SóProvas


ID
2338831
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      POR QUE VOCÊ TAMBÉM DEVE IR AO CINEMA (E A OUTROS PROGRAMAS) SOZINHO

                                              Não tenha medo da solidão

      Você costuma ir ao cinema sozinho? E a shows? Que tal um jantar em um restaurante – mas #foreveralone? Existem aqueles que responderiam sim, sem hesitar. Agora há outras pessoas que entram em pânico só de pensar em se sentar em meio a gente que, ao contrário delas, estão acompanhadas.

      Mas uma pesquisa publicada no Journal of Consumer Research sugere que todas essas pessoas que acham que se sentiriam constrangidas jantando ou indo ao cinema sozinhas podem estar erradas. Estaríamos simplesmente perdendo a oportunidade de fazer uma atividade legal por medo.

      A pesquisa, feita por cientistas das universidades de Maryland e Georgetown, reuniu dados em cinco experimentos. Quatro deles foram questionários em que voluntários deveriam responder se preferiam fazer determinadas atividades sozinhos ou em grupos e o quinto foi uma tentativa real de tirar as pessoas de sua zona de conforto.

      Os resultados mostraram que pessoas preferem fazer atividades práticas sozinhas e atividades hedônicas (as voltadas ao prazer e à diversão) acompanhadas. O motivo, quase unanimidade, é o medo de que outras pessoas achem, ao ver alguém sozinho no cinema, por exemplo, que essa pessoa não tem amigos para acompanhá-la.

      Mas a boa notícia (além do fato de que essa preocupação não tem nada a ver) é que existem formas de fazer as pessoas se sentirem mais confortáveis ao realizar uma atividade hedônica sozinhas. A pesquisa apontou que pessoas se sentiam menos desconfortáveis em estar sozinhas em um café, por exemplo, se estivessem lendo um livro – o que dá a ilusão de um propósito a elas.

      Isso soa bobo, convenhamos, até para quem tem medo de ser visto sozinho. Afinal, por que outra pessoa se importaria com alguém sem companhia em um café/jantar/cinema? E por que o livro ou o jornal ou a revista [...] magicamente protegeria desse julgamento? [...] Então na última parte da pesquisa, os cientistas tentaram entender melhor esse mecanismo. Estudantes foram separados em pequenos grupos, ou sozinhos, e foram encarregados de visitar uma galeria de arte por 10 minutos.

      Os participantes deveriam dizer, antes, o quanto achavam que se divertiriam e, depois da visita, dar uma nota para a experiência. Como esperado, pessoas que estavam sozinhas disseram ter expectativas menores para a visita, mas o resultado final foi bem diferente das previsões. Tanto as pessoas em grupo quanto as desacompanhadas tiveram experiências similares na galeria, mostrando que, apesar das expectativas baixas, é possível, sim, se divertir sozinho.

      Agora os cientistas querem analisar a recepção de pessoas que veem outras sozinhas. Será que o julgamento realmente acontece?

De qualquer forma, os pesquisadores acham importante ressaltar que esse medo de “parecer sem amigos” deve ser superado mesmo por quem realmente tem poucos amigos. Afinal, sair é uma forma de conhecer pessoas – e de não entrar em um ciclo vicioso de não sair por não ter amigos e não fazer amigos por não sair de casa.

Adaptado de:<http://revistagalileu.globo.com/Life-Hacks/noticia/2015/07/por-que-voce-tambem-deve-ir-ao-cinema-e-outros-programas-sozinho.htmlutm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=post>. Acesso em: 17 out. 2016.

Assinale a alternativa correta referente aos sinais de pontuação empregados no texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    a) não ocasionaria erro gramatical

    b) Gabarito

    c) sim é possivel deixar o advérbio (simplesmente) entre vírgulas

    d) as aspas foram utilizadas para dar um tom irônico ao termo mencionado

    e) "De qualquer forma" não pode ser oração, pois não tem verbo

  • Item ''b'', autoexplicativo!

    atividades hedônicas (as voltadas ao prazer e à diversão);

  • Período composto por subordinação: Orações subordinadas substantivas: não se separam por vírgula.

  • good question 

  • excelente questão, mas errei por falta de atenção.

  • GABARITO: LETRA B

    Os parênteses têm a função de intercalar no texto qualquer indicação que, embora não pertença propriamente ao discurso, possa esclarecer o assunto. Empregam-se:

    - Para separar qualquer indicação de ordem explicativa, comentário ou reflexão.

