O ferro ferroso pode ser oxidado a Fe3+ na luz intestinal gerando radicais livres capazes de provocar a peroxidação lipídica de proteínas da membrana do enterócito, ocasionando dano celular o que favorece o aparecimento de lesões inflamatórias como esofagite, gastrite, duodenite e úlceras. Os sintomas gastrotintestinais mais comuns por conta dele são náusea, vômito, gosto metálico, escurecimento do esmalte dentário, diarréia, desconforto abdominal e obstipação. Esses sintomas tem relação direta com a dose administrada e por isso a necessidade de um médico analisar essa balança entre as vantagens e desvantagens desse tratamento para o paciente.
Referência:
CANÇADO, R.D.; LOBO, C.; FREIDRICH, J.R. Tratamento da anemia ferropriva com ferro via oral. Rev Bras Hematol Hemoter, v.32, supl.2, p.114-120, 2010.
NÃO SERIA A DEFICIÊNCIA E SIM EFEITOS COLATERAIS NA SUPLEMENTAÇÃO.