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Letra C
A) Errado - O alicerce da Administração Pública burocrática Gerencial é o princípio da eficiência, o qual foi inserido no caput da Constituição Federal por meio da Emenda Constitucional n.º 19, de 1998.
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B) Errado - A Administração Pública gerencial Burocrática, em face de seu formalismo exagerado e preocupação excessiva com controles, torna a administração pública rígida, engessada e pouco eficiente.
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C) Administração Pública Patrimonialista – “No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada das res principis. Em conseqüência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração.” (PDRAE, 1995, p.15)
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D) Errado - O contrato de gestão é técnica típica da Administração Pública patrimonialista Gerencial. Esse tipo de contrato pode ser firmado pela Administração Direta com entidades não pertencentes à administração pública, como, a exemplo, as fundações públicas.
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Complementando:
Administração Pública Patrimonialista
No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada das res principis. Em consequência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração. No momento em que o capitalismo e a democracia se tornam dominates, o mercado e a sociedade civil passam a se distinguir do Estado. Nesse novo momento histórico, a administração patrimonialista torna-se uma excrescência inaceitável.
FONTE: CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública: provas e concursos. 4º edição. São Paulo: Manole, 2016. p109
bons estudos
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Confundi a resposta devido ao trecho que diz q o "Este modelo é caracterizado pela não distinção entre o que é patrimônio público e o que é patrimônio privado" para mim ficava bem claro essa distinção.
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Na Administração Patrimonialista existe uma grande dificuldade em diferenciar "esfera pública" da "esfera privada". Os bens públicos são utilizados para fins pessoais e os cargos públicos são usados como "moeda de troca" de favores ao soberano.
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Gabarito: "C"
Aos que ficaram em dúvida sobre a distinção entre a Administração Burocrática e Gerencial, segue resumo:
Administração Burocrática
Burocracia é administração da coisa pública por funcionário sujeito a hierarquia e regulamento rígidos, e a uma rotina inflexível.
O Estado burocrático comporta instituições basicamente hierarquizadas e controle enfocado nos processos.
Combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista eram seus maiores objetivos. Para tal, orientava-se pelas idéias de profissionalização, carreira, hierarquia funcional, impessoalidade e formalismo.[2]
As críticas à administração pública burocrática são muitas; dentre elas a separação do Estado e sociedade, pelo fato de os funcionários se concentrarem no controle e na garantia do poder do Estado.
Em resumo, os atributos da administração pública burocrática poderiam ser representados pelo controle efetivo dos abusos. Os defeitos, por sua vez, seriam a ineficiência e a incapacidade de se voltarem para o serviço dos cidadãos como clientes.
O modelo burocrático, presente na Constituição de 1988 e em todo o sistema do direito administrativo brasileiro, é baseado no formalismo e na presença constante de normas e rigidez de procedimentos.
Administração Gerencial
Administração pública gerencial é aquela construída sobre bases que consideram o Estado uma grande empresa cujos serviços são destinados aos seus clientes, outrora cidadãos; na eficiência dos serviços, na avaliação de desempenho e no controle de resultados, suas principais características.
O Estado marcado com uma administração gerencial é aquele que tem como objetivos principais atender a duas exigências do mundo atual: adaptar-se à revisão das formas de atuação do Estado, que são empreendidas nos cenários de cada país; e atender às exigências das democracias de massa contemporâneas.
O pensamento favorável a este novo modelo resume-se em que o Estado burocrático não é mais capaz de atender às exigências democráticas do mundo atual.
A administração gerencial repousa em descentralizações política e administrativa, a instituição de formatos organizacionais com poucos níveis hierárquicos, flexibilidade organizacional, controle de resultados, ao invés de controle, passo a passo, de processos administrativos, adoção de confiança limitada, no lugar de desconfiança total, em relação aos funcionários e dirigentes e, por último, uma administração voltada para o atendimento do cidadão e aberta ao controle social.
FONTE: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=503
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PATRIMONIALISTA: lembre-se do nepotismo, junção do público e particular
BUCROCRÁTICA: rigidez, formalismo, impessoalidade, meritocracia
GERENCIAL: eficiência (meios), flexibilidade, eficácia(resultados).
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a - errada - Modelo burocratico era sinonimo de Ineficiencia e Lentidao, tendo em vista o alto controle inflexivel, com funcionarios voltados a atender criterios rigidos de procedimento.
b - Errada - refere-se a caracteristica do Modelo Burocratico
c - Correta - Na Administração Pública patrimonialista, verifica-se que o aparelho do Estado é utilizado em benefício do próprio governante e de terceiros por ele favorecidos. Este modelo é caracterizado pela não distinção entre o que é patrimônio público e o que é patrimônio privado. Em outros termos, a res publica (coisa do povo) se confundia com a res principis (coisa do príncipe).
d - errado
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Bom dia,
Gabarito C, Na Administração Patrimonialista vigora o CNC e não a distinção entre o público e o privado
Corrupção
Nepotismo
CLientelismo
Bons estudos
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alguém aqui acompanha o trabalho do professor marco ferrari (youtube)?
fiquei em dúvida em relação a letra A. porque aprendi com o marco que ADM burocrática foca na eficiência, priorizando os meios.
