFRAÇÃO CRIMINAL. A AÇÃO DE IMPROBIDADE TEM NATUREZA CIVIL.

  • O colega Rafael matou a alternativa E:

     

    CF- 88 - Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    (...)

    b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;

  • Conforme o enunciado da questão, a mesma deveria constar que haveria desmembramentos dos autos em face do servidor da Fundação Pública Federal. Como o "nobre" Deputado Federal somente pode ser julgado pelo STF e o servidor pelo Juízo de 1º grau Cível, suponho que a questão deva ser ANULADA, porque não há alternativa com este molde.

    Fé, Força e Foco

     

  • Prezado Wagner Naves, o enunciado está correto, pois, conforme entedimento sedimentado no STF e no STJ, não exste foro por prerrogativa de função em ações de improbidade administrativa (por todos os julgados, ver: STJ Corte Especial. AgRg na Rcl 12514, j. 16.9.13). Logo, em se tratando de ação de improbidade, não há se falar em foro por prerrogativa, pois tal foro abarca apenas o âmbito criminal.

  • A ação por improbidade administrativa tem natureza jurídica cível. Ademais o foro privilegiado por prerrogativa de função aplica-se à alçada criminal, tão só.

  • Segundo o STJ, a Lei 8.429/92 - Lei de Improbidade Administrativa - é, predominantemente, CIVIL, com apenas uma disposição PENAL

  • Ainda que o mesmo tivesse foro por prerrogativa de função em crimes, não se aplica às sanções por improbidade administrativa, vejamos:

    3) A ação de improbidade administrativa proposta contra agente político que tenha foro por prerrogativa de função é processada e julgada pelo juiz de primeiro grau, limitada à imposição de penalidades patrimoniais e vedada a aplicação das sanções de suspensão dos direitos políticos e de perda do cargo do réu.

  • A Ação de Improbidade Administrativa possui natureza predominantemente cível, com apenas uma sanção de natureza criminal/penal (representação quando se sabe que o acusado cometeu improbidade). Como não é crime comum, o STF não pode julgar um membro do Congresso Nacional. Logo, o único entre as alternativas que pode julgar um parlamentar é o juízo de competência da Justiça Federal.

  • REGRA: Não existe foro por prerrogativa de função na Ação de Improbidade Administrativa;

    EXCEÇÃO: Competência para julgar ação de improbidade administrativa proposta contra Ministro do STF é do próprio STF (Pet 3211/DF QO);

  • A competencia de juldar á respeito da lei de improbidade adm  é da Justica Federal do primeiro grau de jurisdição, com exceções

  • Questão polêmica sobreveio com a Lei nº 10.628, de 24.12.2002, que, inserindo
    o § 2º ao art. 84, do Código de Processo Penal, instituiu foro especial por prerrogativa de
    função, enunciando que a ação de improbidade deveria ser proposta perante o tribunal
    competente para processar e julgar criminalmente o funcionário ou autoridade na hipótese
    de prerrogativa de foro em razão do exercício de função pública. Desse modo,
    se, para exemplificar, acusado de improbidade fosse Ministro de Estado, a ação deveria
    ser proposta perante o STF, já que a este compete julgá-lo pela prática de crimes
    comuns (art. 102, I, “b”, CF). O STF, no entanto, declarou a inconstitucionalidade do
    dispositivo, sob o argumento de que cabe exclusivamente à Constituição a instituição
    de foro especial por prerrogativa de função.579 Em consequência, a ação de improbidade
    será proposta no juízo de primeiro grau de jurisdição,580 ressalvadas, é óbvio, as
    hipóteses de exceção já mencionadas anteriormente. Consequentemente, as ações que
    tramitavam em Tribunais como decorrência do foro especial terão que ser remetidas
    aos juízos competentes.

  • Basta lembrar o caso do Deputado Federal Eduardo Cunha que sofreu denúncia do MPF em Juízo Cível em Primeiro Grau de Jurisdição por ato de improbidade administrativa, junto com outros sem foro por prerrogativa de função, mas que nem por isso teve seu caso levado ao STF e foi até rejeitado recurso nesse sentido.

  • Letra A.

     

    Comentários:

    A ação de improbidade possui natureza civil e, quando interposta contra agentes administrativos, é processada pelos juízos de primeiro grau de jurisdição (primeira instância). Como o patrimônio lesado é de uma fundação pública federal, a ação deve correr junto à Justiça Federal.

     

    Prof. Erick Alves

  • LIA ( lei de improbidade Civil) É CIVIL ;) só 1 crime : DETENÇÃO 6 A 10 MESES. ( dizer que alguém é improbo sabendo que é falsidade! - famoso invejoso)

     

    GABARITO ''A''

  • Comentários:

    A ação de improbidade possui natureza civil e, quando interposta contra agentes administrativos, é processada pelos juízos de primeiro grau de jurisdição (primeira instância). Como o patrimônio lesado é de uma fundação pública federal, a ação deve correr junto à Justiça Federal.

    Gabarito: alternativa “a”

  • FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO

    EM REGRA, NÃO EXISTE FOR PRIVILEGIADO EM AÇOES CIVIS, EXISTINDO SOMENTE EM AÇOES PENAIS.

    EXEMPLO1: SE FOR PROPOSTA AÇÃO PENAL CONTRA UM DEPUTADO FEDERAL, ESTA DEVERA SER AJUIZADA NO STF.

    EXEMPLO 2: SE FOR AJUIZADA AÇÃO DE COBRANÇA DE DIVIDA CONTRA UM DEPUTADO FEDERAL, ESTA SERA JULGADA POR UM JUIZO DE 1 INTSNACIA.

    CONCLUI-SE QUE, ATUALMENTE, NÃO EXISTE FORO PRIVILEGIADO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO EM AÇOES DE IMPORBIDADE ADM (STF E STJ)

    PARA O STJ, OS AGENTES POLITICOS SE SUBMETEM À LEI DE IMPROBIDADE ADM, COM EXCEÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA.

    PARA O STJ, A AÇÃO DE IMPROBIDADE DEVE SER PROCESSADA E JULGADA EM 1 INSTANCIA, MESMO SE O AGENTE PUBLICO TENHA FORO PRIVILEGIADO.\

    Competência para julgar ação de improbidade administrativa proposta contra Ministro do STF é do próprio STF 


ID
1884877
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação ao ato de improbidade administrativa, de acordo com a doutrina, a jurisprudência e a Lei nº 8.429/92, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

    a) O sujeito ativo do ato de improbidade será réu na ação de improbidade.

     

    b) Certo. A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de estar configurado ato de improbidade a lesão a princípios administrativos, independentemente da ocorrência de dano ou lesão ao erário público

    STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 1106159 MG 2008/0260777-7 (STJ)

     

    c) Existe sim modalidade culposa, por exemplo, o Art. 10 da L8429

     

    d) Existe sim a omdalidade omissiva

     

    e) Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato

  • Alternativa correta: B

     

    a) INCORRETA.O sujeito ativo da improbidade administrativa pode ser tanto o agente público responsável pelo ato ímprobo (artigo 1º, da Lei 8.429/92), quanto, os particulares que se beneficiarem ou concorrerem para a prática do ato.

     

    b) CORRETA. Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

     

    I- da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento

     

     

    c) INCORRETA.  De acordo com Matheus Carvalho, “(...) em interpretação jurisprudencial, o Superior Tribunal de Justiça definiu que apenas os atos de improbidade que causem dano ao erário (art. 10) podem ser sancionados a título de dolo ou culpa, sendo os demais atos de improbidade sancionados somente se comprovada má-fé do agente, a atuação dolosa”(Manual de Direito Administrativo. 3ª ed. 2016. p. 937).

     

    O STJ no Recurso Especial 980706, entendeu que nos atos de improbidade administrativa que não causam dano direto ao erário público somente poderá haver responsabilidade se agente agiu de forma dolosa.

     

     

    d) INCORRETA. Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

     

    A conduta que configura o ato de improbidade pode ser tanto comissiva (fazer algo), quanto omissiva (deixar de fazer algo).

     

    e) INCORRETA. A própria Lei nº 8.429,  diz em seu artigo 12, que o rol não é taxativo, vejamos:

     

    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:  (...)

     

    Ademais, interessante rememorar as disposições do artigo 37, § 4º da CF/88, que também traz um rol de sanções aplicáveis ao agente dos atos de improbidade, conforme texto in verbis:

     

    Art. 37, § 4º, CF/88 Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

     

    Bons estudos! =) 

  • A) Errada, o particular que se beneficiou do ato também é englobado pela LIA.

    B) Certa.

    C) Errada, existe a modalidade culposa no Art. 10 da LIA (prejuízo ao erário).

    D) Errada, existe a conduta omissiva.

    E) Errada, a legislação também propõe sanções penais, civis e administrativas além da LIA.

  • não esquecer do EPA

  • Em relação a Letra C: De acordo com Matheus Carvalho, “(...) em interpretação jurisprudencial, o Superior Tribunal de Justiça definiu que apenas os atos de improbidade que causem dano ao erário (art. 10) podem ser sancionados a título de dolo ou culpa, sendo os demais atos de improbidade sancionados somente se comprovada má-fé do agente, a atuação dolosa”(Manual de Direito Administrativo. 3ª ed. 2016. p. 937).

    Obs.: O STJ no Recurso Especial 980706, entendeu que nos atos de improbidade administrativa que não causam dano direto ao erário público somente poderá haver responsabilidade se agente agiu de forma dolosa.

     

  • Letra B

     

    Nos termos do art. 21, I da Lei 8.429/92:


    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

     

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe: 

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

    FONTE: LEI N° 8429, DE 2 DE JUNHO 1992

  • a) o particular também pode responder por improbidade. Assim, as disposições da LIA são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta (art. 3o) – ERRADA;

    b) a aplicação das sanções previstas na LIA independe da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento (art. 21) – CORRETA;

    c) os atos de improbidade que causam prejuízo ao erário, na forma do art. 10 da LIA, podem ser praticados de forma dolosa ou culposa, conforme expressamente previsto no caput desse artigo – ERRADA;

    d) os tipos previstos na LIA, em especial nos arts. 10, 10-A e 11 podem ser praticados por ação ou omissão do agente – ERRADA;

    e) as cominações da LIA são independentes das sanções penais, civis e administrativas, na forma do art. 12 – ERRADA.

    Gabarito: alternativa B.

    fonte: Herbert Almeida, Estratégia Concursos

  • Comentários: vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. O particular beneficiário do ato também é sujeito ativo do ato de improbidade administrativa, nos termos do art. 3º da Lei 8.429/92.

    b) CERTA, nos termos do art. 21, I da Lei 8.429/92:

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;        

    c) ERRADA. Existe sim a modalidade culposa, unicamente para os atos de improbidade que causam prejuízo ao erário.

    d) ERRADA. A conduta omissiva também pode configurar um ato de improbidade administrativa, nos termos do art. 5º da Lei 8.429/92:

    Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

    e) ERRADA. Nos termos do art. 12 da Lei 8.429/92, as sanções por improbidade administrativa podem ser aplicadas “independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica”.

    Gabarito: alternativa “b”


ID
1884880
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com escopo de preservar o princípio da moralidade administrativa, a Constituição da República de 1988 estabelece que os atos de improbidade administrativa importarão, na forma e gradação previstas em lei:

Alternativas
Comentários
  • A CF, estabelecido no § 4° do art. 37,  que "os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade de bens e o ressarcimento ao erário, na forma e na gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível".
     

    Gabarito: ( C )

  • Letra (c)

     

     

    CF.88, Art.37, § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

     

    L8429

    Art. 12,

    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

     

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

     

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

     

    Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA C)

    Segue um método mnemônico para guardarmos as SANÇÕES APLICÁVEIS no caso de cometimento de ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, conforme CF/88:

     

    " Se o agente público cometer ato de improbidade, ele não irá a PARIS"

     

    Perda da função pública

    Ação penal cabível

    Ressarcimento ao erário

    Indisponibilidade dos bens

    Suspensão dos direitos políticos

     

     

    OBS: Aprendi esse mnemônico com o colaborador Renato do QC..

     

    Faça das suas derrotas os degraus para o seu sucesso !!!

  • Essa foi foda: "suspensão do cadastro nacional de pessoa física e jurídica". 

  • 1) ENRIQUECIMENTO ILÍCITO (natureza grave):

    * exige-se dolo;

    * independe de lesão aos cofres públicos;

    * é prescindível para a improbidade. 

    Punições: 

    * suspensão dos direitos políticos - 8 a 10 anos;

    * multa de caráter civil - até 3X o enriquecimento ilícito;

    * proibição de contratar - 10 anos.

     

    2) PREJUÍZO AO ERÁRIO (natureza média):

    * exige-se dolo ou culpa. 

    Punições: 

    * suspensão dos direitos políticos - 5 a 8 anos;

    * multa de caráter civil - até 2X o prejuízo causado;

    * proibição de contratar - 5 anos.

     

    3) VIOLAR PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO (natureza leve):

    * exige-se dolo.

    Punições: 

    * suspensão dos direitos políticos - 3 a 5 anos

    * multa de caráter civil - até 100X a remuneração do agente;

    * proibição de contratar - 3 anos. 

    As punições podem ser acumulativas ou não, dependendo da decisão judicial no caso concreto. 

  • Até que seria bom se desse prisão, quem sabe assim os nossos administradores respeitassem mais o dinheiro público

  • C

    Decoreba total.

    CF/88:

    Art.37

    (...)

    § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

  • Não julgo se tratar de questão decoreba. O contato diário com a "lei seca" é o mínimo que se espera de qualquer concurseiro. Nesta questão, basta um conhecimento superficial de Direito Administrativo para marcar a alternativa correta. A ação de improbidade administrativa tem natureza cível. De cara você já elimina as alternativas A e B que constam pena privativas de liberdade como sanção para improbidade. É vedado a cassação de direitos políticos no Brasil (art. 15, CF/88), elimando, assim, a alternativa D. Logo, restam as alternativas C e E. Esta alternativa afirma que uma das sanções por improbidade administrativa é a supensão do CPF (???????). Você marcaria a letra E? Sem dúvidas o mais prudente é marcar a alternativa C. 

  • Se falando de direitos políticos, lembrando que esses serão sempre SUSPENSOS; função pública é sempre PERDA; 

  • GABARITO C 

    D - errada porque fala em cassação. A CF/88, no art. 15, veda a cassação de direitos políticos, por tal prática se um ato arbitrário. Há previsão na ordem constitucional vigente é a PERDA ou a SUSPENSÃO.

     Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: (...)

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

    § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

     

    A e B - erradas. A ação de improbidade administrativa tem natureza cível, logo, não há previsão de pena privativa de liberdade. Isso não quer dizer que haverá necessariamente impunidade, já que a própria CF/88 menciona que não haverá prejuízo de ação penal cabível, ou seja, se o ao praticado, além de ser ato de improbidade também estiver tipificado como crime, caberá ação penal pública (art. 37, §4º da CF/88)

     

    E - errada - não previsão no ordenamento de suspensão de inscrição no cadastro nacional de pessoa física ou jurídica por ato de improbidade.

     

    D - correta, como preceitua art. 37, § 4º da CF/88.

    § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

     

    Bons Estudos

  • GABARITO - C

    Apenas para complementar: é bom recordar que não há previsão na Constituição de multa como sanção para ato de improbidade administrativa. A multa decorre da própria lei de improbidade administrativa (Lei 8.429/92).

    Pode parecer um detalhe bobo, mas já foi cobrado em prova, provocando muitos erros.

  • SPIRE 

    Suspensão dos direitos políticos

    Perda de função pública

    Indisponibilidade  de bens

    REssarcimento ao erário

     

  • A CF, estabelecido no § 4° do art. 37,  que "os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade de bens e o ressarcimento ao erário, na forma e na gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível".
     

  • a Constituição Federal, em seu art. 37, §4o, prevê que “os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível”. Assim, nossa alternativa correta é a C.

    Gabarito: alternativa C.

    fonte: Herbert Almeida, Estratégia Concursos

  • A CF, estabelecido no § 4° do art. 37,  que "os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade de bens e o ressarcimento ao erário, na forma e na gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível".
     

  • não cabe pena restritiva de liberdade porque a LIA tem natureza cível.

  • Questão desatualizada!

    A nova lei de improbidade administrativa não prevê a sanção de perda dos direitos políticos para atentado à moralidade da administração pública.

    Corrijam-me se eu estiver errado, porfavor!


ID
1884883
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.429/92, que dispõe sobre os atos de improbidade administrativa, a prescrição para a pretensão de aplicação aos agentes das sanções pessoais pela prática de ato de improbidade ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO VII
    Da Prescrição

     

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

     

    5.1.Prescrição prevista no art. 23 da lei n. 8.429/92 na visão do STF

     

    Acerca do questionamento sobre o prazo prescricional do direito ao ressarcimento pelos danos causados ao patrimônio das entidades previstas no art.1º, embora a jurisprudência seja divergente, vale lembrar que há uma “decisão de peso” sobre o assunto, pois a Suprema Corte já manifestou o entendimento de que é imprescritível a ação de ressarcimento ao erário, in verbis...

  • Letra (e)

     

    Lei podem ser propostas:

     

    Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

     

    I – até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;
    II – dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego”.

     

    “MANDADO DE SEGURANÇA. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO.BOLSISTA DO CNPQ. DESCUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO DE RETORNAR AO PAÍS APÓS TÉRMINO DA CONCESSÃO DE BOLSA PARA ESTUDO NO EXTERIOR. RESSARCIMENTO AO ERÁRIO. INOCORRÊNCIA DE PRESCRIÇÃO. DENEGAÇÃO DA SEGURANÇA. I -O beneficiário de bolsa de estudos no exterior patrocinada pelo Poder Público, não pode alegar desconhecimento de obrigação constante no contrato por ele subscrito e nas normas do órgão provedor. II - Precedente.

