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Prova CESPE - 2010 - ABIN - Agente Técnico de Inteligência - Área de Administração


ID
236707
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Para cumprir as determinações do parágrafo único do artigo 3.º do Decreto n.º 4.553/2002 — que estabelece que toda autoridade responsável pelo trato de dados ou informações sigilosos, no âmbito da administração pública federal, deve providenciar para que o pessoal sob suas ordens conheça integralmente as medidas de segurança estabelecidas, zelando pelo seu fiel cumprimento —, o chefe de uma repartição que trabalha com material sigiloso fixou no mural de avisos a seguinte determinação: “no fim do expediente, cada servidor deve triturar todos os papéis usados como rascunho ou que não tenham mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos que esteja realizando ou que tenha realizado”.


Considerando as regras da lógica sentencial, julgue o  item  a seguir, a partir da proposição contida na determinação do chefe citado na situação apresentada acima.

A negação da proposição "estes papéis são rascunhos ou não têm mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos" é equivalente a "estes papéis não são rascunhos e têm serventia para o desenvolvimento dos trabalhos".

Alternativas
Comentários
  •  

    Negação de uma Disjunção:
     
    A negativa de uma disjunção faz-se:
     
    1º) Negando a primeira parte;
    2º) Negando a segunda parte;
    3º) Troca-se o OU por um E. 
    Ou seja: ~(p OU q) = ~p E ~q
  • Temos duas proposições:

    p: estes papéis são rascunhos

    q: têm mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos

    A negação de "estes papéis são rascunhos ou não têm mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos" : ¬(p ou ¬q) é equivalente a

    (¬p e q), ou seja, "estes papéis não são rascunhos e têm serventia para o desenvolvimento dos trabalhos".

     

    Explicando melhor:

    1º - nega a primeira proposição;

    2º - troca o OU pelo E;

    3º - afirma a segunda proposição.

  • ITEM CORRETO.

     

    Trata-se aqui da propriedade chamada DISTRIBUTIVA, ela funciona somente com os conectivos E e OU.

    Quando for a negação desses conectivos, é só lembrar a regrinha que aprendemos lá no primário: "aquilo que está fora dos parenteses multiplica todos que estão dentro do parenteses, um a um".

    No caso da negação dos conectivos E e OU temos que lembrar de invertê-los, mas a regrinha ainda funciona, pois o sinal de negação ira modificar cada elemento dentro dos parenteses, um a um.

    ÓTIMO estudos a todos......

  • "Questão simples! Temos uma proposição composta, formado por duas proposições simples na qual denominaremos de "p" e "q"
    P:Estes papéis são rascunhos
    Q:Não têm mais serventia para o desenvolvimento dos trabalho
    Concetivo : "ou" disjunção
    Na negação da disjunção sabemos que:
    ~(P v Q) é equivalente a ~P ^~Q ( ou seja nega-se as duas proposições simples e troca-se o conectivo "ou" por "e") , Logo , negando as duas e trocando o conectivo,teremos:

    Estes papéis não são rascunhos e têm serventia para o desenvolvimento dos trabalhos
      (~P)                                                     ^                    (~Q)

    Observa-se que não a necessidade de citar na negação a conjunção aditivida "mais" conforme o enunciado, uma vez que a mesma só serve para reforçar a idéia da negação da proposição simples ao qual denominamos de "Q"
  • GABARITO: CERTO

    Olá pessoal, basta trocar as frases pelas letras, observe a fómula abaixo:

    A ou B = v
    Equivalência: Se não A então B
    Negação: não A e não B

    Espero ter ajudado, bons estudos!
  • GRANDE SUGESTÃO, DECORE AS PROPOSIÇÕES NOTÁVEIS!!!
  • Respondi fazendo o seguinte:
    "estes papéis são rascunhos ou não têm mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos"  P\/~Q
    é equivalente a "estes papéis não são rascunhos e têm serventia para o desenvolvimento dos trabalhos" ~P ^Q 

    Meu raciocínio está certo?
    Agradeço desde já!

  • Antes de resolver, já tenha decorado as seguintes equivalências:
    1. (p -> q) = (~ p v q)
    2. ~ (p -> q ) = (p ^ ~ q ) 
    Sabendo isso você já resolveu 50% da questão. 
    Vamos para a solução do problema: 
    1° Passo
    Atribuir letras para as proposições:
    p: Estes papéis são rascunho
    q: (estes papéis) têm serventia para o desenvolvimento dos trabalhos
    2° Passo
    Escrever a proposição indagada pela questão na forma de símbolos:
    (P v ~ Q) = estes papéis são rascunho OU NÃO têm serventia para o desenvolvimento dos trabalhos.
    3° Passo: 
    A preposição "ou" não importa a ordem, portanto, é possível escrever a proposição acima da seguinte forma:
    (~ q v p ) 
    Lembra alguma coisa?
    4° Passo
    Usar a primeira equivalência decorada:
    (~ q v q) =  (q -> p)
    5° Passo
    O enunciado da questão pede para negar a proposição,  então vamos utilizar a segunda equivalência decorada: 
    ~ (q  -> p) = (q ^ ~ p) 
    6° Passo
    Da mesma forma que o "ou", no "e" é possível trocar a ordem sem interferir no resultado, então temos:
    (~ p ^ q ) = estes papéis NÃO são rascunhos E têm serventia para o desenvolvimento dos trabalhos. 
    Questão correta.
  • NA PROPOSIÇÃO NEGADA, ESTA FOI NEGADA, MAS SEM A PALAVRA "MAIS", ALTERANDO ASSIM OS TERMOS DA PROPOSIÇÃO ORIGINAL. NÃO SEI O PQ DE ESTÁ CERTO!

  • Para negar uma proposição, basta apenas uma premissa está errada (e usar o conectivo "e"), no caso, as duas foram negadas.

    certa questão! (: bons estudos!

  • Uma das Leis de Morgan é que: Para negar uma proposição composta pelo conectivo OU, deve-se negar ambas proposições e trocar o conectivo por E. 

    Isso foi feito na questão. O advérbio "mais", excluído da resposta, só funciona como "pegadinha", porque sua ausência não altera o sentido da frase. Dizer: "Estes papeis não têm MAIS serventia" não difere de "Estes papeis não têm serventia".
    Gabarito correto.
  •  Certa

    Negar o OU troca por E e nega as proposições

    ~(A v B) = ~A ^ ~B

  • LEI DE MORGAN

    TROCA TUDO 

  • ~( p v q) = ~p ^ ~q

     

    ~(p ^q) = ~p v ~q

     

    ~ (p -> q) = p ^ ~q

  • Bom comentário Thiago !!!

  • Achei que estaria errada por ter suprimido o MAIS.

  • Moisés, realmente a CESPE faz isso às vezes, faz a troca correta porém omite um termo que muda o significado da proposição tornando-a errada. Porém, não é o caso da questão, o sentido permance o mesmo.

  • Negativa do OU vira E:

    ~(P v Q) = ~P ^ ~Q

     

     

  • Macete para as conjunções:

     

     

    Proposição composta                                                 Negação

                       e                                                                  ou ( Princípio da comutação: admite inversão das orações )

                      ou                                                                  e

                 Ou...ou                                                  ...se e somente se...

              Se...,então                                                             e ( Ma -> mantém a primeira e nega a segunda )

       ...se e somente se...                                               Ou...ou...

     

     

                                                                                       -----

     

                                                                                  NEGAÇÃO

     

                                      TODO    ------------------->   ALGUM ... NÃO / PELO MENOS UM ... NÃO ... / EXISTE ... NÃO...

                        NENHUM / NÃO EXISTE           ----------------------->   ALGUM 

                                    ALGUM                           ------------------------->    NENHUM / NÃO EXISTE

    ALGUM ... NÃO / PELO MENOS UM ... NÃO ... / EXISTE ... NÃO... --------->   TODO 

     

     

    --

     

    Se houver erro, avisem-me.

  • Que saco! Pensei igual ao Moisés!

  • LEIS DE MORGAN

    # Para negar uma proposição composta pelo conectivo "ou", negue os componentes e troque o conectivo pelo "e".

    # Para negar uma proposição composta pelo conectivo "e", negue os componentes e troque o conectivo pelo "ou".

    O conectivo "e" vem camuflado. Observe os exemplos:

    -> A proposição "Nem vou à praia nem estudo." é equivalente a "Não vou à praia e não estudo."

    -> A proposição "Fui à praia, mas não bebi" é equivalente a "Fui à praia e não bebi."

    Gabarito: CERTO

  • aiporismo. D. Benedita reanimou-se um pouco, à noite, depois do jantar. Conversou mais, discutiu um projeto de passeio ao Jardim Botânico, chegou mesmo a propor que fosse logo no dia seguinte; mas Eulália advertiu que era prudente esperar um ou dois dias até que os efeitos da enxaqueca desaparecessem de todo; e o olhar que mereceu à mãe, em troca do conselho, tinha a ponta aguda de um punhal. Mas a filha não tinha medo dos olhos maternos. De noite, ao despentear-se, recapitulando o dia, Eulália repetiu consigo a palavra que lhe ouvimos, dias antes, à janela: — Isto acaba

  • CERTO

    TROCAR O OU POR E DEPOIS NEGAR OS VERBOS

    estes papéis são rascunhos ou não têm mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos

    RESPOSTA: estes papéis não são rascunhos e têm serventia para o desenvolvimento dos trabalhos

  • Questão passível de anulação, na minha humilde opinião.

    O enunciado pede a equivalência e não a negação.


ID
236710
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Para cumprir as determinações do parágrafo único do artigo 3.º do Decreto n.º 4.553/2002 — que estabelece que toda autoridade responsável pelo trato de dados ou informações sigilosos, no âmbito da administração pública federal, deve providenciar para que o pessoal sob suas ordens conheça integralmente as medidas de segurança estabelecidas, zelando pelo seu fiel cumprimento —, o chefe de uma repartição que trabalha com material sigiloso fixou no mural de avisos a seguinte determinação: “no fim do expediente, cada servidor deve triturar todos os papéis usados como rascunho ou que não tenham mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos que esteja realizando ou que tenha realizado”.

Considerando as regras da lógica sentencial, julgue o  item  a seguir, a partir da proposição contida na determinação do chefe citado na situação apresentada acima.


A proposição "um papel é rascunho ou não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos" é equivalente a "se um papel tem serventia para o desenvolvimento dos trabalhos, então é um rascunho".

Alternativas
Comentários
  • considerando as proposições p e q

    p: papel é rascunho

    q: papel tem serventia

    temos que:

    p ou ~q (um papel é rascunho ou não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos)

    q --> p(se um papel tem serventia para o desenvolvimento dos trabalhos, então é um rascunho)

    das relações de equivalências da condicional temos que q --> p = ~q ou p = p ou ~q

    assim são proposições equivalentes!!!

    gabarito certo!

  • Um papel é rascunho ou não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos.

    Considerando as proposições

    A: papel é rascunho        
                                                                                     
    B: papel tem serventia para o desenvolvimento dos trabalhos

    ~B:  papel não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos

    E que a preposição “OU” permite que os termos sejam trocados de lugar na proposição, teremos :

    Um papel não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos OU é rascunho.

    (~B ou A )  cuja negação é (B  →A) , “Se um papel tem serventia para o desenvolvimento dos trabalhos, então é um rascunho.”
     
    Gabarito : Certo
  • Chamaremos de:

    P = "um papel é rascunho";

    Q = "não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos".

    Temos a disjunção P ou ~Q, sendo pedido para verificar a equivalência com a proposição "se um papel tem serventia para o desenvolvimento dos

    trabalhos, então é um rascunho" (uma condicional).

    Assim, precisamos transformar a disjunção numa condicional para verificarmos se há equivalência.

    Logo,   
    P ou ~Q = ~P --> ~Q   (explicando: pela regra, ao se transformar uma disjunção numa condicional, 1º) inverte-se o primeiro termo; 2º) mantém-se o segundo termo; e 3º) troca-se o "ou" pela --> (condicional)).

