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ID
191617
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Qualquer ocupação urbana gera impactos sobre o meio
de diferentes formas e graus, que se refletem na poluição do ar,
das águas e dos solos. Em particular, como se observa nas
Regiões Metropolitanas das grandes capitais brasileiras, a
combinação das atividades típicas de cidades, como moradia,
indústria e comércio, demanda facilidades de energia, transporte,
vias de acesso e etc, que acentuam os problemas de
contaminação dos solos, enchentes, doenças respiratórias e
outros. O gerenciamento das grandes metrópoles exige da
engenharia o conhecimento dos fatores causadores destes
problemas, das tecnologias disponíveis para prevenção, manejo
e remediação e ainda a existência de um arcabouço legal e
institucional para sua efetivação.

Águas residuárias industriais com altas concentrações de sulfatos, quando lançadas no sistema público de esgotos, sem pré-tratamento, NÃO provocam:

Alternativas
Comentários
  • Fontes de sulfato:
    - Solo: A maior parte dos sulfatos é solúvel em água.
    - Efluentes industriais: Celulose e papel, Química e etc.
    - Águas de drenagem da agro-indústria.

    O excesso de sulfatos pode acarretar:
    - Efeitos laxativos.
    - Corrosão de estruturas hidráulicas.
    - Toxicidade.
    - Maus odores.
    - Competição pelo substrato e inibição das metanobactérias.
  • 1.2.31 Sulfato
    O sulfato é um dos íons mais abundantes na natureza. Em águas naturais, a fonte de sulfato ocorre através da dissolução de solos e rochas e pela oxidação de sulfeto.
    As principais fontes antrópicas de sulfato nas águas superficiais são as descargas de esgotos domésticos e efluentes industriais. Nas águas tratadas, é proveniente do uso de coagulantes.
    É importante o controle do sulfato na água tratada, pois a sua ingestão provoca efeito laxativo. Já no abastecimento industrial, o sulfato pode provocar incrustações nas caldeiras e trocadores de calor. Na rede de esgoto, em trechos de baixa declividade onde ocorre o depósito da matéria orgânica, o sulfato pode ser transformado em sulfeto, ocorrendo a exalação do gás sulfídrico, que resulta em problemas de corrosão em coletores de esgoto de concreto e odor, além de ser tóxico.
    Fonte: SIGNIFICADO AMBIENTAL E SANITÁRIO DAS VARIÁVEIS DE QUALIDADE DAS ÁGUAS E DOS SEDIMENTOS E METODOLOGIAS ANALÍTICAS E DE AMOSTRAGEM - CETESB - 2009

     
  • "Os diversos ramos industriais têm apresentado efluentes com concentrações de poluentes acima dos limites permitidos. O sulfato é um desses compostos e devido à dificuldade em diminuir sua concentração na própria fonte geradora é necessário conhecer o limite máximo que uma estação de tratamento de esgotos pode receber sem reduzir sua performance operacional.
    Os resultados obtidos durante a operação de um sistema completo, em escala de laboratório, contemplando decantação primária, tanque de aeração, decantação secundária e digestão anaeróbia, possibilitaram a determinação de limite seguro de tratamento de esgotos contendo sulfato. Em relação ao sistema aerado, verificou-se que o sulfato não altera as características de sedimentabilidade do lodo, não interfere na remoção de matéria orgânica, não interfere no processo de nitrificação e não afeta a microbiologia. Destacam-se os seguintes pontos: a eficiência de remoção de DQO no sistema aerado foi em média superior a 80%; o IVL esteve na faixa de 50 a 100 ml/g; não houve desenvolvimento de bactérias filamentosas. O sistema anaeróbio foi monitorado para verificar a influência da redução do sulfato a sulfeto. Os parâmetros monitorados foram à remoção de DQO, destruição de sólidos totais voláteis, alcalinidade, acidez e produção de biogás. Verificou-se que a remoção de DQO e a produção de gás são os primeiros parâmetros a serem afetados. Os resultados obtidos, ao longo de 10 meses de monitoramento, permitem concluir que a concentração limite para recebimento de sulfato em uma estação de tratamento de esgotos é de 1.000 mg/L."

    http://www.bvsde.paho.org/bvsaidis/mexico26/ii-125.pdf - INFLUÊNCIA DE ALTAS CONCENTRAÇÕES DE SULFATO NA REMOÇÃO CARBONÁCEA, NITRIFICAÇÃO E DIGESTÃO ANAERÓBIA EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO
  • item e):" intumescimento filamentoso dos lodos ativados": Perda de lodo biológico na saída do decantador secundário provocado pela falta de decantabilidade dos micro-organismos presentes no massa biológica. (SVI >=150).Geralmente causado pela presença de microorganismos filamentosos em excesso.

  • A presença de CaCO3 (carbonato de cálcio) está relacionada especificamente ao indicador químico de dureza.

     

    E a água dura causa problemas de incrustação. Pois o cálcio e o magnésio dissolvidos na água se cristalizam de forma desordenada e estes cristais se aderem um ao outro e às superfícies de contato, produzindo de imediato, crostas firmes e sólidas que tem um efeito danoso no fluxo da água.