O Desdobramento de Função Qualidade ” QFD (Quality Function Deployment) ” surgiu na década de 70 no Japão, nos estaleiros da Mitsubishi, em Kobe, e começou a ser propagado no Ocidente no final da década de 80. Tem como objetivo garantir a qualidade dos produtos e serviços de acordo com os desejos dos consumidores.
Através desta técnica é possível descobrir e quantificar nas etapas do desenvolvimento do produto, os vários requisitos que vão de encontro às necessidades dos consumidores e, com isso, reduzir os custos e o tempo gasto no seu desenvolvimento.
O QFD possui relação direta com a voz do cliente, ou seja, identifica o que o cliente quer e como vai realizar, onde os objetivos genéricos são transformados em ações que envolvem o comprometimento de toda a equipe, além de identificar e diminuir possíveis problemas que poderão surgir no início da produção, o que gerará menos alterações no projeto e consequentemente a redução do tempo gasto no desenvolvimento do produto.
Temos que ter o cuidado de identificar todos os desejos dos clientes e não deixar de atender até mesmo aquele que parece ser óbvio, pois da mesma forma que seu atendimento não aumenta sua satisfação (por ser óbvio), o seu não atendimento poderá causar insatisfação. Já os objetivos simbólicos deverão ser identificados e analisados criteriosamente para podermos perceber “o que o cliente quer”.
O processo QFD é realizado através de matrizes que desdobram as necessidades dos clientes e os requisitos técnicos relacionados a ela. Seu formato semelhante a uma casa fez com que ficasse conhecido como “Casa da Qualidade”. É considerado no processo a “voz do cliente”, pois identifica “o que” o cliente deseja e “como” e “quanto” isso será realizado ou melhorado no processo ao menor custo possível.
Fonte: http://www.blogdaqualidade.com.br/desdobramento-da-funcao-qualidade-qfd/
Bons estudos.
Na prática, o QFD corresponde a quatro matrizes onde é feito o planejamento do produto e que costuma ser chamada genericamente de “CASA DA QUALIDADE”. A partir dos requisitos dos consumidores, que podem ser captados através de pesquisas, reclamações, etc., que geralmente são coletados na forma de ideias vagas ou conceitos generalizados, a equipe de projeto traduz estas ideias ou conceitos em requisitos de projeto que podem ser mensuráveis e, portanto, transformados em características efetivas do produto (especificações).