SóProvas


ID
2072293
Banca
Gestão Concurso
Órgão
Prefeitura de Itabirito - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Stephen Hawking dá conselho para quem tem depressão
Físico comparou a doença ao paradoxo dos buracos negros
Há alguns dias, falamos aqui em Galileu sobre como Stephen Hawking pode ter solucionado o paradoxo sobre os buracos negros. A ideia do físico e de seus colegas, Malcolm J. Perry e Andrew Strominger, é que quando uma partícula carregada entra em um buraco negro, adiciona um tipo de fóton a ele, gerando uma espécie de impressão holográfica. Enquanto tudo que é físico desaparece nos buracos negros, essas impressões são deixadas para trás – o que significa que as informações sobre o buraco negro se mantêm vivas.
O paradoxo veio novamente à tona durante uma palestra de Hawking na última quinta-feira (7) no Royal Institute, em Londres, na Inglaterra. O físico, no entanto, acrescentou uma nova abordagem, relacionando os buracos negros com a depressão. “A mensagem dessa palestra é que buracos negros não são prisões eternas como pensávamos. Coisas podem escapar do buraco negro por qualquer um dos lados – e talvez saiam em outro Universo”, disse. “Então se você sente como se estivesse em um buraco negro, não desista. Sempre existe uma forma de sair.” 
Hawking, que completou 74 anos no dia seguinte à palestra, descobriu que tinha esclerose lateral amiotrófica aos 21 anos. A condição fez com que os músculos de seu corpo fossem paralisados sem afetar as funções cerebrais.
Lucy, uma das filhas do físico, estava presente no Royal Institute e, segundo o Iflscience, afirmou que, para seu pai, a saúde mental é muito importante. “Ele tem um desejo invejável de continuar sua jornada e de concentrar suas energias e foco mental para continuar vivendo. Não só pelo propósito de sobrevivência, mas para transcendê-la pela produção de seus trabalhos extraordinários – escrevendo livros, dando palestras e inspirando outras pessoas com várias condições de saúde”, disse.
MOREIRA, Isabela. Stephen Hawking dá conselho para quem
tem depressão. 13 jan. 2016. Galileu.Disponível em
: . Acesso em: 18 jan. 2016 (Adaptação).

Em relação à pontuação utilizada no texto e de acordo com a norma padrão, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Em “Enquanto tudo que é físico desaparece nos buracos negros, essas impressões são deixadas para trás [...]”, o uso da vírgula é obrigatório.

    Adjunto Advervial de grande extensão. (Virgula obrigatória). CORRETA

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    No trecho “Então se você sente como se estivesse em um buraco negro, não desista. Sempre existe uma forma de sair.”, as aspas podem ser substituídas por travessões. 

    Aspas [“ ”] são um sinal de pontuação cuja principal finalidade é destacar alguma parte de um texto, distinguindo-a do restante. Esse destaque pode se dever a várias razões.

    travessão é um sinal de pontuação usado, maioritariamente, no início das falas no discurso direto. É também usado para substituir a vírgula ou os parênteses em orações intercaladas ou no destaque de alguma parte da frase.

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    O travessão do trecho “Não só pelo propósito de sobrevivência, mas para transcendê-la pela produção de seus trabalhos extraordinários – escrevendo livros, dando palestras e inspirando outras pessoas com várias condições de saúde” não pode ser substituído por dois-pontos.

    No caso poderia sim ser substituído por dois pontos. Dois pontos é um sinal de pontuação que marca uma ligeira suspensão no ritmo ou na entonação de uma frase não concluída. É usado: antes do discurso direto;  antes de uma enumeração, antes de uma citação, antes de um esclarecimento, explicação, resumo, causa ou consequência; após palavras que indicam exemplos, observações, notas, informações importantes, antes de orações apositivas; após o vocativo inicial de cartas e comunicações, sendo, contudo, mais usualmente utilizada a vírgula.

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    A vírgula em “Então se você sente como se estivesse em um buraco negro, não desista.” é dispensável.

    Circunstâncias em que usamos a vírgula:
    a) Para isolar topônimos (nomes próprios relacionados com um determinado lugar), seguidos de sua respectiva data.
    b) Separar orações coordenadas assindéticas (isentas de conectivos que as liguem).

    c) Separar orações coordenadas sindéticas iniciadas pelas conjunções adversativas, alternativas, conclusivas ou explicativas.

    d) Isolar expressões explicativas, corretivas ou continuativas representadas por: isto é, por exemplo, ou seja, aliás, entre outras.

    e) Separar apostos e vocativos em uma oração.

    f) Separar um adjunto adverbial antecipado ou intercalado entre o discurso.

    g) Isolar algumas orações intercaladas.

    h) Isolar um complemento pleonástico antecipado ao verbo.

    i) Indicar a supressão de um verbo subentendido na oração (recurso linguístico caracterizado pela elipse):

    l) Separar orações subordinadas adjetivas explicativas.

    m) Separar orações adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), sobretudo, quando estas se antepuserem à oração principal.