Livros raros encontrados na Biblioteca de Acervos
Especiais da Unifor
Nacionalmente reconhecida como uma das maiores
fomentadoras da apreciação da arte, a1 Universidade de
Fortaleza, ao longo dos anos, trilhou um sólido caminho de
estímulo às2 manifestações artísticas e à3
cultura. Seguindo
esse caminho, a4
Fundação Edson Queiroz colocou à5
disposição do público em geral a6 Biblioteca de Acervos
Especiais. Localizada no primeiro piso da Reitoria da Unifor, a7
biblioteca abriga um acervo composto por cerca de 9 mil
volumes, divididos por assuntos como Literatura, Artes,
História do Ceará, Biografias, Direito, entre outros.
De acordo com a curadora responsável pela
biblioteca, Simone Barreto, o local é dividido em dois
espaços. O primeiro recebe exclusivamente os livros
correspondentes à parte da biblioteca particular de
Francisco Matarazzo Sobrinho, o Ciccillo Matarazzo, um dos
principais mecenas da história do Brasil e fundador do
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), do Museu de
Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo
(MAC/USP) e criador da Bienal Internacional de São Paulo.
Ao todo, são mais de 3 mil exemplares.
Já a segunda sala abriga demais livros adquiridos pela
Fundação Edson Queiroz, além de doações. “Eles são
considerados especiais, pois se diferenciam de alguma forma.
São raros, pela encadernação, pela data, pelo autor ou
mesmo pelo histórico da coleção, quem era o colecionador ou
o organizador, por exemplo”, explica Simone.
Dentro da rara coleção de livros que pertenceu a
Ciccillo Matarazzo é possível encontrar a primeira edição,
datada de 1750, da Opere Varie di Architettura, de
Giovanni-Batista Piranesi, considerado o maior gravador do
século XVIII. A obra traz a série completa de gravuras dos
cárceres de Roma.
Edições assinadas por modernistas como Marc
Chagall e Max Ernst também compõem a coleção. Também
merecem destaque o romance Menino de Engenho, de José
Lins do Rego, com ilustrações originais de Cândido
Portinari, o álbum Miserere, do artista Georges Rouault,
com 58 litografias de grandes dimensões, e As vidas dos
pintores, escultores e arquitetos, de Giorgio Vasari, pintor e
arquiteto italiano conhecido principalmente por suas
biografias de artistas italianos.
Outra presença importante para a composição é a
coleção da Sociedade dos Cem Bibliófilos, formada pelos 23
volumes realizados na época, o que a torna completa.
“Estes livros contêm algo de artístico, como uma
ilustração ou uma encadernação mais antiga e trabalhada
com iluminuras. Há livros de história em que as ilustrações
são feitas com pigmento de ouro. Livros com aquarela feita
à mão, com gravuras originais. Isto é, todo o acervo está
voltado para a arte”, conta Simone Barreto.
(Disponível em g1.globo.com. Adaptado.)
No primeiro parágrafo do texto, foram assinalados sete
termos: a; às; à; a; à; a; a, destacados com números de 1 a 7.
Todos eles são analisados a seguir, quanto à morfossintaxe por
que foram empregados. Julgue as seguintes afirmativas para
depois assinalar a alternativa correta.
I. O termo assinalado com o número 1 classifica-se
morfologicamente como artigo definido e
sintaticamente integra o sujeito da oração.
II. O termo assinalado com o número 2 morfologicamente é
uma contração da preposição "a" com o artigo definido
"as" e sintaticamente integra o complemento nominal.
III. O termo assinalado com o número 3 tem em comum
com todos os outros o artigo definido: em três dos
termos, o artigo está contido; os quatro restantes são o
próprio artigo.
IV. O termo assinalado com o número 4 classifica-se
morfologicamente como preposição, mas
sintaticamente falta o acento indicativo de crase.
V. O termo assinalado com o número 5 morfologicamente
é uma contração da preposição "a" com o artigo
definido "a", mas o acento indicativo de crase não se
justifica sintaticamente.
VI. O termo assinalado com o número 6 classifica-se
morfologicamente como artigo definido e
sintaticamente integra o objeto direto.
VII. O termo assinalado com o número 7 classifica-se
morfologicamente como artigo definido e
sintaticamente integra o objeto direto.
Está correto o que se afirma em: