SóProvas


ID
1929367
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                         Descaso com saneamento

                      deixa rios em estado de alerta

      A crise hídrica transformou a paisagem urbana em muitas cidades paulistas. Casas passaram a contar com cisternas e caixas-d’água azuis se multiplicaram por telhados, lajes e até em garagens. Em regiões mais nobres, jardins e portarias de prédios ganharam placas que alertam sobre a utilização de água de reúso. As pessoas mudaram seu comportamento, economizaram e cobraram soluções.

      As discussões sobre a gestão da água, nos mais diversos aspectos, saíram dos setores tradicionais e técnicos e ganharam espaço no cotidiano. Porém, vieram as chuvas, as enchentes e os rios urbanos voltaram a ficar tomados por lixo, mascarando, de certa forma, o enorme volume de esgoto que muitos desses corpos de água recebem diariamente.

      É como se não precisássemos de cada gota de água desses rios urbanos e como se a água limpa que consumimos em nossas casas, em um passe de mágica, voltasse a existir em tamanha abundância, nos proporcionando o luxo de continuar a poluir centenas de córregos e milhares de riachos nas nossas cidades. Para completar, todo esse descaso decorrente da falta de saneamento se reverte em contaminação e em graves doenças de veiculação hídrica.

      Dados do monitoramento da qualidade da água – que realizamos em rios, córregos e lagos de onze Estados brasileiros e do Distrito Federal – revelaram que 36,3% dos pontos de coleta analisados apresentam qualidade ruim ou péssima. Apenas 13 pontos foram avaliados com qualidade de água boa (4,5%) e os outros 59,2% estão em situação regular, o que significa um estado de alerta. Nenhum dos pontos analisados foi avaliado como ótimo.

      Divulgamos esse grave retrato no Dia Mundial da Água (22 de março), com base nas análises realizadas entre março de 2015 e fevereiro de 2016, em 289 pontos de coleta distribuídos em 76 municípios.

                (MANTOVANI, Mário; RIBEIRO, Malu. UOL Notícias, abril/2016.)

Dados do monitoramento da qualidade da água – que realizamos em rios, córregos e lagos de onze Estados brasileiros e do Distrito Federal – revelaram que 36,3% dos pontos de coleta analisados apresentam qualidade ruim ou péssima. Apenas 13 pontos foram avaliados com qualidade de água boa (4,5%) e os outros 59,2% estão em situação regular, o que significa um estado de alerta. Nenhum dos pontos analisados foi avaliado como ótimo.”

A função principal desse parágrafo do texto é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    "Alertar contra a péssima qualidade da água"

  • Questão de Compreensão (Compreensão ≠ Interpretação). O comando da questão pede a identificação da ideia central do parágrafo. A síntese do parágrafo é: o resultado ruim da qualidade da água significa um estado de alerta.

     

    a) Extrapolação (erro de Interpretação)

    b) Erro de Compreensão Lógica (não corresponde a estrutura lógica do parágrafo)

    c) Extrapolação (erro de Interpretação)

    d) Extrapolação (erro de Interpretação)

    e)GABARITO

  • Essa é para não zerar rsrs
  • Então eu zeraria.. porque prestei atenção aos percentuais:

    36,3% = ruim ou péssima

    - 4,5% = boa  

    - 59,2% = regular.

    Então, somando, temos 63,7% da água da pesquisa em situação boa ou regular. Então, eu não generalizaria como na letra E, que diz sobre a péssima qualidade da água.

     

     

  • "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Foco Força e Fé !

    Lincoln Vais

  • TÃO FÁCIL QUE DEU ATÉ MEDO DE MARCAR KKKK

     

    #SANGUENOSOLHOS 

  • Estou com a opiniao do Paulo Lamego.

    Houve o certo exagero da nossa querida banca em falar: ´péssima qualidade da agua

  • Maioria da qualidade da água foi classificada como REGULAR (59,2%). Para a FGV "Regular" e "Péssima" são sinônimos.

  • Muito embora eu discorde de grande parte das questões de português da FGV, nessa eu entendi da seguinte forma:

    Tomando os percentuais divulgados pela pesquisa como ponto de partida temos que

    • SOMENTE 4,5% da água tem sua qualidade considerada como BOA, ou seja, o ideal seria a qualidade ser dada como ÓTIMA, mas convenhamos que o adjetivo "BOA" é o mais próximo do ideal (ÓTIMA).

    Na contramão do "sonho", temos a "realidade":

    • 36,3% é considerada como RUIM OU PÉSSIMA e

    • 59,2% é considerada como REGULAR.

    Este último percentual para mim foi mister para encontrar a resposta, já que, assim como eu levei em consideração a qualidade "boa" sendo como próxima de "ótima", também levei "regular" como sendo um adjetivo que demonstra RISCO, pois regular é alto que está no meio termo, logo, se esse percentual (59,2%) mudasse para RUIM ficaríamos com 95,5% (=36,3% + 59,2%) da água em sua qualidade "RUIM OU PÉSSIMA".

    Diante deste raciocínio, voltemos ao texto da alternativa que foi dada como gabarito:

    GABARITO: (E) alertar CONTRA a péssima qualidade da água.

    Ou seja, se não tomarmos certas atitudes, a péssima qualidade da água vai praticamente totalizar os resultados da pesquisa.

  • "59,2% estão em situação regular, o que significa um estado de alerta."

     

    e) alertar contra a péssima qualidade da água.  GABARITO LETRA E

     

    Nessa a FGV amoleceu , não há o que questionar 

  • Questão tão ridícula que você fica com medo de marcar. Não vejo a hora de voltar pra CESPE

  • Considero que a banca extrapolou ao informar que o parágrafo trata de um alerta contra a péssima qualidade de água. Temos que 63,7% da água é regular ou boa. Dentro dos 36,3% restantes temos água péssima ou ruim. Então por que a ênfase em água péssima? A ênfase poderia ser num percentual baixo de água boa, por exemplo.