    MS 24.519, Rel. Min. Eros Grau. III - Incidência, na espécie, do disposto no art. 37, § 5º, da Constituição Federal, no tocante à alegada prescrição. lV - Segurança denegada.(16)

    No mesmo sentido, o Superior Tribunal Justiça, externou seu entendimento em recente jurisprudência, in verbis:

    "EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. ART. 142 DA LEI N. 8.112/91. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. ART. 23 DA LEI N. 8.429/92 (LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – LIA). PRAZO PRESCRICIONAL. EX-PREFEITO. REELEIÇÃO. TERMO A QUO. TÉRMINO DO SEGUNDO MANDATO. MORALIDADE ADMINISTRATIVA: PARÂMETRO DE CONDUTA DO ADMINISTRADOR E REQUISITO DE VALIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO. HERMENÊUTICA. MÉTODO TELEOLÓGICO. PROTEÇÃO DESSA MORALIDADE ADMINISTRATIVA. MÉTODO HISTÓRICO. APROVAÇÃO DA LIA ANTES DA EMENDA CONSTITUCIONAL N. 16/97, QUE POSSIBILITOU O SEGUNDO MANDATO. ART. 23, I, DA LIA. INÍCIO DA CONTAGEM DO PRAZO PRESCRICIONAL ASSOCIADO AO TÉRMINO DE VÍNCULO TEMPORÁRIO. A REELEIÇÃO, EMBORA NÃO PRORROGUE SIMPLESMENTE O MANDATO, IMPORTA EM FATOR DE CONTINUIDADE DA GESTÃO ADMINISTRATIVA, ESTABILIZAÇÃO DA ESTRUTURA ESTATAL E PREVISÃO DE PROGRAMAS DE EXECUÇÃO DURADOURA. RESPONSABILIDADE DO ADMINISTRADOR PERANTE O TITULAR DA RES PUBLICA POR TODOS OS ATOS PRATICADOS DURANTE OS OITO ANOS DE ADMINISTRAÇÃO, INDEPENDENTE DA DATA DE SUA REALIZAÇÃO. RESSARCIMENTO AO ERÁRIO. IMPRESCRITIBILIDADE. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA PARTE, PROVIDO (ART. 557, § 1º-A, CPC).

    (...)

    3. Interpretação da Lei n. 8.429/92. Método teleológico. Verifica-se claramente que a mens legis é proteger a moralidade administrativa e todos seus consectários por meio de ações contra o enriquecimento ilícito de agentes públicos em detrimento do erário e em atentado aos princípios da administração pública. Nesse sentido deve ser lido o art. 23, que trata dos prazos prescricionais

  • STJ : Ag 1341920

    A jurisprudência firmada nesta Corte é no sentido de que as ações que buscam o ressarcimento de dano ao Erário são imprescritíveis,
    consoante o disposto no art. 37, § 5º, da Constituição Federal:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
    obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:


    (...) § 5º - A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.

    Ainda cita o Agravo:

    1. As punições dos agentes públicos, nestes abrangidos o servidor público e o particular, por cometimento de ato de improbidade administrativa estão sujeitas à prescrição quinquenal (art. 23 da Lei nº. 8.429/92).
    2. Diferentemente, a ação de ressarcimento dos prejuízos causados ao erário é imprescritível (art. 37, § 5º, da Constituição).

     

    Fonte:http://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/17088431/ag-1341920

  • Acresce-se: “[...] DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. INTERRUPÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL NAS AÇÕES DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. Nas ações civis por ato de improbidade administrativa, interrompe-se a prescrição da pretensão condenatória com o mero ajuizamento da ação dentro do prazo de cinco anos contado a partir do término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança, ainda que a citação do réu seja efetivada após esse prazo. Se a ação de improbidade foi ajuizada dentro do prazo prescricional, eventual demora na citação do réu não prejudica a pretensão condenatória da parte autora. Assim, à luz do princípio da especialidade e em observância ao que dispõe o art. 23, I, da Lei 8.429/1992, o tempo transcorrido até a citação do réu, nas ações de improbidade, que já é amplo em razão do próprio procedimento estabelecido para o trâmite da ação, não justifica o acolhimento da arguição de prescrição, uma vez que o ajuizamento da ação de improbidade, à luz do princípio da actio nata, já tem o condão de interrompê-la. […].” REsp 1.391.212, 2/9/2014.

    Regra geral: CPC/2015: “[...] Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei Nº. 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).

    § 1o A interrupção da prescrição, operada pelo despacho que ordena a citação, ainda que proferido por juízo incompetente, retroagirá à data de propositura da ação. […].”

  • Pessoal, cuidado! O STF entende que há prescrição na ação de reparação de danos, salvo nos casos de improbidade administrativa. Vejamos:

    Quarta-feira, 03 de fevereiro de 2016

    STF decide que há prescrição em danos à Fazenda Pública decorrentes de ilícito civil

     

    Na sessão plenária do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quarta-feira (3), os ministros firmaram tese de repercussão geral no sentido de que “é prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil”. Essa tese foi elaborada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 669069 em que se discute o prazo de prescrição das ações de ressarcimento por danos causados ao erário, entretanto essa tese não alcança prejuízos que decorram de ato de improbidade administrativa, tema não discutido nesse recurso. 

  • E

    Pela LIA:

    Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I – até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;
    II – dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    O STF decidiu que a ação é imprescritível em relação ao ressarcimento ao erário.

  • Comentário Objetivo >> CF - Art. 37: § 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.

     

     

  • Letra E.

     

    Uma observação da jurisprudência para fixar.

     

    Recentemente, em fevereiro de 2016, sob a sistemática de repercussão geral (RE 669.069), o STF fixou a tese de que é prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil.
    No caso, a União pretendia obter o ressarcimento de um dano ao erário causado por particular, culpado num acidente de trânsito que danificou veículo oficial. O Supremo entendeu que a pretensão ressarcitória da União se sujeitava ao prazo prescricional de 5 anos, não se aplicando, portanto, a imprescritibilidade prevista no art. 37, §5º da CF.
    Na decisão, o Relator salientou que a ressalva contida na parte final do §5º do art. 37 da CF, que remete à lei a fixação de prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente que causem prejuízos ao erário, mas excetua respectivas ações de ressarcimento, deve ser entendida de forma estrita, ou seja, ela não tornaria imprescritível toda e qualquer ação de ressarcimento movida pelo erário.

     Cuidado. A tese acima fixada não vale para improbidade administrativa!
    A conclusão do Supremo no RE 669.069 não vale para ressarcimentos decorrentes de improbidade administrativa. Até que o STF se manifeste especificamente sobre a matéria, as ações de ressarcimento decorrentes de ato de improbidade administrativa   permanecem imprescritíveis por força do art. 37, §5º da CF.

     

    Prof. Erick Alves

  • ATENÇÃO: TUDO PODE MUDAR

    Sexta-feira, 20 de maio de 2016

    Prescrição em caso de ressarcimento ao erário por ato de improbidade é tema de repercussão geral

    O Plenário Virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a existência de repercussão geral em Recurso Extraordinário (RE 852475) que trata da prescrição nas ações de ressarcimento ao erário por parte de agentes públicos em decorrência de ato de improbidade administrativa.

    Decisão

    O relator do RE 852475, ministro Teori Zavascki, assinalou que, no RE 669069, de sua relatoria, o STF reconheceu a repercussão geral da matéria, mas, no julgamento do mérito, firmou-se a tese de que é prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil, não alcançando, portanto, as ações decorrentes de ato de improbidade. “Em face disso, incumbe ao Plenário pronunciar-se acerca do alcance da regra do parágrafo 5º do artigo 37 da Constituição, desta vez especificamente quanto às ações de ressarcimento ao erário fundadas em atos tipificados como ilícitos de improbidade administrativa”, concluiu.

    Então, prezados, acompanhem.

  • Trecho do voto de Teori Zavascki no RE 669069:

    "Ante o exposto, nego provimento ao recurso extraordinário, mantendo a conclusão do acórdão recorrido, embora com fundamentação diversa, e proponho a fixação de tese segundo a qual a imprescritibilidade a que se refere o art. 37, § 5º, da CF diz respeito apenas a ações de ressarcimento de danos ao erário decorrentes de atos praticados por qualquer agente, servidor ou não, tipificados como ilícitos de improbidade administrativa ou como ilícitos penais. É o voto."

  • Art. 23. (Prescrição). As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas (limites para entrar com Ação):

     

            I - até 5 (cinco) anos após o término do exercício de mandato (eletivos), de cargo em comissão (de livre nomeação e exoneração) ou de função de confiança (exercidos exclusivamente por servidores efetivos); (Referente à penalidade de Destituição)

     

    Obs.: O prazo prescricional quinquenal descrito no artigo 23, I, da Lei nº 8.429/1992, somente começa a fluir após ter o último réu se desligado do serviço público, alcançando assim a norma a maior eficácia possível, viabilizando a repressão aos atos de improbidade administrativa. II - Tal exegese vai ao encontro do principio da isonomia, uma vez que o co-réu que se desvinculasse primeiro poderia não responder pelos atos de improbidade, enquanto aquele que deixou para se desligar da administração posteriormente responderia. III – Recurso Especial provido. [STJ, RESP 1071939/PR, DJE 22/04/2009].

     

            II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para Faltas Disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo (Estatutários) ou emprego (Celetistas). Ou seja, prazo prescricional de 5 (anos), conforme a Lei nº 8.112/90, referente à penalidade de Demissão por ato de improbidade (Art. 137, Parágrafo Único e Art. 132, incisos IV), que IMPEDE o retorno do servidor ao serviço público federal.

     

    Obs.: Não repercute para outros entes públicos da federação: A demissão ocorrida por um ente da administração pública não gera efeitos para os demais entes (isso devido à autonomia dos entes da federação). Além disso, A lei nº 8.112/90 é omissa quanto a demissão em outras esferas de governo. Se a lei do ente público não dispuser sobre tal penalidade é vedado restringir o acesso ao serviço público a quem esteja habilitado.

     

    III - até 5 (cinco) anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1o desta Lei.         (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014)      (Vigência)

     

    LIA. Art. 1°. Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

     

    Imprescritibilidade da pena de ressarcimento ao Erário: CF. Art. 37, § 5º. “A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento”Ou seja: A ação para aplicação da penalidade de ressarcimento ao erário é que é imprescritível.

  • Anota aí e deixa coladinho na parede:

     

    Ações de ressarcimento decorrentes de Ato de Improbidade Administrativa: IMPRESCRITÍVEIS

    Ações de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil: PRESCRITÍVEL

     

    As ações podem ser propostas até 5 anos após o término do exercício de mandato, cargo em comissão ou função de confiança.

     

    BONS ESTUDOS

  • Atenção para as alterações!

    Ressarcimento para ato doloso - Imprescritível

    Ressarcimento para ato culposo - Prescreve em 5 anos.

  • GABARITO: E

    Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I – até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    Como já identificado, as Cortes Superiores brasileiras possuem entendimento, embora controversos e não unânimes, de que as ações de ressarcimento ao erário decorrentes da prática de atos tipificados na Lei 8.429/92 são imprescritíveis, com ressalva ao entendimento exarado pelo Supremo Tribunal Federal que, de certa forma, relativizou a imprescritibilidade, reconhecendo que nas ações ressarcitivas decorrentes de atos ímprobos culposos há o decurso de prazo prescricional. Em se tratando de atos ímprobos dolosos há a manutenção do reconhecimento da imprescritibilidade. 

    Fonte: LIMA, Anderson Ferreira de; MIRANDA, Wellington Gomes. A prescrição nas ações de ressarcimento ao erário por improbidade administrativa. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 24, n. 5834, 22 jun. 2019. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/73442. Acesso em: 24 out. 2019.

  • Desatualizadíssima a questão, por dois motivos:

    Apenas os atos de improbidade dolosos geram a imprescritibilidade do ressarcimento ao erário, conforme o STF.

    São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa.

    STF. Plenário. RE 852475/SP, Rel. orig. Min. Alexandre de Moraes, Rel. para acórdão Min. Edson Fachin, julgado em 08/08/2018 (repercussão geral) (Info 910).

    E atualmente a prescrição na Lei 8.429/92 é de 8 anos.

    Art. 23. A ação para a aplicação das sanções previstas nesta Lei prescreve em 8 (oito) anos, contados a partir da ocorrência do fato ou, no caso de infrações permanentes, do dia em que cessou a permanência.     

    CUIDADO, APESAR DO PRAZO TER SIDO ALTERADO PELA LEI 14.230/21, A QUESTÃO PEDE O PRAZO DA LEI 8.429 E DESSA FORMA INCLUIRIA AS ALTERAÇÕES, CASO APLICADA ATUALMENTE EM CONCURSO. A LEI FOI ALTERADA, NÃO SE TRATA DE NOVA LEI DE IMPROBIDADE.


ID
1884886
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.745/93, é hipótese de necessidade temporária de excepcional interesse público que autoriza a contratação, pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, de pessoal por tempo determinado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    Art. 2º inciso III 

    Considera-se a necessidade temporária de excepcional interesse público:

    realização de recenseamentos e outras pesquisas de natureza estatística efetuadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

  • REFORÇANDO GABARITO - D

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 2º Considera-se necessidade temporária de excepcional interesse público:

    I - assistência a situações de calamidade pública;

    II - assistência a emergências em saúde pública;

    III - realização de recenseamentos e outras pesquisas de natureza estatística efetuadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;

    FONTE: LEI Nº 8.745, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1993.


ID
1884889
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Consoante dispõe a Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, o recurso administrativo:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

    De acordo com a L9784

     

    a) Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

     

    b) Certo. Art. 56, § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

     

    c) Art. 56, § 2o Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.

     

    d) Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

     

    e) Art. 59, § 1o Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente.

  • A Lei n. 9784/99 afirma em seu art. 59 que, salvo disposição legal específica, é de 10 (dez) dias o prazo para a interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

    Interposto o recurso, o órgão competente para dele conhecer deverá intimar os demais interessados para que, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, apresentem alegações (art. 62, Lei 9784/99). São as contrarrazões do recurso administrativo. 

    A  Lei n. 9784/99, em seu artigo 56, § 1º, prevê a possibilidade de reconsideração da decisão pela autoridade que proferiu a decisão. Esta reconsideração poderá ser feita no prazo de 5 (cinco) dias e, em não sendo feita, o recurso será encaminhado à autoridade superior.

    O prazo para que a Administração Pública decida o recurso administrativo, quando a lei não fixar prazo diferente, é de 30 (trinta) dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente. Entretanto, tal prazo poderá ser prorrogado por igual período ante justificativa explícita (art. 59, §§ 1º e 2º).

  • Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

    Letra B

  •                                                                            PRAZOS DA LEI 9.784

    1. Inexistindo disposição específica, os atos devem ser praticados em 5 dias, salvo força maior. Tal prazo pode ser dilatado até o dobro, mediante justificação.

    2. A intimação terá antecedência mínima de 3 dias úteis quanto à data de comparecimento.

    3. Interessados serão intimados de prova ou diligência com antecedência mínima de 3 dias úteis.

    4. Quando deva ser ouvido órgão consultivo, o parecer deve ser emitido no prazo máximo de 15 dias, salvo necessidade de maior prazo.

    5. Encerrada a instrução, o interessado terá direito de manifestar-se em 10 dias.

    6. Concluída a instrução, a Administração tem até 30 dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente justificada.

    7. O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual poderá reconsiderar em 5 dias

    8. O prazo para interposição de recurso administrativo é de 10 dias.

    9. O recurso deverá ser decidido no prazo máximo de 30 dias. Tal prazo pode ser prorrogado por igual período, mediante justificativa.

    11. interposto o rescurso, os demais interessados serão intimados para apresentar alegações em 5 dias úteis

  • A) Errada, também cabe em razões de mérito.

    B) Certa.

    C) Errada, não haverá caução, salvo exigência legal.

    D) Errada, é de 10 dias, salvo exigência legal, contados a partir do dia da cientificação oficial.

    E) Errada, o prazo é de 30 dias no máximo.

  • Será que alguém poderia me esclarecer quando será utilizada a Lei 9.784 e quando será utilizado o PAD da Lei 8.112? Abraços

  • A- Errada,em face de razões de legalidade e mérito.

    B- Certa Art. 56 §1º

    C-Errada, proibido pagamento para recurso

    D- Errada,prazo recorrer 10 dias

    E- Errada. decidir 30 dias

     

  • Adele,

    CUMPRE EXPLICITAR QUE A LEI 9784/99 SE PROPÕE A EVITAR LACUNAS NA LEGISLAÇÃO PROCESSUAL ADMINISTRATIVA, SEM SUBSTITUIR LEIS ESPECÍFICAS. POR ISSO A PROPRIA LEI DETERMINA EXPRESSAMENTE SUA SUBSIDIARIEDADE. ASSIM SOMENTE SERÁ POSSÍVEL A APLICAÇÃO DESTE DISPOSITIVO LEGAL, SE NÃO HOUVER NENHUMA OUTRA LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA A TRATAR DA MATÉRIA. EX: NO CASO DE PROCESSOS ADMINSTRATIVOS DISCIPLINARES PARA APLICAÇÕES DE PENALIDADE A SERVIDORES PÚBLICOS, É IMPOSTA A APLICAÇÃO DA LEI 8.112/90, QUE É LEI ESPECÍFICA A REGULAR TAIS PROCEDIMENTOS, NESTE CASO A LEI 9784/99 SERÁ UTILZADA SUBSIDIARIAMENTE, PARA SANAR AS EVENTUAIS OMISSÕES DA LEI ESPECÍFICA.

