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ID
2066929
Banca
Quadrix
Órgão
CRP 9ª Região (GO e TO)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia o texto abaixo.

MEC faz parceria com Conselho Federal de Psicologia para combater violência nas escolas Convênio prevê elaboração de materiais didáticos e formação de professores

20 de setembro de 2012 | 21h 50

    Para enfrentar a violência nas escolas brasileiras, o Ministério da Educação assinou uma parceria com o Conselho Federal de Psicologia. A parceria prevê um estudo sobre violência nas escolas, elaboração de materiais didáticos e formação de professores para o combate à violência no ambiente escolar.

    De acordo com o ministro Aloizio Mercadante, oito universidades também vão colaborar com o projeto. Entre os temas que serão trabalhados dentro das escolas estão enfrentamento às drogas, gravidez precoce, homofobia, racismo, discriminação, bullying e bullying eletrônico (feito por meio das redes sociais).

    "Temos estimado em torno de 8 mil jovens, meninos e meninas, que voltam para casa com todo tipo de constrangimento e que muitas vezes são vítimas de bullying na escola. Precisamos tratar esses temas com responsabilidade e cuidado, mas enfrentá-los no sentido de respeito à diversidade, ao outro, a valores como os direitos humanos. Os professores e alunos também precisam aprender a solução dos conflitos por meio de diálogo", disse o ministro.

    Segundo Mercadante, o trabalho de campo será feito em todo o País. "Vamos trabalhar em todas as regiões do País, nos vários níveis do processo educacional - com pais, alunos e professores - e elaborar materiais pedagógicos, programas de prevenção e subsídios para aprimorar a prática pedagógica e criar uma escola mais atrativa, feliz, respeitosa e pacífica."

    O projeto, de acordo com o ministro, terá início em breve. "Em duas semanas estaremos iniciando o processo de trabalho, mas eu diria que o desenvolvimento pleno desse trabalho é para 2013."

    A expectativa do ministro é que, com esse projeto, os "professores tenham mais subsídios e melhores condições para lidar com esses desafios". Os novos materiais didáticos, voltados para o combate da violência nas escolas, estará disponível logo após a pesquisa de campo ser finalizada. Também será desenvolvido um trabalho de formação de professores para trabalhar com esses temas nas escolas.

    Para Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e conselheiro do Conselho Nacional LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), parceria é positiva.

    "Vejo com bons olhos a ampliação dessa parceria. É fundamental não só para a questão da homofobia como também para a que envolve drogas, bullying etc. É fundamental que a escola seja um lugar seguro para que as pessoas possam estudar, não sejam discriminadas e não sofram a violência que muitas vezes faz parte do cotidiano escolar", falou.

    Segundo Reis, a escola é um dos ambientes mais importantes para que esse trabalho seja desenvolvido. "A escola é um momento em que as pessoas convivem e as pessoas têm que aprender a respeitar o outro e esse outro pode ser evangélico, católico, ateu, de uma religião africana, judeu ou indígena, mas as pessoas têm que aprender a respeitar o ser humano como um todo", disse.

    Durante a 2.^ Mostra Nacional de Práticas de Psicologia, que ocorre até o dia 22 no Anhembi, em São Paulo, o presidente do conselho, Humberto Verona, anunciou também uma parceria entre o órgão e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República para ajudar na criação de comitês de combate à homofobia em todos os estados brasileiros.

(Disponível em www.estodoo.com.br)

O trecho em destaque em "eu diria que o desenvolvimento pleno desse trabalho é para 2013" é uma oração. Sua função sintática é de:

Alternativas
Comentários
  • Muita pegadinha esse "complemento verbal".

    Muito mais fácil colocar: objeto direto.

  • GAB:  A

     

    Eu diria que o desenvolvimento pleno desse trabalho é para 2013.

     

    EU = Sujeito

    DIRIA= Quem diz, diz algo = VTD. Logo, precisamos de um objeto direto, e a parte destacada exerce essa função.

     

    Complemento verbal = Pode ser OBJETO DIRETO OU INDIRETO, vai depender da transitividade do verbo.

     

  • "...eu diria que o desenvolvimento pleno desse trabalho é para 2013." 

    Para resolver essa questão é necessário classificar a oração. O primeiro passo é identificar qual termo está ligando as orações. A oração está sendo ligada pela conjunção integrante "que". Sabe-se que as orações iniciadas por conjunção integrante são as subordinadas substantivas. Para confirmar, basta observar se a oração pode ser substituída, sem prejuízo, pelo pronome isso. Vamos conferir:

    "eu diria ISSO

    Como pudemos observar, não houve alteração sintática. Destarte, estamos realmente diante de uma oração subordinada substantiva. Basta agora classifcar e, para isso, é preciso descobrir a função sintática que o pronome "isso" exerce na oração principal. Vejamos:

    "eu" é o sujeito

    "diria" é o VTD

    "isso" é o objeto direto

    Atenção!!! quem conseguiu identificar a função sintática de objeto direto não teve dificuldade para responder, afinal, o objeto direto completa o sentido de um VTD, portanto, é um complemento verbal. Não tem segredo

  • Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

     

    Bons Estudos!!!

  • Eu diria ISSO. Introduz uma oração subordinada substantiva (no caso objetiva direta).

    Eu diria (o quê?) R) que o desenvolvimento pleno desse trabalho é para 2013 (oração com função sintática de objeto direto).

    O "QUÊ" é uma conjunção integrante.

    Letra:A. O objeto direto (mesmo oracional) é um complemento verbal (complemento que os verbos transitivos diretos necessitam).