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GABARITO: B
FCC É PIOR QUE O CESPE. =(
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Apesar de o autor do texto dizer que é uma fábula, não se trata de uma. As fábulas, se utilizam de seres inanimados, animais com características humanas, entre outros.
a) Errado; Posso afirmar que nesse texto não há uma tese categórica por dois motivos: trata-se de uma narrativa(narra uma história) e só pudemos entender seu real conteúdo quando chegamos ao final. As teses são mais comuns em textos argumentativos.
b) Gabarito. Realmente, trata-se de uma narrativa, perceba que há uma história sendo contada pelo narrador, há personagens, e é desenvolvida de forma cronológia. No desenrolar do texto há realmente um sentido intrigante, de busca pela verdade e seu final está aberta a várias hipóteses, pois o autor poderia ter desenvolvido vários finais para a história.
c) Errado; A narrativa tem propósito moral? Sim, mas não contestado no segundo parágrafo.
d) Errado; Não se trata de uma fábula.
e) Errado; Não se trata de uma fabula
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È uma narrativa pois é um tipo de texto que relata uma história real, fictícia ou mescla dados reais e imaginários. O texto narrativo apresenta personagens que atuam em um tempo e em um espaço, organizados por uma narração feita por um narrador.
Tudo na narrativa depende do narrador, da voz que conta a história.
Existem três tipos de foco narrativo:
- Narrador-personagem: é aquele que conta a história na qual é participante. Nesse caso ele é narrador e personagem ao mesmo tempo, a história é contada em 1ª pessoa.
- Narrador-observador: é aquele que conta a história como alguém que observa tudo que acontece e transmite ao leitor, a história é contada em 3 pessoa.
- Narrador-onisciente: é o que sabe tudo sobre o enredo e as personagens, revelando seus pensamentos e sentimentos íntimos. Narra em 3ª pessoa e sua voz, muitas vezes, aparece misturada com pensamentos dos personagens (discurso indireto livre).
É comum que o texto narrativo apresente a seguinte estrutura:
Apresentação: é a parte do texto em que são apresentados alguns personagens e expostas algumas circunstâncias da história, como o momento e o lugar onde a ação se desenvolverá.
Complicação: é a parte do texto em que se inicia propriamente a ação. Encadeados, os episódios se sucedem, conduzindo ao clímax.
Clímax: é o ponto da narrativa em que a ação atinge seu momento crítico, tornando o desfecho inevitável.
Desfecho: é a solução do conflito produzido pelas ações dos personagens.
Os personagens têm muita importância na construção de um texto narrativo, são elementos vitais.
As personagens são principais ou secundárias, conforme o papel que desempenham no enredo, podem ser apresentadas direta ou indiretamente.
A apresentação direta é quando o personagem aparece de forma clara no texto, retratando suas características físicas e/ou psicológicas, já a apresentação indireta se dá quando os personagens aparecem aos poucos e o leitor vai construindo a sua imagem com o desenrolar do enredo, ou seja, a partir de suas ações, do que ela vai fazendo e do modo como vai fazendo.
GABARITO B
BONS ESTUDOS
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Letra (b)
Todos os dias uma velhinha atravessava a ponte entre dois países, de bicicleta e carregando uma bolsa. E todos os dias era revistada pelos guardas da fronteira, à procura de contrabando. Os guardas tinham certeza que a velhinha era contrabandista, mas revistavam a velhinha, revistavam a sua bolsa e nunca encontravam nada. Todos os dias a mesma coisa: nada. Até que um dia um dos guardas decidiu seguir a velhinha, para flagrá-la vendendo a muamba, ficar sabendo o que ela contrabandeava e, principalmente, como. E seguiu a velhinha até o seu próspero comércio de bicicletas e bolsas.
O texto demonstra uma narrativa "enigmática", onde os guardas ficavam "encucados" o que a velhinha tanto faz todos os dias quando atravessava a ponte. Que em uma certa passagem do texto (em destaque) deixou aberto a várias elucidações da estória.
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Narrativa de propósito moral - O texto logo no íncio narra a respeito de uma velhinha
elucidação aberta em hipóteses. - Porque tem a presença da conjunção "ou" nos dando várias alternativas.
Fonte: Tipologia Textual da prof(a) Isabel Veiga daqui mesmo do QC
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Os comentários de Dimas Pereira e da Mirela nomeada, explica muito bem a questão!! Parabéns!!
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Questão horrível da FCC.
