Uma aplicação importante de um isótopo radioativo natural é o método que utiliza o carbono 14 para determinar com certa precisão a idade de fósseis animais e vegetais, e até mesmo de objetos que sejam subprodutos de um ser vivo.
Se o elemento químico apresenta número atômico igual ou superior a 84, a tendência é que todos os isótopos que formam esse elemento sejam radioativos, ou seja, instáveis. O elemento polônio, por exemplo, possui número atômico igual a 84 (possui 84 prótons em seu núcleo) e todos os seus isótopos são instáveis.
O elemento químico urânio possui número atômico 92 e massa atômica 238,07. É extraído da natureza na forma de um óxido, em concentrações minerais baixas. O urânio encerra os elementos químicos naturais, isto é, a partir dele, todos os demais classificados na Tabela Periódica são artificiais.
Vamos analisar a questão.
Os cientistas Marie Curie, Pierre Curie e Antoine Becquerel descobriram que o átomo de urânio emitia radiação, fenômeno que Marie denominou radioatividade. Este fenômeno é produzido pelo decaimento nuclear e os núcleos de elementos que modificam suas estruturas e emitem radiação são chamados de radioativos. Os tipos mais usuais de radiação emitida pelos núcleos radiativos são as partículas α e β e os raios γ. A radioatividade possui muitas aplicações no cotidiano, como, por exemplo, na área da medicina, em que radioisótopos são muito utilizados na obtenção de diagnósticos e a radioterapia é amplamente usada no tratamento de câncer. Sendo assim, a radioatividade não é um fenômeno artificial inventado pelos cientistas.
Gabarito do Professor: ERRADO.