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Resposta: e)
O parecer é o ato por meio do qual órgãos especializados manifestam-se sobre assuntos submetidos à sua consideração. Deve indicar solução aos problemas levantados, ponto a ponto, e oferecer à autoridade os fundamentos de que necessita para a tomada de decisão. Pode ser:
a) normativo - se a aprovação do parecer tornar a aplicação de suas conclusões obrigatória para casos idênticos que vierem a surgir;
b) vinculante - quando a decisão da autoridade que solicitou o parecer está presa às conclusões do documento;
c) facultativo - quando a autoridade que solicitou o parecer não está obrigada a acolher as conclusões do documento.
Em qualquer de suas modalidades, contudo, o parecer deve ser baseado em dispositivos legais, jurisprudência, informações técnicas...
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* a) Nossos estudos técnicos demonstram que a crônica do jogo no Brasil é repleta de exemplos que desaconselham a legalização, como a violência das gangues que controlam ele, lavagem de dinheiro e cooptação de autoridades para fazerem vista grossa diante das ilegalidades.
* b) Acreditamos que o poder do dinheiro, sujo e nojento do jogo, não tem limites. Por sua vez, as instituições, seus órgãos e funcionários não são impermeáveis à corrupção que contamina o sistema administrativo. Isso é uma pena.
* c) Observa-se que desde os anos 90, quando os caça-níqueis e os bingos invadiram as cidades, não faltam episódios para mostrar a vulnerabilidade dos agentes do poder público ao canto da sereia que ecoa dos cofres emporcalhados da jogatina.
* d) É incontável o número de policiais canalhas, trapaceiros e vagabundos (inclusive de altos escalões) em todo o país, ligados à contravenção à bandidagem.
* e) Os envolvidos no jogo não hesitam em apelar para a violência e a eliminação física. Além disso, o secretário nacional antidrogas da Presidência da República identifica nos equipamentos eletrônicos de jogos de azar uma forma de legalização do dinheiro do narcotráfico internacional.
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Acredito que o gabarito esteja errado, pois segundo o Manual de Redação Oficial da Presidência da República, página 11:
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido
do cargo respectivo:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.
As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:
Senhor Senador,
Senhor Juiz,
Senhor Ministro,
Senhor Governador,
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A letra "B, C e D " está errada por causa do tratamento conotativo e desrespeitoso, além disso nao respeita o princípio da impessoalidade : "ao canto da sereia que ecoa dos cofres emporcalhados da jogatina". "policiais canalhas, trapaceiros e vagabundos".; "dinheiro sujo e nojento do jogo não tem limites".
na letra a deveria haver próclise para atender ao princípio da clareza: violência das gangues que controlam ele.
resposta letra E.
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o resultado não aparece
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Eu assinalei a alternativa E e também concordo com os demais erros postados pelos colegas, porém ao analisar a alternativa E, dá para se analisar um erro no começo da frase:
Os envolvidos no jogo não hesitam em apelar para a violência e a eliminação física..., no último artigo a, acredito estar faltando a crase, pois estamos tratando de ...para a violência e (para a) eliminação física, pois quem apela, apela para alguma coisa, ou seja verbo transitivo indireto.
Temos, então, um erro de regência que também confronta com as normas da redação oficial.
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Roberto, como você mesmo falou, a preposição usada para o segundo termo também é "para". Ela foi omitida mas isso não significa que devo colocar crase. Seria utilizada crase se a preposição usada fosse "a". E acredito que o verbo apelar não pede preposição "a". Espero ter ajudado.
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Resolvi a questão pelo ponto de vista de erros de portugues e impessoalismo. Em quase todas as letras existem "frases" ou "expressões" que tiram o caracter impessoal do texto.
A letra E, está de acordo com o padrão oficial, ou seja, demonstra total neutralidade.
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Na letra E o nome do cargo não deveria iniciar com letra maiuscula como a palavra Presidência da República nao? ficando :o Secretário Nacional antidrogas da Presidência da República.... estranho eu achei...
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Quem hesita, exita em alguma coisa.
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O Celso esta correto! Essa questão deveria ser anulada... Deveria ser, "Excelentíssima Senhora Presidenta da Republica".
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Maioria das alternativas apresenta orações com forte linguagem pessoal. As alternativas (B), (C) e (D) apresentam opinião no texto, o que destoa a linguagem empregada no documento oficial. Em (A) há problemas na falta do pronome oblíquo em substituição ao pronome "ele". O correto seria "...como a violência das gangues que o controla".
A resposta correta é a letra (E).
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Daniel Teixeira: essa questão nem cita a presidente.
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NA LETRA "D" HÁ UM ERRO GRAVE DE PORTUGUÊS: A AUSÊNCIA DE VÍRGULAS PARA SEPARAR O ADJUNTO ADVERBIAL DESLOCADO, QUE, NESTE CASO, POR SER DE GRANDE MONTA (3 OU MAIS PALAVRAS), É OBRIGATÓRIO.
NA QUESTÃO: "Os envolvidos no jogo não hesitam em apelar para a violência e a eliminação física. Além disso, o secretário nacional antidrogas da Presidência da República identifica nos equipamentos eletrônicos de jogos de azar uma forma de legalização do dinheiro do narcotráfico internacional".
CORRIGIDO: " Os envolvidos no jogo não hesitam em apelar para a violência e a eliminação física. Além disso, o secretário nacional antidrogas da Presidência da República identifica, nos equipamentos eletrônicos de jogos de azar, uma forma de legalização do dinheiro do narcotráfico internacional. "
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GABARITO: E
A banca cobrou nossa atenção quanto à preservação da norma culta, o padrão formal e a impessoalidade.
Na alternativa (A), perceba que o verbo transitivo direto “controlam” não admite o objeto direto representado pelo pronome “ele”. O objeto direto deve ser representado pelo pronome oblíquo átono “o”. Como o verbo termina em “m”, esse pronome recebe a consoante “n”: controlam-no. Além disso, a expressão “vista grossa” é própria da linguagem coloquial, por isso transmite subjetividade e informalidade, sendo contrário aos princípios da correspondência oficial.
Nas alternativas (B), (C) e (D), as expressões “dinheiro sujo e nojento” e “Isso é uma pena”; “canto da sereia” e “emporcalhados”; “canalhas,
trapaceiros e vagabundos” e “bandidagem” são próprias da coloquialidade, informalidade e subjetividade. Por isso, não são admitidos em textos de correspondência oficial.
Perceba que a alternativa (E) possui um texto claro, formal e correto gramaticalmente. Por tudo isso, pode fazer parte de um texto de correspondência oficial.
Prof. Décio Terror - Estratégia Concursos
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Adjunto adverbial extenso pede vírgula. letra E deveria esrar incorreta.