-
Administração Pública Patrimonialista – “No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada das res principis. Em conseqüência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração.” (PDRAE, 1995, p.15)
Então, práticas que envolvam administrar os bens públicos como se fossem privados dizem respeito ao modelo Patrimonialista.
Gabarito: Errado
-
ERRADO
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: Auxiliar em Administração
Com relação à administração pública, julgue o item que se segue.
No modelo de administração pública patrimonial, os bens do Estado são administrados de forma pessoal, como se pertencessem ao próprio governante. CORRETO
obs.
Isso não quer dizer que na administração gerencial não exista algumas práticas patrimonialistas, pois ainda existem como os cargos de comissão.
-
Aquele tipo de questão que você lê e fala: "oxe, nada a ver".
-
Bom dia,
Administrar bens públicos como se fossem próprios, prática do nepotismo, muita corrupção e clientelismo são todas características do PATRIMONIALISMO
Bons estudos
-
Segundo o PLANO DIRETOR DE REFORMA DO APARELHO DO ESTADO:
"No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada das res principis. Em consequência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração. No momento em que o capitalismo e a democracia se tornam dominantes, o mercado e a sociedade civil passam a se distinguir do Estado. Neste novo momento histórico, a administração patrimonialista torna-se uma excrescência inaceitável."
Que a força esteja com você.
-
Importamte salientar que a ADM patrimonialista não "morreu" ainda existem resquícios. assim como a burocrática também.
-
As práticas patrimonialistas, que consistem em administrar bens públicos como se fossem bens próprios (fazem parte do modelo patrimonialista).
-
ERRADO
refere-se ao modelo PATRIMONIALISTA
-
Fazem parte do modelo Patrimonialista.
-
Questão praticamente "de graça".
-
Embora se admita que não existe modelo puro, ou seja, a administração gerencial convive com aspectos da burocracia e do patrimonialismo, esse não é seu objetivo em tese.
-
ERRADO
As práticas patrimonialistas não são defendidas pela Nova Administração Pública.
OBS: Cuidado ! Aspectos dos 3 modelos podem ser encontrados atualmente.
-
Para complementar a colega Jordana:
lembrar que só houve 2 REFORMAS:
A de 1930 - BUROCRÁTICA
e
A de 1995 - GERENCIAL
porém, existem 3 MODELOS:
PATRIMONIALISTA
BUROCRÁTICO
GERENCIAL.
-
Só tem que tomar cuidado ao responder esse tipo de questão. Não pode confundir teoria com a prática. Na prática a nova administração faz quase tudo aquilo que fazia na época do patrimonialismo. O governo acha que o dinheiro é dele, nepotismo a rodo, corrupção nem se fala, o presidente age como se fosse rei soberano, enriquecimento dos filhos e parentes com dinheiro público, etc.
.
Abraços,
LUIZ CLAUDIO
-
O modelo patrimonialista tem o soberano como figura central, portanto o aparato estatal existe para atender suas necessidades. Os integrantes são escolhidos pela autoridade com base em afinidade e submissão, vicejando o nepotismo, isto é, a contratação de servidores com relações pessoais com o soberano; também se destaca a corrupção e confusão entre bens público e privado que consiste nas práticas patrimonialistas. O modelo gerencialista combate as práticas patrimonialistas.
➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)
-
Resumindo...
PATRIMONIALISMO
Nepotismo e Corrupção
Confusão entre a propriedade público e a privada
Clientelismo
Poder oriundo da tradição/hereditariedade
BUROCRÁTICO
Racionalização
Impessoalidade/Formalismo/Profissionalização
Foco no controle de processos
GERENCIAL
tecnologia
olha pra administração privada (não usa sua lógica)
foco no resultado
-
ERRADO
Caso você responda essa questão somente levando em consideração as características do modelo gerencial de gestão pública, vai acertar tranquilamente, contudo, se acabar levando para o que realmente acontece nos dias atuais, você se enrola todo, pois é normal ver agentes públicos tratando a coisa pública como se próprio fosse.
-
A alternativa em
análise nos questiona basicamente sobre algumas características dos modelos de Administração
Pública. Assim, precisamos distinguir entre os modelos patrimonialista, burocrático
e gerencial:
MODELO
PATRIMONIALISTA - “No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensão
do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de
nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é
diferenciada das res principis. Em consequência, a corrupção e o
nepotismo são inerentes a esse tipo de administração" (Pereira, 1995);
MODELO BUROCRÁTICO – Esse
modelo foi adotado para substituir a administração
patrimonialista, que definiu as monarquias absolutas, na qual o patrimônio público
e o privado eram confundidos. Na Administração Pública Burocrática existia “a
profissionalização, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a
impessoalidade, o formalismo, em síntese, o poder racional-legal. Os controles
administrativos visando evitar a corrupção e o nepotismo são sempre a
priori. Parte-se de uma desconfiança prévia nos administradores públicos e nos
cidadãos que a eles dirigem demandas. Por isso são sempre necessários controles
rígidos dos processos, como por exemplo na admissão de pessoal, nas compras e
no atendimento a demandas" (Pereira, 1995);
MODELO GERENCIAL - A implantação da Nova Administração Pública destacou-se
a partir da redefinição do papel do Estado com Luiz Carlos Bresser Pereira (Ministro
do Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado, no governo de
Fernando Henrique Cardoso, em 1995), no chamado de Plano Diretor da Reforma do
Aparelho do Estado – PDRAE, o “Estado deixa de ser o
responsável direto pelo desenvolvimento econômico e social pela via da produção
de bens e serviços para se adequar a uma nova função de Estado Gerencial"
(MATIAS-PEREIRA, 2018). Esse modelo veio exigir uma atuação descentralizada e baseada
em resultados. Assim, a Administração Gerencial parte do princípio de que é
necessário o controle dos resultados por meio de indicadores de desempenho e do
acompanhamento do alcance das metas, o que possibilita a descentralização de
funções e o incentivo à criatividade e à inovação.
Em
face do exposto, podemos afirmar que a alternativa em análise está errada, pois
as práticas apresentadas fazem parte do modelo patrimonialista de Administração
Pública.
GABARITO DO PROFESSOR: “ERRADA".
FONTES:
PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Brasília - DF,
1995.
MATIAS-PEREIRA, José. Administração
Pública: foco nas instituições e ações governamentais. 5ª Ed. – São Paulo:
Atlas, 2018.