De acordo com interessante exposição da Professora Carolina Teixeira do Ponto dos Concursos:
Veja só o que o item está falando: que, quando, em uma oficina mecânica, há vários parafusos de diferentes tipos, eles devem ser considerados um mesmo item de consumo, com uma única
codificação.
Imagine você, agora, que, trabalhando nesta oficina mecânica, seu chefe peça para você pegar o parafuso X (não vou aqui tentar descrever um parafuso, porque não entendo absolutamente disto,
rs). Acontece que, como eles devem ser considerados um mesmo item de consumo e possuem a mesma codificação, você terá de procurar, em uma mesma prateleira, por exemplo, o parafuso X,
dentre os parafusos X, Y, Z...
Não é tarefa fácil, e, além disso, perde-se muito tempo tentando achar o parafuso correto. Sem contar que a chance de erro é muito grande.
Desta forma, o item está errado. Está na cara que este não é o procedimento adequado! Em seu lugar, o administrador deveria seguir as etapas da classificação. Veja só: Catalogar todos os parafusos existentes, fazendo uma listinha do que a empresa tem exatamente à sua disposição. Por exemplo: 300 parafusos X, 600 parafusos Y, 100 parafusos Z...
Depois de catalogar os parafusos, o gestor deve fazer a simplificação deles. Por exemplo: os 100 parafusos Z não serão mais adquiridos pela empresa, já que os 600 parafusos Y atendem à demanda
perfeitamente. Portanto, naqueles casos em que os parafusos Z eram utilizados, agora o serão os parafusos Y.
Depois disto, a empresa deve fazer a especificação completinha dos parafusos, com a descrição detalhada de cada parafuso, com medidas, formato, tamanho, peso, etc.
Ai, então, a empresa deve fazer as normas, com detalhes de como os parafusos devem ser usados nas suas diversas aplicações. Falar, por exemplo, que, nos casos em que os parafusos Z eram utilizados,
agora serão os parafusos Y. É por isto que a literatura sempre diz que a simplificação favorece a normalização. Guarde esta relação, pois ela é constantemente cobrada em concursos públicos.
Bons estudos!