    Substituindo, teríamos, "se um papel não é rascunho então não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos".

    Tal conclusão não confere com a proposição da questão, todavia ainda podemos fazer outra verificação: a equivalência entre duas condicionais.

    Vejamos: pegando a última fórmula obtida, ~P --> ~Q, iremos transformá-la numa condicional equivalente.

    Assim, temos: ~P --> ~Q = Q --> P (explicando: pela regra, ao se transformar uma condicional numa outra condicional equivalente, 1º) trocam-se os termos da condicional de posição; e 2º) negam-se ambos os termos da condicional).

    Substituindo, chegamos à conclusão "se tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos, então um papel é rascunho".

    O que nada difere da proposição "se um papel tem serventia para o desenvolvimento dos trabalhos, então é um rascunho".

  • GABARITO: CERTO

    Olá pessoal, basta trocar as frases pelas letras, observe a fómula abaixo:

    A ou B = v
    Equivalência: Se não A então B
    Negação: não A e não B

    Espero ter ajudado, bons estudos!
  • A: Papel tem serventia para o desenvolvimento dos trabalhos;
    B: Papel é rascunho.

    Transcrevendo o item da questão: A proposição "B v ~A" é equivalente a "A -> B".

    A -> B = ~A v B = B v ~A

    Portanto o item está correto!
  • Senhores,
    Para duas proposições serem cosideradas equivalentes devem ter a mesma tabela-verdade

    A: Papel é rascunho
    B: Papel tem serventia 

    A     B    ~B      A  v~B     B  →  A
    v      v       f            v                  v
    f       v       f            f                   f
    v      f       v            v                  v
    f      f        v           v                   v

    Como possuem a mesma tabela-verdade, pode-se concluir que são equivalentes
  • GRANDE SUGESTÃO, DECORE AS PROPOSIÇÕES NOTÁVEIS!!!
  • Colegas...Acho que a questão quis abordar o seguinte conhecimento:
    Adotemos como P: papel não tem serventia e como Q: papel é rascunho.
    Na disjunção nós podemos trocar o P pelo Q mantendo a equivalência. Explico:
    (P ou Q) é equivalente a (Q ou P):
    Então, pensando nessa equivalência, você pode transformar a primeira premissa "um papel é rascunho ou não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos" em:
    Papel não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos ou um papel é rascunho.  (~P ou Q)
    Eu sinceramente acho difícil ir para um prova sem conhecer as equivalências lógicas mais comuns, então, é sabido que (Se P então Q) é equivalente a (~P ou Q), daí teremos:
    "Se um papel tem serventia para o desenvolvimento dos trabalhos, então é um rascunho".

    Eu raciocinei desta forma..
    Espero ter ajudado
    Abraço
  • um papel é rascunho = R
    não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos = ~S
    R ou ~S é equivalente a ~S ou R.
    se uma Proposição condicional qualquer P então Q é equivalente a ~P ou Q, logo, ~S ou R é equivalente a S então R.
    (Se um papel tem serventia para o Desenvolvimento dos trabalhos, então é um rascunho = S então R)

  • acrescentando...as boas explicaçoes acima

    pessoal muito cuidado esse exercicio é um pega para o preguisoso (srsrsrs)
    explico...

    Quem estuda raciocinio logico tem decorado que PvQ é sempre equivalente a ~P--->Q 
    quando vc compara a frase escrita ela não bate com a equivalencia que todos conhecemos(~P---->Q)
    mas se o canditado tiver um pouquinho mais de malicia e jogar a frase do enunciado na tabela verdade irá verificar que...

    os valores de PvQ, ~P---->Q e ~Q----->P (valor exposto no enuniado) são exatamente o mesmos demostrando a equivalencia
    muita gente(assim como eu)  errou porque fez rapido e ao verificar que as frases da primeira equivalencia não batia ja marcou errado e passou pra frente

    forte abraço a todos
  • Se resolvermos a questão começando da segunda proposição composta (a condicional), fica mais fácil, pois sabemos que a equivalência de (p→q) é (~p v q). 

    Como na disjunção a ordem das proposições simples não altera o valor lógico (V ou F), pode ser corretamente transcrita na forma (qV~p)

  • P: "um papel é rascunho ou não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos"

    Arrumando:

    P: “um papel é rascunho ou um papel não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos”

    Fazendo:

    r = um papel é rascunho

    ~s =  um papel não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos

    P: r v ~s

    Assim:

    Q: "se um papel tem serventia para o desenvolvimento dos trabalhos, então é um rascunho".

    Q: sr

    Sabemos que a equivalência da condicional pode ser genericamente expressada por:

    pq ~p v q

    Adaptando ao nosso problema:

    sr v ~s  pois na disjução, a ordem das proposições simples não altera o valor lógico (V ou F), assim: sr ~s v r.


    A resposta é : Certo. 


  • NEGA O PRIMEIRO OU MATEM O SEGUNDO.

  • Um papel é rascunho ou não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos"

    A v ~B =  ~A→(~B) (Nega primeira e mantém a segunda e coloca o sinal da condicional)

    Se um papel não é rascunho, então não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos.

    A gente verifica que a resposta não é esta, vamos procurar a equivalente.

    A equivalente será ~(~B)→ ~(~A)

    Se o papel tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos, então é rascunho.

    Gabarito Certo.

  • MOLE, MOLE, GALERA!!!


    * COMO RESOLVER ESSA QUESTÃO SEM PRECISAR FAZER A TABELA-VERDADE: (1º vamos matar a cobra).

    Regras para testar a ⇔ de uma disjunção inclusiva: há 3 maneiras.

    Lembrando que, numa disjunção inclusiva, A ORDEM DOS TERMOS NÃO IMPORTA.

     

    1. Troque a posição dos termos e mantenha o sinal da disjunção:

        Comprei um lápis ou uma caneta.......... (P v Q)

        Comprei uma caneta ou um lápis.......... (Q v P)

     

    2. Troque a posição dos termos, negue o 1º termo e coloque o sinal da condicional.

        Comprei um lápis ou uma caneta...........................................(P v Q)

        Se não comprei uma caneta, então comprei um lápis.............[(~Q) → P]

     

    3. Mantenha a posição dos termos, negue o 1º termo e coloque o sinal da condicional.

        Comprei um lápis ou uma caneta...........................................(P v Q)

        Se não comprei um lápis, então comprei uma caneta..............[(~P) → Q]

     

    Perceba que a reescrita na 3 é o contrário da reescrita na 2. Isso porque a ordem não importa, tal qual exemplificado na 1.

     

    * Tirando a prova: (agora vamos mostrar o pau, no bom sentido, é claro).

       A banca seguiu o raciocínio nº 2: trocou a posição dos termos, negou o 1º termo, usando uma condicional.

     

      "um papel é rascunho ou não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos".......................P v Q

                                                                      é equivalente a

      "se um papel tem serventia para o desenvolvimento dos trabalhos, então é um rascunho".......................(~Q) → P

     

                             P v Q                                       ⇔                                  [(~Q) → P

                             V   V  =  V                                                                     F        V  =  V                                

                             V   F  =  V                                                                     V        V  =  V

                             F   V  =  V                                                                     F        F  =  V

                             F   F  =  F                                                                     V        F  =   F

     

     

    GABARITO: CERTO.

     

     

    Abçs.

  • P V Q é equivalente ~Q ---> P
    Portanto, negando Q e mantendo P, a preposição  "se um papel tem serventia para o desenvolvimento dos trabalhos, então é um rascunho" está correta.
  • p V q      =      ~p  ->  q    /    ~q  -> p (caso do exercício)

  • (P v Q) é equivalente a (~Q -> P), SIM SÃO EQUILAVENTES.


    Note:

    Se voce fizer a regra do "neymOU" em (~Q -> P), ficará: (Q v P)

    (nega a primeira, mantém a segunda, troca por ou)

    Aí vem a dúvida, mas (Q v P) não é igual a (P v Q), são sim, pois o "ou" é comutativo, isto é, possuem a mesma tabela verdade!

  • O professor explicou, explicou e não entendi nada 

  • Questão linda

    P  v ~Q equivale a ~P --> ~Q que é equivalete a Q --> P

  • Equivalencia do V = Se negar uma, copia a outra.

    Ex: Não brinco ou danço = ~B v D  / equiv. = B -> D ou ~B -> ~D

     

  • NÃO CUSTA NADA FAZER UM TABELA VERDADE. ELIMINA QUALQUER DÚVIDA!

  • Na dúvida, construa a tabela verdade e teste todos os valores

     

     

  • Não estou entendo! Esse não seria um caso de equivalência lógica por disjunção?????

    P v Q = ~ P --> Q

    Um papel é rascunho ou não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos.

    Se um papel não é rascunho então não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos.

    É como se fosse uma equivalência da equivalência??? É isso???

    ~P--> Q = ~Q-->~P  : "se um papel tem serventia para o desenvolvimento dos trabalhos, então é um rascunho".

    HELP MEUS AMIGOS!

  • Para quem errou, saiba que além das equivalências:

    P ≡ ~~P

    P → Q ≡ ~P v Q

    P → Q ≡ ~Q → ~P

    temos também:

    P v Q ≡ Q v P

    P ^ Q ≡ Q ^ P

    P v Q ≡ Q v P

    P ↔ Q ≡ Q ↔ P

    Ou seja, EXCETO para as CONDICIONAIS (→), a ordem das proposições não importa para os demais, isso acontece porque os "termos" do meio nessas proposições são iguais, então tanto faz a inversão de valores pois o resultado será igual:

           ^   v  v  →  ↔

    V V   V  V  F  V  V

    V F   F  V  V  F  F

    F V   F  V  V  V  F

    F F   F  F  F  V  V

  • P V - Q = V v F = V

    P > Q = V > V = V

    Gaba: C

  • GENTE, A QUESTÃO É ESSA:

    A proposição "um papel é rascunho ou não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos" é equivalente a "se um papel tem serventia para o desenvolvimento dos trabalhos, então é um rascunho".

    1º) EQUIVALÊNCIA NEYMAR (nega a primeira, mantém a segunda e troca o conectivo OU por SE,ENTÃO.

    se um papel não é rascunho, então não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos.

    2º) FAZ A EQUIVALÊNCIA DA EQUIVALÊNCIA. CRUZA E NEGA TUDO.

    "se um papel tem serventia para o desenvolvimento dos trabalhos, então é um rascunho".

    GABARITO CERTO!

  • A proposição "Aum papel é rascunho ou Bnão tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos" é equivalente a "se Bum papel tem serventia para o desenvolvimento dos trabalhos, então Aé um rascunho".

    Primeira proposição A v B

    Equivalência Se B¬ então A

    Ué! Mas negou a segunda, e ainda trocou a ordem. O correto não seria negar a primeira e manter a segunda?

    Sim. Seria, mas a equivalência em tela, é a equivalência da equivalência, aconteceu da seguinta forma:

    Proposição: A v B

    Equivalência(implícita na questão): B v A

    Equivalência proposta pela questão: Se ¬B então A

    Ou seja, para chegar na equivalência da questão era preciso fazer a equivalência mais obvia antes, que é trocar a ordem das proposições dentro do próprio ou(v), pra depois usa-la como base pra chegar à equivalência da questão. Simplificando, a questão traz a equivalência da equivalência, e se todas são iguais a equi da segunda continua sendo equi da primeira, pois a segunda é equi da primeira. E já estou tonto com tanta redundância....

  • A equivalência de Se, então:

    pode ser cruzando SE, então e negando TUDO

    ou

    NE ou MA (eliminado o SE, ENTÃO)

    Nega a primeira e mantém a segunda.

    Na questão ele deu o NE ou MA, sendo assim (VOLTAMOS o SE, ENTÃO)

    Espero que alguém tenha entendido... kkk

  • Primeiro comuta.

    depois a equivalência

  • não entendo pq se fizermos a tabela verdade não ficam iguais....