     

    FONTE: PG 1125, MATHEUS CARVALHO, 2015

     

  • ART 56* LEI 7984/99

    p1* o recurso administrativo será dirigido á autoridade que a proferiu a decição, a qual se não a reconsiderar no prazo de 5 dias o encaminhará á autoridade superior.

  • * ALTERNATIVA CERTA: "b".

    ---

    * JUSTIFICATIVA --> Revisão e complementação do comentário da colega Adèle Exarchopoulos:

    - PRAZOS DA LEI 9.784:

    1. Inexistindo disposição específica, os atos devem ser praticados EM 5 DIAS, salvo FORÇA MAIOR. Tal prazo pode ser dilatado ATÉ O DOBRO, mediante justificação. (art. 24).

    2. A intimação terá ANTECEDÊNCIA MÍNIMA DE 3 DIAS ÚTEIS quanto à data de comparecimento. (art. 26, § 2º).

    3. A abertura da consulta pública será objeto de divulgação pelos meios oficiais, a fim de que pessoas físicas ou jurídicas possam examinar os autos, FIXANDO-SE PRAZO para oferecimento de alegações escritas. (art. 31, § 1º).

    4. Quando for necessária a prestação de informações ou a apresentação de provas pelos interessados ou terceiros, serão expedidas intimações para esse fim, MENCIONANDO-SE data, PRAZO, forma e condições de atendimento. (art. 39, caput).

    5. Interessados serão intimados de prova ou diligência com ANTECEDÊNCIA MÍNIMA DE 3 DIAS ÚTEIS. (art. 41).

    6. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo MÁXIMO DE 15 DIAS, salvo NORMA ESPECIAL ou comprovada NECESSIDADE DE MAIOR PRAZO. (art. 42, caput).

    7. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo MÁXIMO DE 10 DIAS, salvo se OUTRO PRAZO for legalmente fixado. (art. 44).

    8. Concluída a instrução, a Administração tem ATÉ 30 DIAS para decidir, salvo prorrogação POR IGUAL PERÍODO expressamente justificada. (art. 49).

    9. O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de 5 DIAS, o encaminhará à autoridade superior. (art. 56, § 1º).

    10. Salvo DISPOSIÇÃO LEGAL ESPECÍFICA, é de 10 DIAS o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida. (art. 59, caput).

    11. Quando a LEI NÃO FIXAR PRAZO DIFERENTE, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo MÁXIMO DE 30 DIAS, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente; sendo que esse prazo poderá ser prorrogado POR IGUAL PERÍODO ante justificativa explícita. (art. 59, §§ 1º e 2º).

    12. Interposto o recurso, o órgão competente para dele conhecer deverá intimar os demais interessados para que, no prazo de 5 DIAS ÚTEIS, apresentem alegações. (art. 62).

    - OBS: "EM REGRA, os prazos previstos na Lei 9.784/1999 são PRAZOS IMPRÓPRIOS, não gerando, portanto, a nulidade do processo administrativo. Permite-se, porém, que quem der causa ao atraso seja RESPONSABILIZADO ADMINISTRATIVAMENTE". (FONTE: Apostila Estratégia Concursos, professor Herbert Almeida).

    ---

    Bons estudos.

  • GABARITO - LETRA B

     

    a) será cabível em face de razões de legalidade ou mérito

     

    b) CORRETA

     

    c) não dependerá de caução, salvo quando a lei o exigir.

     

    d) terá prazo de 10 dias para sua interposição, como regra, a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida;

     

    e) deverá ser decidido, como regra, no prazo máximo de 30 dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • Adèle Exarchopoulos , vi esse comentário do Filipe Ferraz que resume bem sua dúvida.

     

    O Processo Adminstrativo é previsto na Lei 9784/99 que é a Lei Geral de Processos Administrativos da Administração Pública Federal, abrange qualquer processo ou procedimento administrativo realizado em âmbito federal. Já o Processo Administrativo Disciplinar, o famoso PAD, está previsto na Lei 8112/90 e é usado para apurar infrações disciplinares dos servidores federais, ou seja, é algo mais específico. A Lei 9784/99 se aplica subsidiariamente à Lei 8112/90 quando está for omissa. Essa é a diferença básica.

  • GABARITO LETRA B

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

  • 1. NA INTERPOSIÇÃO DE RECURSO ( lei 9784), PRIMEIRO VOCÊ MANDA PARA A AUTORIDADE QUE PROFERIU A DECISÃO.

    2. SE ESSA AUTORIDADE NÃO RECONSIDERAR EM 5 DIAS, O RECURSO SOBE.

     

    GABARITO ''B''

  • meu resuminho sobre essa lei

    INTERPOR RECURSO: 10 dias se não tiver uma lei dizendo o contrario

    JULGAR RECURSO:maximo 30 dias se não tiver uma lei dizendo o contrario

    RECURSO NÃO TEM EFEITO SUSPENSIVO.

    E TRAMITARÁ POR MAXIMO 3 INSTANCIAS se não tiver uma lei dizendo o contrario

     

     

    erros,avise-me.

    GABARITO ''B''

  • Obs. IMPORTANTE:

    Súmula Vinculante 21

    É inconstitucional exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

  • Esses são os prazos expressamente relacionados na lei 9784/99:

     

    3 dias – COMPARECIMENTO dos interessados às intimações (art. 26, §2º)

     

    3 dias - intimação de PROVA ou DILIGÊNCIA ORDENADA dos interessados. (Art. 41)

     

    5 dias - inexistindo disposição específica (art. 24): Pode ser prorrogado por mais 5 dias.

     

    5 dias - para autoridade se retratar no caso de recurso (art. 56, §1º): se não a reconsiderar no prazo de 5 (cinco) dias, o encaminhará à autoridade superior.

     

    5 diasprazo para interpor recurso, quando intimar os demais interessados.(Art. 62)

     

    10 dias - para alegações quando encerrada a instrução do processo (art. 44): salvo se outro prazo for legalmente fixado

     

    10 dias - para recorrer da decisão (art. 59), salvo disposição legal específica.

     

    15 dias - emissão de parecer de oitiva de órgão consultivo (art. 42): SALVO norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo.

     

    30 dias + 30 dias de prorrogação: Prazo de Decisão, quando concluída a instrução.(art. 49)

     

    30 dias + 30 dias de prorrogação: Prazo de decisão, quando a lei não fixar prazo diferente (Art. 59, §1 e §2)

     

    5 anos: Anulação de Atos. (Art. 54): prazo decadencial; passados os 5 anos, não havendo anulação, considera-se o ato convalidado (tácito)

  • Na verdade  , o art. 24 da lei 9784 quer dizer que o prazo de 5 dias pode ser prorrogado até o dobro , ou seja, 5 + até 10 .

  • a) errada - Cabe recurso em face de legalidade e de mérito;

    b) correta

    c) errada - Independe de caução

    d) errada - O prazo para interposição é de 10 dias à partir da ciência.

    e) errada - O prazo para decisão, em regra, é de 30 dias, prorrogável por + 30.

  • GABARITO: LETRA B

    PRAZOS DA LEI 9.784:

    1. Inexistindo disposição específica, os atos devem ser praticados em 5 dias, salvo força maior. Tal prazo pode ser dilatado até o dobro, mediante justificação.

    2. A intimação terá antecedência mínima de 3 dias úteis quanto à data de comparecimento.

    3. Interessados serão intimados de prova ou diligência com antecedência mínima de 3 dias úteis.

    4. Quando deva ser ouvido órgão consultivo, o parecer deve ser emitido no prazo máximo de 15 dias, salvo necessidade de maior prazo.

    5. Encerrada a instrução, o interessado terá direito de manifestar-se em 10 dias.

    6. Concluída a instrução, a Administração tem até 30 diaspara decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente justificada.

    7. O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual poderá reconsiderar em 5 dias

    8. O prazo para interposição de recurso administrativo é de 10 dias.

    9. O recurso deverá ser decidido no prazo máximo de 30 dias. Tal prazo pode ser prorrogado por igual período, mediante justificativa.

    11. interposto o recurso, os demais interessados serão intimados para apresentar alegações em 5 dias úteis.

    FONTE: Adèle Exarchopoulos QC

  • Gabarito: B

    Prazo para reconsideração: Cinco dias

    InTErposição de recuros: TEn dias. mnemônico bobo...

  • Súm. Vinculante 21. É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo. 383 NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO Ş �ŝ#�-ŝŦ

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1º - O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

    § 2º - Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.

    § 3º - Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enunciado da súmula vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso à autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso.

  • RECURSO ADMINISTRATIVO

    ● Prazo para INTERPOSIÇÃO - 10 dias, A PARTIR DA CIÊNCIA OU PUBLICAÇÃO DA DECISÃO

    ● Para para RECONSIDERAÇÃO - 5 dias. Se não ocorrer, deve submeter os autos à autoridade superior

    ● Para para JULGAMENTO - 30 dias, A PARTIR DO RECEBIMENTO PELOS AUTOS

    Bons estudos! :)

  • Recurso:

    9.784: Para a autoridade que proferiu a decisão;

    8.112: Para a autoridade hierarquicamente superior.

    12.527: Para a autoridade hierarquicamente superior


ID
1884892
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 9.784/99, em matéria de comunicação de atos de processos administrativos no âmbito da Administração Pública Federal, a intimação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B :

    Conforme Lei 9784/99 :

    Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.

    § 1o A intimação deverá conter:

    I - identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa;

    II - finalidade da intimação;

    III - data, hora e local em que deve comparecer;

    IV - se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar;

    V - informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento;

    VI - indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.

    § 2o A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.

    § 3o A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.

    § 4o No caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial.

    § 5o As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.

  • Letra (b)

     

    De acordo com a L9784

     

    a) Errado. Art. 26, § 3o A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.

     

    b) Certo. Art. 26, § 2o A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.

     

    c) Errado. Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.

     

    d) Errado. Art. 26, § 5o As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.

     

    e) Art. 26, § 1o A intimação deverá conter:

    I - identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa;

    II - finalidade da intimação;

    III - data, hora e local em que deve comparecer;

    IV - se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar;

    V - informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento;

    VI - indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.

  • § 2o A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.

  • A) Errada, tem intimação por via postal com aviso de recebimento.

    B) Certa.

    C) Errada, não importa o reconhecimento da verdade dos fatos nem a renúncia a direito do interessado.

    D) Errada, o comparecimento supre sua falta ou irregularidade.

    E) Errada, DEVE ter a finalidade especificada.

  • Alternativa B.
    a) Errado. A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.
    b) Correto.
    c) Errado. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.
    d) Errado. As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.
    e) Errado. A intimação deverá especificar a finalidade.

  • ART 26* 

    P2* A INTIMAÇÃO OBSERVARÁ A ANTECEDÊNCIA MÍNIMA DE 3 DIAS ÚTEIS QUANTO A DATA DE COMPARECIMENTO.

    BONS ESTUDOS GALERA !!!

  • § 2o A inTimação observará a antecedência mínima de Três dias úteis quanto à data de comparecimento.

  •         PRAZOS DA LEI 9.784

    1. Inexistindo disposição específica, os atos devem ser praticados em 5 dias, salvo força maior. Tal prazo pode ser dilatado até o dobro, mediante justificação.

    2. A intimação terá antecedência mínima de 3 dias úteis quanto à data de comparecimento.

    3. Interessados serão intimados de prova ou diligência com antecedência mínima de 3 dias úteis.

    4. Quando deva ser ouvido órgão consultivo, o parecer deve ser emitido no prazo máximo de 15 dias, salvo necessidade de maior prazo.

    5. Encerrada a instrução, o interessado terá direito de manifestar-se em 10 dias.

    6. Concluída a instrução, a Administração tem até 30 dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente justificada.

    7. O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual poderá reconsiderar em 5 dias

    8. O prazo para interposição de recurso administrativo é de 10 dias.

    9. O recurso deverá ser decidido no prazo máximo de 30 dias. Tal prazo pode ser prorrogado por igual período, mediante justificativa.

    11. interposto o rescurso, os demais interessados serão intimados para apresentar alegações em 5 dias úteis

     

  • Gabarito B de bossssque.

  • Art. 26, § 2o A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.

    letra B

    #RumoPosse

  • Lei 9.784/99:

    Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.

    § 1o A intimação deverá conter:

    I - identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa;

    II - finalidade da intimação;

    III - data, hora e local em que deve comparecer;

    IV - se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar;

    V - informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento;

    VI - indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.

    § 2o A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.

    § 3o A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.

    § 4o No caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial.

    § 5o As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.

  • GABARITO LETRA B.

    Art. 26 § 2o A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.

  • NA LEI 9784, TEM DUAS INTIMAÇÕES

    3 DIAS ÚTEIS: primeira intimação para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.

    5 DIAS ÚTEIS: apresentar alegações. recurso.

     

    GABARITO ''B''

  • Intimação

     

    Responsabilidade

    - Órgão competente pelo qual tramita o processo administrativo

     

    Finalidade

    - Ciência de Decisão

    - Efetivação de Diligências

     

    Prazo

    - Antecedência Mínima de 3 dias úteis quanto a data de comparecimento

     

    Forma

    - Via Postal com aviso de recebimento

    - Telegrama

    - Qualquer outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado

    - Via Publicação Oficial, se interessados:

       - Indeterminados

       - Desconhecidos

       - Domicílio Indefinido

     

    Conteúdo

    - Identificação do Intimado

    - Nome do Órgão/Entidade

    - Finalidade da Intimação

    - Data, Hora e Local para comparecimento

    - Se necessário comparecimento pessoal ou por representante

    - Informação da continuidade do processo independente do comparecimento

    - Indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes

     

    Casos Obrigatórios (DEVE haver intimação):

    Imposição ao interessado de:

    - Deveres

    - Ônus

    - Sanções

    - Restrições a direitos e atividades

    - Outra natureza, de seu interesse

     

    Caso de Revelia (Não Observância)

    - Intimações serão nulas

    - Comparecimento supre falta/irregularidade/não obediência

     

    Caso de Desatendimento da Intimação

    - Não importa reconhecimento da verdade dos fatos

    - Não importa renúncia a direito pelo administrado

  • A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.

     

    O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.
     

    As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.
     

    A intimação deverá especificar a finalidade.

  • GABARITO "B"

    Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.

    § 2o A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.

  • Esses são os prazos expressamente relacionados na lei 9784/99:

    3 dias – COMPARECIMENTO dos interessados às intimações (art. 26, §2º) 
    3 dias - intimação de PROVA ou DILIGÊNCIA ORDENADA dos interessados. (Art. 41) 
    5 dias - inexistindo disposição específica (art. 24): Pode ser prorrogado por mais 5 dias. 
    5 dias - para autoridade se retratar no caso de recurso (art. 56, §1º): se não a reconsiderar no prazo de 5 (cinco) dias, o encaminhará à autoridade superior. 
    5 dias – prazo para interpor recurso, quando intimar os demais interessados.(Art. 62) 
    10 dias - para alegações quando encerrada a instrução do processo (art. 44): salvo se outro prazo for legalmente fixado 
    10 dias - para recorrer da decisão (art. 59), salvo disposição legal específica. 
    15 dias - emissão de parecer de oitiva de órgão consultivo (art. 42): SALVO norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo. 
    30 dias + 30 dias de prorrogação: Prazo de Decisão, quando concluída a instrução.(art. 49) 
    30 dias + 30 dias de prorrogação: Prazo de Decisão, quando a lei não fixar prazo diferente (Art. 59, §1 e §2) 
    5 anos: Anulação de Atos. (Art. 54): prazo decadencial; passados os 5 anos, não havendo anulação, considera-se o ato convalidado (tácito)

  • § 2o A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.

  • Gabarito: B

    Artigo 26, paragrafo segundo.

  • Comentários:

     Vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. Segundo o art. 26, §3º da Lei 9.784/99, “a intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado”.

    b) CERTA, nos termos do art. 26, §2º da Lei 9.784/99:

    § 2o A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.

    c) ERRADA. Segundo o art. 27 da Lei 9.784/99, “o desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado”.

    d) ERRADA. Segundo o art. 26, §5º da Lei 9.784/99, “as intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade”.

    e) ERRADA. Segundo o art. 24, §1º, II da Lei 9.784/99, a intimação deverá especificar sim a sua finalidade:

    § 1o A intimação deverá conter:

    I - identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa;

    II - finalidade da intimação;

    III - data, hora e local em que deve comparecer;

    IV - se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar;

    V - informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento;

    VI - indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.

    Gabarito: alternativa “b”

  • a) ERRADA. Segundo o art. 26, §3º da Lei 9.784/99, “a intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado”.

    b) CERTA, nos termos do art. 26, §2º da Lei 9.784/99:

    § 2o A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.

    c) ERRADA. Segundo o art. 27 da Lei 9.784/99, “o desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado”.

    d) ERRADA. Segundo o art. 26, §5º da Lei 9.784/99, “as intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade”.

    e) ERRADA. Segundo o art. 24, §1º, II da Lei 9.784/99, a intimação deverá especificar sim a sua finalidade:

    § 1o A intimação deverá conter:

    I - identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa;

    II - finalidade da intimação;

    III - data, hora e local em que deve comparecer;

    IV - se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar;

    V - informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento;

    VI - indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.

    Gabarito: alternativa “b”

  • Vivo fazendo intimação do dia para o outro kkkkkkk


ID
1884895
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado. Nesse contexto, a Lei nº 8.112/90 estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • 15 dias? Segundo a Lei federal, o Prazo para entrar em exercício é de 30 dias após a Assinatura do termo de posse! Me Corrijam se eu estiver errado.

