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Gabarito CERTO
confesso que esse "sempre" ai me deixou receoso, mas a justificativa é simples: Política Fiscal e paradoxo da Parcimônia
A política fiscal de gastos é mais intensa que a política fiscal de tributação.
· Política de gasto: é direto = incide direto na RENDA.
· Política de tributação: é indireto = incide no CONSUMO, para depois incidir na renda.
bons estudos
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O sempre também me deixou receoso Renato, com isso errei a questão.rsrs
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também optei pelo sempre, ou seja, errei....kkkkk
foco e fé!!!
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Correto. A utilização dos impostos leva a um efeito menor do que o observado quando são utilizados os gastos governamentais. Quando o governo varia os gastos, ele injeta o dinheiro totalmente na economia. Contudo, quando o governo implementa uma política fiscal via impostos ou transferências, acontece um amortecimento do efeito da política devido à propenção marginal a consumir. As famílias não irão consumir o total do valor aumentado em sua renda. Pois pare da renda vai para a poupança.
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RESOLUÇÃO:
Perfeito!
O que você precisa sempre ter em mente do modelo keynesiano é que o gasto público gera efeito direto na renda.
A tributação gera efeito indireto porque ela reduz a renda disponível e consequentemente faz o consumo cair.
Pense no modelo de determinação da renda que estudamos:
Y = C + I + G + X – M
Se “abrirmos” mais o consumo, teremos o seguinte:
Y = Co + cYd + I + G + X – M
Yd é a renda disponível e renda disponível significa aquela renda que sobra depois da tributação:
Então, abrindo mais:
Y = Co + c(Y-T) + I + G + X – M
Note que só agora apareceu a tributação “T”.
E note que o efeito dela é indireto porque será ponderado por “c”, que é a propensão marginal a consumir.
Ou seja, quando o governo corta gastos (reduz G) o impacto na renda Y é direto.
Quando ele aumenta a tributação T, o impacto na renda Y é indireto porque não é toda a renda que seria consumida: uma parte é consumida a outra parte seria poupada. Por causa disso, a política fiscal via G é mais eficaz que a política fiscal via T.
Resposta: C
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Empregando a determinação da renda como Y = Ca + cY – cT + I + G
Note-se que G está como variável pura, enquanto a variável T pode sofrer alteração por estar multiplicada pelo c, a propensão marginal a consumir. Aconselho ter essa equação à mão para casos assim.
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Gab. C
A política fiscal, nada obstante apresente melhor eficácia quando o objeto é a melhoria da distribuição de renda, é morosa, porque depende do processo legislativo, além de obedecer o princípio da anterioridade ou anualidade.
Veja a nossa reforça tributária, o quão morosa está sendo. Se fosse dela depender para produzir impacto a curto prazo para lidar com a pandemia, iriamos esperar ainda bons meses.
O corte de gasto é muito mais imediato e pode ser estabelecido por qualquer Poder, independentemente do processo legislativo. Um exemplo típico, na pandemia, que produz toda sorte de limitação de gasto, é a limitação de empenho pelos Poderes para atender aos limites fixados pela LRF. O efeito é imediato. Deixa-se de empenhar, ou seja, de assumir compromisso. Simples e prático.
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Oque o examinador queria/podia ter perguntado: A política fiscal via gastos é mais efetiva do que a política fiscal via tributação. Resposta = Certo
Oque o examinador perguntou: Uma política de corte de gastos sempre produz maior impacto no produto que uma política de expansão dos tributos. = Errado
Consigo citar infinitas situações em que uma política de corte de gastos é mais eficaz que expansão de tributos. Em economia todos sabemos que não existe "sempre", tudo tem exceções.
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Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área,
para comentar esta questão sobre Política Fiscal.
A política fiscal representa as escolhas que o governo faz em relação ao que gasta e arrecada. Tal política é representada pelos gastos do governo e pela arrecadação tributária.
Quando temos uma política fiscal expansionista, o governo utiliza a política fiscal para aumentar o produto da economia, por meio do aumento dos gastos ou redução dos tributos.
Diferentemente, uma política fiscal restritiva diminui o produto da economia. O governo alcança tal resultado cortando gastos ou aumentando tributos.
Um fator interessante a ser notado é que a política via gastos é mais eficiente que a política via tributação. Isso acontece porque o impacto no multiplicador é maior via gastos. Mas é fácil entendermos porque isso acontece. Repare na seguinte expressão:
Y = C + I + G + X - M
onde:
Y = Produto
C = Consumo
I = Investimento
G = Gastos do Governo
X = Exportações
M = Importações
Os tributos fazem parte do Consumo (quanto menores os tributos, mais renda as famílias terão e, portanto, maior consumo elas realizarão).
Dessa forma, quando o governo pratica política fiscal pela via da tributação ele age apenas indiretamente no produto da economia (tributo impacta consumo, que impacta produto).
Já quando o governo age por meio dos gastos públicos, ele age sobre o G, que tem impacto direto no produto.
Portanto, se o governo agir via tributos, ele impacta apenas indiretamente o produto. Já se ele agir via gastos, esse impacto ocorre de maneira direta. Por isso, o multiplicador via gastos é maior que o multiplicador via tributação, o que faz com que, a política fiscal via gastos seja mais intensa que a política via tributação.
Gabarito do Professor: CERTO.
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GAB: CERTO
Complementando!
Fonte: Prof. Celso Natale
Deixando um pouco de lado o orçamento equilibrado, o governo ainda tem duas opções para estimular a economia: aumentar seus gastos ou diminuir a tributação.
A diferença entre os multiplicadores tem outra importante implicação na política fiscal.
- Ao aumentar seus gastos, o multiplicador seria 1÷(1-c) ou 1/(1-c) {fração}
- Ao diminuir a tributação, o multiplicador seria -(-c÷(1-c)) = c/(1-c) {fração} (meno com meno = +)
Perceba que a diferença é apenas no numerador e, mais importante, como “c”, por definição, sempre será menor do que 1, o multiplicador de diminuir a tributação sempre será menor do que o multiplicador de aumentar os gastos.
Isso faz sentido, pois ter diminuídos seus impostos não significa que seu consumo aumentará na mesma medida.
ATENÇÃO!!
- A política fiscal via gastos e transferências é mais efetiva do que a política fiscal via tributação.
- Transferências são repasses do governo sem contrapartida, como o Bolsa Família.