  • gaba. CERTO

    tabela verdade → http://sketchtoy.com/69532386

  • Manteve a 1º, trocou o conectivo, e negou a 2ª

    Alternativa, Correta

  • Equivalência da equivalência

    Um papel é rascunho ou não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos

    (SE...nega a primeira, ENTÃO... mantém a segunda)

    SE um papel NÃO é rascunho, ENTÃO não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos

    Fazendo a equivalência da equivalência com de SE..., ENTÃO... para o SE..., ENTÃO...

    (Inverte negando tudo)

    SE um papel TEM serventia para o desenvolvimento dos trabalhos, ENTÃO um papel É rascunho

  • Gabarito: Certo.

    "um papel é rascunho ou não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos"

    Equivalência do conectivo "ou" para o conectivo "se então" usa-se a regra do "neymar sentou" (nega a primeira / mantém a 2ª), ficaria assim:

    "Se um papel não é rascunho, então não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos"

    Aplicando, ainda, a teoria contrapositiva, teremos:

    "Se um papel tem serventia para o desenvolvimento dos trabalhos, então é um rascunho".

  • Gab. C

    Equivalência Se então e OU é Neymar

    Nega a 1ª parte

    Mantém a 2ª parte

    No caso em questão houve a contrapositiva: Nega as duas partes e inverte.

  • PPMG/2022. A vitória está chegando!!


ID
236713
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Com relação aos princípios e técnicas de contagem, julgue o   item  subsequente.


Caso o chefe de um órgão de inteligência tenha de escolher 3 agentes entre os 7 disponíveis para viagens — um deles para coordenar a equipe, um para redigir o relatório de missão e um para fazer os levantamentos de informações —, o número de maneiras de que esse chefe dispõe para fazer suas escolhas é inferior a 200.


Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Arranjo 7,3 = 7x6x5x4!/ (7-3)! = 210

  • A questão trata-se de um arranjo.

    Arranjos-são formas de utilizar um certo nº de objetos mas sem utilizar todos.

    7 agentes disponíveis mas apenas 3 vagas.

    1º vaga => 7 agentes para escolher - escolhido o 1º 

    2º vaga=> 6 agentes para escolher - escolhido o 2º

    3º vaga = 5 agentes para escolher 

     

    então o número de maneiras que esse chefe dispõe para fazer suas escolhas são 7x6x5 = 210

  • O arranjo também pode ser resolvido pelo princípio da contagem, mas só o arranjo.

  • Precisamos escolher 3 agentes, dentre 7, para uma viagem. Iremos trabalhar com arranjo ou combinação? ARRANJO, correto?
     
    Mas PH, a ordem vai importar?

    A questão cita o que cada um vai fazer. Imaginem que o Kerginaldo vai coordenar a equipe, o Gionovaldo vai redigir o relatório de missão e o Melchiades vai fazer os levantamentos de informações. Se fizermos o Gionovaldo para coordenar a equipe, o Melchiades para redigir o relatório de missão e o Kerginaldo para fazer os levantamentos de informações, estamos falando de uma equipe diferente? Mesmo sendo as mesmas pessoas, mas a equipe será diferente, pois terão funções diferentes.
     
    Assim:
    A (7,3) = 7! / (7 - 3)!
    = 7 . 6 . 5 . 4! / 4!
    = 7 . 6 . 5 = 210 (superior a 200).

    Item errado

    Professor Paulo Hnrique ( EU VOU PASSAR)
  • Não precisa complicar! É simples: 7x6x5 (pois são 3 cargos) = 210.

    Resposta errada! (:


  • Se fosse escolher um grupo de três aí sim seria C8,3 não importando a ordem.

    Se fala um grupo, onde tem cargos diferentes a ordem importa consequentemente será arranjo.

    A7,1 + A6,1 +A5,1 =  210

    Decresce de 8,7,6 pois equivale a retirada de uma pessoa para cada cargo!

  • Resolvendo: ERRADO

    7 agentes - 3 cargos= 7x6x5= 210 possibilidades de maneiras de escolha.

  • Bom na minha opinião temos:

    7 agentes, onde precisamos tirar 3, pelo PFC, temos:

    7x6x5 = 210, maneiras de se escolher 3 agentes entre os 7 de maneiras distintas.

    mas ainda temos os cargos, como podemos distribuir esses três agentes em 3 cargos diferentes, temos pelo PFC:

    3x2x1= 6, Maneiras de distribuir os agentes entre os cargos,logo

    o numero total de se escolher os três agentes nos três cargos pelo PFC é Igual a = 1260.

  • A questão fala em arranjo simples. O arranjo simples é uma forma de combinar uma parte dos elementos de um conjunto.

    Fórmula= An,p= n!/ (n-p)!; n é o total, e p é o numero de elementos escolhidos.

    levando pra questão:

    n=7 ; p=3. Ou seja, iremos escolher 3 de um grupo de 7

    A7,3= 7!/(7-3)!= 7.6.5.4!/4! =7.6.5= 210

  • A7,3

  • Eu prefiro ser coordenador do que ser um cara que vai fazer levantamento de dados .... Portanto, a ordem importa. Sendo assim: aquele arranjo bacana 7x6x5 :210
  • Gab errado

    Arranjo (especifica função ou a ordem importa)

    A7,3

    7x6x5 = 210

  • pode ser resolvida por arranjo ou combinação

    C7,1 X C6,1 X C5,1= 210

  • GAB E

    ARRANJO

    7 . 6 . 5 = 210

  • GABARITO: ERRADO

    O chefe tem que preencher 3 vagas tendo 7 agentes.

    --- x --- x --- =

    7 6 5 = 210 maneiras


ID
236716
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Com relação aos princípios e técnicas de contagem, julgue o   item  subsequente.


Caso o servidor responsável pela guarda de processos de determinado órgão tenha de organizar, em uma estante com 5 prateleiras, 3 processos referentes a cidades da região Nordeste,3 da região Norte, 2 da região Sul, 2 da região Centro-Oeste e 1 da região Sudeste, de modo que processos de regiões distintas  fiquem em prateleiras distintas, então esse servidor terá 17.280 maneiras distintas para organizar esses processos.



Alternativas
Comentários
  • Certo. Podemos resolver por duas permutações.

    Tomando os processos de cada região como se fossem um só, teremos a permutação de 5 elementos entre as 5 prateleiras: P5 = 120.

    Só que em cada prateleira podemos ter diversas arrumações diferentes entre os livros. Assim, temos:

    Prateleira 1  P3= 3x2x1 = 6

    Prateleira2  P3 =  3x2x1 = 6

    Prateleira 3 P2 = 2x1= 2

    Prateleira 4 P2= 2x1=2

    Prateleira 5 P1= 1

    Multiplicando todas as possibilidades, temos= 6x6x2x2x1 = 144

    As permutações entre os livros x permutação entre as prateleiras= 120x 144 = 17280.

  • C (8,3) = 8! / 3! . (8 - 3)!

    = 8 . 7 . 6 . 5! / 3 . 2 . 5!

    = 8 . 7 . 6 = 6

    = 8 . 7 = 56

  • COMENTÁRIOS DO P´ROF. RONILTON LOYOLA 

    Temos 5 regiões e 5 prateleiras. Vamos calcular o número de permutações dessas n = 5 regiões nas prateleiras. Então, P = n! = 5! = 5.4.3.2.1 = 120 arrumações.

    Mas veja que, em cada prateleira, podemos ter as seguintes arrumações de processos distintos:

    - região Nordeste: 3.2.1 = 6

    - região Norte: 3.2.1 = 6

    - região Sul: 2.1 = 2    

    - região Centro-Oeste: 2.1 = 2        

    - região Sudeste: 1.

    Multiplicando todas as possibilidades, temos: 6.6.2.2.1 = 144. Logo, o número de maneiras distintas de se organizar esses processos é:

    120.144 = 17.280 maneiras. O item está, portanto, CERTO (C). 

    Gabarito: CERTO (C).

     

     

  •  Os agentes podem ser deslocar de 8 maneiras:
    Carro = 1
    Ônibus = 5
    Barco = 2
     
    Nesse caso, seria arranjo ou combinação? COMBINAÇÃO, não é mesmo?
     
    Aqui, a ordem não importará, o negócio é que os agentes não utilizem veículos distintos. Então:
     
    C (8,3) = 8! / 3! . (8 - 3)!
    = 8 . 7 . 6 . 5! / 3 . 2 . 5!
    = 8 . 7 . 6 = 6
  • Discordo do gabarito porque o enunciado não proibe empilhar os processos, logo, nas prateleiras com 3 processos teremos além das seis possibilidades já apresentadas, mais 6 formas com uma pilha, variando quem fica por cima, meio e em baixo, e mais 6 com uma pilha de 2 e o outro sozinho. total = 18 (sem contar que pode ainda colocar primeiro um sozinho ou primeiro a pilha de 2 processos).

    O mesmo para a prateleira com 2, podemos fazer uma pilha com um ou outro por cima, então, total de 4 possibilidades.

    Não sei como ninguem entrou com recurso.
  • gabrito (errado) Essa eu não entendi, tentei ver a alteração do gabarito dessa prova, mais tava dando pau! Pra mim está erradíssima essa questão, pois se são 5 prateleiras, logo às 17280 maneiras de permutar os livros,há ainda 120 maneiras de permutá-los nas 5 prateleiras.

  • é complicado, até acertei, mas olhando bem o enunciado não deixa claro se colocamos os processos em pilha ou horizontalmente.

     

    se for somente em pilha, ha 120 formas de arrumar os processos.

    se for horizontalmente ha 17280 formas, logo o gabarito bate.

  • São 5 prateleiras e 5 regiões que devem ficar uma região em cada prateleira, sendo assim, devemos fazer o arranjo de de cada região pelo número de prateleiras restantes:

               5 prateleiras - Norte 3: A(p=3 n=5) = 5*4*3 = 60

    sobrou 4 prateleiras - Nordeste 3: A(p=3 n=4) = 4*3*2 = 24

    sobrou 3 prateleiras - Sul 2: A(p=2 n=3) = 3*2 = 6

    sobrou 2 prateleiras - Centro-oeste 2: A(p=2 n=2) = 2*1 = 2

    sobrou 1 prateleiras - sudeste 1: A(p=1 n=1) = 1*1 = 1

    60 * 24 * 6 * 2 * 1 = 17280

     

  • Questão correta. Vamos a resolução.

    Temos 5 prateleiras para acomodar 11 processos, então:

    3P nordeste; 3PNorte; 2PSul; 2PCentro-Oeste e 1P Sudeste

    Como os processos podem ser guardados de formas distintas NA SUAS RESPECTIVAS PRATELEIRAS, vamos fatorar a quantidade de processos em suas respectivas prateleiras, dessa forma:

    3.2.1 x 3.2.1 x 2.1 x 2.1 x 1 = 144 (resultado da quantidade de maneiras que os processos podem ser arrumados em suas respectivas prateleiras)

    Porém, a questão ainda te afirma que existem 17.280 maneiras de arrumar os mesmos processos de forma DISTINTA. Dessa forma podemos pegar os 144 e multiplicar pela fatoração da QUANTIDADE DE PRATELEIRAS, vejamos:

    144 x 5.4.3.2.1 = 17.280 maneiras distintas de guardar os processos. Perceba que além de colocalos em suas prateleiras, o examinador pediu para "mistura-los" de forma distinta nas outras prateleiras

    Espero ter ajudado!

  • Permutação Interna (como os processos podem estar organizados dentro dos grupos):

    3! x 3! x 2! x 2! x 1 = 144

    Permutação Externa (como os grupos podem ser organizados nas prateleiras):

    5! =120

    Total = 144 x 120 = 17.280 modos distintos de se organizar os processos.


ID
236719
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Com relação aos princípios e técnicas de contagem, julgue o   item  subsequente.