  • Gab - "C"

    Lei 8.112 

    Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

  • Letra (c)

     

    De acordo com a L8112

     

    a) Art. 13, § 1o  A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.

     

    b) Art. 5o  São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o gozo dos direitos políticos;

    III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

    IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

    V - a idade mínima de dezoito anos;

    VI - aptidão física e mental.

     

    c) Certo. Art. 15, § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

     

    d) Art. 13, § 5o  No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública.

     

    e) É exonerado

    Art. 15, § 2o  O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18.

    Art. 34.  A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

    I - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

  •  1ºNOMEAÇÃO       --       30 DIAS  --          2º POSSE     --          15 DIAS      --     3ºEXERCICIO 

     

    LETRA C. 

  •  a) prazo de 30, e não, de dez dias contados da publicação do ato de provimento;

     b) a aptidão física e mental é requisito para investidura do cargo;

     c) o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício é de quinze dias contados da data da posse; CERTO

     d) o servidor apresenta, no ato da posse, declaração quanto à acumulação de outro cargo público,declaração de bens de seu patrimônio; 

     e) o servidor que não entrar em exercício no prazo legal é exonerado do cargo para o qual foi nomeado e empossado. 

  • Acresce-se: “[...] DIREITO ADMINISTRATIVO. POSSE EM CARGO PÚBLICO POR MENOR DE IDADE. […] Ainda que o requisito da idade mínima de 18 anos conste em lei e no edital de concurso público, é possível que o candidato menor de idade aprovado no concurso tome posse no cargo de auxiliar de biblioteca no caso em que ele, possuindo 17 anos e 10 meses na data da sua posse, já havia sido emancipado voluntariamente por seus pais há 4 meses. De fato, o STF consolidou sua jurisprudência quanto à constitucionalidade de limites etários na Súmula n. 683, segundo a qual "O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido". No caso em análise, o requisito da idade mínima de 18 anos deve ser flexibilizado pela natureza das atribuições do cargo de auxiliar de biblioteca, tendo em vista que a atividade desse cargo é plenamente compatível com a idade de 17 anos e 10 meses do candidato que já havia sido emancipado voluntariamente por seus pais há 4 meses. Além disso, o art. 5º, parágrafo único, do CC, ao dispor sobre as hipóteses de cessação da incapacidade para os menores de 18 anos - entre elas, a emancipação voluntária concedida pelos pais (caso em análise) e o exercício de emprego público efetivo -, permite o acesso do menor de 18 anos ao emprego público efetivo. […].” REsp 1.462.659, 4/2/2016.

  • A) Errada, o prazo para a posse é de 30 dias a partir da nomeação.

    B) Errada, depende de inspeção médica oficial.

    C) Certa.

    D) Errada, deve ter declaração de bens do patrimônio.

    E) Errada, não é demitido, é exonerado.

  • Enrique Silva, tmb achei que fosse 30 dias... nos enganamos...rs

  • (FCC/TRE- CE-Analista Judiciário/ 2 0 0 3 ) Nos termos da Lei no 8.112/ 90, a posse de um servidor público federal ocorrerá no prazo de 30 dias contados da publicação do ato de provimento. Caso a posse não ocorra nesse prazo, a conseqüência prevista é:

    (A) anular-se a classificação do servidor no respectivo concurso.

    (B) a demissão do servidor.

    (C) a exoneração do servidor.

    (D) a disponibilidade do servidor.

    (E) tornar-se sem efeito o ato de provimento.

  • Enrique Silva e  Leon jackson,

     

    Posse 30 dias, exercício são 15 dias.

  • DEMISSÃO - ato administrativo que determina a quebra do vínculo entre o Poder Público e o agente, tendo caráter de penalidade, quando do cometimento de falta funcional pelo servidor. 

     

    EXONERAÇÃO - ato administrativo que determina do mesmo modo a quebra do vínculo entre o Poder Público e o agente, mas sem o caráter punitivo, podendo se dar por iniciativa do Poder Público ou do agente, que também é apto a pedir a sua exoneração.

  • lei 8112/90 art 15 $1: é de 15 dias o parzo para o servidor empossado em cargo publico entrar em exercicio.....

  • ART 15 LEI 8112;

    P1* É DE 15 DIAS O PRAZO PARA SERVIDOR EMPOSSADO EM CARGO PÚBLICO ENTRAR EM EXERCÍCIO, CONTADOS DA DATA DA POSSE.

     

  • 30 - 15 - 0

  • Gabarito: C

     

     

    Comentários:

     

     

    Alternativa A: ERRADO. A regra é o prazo de posse ser de 30 dias, improrrogáveis, contados da publicação da nomeação – art. 13, §1º.

     

    A exceção: Caso o nomeado for servidor ocupante de outro cargo e estiver no gozo de determinadas licenças ou afastamentos previstos no Estatuto, o prazo será contado do término do impedimento - art. 13, §2º.

     

     

     

    Alternativa B: ERRADO. O art. 14, externa que a posse em cargo público DEPENDE de prévia inspeção médica oficial, só podendo ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo. 

     

     

     

    Alternativa C: CERTO. É o que informa expressamente o art. 15 §1º da Lei 8.112/90: “O prazo para o início do exercício do servidor empossado é de 15 dias, improrrogáveis, contados da data da posse.”

     

     

     

    Alternativa D: ERRADO. Não é vedado. Trata-se de uma obrigação apresentar tais declarações no ato da posse. Assim está previsto, no art. 15 §1º da Lei 8.112/90:

     

     

    “No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública.”

     

     

     

    Alternativa E: ERRADO. Se o servidor não entrar em exercício no prazo legal, será ele EXONERADO. Por quê? Simples! O camarada já formalizou um vínculo jurídico com a Administração Pública.

     

     

    Nesse caso, vale não se confundir com as definições de Exoneração X Demissão.

     

    Demissão = Quebra do vínculo jurídico, tendo caráter punitivo. Isso ocorre quando o servidor cometeu alguma treta.

     

    Exoneração = É a quebra do ato jurídico SEM caráter punitivo. Pode ser feito por iniciativa do Poder público ou do agente, que também tem capacidade de pedir exoneração.

     

    Em quanto a Administração pública pede pelo fundamento de falta de interesse, a pessoa pede por sua livre e própria conveniência.

     

     

  • Comentários:

     

    Vamos analisar cada item:

    a) ERRADA. A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento (Lei 8.112/90, art. 13, §1º).

    b) ERRADA. A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial (Lei 8.112/90, art. 14).

    c) CERTA, nos termos do art. 15, §1º da Lei 8.112/90:

    Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança.

    § 1º É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

    d) ERRADA. No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública (Lei 8.112/90, art. 13, §5º).

    e) ERRADA. O servidor que não entrar em exercício no prazo legal não é demitido, e sim exonerado do cargo para o qual foi nomeado e empossado (Lei 8.112/90, art. 15, §2º).

    Gabarito: alternativa “c”


ID
1884898
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João, servidor estável de fundação pública federal, foi aposentado por invalidez. Três meses depois, após criteriosa análise clínica e de exames, a junta médica oficial declarou insubsistentes os motivos de sua aposentadoria. Assim, com base na Lei nº 8.112/90, foi determinado o retorno de João à atividade mediante a:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

     

    De acordo com a L8112

     

    Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

          

      I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou

     II - no interesse da administração

     

    reVersão -> Velhinho

  • eles colocam aposentadoria por invalidez justamente para o candidato que não estudou (ou estudou pouco) assinalar "readaptação".

     

    Ligados sempre, galera!

  • Atenção para a diferença:

     

    Reintegração -> reinvestidura do servidor estável quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. (Art. 28 da 8.112/90)

    Reversão ->  é o retorno à atividade de servidor aposentado (art. 25) - GABARITO C!!!

    Recondução -> retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante. (art. 29)

     

    Bons estudos, meu povo

  • Gabarito C - REVERSÃO

    Questão Sacaninha...  Não caia nessa não!

    Aquele que aprendeu que a Reversão é o retorno do Velhinho... E acabou esquecendo que também é devida ao aposentado por invalidez quando declarado capaz para o trabalho, acabou errando e pode ter confundido com Readaptação!

    Veja o que diz o Art. 25 da 8.112
      Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

      I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou

     II - no interesse da administração

  •   Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            II - no interesse da administração, desde que: (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            a) tenha solicitado a reversão; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            b) a aposentadoria tenha sido voluntária; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            c) estável quando na atividade; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            e) haja cargo vago. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            § 1o  A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            § 2o  O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para concessão da aposentadoria. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            § 3o  No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            § 4o  O servidor que retornar à atividade por interesse da administração perceberá, em substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente à aposentadoria. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            § 5o  O servidor de que trata o inciso II somente terá os proventos calculados com base nas regras atuais se permanecer pelo menos cinco anos no cargo. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            § 6o  O Poder Executivo regulamentará o disposto neste artigo. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            Art. 26.  (Revogado pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            Art. 27.  Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

  • DICA MNEMÔNICA: reVersão =Velho (aposentado) 

    Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado. 
    § 1º A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação

  • Quando um servidor público tem a aposentadoria por invalidez invalidada por decisão administrativa, ele volta a seu cargo de origem ou transformado através da REVERSÃO.

    C

  • Provas: FCC - 2010 - TRE-RS - Técnico Judiciário - Eletricidade FCC - 2010 - TRE-RS - Técnico Judiciário - Área Administrativa 
    Disciplina: Direito Administrativo - Assuntos: 10. Lei 8.112/90

    A reversão, prevista na Lei nº 8.112/90, é

    a) o retorno à atividade de servidor aposentado em certos casos de invalidez ou de interesse da administração.

    b) a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    c) a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    d) o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado.

    e) o retorno à atividade de servidor em disponibilidade.

  • a FGV é tão mãe que não tem como errar essa questão! só existe uma opção viável!

  • No caso de voltar a trabalhar após aposentado, é reversão! 

  • READAPTAÇÃO - Segundo o Artigo 24 da Lei 8112/90, “readaptação é a investidura do servidor público em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada por inspeção médica.”.

  • ART 25;;;; REVERSÃO É O RETORNO Á ATIVIDADE DE SERVIDOR APOSENTADO.

  • GAB: C

    ReVersão: Lembra VEIO, logo  significa a volta do servidor aposentado...

  • Gabarito: C

     

     

     

    Observação: O enunciado já informa as características referentes aos caso de Reversão de Ofício. Veja abaixo:

     

            •  foi aposentado por invalidez;
     

            •  junta médica oficial declarou insubsistentes os motivos de sua aposentadoria.

     

     

    Dessa forma, podemos concluir que as outras formas de provimento derivado elencadas nas alternativas abaixo, não são verdadeiras com a situação ventilada acima.

     

    Por fim, vale os comentários sobre cada alternativa abaixo para fins de complementação de estudo.

     

     

    Comentários

     

    Alternativa A : ERRADO. A reintegração dar-se-á quando for invalidada a demissão, por decisão judicial ou administrativa, do servidor público. De maneira que o servidor retornará ao cargo de origem, ou ao cargo decorrente de sua transformação, devendo ser ressarcido de todas as vantagens a que teria direito.

     

    Ou seja, tal situação nada tem a ver com o enunciado da questão. E segundo, ninguém retira vantagens lícitas; o camarada apenas deixa de ganhar.

     

     

     

    Alternativa B: ERRADO. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado. Vale lembrar que no ordenamento jurídico vigente é vedada a Ascensão. O que ocorre hoje é a progressão funcional por meio da Promoção.

     

     

     

    Alternativa C: CORRETO. O enunciado faz referência a Reversão. Já a alternativa é a cópia do texto de lei.

     

    Observe o art. 25, §1º da Lei 8.112: “A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação.”

     

    Se eventualmente o cargo já esteja ocupado, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga - art. 25, §3º.

     

     

     

    Alternativa D: ERRADO. Essa alternativa ficou bizarra dando de entender que a disponibilidade foi ocasionada por causa do aproveitamento. Mas para clarificar, a ordem dos fatores é essa:

     

                                        Cargo Extinto ou declarado desnecessário >>>  Disponibilidade >>>  Aproveitamento


    O aproveitamento é o retorno à atividade do servidor que estava em disponibilidade, devendo ocorrer em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.


    Por fim, veja o texto do art. 41, §3º, da C: “Uma vez extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável que o ocupava ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.”

     

     

     

    Alternativa E: ERRADO. A definição da alternativa está praticamente igual ao art.24 da Lei 8.112/90. Vale acrescentar que a capacidade física ou mental tem de ser verificada em inspeção médica.

     

    Para concluir, a readaptação é a forma de provimento derivado aplicável nas situações em que o servidor tenha sofrido alguma LIMITAÇÃO em sua capacidade física ou mental.

  • LETRA C CORRETA 

    Aproveito o Disponível.

    Reintegro o Demitido.

    Reverto o Aposentado.

    Reconduzo o Inabilitado

    Readapto o Incapacitado.

  •  

    PROVIMENTO POR REINGRESSO

     

              -       APROVEITAMENTO: RETRONO DO SERVIDOR EM DISPONIBILIDADE. Aplica-se ao servidor estável

     

     

     

                -     REVERSÃO -    retorno à atividade do servidor   APOSENTADO

     

                                   De ofício -  junta médica oficial considera insubsistentes a aposentadoria por invalidez

     

                                   A pedido -  análise discricionária do requerimento no interesse da administração.  Servidor estável, a contar 5 anos anteriores, cargo vago e  MENOS de 70 anos.

     

    Q784301        Q778155

              -        REINTEGRAÇÃO -  volta ao cargo  por decisão ADM ou JUDICIAL. Recebe todas as vantagens

     

                            Se o cargo é extinto é colocado em disponibilidade. APENAS AO SERVIDOR ESTÁVEL

     

     

     

     

     

     

     

    CESPE TRE-PI

     

              -      RECONDUÇÃO -   SE NÃO APROVADO ou DESISTIR do ESTÁGIO PROBATÓRIO, SERÁ EXONERADO E RECONDUZIDO AO CARGO ANTERIOR.

                 Se aplica somente ao SEVIDOR ESTÁVEL.

     

  • Boa questão, mecheu com o tico e o teco legal.

  • Readaptação - pressupõe redução da capacidade física ou mental do servidor; investidura em cargo com atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação sofrida. 

    Reversão - retorno à atividade de servidor aposentado; insubsistência dos motivos da aposentadoria por invalidez ou a pedido do servidor, no interesse da adminstração; cargo ocupado anteriormente ou resultante de sua transformação.

    Reintegração - pressupõe invalidação de demissão de servidor, por decisão administrativa ou judicial; cargo ocupado anteriormente ou resultante de sua transformação. 

    Recondução - retorno de servidor estável ao cargo anteriormente ocupado; inabilitado em estágio probatório em outro cargo ou reintegração do anterior ocupante.

    RESPOSTA: LETRA C

  • Comentários:  

    Conforme o art. 25 da Lei 8.112/90, o retorno à atividade de servidor aposentado se dá mediante reversão. No caso, como o retorno decorre da insubsistência dos motivos que levaram à aposentadoria por invalidez, então trata-se de reversão compulsória. Conforme o §1º do referido art. 25, a “reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação”.

    Gabarito: alternativa “c”


ID
1884901
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Além do vencimento e das vantagens previstas na Lei nº 8.112/90, são deferidos aos servidores diversas retribuições, gratificações e adicionais, como:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

    a) Art. 68, § 1o  O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles.

     

    b) Certo. Art. 73.  O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho.

    Art. 74.  Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.

     

    c) Art. 75.  O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinqüenta e dois minutos e trinta segundos.

     

    d) Art. 76-A.  A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter eventual:

    I - atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente instituído no âmbito da administração pública federal;

     

    e) Art. 63.  A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

    Art. 66.  A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária.

  • 50% - hora extra

    25% - noturno

  • Eu confundi, pois, em relação ao empregado público, o TST entende que os adicionais são acumuláveis.

  • A) Errada, os adicionais de insalubridade e periculosidade não podem ser acumulados.

    B) Certa.

    C) Errada, tem dois erros: o horário é compreendido entre às 22h e às 5h e o acréscimo é de 25%.

    D) Errada, o caráter é temporário.

    E) Errada, a gratificação natalina não é usada para calcular as outras vantagens pecuniárias.

  • Provas: NCE-UFRJ - 2010 - UFRJ - Técnico de Contabilidade 
    Disciplina: Direito Administrativo - Assuntos: 10. Lei 8.112/90

    Nos termos da Lei 8112/90, além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais ainda vigentes:

    a) outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho.

    b) adicional para capacitação.

    c) gratificação imobiliária.

    d) adicional por tempo de serviço.

    e) gratificação de estímulo à formação acadêmica.

  • A) Errada; art 68 parágrafo 1° da lei 8.112/90

    B) Art. 73.  O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho.

       Art. 74.  Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.

    C) Art. 75.  O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinqüenta e dois minutos e trinta segundos.

      Parágrafo único.  Em se tratando de serviço extraordinário, o acréscimo de que trata este artigo incidirá sobre a remuneração prevista no art. 73.

    D) A.  A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter eventual: (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)    (Regulamento)

    I - atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente instituído no âmbito da administração pública federal; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

    E) Art. 63.  A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

     Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.

     

  • ART. 73. O SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO SERÁ REMUNERADO COM ACRÉSCIMO DE 5O% CINQUENTA POR CENTO EM RELAÇÃO Á HORA TRABALHADA.

     

    ART. 74.  SOMENTE SERÁ PERMITIDO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO PARA ATENDER A SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS E TEMPORÁRIAS, RESPEITANDO O LIMITE MÁXIMO DE DUAS HORAS POR JORNADA.

