COMO PROCESSAR QUEM NÃO NOS REPRESENTA?
Não somos vândalos. E deveríamos ganhar flores. Cidadãos que respeitam as regras são diariamente maltratados por
serviços públicos ineficientes. Como processar o prefeito e o governador se nossos impostos não se traduzem no respeito ao
cidadão? Como processar um Congresso que se comporta de maneira vil, ao manter como deputado, em voto secreto, o
presidiário Natan Donadon, condenado a 13 anos por roubo de dinheiro público?
Se posso ser multada (e devo ser) caso jogue no chão um papel de bala, por que não posso multar o prefeito quando a
cidade não funciona? E por que não posso multar o governador, se o serviço público me provoca sentimentos de fúria e
impotência? Como punir o vandalismo moral do Estado? Ah, pelo voto. Não, não é suficiente. Deveríamos dispor de
instrumentos legais para processar quem abusa do poder contra os eleitores – e esse abuso transcende partidos e
ideologias. [...]
(Texto retiradodo artigo de Ruth Aquino. Revista Época, 02/09/2103.)
Considere os textos abaixo e aponte o item com as informações corretas.
(Texto 01)
“Mundo maluco, máquina mortífera. Mundo moderno, melhore. Melhore mais, melhore muito, melhore mesmo. Merecemos.
Maldito mundo moderno, mundinho merda”. (Sílvio Amarante)
(Texto 02)
Sou tão organizado que não consigo achar nada do que procuro, pois minha intenção é não perder tempo, uma vez que a
capacidade de estar controlado faz com que tudo se mostre um meio propício de ficar calmo e sem preocupações. Por
conta disso, insisto em manter minha bagunça de um jeito que possa realizar tudo em tempo hábil. (Autor desconhecido)
(Texto 03)
“Descobri que minha obsessão por cada coisa em seu lugar, cada assunto em seu tempo, cada palavra em seu estilo, não
era o prêmio merecido de uma mente em ordem, mas, pelo contrário, todo um sistema de simulação inventado por mim
para ocultar a desordem de minha natureza”. (Gabriel García Márquez)