Considere que seja possível chegar a uma pequena cidade por meio de carro, por um dos 5 ônibus ou por um dos 2 barcos disponíveis e que, dado o caráter sigiloso de uma operação a ser realizada nessa cidade, os agentes que participarão dessa operação devam chegar à referida cidade de maneira independente, em veículos distintos. Em face dessa situação,sabendo-se que o órgão de inteligência dispõe de apenas um carro e que os deslocamentos devem ocorrer no mesmo dia, é correto afirmar que o número de maneiras de o servidor responsável pela organização das viagens escolher os veículos para transporte de 3 agentes para essa missão é inferior a 50.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi, para mim existem 06 possibilidades de se escolher o agente e 10  possiblidades de se escolher o veículo combinando os dois daria 60
    Alguem pode dizer se estou errada.
  • Achei a questão confusa, porque não fica clara a maneria que se deve contar. 
    Acredito que há 4 maneiras possíveis de fazer a contagem.

    1) Os veículos de mesmo tipo são distintos entre si, mas a identidade dos agentes não é importante. (Creio que essa foi a possibilidade considerada pelo examinador)

    Ex: Um agente vai no ônibus 1, outro vai no ônibus 2, outro vai no barco 1; um agente vai no carro, outro vai no ônibus 3, outro vai no barco 1 etc.

    C(8,3) = 8  * 7 * 6/ 6 = 56

    2) Os veículos de mesmo tipo são distintos entre si e a identidade do agente é importante. 

    Ex: o agente A pega o ônibus 1, o agente B vai no carro, o agente C vai no barco 2 etc.

    Nesse caso, devemos aplicar a fórmula de arranjo.

    A(8,3) = 8 * 7 * 6 = 336

    3) Os veículos de mesmo tipo são indistintos e a identidade do agente é importante.

    Ex: o agente A vai de ônibus, o agente B vai de ônibus também, o agente C vai de carro etc.

    {OOO, OOB, OOC, OBO, OCO, BOO, COO, BBO, BBC, BOB, BCB, CBB, OBB, BCO, BOC, CBO, COB, OCB, OBC}
    n = 19

    4) Os veículos de mesmo tipo são indistintos e a identidade do agente não é importante.

    Ex:  Dois agentes vão de ônibus, um vai de carro; Dois agentes vão de barco, um vai de ônibus etc.

    {O, O, O}; {O, O, C}; {O, O, B}; {B, B, O}; {B, B, C}; {B, C, O}
    n = 6


  • Percebam, caros.


    Carro

    1 entre 5 ônibus

    1 entre 2 barcos 


    1 ag . 2 ag. 3ag (no enunciado ele comenta sobre 3 agentes).

      8 x    7     x 6

     =536


    Questão errado.


    Professor Vinicius Motta.

  • Gente, eu confirmei com o professor do EVP e a resposta e' 60 e nao 56. A descricao do raciocinio esta abaixo:


    Imaginemos que existam C,B1,B2,O1,O2,O3,O4,O5

    A combinacao de 8 tres a tres e' o mesmo que Arranjo de 8, tres a tres divindo-se o resultado por 6 para se retirarem todos os resultados de natureza repetida (ex: C,B1,O1 e B1,O1,C e' a mesma coisa para a questao)

    Entao os resultados possiveis para este problema sao o numero de combinacoes possiveis que nao repitam meios de transporte(N) vezes a permutacao entre os agentes℗. 

    Combinacoes de transportes que existem:

    C,B1,B2 -> Este nao pode pois repete barco

    C,B1,O1

    C,B1,O2

    C,B1,O3

    C,B1,O4

    C,B1,O5

    C,B2,O1

    C,B2,O2

    C,B2,O3

    C,B2,O4

    C,B2,O5

    C,O1,O2 -> Este nao pode pois repete Onibus

    C,O1,O3 -> Este nao pode pois repete Onibus

    C,O1,O4 -> Este nao pode pois repete Onibus

    C,O1,O5 -> Este nao pode pois repete Onibus

    C,O2,O3 -> Este nao pode pois repete Onibus

    C,O2,O4 -> Este nao pode pois repete Onibus

    C,O2,O5 -> Este nao pode pois repete Onibus

    C,O3,O4 -> Este nao pode pois repete Onibus

    C,O3,O5 -> Este nao pode pois repete Onibus

    Concluindo, sao 10 maneiras possiveis. Este e' o N. Agora e' so' permutar os agentes nestas 10 maneiras possiveis, ou seja, multiplicar por 6.


  • Pessoal, considerando que os agentes devem chegar de maneira independente (sozinhos) e em veículos distintos, só consigo encontrar o valor de 60.

    6 maneiras de escolher os agentes  X  10 possibilidades de escolha do veículo.
    Tem um pessoal ai colocando os 3 agentes em veículos do mesmo tipo. Aí não neh Alberto!!!

  • Os comentários acima são de uma outra questão... por favor, equipe do questõesdeconcursos, deem uma revisada, pois já é a segunda questão que vejo acontecer isso... 

  • Número de possibilidades que o agente A3 pode escolher para pegar o 3º Veículo, supondo que o A1 pegou 1(dos 5 ônibus) e o A2 pegou o carro é = 2 -----> pegou 1(dos 2 barcos).


    Número de possibilidades que o agente A3 pode escolher para pegar o 3º Veículo, supondo que o A1 pegou 1(dos 2 barcos) e o A2 pegou o carro é = 5 ----> pegou 1(dos 5 ônibus).


    Número de possibilidades que o agente A3 pode escolher para pegar o 3º Veículo, supondo que o A1 pegou 1(dos 2 barcos) e o A2 pegou 1(dos 5 ônibus) é = 1 ----> pegou o carro.


    Logo, pelo princípio fundamental da adição o número de possibilidade que o agente A3 pode escolher um dos veículos é = 16.


    Totalizando o número de possibilidades onde um dos veículos é escolhido de forma distinta, pelo princípio fundamental da adição é = 40. ----> 8(do agente A1)+16(do agente A2)+16(do agente A3).


    Como não sei qual será o primeiro agente a ser escolhido, pelo princípio fundamental da multiplicação tenho que número de maneiras de o servidor responsável pela organização das viagens escolher os veículos para transporte de 3 agentes para essa missão é = 6x40= 240.


    Onde 6( é o número de possibilidades de se escolher os agentes de formas distintas) e 40(é o número de possibilidades de se escolher os veículos de formas distintas).


  • Número de possibilidades que o agente A2 pode escolher para pegar o 2º Veículo, supondo que o A1 pegou o carro =  1(dos 5 ônibus) ou 1(dos 2 barcos) = (1x5)+(1x2) = 7 possibilidades.


    Número de possibilidades que o agente A2 pode escolher para pegar o 2° Veículo, suponde que o A1 pegou 1(dos 5 ônibus) = 1 carro ou 1(dos 2 barcos) = 1+(1x2) = 3 possibilidades.


    Número de possibilidades que o agente A2 pode escolher para pegar o 2° Veículo, suponde que o A1 pegou 1(dos 2 barcos) = 1 carro ou 1(dos 5 ônibus) = 1+ (1x5) = 6 possibilidades.


    Pelo princípio fundamental da adição o número total de possibilidade que o agente A2 tem de escolher um dos veículos é = 16.


    Número de possibilidades que o agente A3 pode escolher para pegar o 3º Veículo, supondo que o A1 pegou o carro e o A2 pegou 1(dos 5 ônibus) é = 2 ------> pegou 1(dos 2 barcos).


    Número de possibilidades que o agente A3 pode escolher para pegar o 3º Veículo, supondo que o A1 pegou o carro e o A2 pegou 1 (dos 2 barcos) é = 5 ------> pegou 1(dos 5 ônibus).


    Número de possibilidades que o agente A3 pode escolher para pegar o 3º Veículo, supondo que o A1 pegou 1(dos 5 ônibus)  e o A2 pegou 1(dos 2 barcos) é = 1 -----> pegou o carro. Continua logo abaixo.

  • Bom, a questão diz que os agentes (são três agentes, logo não são a mesma pessoa,ou seja, a identidade dos agentes importa)  devem ir em veículos (meio de transporte) diferentes, mesmo que os ônibus sejam distintos (ou seja, cores, tamanhos diferentes) são o mesmo veículo (meio de transporte), o mesmo vale para os barcos, portanto devem ser contados individualmente, um por um, assim, são 2 barcos, 5 ônibus e 1 carro,totalizando 8 e não 10. Logo cheguei a seguinte conclusão:


    Número de possibilidades de escolha dos agentes: 3x2x1=6


    Número de possibilidades que o agente A1 pode escolher para pegar o 1º veículo = 1 carro ou 1(dos 5 ônibus) ou 1(dos 2 barcos) = 1+(1x5)+(1x2)= 8 possibilidades. Continua Logo Abaixo.

  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     


    * Veículos:
       1 carro, 5 ônibus, 2 barcos (8 veículos).
     

    → NÃO HÁ a ideia de que os agentes irão em tipos diferentes de transporte. Eles irão em veículos diferentes.

         Portanto, ele quer saber de quantas maneiras o agente responsável pode colocar 3 agentes em 3 veículos diferentes entre as 8 opções.

     

    → Não há a ideia de ordem.



       COMBINAÇÃO → C(n,p) =       n!               C(8,3) =    8!            C= 8.7.6.5!          C= 56
                                                 p! (n-p)!                        3! 5!                 3.2 5!


                                                     56 > 50, logo...


    GABARITO: ERRADO.

    Abçs.

  • - ERRADA - 

     

    Premissas: a agência tem 8 veículos (incluso 1 carro); todos 3 três agentes precisam chegar em veículos independentes.

    Logo, C(8,3) = 56

     

    Avante!

  • A questão poderia induzir ao erro pela sua redação confusa.

     

    "os agentes que participarão dessa operação devam chegar à referida cidade de maneira independente, em veículos distintos."

     

    veículos distintos também podem ser de tipos distintos

     

  • sera que ninguem largou o recurso nessa questão?

    se a questao diz "os agentes que participarão dessa operação devam chegar à referida cidade de maneira independente, em veículos distintos."

    da a atender que um agente pode ir de barco, ou carro, ou onibus, ou seja, um dos tres veículos distintos

  • TENHO AS SEGUINTES POSSIBILIDADES

    Temos três agentes(A,B e C) e temos oito possibilidades de estarmos embarcando os agentes.

    A  -------------TEM 8 POSSIBILIDADES(Se o agente A  embarcar no primeiro meio de transporter,então eu terei menos uma opção de veiculo e menos um  agente pra embarcar);

    B--------------TEM 7 POSSIBILIDADES(Se o agente B  embarcar no segundo meio de transporter,então eu terei menos uma opção de veiculo e menos um  agente pra embarcar);

    C---------------TEM 6 POSSIBILIDADES.

    o que nos temos é uma permutação na forma P8,3;

    P8,3=8X7X6=336

  • há duas formas de resolver essa questão, e, todas elas, darão o resultado > 50.
    Acontece que o termo, no enuniado, "em veículos distintos" me levou a uma interpretação dupla:
    1) 1 agente usará carro, outro ônibus e, o último, barco
    2) cada agente usará um veículo, mesmo desde que não estejam usando o mesmo

    mediante as interpretações acima segue o raciocínio lógico:
    1) C(1,1) * C(5,1) * C(2,1) * 3! = 60
    2) C(8,3) = 56

  • a resposta correta! 

    (I) Nesse primeiro momento vamos considerar que o Agente "A"  vai utilizar um ônibus....então ele tem 5 possibilidades, pois existem 5 onibus

    o agente "B" poderá escolher um Barco, sendo que existem apenas 2 barcos, ou seja, duas possibilidades de escolha! e para o agente "C" resta apenas 1 carro. Lembrando que todos devem utilizar veiculos distintos

    5 . 2 . 1 = 10 

    A . B . C

    (II) Como essa atribuicao de veiculos nao é fixa (os agente podem mudar de veiculos ex: o agente A pode ir de barco, o agente B de onibus.....) então temos que permutar essa situação

    3! = 6

    (iii) resposta: 5.2.1 x 3! =  60

     

    item ERRADO

     

  • Realmente essa parte: "em veículos distintos" dá a entender que a questão pedia em tipos de veículos distintos...ao meu ver, passível de anulaçao...Tirando essa confusão, questão tranquila...

  • Para mim, ficou parecendo que seriam em tipos distintos de veículo... kkkk. O número ia ser bem maior!

