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ID
2313316
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Para Larry E. Greiner, os estágios do ciclo de vida das organizações são sequenciais por natureza e têm progressão natural. Cada estágio passa para o seguinte em função de crises. No estágio de coletividade, a crise é a necessidade de

Alternativas
Comentários
  • Delegação

  • Larry Greiner (1972) apresentou um modelo de Ciclo de vida considerando períodos
    de evolução e revolução, além dos componentes de tamanho e idade da organização, divididos
    em cinco fases. Cada fase apresenta um período de crescimento estável (período de evolução)
    findado por uma crise de gerenciamento (período de revolução). 
    1ª fase: A crise da primeira fase, que aparece nos seus últimos momentos, é uma crise de
    liderança. A medida que a empresa cresce torna-se necessário o domínio dos conceitos de
    eficiência produtiva (conduta mais racional e mais industrial), isto traz um aumento do
    número de colaboradores, logo o dirigente não pode mais gerenciar por métodos de
    comunicação informais. É necessário que o empreendedor se imponha como líder, neste ponto
    já é preciso um gerente administrativo.
    2ª FASE: A crise da segunda fase é de autonomia. A medida que a empresa cresce em tamanho e
    complexidade, os sistemas adotados inicialmente se tornam inadequados. As pessoas
    começam a desejar que as tarefas e responsabilidades sejam mais bem definidas e reclamar
    por mais autonomia na tomada de decisões; (DELEGAÇÃO)
    3ª FASE: A crise é de perda de controle e de convergência das atividades da empresa, vez que os
    gerentes começam a imprimir um estilo próprio.
    4ª FASE:crise característica desta fase, pois tende a se instaurar
    um excesso de burocracia
    5ª FASE: aqui o empreendimento já é uma grande empresa, os problemas serão de
    manutenção e controle de resultados atingidos, 
     

  • Fase 1: Crescimento através da criatividade: nesse estágio, a empresa ainda é pequena e o seu crescimento é impulsionado pela motivação de seus fundadores, que normalmente tem uma atuação marcante no negócio. As interações e relações com clientes, colaboradores, prestadores de serviço e colaboradores costumam ser informais. Com o tempo e crescimento, os fundadores já não conseguem gerir o negócio e manter a informalidade e fluidez de comunicação do começo. Surge aí a primeira crise: a da Liderança.

    Fase 2: Crescimento através da direção: com a resolução da crise de Liderança, através da adoção de controles mais formalizados e identificação de um profissional específico para a gestão. O negócio segue em um novo período de estabilidade e crescimento. Esse crescimento traz ao negócio uma crise de Autonomia, pois os controles da organização já não conseguem controlar toda a sua operação com apenas um Gestor.

    Fase 3: Crescimento através da delegação: a crise de autonomia é resolvida através da descentralização e da distribuição de responsabilidades através da estrutura da organização, com a delegação de tarefas, papeis e níveis de autonomia hierárquicos. Porém, à medida que o negócio cresce a própria estrutura vai exigindo mais independência, ocasionando uma nova crise, a de controle. Durante a crise de controle, os controladores do negócio devem tomar uma importante decisão estratégica: continuar crescendo ou limitar o crescimento nesse estágio.

    Fase 4: Crescimento através da coordenação: com o crescimento acentuado e empresas relativamente grandes, as organizações tendem ao retorno da centralização das atividades, criando procedimentos altamente padronizados para todos os seus processos. Essas práticas conduzem a empresa à uma nova crise, a da burocracia.

    Fase 5: Crescimento através da colaboração: com a organização aumentando de tamanho no meio da burocracia, a resolução da crise burocrática acontece por meio da reorganização das equipes de trabalho, tornando-as mais eficientes e produzindo informações, que começam a ser recolhidas e tratadas por sistemas de informação. Grupos de trabalho multifuncionais surgem através de uma estrutura matricial, onde os mecanismos de controle são simplificados, com incentivos para as equipes e maior espontaneidade. Há um retorno da informalidade encontrada no início do empreendimento. A colaboração e o desafio constante que a fase de colaboração proporciona faz com que a empresa desafie os seus próprios limites, é a crise de crescimento.

    Fase 6: Crescimento através de alianças: em um alto grau de maturidade, a empresa permanece crescendo por meio de parcerias, fusões, terceirizações, joint ventures com outras organizações. Os desafios dessa fase são os de manter a identidade e cultura corporativa da empresa com o passar do tempo.