A atividade do intérprete de Libras no contexto escolar é reconhecidamente importante para o
desenvolvimento dos processos pedagógicos em sala de aula. Leia as considerações que seguem
sobre o trabalho desse profissional.
I. É preciso reconhecer que a presença do intérprete em sala de aula tem como objetivo tornar
os conteúdos acadêmicos acessíveis ao aluno surdo. A questão central não é traduzir
conteúdos, mas torná-los compreensíveis, com sentido para o aluno.
II. Nessa experiência, o interpretar e o aprender estão indissoluvelmente unidos, e o intérprete
educacional assume, inerentemente ao seu papel, a função de também educar o aluno. Isso é
premente no ensino fundamental, em que se atendem crianças que estão entrando em contato
com conteúdos novos e, muitas vezes, com a língua de sinais, mas deve estar presente
também em níveis mais elevados de ensino, porque se trata de um trabalho com finalidade
educacional que pretende alcançar a aprendizagem.
III. O intérprete de Libras não é fundamental para o processo de aprendizagem da língua de
sinais na escola. Esse profissional não oferece aos professores a oportunidade de conhecer e
aprender a Libras junto com seus alunos surdos, por não se tratar de um professor de língua
de sinais.
IV. A presença do intérprete de língua de sinais não é suficiente para uma inclusão satisfatória,
sendo necessária uma série de outras providências para que esse aluno possa ser atendido
adequadamente: adequação curricular, aspectos didáticos e metodológicos, conhecimentos
sobre a surdez e sobre a língua de sinais, entre outros.
Sobre a atividade do intérprete de Libras no contexto escolar, está(ão) CORRETA(S) apenas