  • LETRA B CORRETA 

    LEI 8.112

     Art. 73.  O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho.

            Art. 74.  Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.

  •  ADICIONAL - se incorpora

     

    -     atividades insalubres, perigosas ou penosas - desde que habituais

     

    -      prestação de serviço extraordinário - 50% em relação a hr normal de trabalho

     

    -    adicional noturno: entre as 22 e 5 hrs ( 25%) - h: 52 m e 22 ss

     

    O STJ entende que o adicional noturno é devido ao servidor público

    federal que trabalhar entre 22h e 5h da manhã, ainda que o serviço seja

    prestado em regime de plantão.

  • Lei nº 8.112/90: Art. 66.  A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária.

  • Acho FGV muitoooo difícil, mas essa estava de boa.

    Gabarito B.

  • GABARITO: LETRA B

    Do Adicional por Serviço Extraordinário

    Art. 73.  O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) em relação à hora normal de trabalho.

    Art. 74.  Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.  

  • B

    LEI 8.112

    A) Adicionais de Insalubridade e periculosidade o servidor que fizer jus deverá OPTAR POR UM DELES

    B) Correta

    C) Adicional noturno horário das 22 h até 5h do dia seguinte, acréscimo de 25%. A hora será reduzida: 52m e 30s será igual 1h

    D) Encargo de curso ou concurso tem caráter EVENTUAL

    E) Gratificação natalina (13° salário) NÃO será considerada para qualquer vantagem pecuniária

    Bons estudos!


ID
1884904
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação à licença por motivo de doença em pessoa da família, a Lei nº 8.112/90 dispõe que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

    De acordo com a L8112

     

    a) Art. 83.  Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.

     

    b) Certo. Art. 83, § 2º, I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e

    II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração.

     

    c), d) e e) vide letra (b)

  • Lembrando que a D está errada por afirmar que a a licença até 60 dias é sem remuneção. O gabarito portanto é letra B. 

  • lei 8.112/90

     

    Art. 83.  Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)

            § 1o  A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, na forma do disposto no inciso II do art. 44. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)       

    § 2o  A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada período de doze meses nas seguintes condições: (Redação dada pela Lei nº 12.269, de 2010)

    I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e (Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010)

    II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração.  (Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010)

    § 3o  O início do interstício de 12 (doze) meses será contado a partir da data do deferimento da primeira licença concedida. (Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010)

    § 4o  A soma das licenças remuneradas e das licenças não remuneradas, incluídas as respectivas prorrogações, concedidas em um mesmo período de 12 (doze) meses, observado o disposto no § 3o, não poderá ultrapassar os limites estabelecidos nos incisos I e II do § 2

  • Alguém poderia me tirar uma dúvida?

     

    No caso dos 90 dias sem remuneração, eu levo em consideração os 60 dias remunerados e somente os demais 30 dias (que somam 90) que não são remunerados? Ou os 90 dias são considerados a mais, como uma prorrogação?

     

    Agradeço aos colegas desde já

     

     

  • B

    Pela Lei 8112:

    Art. 83 

    § 2º (...)

    I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor;

    II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração.

  • Shelly Lima, será de  60 dias remunerados mais 90 nao remunerados totalizando 150 dias.

  • Valeu mesmo, Tiago!

  • TRE/RJ 2012 - CESPE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - OPERAÇÃO DE COMPUTADOR

    Com base nas disposições legais acerca do regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, julgue os itens a seguir.

    A licença por motivo de doença de pessoa da família pode ser concedida, a cada período de doze meses, por até noventa dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor.

    ERRADO

  • Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família

            Art. 83.  Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.(Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)

            § 1o  A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, na forma do disposto no inciso II do art. 44. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)       

    § 2o  A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada período de doze meses nas seguintes condições: (Redação dada pela Lei nº 12.269, de 2010)

    I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e (Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010)

    II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração.  (Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010)

    § 3o  O início do interstício de 12 (doze) meses será contado a partir da data do deferimento da primeira licença concedida. (Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010)

    § 4o  A soma das licenças remuneradas e das licenças não remuneradas, incluídas as respectivas prorrogações, concedidas em um mesmo período de 12 (doze) meses, observado o disposto no § 3o, não poderá ultrapassar os limites estabelecidos nos incisos I e II do § 2o. (Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010)

  • * ALTERNATIVA CERTA: "b".

    ---

    * FUNDAMENTO LEGAL DA QUESTÃO: Lei nº 8.112/1990, art. 83: caput + § 2º, incisos I e II.

    ---

    * INTERPRETAÇÃO DO § 4º DO ART. 83 (Lei nº 8.112/1990): Vi o comentário entre colegas, a respeito da interpretação apropriada desse dispositivo, inclusive havendo a resposta objetiva do nosso caro colega TIAGO CERQUEIRA sobre o assunto. Contudo, segue o dispositivo anotado para COMPLETA ELUCIDAÇÃO:

    "§ 4o. A soma das licenças remuneradas [no MÁX. DE 60 DIAS] e das licenças não remuneradas [no MÁX. DE 90 DIAS], incluídas as respectivas prorrogações, concedidas em um mesmo período de 12 (doze) meses, observado o disposto no § 3o [o início da contagem do interstício de 12 meses], não poderá ultrapassar os limites estabelecidos nos incisos I e II do § 2o [o TOTAL de 150 dias = licenças remuneradas + licenças não remuneradas]".

    ---

    Bons estudos!

  • Complementando...

    No caso de licença  por motivo de doença em pessoa da família, o estágio probatório ficará suspenso.

  • ART 83 

    P2* A LICENÇA DE QUE TRATA O CAPUT, INCLUÍDAS AS PRORROGAÇÕES, PODERÁ SER CONCEDIDA A CADA PERÍODODE DOZE MESES NAS SEGUINTES CONDIÇÕES; 

    INCISO I= POR ATÉ 60 DIAS , CONSECUTIVOS OU NÃO, MANTIDA A REMUNERAÇÃO DO SERVIDOR, E 

    INCISO II= POR ATÉ 90 DIAS , CONSECUTIVOS OU NÃO SEM REMUNERÇÃO.

  • O erro da alternativa "A" é afirmar que independe de constar no assentamento funcional.

  • LETRA B

     

     

    Doença familiar pode chegar até 150 dias ( 90+ 60) - (art. 83, §2º)

    Macete :

    $e$$enta ( com remuneração já que tem o $)

    Noventa  ( Não tem remuneração)

  • Comentários:  

    Vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. Segundo o art. 83 da Lei 8.112/90, “poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial”.

    b) CERTA, nos termos do art. 83, §2º da Lei 8.112/90:

    § 2º A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada período de doze meses nas seguintes condições:

    I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e

    II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração.

    c) ERRADA. Os prazos para concessão licença por motivo de doença em pessoa da família são os listados acima, compreendo, a cada período de 12 meses, 60 dias, com remuneração, e mais 90 dias, sem remuneração.

    d) ERRADA. O erro, novamente, está no prazo da licença, que são os comentados nas duas alternativas anteriores.

    e) ERRADA. A licença somente é concedida em caso de doença de “cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas”, que são parentes de primeiro grau. Ademais, é necessária a comprovação por perícia médica oficial.

    Gabarito: alternativa “b”

  • Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.

    § 2 A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada período de doze meses nas seguintes condições:                 

    I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e                 

    II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração.   

  • Licenças sem remuneração - L8112

    Motivo de doença na família -> por até 90 dias, consecutivos ou não, sem remuneração.

    Motivo de afastamento do cônjuge -> por prazo indeterminado e sem remuneração.

    Serviço Militar -> concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 dias sem remuneração para reassumir o exercício do cargo.

    Atividade política -> sem remuneração durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

    Tratar de assuntos particulares -> por até 3 anos consecutivos, sem remuneração.

    Mandato Classista -> licença sem remuneração para o desempenho de mandato...


ID
1884907
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ricardo, servidor estável de fundação pública federal, valendo-se de sua excelente fama como administrador na cidade onde nasceu, conseguiu eleger-se Prefeito nas últimas eleições municipais. De acordo com os ditames da Lei nº 8.112/90, Ricardo:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    De acordo com a L8112

     

    Art. 94, II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

     

    CF.88, Art. 38, II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

  • Se fosse o vereador, havendo compatibilidade de horário e local, aí sim ele poderia exercer ambos cargos e receber ambas remunerações.

  • D

    Mandato federal, estadual ou distrital: obrigatoriamente afastado do cargo efetivo e só recebe remuneração do cargo eletivo.

    Prefeito: afastado do cargo efetivo, porém pode optar pela remuneração do cargo efetivo ou do eletivo.

    Vereador: se houver compatibilidade de horários pode acumular os cargos efetivo e eletivo, mas se não houver, aplica-se o caso do Prefeito.

  • (CESPE Analista de Legislação Previdenciária MPS 2010) O servidor público estadual investido no mandato de prefeito será afastado de seu cargo, emprego ou função pública, e deverá receber, obrigatoriamente, a remuneração do cargo eletivo.

    ERRADO

  • Do Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo

           Art. 94.  Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

            I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;

            II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

            III - investido no mandato de vereador:

            a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;

            b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

            § 1o  No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social como se em exercício estivesse.

            § 2o  O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido ou redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.

  • ART 94 AO SERVIDOR INVESTIDO EM MANDATO ELETIVO APLICAM-SE AS SEGUINTES DISPOSIÇÕES;

    II- INVESTIDO NO MANDATO DE PREFEITO, SERÁ AFASTATDO DO CARGO , SENDO-LHE FACULTADO OPTAR PELA SUA REMUNERÇÃO;

  • cargo efetivo + prefeito = afasta do cargo e opta pela remuneração

     

    cargo efetivo + vereador = se houver compatibilidade de horarios efetivo + eletivo recebe as duas remunerações (aoo coisa boa), se não houver compatibilidade tem que optar pela remuneração

     

    cargo efetivo + senador, deputado e outros = afasta do cargo e não opta pela remuneração

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 8.112

      Art. 94.  Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

            I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;

            II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

  • Lei 8.112/90:

    Art. 94.  Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

  • LETRA D É A CORRETA.

     

                                                                                                  Seção II

                                                             Do Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo.

     

           Art. 94.  Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

     

            I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;

            II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8112cons.htm

     

     

     

  • DICA:    PREFEITO =     OPTA

  • Para memorizar: ao PREFeito é permitido PREFerir a remuneração do seu cargo efetivo ou eletivo.

  • Obrigada por esse mnemônico Kelly gama! Não me esqueço mais!

  • Comentários:

    A disciplina sobre a acumulação de cargo efetivo com o mandato de Prefeito, na verdade, está no art. 38, II da CF, que preceitua o seguinte:

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:    

    (...)

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    Como se nota, apenas a alternativa "d" está em conformidade com o referido dispositivo da CF.

    Gabarito: alternativa “d”

  • Vereador pode acumular ou optar

    Prefeito deve optar


ID
1884910
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Rodrigo, servidor estável de fundação pública federal, possui um filho menor portador de deficiência física que precisa de sua atenção especial, tudo comprovado por junta médica oficial. Consoante dispõe a Lei nº 8.112/90, a Rodrigo:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    De acordo com a L8112

     

    Cuidado!!

     

    Art. 97, § 2o  Também será concedido horário especial ao servidor portador de deficiência, quando comprovada a necessidade por junta médica oficial, independentemente de compensação de horário.

     

    § 3o  As disposições do parágrafo anterior são extensivas ao servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente portador de deficiência física, exigindo-se, porém, neste caso, compensação de horário na forma do inciso II do art. 44.

     

    Art. 44, II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências justificadas, ressalvadas as concessões de que trata o art. 97, e saídas antecipadas, salvo na hipótese de compensação de horário, até o mês subseqüente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata.

  • Art. 98, § 2 -  Também será concedido horário especial ao servidor portador de deficiência, quando comprovada a necessidade por junta médica oficial, independentemente de compensação de horário.

     

    § 3 - As disposições do parágrafo anterior são extensivas ao servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente portador de deficiência física, exigindo-se, porém, neste caso, compensação de horário na forma do inciso II do art. 44.

     

  • ITEM A

    DEPENDENTE-->COM COMPENSAÇÃO

    SERVIDOR-->SEM COMPENSAÇÃO

  • A

    Lei 8112:

    Art. 97

    (...)

    § 2o  Também será concedido horário especial ao servidor portador de deficiência, quando comprovada a necessidade por junta médica oficial, independentemente de compensação de horário.

    § 3o  As disposições do parágrafo anterior são extensivas ao servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente portador de deficiência físicaexigindo-se, porém, neste caso, compensação de horário na forma do inciso II do art. 44.

    Ou seja, como esse servidor tem um dependente portador de deficiência, o horário será compensado. Só não seria se o próprio servidor fosse deficiente.

  • É art. 98, §3º da lei 8.112/90 e não art. 97.

  • Se o próprio servidor for deficiente, não haverá compensação de horário - art. 97, §2º

    Se o servidor for cônjuge, tiver filho ou dependente portador de deficiência, terá que compensar o horário - art. 97,§3º

  • Art. 98.  Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.

            § 1o  Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de horário no órgão ou entidade que tiver exercício, respeitada a duração semanal do trabalho. (Parágrafo renumerado e alterado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            § 2o  Também será concedido horário especial ao servidor portador de deficiência, quando comprovada a necessidade por junta médica oficial, independentemente de compensação de horário. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            § 3o  As disposições do parágrafo anterior são extensivas ao servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente portador de deficiência física, exigindo-se, porém, neste caso, compensação de horário na forma do inciso II do art. 44. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

  • ART 98 LEI 8112;

    P3* AS DISPOSIÇÕES DO PARÁGRAFO ANTERIOR SÃO EXTENSIVAS AO CÔNJUGE, FILHO OU DEPENDENTE PORTADOR DE DEFICIÊNCIA FÍSICA EXIGINDO -SE , PORÉM NESTE CASO COMPESAÇÃO DE HORÁRIO NA FORMA DO INCISO II DO ART 44.

  • Esses horarios especiais para o servidor, só não precisa de compensação de horarios se o SERVIDOR for deficiente.

     

    GABARITO "A" 

  • Muito boa questão...

  • Tomar cuidado com essas compensções de horários... Temos as seguintes situações:

     

    1) Estudante: Ser-lhe-á concedido horário especial quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição - COM COMPENSÇÃO

     

    2) Deficiente: Será concedico horário especial ao servidor portador de deficiência, porém INDEPENDENTEMENTE DE COMPENSÇÃO.

     

    3) Familiares do deficiente: E, ainda, concede-se também horário especial ao cônjuge, filho ou dependente do portador de deficiência, exigindo-se, nesse caso, COMPENSAÇÃO

  • a partir de 14/12/2016 o gabarito passa a ser letra B.

  • Questão DESATUALIZADA ...

    Art. 98.§ 2o  Também será concedido horário especial ao servidor portador de deficiência, quando comprovada a necessidade por junta médica oficial, independentemente de compensação de horário.

            § 3o  As disposições constantes do § 2o são extensivas ao servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente com deficiência.     (Redação dada pela Lei nº 13.370, de 2016).

  • Respondi a letra B tbm.Questao desatualizada mesmo.

     

  • Cuidado, Pessoal. A partir da L. 13.370/2016, a resposta correta passa a ser a "B".

    lei 8112/90:

    Art. 98.  Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.

            Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de horário na repartição, respeitada a duração semanal do trabalho.

                  § 2o  Também será concedido horário especial ao servidor portador de deficiência, quando comprovada a necessidade por junta médica oficial, independentemente de compensação de horário. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

                    § 3o  As disposições constantes do § 2o são extensivas ao servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente com deficiência.     (Redação dada pela Lei nº 13.370, de 2016) (observem que não se exige a compensação de horário).

    LEI Nº 13.370, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2016.

    Altera o § 3o do art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, para estender o direito a horário especial ao servidor público federal que tenha cônjuge, filho ou dependente com deficiência de qualquer natureza e para revogar a exigência de compensação de horário.

  • OXE , questão desatualizada !

  • Lei 8.112/90:

    Art. 98.  Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.

      § 2o  Também será concedido horário especial ao servidor portador de deficiência, quando comprovada a necessidade por junta médica oficial, independentemente de compensação de horário.

    § 3o  As disposições constantes do § 2o são extensivas ao servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente com deficiência. (Redação dada pela Lei nº 13.370, de 2016)

  • Questão desatualizada

    deve-se mudar o gabarito para letra "b".

    Lei 8.112/90

    Art. 98 - 

    § 2o  Também será concedido horário especial ao servidor portador de deficiência, quando comprovada a necessidade por junta médica oficial, independentemente de compensação de horário.

    § 3o  As disposições constantes do § 2o são extensivas ao servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente com deficiência.    (Redação dada pela Lei nº 13.370, de 2016).

  • ATUALIZAÇÃO:

     

    § 3o  As disposições constantes do § 2o são extensivas ao servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente com deficiência.     (Redação dada pela Lei nº 13.370, de 2016)


ID
1884913
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em matéria de regime disciplinar, a Lei nº 8.112/90 estabelece que ao servidor é proibido:

Alternativas
Comentários
  • qual o erro da E???

  • ERRADA - E. COM PRÉVIA ANUÊNCIA PODE RETIRAR DOCUMENTOS OU OBJETOS DA REPARTIÇÃO  -DEPENDE DA ANUENCIA, CASO SEJA DADA NAÕ SERÁ UMA PROIBIÇÃO

  • Ao meu ver, a letra C é a mais errada, pois é o que está expresso na lei.

     

    Quando a letra E diz ser indenpentemente, ela quer dizer que pode haver anuência ou pode não haver anuência, sendo que apenas para o caso de não haver anuência a conduta é proibida, sendo permitida quando houver anuência, ou seja, o item está parcialmnete correto.

