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ID
2391235
Banca
NC-UFPR
Órgão
UFPR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cientista ensina como ter sucesso no trabalho ao controlar distração digital

Não há dúvidas de que as redes sociais e outras ferramentas [aviso de mensagem no WhatsApp] de comunicação digital facilitem a vida moderna. O problema é que ascensão e a onipresença dessas ferramentas [alerta de marcação em foto no Facebook] transformou em cacos a atenção de trabalhadores.

Quem afirma isso é o americano Cal Newport, cientista que estuda o impacto da tecnologia no trabalho. Seguindo a tendência das chamadas filosofias “deep”, de tentar isolar as distrações da vida moderna, ele criou o “deep work” (trabalho profundo, em tradução livre). […] 

Newport afirma que as redes sociais e a tendência geral à hiperconectividade estão prejudicando carreiras e impedindo o sucesso e a excelência profissional.

De modo geral, o cientista da computação diz que atividades superficiais na internet, como checar e-mails constantemente ou ver as atualizações na timeline de uma das inúmeras redes sociais existentes, tomam um tempo excessivamente grande em troca de muito pouco.

Segundo Newport, a tentativa de fazer muitas coisas ao mesmo tempo leva a um trabalho com menor valor agregado e facilmente replicável. Ele chama isso de “shallow work” (trabalho superficial).

Do outro lado, o “deep work” seria a realização de atividades profissionais em estado de concentração, o que levaria as capacidades cognitivas ao limite e, consequentemente, produziria conhecimento, valor e resultados dificilmente replicáveis.

Uma das bases do pensamento de Newport é a questão da atenção residual. Segundo ele, à medida que alternamos entre atividades, uma parcela de nossa atenção permanece na tarefa original.

A ideia é partilhada por Dora Góes, psicóloga do Programa de Dependências Tecnológicas do Hospital das Clínicas da USP. “Essa história de cérebro multitarefa não existe. Se estou fazendo várias coisas, haverá foco maior em uma delas e as outras ficarão deficitárias. Mas achamos que damos conta”.

O resultado disso, tanto para a psicóloga quanto para Newport, é uma menor capacidade para aprender novas coisas. “Isso interfere na nossa memória a longo prazo, na nossa concentração”, afirma Góes. “A mente que está agitada entre um aplicativo e outro é muito diferente de uma que está concentrada lendo um texto mais profundo”. […]

(Folha de S. Paulo, 10 jan. 2017. Adaptado)

Considere a seguinte passagem retirada do texto:

De modo geral, o cientista da computação diz que atividades superficiais na internet, como checar e-mails constantemente ou ver as atualizações na timeline de uma das inúmeras redes sociais existentes, tomam um tempo excessivamente grande em troca de muito pouco. […] Uma das bases do pensamento de Newport é a questão da atenção residual. Segundo ele, à medida que alternamos entre atividades, uma parcela de nossa atenção permanece na tarefa original.

A respeito dos marcadores do discurso destacados nessa passagem, assinale a alternativa que apresenta as respectivas relações que eles estabelecem.

Alternativas
Comentários
  • Conjunções alternativas: ou, já...já, ou...ou, ora...ora, quer...quer

    Conjunções proporcionais: à medida que, à proporção que, quanto mais...mais, quanto menos...menos, ao passo que

  • Texto excelente, vale a pena lê-lo por completo no site da Folha:

     

    http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2017/01/1848390-cientista-ensina-como-ter-sucesso-no-trabalho-ao-controlar-distracao-digital.shtml

     

    Gabarito D.

     

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    "Quando o mundo diz 'Desista', a esperança sussurra 'Tente' mais uma vez".

  • Lembrar:

    À medida que é uma locução conjuntiva proporcional, expressa ideia de proporção.

    Ex: Ele foi se acalmando à medida que as boas notícias chegavam.

     

    Na medida em que é uma locução conjuntiva causal, logo, haverá noções de causa/consequência ou efeito

    Ex: Nós precisamos ler mais na medida em que crescemos, pois temos maior entendimento ao passar dos anos. (visto que)

     

    Aplicando as locuções no mesmo exemplo:

     

    1. À medida que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.

    Ou seja, tornamo-nos mais maduros à proporção que convivemos com pessoas.

     

    2. Na medida em que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.

    Ou seja, tornamo-nos mais maduros porque convivemos com pessoas.

  • LETRA D

     

     O QC esqueceu de grifar o termo "ou" na primeira linha , o que seria caso de alternância.

     

    Alternativas : ou , ora...ora , quer…quer

    Proporcionais : à medida que , à proporção que

     

     

     

  • CHOCOLATE ou PASTEL = ALTERNÂNCIA

    A MEDIDA QUE = A PROPORÇÃO QUE.

    GABARITO= D

  • ALTERNATIVAS: Ideia de opção, alternância: OU, ORA...ORA, QUER...QUER, SEJA.

    EX: Ora estudo ora trabalho

    EX: Quer no prazer, quer na dor.

    PROPORCIONAIS: Proporção: À MEDIDA QUE, À PROPORÇÃO QUE, AO PASSO QUE, QUANTO.

    EX: Os alunos respondiam, à medida que eram chamados.

    EX: À proporção que subiam a montanha, o ar ia ficando rarefeito.

    EX: Quanto mais como, mais engordo. (A conjunção quanto introduz a proporção entre comer e engordar. Se comer pouco, engorda-se pouco; Se comer muito, engorda-se muito).

    EX: À medida, porém, que as horas se passavam, setiam-me cair num estado de perplexidade e covardia. (Quanto mais as horas se passam, mais ele se sentia perplexo).

    COMFORMATIVAS: Geralmente é usado para reforçar argumento. A oração principal é a declaração feita pelo autor e a oração subordinada adverbial conformativa é a base de sustentação do argumento, muito marcado por leis, regulamentos, fala de especialistas, etc. Estar de acordo ou conformidade de um fato com outro. Suas conjunções são: DE ACORDO COM QUE, CONFORME, COMO, SEGUNDO, CONSOANTE, EM CONSONÂNCIA COM QUE.

    EX: Agi conforme me foi ordenado.

    EX: Fez a obra como manda a lei.

    Fonte: Estratégia Concursos