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Essas características aí são mais voltadas para a gerencial, a burocrática se preocupou mais em estruturar a organização em funções e hierarquia.
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a) O alicerce da Administração Pública Gerencial é o princípio da eficiência, o qual foi inserido no caput da Constituição Federal por meio da Emenda Constitucional n.º 19, de 1998.
b) A Administração Pública Burocrática, em face de seu formalismo exagerado e preocupação excessiva com controles, torna a administração pública rígida, engessada e pouco eficiente.
c)Na Administração Pública patrimonialista, verifica-se que o aparelho do Estado é utilizado em benefício do próprio governante e de terceiros por ele favorecidos. Este modelo é caracterizado pela não distinção entre o que é patrimônio público e o que é patrimônio privado. Em outros termos, a res publica (coisa do povo) se confundia com a res principis (coisa do príncipe).
d) O contrato de gestão é técnica típica da Administração Pública Gerencial. Esse tipo de contrato pode ser firmado pela Administração Direta com entidades não pertencentes à administração pública, como, a exemplo, as fundações públicas.
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Gente a letra A não esta errada porque disse burocracia, uma vez que a eficiência eh base da burocracia sim. o erro está em afirmar que o princípio da eficiência foiinserido no caput da CF, quando na verdade ele foi inseido no caput do artigo 37 da CF.
Na Burocracia a ênfase eh na eficiência- entendida como uso correto dos meios e recursos disponíveis, segundo normas e padrões rigidamente estabelecidos - uma direta contraposição ao modelo patrimonialista que não tinha qq divisão ou lógica de trabalho. A burocracia se preocupa tanto com a eficiência que deixa de lado a EFICÁCIA (atingir o objetivo), que será a lógica do gerencialismo (eficiência com eficácia). Lembrem-se a burocracia tem preocupação excessiva com o formalismo (métodos e normas padronizadas- eficiência).
há enorme ganho de eficiência num primeiro momento, porém a rigidez e excesso de apego as normas levam à falta de resultados no médio prazo. o gerencialismo vem consertar isso.
ATENÇÂO! um monte de gente acreditando que o modelo gerencialista tem ênfase na eficiência. Não tem!
questão mal feita. Banca confusa
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a banca eh tão confusa que na letra D há 2 erros:
1 - o certo eh modelo gerencial
2 - fundações públicas fazem sim parte da administração pública, só que da administração pública indireta
fundação publica de direito público nada mais eh que um tipo de autarquia, por exemplo..
daí não ser surpresa o erro da letra A que expliquei abaixo
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Letra C.
O patrimonialismo é considerado uma privatização (rent-seeking) do Estado para o príncipe e seus nobres. Nas sociedades pré-capitalistas e pré-democráticas, o aparelho do estado é considerado uma extensão do poder do soberano. Há uma “confusão” entre o que é de quem. Os servidores possuem status de nobreza real, sendo seus cargos chamados de prebendas. A res publica (coisa pública) não se diferencia das res principis (coisa do príncipe). O rei e os nobres não distinguem se o bem público é da repartição ou da sua casa.
Fonte: Prof. Vinícius Ribeiro.
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letra C
Logo após o surgimento dos Estados nacionais, os bens do soberano
não se separavam das propriedades públicas, representando uma só coisa.
Neste período, era comum o uso da coisa pública em favor dos monarcas.
Tratava-se do modelo patrimonialista da administração pública, onde o
Estado era usado como uma extensão das posses do monarca.
Sem a clara separação entre a res pública e a res principis
(propriedade pública e propriedade do soberano), na administração
patrimonialista eram comuns coisas como o uso de imóveis públicos pelos
governantes. Além disso, sob esse modelo, os cargos públicos eram
preenchidos de acordo com a vontade pessoal do governante, sendo muitas
vezes utilizados como forma de presentear indivíduos que suportavam o
regime, o que favorecia a corrupção.
fonte: Carlos Xavier
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RESUMINDO
Patrimonialismo- corrupção e nepotismo inerente; coisa do povo se confundia coisa príncipe
Burocracia- combate nepotismo e corrupção; separa público do privado; hierarquia funcional; impessoalidade; formalismo exagerado; controle rígido do processo; preocupação excessiva controle; efetividade no controle abuso; poder racional legal
Gerencialismo- combate nepotismo e corrupção; poucos níveis hierárquicos; foco cidadão-cliente; controle por resultados;necessidade reduzir custos; estado mais eficiente e eficaz; descentralização
Fonte: Profº Gracindo Andrade Aracaju/SE
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a) O alicerce da Administração Pública burocrática é o princípio da eficiência, o qual foi inserido no caput da Constituição Federal por meio da Emenda Constitucional n.º 19, de 1998.