  • Para aqueles que ficaram em dúvida, a questão pede para ser assinalada a opção certa que contenha uma proibição expressa na lei, e não marcar a alternativa errada.

     

    e) retirar, independentemente de prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição. 

    Essa não é a opção correta, uma vez que existe sim a necessidade de prévia autorização da autoridade competente como bem disse o Thiago Costa.

  • Obrigado Thiago Costa.

  • A) Errada, é até o segundo grau civil, não terceiro.

    B) Errada, é uma exceção, não pode ser é gerente ou administrador.

    C) Certa, é a literalidade da Lei.

    D) Errada, essa é justamente a exceção da proibição.

    E) Errada, é proibido se não houver autorização da autoridade competente. Se houver, está ok.

  • muito confusa, principalmente para iniciantes, como eu... kkkkkk 

    valeu pela dica ai galera, deu para entender certinho esse tipo de enunciado sem vergonha.

    todos de parabéns.

  • Essa me pegou por  detalhe nos dizeres!

  • Art. 117.  Ao servidor é proibido: (Vide Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

            II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

            III - recusar fé a documentos públicos;

            IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

            V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

            VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

            VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

            VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

            IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

            X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; (Redação dada pela Lei nº 11.784, de 2008

            XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

            XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

            XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

            XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;

            XV - proceder de forma desidiosa;

            XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

            XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;

            XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho;

            XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            Parágrafo único.  A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos: (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008

            I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008

            II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses.(Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008

  • a) 

    manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, parente de terceiro grau civil; (nepotismo 2º grau)

     b)

    participar, na qualidade de acionista, cotista ou comanditário, de sociedade privada; (questão cita exceções que são permitidas excercer comércio)

     c)

    cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias; (GABARITO) 

    Obs: quando for a outro servidor (suspensão) ; quando for a outra pessoa (advertência)

     d)

    atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, para tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de seu cônjuge; (Questão cita, novamente, a exceção de quando é permitida a representação como procurador.)

     e)

    retirar, independentemente de prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição. (advertêbcia/ retirar, sem a prévia anuência)

  • Rodrigo, acredito que nepotismo é até 3º grau. SV 13 STF. Mas o item A está errado porque perguntou de acordo com a lei 8112 e nesta lei é até 2º grau.

     

     

  • fgv sempre amiga #sqn . essa vai pra lista!

  • A letra E ficou confusa, então posso retirar qualquer objeto ou documento da repartição pública, independente de autorização da autoridade competente? Acho que não né? depois que sai o gabarito fica muito fácil justificar as respostas da banca.

  • Eis uma questão que aborda a letra fria da Lei 8.112/90. É sabido que de acordo com a SV nº 13 do STF a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o TERCEIRO GRAU, (...) viola a Constituição Federal.

    Logo, o entendimento majoritário deve ser o que determina a Jurisprudência dos Tribunais Superiores e o que se aplica na atualidade. Fica difícil estudar para um concurso que aborde a especificidade de uma lei em detrimento da jurisprudência. (Desabafo!!!!)

     

    Bons estudos!!!

     

  • Alexandre, não ficou confusa. A letra E diz "independentemente de prévia anuência" ou seja= tanto faz se é COM OU SEM anuência. ISSO ESTÁ ERRADO!!

    Pois na lei está "retirar, sem prévia anuência da autoridade competente", se for COM ANUÊNCIA PODE!

    Então não é independentemente, item errado!

  • segundo grau civil 8112/90

    terceiro grau civil sv 13

  • ART 117. CANDIDATO A PRESCRIÇÃO ( 52 180 )

     

    DEMISSÃO= 5 ANOS

     

    SUSPENSÃO= 2 ANOS

     

    ADVERTÊNCIA = 180 DIAS.

     

    ART 117. INCISO ... XVII= COMETER A OUTRO SERVIDOR ATRIBUIÇÕES ESTARANHAS AO CARGO QUE OCUPA, EXCETO EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA E TRANSITÓRIAS;  ( SUSPENSÃO 2 ANOS).

  • LETRA C CORRETA 

    LEI 8.112

    ART. 117  VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

  • O tipo de questão que você sabe, mas acaba se "embananando" por conta do enunciado. Putz! Vamos em frente! O treino aprimora!
  • Gab C

     

    Quanto ao comentário do André, o correto é:

    Art. 117, XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;

     

    e não

     

     VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

     

     

  • REFORÇANDO TIAGO

    É PROIBIDO

    a) VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

     

    b) X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

     

    c) Certo. XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;

     

    d) XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

     

    e) II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

  • questão de português

  • Aproveito o comentário da colega para inserir as PENALIDADES:

    a) Advertência - VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    b) Demissão - X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    c) Suspensão - XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;

    d) Demissão - XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

    e) Advertência - II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

  • Não existe exceção para esse disposto. 

    Sobre a letra D: atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, SALVO quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais...

  • a) art. 117, VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    b) art.117, X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; 

    c) correta.

    d) art.117,  XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

    e) art. 117, II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição.


ID
1884916
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Rafael, servidor estável de fundação pública federal de direito público, acabou de se aposentar e deseja realizar concurso público para ocupar novo cargo público. Ao estudar o estatuto dos servidores públicos da União, Rafael percebeu que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    L8112, Art. 118, § 3o  Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.

  • Então só se podem acumular proventos de inatividade e vencimento de novo cargo naqueles termos do art. 37, inciso XVI da CF?

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  •  

    C.F. art. 37 - XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

     

    Lei 8112, art. 118, § 3 -  Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.

  • E

    Na CF e na Lei 8112 há as seguintes leituras:

    Art. 37

    - XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

    Art. 118, § 3 -  Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.

  • Gabarito: D

     

    Acumulação de aposentadorias do regime próprio de previdência do servidor com remuneração de cargo: A CF permite a acumulação em 3 situações, são elas:

     

    1) Proventos de aposentadoria + remuneração de cargo em comissão.

     

    2) Proventos de aposentadoria + remuneração de cargo eletivo (refere-se a todo e qualquer cargo).

     

    3) Proventos de aposentadoria + remuneração de cargo efetivo acumulável na atividade (se os cargos eram acumuláveis na atividade, também não se veda a acumulação na inatividade). Aqui reside o objeto da questão.

     

    CUIDAR: Em todos os casos em que é admitida a acumulação de proventos de aposentadoria do RPPS com remuneração ou subsidio de cargo em atividade, deve-se respeitar o limite de remuneração, não se admitindo que a soma dos pagamentos extrapole o teto.

     

  • Cuidado, Angelo Pasquali está compartilhando informação errada.

  • De fato a resposta do Angelo Pascoali não se enquadra com o gabarito oficial da questão, que é a letra E. PORÉM, no meu entendimento a questão está MAL FORMULADA.

    A letra E diz que o cargo público com o provento de aposentadoria "SOMENTE" poderá ser acumulada quando os cargos se enquadrarem naqueles casos excpecionais acumuláveis (dois de professor, dois da área de saúde e etc).

    Ocorre que quando se tratar de CARGO DE COMISSÃO e cargo ELETIVO o aposentado poderá acumular provento com o cargo novo INDEPENDENTE de estarem ou não, naquelas hipóteses excpcionais de acumulação.

    È a "exceção da exceção" e quando a questão utiliza o termo "somente" ela comete um erro, esquecendo das hipóteses de acumulação em caso de comissionado e eletivo.

    Para mim a letra E só ficaria correta com esta redação :

    "e) poderá acumular o vencimento do novo cargo público efetivo com os proventos da inatividade de seu cargo anterior somente se tais cargos forem acumuláveis na atividade, ou, quando no exercício de mandato eletivo e cargo em comissão"

  • poderá acumular o vencimento do novo cargo público efetivo com os proventos da inatividade de seu cargo anterior somente se tais cargos forem acumuláveis na atividade. 

    Vencimentos = remuneração sentido estrito 

    Proventos= aposentadoria 

    Subisídio= membros do judiciário, chefes do executivo, membros do legislativos, secratários de estado > facultativo para servidores de carreira;

    Vencimento + Proventos de aposentadoria nos 3 casos: cargos eletivos, acumuláveis e em comissão. Menos errada letra e)

     

  • * ALTERNATIVA CERTA: "e".

    ---

    * FUNDAMENTO LEGAL: Lei 8.112/1990, art. 118, § 3º + CF, art. 37, incisos XVI e XVII [só para constar que, por ele ser servidor público de fundação pública de direito público, submete-se às regras de proibição de acumulação remunerada de cargos públicos prevista no inciso XVI da CF].

    ---

    Avante!

  • E

    Na CF e na Lei 8112 há as seguintes leituras:

    Art. 37

    - XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

    Art. 118, § 3 -  Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.

  • Questão boa, errei por falta de atenção!!

     

  • LETRA E CORRETA 

    LEI 8.112

    ART. 138         § 3o  Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.

  • Letra E)

    MACETE:

    É vedada a percepção simultânea de proventos da aposentadoria com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, salvo: CEA 
    Cargos em comissão

    Cargos eletivos

    Cargos acumuláveis (caso da questão).

  • Lei 8.112/90:

    Art. 118.  Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

    § 3°  Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.

  • Acumulação de Aposentadoria + Cargo em  Atividade:

    CEA:

    Comissão

    Eletivos

    Acumuláveis

     

    Acumulação de Aposentadoria:

    Apenas Cargos Acumuláveis na Atividade

  • Lembrando que a acumulação de proventos não está sujeita ao teto remuneratório, desde que, os cargos possam ser acumulados.

  • § 3º Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou
    emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que
    decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.

    A Constituição Federal aborda a vedação à acumulação remunerada de cargos,
    empregos e funções públicos no art. 37, XVI, permitindo que ocorre acumulação
    somente nos seguintes casos, e desde que ocorra compatibilidade de horários:
    ▪ a de dois cargos de professor;
    ▪ a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
    ▪ a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
    profissões regulamentadas;
    -----
    A proibição de acumular ocorre mesmo na inatividade, uma vez que fica vedada
    a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo (o termo efetivo,
    nesse caso, deve ser lido no sentido de “concursado”) com proventos da inatividade,
    salvo nas situações em que tal acumulação seria permitida enquanto na atividade.

    (Profs. HERBERT ALMEIDA e ERICK ALVES)

  • Acumulação de aposentadorias do regime próprio de previdência do servidor com remuneração de cargo: A CF permite a acumulação em 3 situações, são elas:

     

    1) Proventos de aposentadoria + remuneração de cargo em comissão.

     

    2) Proventos de aposentadoria + remuneração de cargo eletivo (refere-se a todo e qualquer cargo).

     

    3) Proventos de aposentadoria + remuneração de cargo efetivo acumulável na atividade (se os cargos eram acumuláveis na atividade, também não se veda a acumulação na inatividade). Aqui reside o objeto da questão.

     

    Gabarito E

  • A expressão chave é "qualquer hipótese".

  • Comentários:

    Vamos analisar cada item:

    a) ERRADA. A Constituição (art. 37, §10) admite a acumulação de proventos decorrentes do regime próprio (como é o caso dos servidores de fundações públicas de direito público aposentados) com a remuneração de cargos acumuláveis, cargos eletivos e cargos em comissão.

     b) ERRADA. Como visto, é possível sim a acumulação de proventos de aposentadoria com a remuneração de novo cargo público, desde que o novo cargo seja acumulável, eletivo ou em comissão.

    c) ERRADA. A acumulação não pode ocorrer em qualquer hipótese. Ademais, as regras de acumulação se aplicam à Administração Direta e Indireta.

    d) ERRADA. A acumulação não pode ocorrer em qualquer hipótese, mas apenas se o novo cargo for acumulável, eletivo ou em comissão.

    e) CERTA. Como o enunciado informa que Rafael, servidor aposentado, deseja prestar novo concurso público, então a única hipótese de acumulação que se aplica a ele é ocupar um novo cargo acumulável (uma vez que cargos eletivos e em comissão não são ocupados mediante concurso).

    Gabarito: alternativa “e”

  • Sei que não vem ao caso, mas é preciso pontuar que esse artigo da 8112 é ridículo. Pois, se o cara já está aposentado, qual o problema dele acumular???? MOMENTO DESABAFO! segue o JOGO!


ID
1884919
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação à aplicação de penalidades disciplinares, a Lei nº 8.112/90 dispõe que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

     

    De acordo com a L8112

     

    a) Errado. Art. 128.  Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

     

    b) Errado. Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.

     

    c) Certo. Art. 131.  As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

     

    d) Errado. Art. 130, § 1o  Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

     

    e) Errado. Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

  • Complementando...Os prazos de prescrição:.

    A ação Disciplinar prescreverá

    I - Em 5 anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão.

    II - Em 2 anos, quanto à suspensão;

    III - Em 180 dias, quanto à Advertência

  • A) Errada, os danos causados ao serviço público DEVEM ser considerados.

    B) Errada, a advertência deve ser formulada e aplicada por escrito.

    C) Certa.

    D) Errada, é suspensão de até 15 dias.

    E) Errada, não pode passar de 90 dias.

  • Art. 128.  Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

    Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    Art. 131.  As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

            Parágrafo único.  O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos.

     

  •  a suspensão de até 15(quinze) dias será aplicada ao servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, mantidos os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação; 

  • a) Errado. Art. 128. Na aplicação das penalidades, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, OS DANOS QUE DELA PROVIEREM PARA O SERVIÇO PÚBLICO, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

    b) Errado. Art. 129. A advertência será aplicada POR ESCRITO nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97).

    c) Certo. Art. 131.

    d) Errado. Art. 130. Parágrafo 1. Será punido com suspensão de 15 (QUINZE) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

    e) Errado. Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com ADVERTÊNCIA e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidades de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

  • A C3 P180

    S C5 P2

    D C5 P5

  • Letra (c)

     

    De acordo com a L8112

     

    a) Errado. Art. 128.  Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometidaos danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

     

    b) Errado. Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.

     

    c) Certo. Art. 131.  As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

     

    d) Errado. Art. 130, § 1o  Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

     

    e) Errado. Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

  • ART 131. AS PENALIDADES DE ADVERTÊNCIA E DE SUPENSÃO TERÃO SEUS REGISTROS CANCELADOS, APÓS O DECURSO DE 3 E 5  ANOS DE EFETIVO EXERCÍCIO, RESPCTIVAMENTE, SE O SERVIDOR NÃO HOUVER, NESSE PERÍODO, PRATICADO NOVA INFRAÇÃO DISCIPLINAR.

  • Advert3ncia: 3 anos

    Su5pensão:5 anos.

     

    Gab. C

  • Gente eu estou com uma dúvida...

    A ação Disciplinar prescreverá

    I - Em 5 anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão.

    Neste caso, depois de 05 anos a pessoa poderá retornar ao serviço público visto que prescreveu a ação de demissão por exemplo é isto? (antes não)

     

  • Prescreverá: 
    I - Em 5 anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão.
    II - Em 2 anos, quanto à suspensão;
    III - Em 180 dias, quanto à Advertência

    Cancela registro:
          Art. 131.  As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

  • LETRA C CORRETA 

    LEI 8.112

       Art. 131.  As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

  • Lei 8.112/90:

    Art. 131.  As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

  • ADVERTÊNCIA: POR ESCRITO!

    PRESCRIÇÃO: 180 DIAS

    CANCELAMENTO DO REGISTRO : 3 ANOS

     

  • Os registros serão cancelados (o macete aqui é lembrar que a advertencia é a pena mais "branda", logo, ela terá o menor prazo) 

    Advertencia - 3 anos
    Suspensão - 5 anos

  • Art. 131.  As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

  • 3 ANOS PRA ADVERTÊNCIA, E 5 ANOS PARA SUSPENSÃO (EM CASO DE CANCELAMENTO). DESDE QUE O AGENTE NÃO TENHA PRATICADO NOVA INFRAÇÃO. O CANCELAMENTO DESTA PENALIDADE NÃO SURTIRÁ EFEITOS RETROATIVOS.

  • A - a aplicação das sanções considerará a natureza e a gravidade da infração cometida, bem como as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais, desconsiderados os danos que da infração provierem para o serviço público; = considerando os danos

    B - a advertência será aplicada verbalmente e de forma reservada, nos casos de violação leve de dever funcional previstos em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave; = advertência não é aplicada verbalmente, é por escrito, só isso já elimina a alternativa

    C - as penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar;

    D - a suspensão de até 30 (trinta) dias será aplicada ao servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, mantidos os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação; = Assim que o servidor realizar a inspeção a suspensão acaba.

    E - a suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com censura e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 60 (sessenta) dias. = Reincidência das faltas punidas com advertência! As penalidades da Lei 8112 são advertência, suspensão e demissão, a censura é penalidade da Comissão Ética do IBGE!


ID
1884922
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Renato, servidor estável de fundação pública federal, praticou incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição onde está lotado. Após regular processo administrativo disciplinar, instruído com vídeo que registrou o episódio, de acordo com a Lei nº 8.112/90, Renato está sujeito, em tese, à sanção disciplinar de:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    L8112, Art. 142.  A ação disciplinar prescreverá:

    I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

    II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

    III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

  • Lei 8.112

     Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

     

    Art. 142.  A ação disciplinar prescreverá:

    I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

    II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

    III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

  • Questão mal formulada, mas dá pra entender...

  • Só para complementar as práticas funcionais que geram DEMISSÃO:

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

            I - crime contra a administração pública;

            II - abandono de cargo;

            III - inassiduidade habitual;

            IV - improbidade administrativa;

            V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

            VI - insubordinação grave em serviço;

            VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

            VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

            IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

            X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

            XI - corrupção;

            XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

            XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.
                                                   Art. 117.  Ao servidor é proibido:  

                                                   IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

                                                    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

  • A

    A incontinência pública é um dos motivos que configuram DEMISSÃO. A ação disciplinar de demissão prescreverá em 5 anos.