  • aff me dá uma raiva desse cara que fica falando MOLE MOLE MOLE... tmnc

  • A resposta correta é 60:

    https://youtu.be/-GFSMYzResU?t=13214

  • Se o órgao dispoe de apenas 1 carro como o agente vai chegar de barco??

  • A explicação do Higor Gustavo Barbosa Da Silva

    foi a merlhor!!!

  • Gabarito: Errado.

    Questão inteligente por parte da banca. Bom, nós dispomos de 5 ônibus, 2 barcos e 1 carro. Como cada veículo de chegada deve ser diferente, nós usamos o princípio fundamental da contagem:

    PFC = 5 x 2 x 1 = 10 possibilidades.

    O pulo do gato vem agora. Podemos permutar os três elementos escolhidos, pois não há apenas uma possibilidade de ordenação da escolha. Diante disso:

    10 possibilidades x 3! (permutação da escolha) = 10 x 6 = 60 possibilidades.

    Bons estudos!

  • Falta saber se os veículos podem ser considerados como distintos ou não ...

    Usei combinação porque era o mais provável.


ID
236722
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito dos ambientes Windows XP e Windows Vista, julgue o  item   a seguir.

As contas de usuário permitem o compartilhamento de um computador com várias pessoas e possibilitam, por meio do acesso protegido por nome de usuário e senha, que arquivos e configurações pessoais de cada usuário sejam protegidos.

Alternativas
Comentários
  • CERTO:

    Com as contas de usuário, várias pessoas podem compartilhar facilmente um único computador. Cada pessoa pode ter uma conta de usuário separada com configurações e preferências exclusivas, como o plano de fundo da área de trabalho ou a proteção de tela. As contas de usuário controlam também os arquivos e programas que os usuários podem acessar e os tipos de alterações que podem fazer no computador. Em geral, é conveniente criar contas padrão para a maioria dos usuários do computador.

  • é importante lembrar que esse recurso também funciona no LINUX.

  • Apenas para complementar, cabe lembrar que se chama MULTIUSUÁRIO esta capacidade do Windows de criar diferentes perfis de usuários e permitir seu acesso (LOGON) simultâneo ao PC.

  • O que é uma conta de usuário?

    Windows 7 

    Uma conta de usuário é uma coleção de dados que informa ao Windows quais arquivos e pastas você pode acessar, quais alterações pode fazer no computador e quais são suas preferências pessoais, como plano de fundo da área de trabalho ou proteção de tela. As contas de usuário permitem que você compartilhe um computador com várias pessoas, enquanto mantém seus próprios arquivos e configurações. Cada pessoa acessa a sua conta com um nome de usuário e uma senha.

    Há três tipos de contas, cada tipo oferece ao usuário um nível diferente de controle do computador:

    As contas padrão são para o dia-a-dia.

    As contas Administrador oferecem mais controle sobre um computador e só devem ser usadas quando necessário.

    As contas Convidado destinam-se principalmente às pessoas que precisam usar temporariamente um computador.

    http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/what-is-user-account#1TC=windows-7

  • O Windows é um sistema operacional multiusuário.
    Nele é possível configurar diferentes contas de usuários, possibilitando que cada um acesse a sua Área de Trabalho, os seus Documentos, os seus Downloads.
    No Painel de Controle, em Contas de Usuário, é possível criar e definir senha de acesso para cada um dos usuários do computador, segundo um perfil estabelecido.

    Gabarito: Certo.

ID
236725
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito dos ambientes Windows XP e Windows Vista, julgue o  item   a seguir.


Denomina-se conta de usuário a coleção de dados que define um usuário para o Windows, informando os arquivos e pastas que ele pode acessar, as alterações que ele pode efetuar no computador e as suas preferências pessoais, como cor de fundo da área de trabalho ou tema das cores.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    É a definição encontrada na ferramenta "Ajuda e Suporte do Windows" Tecla Atalho F1

    Uma conta de usuário é uma coleção de dados que informa ao Windows quais arquivos e pastas você pode acessar, quais alterações pode fazer no computador e quais são suas preferências pessoais, como plano de fundo da área de trabalho ou proteção de tela. As contas de usuário permitem que você compartilhe um computador com várias pessoas, enquanto mantém seus próprios arquivos e configurações. Cada pessoa acessa a sua conta com um nome de usuário e uma senha.

    Há três tipos de contas. Cada tipo oferece aos usuários um nível diferente de controle do computador:

    As contas padrão são para o dia-a-dia.

    As contas Administrador oferecem mais controle sobre um computador e só devem ser usadas quando necessário.

    As contas Convidado destinam-se principalmente às pessoas que precisam usar temporariamente um computador.

  • O Windows é um sistema operacional multiusuário. Nele é possível configurar diferentes contas de usuários, possibilitando que cada um acesse a sua Área de Trabalho, os seus Documentos, os seus Downloads.
    Quando uma conta de usuário é criada, ela associa em pastas no computador as informações daquele usuário, seus arquivos e preferências pessoais, como o papel de parede da Área de Trabalho e o tela das cores.

    Gabarito: Certo.

ID
236728
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No que se refere a Internet Explorer e Outlook Express, julgue o  item  subsequente.

No Internet Explorer, ao acessar uma página por meio do protocolo seguro HTTP, que utiliza o algoritmo de criptografia SSL (secure socket layer), o usuário é informado pelo navegador, mediante a exibição de um ícone contendo um cadeado, de que a conexão é segura.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO,

     

    HTTP  S   (HyperText Transfer Protocol secure ), -protocolo seguro-é uma implementação do protocolo HTTP sobre uma camada SSL  

  • O http mais seguro com transferencia dos dados criptografados (chaves) é o https e o http é protocolo de navegacao,transferencia de arquivo atraves de link  ou URL

  • O erro da questão está em chamar o HTTP de protocolo seguro ("...protocolo seguro HTTP..."), já que ele, por si só, não é seguro. Um endereço de site da web seguro ou criptografado começa com HTTPS, não com HTTP, e você verá um ícone de um cadeado na Barra de Endereços.

  • Toda atenção é necessária. Nesta questão o erro está bem sutil, e dependendo da forma de interpretar, já era.
  • O erro esta em afirmar que o SSL é um algoritmo de criptografia, SSL é protocolo, não algoritmo de criptografia.

  • 1º Erro o protocolo  de transferencia de hiper textos, quando utiliza-se  criptografia é o HTTPs 
                            E um casamento entre  protolocos da camada de aplicação  "HTTP  com SSL"
    2º  Erro SSL não é algoritomo de criptografia e sim um protocolo da camada de aplicação da linguagem TCP/IP
    3º  Erro o  icone do cadeado  correspontde ao certificado digital da pagina         
                           O Certificado Digital é um arquivo eletrônico que identifica quem você é. Alguns aplicativos de software utilizam esse arquivo para comprovar eletronicamente a sua identidade.

      www...       Se o site utilizar um certificado EV-SSL (Extended Validation SSL), o nome da organização também aparecerá em verde ao lado do ícone.                   O site usa SSL, mas navegador detectou conteúdo não seguro na página. Conteúdo não seguro pode oferecer uma brecha para que alguém modifique a aparência da página. Ícone O que significa O certificado do site é válido, e sua identidade foi confirmada por uma autoridade de terceiros confiável. O site não forneceu um certificado ao navegador. Isso é normal em sites HTTP comuns (procure o ícone  na barra de endereço), pois, geralmente, os certificados são fornecidos apenas se o site utilizar SSL. O navegador detectou problemas com o certificado do site. Você deve prosseguir com atenção porque o site pode estar fingindo ser outro site para persuadi-lo a compartilhar informações pessoais ou confidenciais.
  • Conexão segura é desse jeito:  
  • questão simples que se a pessoa ler rápido termina errando!!

  • Parei de ler no ''seguro"...

  • vi uma vez em uma questão, porém não achei essa questão 
    que HTTP + SSL = HTTPS --> site que usa protocolo seguro. 
    Por isso marquei certo..

    Mas enfim, é errando que se aprende! Bons estudos  para todos!

  • Fui no mesmo raciocínio do Thiago Gerolin

    Se alguém sabe como faz pra marcar um usuário do QC nos comentários me informe por favor. Pode ser no Privado. 

  • Pensei também nisso, Thiago Gerolin.

  • questão de português = se tirar a vírgula depois de HTTP fica certa pois deixa de explicar o termo HTTP. Sem vírgula, restringo, meio que adiciono o HTTP ao SSl que vira HTTPS, aí sim.

  •  HTTPS....SEGURANÇA

  • Gabarito: Errado

     

     

    Percebam que a comunicação entre o CLIENTE WEB e o SERVIDOR está sendo estabelecida por meio do Protocolo HTTP o qual NÃO É SEGURO. A comunicação "SEGURA"  ou menos insegura é feita pelo Protocolo HTTPS que nada mais é do que uma fusão do HTTP com o SSL. A comunicação estabelecida pelo HTTPS é representada pela figura de CADEADO FECHADO.

     

     

    HTTPS (Hyper Text Transfer Protocol Secure - protocolo de transferência de hipertexto seguro) é uma implementação do protocolo HTTP sobre uma camada adicional de segurança que utiliza o protocolo SSL/TLS. Essa camada adicional permite que os dados sejam transmitidos por meio de uma conexão criptografada e que se verifique a autenticidade do servidor e do cliente por meio de certificados digitais. A porta TCP usada por norma para o protocolo HTTPS é a 443.

     

    O protocolo HTTPS é utilizado, em regra, quando se deseja evitar que a informação transmitida entre o cliente e o servidor seja visualizada por terceiros, como por exemplo no caso de compras online. A existência na barra de endereços de um cadeado (que pode ficar do lado esquerdo ou direito, dependendo do navegador utilizado) demonstra a certificação de página segura (SSL/TLS). A existência desse certificado indica o uso do protocolo HTTPS e que a comunicação entre o browser e o servidor se dará de forma segura. Para verificar a identidade do servidor é necessário um duplo clique no cadeado para exibição do certificado.

     

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Hyper_Text_Transfer_Protocol_Secure

  • No Internet Explorer, ao acessar uma página por meio do protocolo seguro HTTPS, que utiliza o algoritmo de criptografia SSL (secure socket layer), o usuário é informado pelo navegador, mediante a exibição de um ícone contendo um cadeado, de que a conexão é segura.

  • O protocolo http Não é seguro por natureza.

  • Os navegadores de Internet, como o Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome, entre outros, utilizam um protocolo para transferência de dados entre o servidor e o cliente web.
    O protocolo é um padrão de comunicação, que o servidor e o navegador utilizarão, para que a comunicação e transferência de dados seja efetivada.

    O protocolo http (hyper text transfer protocol) não é um protocolo seguro.
    O protocolo https (hyper text transfer protocol secure) é um protocolo seguro.
    O https é http+ssl ou http+tls.
    A adição de uma camada de segurança como ssl ou tls, faz com que o protocolo http se torne seguro e protegido. O navegador apresentará o ícone de um cadeado fechado na barra de endereços, quando estiver acessando um site com um protocolo seguro.

    Gabarito: Errado.
  • Gabarito Errado

    Seria HTTPS não HTTP.

     

    Vamos na fé !

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • "protocolo seguro HTTP, que utiliza o algoritmo de criptografia SSL"

    De boa fé, subentende-se  que se trata do https, uma vez que o protocolo http que utiliza criptografia ssl é o https, mas infelizmente, pra fazer prova do CESPE você precisa de malemolência, precisa virar um malandro.

  • HTTPS é o protocolo seguro. 
    HTTP é o protocolo sem o algaritmo de criptográfia. 

  • O protocolo do site do QC é HTTPS. É só uma oservação, eu não ''colei''. Juro! ( :

  • Essa foi a questão mais covarde que eu já vi.

  • Conexão não é segura, mas sim que os dados entre o servidor e o cliente são criptografados.

  • "HTTPS" e não "HTTP".

    Bons estudos, cespianos.

    Gabarito: Errado.

  • Quem utiliza o SSL é o HTTPS, que é seguro, pois os dados são criptografados...

