Pesquisa exploratória
Segundo Campi (2012), a pesquisa exploratória visa a proporcionar ao pesquisador uma maior familiaridade com o problema em estudo. Já para MALHOTRA (2001), o principal objetivo é possibilitar o entendimento do problema enfrentado pelo pesquisador.
Pesquisa descritiva
A pesquisa descritiva procura conhecer e interpretar a realidade sem qualquer interferência para modificá-la (CHURCHILL, 1987). Muitas das pesquisas de marketing realizadas são de caráter conclusivo descritivo (PERIN et al., 2000). Pode-se afirmar que ela está interessada em descobrir e observar fenômenos, procurando descrevê-los, classificá-los e interpretá-los. Além disso, ela pode se interessar pelas relações entre variáveis e, desta forma, aproximar-se das pesquisas experimentais.
Pesquisa experimental
Este tipo de pesquisa, Vieira (2002), advoga que existe uma manipulação de algum aspecto da realidade. Assim, pode ser usada para obter evidências de relações de causa e efeito. A causalidade pode ser inferida quando entre duas ou mais variáveis houver variação concomitante, ordem de ocorrência correta das variáveis no tempo e quando os outros possíveis fatores causais forem eliminados (MATTAR, 1999).
Gabarito: Letra B
1- Pesquisa Exploratória: funcionam como a etapa inicial de um estudo e têm como principal objetivo oferecer ideias a serem trabalhadas. Esse tipo de pesquisa tem um caráter mais livre, ou seja, não tem uma limitação acerca do que se quer descobrir. Toda dúvida é pertinente e pode representar uma grande descoberta para enriquecer as etapas seguintes. Os questionários, portanto, são mais flexíveis e sua formulação fica a cargo do profissional responsável pela pesquisa. Não se deve esperar conclusões estatísticas de uma pesquisa exploratória. Afinal de contas, ela funciona como preparação do terreno para descobertas mais sólidas nas demais pesquisas. Existem uma série de técnicas para aplicar esse tipo de pesquisa de mercado, inclusive com abordagens complementares.
2- Pesquisa Descritiva: parte de uma situação em que já existem insights e informações, mas isso não está consolidado. A pesquisa descritiva visa, essencialmente, validar hipóteses e encontrar possíveis falhas no planejamento desenvolvido. Esse tipo pesquisa funciona bem quando a análise é segmentada. Algumas das categorias historicamente eficazes são: classe social, idade, região e gênero. Essas informações básicas representam uma adição valiosa ao planejamento, pois rendem um perfil demográfico. A pesquisa descritiva também se caracteriza por testar ideias levantadas em uma etapa anterior. Para isso, a relação entre duas ou mais variáveis gera dados estatísticos que corroboram ou não com hipóteses iniciais. Sob essa ótica, ela tem um caráter qualitativo na análise, mas é uma abordagem fundamentalmente quantitativa. Desta forma, é plausível dizer que a pesquisa descritiva se aprofunda no tema previamente trabalhado na pesquisa exploratória.
3- Pesquisa Causal: determina relações de causa e efeito. Com base nas descobertas feitas em pesquisas exploratórias e descritivas, a empresa passa a fazer testes de validação. Diversas variáveis são aplicadas com o objetivo de legitimar ou desmentir insights obtidos anteriormente. Não tem um caráter dicotômico (certo ou errado), ou seja, alguma variável pode se mostrar parcialmente adequada, por exemplo. Duas aplicações muito comuns da pesquisa causal são seu emprego para determinar a adequação do uso de verbas de marketing e fazer testes de campanha, para verificar a efetividade de seus resultados e fazer algo se necessário.