RIO - Na semana passada, o Facebook anunciou uma série de mudanças na maneira como funciona e em sua aparência. O noticiário das próximas semanas é previsível. Usuários vão reclamar, acusações de quebra de privacidade circularão, uns tantos vão deixar o sistema em protesto. E aí tudo voltará a ser como dantes. Não é que os infelizes não tivessem suas razões. Tinham. Mas já aconteceu e essas coisas se repetem. Enquanto isso, mais um passo foi dado para a criação de uma internet paralela.
Pois existem duas maneiras de enxergar o que Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, está fazendo. A primeira é justamente a de uma internet paralela. Ela é organizada, bem acabada e absolutamente fechada. Já tem mais de 700 milhões de usuários. A segunda é a de que ele está construindo sobre a internet livre que todos usamos uma nova camada. Esta camada melhora a rede, facilita nossa vida e nos transforma a todos em dependentes do Facebook.
O Google já é assim. Dependemos dele. A rede é inimaginável sem o Google. Ser o segundo a conquistar tal status não é trivial. O Facebook está quase lá.
Fonte: https://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/a-web-paralela-do-facebook-2693929#ixzz5KyyTPdCsstest