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ID
2381560
Banca
IBFC
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA-PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


Texto I

             O médico que ousou afirmar que os médicos erram – inclusive os bons

      Em um mesmo dia, o neurocirurgião Henry Marsh fez duas cirurgias. Operou o cérebro de uma mulher de 28 anos, grávida de 37 semanas, para retirar um tumor benigno que comprimia o nervo óptico a ponto de ser improvável que ela pudesse enxergar seu bebê quando nascesse. Em seguida, dissecou um tumor do cérebro de uma mulher já na casa dos 50 anos. A cirurgia era mais simples, mas a malignidade do tumor não dava esperanças de que ela vivesse mais do que alguns meses. Ao final do dia, Marsh constatou que a jovem mãe acordara da cirurgia e vira o rostinho do bebê, que nascera em uma cesárea planejada em sequência à operação cerebral. O pai do bebê gritara pelo corredor que Marsh fizera um milagre. A seguir, em outro quarto do mesmo hospital, Marsh descobria que a paciente com o tumor maligno nunca mais acordaria. Provavelmente, ele escavara o cérebro mais do que seria recomendável – e apressara a morte da paciente, que teve uma hemorragia cerebral. O marido e a flha da mulher o acusaram de ter roubado os últimos momentos juntos que restavam à família.

      É esse jogo entre vida e morte, angústia e alívio, comum à vida dos médicos, que Marsh narra em seu livro Sem causar mal – Histórias de vida, morte e neurocirurgia (...), lançado nesta semana no Brasil. Para suportar essa tensão, Marsh afirma que uma boa dose de autoconfiança é um pré-requisito necessário a médicos que fazem cirurgias consideradas por ele mais desafiadoras do que outras. Não sem um pouco de vaidade, Marsh inclui nesse rol as operações cerebrais, nas quais seus instrumentos cirúrgicos deslizam por “pensamentos, emoções, memórias, sonhos e reflexões”, todos da consistência de gelatina. [...]

(Disponível em: http://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/06/o-medico-que-ousou-afrmar-que-os-medicos-erram-inclusive-os-bons. html. Acesso em 01/01/17



Texto III


Ofício Circular CAOSAÚDE nº 07/2015.

                                                                                                Goiânia, 24 de abril de 2015.

                       Senhor (a) Promotor (a),

      A par de cumprimentá-lo (a), servimo-nos do presente para encaminhar a V. Exa informações sobre a campanha estadual de combate à dengue e o papel do Ministério Público nas ações de (1) prevenção, (2) bloqueio das áreas de transmissão e (3) manejo clínico dos pacientes.

      [...]

Ao confrontar a estrutura dos textos I e III de sua prova, assinale a alternativa que apresenta uma afirmação correta.

Alternativas
Comentários
  • Olá meu povo!!

     

    Acho que o colega Lucas Suzarte no comentário abaixo se equivocou.

     

    A letra "B" faz remissão ao texto 1 e não ao texto 3. Logo: O título do texto I antecipa a ideia a ser desenvolvida.

     

    Exato!! Vejam o título do texto 1... O médico que ousou afirmar que os médicos erram – inclusive os bons.​

     

    Isso já dá a ideia do que vem a ser desenvolvido no texto, ou seja: O texto falará de ERROS MÉDICOS.

     

    Espero ter ajudado.

     

    Bons estudos.

  • No Texto III, a indicação de número e ano não é dispensável, pois se trata de um ofício, e deve obedecer os parâmetros estabalecidos no manual de redação oficial da presidência da república.

  •  a)Os dois textos apresentam os interlocutores de modo explícito. 

     

    Errado, Apenas o texto III especifica o interlocutor, como visto em  "Senhor (a) Promotor (a)"

     

     b)O título do texto I antecipa a ideia a ser desenvolvida. 

     

    Perfeito, Lendo apenas o título percebe-se que o tema abordado será Erros Médicos.

     

     c)Os dois textos apresentam, exatamente, o mesmo nível de formalidade. 

     

    Errado. O nivel de formalidade do texto III é infinitamente maior que o demonstrado no texto I.

     

     d)A indicação de número e ano, no topo do texto III, é dispensável.

     

    Errado. Em documentos oficiais, como o ofício no caso, é necessária a numeração para o controle.

     

     e)Os dois textos empregaram a mesma pessoa do discurso para o emissor. 

     

    Errado. O texto I, por ser uma dissertação, é bem menos pessoal que o Texto III que está na 1ª pessoa do plural.

     

  • Gabarito B

     

  • Numa questão dizem que o objetivo principal do texto é a divulgação do livro e na outra consideram que o título antecipa a idéia do texto? 

  • Concordo plenamente com o André Teixeira. Banca sem qualquer critério/parâmetro. 

  • faz o básico que da certo