- ID
- 1973869
- Banca
- VUNESP
- Órgão
- MPE-SP
- Ano
- 2016
- Provas
-
- VUNESP - 2016 - MPE-SP - Analista Técnico Científico - Arquiteto e Urbanista
- VUNESP - 2016 - MPE-SP - Analista Técnico Científico - Biólogo
- VUNESP - 2016 - MPE-SP - Analista Técnico Científico - Engenheiro Agrônomo
- VUNESP - 2016 - MPE-SP - Analista Técnico Científico - Engenheiro Avaliador
- VUNESP - 2016 - MPE-SP - Analista Técnico Científico - Engenheiro Civil
- VUNESP - 2016 - MPE-SP - Analista Técnico Científico - Engenheiro de Computação
- VUNESP - 2016 - MPE-SP - Analista Técnico Científico - Engenheiro de Segurança do Trabalho
- VUNESP - 2016 - MPE-SP - Analista Técnico Científico - Engenheiro de Tráfego
- VUNESP - 2016 - MPE-SP - Analista Técnico Científico - Engenheiro Florestal
- VUNESP - 2016 - MPE-SP - Analista Técnico Científico - Engenheiro Industrial
- VUNESP - 2016 - MPE-SP - Analista Técnico Científico - Engenheiro Químico
- VUNESP - 2016 - MPE-SP - Analista Técnico Científico - Geógrafo
- VUNESP - 2016 - MPE-SP - Analista Técnico Científico - Geólogo|
- Disciplina
- Português
- Assuntos
McLuhan já alertava que a aldeia global resultante das
mídias eletrônicas não implica necessariamente harmonia,
implica, sim, que cada participante das novas mídias terá um
envolvimento gigantesco na vida dos demais membros, que
terá a chance de meter o bedelho onde bem quiser e fazer o
uso que quiser das informações que conseguir. A aclamada
transparência da coisa pública carrega consigo o risco de fim
da privacidade e a superexposição de nossas pequenas ou
grandes fraquezas morais ao julgamento da comunidade de
que escolhemos participar.
Não faz sentido falar de dia e noite das redes sociais,
apenas em número de atualizações nas páginas e na capacidade
dos usuários de distinguir essas variações como relevantes
no conjunto virtualmente infinito das possibilidades
das redes. Para achar o fio de Ariadne no labirinto das redes
sociais, os usuários precisam ter a habilidade de identificar
e estimar parâmetros, aprender a extrair informações relevantes
de um conjunto finito de observações e reconhecer a
organização geral da rede de que participam.
O fluxo de informação que percorre as artérias das redes
sociais é um poderoso fármaco viciante. Um dos neologismos
recentes vinculados à dependência cada vez maior dos
jovens a esses dispositivos é a “nomobofobia” (ou “pavor de
ficar sem conexão no telefone celular”), descrito como a ansiedade
e o sentimento de pânico experimentados por um
número crescente de pessoas quando acaba a bateria do dispositivo
móvel ou quando ficam sem conexão com a Internet.
Essa informação, como toda nova droga, ao embotar a razão
e abrir os poros da sensibilidade, pode tanto ser um remédio
quanto um veneno para o espírito.
(Vinicius Romanini, Tudo azul no universo das redes.
Revista USP, no
92. Adaptado)
Entre os aspectos negativos que se apontam para usuários das mídias eletrônicas estão