Resposta: B)
"A dinâmica da impressão offset submete as blanquetas a uma série de esforços, continuados e repetitivos, provocados pela pressão de contato chapa–blanqueta, pelo tack das tintas, pela abrasividade de alguns papéis, pelo acúmulo de partículas na superfície da blanqueta, pela ação do veículo das tintas, dos solventes, da luz etc. A recuperação do tecido da blanqueta não é instantâneo e a ação prolongada desses agentes pode causar a deformação permanente do tecido cauchutado.
Em vista disso, a melhor forma de prolongar a vida da blanqueta é ter sempre à mão uma peça de reserva, pronta para uso, e fazer um rodízio periódico permitindo à blanqueta um período de “descanso” suficiente para se recuperar.
Alguns impressores têm o hábito de reservar as peças mais novas para trabalhos de alta qualidade e as mais velhas para trabalhos menos exigentes. Recomenda-se substituir a blanqueta a cada 2 dias, ou depois de uma tiragem longa, acima de 200 mil impressões.
Uma das causas mais freqüentes de danos é o hábito de acertar as pressões de contato chapa–blanqueta e blanqueta–suporte com excesso. Nessas condições, a passagem acidental de qualquer material estranho (folhas duplas, dobradas ou amassadas, estopa, algodão, esponja, botões, moedas, pentes, ferramentas etc.) pode provocar danos irreparáveis na blanqueta, assim como pode danificar o corpo dos cilindros.
Quando a blanqueta amassa não existe método melhor e mais rápido do que ter uma blanqueta reserva pronta para uso. Se o dano não for sério, a blanqueta amassada será restaurada por si só após algum tempo de “descanso”. Se o amassado for profundo, o único remédio é remendá-lo. Se a sua superfície estiver cortada, a solução é substituí-la ou refilar a área danificada para uso em máquinas de menor formato. A solução perfeita, entretanto, é a prevenção!
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