  • A questão trocou o http pelo o https!

  • ele usou características do HTTPS, por isso invalidando a questão!

  • Somente um erro ----> HTTPS (hyper text transfer protocol secure)

    No Internet Explorer, ao acessar uma página por meio do protocolo seguro HTTPS, que utiliza o algoritmo de criptografia SSL (secure socket layer), o usuário é informado pelo navegador, mediante a exibição de um ícone contendo um cadeado, de que a conexão é segura.

    PRINCIPAIS PROTOCOLOS

    HTTP

    HTTPS

    SSL

    TCP/IP

    UDP

    FTP

    SMTP

    POP 3

    IMAP

  • Essa banca é covarde.

    Dizer que http seguro, não significa https. Sendo que tem várias questões dela própria afirmando isso.

  • O HTTPS que é seguro.

  • Descrição do HTTPS, não é HTTP.

  • Minha contribuição.

    HTTPS (Hyper Text Transfer Protocol Secure - porta 443): protocolo da camada de aplicação, ele tem a mesma finalidade do HTTP. O HTTPS é responsável pela transferência, formatação e apresentação de páginas web com conteúdo multimídia (textos, áudios, imagens etc.) entre um servidor e um cliente. Porém, ele realiza transferência de forma segura e criptografada, oferecendo autenticação e integridade às páginas de um servidor web. Basicamente, ele é uma implementação do protocolo HTTP sobre uma camada adicional de segurança que utiliza um outro protocolo chamado SSL/TLS.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Errado.

    De acordo com o professor Fabrício Melo: CESPE induzindo o(a) candidato(a) ao erro. Ao colocar a palavra seguro antes da sigla HTTP, ele classifica o protocolo tradicional, HTTP, como protocolo seguro. A palavra seguro deveria vir após a sigla HTTP. Exemplo: O protocolo HTTP seguro. Assim ele estaria abordando de forma correta o protocolo HTTPS. 

  • SSL é protocolo

  • kkk e eu já fui pela lógica de que é INFORMADO...

    não é, o navegador não te avisa, ele apenas mostra o cadeado de ser ou não seguro...

    peço desculpa se li a questão errado, mas acertei.

  • PORTUGUÊS

    No Internet Explorer, ao acessar uma página por meio do protocolo HTTP que utiliza o algoritmo de criptografia SSL, o usuário é informado pelo navegador, mediante a exibição de um ícone contendo um cadeado, de que a conexão é segura

    CERTO

  • HTTPS = Apresenta o cadeado

  • HTTP + SSL = HTTPS (esse sim apresenta o cadeado).


ID
236731
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No que se refere a Internet Explorer e Outlook Express, julgue o  item  subsequente.

No programa Outlook Express, os indicadores de mensagens de email enviadas em prioridades alta e baixa são, respectivamente, o símbolo de seta azul para baixo e o de exclamação em vermelho.

Alternativas
Comentários
  • Nesta questão houve a inversão da resposta , ou seja , prioridades alta [ exclamação em vermelho] e baixa [o símbolo de seta azul para baixo]

  • resposta errada

    houve uma inversão

    função que  associa um nível de prioridade a mensagem, pode  prioridade baixa representada  por um seta   Azul  ou prioridade  alta  representada por um ponto de exclamação  vermelho

    (!).

  • PRIORIDADE ALTA   ==>>    !

    PRIORIDADE BAIXA ==>>    ↓

     

    Esses são os símbolos para mensagens com prioridades. Ou seja, a questão trocou os símbolos.

  • Errado. Quando a mensagem é sinalizada como prioridade alta é o sinal de exclamação em vermelho. Se ela for de baixa prioridade será sinalizada com uma seta azul apontando para baixo. Toda mensagem de e-mail é configurada como prioridade Normal, sem qualquer símbolo, caso não seja alterado pelo remetente.
  • Errada!!

    Exclamação em vermelho - prioridade alta
    Seta azul para baixo - prioridade baixa
    Uma figura de uma bandeira - mensagem sinalizada.
  • No programa Outlook Express, os indicadores de mensagens de email enviadas em prioridades alta e baixa são o símbolo de seta azul para baixo e o de exclamação em vermelho. O respectivamente torna a questão errada.



  • nossa, li rapido e errei feliz!!! :(

  • Oooo pressa viu... "respectivamente" não!!!

  • Galera eu acabei não errando essa questão... mas erro algumas devido a "pressa"..
    Fui no banheiro, lavei a cara e conversei comigo mesmo

    "Agora é hora de aprender e não de acertar, acalme-se, leia e depois responda"
    O que quero dizer com isso, é que a nossa vontade de acertar 95 ou 100% das questões; a gente tem que acertar na hora da prova e não aqui.
    Quantas vezes tem pessoas que são ótimas em simulados e na prova se ferram.
    É melhor errar agora e aprender com o erro...
    Um abraço e até a nossa aprovação!

  • Gabarito Errado

    A CESPE inverteu os simbolos das prioridades.

     

    Vamos na fé !

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Saudades do Outlook Express... hoje em dia é o Thunderbird seu melhor substituto!!

  • """

    alta e baixa são, respectivamente, o símbolo de seta azul para baixo e o de exclamação em vermelho.""  ela invertou os conceirtos o certo seria 

    alta = exclamação em vermelho

    baixa =  seta azul para baixo

  • GAb E

    Exclamação Vermelha ---- Alta prioridade/ Seta para baixo azul ------ Baixa prioridade

  • Gabarito: Errado

    É justamente o contrário.

    Prioridade alta --- exclamação em vermelho (!)

    Prioridade baixa --- seta azul para baixo (↓)


ID
236737
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na Lei n.º 9.883/1999, que instituiu o Sistema Brasileiro
de Inteligência (SISBIN) e criou a Agência Brasileira de
Inteligência (ABIN), julgue os itens seguintes.

Com base na Lei n° 9.883/1999, que instituiu o Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN) e criou a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), julgue o  item  seguinte.


Nas atividades de inteligência, o uso de técnicas e meios sigilosos com potencial suficiente para ferir direitos e garantias individuais só pode ocorrer mediante o conhecimento e a autorização prévia do presidente do Conselho Consultivo do SISBIN e exclusivamente nos casos que envolvam a segurança do Estado.


Alternativas
Comentários
  •        Lei n° 9.883/1999

            Art. 1o Fica instituído o Sistema Brasileiro de Inteligência, que integra as ações de planejamento e execução das atividades de inteligência do País, com a finalidade de fornecer subsídios ao Presidente da República nos assuntos de interesse nacional.

            § 1o O Sistema Brasileiro de Inteligência tem como fundamentos a preservação da soberania nacional, a defesa do Estado Democrático de Direito e a dignidade da pessoa humana, devendo ainda cumprir e preservar os direitos e garantias individuais e demais dispositivos da Constituição Federal, os tratados, convenções, acordos e ajustes internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte ou signatário, e a legislação ordinária.

     

      Art. 3o  Fica criada a Agência Brasileira de Inteligência - ABIN, órgão da Presidência da República, que, na posição de órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência, terá a seu cargo planejar, executar, coordenar, supervisionar e controlar as atividades de inteligência do País, obedecidas à política e às diretrizes superiormente traçadas nos termos desta Lei. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.216-37, de 2001)

            Parágrafo único. As atividades de inteligência serão desenvolvidas, no que se refere aos limites de sua extensão e ao uso de técnicas e meios sigilosos, com irrestrita observância dos direitos e garantias individuais, fidelidade às instituições e aos princípios éticos que regem os interesses e a segurança do Estado.

     O gabarito preliminar deu a questão como Correta   eu discordo!!

  • já está atualizado para errado. pois seria uma prova ilícita.
  • Não há o que se falar em ferir "direitos e garantias individuais". Não existe isso. =|

  • A questão tem DOIS erros:


    1) O art. 3º, par. ún., da Lei 9.883/1999 impõe “irrestrita observância das garantias e direitos individuais”, sem excepcioná-la. 


    "Art. 3o Fica criada a Agência Brasileira de Inteligência - ABIN, órgão da Presidência da República, que, na posição de órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência, terá a seu cargo planejar, executar, coordenar, supervisionar e controlar as atividades de inteligência do País, obedecidas à política e às diretrizes superiormente traçadas nos termos desta Lei. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.216-37, de 2001)

    Parágrafo único. As atividades de inteligência serão desenvolvidas, no que se refere aos limites de sua extensão e ao uso de técnicas e meios sigilosos, com irrestrita observância dos direitos e garantias individuais, fidelidade às instituições e aos princípios éticos que regem os interesses e a segurança do Estado."


    2) O Conselho Consultivo do SISBIN é órgão meramente propositivo e não goza de prerrogativas judiciais nem executivas. Art. 7º do Decreto 4.376/2002. 

    -> Repare os verbos em caixa alta do decreto:

    "CONSISBIN

    Atribuições (art. 7º do Decreto):

    I - EMITIR pareceres sobre a execução da Política Nacional de Inteligência;

    II - PROPOR normas e procedimentos gerais para o intercâmbio de conhecimentos e as comunicações entre os órgãos que constituem o Sistema Brasileiro de Inteligência, inclusive no que respeita à segurança da informação;

    III - CONTRIBUIR para o aperfeiçoamento da doutrina de inteligência;

    IV - OPINAR sobre propostas de integração de novos órgãos e entidades ao Sistema Brasileiro de Inteligência;

    V - PROPOR a criação e a extinção de grupos de trabalho para estudar problemas específicos, com atribuições, composição e funcionamento regulados no ato que os instituir; e

    VI - PROPOR ao seu Presidente o regimento interno."

  • Falou tudo Mayara Silva !

     

    1) A Lei diz, irrestrita observância;
    2) Conselhos, comitês ou comissões não possuem poder decisório, apenas opinante, e será considerado serviço relevante não remuneratório... O único que eu conheço que tem poder de decisório é o CONARQ (que é presidido pelo diretor do aqrquivo nacional e que não está ligado de forma muita indireta às atividades de inteligência), que definirá a Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados
     

     

    além do mais a assertiva vai contra a um dos princípios fundamentais da a atividae de inteligência que é a dignidade da pessoa humana

    :)

  • Quanto à Agência Brasileira de Tecnologia:

    Estabelece o art. 3º, parágrafo único da Lei 9.883/1999, que as atividades de inteligência desenvolvidas e o uso de técnicas e meios sigilosos devem irrestrita observância dos direitos e garantais individuais, fidelidade às instituições e aos princípios éticos que regem os interesses e a segurança do Estado. Não há previsão na lei de prévia autorização do Conselho Consultivo do SISBIN, além de ser um órgão consultivo, não tendo, pois, a prerrogativa de conceder autorização para tal atividade.

    Gabarito do professor: ERRADO.
  • GabaritoErrado

     

     

     

    Comentário:

     

     

    Repare quando o item ventila: “o uso de técnicas e meios sigilosos com potencial suficiente para ferir direitos e garantias individuais”.

     

     

    Lembre-se:  A observância dos direitos e garantias individuais deve ser irrestrita. “Irrestrita” já diz tudo, não é mesmo?
     


ID
236740
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na Lei n.º 9.883/1999, que instituiu o Sistema Brasileiro
de Inteligência (SISBIN) e criou a Agência Brasileira de
Inteligência (ABIN), julgue os itens seguintes.

Os órgãos e entidades da administração pública federal que produzirem, direta ou indiretamente, conhecimentos de interesse das atividades de inteligência, em especial aqueles responsáveis pela defesa externa, segurança interna e relações exteriores, são membros natos do SISBIN.

Alternativas
Comentários
  • O erro da questão está em afirmar que estes órgãos e entidades são membros natos do SISBIN, pois em momento algum isto é mencionado na lei.

    L9883/99 Art. 2o Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal que, direta ou indiretamente, possam produzir conhecimentos de interesse das atividades de inteligência, em especial aqueles responsáveis pela defesa externa, segurança interna e relações exteriores, constituirão o Sistema Brasileiro de Inteligência, na forma de ato do Presidente da República.

