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Na condição de jornalista e a partir de tantos erros, me sinto na obrigação de comentar:
Pra mim, a pegadinha está no fato de que o jornal (principalmente de grande circulação) não costuma usar linguagem culta, mas coloquial.
Apesar de achar bastante absurdo a banca usar esse argumento para justificar o gabarito (se for o caso), apostei nisso. Por que absurdo? Por se tratar de uma aula de Português, seria legítimo o professor seguir nessa direção, pois por ser justamente essa a proposta da aula. E não dá para afirmar que um jornal de grande circulação não possa usar linguagem culta.
Mas por que insistir na 'E'? As assertivas 'A' e 'C' evidentemente não são as respostas, pois o professor certamente exploraria essas questões em sala. A 'B' e a 'D' são praticamente iguais do ponto de vista da comunicação subliminar. Restou a 'E'.
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Creio que o gabarito está adequado mesmo, pois um jornal de grande circulação deve ter uma linguagem clara e acessível a qualquer público. Poucos teriam paciência de ler um jornal escrito, quase sempre, na norma culta.
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sem pânico, amigos. foi prova para professor de português. a dificuldade se explica. defensor público não precisa saber tanto desses aspectos linguísticos.
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GABARITO ABSURDO
Leia em voz alta. A FGV está dizendo que, em aula de linguística, o destaque da linguagem culta como predominante no jornal é menos importante que a valorização das imagens. Ou seja, o professor aprovado no concurso deve, em suas aulas de linguística, dar mais importância a imagens que à linguagem culta. Um completo contrassenso pedagógico.
Rivaldavia Bernardes de Paula, basta folhear qualquer manual de redação de jornal para ver que a linguagem culta é predominante. Aliás, linguagem acessível significa apenas linguagem simples, não significa linguagem coloquial, como você acredita (esta questão colabora para o que estou dizendo: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/d4f26956-a2). A Língua Culta pode (e deve!) ser simples, acessível.