    Lembrando que a suspensão prescreve em 2 anos e a advertência prescreve em 180 dias. Os registros serão cancelados em 5 anos para demissão e 3 anos para advertência.

     

  • Advertência - 180 dias >> prazo para cancelar pena  = 3 anos 

    Suspensão - 2 anos >>    .....................................= 5 anos

    Demissão- 5 anos >>  não decorre tempo              

  • Lembrar também que não poderia ser exoneração, pois esta não tem o perfil sanção, como a demissão.

    Bons estudos.

  • CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR!

    Art. 110.  O direito de requerer prescreve:

            I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho;

            II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.

  • Art. 142. A ação disciplinar prescreverá:
    I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou
    disponibilidade e destituição de cargo em comissão;
    II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;
    III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

  • Lendo a questão dá a entender é que a demissão prescreve em 5 anos e o servidor iria poder voltar ao trabalho, e não que o direito do servidor requerer que prescreve.

    Mal formulada que só ela! 

  • A advertência até prescreve em 180 (cento e oitenta) dias, porém incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição é caso de DEMISSÃO.

  • Lei 8.112/90:

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

  • kkk, demissao que prescreve em 5 anos, poderia ter recurso nesta questão !  preguiça de escreverem "com direito de recorrer"

  • Prazos de prescrição: 

    Demissão - 5 anos (igual o prazo de registro)
    Suspensão - 2 anos
    Advertencia - 180 dias 

    Nunca é demais lembrar que advertencia 2x= Suspensão 

  • LEI 8112/90

    Alternativa A e E:

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

     V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    ---

    Alternativa B - exoneração, que prescreve em 3 (três) anos; - exoneração não é sanção!

    Art. 127.  São penalidades disciplinares:       I - advertência;       II - suspensão;       III - demissão;       IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;       V - destituição de cargo em comissão;       VI - destituição de função comissionada.

    Alternativa C - suspensão por 90 (noventa) dias, que prescreve em 3 (três) anos; - Suspensão prescreve sempre em 2 (dois) anos.

     Art. 142.  A ação disciplinar prescreverá:

     II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

    Alternativa D - suspensão por 30 (trinta) dias, que prescreve em 2 (dois) anos;

     Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

  • GABARITO: A

    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    Art. 142. A ação disciplinar prescreverá:

    I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;


ID
1884925
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata. Consoante dispõe a Lei nº 8.112/90, a sindicância:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    L8112,  Art. 145.  Da sindicância poderá resultar:

            I - arquivamento do processo;

            II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;

            III - instauração de processo disciplinar.

  • Vamos lá:

    Art. 143.  A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

    Art. 144.  Parágrafo único.  Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto.

            Art. 145.  Da sindicância poderá resultar:

            I - arquivamento do processo;

            II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;

            III - instauração de processo disciplinar.

            Parágrafo único.  O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior.

            Art. 146.  Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

  • 8.112/90

            Art. 143.  A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

      Art. 145.  Da sindicância poderá resultar:

            I - arquivamento do processo;

            II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;

            III - instauração de processo disciplinar.

            Parágrafo único.  O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior

  • A

    Da sindicância pode ter arquivamento, advertência, suspensão de até 30 dias ou a abertura de PAD. Ela tem prazo de 30 dias para ser concluída, podendo ser prorrogada pra igual período.

    Se tiver proibição que enseja suspensão de mais de 30 dias (até 90 dias), demissão, cassação de aposentadoria ou de disponibilidade e destituição de cargo em comissão, deve ter o PAD.

  • Resposta: A

     

    A sindicância é um meio prévio de apuração de infrações disciplinares e, por isso, normalmente, é usada para encontrar elementos que permitam a instauração de PAD (processo adm. discilplinar). Da sindicância podem ser geradas 3 situações:

     

     

    - Instauração de PAD (quando a infração cometida puder ensejar cassação de aposentadoria ou disponibilidade, demissão, destituição de cargo em comissão ou suspensão superior a 30 dias)

    - Arquivamento (quando não houver autoria ou materialidade do ilícito)

    - Aplicação de penas "leves": Advertência ou suspensão de até 30 dias; sempre assegurado o contraditório e a ampla defesa.

  • Art. 145.  Da sindicância poderá resultar:

            I - arquivamento do processo;

            II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;

            III - instauração de processo disciplinar.

            Parágrafo único.  O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior.

            Art. 146.  Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

  • (A)

    A sindicância administrativa é um procedimento apuratório sumário que tem o objetivo de apurar a autoria ou a existência de irregularidade praticada no serviço público que possa resultar na aplicação da penalidade de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias.

    http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/954/A-sindicancia-administrativa-como-instrumento-sumario-de-busca-de-autoria-ou-da-existencia-de-irregularidade-no-servico-publico-federal

  • é procedimento de sindicância inquisitorial/investigativa que apura falta funcional leve e prescinde da ampla defesa ao investigado; 

  • ----A sindicância administrativa é um procedimento apuratório sumário que tem o objetivo de apurar a autoria ou a existência de irregularidade praticada no serviço público.

    ----A sindicância administrativa é um procedimento apuratório sumário que tem o objetivo de apurar a autoria ou a existência de irregularidade praticada no serviço público que possa resultar na aplicação da penalidade de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias.

     

    bjokas

  • a) pode resultar em aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias --> SIM, art. 145, II, Lei 8.112/90.

     b) é procedimento sumário que apura falta funcional leve e prescinde da ampla defesa ao investigado --> NÃO, o exercício da ampla defesa é imprescindível. Art. 143, Caput, Lei 8.112/90.

     c) pode ensejar aplicação direta de penalidade de demissão, desde que observados o contraditório e a ampla defesa --> NÃO, a instauração do PAD é obrigatória nos termosdo art. 146, Lei 8.112/90..

     d) tem prazo para conclusão de até 60 (sessenta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior --> NÃO, o prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 dias.

     e) segue procedimento sumário, suprimindo a fase de instauração e passando direto para alegações finais quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar --> NÃO, quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar, a denúncia para a instauração das investigação será arquivada (parágrafo único, art. 144, Lei 8.112/90).

  • povo ainda cai no verbo Prescindir!! 

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 8.112

        Art. 145.  Da sindicância poderá resultar:

            I - arquivamento do processo;

            II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;

            III - instauração de processo disciplinar.

  • Lei 8.112/90:

    Art. 145.  Da sindicância poderá resultar:

    I - arquivamento do processo;

    II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;

    III - instauração de processo disciplinar.

    Parágrafo único.  O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior.

     

  • SINDICÂNCIA:

    ARQUIVAMENTO

    ADVERTÊNCIA OU SUSPENSÃO DE ATÉ 30 DIAS

    PAD

  • LETRA A

     

    Macete :  Da SINdicÂnciA poderá resultar:

    Suspensão e Advertência = 30 dias ( prorrogáveis por +30)

    Arquivamento

    INstauração de PAD

  • Hehehe, chega a ser divertida a complexidade de certos mnemônicos. Sinceramente eu acho que é mais fácil simplesmente decorar a lei em alguns casos do que lembrar que uma letra do meio da palavra lembra uma coisa, e outra la do final lembra outra!!

    Mas, como eu sempre digo, para aqueles que o mnemônico funciona, use e abuse dele e bola pra frente!

  • O processo sumário são para penas de avertencia.  

    A Sindicancia é o "passo inicial" para abrir o PAD, é nela que vai ser feito o "estudo" do caso. 

  • Atenção para alguns comentarios incorretos feitos!

    Esclarecendo:

    A sindicância NÃO é etapa do processo administrativo disciplinar – PAD. Dessa forma, a autoridade poderá instaurar diretamente o PAD, caso entenda que as irregularidades apuradas possuam natureza grave.

    A sindicância pode ser utilizada na apuração de infrações mais leves, que possam resultar na imposição das penas de advertência e suspensão de até 30 dias. Contudo, se concluir-se que a pena deverá ser mais grave, deverá ser instaurado o processo administrativo disciplinar.

    O contraditório e a ampla defesa deverão ser respeitados sempre que da sindicância puder ser aplicada sanção disciplinar. Contudo, se a sindicância for adotada apenas com fins inquisitórios (investigativos), ou seja, sem caráter sancionatório, não haverá necessidade de contraditório e ampla defesa. Nesse caso, o direito de defesa do servidor será assegurado ao longo do processo administrativo disciplinar, se for o caso.

    (HERBERT ALMEIDA e ERICK ALVES)

  • Gabarito: A

  • SINDICÂNCIA: advertência e suspensão ATÉ 30 dias - dura=30+30 - julga= 20 dias - 2 a 3 membros;

    PAD: qualquer pena, mas será obrigadória para: demissão, cassação, destituição e suspensão com mais 30 dias - dura=60+60 - julga= 20 dias - 3 membros;

    PAD SUMÁRIO: abandono de cargo, inassiduidade habitual e acúmulo ilegal de cargos - dura=30+15 - julga= 5 dias - 2 membros.


ID
1884928
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em matéria de processos administrativos disciplinares, especificamente quanto ao regime jurídico de suas comissões, a Lei nº 8.112/90 estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

    De acordo com a L8112

     

    a) Errado. Art. 149.  O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3o do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.

     

    b) Certo. Vide trecho destacado e sublinhado da letra (a).

     

    c) Errado. Art. 150, Parágrafo único.  As reuniões e as audiências das comissões terão caráter reservado.

     

    d) Art. 152.  O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.

     

    e) Art. 152, § 1o  Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos, ficando seus membros dispensados do ponto, até a entrega do relatório final.

  • Do Processo Disciplinar

            Art. 148.  O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido.

            Art. 149. O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de 3 (três) servidores estáveis designados pela autoridade competente, que indicará, dentre eles, o Presidente.

            Art. 149.  O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3o do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.     (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            § 1o  A Comissão terá como secretário servidor designado pelo seu presidente, podendo a indicação recair em um de seus membros.

            § 2o  Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

            Art. 150.  A Comissão exercerá suas atividades com independência e imparcialidade, assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da administração.

            Parágrafo único.  As reuniões e as audiências das comissões terão caráter reservado.

            Art. 151.  O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:

            I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;

            II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;

            III - julgamento.

            Art. 152.  O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.

            § 1o  Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos, ficando seus membros dispensados do ponto, até a entrega do relatório final.

            § 2o  As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão detalhar as deliberações adotadas.

  • Lei 8.112/90

            Art. 149.  O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3o do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

  • A) Errada, a comissão deve ter 3 membros, todos servidores estáveis.

    B) Certa.

    C) Errada, as reuniões e audiências terão caráter reservado.

    D) Errada, não pode exceder 60 dias, podendo ser prorrogada por igual período.

    E) Errada, dedicarão tempo integral.

  • PAD ORDINÁRIO = 3 SERVIDORES ESTÁVEIS

    PAD SUMÁRIA= 2 SERVIDORES ESTÁVEIS

    SINDICÂNCIA = 2 OU 3 SERVIDORES

  • Onde tem dizendo que na sindicancia pode ser 2 ou 3 servidores?

  • Érica, 

     

    Art. 133, I -   I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão, a ser composta por dois servidores estáveis, e simultaneamente indicar a autoria e a materialidade da transgressão objeto da apuração;

     

    Gab: B

  • Lei 8.112/90:

    Art. 149.  O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3o do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.

     

  • LETRA B

     

    Macete : PAD (ordinário) tem 3 letras, então relacione:
    * São 3 servidores esTáveis
    * E não pode ser composta por parentes até o 3º grau.


     

    PAD SUMÁRIO X PAD ORDINÁRIO


    I - PAD SUMÁRIO: Composto por 2 servidores estáveis 
         PAD ORDINÁRIO: Composto por 3 servidores estáveis 

    II - PAD SUMÁRIO: A lei não menciona o presidente dentre os 2 servidores

           PAD ORDINÁRIO: Dentre os 3 servidores haverá um presidente da comissão que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.

    III - PAD SUMÁRIO: vedação Até 3º garu

             PAD ORDINÁRIO:  vedação Até 3º garu

    IV - PAD SUMÁRIO: 30  prorrogado por mais 15

            PAD ORDINÁRIO: 60  prorrogado por igual  60  +  20 para o julgamento 

  • O Rodrigo Gois escreveu:

    PAD ORDINÁRIO = 3 SERVIDORES ESTÁVEIS

    PAD SUMÁRIA= 2 SERVIDORES ESTÁVEIS

    SINDICÂNCIA = 2 OU 3 SERVIDORES

    A Erica perguntou: Onde tem dizendo que na sindicancia pode ser 2 ou 3 servidores?

    RESPONDENDO: Na lei 8112, não tem previsão expressa de comissão no caso de sindicância. Sobre a sindicância diz-se:

    Art. 143.  A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

            § 3o A apuração de que trata o caput, por solicitação da autoridade a que se refere, poderá ser promovida por autoridade de órgão ou entidade diverso daquele em que tenha ocorrido a irregularidade, mediante competência específica para tal finalidade, delegada em caráter permanente ou temporário pelo Presidente da República, pelos presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, no âmbito do respectivo Poder, órgão ou entidade, preservadas as competências para o julgamento que se seguir à apuração. 

    Art. 145.  Da sindicância poderá resultar:

            I - arquivamento do processo;

            II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;

            III - instauração de processo disciplinar.

  • Lembrando que é VEDADA a designação de chefe imediato para participar de comissão de PAD

  • LEI 8.112/90

    Alternativa A - o processo disciplinar será conduzido por comissão composta de cinco servidores estáveis designados pela autoridade competente; | Alternativa B - o presidente da comissão deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado;

    Art. 149.  O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3 do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.

    C - as reuniões e as audiências das comissões serão públicas e agendadas com antecedência de no mínimo 3 (três) dias, vedado terem caráter reservado;

    Art. 150.  A Comissão exercerá suas atividades com independência e imparcialidade, assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da administração.

           Parágrafo único.  As reuniões e as audiências das comissões terão caráter reservado.

    D - o prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 90 (noventa) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, permitida uma prorrogação;

    Art. 152.  O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.

    E - os membros da comissão dedicarão parcialmente seu tempo aos trabalhos disciplinares, sem prejuízo das funções de seus cargos originais, vedada a dispensa do ponto em qualquer caso.

    Art. 152, § 1  Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos, ficando seus membros dispensados do ponto, até a entrega do relatório final.


ID
1884931
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O inquérito administrativo, fase do processo disciplinar, obedece ao princípio do contraditório, assegurada ao acusado a ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito. Nesse contexto, a Lei nº 8.112/90 dispõe que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

     

    De acordo com a L8112

     

    a) Errado. Art. 154.  Os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar, como peça informativa da instrução.

     

    b) Errado. Art. 154. Parágrafo único.  Na hipótese de o relatório da sindicância concluir que a infração está capitulada como ilícito penal, a autoridade competente encaminhará cópia dos autos ao Ministério Público, independentemente da imediata instauração do processo disciplinar.

     

    c) Certo. Art. 155.  Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.

     

    d) Errado. Art. 156.  É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial.

     

    e) Errado. Art. 158.  O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito à testemunha trazê-lo por escrito.

    § 1o  As testemunhas serão inquiridas separadamente.

    § 2o  Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem, proceder-se-á à acareação entre os depoentes.

    Art. 159.  Concluída a inquirição das testemunhas, a comissão promoverá o interrogatório do acusado, observados os procedimentos previstos nos arts. 157 e 158.

  • Questão bacana!!!

  • Letra C. Nem parece questão da FGV de tão tranquila. 

  • A) Errada, os autos da sindicância integram o PAD, pois a sindicância pode ocasionar abertura de PAD.

    B) Errada, se tiver ilícito penal, encaminhará ao Ministério Público.

    C) Certa.

    D) Errada, o servidor pode acompanhar o processo pessoalmente.

    E) Errada, não é lícito depoimento por escrito.

  • Art. 155.  Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.

     

  • Fases do PAD

    1. INSTAURAÇÃO

    2. INQUÉRITO (IDR)
    2.1. Instrução (oitiva de testemunhas----> interrogatório do acusado----> indiciação)
    2.2. Defesa
    2.3. Relatório

    3. JULGAMENTO


    - Eu sempre me lembro da expressão "inquérito IDR" para lembrar a ordem dos atos (instrução, defesa e relatório). Para fixar a ordem dos atos da instrução, vi um usuário contando uma história uma vez: "Maria diz que viu Bruno roubar uma bala (primeiro ouve a testemunha); Bruno fala que não foi ele (ouve-se o acusado); os dois vão para o diretor do colégio, que registra o caso (indiciação); os pais de Bruno vão à escola defendê-lo (defesa)".  

  • Fase I é INSTAURAÇÃO, e não Instrução, sobre comentário feito abaixo.

  •  c)(CERTA)

    na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos; 

    1ºInstauração

    2ºInquérito Administrativo (DRI) (Instrução(coleta de prova) / Defesa/ Relatório )

    3ºJulgamento

  • LETRA C CORRETA 

    LEI 8.112

        Art. 155.  Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.

  • Lei 8.112/90:

    Art. 155.  Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.

  •                                                                   Seção I

                                                                   Do Inquérito

     

    Art. 155.  Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.

     

    A ALTERNATIVA C TEM O TEXTO EXATO DA LEI 8.112, e por esse motivo, ela é a nossa resposta da questão. 

     

     

     

     

  • Lei 8.112/90:

    Art. 155.  Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.