    O D4376/2002 lista os componentes do SISBIN no seu Art 4o, e podemos ver que os membros que foram originalmente listados foram modificados pela redação dada pelo D4872/2003. Logo, vemos claramente que não são membros natos.

    Um exemplo de Conselho com membros natos especificados em lei é o Conselho de Defesa Nacional (CDN).

  • Órgãos e entidades da Administração Pública Federal que direta ou indiretamente produzam conhecimentos de interesse das atividades de inteligência podem fazer parte do Sistema Brasileiro de Inteligência, mas para isso é necessário ato do Presidente da República.
  • Lei 9.883/1999

    (...)

    Art. 2o Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal que, direta ou indiretamente, possam produzir conhecimentos de interesse das atividades de inteligência, em especial aqueles responsáveis pela defesa externa, segurança interna e relações exteriores, constituirão o Sistema Brasileiro de Inteligência, na forma de ato do Presidente da República.

    (...) 


    Ou seja, a lei não menciona membro nato.
  • Não podem ser considerados "membros natos", porque não integram o SISBIN desde a origem!

    O art. 2o da Lei n. 9883/99 é claro ao estabelecer que constituirão o SISBIN, porém mediante ato do Presidente da República. Portanto, não fazem parte do SISBIN de forma direta ou imediata, mas indireta ou mediata (sendo o meio necessário justamente o ato do Presidente da República).

    Reparem no finalzinho do artigo: 
    "Art. 2o Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal que, direta ou indiretamente, possam produzir conhecimentos de interesse das atividades de inteligência, em especial aqueles responsáveis pela defesa externa, segurança interna e relações exteriores, constituirão o Sistema Brasileiro de Inteligência, na forma de ato do Presidente da República."

  • serão membros natos do Sisbin:

    A presidência da República;
    O secretaria de governo
    ABIN

    A lei considera aconselhável ter como um dos integrante dos Sisbin os minitérios:
    De relação exteriores;
    De defesa externa;
    E de segurança interna

  • Samuel, eu não vi nenhuma referência a "membros natos" nem na lei e nem no decreto. Pelo menos expressamente. De onde você extraiu isso? Desde já agradeço.

  • realmente, não há na lei, basta interpretar um pouco
    Nato: aqueles que são congênitos, indispensáveis, estar e/ou é desde sua origem.

    para que o Sisbin funcione é obrigatório ter os seus principais órgãos, uns esses orgãos são os que enunciado citou.
    "Constituirão, especialmente, os órgãos de defesa esterna, segurança interna e relações exteriores"

    é bem provável que esses membros, quando foi instituído o SISBIN, ainda não faziam parte do sistema

  • muito boa a questao

  • Quanto ao SISBIN:

    A lei 9.883/1999 determina, no art. 2º, que os órgãos e entidades da Administração Pública Federal que possam produzir conhecimentos de interesses das atividades de inteligência, em especial aqueles responsáveis pela defesa externa, segurança interna e relações exteriores, constituirão o Sistema Brasileiro de Inteligência, na forma de ato do Presidente da República. Portanto, não participam desde a origem do SISBIN, razão pela qual não podem ser considerados membros natos.

    Gabarito do professor: ERRADO.
  • GabaritoErrado

     

     

     

    Comentário:

     

     

    Membros natos do SISBIN? Não existem membros natos do SISBIN.

     

     

    Art. 2º Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal que, direta ou indiretamente, possam produzir

     

    conhecimentos de interesse dasatividades de inteligência, em especial aqueles responsáveis pela defesa externa,

     

    segurança interna e relações exteriores, constituirão o Sistema Brasileiro de Inteligência, na forma de ato do Presidente

     

    da República.”

     

     

    Esse ato do Presidente da República é o instrumento que define os membros do SISBIN. (decreto nº 4.376/02)


ID
236743
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na Lei n.º 9.883/1999, que instituiu o Sistema Brasileiro
de Inteligência (SISBIN) e criou a Agência Brasileira de
Inteligência (ABIN), julgue os itens seguintes.

A ABIN, mesmo sendo o órgão central do SISBIN, somente pode comunicar-se com os demais órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, com o conhecimento prévio da autoridade competente de maior hierarquia do respectivo órgão, ou de um delegado seu.

Alternativas
Comentários
  • A questão faz referência ao Art. 10 da L9883/99

    Art. 10. A ABIN somente poderá comunicar-se com os demais órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com o conhecimento prévio da autoridade competente de maior hierarquia do respectivo órgão, ou um seu delegado.

  • outra restrição que as bancas curtem

     

    2017

    Os atos da ABIN, cuja publicidade possa comprometer o êxito de suas atividades sigilosas, não deverão ser publicados.

    errada

     

  • Quanto à ABIN:

    A lei 9.883/1999 estabelece, no art. 10, que: A ABIN somente poderá comunicar-se com os demais órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com o conhecimento prévio da autoridade competente de maior hierarquia do respectivo órgão, ou um de seu delegado.

    Gabarito do professor: CERTO.

  • Todo órgão Píblico necessita seguir o Princípio da Hierarquia. Ou seja qualquer ato é importante o conhecimento do competente maior.


ID
236746
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com relação ao Decreto n.º 4.376/2002, que dispõe sobre a
organização e o funcionamento do SISBIN, julgue os seguintes
itens.

O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República é o órgão de coordenação das atividades de inteligência federal, cabendo ao seu chefe a presidência do Conselho Consultivo do SISBIN.

Alternativas
Comentários
  • Temos aqui a combinação de dois artigos do D4376:

    Art. 4o  O Sistema Brasileiro de Inteligência é composto pelos seguintes órgãos:

    II - Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, órgão de coordenação das atividades de inteligência federal;

     

    Art. 8o  São membros do Conselho os titulares dos seguintes órgãos:

    I - Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;

    § 1o  O Conselho é presidido pelo Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, que indicará seu substituto eventual.

    ________

    Atualização 2017:

    Lembrando que a questão continua CORRETA, tendo em vista a alteração feita pelo Decreto nº 9.209, de 2017, que restituiu a competência ao GSI/PR.

  • Com a Medida Provisória nº 696/2015, essa questão está ERRADA.

    Na data em que foi formulada, 2010, O Gabinete de Segurança Institucional da PR era o órgão de coordenação das atividades de inteligência federal. 
    Mas com aquela MP em vigor (para ajuste da política fiscal brasileira no ano de 2015 e como medida de contenção de gastos), o correto passa a ser a Secretaria de Governo da Presidência da República.
  • Coretto Betânia!

    Segundo a Lei 13.266/16
    hoje compete ao Secretaria de Governo da Presidência

  • Com o decreto nº 8793 de 29/06/2016, a questão volta a estar certa.

    Art. 2º  Compete ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República a coordenação das atividades de inteligência no âmbito da administração pública federal.

  • DECRETO Nº 4.376, DE 13 DE SETEMBRO DE 2002.

     

    Art. 8o  São membros do Conselho os titulares dos seguintes órgãos:

    § 1º  O Conselho é presidido pelo Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, que indicará seu substituto eventual.        (Redação dada pelo Decreto nº 8.579, de 2015)      (Vigência)

  • Betânia seu comentário é de grande valia mas quando estava vigente a lei estava correta ou estou enganado? Forte abraço.

  • Alguem saberia dizer a situação atual? o conselho consultivo ainda existe?

    Obrigada!

  • Questão desatualizada.

    Hoje o órgão de coordenação das atividades de inteligência federal é a Secretaria de Governo da Presidência da República. (Artigo 4º, II do Decreto nº 4.376) Outrossim, a presidência do Conselho Consultivo do SISBIN é atribuição do Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República. (Artigo 8º, §1º). Ambos com redação dada pelo Decreto nº 8.579/2015). Abs

  • RAPHAEL CAMPOS, O PRESIDENTE MICHEL TEMER JÁ ALTEROU A SECRETÁRA DE GOVERNO DA PR, PELO GSI NOVAMENTE. "SÓ" NÃO ATUALIZARAM A LEI.

  • Quanto ao SISBIN:

    O decreto nº 4.376/2002 estabelece, no art. 4º, os órgãos que compõem o Sistema Brasileiro de Inteligência. De acordo com o inciso II, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República é órgão de coordenação das atividades de inteligência federal. Conforme, ainda, o art. 8º, §1º, o Conselho Consultivo é presidido pelo Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

    Gabarito do professor: CERTO.
  • LEI Nº 13.266, DE 5 DE ABRIL DE 2016.

    Art. 3º À Secretaria de Governo da Presidência da República compete assistir direta e imediatamente o Presidente da República no desempenho de suas atribuições, especialmente:

    XIII – na coordenação das atividades de inteligência federal;

  • Quem sabe a situação atual poderia explicar melhor? Obrigada.

  • Gabarito Certo

    Segue a explicação Juliana:

    Após o impeachmet de Dilma, Michel Temer assume o cargo de
    Presidente e edita a Medida Provisória nº 726/20164, recriando o
    Gabinete de Seguranç�a Institucional (GSI), que volta a ser o órgão
    responsável pela coordenação das atividades de inteligê�ncia federal
    e das atividades de seguranç�a da informaçãoo e das comunicaçõ�es

    As competê�ncias do GSI (Gabinete de Seguran�a Institucional)
    estão elencadas no art. 6º, da Lei nº 10.863/2003, conforme modificações
    da Lei nº 13.341/2016.

    O Gabinete de Seguranç�a Institucional (GSI) � órgão integrante da
    estrutura da Presid�ência da República. A ele está vinculado a
    Ag�ência Brasileira de Intelig�ência (ABIN), que �é o órgão central do
    Sistema Brasileiro de Intelig�ência.

     

     

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    Força e Fé !
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ID
236749
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com relação ao Decreto n.º 4.376/2002, que dispõe sobre a
organização e o funcionamento do SISBIN, julgue os seguintes
itens.

O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM) representa a Casa Civil da Presidência da República no SISBIN.

Alternativas
Comentários
  • Os membros do SISBIN estão listados no Art 4o do D4376/2002:

    Art. 4o  O Sistema Brasileiro de Inteligência é composto pelos seguintes órgãos:

    I - Casa Civil da Presidência da República, por meio do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM

  • Só para complementar que hoje essa questão estaria errada, vejam:

    DECRETO Nº 4.376, DE 13 DE SETEMBRO DE 2002.

    Dispõe sobre a organização e o funcionamento do Sistema Brasileiro de Inteligência, instituído pela Lei no 9.883, de 7 de dezembro de 1999, e dá outras providências.

    Art. 4o  O Sistema Brasileiro de Inteligência é composto pelos seguintes órgãos: (Redação dada pelo Decreto nº 4.872, de 6.11.2003)

    I - Casa Civil da Presidência da República, por meio do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM; (Redação dada pelo Decreto nº 4.872, de 6.11.2003)
    I - Casa Civil da Presidência da República, por meio de sua Secretaria-Executiva; (Redação dada pelo Decreto nº 7.803, de 2012)


    ... Dentre outras modificações! Confiram no link abaixo:

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4376.htm
  • Decreto nº 7424 de 2011.

    Art. 1o  O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM fica transferido da Casa Civil da Presidência da República para o Ministério da Defesa. 

    Parágrafo único.  O disposto neste artigo inclui a transferência das competências, dos acervos técnicos e patrimoniais e dos direitos e obrigações relativos ao órgão transferido. 

     

  • Questão Desatualizada:

    Decreto 4.376/2002 (Art. 4º, I):

    "Casa Civil da Presidência da República, por meio de sua Secretaria-Executiva."

  • ERRADO nos dias atuais.

     

    O CENSIPAM hoje pertence ao Ministério da Defesa.

     

    Art. 4o  O Sistema Brasileiro de Inteligência é composto pelos seguintes órgãos:

     

    (...)

     

    V - Ministério da Defesa, por meio da Subchefia de Inteligência Estratégica, da Assessoria de Inteligência Operacional, da Divisão de Inteligência Estratégico-Militar da Subchefia de Estratégia do Estado-Maior da Armada, do Centro de Inteligência da Marinha, do Centro de Inteligência do Exército, do Centro de Inteligência da Aeronáutica, e do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia;


ID
236752
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com relação ao Decreto n.º 4.376/2002, que dispõe sobre a
organização e o funcionamento do SISBIN, julgue os seguintes
itens.

