1. Autoignição
É uma frente de chama adicional àquela da centelha, provocada por uma temperatura muito alta e provocando ondas de pressão durante a compressão.
Pré-ignição
Queima espontânea antes da centelha. É o mais comum.
Ocorre onde a temperatura é superior a 1000°C.
Com a queima posterior na centelha, há duas ondas de pressão, sendo extremamente danoso ao motor.
Corrosão por vibração.
Velas com baixo grau térmico (capacidade de transferir calor) tendem a acumular calor e transformar-se num ponto quente passível de autoignição.
Pós-ignição
Queima espontânea depois da centelha.
2. Detonação
É um processo de combustão anormal de caráter explosivo, provocando ondas de pressão, no fim do processo de combustão.
Nos motores diesel, pode ocorrer desde o fim da compressão, nos motores a gasolina ocorre durante a expansão.
Principais causas da detonação:
1. Combustível com baixo número de octanas.
2. Razão de mistura pobre (sem força suficiente para empurrar o braço de alavanca).
3. Ponto de ignição muito adiantado. Normalmente, coloca-se o ponto de ignição no limite de resistência do combustível à detonação.
4. Depósito de carbono na câmara de combustão.
5. Aumento da taxa de compressão (o limite da taxa de compressão é a detonação).
6. Cilindros trabalhando excessivamente aquecidos.
7. Sobrecarga (como no uso de marchas inadequadas).
A octanagem, ou número de octanas (abaixo), mede o poder antidetonante do combustível, mas o principal parâmetro da gasolina não é a octanagem, e sim a velocidade de queima.
Fonte: https://motorestermicos.wordpress.com/movimento-alternativo/combustiveis/poder-antidetonante-e-octanagem/