Tanto os pronomes reflexivos, quanto os recíprocos, são representados pelos pronomes pessoais do caso oblíquo, sendo esses utilizados na função de complemento: quando átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) se apresentam sem preposição, e quando tônicos (mim, ti, si, ela, ele, nós, vós, eles, elas), com preposição.
Assim, munidos dessa percepção elementar, sigamos com nossa discussão acerca das circunstâncias linguísticas em que tais pronomes se apresentam ora como reflexivos, ora como recíprocos.
* As formas átonas “me, nos, te, vos e se” podem ser utilizadas no sentido de indicar que a ação praticada pelo sujeito reflete nele mesmo, ou seja, é voltada para ele próprio. Assim, mediante tal ocorrência, afirmamos que os pronomes assumem a condição de pronomes reflexivos. Confirmemos tal afirmação, pois, por meio dos exemplos em questão:
Diante destas ações, tu te condenas cada vez mais.
A garota atirou-se nos braços do pai, quando o viu.
* As formas tônicas “si e consigo” atuam também como reflexivas. Vejamos alguns casos que as representam:
Ele parece ser bastante egoísta, pois quer tudo para si.
Onde quer que esteja, sempre leva consigo lembranças do passado.
Em se tratando de tais formas é sempre bom estarmos atentos a alguns detalhes, visto que em algumas circunstâncias elas são utilizadas de forma incorreta, contrariando, assim, o padrão formal da linguagem
GABARITO A