  • LETRA C

     

    a) os autos da sindicância não poderão integrar o processo disciplinar, como peça informativa da instrução, diante do princípio da instrumentalidade das formas, e todas as provas produzidas anteriormente deverão ser repetidas, em respeito ao princípio da ampla defesa; ERRADA> OS AUTOS DA SINDICÂNCIA INTEGRARÃO O PROCESSO DISCIPLINAR.

     

     b) na hipótese de o relatório da sindicância concluir que a infração está capitulada como ilícito penal, a autoridade competente encaminhará cópia dos autos à Defensoria Pública, para as providências cabíveis no âmbito da persecução penal;  ERRADA> AO MINISTEÉRIO PÚBLICO.

     

     c) na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos; CORRETA> CONSTA NO ART. 155.

     

     d) ao servidor é vedado o direito de acompanhar o processo pessoalmente, mas poderá fazê-lo por intermédio de seu advogado, que pode arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial; ERRADA> É ASSEGURADO AO SERVIDOR ACOMPANHAR O PROCESSO PESSOALMENTE.

     

     e) a comissão promoverá o interrogatório do acusado antes da inquirição das testemunhas, cujo depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, sendo lícito à testemunha trazê-lo por escrito, a fim de não se esquecer de detalhes imprescindíveis à total elucidação dos fatos apurados. ERRADA> O DEPOIMENTO SERÁ PRESTADO ORALMENTE E REDUZIDO A TERMO,NÃO SENDO LÍCITO À TESTEMUNHA TRAZÊ-LO POR ESCRITO.

  • Não custa lembrar que o interrogatório do acusado se realiza após a inquirição das testemunhas

  • Alternativa C

     Art. 155, 8.112/90, ipisis litteris.  Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.

  • Gabarito: ALTERNATIVA C

    Apenas para complementar as elucidativas respostas dos demais estudantes, a alternativa E também está incorreta em razão da ordem apresentada na questão.

    E - a comissão promoverá o interrogatório do acusado antes da inquirição das testemunhas, cujo depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, sendo lícito à testemunha trazê-lo por escrito, a fim de não se esquecer de detalhes imprescindíveis à total elucidação dos fatos apurados.

    Conforme já mencionado pelos demais, NÃO É LÍCITO À TESTEMUNHA TRAZER O DEPOIMENTO ESCRITO, art. 158 da Lei nº. 8.112/90, mas a ordem no procedimento apresentada está incorreta, pois PRIMEIRO SERÃO INQUIRIDAS AS TESTEMUNHAS, POSTERIORMENTE O ACUSADO SERÁ INTERROGADO - art. 159 do mesmo diploma legal.

  • Gabarito: C

  • FASES:

    1) DO PAD: a) instauração - b) inquérito - c) julgamento

    b) DO INQUÉRITO = instrução - defesa - relatório

  • Lei 8.112/90

    A) Art. 154.  Os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar, como peça informativa da instrução.

    B) Art. 154.    Parágrafo único.  Na hipótese de o relatório da sindicância concluir que a infração está capitulada como ilícito penal, a autoridade competente encaminhará cópia dos autos ao Ministério Público, independentemente da imediata instauração do processo disciplinar.

    C)  Art. 155.  Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos. --> CORRETA!

    D)      Art. 156.  É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial.

    E)    Art. 158.  O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito à testemunha trazê-lo por escrito.

  • Primeiro as testemunhas e depois o acusado.


ID
1884934
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.112/90 prevê que, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada, o processo disciplinar poderá ser revisto. Nesse contexto, o citado diploma legal estabelece que a revisão do processo disciplinar:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    L8112,  Art. 182.  Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração.

     

    Parágrafo único.  Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.

  • Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.

  • quem estuda demais pode se bananar nessa ultima, por julgar que CC não é exonerado, MAS  DESTITUÍDO..

  • Alternativa E

    Erros das outras :

    a) 5 anos

    b) vedada revisao após falecimento

    c) iniciada por alegação formal de injustiça da penalidade

    d) e diversa daquela que aplicou originalmente

    E) CORRETA

  • a) pode ser requerida no prazo máximo de 5 (cinco) anos, contados da data da publicação da aplicação da sanção disciplinar objeto da revisão, e não poderá resultar agravamento de penalidade;

    ERRADA. Art. 174.  O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem  fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

     

    b) é requerida pelo respectivo curador, no caso de incapacidade mental do servidor, vedada a revisão após o falecimento, a declaração de ausência ou o desaparecimento do servidor;

    ERRADA. Art. 174, § 1o  Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

    § 2o  No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador.

     

    c) pode ser iniciada por alegação formal de injustiça da penalidade, que constitui fundamento para a revisão das provas não apreciadas corretamente no processo originário;

    ERRADA. Art. 176.  A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.

     

    d) tem seu julgamento feito por autoridade de igual ou superior nível hierárquico e diversa daquela que aplicou originalmente a penalidade objeto da revisão, para garantir a imparcialidade do órgão julgador;

    ERRADA. Art. 177.  O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Ministro de Estado ou autoridade equivalente, que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão ou entidade onde se originou o processo disciplinar.

     

    e) julgada procedente acarreta a declaração de “sem efeito” à penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração.

    CERTO. Art. 182.  Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração.

  • A) Errada, pode ser revisto a qualquer tempo.

    B) Errada, não é vedada a revisão após falecimento de servidor.

    C) Errada, não é iniciada por simples alegação formal de injustiça da penalidade.

    D) Errada, deve ser semelhante daquela que aplicou originalmente.

    E) Certa.

  • Difícil esta!

  • Alternativa "d":

    Art.181. O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade, nos termos do art.141. 

  • A alternativa D está errada. A questão não fala da mesma autoridade que julgou, mas sim do nivel hierarquico que na referida alternativa da questão é igual ou superior.
    Gabarito : letra E.

    Obs: Autoridade  superior = se não reconsiderar recurso em cinco dias.
             Autoridade de menor grau hieraquico = inexistindo competência legal específica.

  •   Art. 174.  O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem     fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

            § 1o  Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

            § 2o  No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador.

            Art. 175.  No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

            Art. 176.  A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.

            Art. 177.  O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Ministro de Estado ou autoridade equivalente, que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão ou entidade onde se originou o processo disciplinar.

            Parágrafo único.  Deferida a petição, a autoridade competente providenciará a constituição de comissão, na forma do art. 149.

            Art. 178.  A revisão correrá em apenso ao processo originário.

            Parágrafo único. Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e inquirição das testemunhas que arrolar.

            Art. 179.  A comissão revisora terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos.

            Art. 180.  Aplicam-se aos trabalhos da comissão revisora, no que couber, as normas e procedimentos próprios da comissão do processo disciplinar.

            Art. 181.  O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade, nos termos do art. 141.

            Parágrafo único.  O prazo para julgamento será de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligências.

            Art. 182.  Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração.

            Parágrafo único.  Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.

  •  a)  pode ser requerida no prazo máximo de 5 (cinco) anos, contados da data da publicação da aplicação da sanção disciplinar objeto da revisão, e não poderá resultar agravamento de penalidade;

    ERRADA, PODE SER REQUERIDA A QUALQUER TEMPO, SEMPRE QUE SOBREVIEREM FATOS NOVOS. Art. 174.  O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem     fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

     b) é requerida pelo respectivo curador, no caso de incapacidade mental do servidor, vedada a revisão após o falecimento, a declaração de ausência ou o desaparecimento do servidor;

    ERRADA, POIS A LEI PERMITE QUE APÓS O FALECIMENTO, QUALQUER PESSOA DA FAMÍLIA REQUERIA REVISÃO DA DECISÃO.         § 1o  Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

     c) pode ser iniciada por alegação formal de injustiça da penalidade, que constitui fundamento para a revisão das provas não apreciadas corretamente no processo originário;

    ERRADA, NÃO PODE SER ALEGADA INJUSTIÇA NO PEDIDO DE REVISÃO, POIS REVISAO = FATOS NOVOS.      Art. 176.  A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.

     d) tem seu julgamento feito por autoridade de igual ou superior nível hierárquico e diversa daquela que aplicou originalmente a penalidade objeto da revisão, para garantir a imparcialidade do órgão julgador;

    ERRADA, A REVISAO É FEITA PELA MESMA AUTORIDADE.         Art. 181.  O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade, nos termos do art. 141.

     e) julgada procedente acarreta a declaração de “sem efeito” à penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração.

    CERTA.   Art. 182.  Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração.

  • Ton Guesper,

    EXONERAÇÃO: Quando o servidor pede ou quando a Administração precisa cortar gastos.

    DEMISSÃO: Quando a Administração apura alguma irregularidade cometida por um servidor por meio do PAD.

  • Demissão é uma forma de penalidade; exoneração, não.

  •  a) pode ser requerida no prazo máximo de 5 (cinco) anos, contados da data da publicação da aplicação da sanção disciplinar objeto da revisão, e não poderá resultar agravamento de penalidade; >>>>>ERRADO. O processo disciplinar pode ser revisto a qualquer tempo (Art. 174).

     b) é requerida pelo respectivo curador, no caso de incapacidade mental do servidor, vedada a revisão após o falecimento, a declaração de ausência ou o desaparecimento do servidor; >>>>> ERRADO. A revisão pode ocorrer após falecimento do servidor por qualquer pessoa da família. (Art. 174, parágrafo 1).

     c) pode ser iniciada por alegação formal de injustiça da penalidade, que constitui fundamento para a revisão das provas não apreciadas corretamente no processo originário; >>>>>>> ERRADO. A simples alegação de injustiça da penalidade NÃO constitui fundamento para revisão (Art. 176).

     d) tem seu julgamento feito por autoridade de igual ou superior nível hierárquico e diversa daquela que aplicou originalmente a penalidade objeto da revisão, para garantir a imparcialidade do órgão julgador; >>>>>> ERRADO. O julgamento da revisão caberá à autoridade que aplicou a penalidade, nos termos do art. 141.

     e) julgada procedente acarreta a declaração de “sem efeito” à penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração. >>>>> CERTO, Art. 182.

  • LETRA E CORRETA 

    LEI 8.112

        Art. 182.  Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração.

  • Lei 8.112/90:

    Art. 182.  Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração.

  • Galera, o prazo prescricional é contado da data de ciência do fato, nada tem a ver com a relação de anulação do ato. Já pensou se um cara que foi preso de maneira errada, depois de 25 anos o estado descobre que ele é inocente, mas não pode o ressarcir pq o prazo prescricional passou? Uma coisa não tem ligação com a outra. 

    Outro ponto, a revisão do PAD pode ser aberta por outros interessados, por exemplo, servidor falecido, qualquer pessoa, desde que comprove legitimo interesse, poderá solicitar a revisão.

    A simples alegaçao de injustica não caracteriza obejto de revisão do ato, é necessário novas provas para serem anexadas ao processo.

  • GABARITO "E"

     

    REVISÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR:

     

    (1) A qualquer tempo;

    (2) A pedido ou de ofício;

    (3) Quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade;

    (4) Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerê-la;

    (5) No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo curador;

    (6) Julgada procedente: será declarada sem efeito a penalidade aplicada; restabelecidos todos oos direitos do servidor, exceto em se tratando de destituição de cargo em comissão, a qual será convertida em exoneração;

     

  • GAB.: E

    a) pode ser requerida no prazo máximo de 5 (cinco) anos, contados da data da publicação da aplicação da sanção disciplinar objeto da revisão, e não poderá resultar agravamento de penalidade;

    • Art. 174.  O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

     

    b) é requerida pelo respectivo curador, no caso de incapacidade mental do servidor, vedada a revisão após o falecimento, a declaração de ausência ou o desaparecimento do servidor;

    • § 1o  Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.
    • § 2o  No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador.

     

    c) pode ser iniciada por alegação formal de injustiça da penalidade, que constitui fundamento para a revisão das provas não apreciadas corretamente no processo originário;

    • Art. 176.  A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.

     

    d) tem seu julgamento feito por autoridade de igual ou superior nível hierárquico e diversa daquela que aplicou originalmente a penalidade objeto da revisão, para garantir a imparcialidade do órgão julgador;

    • Art. 177.  O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Ministro de Estado ou autoridade equivalente, que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão ou entidade onde se originou o processo disciplinar.

     

    e) julgada procedente acarreta a declaração de “sem efeito” à penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração.

    • Art. 182.  Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração.

ID
1887541
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Raíza e Diego resolvem disputar um jogo em que cada um deles lança uma moeda honesta de forma independente e simultânea. Ela será vencedora no caso de dois resultados iguais, e ele, de dois diferentes. As probabilidades de vitória dela e dele são, respectivamente, iguais a:

Alternativas
Comentários
  • Essa estava tão fácil que fiquei desconfiado. Mas para quem não tinha certeza bastaria fazer a tabela verdade:

    _____Cara | Coroa

    Cara  _R__|_D

    Coroa D__|__R

    Cada um possui 2/4 de chances de vencer. 2/4 = 1/2 ===> alternativa D.

  • O total de maneiras que Raíza e Diego podem ter de resultados é 4 (cara-cara; cara-coroa; coroa-cara; coroa-coroa).

    A Raíza tem duas chances de ganhar com dois resultados iguais (cara-cara e coroa-coroa) e Diego tem duas chances de ganhar com resultados diferentes (cara-coroa e coroa-cara).

    Assim, a probabilidade para os dois será igual.

    P = 2/4 = 1/2.

    D

  • RESOLUÇÃO:

    Os resultados possíveis são:

    1) Cara-Cara

    2) Cara-Coroa

    3) Coroa-Cara

    4) Coroa-Coroa

    Portanto, veja que Raíza tem duas chances de ganhar (1 e 4), e Diego tem outras duas chances (2 e 3), de modo que cada um deles tem metade das possibilidades, isto é, 1/2 de probabilidade para cada um.

    Resposta: D

  • Na realidade, o primeiro lançamento não importa para nenhum dos dois.

    No caso de Raíza, independentemente do primeiro resultado, no segundo lançamento ela tem que torcer que seja igual ao primeiro, ou seja, 1/2.

    Para Diego, o primeiro lançamento não importa, restando para ele torcer que o segundo lançamento seja diferente do primeiro. Logo Diego terá a probabilidade de 1/2.

  • Uma moeda só tem 2 lados, a probabilidade de sair resultados iguais e diferentes é exatamente a mesma... Só nesse raciocínio já pode excluir as alternativas com probabilidades diferentes... Letra D.

  • É o tipo de questão que de tão fácil a gente chega a desconfiar, afinal, quando a esmola é muita, o santo desconfia. Mas realmente é só pensar que ambos em se tratando de moedas tem a mesma chance. 50%

     

  • A probabilidade começa após o primeiro lançamento. Independentemente do resultado dele, Raíza terá 50% de chance de obter um resultado idêntico no segundo lançamento. O mesmo acontece com Diego,  50% de chance de obter resultado distinto do primeiro lançamento.

  • Possíveis resultados:

    CC = 1/2 x 1/2 =1/4

    CK = 1/2 x 1/2 =1/4

    KC = 1/2 x 1/2 =1/4

    KK = 1/2 x 1/2 =1/4

    Para Raíza: CC + KK = 1/4 + 1/4 = 1/2

    Para Diego: CK + KC = 1/4 + 1/4 = 1/2

    gab. D

  • Aqui é fácil listarmos os resultados possíveis com os lançamentos das duas moedas. São eles:

    1) Cara-Cara

    2) Cara-Coroa

    3) Coroa-Cara

    4) Coroa-Coroa

    Portanto, veja que Raíza tem duas chances de ganhar (1 e 4), e Diego tem outras duas chances (2 e 3). O total de resultados possíveis é igual a 4. Portanto,

    Probabilidade de Raíza ganhar = favoráveis / total = 2 / 4 = 1/2

    Probabilidade de Diego ganhar = favoráveis / total = 2 / 4 = 1/2

    Resposta: D

  • Probabilidade de moeda sempre será 1/2 .

  • MOEDA = 2 LADOS

    OS DOIS TEM AS MESMAS CHANCES

    1/2


ID
1902484
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Sabe-se que as notas de uma prova têm distribuição Normal com média μ = 6,5 e variância σ2 = 4 . Adicionalmente, são conhecidos alguns valores tabulados da normal-padrão.

Φ(1,3 ) ≅ 0,90 Φ(1,65) ≅ 0,95 Φ(1,95 ) ≅ 0,975

Onde,

Φ(z) é a função distribuição acumulada da Normal Padrão.

Considerando-se que apenas os 10% que atinjam as maiores notas serão aprovados, a nota mínima para aprovação é:

Alternativas
Comentários
  • Sendo Z = (X - u) / σ

    Tem-se que X = Z* σ + u

    Ora, mas se queremos as 10% maiores notas, buscamos z=1,3, pois Φ(1,3)≅ 0.90.

    Sendo variância σ² = 4, obtemos desvio-padrão σ = 2,

    De forma que:

    X = Z* σ + u,

    X = 1,3*2 + 6,5 = 9,1

    LETRA A!

     

     

     

  • E(Z) = 6,5 (média)
    Variância: Var(Z) = 4 => DP(Z) = 2 (não existe desvio-padrão negativo)

    Nesse caso, como é uma distribuição normal gaussiana, a função da distribuição acumulada se dá na seguinte forma:

    Z = (X - u) / σ

    Onde X = Z . σ + u

    Nós sabemos que apenas 10% dos alunos passaram. Então, queremos as maiores notas que correspondem a 10% das notas. Então, devemos achar o valor da função da distribuição acumulada de Z que dê 0,90 (1-0,1), ou seja, 90% das notas foram contabilizadas e acumuladas, faltando os 10% restantes. O enunciado deu, o Z = 1,3, pois F(1,3) = 0,90. 

    Agora é só substituir:

    X = 1,3 . 2 + 6,5 => X = 9,1.

    A