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                                BETA-LACTÂMICOS
 
 Esta classe de antimicrobianos abrange alguns grupos de agentes que possuem em comum o anel beta-lactâmico, diferindo entre si pelas estruturas diretamente ligadas a ele. Seus representantes caracterizam-se por variados radicais aí acoplados.
 A formação inadequada da parede bacteriana ocasiona entrada de fluidos em meios de menor osmolaridade com lise da bactéria (ação bactericida). Em meios de maior osmolaridade, a célula bacteriana perde seu conteúdo. Logo, microrganismos desprovidos de parede celular apresentam resistência natural aos beta-lactâmicos.
 Esses antimicrobianos apresentam o mesmo mecanismo de ação. O anel beta-lactâmico confere afinidade por enzimas – transpeptidases e carboxipeptidases – que realizam a ligação de peptidoglicanos, último passo síntese da parede bacteriana, organela que impede variações osmolares intracelulares. Antibióticos beta-lactâmicos inibem a enzima D-alanil-D-alanina transpeptidases, interrompendo aquela síntese.
 
 Portanto, é o anel beta-lactamico do antibiotico que interage com as enzimas da bacteria inativandoas.
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                                Os antibióticos beta-lactâmicos são totalmente destruídos pelas enzimas beta-lactamases das bactérias, por meio da distribuição do anel beta-lactâmico, que está sempre presente na estrutura química dessas moléculas.
 
 Destruição e não distribuição.
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                                 Creio que o erro da questão esteja no fato de dizer que " ...são totalmente destruídos...", quando na verdade, o anel beta lactâmico, estrutura comum desse grupo de antibióticos, é a porção da molécula que sofre o referido ataque enzimático.  
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                                Realmente concordo plenamente com a Liliane. O erro está em distribuição, pois o corretor seria destruição. As bactérias produzem uma enzima que degrada ( destrói) o anel.  Vejam um conteúdo nesse site. http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo3/mec_enzimatico.htm 
 
 
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                                Para mim o erro esta na generalização. Na forma como esta escrito é como se todas as bacterias tivessem a enzima beta lactamase. O que não é verdade. 
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                                O erro pode estar nesta frase "beta-lactâmicos são totalmente destruído" pois existem beta-lactâmicos que podem ser resistentes a maioria das beta-lactamases como o aztreonam. 
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                                O mecanismo de resistência bacteriano mais importante e freqüente é a degradação do antimicrobiano por enzimas. As β-lactamases hidrolisam a ligação amida do anel beta-lactâmico, destruindo, assim, o local onde os antimicrobianos β-lactâmicos ligam-se às PBPs bacterianas (proteínas ligadoras de penicilinas denominadas PBPs, importantes enzimas na síntese da parede bacteriana)  e através do qual exercem seu efeito antibacteriano. http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo3/mec_enzimatico.htm  Degradação é o ato de degradar, ou seja, destruir, devastar, estragar Aztreonam (Azactam®) é um fármaco pertencente ao grupo dos antibióticos beta-lactâmicos. Resistente às β-lactamases produzidas por Gram - negativas 
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                                Por meio da hidrólise..