b) e) 32.4.1 O atendimento das exigências desta NR, com relação às radiações ionizantes, não desobriga o empregador de observar as disposições estabelecidas pelas normas específicas da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, do Ministério da Saúde.
c)d) Como deve ser composta a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar?
A CCIH deverá ser composta por profissionais de nível superior na área da saúde que deverão trabalhar em duas linhas, as saber:
Consultores;
Executores.
Quem são os Executores da CCIH?
São profissionais responsáveis por executar as ações de controle de infecção hospitalar contidas no Programa de Controle de Infecção Hospitalar. Um deles, deve ser, preferencialmente enfermeiro e ter carga horária específica para a execução dessas atividades.
Quem são os Consultores da CCIH?
Os profissionais consultores são responsáveis por estabelecer diretrizes para o Programa de Controle de Infecção Hospitalar e fornecer orientações e assessorias quando solicitados. Eles representam os seguintes serviços: médicos, de enfermagem, farmácia, microbiologia e administração.
AÇÕES DESEMPENHADAS PELA CCIH
Entre as ações da CCIH, destacam-se as seguintes:
Realização da Vigilância Epidemiológica para detecção de casos de infecção hospitalar de modo a entender sua ocorrência e posteriormente planejar ações que diminuem sua incidência;
Confecção de diretrizes para a prevenção das infecções relacionadas á assistência de saúde que devem ser incorporadas nas normas e rotinas de atendimento ao paciente;
Elaboração de orientações para fins de uso racional de antibióticos (Os antibióticos tem um papel importante no aumento da resistência bacteriana hospitalar);
Realizar investigação epidemiológica de casos de surto e quando necessário, implantar medidas imediatas de controle;
Realizar treinamentos periódicos e contínuos aos profissionais de saúde no quesito infecção hospitalar;
Elaborar o Regimento Interno da CCIH;
Montar esquema de recomendações quanto á medidas de precaução e isolamento para pacientes portadores de bactérias multirresistentes a antibióticos e com doenças transmissíveis, a fim de minimizar o risco de transmissão destes agentes entre os profissionais e pacientes;
Ofertar apoio técnico á administração hospitalar no sentido de aquisição de forma correta de materiais e equipamentos e mobiliários que vão compor a área física hospitalar.