A lógica ou marco conceitual, de onde se parte para propor a educação permanente, é o de aceitar que formação e o desenvolvimento devem ser feitos de modo descentralizado, ascendente e transdisciplinar, para que propiciem:
♦ a democratização institucional;
♦ o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem;
♦ o desenvolvimento de capacidades docentes e de enfrentamento criativo das situações de saúde;
♦ o trabalho em equipes matriciais
; ♦ a melhoria permanente da qualidade do cuidado à saúde;
♦ a constituição de práticas tecnológicas, éticas e humanísticas.
O processo de educação permanente, implementado no SUS, deve priorizar:
♦ as equipes que atuam na atenção básica, num trabalho de qualificação que envolverá a articulação e o diálogo entre atores e saberes da clínica, da saúde coletiva e da gestão em saúde;
♦ as equipes de urgência e emergência;
♦ as equipes de atenção e internação domiciliar;
♦ as equipes de reabilitação psicossocial;
♦ o pessoal necessário para prestar atenção humanizada ao parto e ao pré-natal;
♦ os Hospitais Universitários e de Ensino em ações que objetivam sua integração à rede do SUS na cadeia de cuidados progressivos à saúde, a revisão de seu papel no ensino e seu apoio docente e tecnológico ao desenvolvimento do sistema de sáude;
♦ o desenvolvimento da gestão do sistema, das ações e dos serviços de saúde;
♦ ações educativas específicas resultantes de deliberação nacional, estadual intergestores, municipal ou do respectivo Conselho de Saúde.
a) a democratização institucional. (para propiciar)
b) o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem. (para propiciar)
c) o desenvolvimento de capacidades docentes e de enfrentamento criativo das situações de saúde. (para propiciar)
d) a constituição de práticas tecnológicas, éticas e humanística.(para propiciar)
e) o desenvolvimento da gestão do sistema, das ações e dos serviços de saúde. (para priorizar)