Errada. O modelo gerencial é que foi baseado no princípio da eficiência. Com A crise do Estado levou a uma crescente crítica ao modelo burocrático, visto como causador de lentidão, ineficiências e gastos excessivos. O governo era visto como um gastador perdulário, que não tinha eficiência e prestava um péssimo serviço aos cidadãos. Na busca por uma solução para superar a crise, a alteração do modelo de gestão burocrático, com suas formalidades e ineficiências, era um dos temas discutidos.
b) A Administração Pública gerencial, em face de seu formalismo exagerado e preocupação excessiva com controles, torna a administração pública rígida, engessada e pouco eficiente.
ERRADA. O objetivo do modelo gerencial era devolver ao Estado a condição de investir através da redução de custos e do aumento da eficiência. Dentro deste prisma, estava toda uma estratégia de reposicionar o papel do Estado na sociedade, reduzindo o número de atividades que eram exercidas. O primeiro impulso deste modelo, portanto, foi na direção de melhorar as finanças e a produtividade dos órgãos públicos. A burocracia era vista como excessivamente rígida e centralizadora na época, tornando o Estado lento e pouco responsivo às demandas do meio externo. Além disso, acabou gerando uma mentalidade no setor público de busca do cumprimento de regras e regulamentos, e não dos resultados.
c) Na Administração Pública patrimonialista, verifica-se que o aparelho do Estado é utilizado em benefício do próprio governante e de terceiros por ele favorecidos. Este modelo é caracterizado pela não distinção entre o que é patrimônio público e o que é patrimônio privado. Em outros termos, a res publica (coisa do povo) se confundia com a res principis (coisa do príncipe).
CORRETA. Dispensa comentários.
d) O contrato de gestão é técnica típica da Administração Pública patrimonialista. Esse tipo de contrato pode ser firmado pela Administração Direta com entidades não pertencentes à administração pública, como, a exemplo, as fundações públicas.
ERRADO. O modelo Gerencial utiliza o contrato de gestão como instrumento de controle dos gestores públicos.
Estratégia Concursos. CGE/RO.
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Administração patrimonialista
- nepotismo e corrupção
- Racionalidade subjetiva;
- Falta de profissionalização;
- Não separa o patrimônio público do privado;
Administração Burocrática
- Formalidade, impessoalidade e profissionalização;
- Objetivo: Combater a corrupção e o nepotismo;
- Hierarquia funcional;
- Meritrocracia;
Administração Gerencial
- controle finalístico ou "a posteriori"
- orientada para os cidadãos e para a geração de resultados.
- descentralização administrativa
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facin facin
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O patrimonialismo é um modelo de administração pública baseado na dominação tradicional, na qual a vontade do senhor e os limites impostos pela tradição definem os rumos dos governados. Esse modo de administração tem como característica principal a confusão patrimonial entre os bens do senhor e os bens públicos. No patrimonialismo não há separação clara entre a “res púbIica" (Bens Públicos) e a “res principis” (Bens do Príncipe), o soberano se utiliza do patrimônio público como se seu fosse, apropriando-se dos recursos coletados para seu próprio proveito, administrando-os de acordo com sua vontade.
No Patrimonialismo os "cargos" eram chamados de Prebendas ou Sinecuras, ou ocupação rendosa e de pouco trabalho que, muitas vezes, era transmitida hereditariamente. Esses “funcionários” mantinham uma relação de proximidade com o
senhor, tendo como forma de sustento a alimentação à mesa do soberano; os emolumentos (rendimentos provenientes dos bens do senhor); as terras funcionais; oportunidades apropriadas de rendas, taxas ou impostos; além dos Feudos.
Esse é o conceito clássico de Patrimonialismo, contudo, o termo começou a ser utilizado para caracterizar a corrupção e o aproveitamento do patrimônio público em benefício próprio.
➥ Fonte: Prof. Heron Lemos – Curso Modular de Administração – Módulo 01 (Adm. Pública)
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GABARITO: LETRA C
O Estado era tido como propriedade do soberano, e o aparelho do Estado (a administração) funcionava como uma extensão de seu poder. Em face da não distinção entre o público e o privado, a corrupção e o nepotismo foram traços marcantes desse tipo de administração.
O patrimonialismo foi o primeiro modelo de administração do Estado. Nele não havia distinção entre a administração de bens públicos e bens particulares: tudo que existia nos limites territoriais de seu "reinado" era tido como domínio do soberano, que podia utilizar livremente os bens sem qualquer prestação de contas à sociedade.
FONTE: QC