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é adequado sim fazer tal questionamento, uma vez que as pessoas que compõem o circulo social do individuo provavelmente já devem ter feito algum comentário sobre o assunto, caso ele realmente tenha uma determinada gravidade no uso de álcool.
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Ao avaliar o grau de comprometimento do comportamento etilista (alcoolismo) de um paciente em entrevista clínica, é inadequado e antiético perguntar a ele se algum amigo, colega ou familiar o considera alcoolista.
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Não, não é antiético, uma vez que o DSM aponta critérios de significativo prejuízo social e profissional, muitas vezes, não percebido pelo indivíduo, mas apontado pelas pessoas próximas.
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GABARITO: ERRADO
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COMENTÁRIOS: Segundo Tavares (2000), o entrevistador deve estar atento aos processos no outro, e a sua intervenção deve orientar o sujeito a aprofundar o contato com sua própria experiência. O papel do entrevistado é o de prestar informações. O entrevistador tem a necessidade de conhecer e compreender algo de natureza psicológica, para poder fazer alguma recomendação ou sugerir algum tipo de atenção ou tratamento. Nos casos em que houver resistência, a técnica de explorar a repercussão do comportamento no plano afetivo e relacional pode trazer o problema à consciência do paciente. Assim, não há inadequação na técnica ou ética do psicólogo ao perguntar a ele se algum amigo, colega ou familiar o considera alcoolista.
Gabarito: Errado.