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Fontes de sulfato:
- Solo: A maior parte dos sulfatos é solúvel em água.
- Efluentes industriais: Celulose e papel, Química e etc.
- Águas de drenagem da agro-indústria.
O excesso de sulfatos pode acarretar:
- Efeitos laxativos.
- Corrosão de estruturas hidráulicas.
- Toxicidade.
- Maus odores.
- Competição pelo substrato e inibição das metanobactérias.
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1.2.31 Sulfato
O sulfato é um dos íons mais abundantes na natureza. Em águas naturais, a fonte de sulfato ocorre através da dissolução de solos e rochas e pela oxidação de sulfeto.
As principais fontes antrópicas de sulfato nas águas superficiais são as descargas de esgotos domésticos e efluentes industriais. Nas águas tratadas, é proveniente do uso de coagulantes.
É importante o controle do sulfato na água tratada, pois a sua ingestão provoca efeito laxativo. Já no abastecimento industrial, o sulfato pode provocar incrustações nas caldeiras e trocadores de calor. Na rede de esgoto, em trechos de baixa declividade onde ocorre o depósito da matéria orgânica, o sulfato pode ser transformado em sulfeto, ocorrendo a exalação do gás sulfídrico, que resulta em problemas de corrosão em coletores de esgoto de concreto e odor, além de ser tóxico.
Fonte: SIGNIFICADO AMBIENTAL E SANITÁRIO DAS VARIÁVEIS DE QUALIDADE DAS ÁGUAS E DOS SEDIMENTOS E METODOLOGIAS ANALÍTICAS E DE AMOSTRAGEM - CETESB - 2009
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"Os diversos ramos industriais têm apresentado efluentes com concentrações de poluentes acima dos limites permitidos. O sulfato é um desses compostos e devido à dificuldade em diminuir sua concentração na própria fonte geradora é necessário conhecer o limite máximo que uma estação de tratamento de esgotos pode receber sem reduzir sua performance operacional.
Os resultados obtidos durante a operação de um sistema completo, em escala de laboratório, contemplando decantação primária, tanque de aeração, decantação secundária e digestão anaeróbia, possibilitaram a determinação de limite seguro de tratamento de esgotos contendo sulfato. Em relação ao sistema aerado, verificou-se que o sulfato não altera as características de sedimentabilidade do lodo, não interfere na remoção de matéria orgânica, não interfere no processo de nitrificação e não afeta a microbiologia. Destacam-se os seguintes pontos: a eficiência de remoção de DQO no sistema aerado foi em média superior a 80%; o IVL esteve na faixa de 50 a 100 ml/g; não houve desenvolvimento de bactérias filamentosas. O sistema anaeróbio foi monitorado para verificar a influência da redução do sulfato a sulfeto. Os parâmetros monitorados foram à remoção de DQO, destruição de sólidos totais voláteis, alcalinidade, acidez e produção de biogás. Verificou-se que a remoção de DQO e a produção de gás são os primeiros parâmetros a serem afetados. Os resultados obtidos, ao longo de 10 meses de monitoramento, permitem concluir que a concentração limite para recebimento de sulfato em uma estação de tratamento de esgotos é de 1.000 mg/L."
http://www.bvsde.paho.org/bvsaidis/mexico26/ii-125.pdf - INFLUÊNCIA DE ALTAS CONCENTRAÇÕES DE SULFATO NA REMOÇÃO CARBONÁCEA, NITRIFICAÇÃO E DIGESTÃO ANAERÓBIA EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO
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item e):" intumescimento filamentoso dos lodos ativados": Perda de lodo biológico na saída do decantador secundário provocado pela falta de decantabilidade dos micro-organismos presentes no massa biológica. (SVI >=150).Geralmente causado pela presença de microorganismos filamentosos em excesso.
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A presença de CaCO3 (carbonato de cálcio) está relacionada especificamente ao indicador químico de dureza.
E a água dura causa problemas de incrustação. Pois o cálcio e o magnésio dissolvidos na água se cristalizam de forma desordenada e estes cristais se aderem um ao outro e às superfícies de contato, produzindo de imediato, crostas firmes e sólidas que tem um efeito danoso no fluxo da água.