A elucidação da narrativa não termina em hipóteses como afirma a alternativa dada como correta. A narrativa termina de forma categórica: "E seguiu a velhinha até o seu próspero comércio de bicicletas e bolsas". Portanto, a velhina era de fato uma contrabandista. Aliás, na próxima questão a própria FCC confirma isso, não deixando qualquer dúvida sobre a elucidação da narrativa.
Depois são listadas algumas lições possíveis para se tirar da história. A descrição de texto que mais se encaixa entre as alternativas seria "narrativa de propósito moral" pois o próprio texto diz que existe uma lição a aprender com a narrativa, mas "narrativa de sentido intrigante" também estaria correta.
Porém, a segunda parte tanto da alternativa B como da C as tornam ambas erradas, de forma que a questão deveria ser anulada.
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Adorei o texto! Velhinha sem-vergonha!!!! kkkk
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Preciso de aulas de interpretação de textos xP
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Não vi o que há de tão de ruim nesta questão. O primeiro parágrafo é claramente uma narrativa instigante. As "hipóteses" são as possíveis interpretações que o autor sugere no segundo parágrafo. Tiro certeiro na B.
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Pessoal, essa questão causa muita dúvida. Era preciso ir direto no que se tem certeza e não ficar “sonhando” com as alternativas que causam dúvida.
O enunciado diz “dois parágrafos, respectivamente”, ou seja, o primeiro parágrafo corresponde à primeira metade do enunciado. O segundo corresponde à segunda metade.
O primeiro parágrafo, sem dúvidas, é uma narrativa: conta uma história, com enredo, personagens (“velhinha”; “guardas da fronteira”), sequência cronológica de ações (verbos no pretérito “seguiu”, “decidiu”); presença de expressões adverbiais de tempo (“todos os dias”; “até que”). A resposta, portanto, seria a letra c ou a letra b. Já melhorou muito, certo?
O problema da letra C é a segunda metade: não há “sua contestação no confronto com outro fato”. A narrativa não é “contestada”, é reafirmada. Não há esse “confronto” com outro fato, pois o outro fato é uma confirmação da moral da fábula: “Como todas as fábulas, esta traz uma lição”. Confronto haveria se a segunda parte desmentisse ou desafiasse a premissa da primeira parte. O que ocorre é uma confirmação: assim como ocorre no fato 1 (guardas foram enganados pela velhinha várias vezes), ocorre no fato2 (só pensar o óbvio é a pior forma de distração). As duas metades se alinham, não se confrontam.
A “elucidação aberta em hipóteses” se refere ao esclarecimento (“significa que”) do “erro” dos guardas, dividido (aberto) em alternativas (hipóteses):
1) quem se concentra no mal aparentemente disfarçado descuida do mal disfarçado de aparente,
2) ou que muita atenção ao detalhe atrapalha a percepção do todo,
3) ou que o hábito de só pensar o óbvio é a pior forma de distração.
Dessa forma, o gabarito é a letra b.
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Que raiva desse texto, ficar aberto em hipóteses e não contar o que aconteceu no final kkkk
Letra B - narrativa de sentido intrigante e sua elucidação aberta em hipóteses.
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Acrescente-se: Fábula é uma composição literária em que os personagens são geralmente animais, forças da natureza ou objetos, que apresentam características humanas, tais como a fala, os costumes, etc. Estas histórias são geralmente feitas para crianças e terminam com um ensinamento moral de caráter instrutivo.fábula
Cada animal simboliza algum aspeto ou qualidade do homem como, por exemplo, o leão representa a força; a raposa, a astúcia; a formiga, o trabalho, é uma narrativa com fundo didático. Quando os personagens são seres inanimados ou objetos, a fábula recebe o nome de apólogo.
Algumas das fábulas mais conhecidas são: a cigarra e a formiga, a raposa e as uvas, a lebre a a tartaruga e o leão e o ratinho.
--> O que elimina as letras d) e e) .
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Seja excelente.
Pratique incansavelmente.
Todos vocês que se dedicam serão aprovados.
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:P kkkkkkkkk que velhinha, hein?!!
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Nao percam tempo e leiam a resposta do Felipe Rosas.
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Por que o autor chama de fábula?
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Jessé Santos, o autor fala em fábula para fazer uma comparação. As fábulas possuem uma lição em seus finais, da mesma forma que a estória da velhinha. O conceito de fábula já foi postado por alguns colegas aqui. O da Monique tá bem legal.
Bons estudos!
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Eita!
Texto do meu livro de português da alfabetização. Bons tempos! rsrs
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Não sei como alguém consegue acertar esse tipo de questão. O texto em si é fácil de entender, mas a forma com a qual essa banca coloca as alternativas é horrível. O difícil mesmo é decifrar as alternativas, as palavras...Deus me livre..