Gabarito C
Antes dos comentários das questões, como sugere o enunciado, a ontologia do trabalho e o serviço social vêm sendo bastante debatido, com muitos pontos divergentes, principalmente quando se afirma que o serviço social não é trabalho, ideia defendida por Sérgio Lessa, que contradiz fundamentalmente as proposições de Marilda Iamamoto. Mas, como afirmam Costa e Madeira ( 2013) “afirmar que o Serviço Social não é trabalho em nada diminui sua importância como profissão, nem mesmo retira a importância primordial da identificação com a discussão sobre o trabalho, categoria-cerne para se entender a natureza e a identidade profissional”. Exposto um pouco da polémica, iremos às questões.
De acordo com Sérgio Lessa (2000), o trabalho tem o poder de transformar a natureza e, todo ato de trabalho é sempre um ato social, pois transforma a natureza nos bens necessários. Com isso, o autor defende que o Serviço Social não é trabalho. Ele coloca que o Serviço Social se insere na organização humana e não no trabalho em si. Ou seja, atua nas relações puramente sociais, nas relações entre os homens. Como se vê, o examinador inverteu os Autores, estas ideias não são defendidas por Sara Granemann. Por isso a alternativa A está ERRADA.
Contrariamente, Marilda Iamamoto (2010) diz que o ato de trabalho não se reduz a relação homem x natureza, divergindo-se com Lessa (2000). Ela traz para o debate, a análise do trabalho na sociedade capitalista inserindo o trabalho concreto do assistente social na divisão sócio-técnica do trabalho. Para Iamamoto, na relação capital x trabalho há a materialização das relações sociais e a personificação das coisas. O capital fetiche intensifica, assim, a exploração do trabalho e, torna invisível a centralidade do trabalho. Ideia defendida pela autora Iamamoto, por isso a alternativa C está CORRETA.
Texto disponível em < https://flaviafalcao.wordpress.com/2011/11/22/o-processo-de-trabalho-e-o-servico-social/>
Gabarito C
a) De acordo com Sérgio Lessa (2000), o trabalho tem o poder de transformar a natureza e, todo ato de trabalho é sempre um ato social, pois transforma a natureza nos bens necessários. Com isso, o autor defende que o Serviço Social não é trabalho. Ele coloca que o Serviço Social se insere na organização humana e não no trabalho em si. Ou seja, atua nas relações puramente sociais, nas relações entre os homens.
Fonte: https://flaviafalcao.wordpress.com/2011/11/22/o-processo-de-trabalho-e-o-servico-social]/
B) Em primeiro lugar, e antes de qualquer coisa, porque o Serviço Social não realiza a transformação da natureza nos bens materiais necessários à reprodução social. Não cumpre a função mediadora entre os homens e a natureza; pelo contrário, atua nas relações puramente sociais, nas relações entre os homens. (LESSA, 2000, pág. 52).
Fonte: http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c-v8n1_karina.htm
c) Iamamoto (2010) diz que o ato de trabalho não se reduz a relação homem x natureza, divergindo-se com Lessa (2000). Para Iamamoto, na relação capital x trabalho há a materialização das relações sociais e a personificação das coisas. O capital fetiche intensifica, assim, a exploração do trabalho e, torna invisível a centralidade do trabalho.
Fonte:https://flaviafalcao.wordpress.com/2011/11/22/o-processo-de-trabalho-e-o-servico-social]/
d) Para ele, a condição de trabalhador assalariado é a única semelhança existente entre o trabalho do assistente social e o trabalho operário – aquele que transforma a natureza em meios de subsistência e de produção, ou mesmo quando opera sobre uma “matériaprima” . Conceito de Lessa.
Fonte: https://cress-mg.org.br/hotsites/Upload/Pics/45/45362b02-bd65-405d-95d4-d8a37de5c2f1.pdf