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Plano real foi em 1993-94, a LRF surgiu em 2000.
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O Plano Real atribuiu grande relevância à indexação no processo inflacionário brasileiro, mas, ao contrário dos planos da década de 1980, não promoveu congelamento de preços. O Plano Real foi baseado em 3 fases: ajuste fiscal, desindexação (URV) e âncora cambial. A desindexação seria feita de forma voluntária, por meio de uma quase moeda: a URV. A URV foi uma indexação para desindexar. Assim, o plano reconhecia o problema da indexacão (a doença), mas o remédio aplicado foi outro. Portanto, a primeira parte da alternativa está errada. A segunda parte também está errada, porque, ainda que os formuladores do Plano Real identificassem no déficit público o principal motivo da inflação, eles não foram bem sucedidos em executar um rigoroso plano de ajuste fiscal. Segundo Giambiagi, o ajuste fiscal proposto pelo Plano Real não foi eficaz e sua ausência não impediu a queda da inflação no período.
Em suma,
· O ajuste fiscal não se comprovou, na prática, precondição para a estabilidade, ainda que tenha sido responsável pela deterioração das expectativas dos investidores externos
· Em contrapartida, a desindexação promovida pela URV (Unidade Real de Valor) teve papel fundamental para o combate à inflação (segunda fase do Plano Real)
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Gabarito ERRADO
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RESOLUÇÃO:
Errado.
O Plano Real foi concebido inicialmente como um plano híbrido, ou seja, que atacaria o componente inercial
da inflação, com desindexação, a o componente de demanda, com ajuste fiscal.
Então, não se pode jamais supor que o Plano conferiu menor importância à indexação.
Ele foi bem-sucedido exatamente porque atacou de forma eficaz este componente ao fazer com que a
memória inflacionária se autodestruísse, com a utilização temporária de uma quase moeda - a URV.
Aliás, embora tenham sido tomadas medidas de ajuste fiscal, este foi muito menos intenso do que o
esperado e é inegável que o sucesso do Plano está muito mais atrelado à eficácia da desindexação.
Ou seja, embora todas as medidas tenham contribuído, é inegável que a etapa II do Plano foi o seu grande
marco! E foi justamente ela que atacou frontalmente a indexação.
Resposta: E
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O Plano Real atribuiu grande relevância à indexação no processo inflacionário brasileiro, mas, ao contrário dos planos da década de 1980, não promoveu congelamento de preços. O Plano Real foi baseado em 3 fases: ajuste fiscal, desindexação (URV) e âncora cambial. A desindexação seria feita de forma voluntária, por meio de uma quase moeda: a URV. A URV foi uma indexação para desindexar. Assim, o plano reconhecia o problema da indexacão (a doença), mas o remédio aplicado foi outro. Portanto, a primeira parte da alternativa está errada. A segunda parte também está errada, porque, ainda que os formuladores do Plano Real identificassem no déficit público o principal motivo da inflação, eles não foram bem sucedidos em executar um rigoroso plano de ajuste fiscal. Segundo Giambiagi, o ajuste fiscal proposto pelo Plano Real não foi eficaz e sua ausência não impediu a queda da inflação no período.
Em suma,
· O ajuste fiscal não se comprovou, na prática, precondição para a estabilidade, ainda que tenha sido responsável pela deterioração das expectativas dos investidores externos
· Em contrapartida, a desindexação promovida pela URV (Unidade Real de Valor) teve papel fundamental para o combate à inflação (segunda fase do Plano Real)