    Por Exemplo: Zeugma é uma figura de linguagem que consiste na omissão de um termo (geralmente um verbo) que já apareceu anteriormente na frase.

    - Para incluir dados informativos sobre bibliografia (autor, ano de publicação, página etc.) Por Exemplo: " O homem nasceu livre, e em toda parte se encontra sob ferros" (Jean- Jacques Rousseau, Do Contrato Social e outros escritos. São Paulo, Cultrix, 1968.)

    - Para isolar orações intercaladas com verbos declarativos, em substituição à vírgula e aos travessões. Por Exemplo: Afirma-se (não se prova) que é muito comum o recebimento de propina para que os carros apreendidos sejam liberados sem o recolhimento das multas.

    - Para delimitar o período de vida de uma pessoa. Por Exemplo: Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1987).

    - Para indicar possibilidades alternativas de leitura. Por Exemplo: Prezado(a) usuário(a).

    - Para indicar marcações cênicas numa peça de teatro. Por Exemplo: Abelardo I - Que fim levou o americano?

    João - Decerto caiu no copo de uísque!

    Abelardo I - Vou salvá-lo.

    Até já! (sai pela direita)

    (Oswald de Andrade)

    FONTE:SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • GABARITO: LETRA B

    Ponto final – pausa total.

    a) É usado ao final de frases para indicar uma pausa total:

    - O jogo acabou.

    b) Em abreviaturas:

    - Sr., a. C., Ltda., num., adj., obs.

    Ponto-e-vírgula – pausa maior do que uma vírgula e menor do que um ponto final.

    Usa-se para:

    a) separar itens que aparecem enumerados:

    Uma boa dissertação apresenta:

    - coesão;

    - coerência;

    - progressão lógica;

    - riqueza lexical;

    - concisão;

    - objetividade; e

    - aprofundamento.

    b) separar um período que já se encontra dividido por vírgulas:

    - Queria ter o marido novamente; mudar não queria, porém.

    c) separar partes do texto que se equilibram em importância:

    - O Capitalismo é a exploração do homem pelo homem; o Socialismo é exatamente o contrário.

    Dois-pontos – indicam algum tipo de apresentação.

    São usados quando:

    a) Discurso direto:

    Senhor Barriga exclamou:

    - Tinha que ser o Chaves!

    b) Em citações:

    De acordo com Platão: “A Democracia conduz à oligarquia”.

    c) Introduzir uma enumeração:

    - Quero apenas duas coisas: que o aluno entenda essa matéria e que ele passe no concurso.

    d) Introduzir sentença comprobatória à anterior:

    Caos e revolta na cidade: cobrança de impostos abusiva faz o povo se rebelar.

    Aspas – indicativo de destaque.

    São usadas para indicar:

    a) Citação literal:

    “A mente do homem é como uma távola rasa” – disse o filósofo.

    b) expressões estrangeiras, neologismos, gírias:

    “Peace” foi o que escreveram na faixa.

    Ficava “desmorrendo” com aquela feitiçaria.

    Estou sentido uma “treta”.

    c) Indicar o sentido não usual de um termo.

    Energia “limpa” custa caro.

    d) Indicar título de obra.

    “Sentimento do Mundo” é uma obra do Modernismo Brasileiro.

    e) Indicar ironia

    Ele é um grande “pensador” da humanidade.

    Reticências (...)

    São usadas para indicar supressão de um trecho, interrupção na fala, ou dar ideia de continuidade ao segmento.

    (...)

    O amor na humanidade é uma mentira!

    É. E é por isso que na minha lira (...)

    - Então, ele entrou na sala e...

    - Oi, galera!

    Eu até acho você aceitável, mas...

    Parênteses

    São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer simples indicações.

    Não posso mais fazer a inscrição (O prazo expirou).

    Travessão

    1 - Indica a fala de um personagem no discurso direto.

    Cíntia disse:

    - Amigo, preciso pedir-lhe algo.

    2 - Isola um comentário no texto (sentença interferente).

    Aquela pessoa – eu já havia falado isso – acabou de mostrar que tem péssimo caráter.

    3 - Isola um aposto na sentença.

    Minha irmã – a dona da loja – ligou para você.

    4 - Reforçar a parte final de um enunciado:

    Para passar no concurso você deve estudar muito – muito mesmo!

    RESUMO DAS AULAS DO PROFº PABLO JAMILK.