Entre as atribuições da ABIN, incluem-se o desenvolvimento de recursos humanos e tecnológicos e da doutrina de inteligência, bem como a realização de estudos e pesquisas para o exercício e aprimoramento das atividades de inteligência, em coordenação com os demais órgãos do SISBIN.

Alternativas
Comentários
  • As atribuições da ABIN dentro do SISBIN são mencionadas no Art 10 do D4376/2002:

    Art. 10.  Na condição de órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência, a ABIN tem a seu cargo:

    VII - promover o desenvolvimento de recursos humanos e tecnológicos e da doutrina de inteligência, realizar estudos e pesquisas para o exercício e aprimoramento da atividade de inteligência, em coordenação com os demais órgãos do Sistema Brasileiro de Inteligência;

     

    (OBS: atualizei o Decreto. Obrigada pela observação, Wesley!)

  • O comentário da Daniela está de acordo, porém o decreto é o 4376/2002. Espero ter ajudado.

  • Quanto à ABIN:

    Estabelece decreto 4.376/2002, no art. 10, inciso VII, que constitui como uma das atribuições da ABIN: promover o desenvolvimento de recursos humanos e tecnológicos e da doutrina de inteligência, realizar estudos e pesquisas para o exercício e aprimoramento da atividade de inteligência, em coordenação com os demais órgãos do Sistema Brasileiro de Inteligência.

    Gabarito do professor: CERTO.
  • Gabarito Certo

    Quais são as atribuições da ABIN? A ABIN trabalha em um universo específico, com a competência de:

    I - planejar e executar ações, inclusive sigilosas, relativas à obtenção e análise de dados para a produção de conhecimentos destinados a assessorar o Presidente da República;

    II - planejar e executar a proteção de conhecimentos sensíveis, relativos aos interesses e à segurança do Estado e da sociedade;

    III - avaliar ameaças, internas e externas, à ordem constitucional;

    IV - promover o desenvolvimento de recursos humanos e da doutrina de Inteligência, e realizar estudos e pesquisas para o exercício e o aprimoramento da atividade de Inteligência.

     

     

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  • ????


ID
236755
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com relação ao Decreto n.º 4.376/2002, que dispõe sobre a
organização e o funcionamento do SISBIN, julgue os seguintes
itens.

O SISBIN, instituído para integrar as ações de planejamento e execução das atividades de inteligência do país, fornece subsídios ao presidente da República nos assuntos de interesse nacional, cabendo à ABIN, órgão central do sistema, estabelecer as necessidades de conhecimentos específicos a serem produzidos pelos órgãos que o compõem e consolidá-los no Plano Nacional de Inteligência.

Alternativas
Comentários
  • A questão faz referência a dois artigos do D4376/2002:

    Art. 1o  § 1o  O Sistema Brasileiro de Inteligência tem por objetivo integrar as ações de planejamento e execução da atividade de inteligência do País, com a finalidade de fornecer subsídios ao Presidente da República nos assuntos de interesse nacional.

    Art. 10.  Na condição de órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência, a ABIN tem a seu cargo:

    I - estabelecer as necessidades de conhecimentos específicos, a serem produzidos pelos órgãos que constituem o Sistema Brasileiro de Inteligência, e consolidá-las no Plano Nacional de Inteligência;

  • A respeito do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN):

    De acordo com o Decreto 4.376/2002, o art. 1º, §1º declara que o SISBIN tem por objetivo integrar as ações de planejamento e execução de atividade de inteligência do País, com a finalidade de fornecer subsídios ao Presidente da República nos assuntos de interesse nacional. No art. 10, inciso I, estabelece que a ABIN, na condição de órgão central do SISBIN, tem a seu cargo estabelecer as necessidades de conhecimentos específicos, a serem produzidos pelos órgãos que o constituem, e consolidá-las no Plano Nacional de Inteligência.

    Gabarito do professor: CERTO
  • Aos não assinantes,

    GABARITO: CERTO

  • fiquei confuso, pois não existe no ordenamento jurídico um plano nacional de inteligência, mas como se refere ao decreto.

     


ID
236758
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca dos direitos, obrigações e competências dos ocupantes de  cargos e funções na ABIN, julgue o  próximo  item, de acordo com  o disposto na Lei n.º 11.776/2008 e no Decreto n.º 6.408/2008.

Os servidores da ABIN, no exercício de suas funções, estão sujeitos ao conjunto de deveres e responsabilidades previstos em código de ética do profissional de inteligência, editado pelo diretor-geral da ABIN.

Alternativas
Comentários
  • Certo! É exatamente o que o Art 7o da L11776/2008 descreve:

    Art. 7o  Os servidores da ABIN, no exercício de suas funções, ficam também submetidos ao conjunto de deveres e responsabilidades previstos em código de ética do profissional de inteligência, editado pelo Diretor-Geral da ABIN.

  • Quanto aos direitos, obrigações e competências dos ocupantes de cargos e funções da ABIN:

    De acordo com a Lei nº 11.776/2008, o art. 7º determina que: Os servidores da ABIN, no exercício de suas funções, ficam também submetidos ao conjunto de deveres e responsabilidades previstos em código de ética do profissional de inteligência, editado pelo Diretor-Geral da ABIN.

    Gabarito do professor: CERTO.
  • correto -  letra de Lei art. 7º da Lei 11.776/08


ID
236761
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca dos direitos, obrigações e competências dos ocupantes de  cargos e funções na ABIN, julgue o  próximo  item, de acordo com  o disposto na Lei n.º 11.776/2008 e no Decreto n.º 6.408/2008.

Cabe ao chefe de gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República propor a criação ou extinção das unidades estaduais, subunidades estaduais e postos no exterior, onde se fizer necessário, observados os quantitativos fixados na estrutura regimental da ABIN, e também indicar os servidores da agência para as funções de adido civil junto às representações diplomáticas brasileiras acreditadas no exterior.

Alternativas
Comentários
  • Errado! Estas são funções do DG da ABIN, e não do chefe do GSI/PR. As atribuições do DG estão descritas no D6408/2008:

    Art. 18.  Ao Diretor-Geral incumbe:

    VI - propor a criação ou extinção das unidades estaduais, subunidades estaduais e postos no exterior, onde se fizer necessário, observados os quantitativos fixados na estrutura regimental da ABIN;

    X - indicar ao Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República os servidores para as funções de adido civil junto às representações diplomáticas brasileiras acreditadas no exterior;

  • Errado! Estas são funções do DG da ABIN, e não do chefe do GSI/PR. As atribuições do DG estão descritas no Decreto:8905/16 
    Art. 21. Ao Diretor-Geral incumbe: 
    V- propor a criação ou a extinção das superintendências estaduais, subunidades e postos no exterior, onde se fizer necessário, observados s quantitativos fixados na Estrutura Regimental da ABIN;

  • Errado - Função do DG da ABIN

  • O decreto comentado pela colaboradora Daniela S. está revogado pelo Decreto 8.905/16.

    Cabe ressaltar que o Decreto vigente menciona em seu art. 21, como atribuições do Direito-Geral da ABIN:

    V - propor a criação ou a extinção das superintendências estaduais, subunidades e postos no exterior, onde se fizer necessário, observados os quantitativos fixados na Estrutura Regimental da ABIN;

    VII - indicar ao Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República os servidores que poderão ser designados para prestar serviço no exterior nos termos do art. 10 da Lei nº 11.776, de 17 de setembro de 2008 (adidos civis);

  • Está ou não desatualizada?


ID
236764
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca dos direitos, obrigações e competências dos ocupantes de  cargos e funções na ABIN, julgue o  próximo  item, de acordo com  o disposto na Lei n.º 11.776/2008 e no Decreto n.º 6.408/2008.

A decisão sobre os processos administrativos disciplinares abertos no âmbito da ABIN é da competência do diretor-geral da instituição, salvo nos casos de demissão, quando deverá submetê-la ao ministro de Estado chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

Alternativas
Comentários
  • O DG da ABIN pode decidir sobre os PADs somente nos casos em que a pena for de suspensão até 30 dias. Qualquer outro tipo de pena deverá ser submetido ao chefe do GSI/PR, incluido as penas de suspensão superiores a 30 dias (e não somente nos casos de demissão). Isto é mencionado no Art 18 do D6408/2008:

    Art. 18.  Ao Diretor-Geral incumbe:

    XIII - decidir sobre os processos administrativos disciplinares, quando a pena for de suspensão até trinta dias;

    XIV - propor ao Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República a aplicação de penas superiores às previstas no item anterior;
     

  • Apenas atualizando, o Dec 6408/2008 foi revogado pela Dec.8.905 que, por sua vez, estabeleceu como competência do DG:

    Art. 21.  Ao Diretor-Geral da ABIN incumbe:

    (...)

    VIII - decidir sobre os recursos impetrados contra indeferimento ou arquivamento de denúncias ou representações para instauração de procedimentos administrativos disciplinares;

    Logo, acredito que esta questão estaria desatualizada frente ao ordenamento jurídico vigente, me corrijam se estiver errado.

  • Apesar de desatualizada, cabe o comentário:

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

    Art. 141.  As penalidades disciplinares serão aplicadas:

            I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

            II - pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas mencionadas no inciso anterior     quando se tratar de suspensão superior a 30 (trinta) dias; (nesse caso o Ministro de Estado Chefe do GSI)

            III - pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias;


ID
236767
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

No que se refere à salvaguarda de dados, informações, documentos
e materiais sigilosos de interesse da segurança da sociedade e do
Estado no âmbito da administração pública federal, julgue os itens
subsequentes.

Os dados e informações sigilosos constantes de documento produzido em meio eletrônico devem ser assinados e criptografados mediante o uso de certificados digitais emitidos pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).

Alternativas
Comentários
  • Essa questão levanta dúvidas. O referido decreto citado pelo colega diz: "Os serviços de certificação digital a serem prestados, credenciados ou contratados pelos órgãos e entidades integrantes da Administração Pública Federal deverão ser providos no âmbito da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil."
    1- Tecnicamente o certificado não é emitido pela ICP, mas sim por entidades certificadoras, por exemplo Certsign, que estão sim em acordo com a estrutura da ICP-Brasil.
  • Acho muito estranho afirmar que "devem ser assinados e criptografados mediante o uso de certificados digitais", pois a criptografia e a assinatura são feitas por meio dos algoritmos criptográficos, não dos certificados, que são apenas parte da infraestrutura de distribuição das chaves.
  • Gabarito bem errado! O próprio decreto deixa bem claro que ele não obsta outras instituicoes certificadores de emitir o certificado
  • Fiquei com as mesmas dúvidas dos colegas, principalmente por conta do "devem". Porém, ainda sim fui no certo, por se tratar de CESPE, tem horas que dá pra ver que eles querem te induzir ao erro...
  • DECRETO Nº 4.553, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2002. ( http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4553Compilado.htm )

    Art. 44. Aplicam-se aos programas, aplicativos, sistemas e equipamentos de criptografia todas as medidas de segurança previstas neste Decreto para os documentos sigilosos controlados e os seguintes procedimentos:

    [...]

    Parágrafo único. Os dados e informações sigilosos, constantes de documento produzido em meio eletrônico, serão assinados e criptografados mediante o uso de certificados digitais emitidos pela Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).

    Confesso que também errei a questão.

  • Também achei a questão escorregadia, mas quanto ao certificado, ele é usado, porque se a pessoa não o tiver não consegue fazer o resto  : (

  • A ICP-Brasil não é um órgão físico. Quem dá os Certificados são as Autoridades de Registro, submetidas às suas Autoridades Certificadoras, as quais estão ligadas à Infra-Estrutura de Chave Pública Brasil.Gabarito: ERRADO

  • Prezados,

    Segundo o decreto nº 4.553, de 27 de Dezembro de 2002, art. 44, parágrafo único , temos :

    Parágrafo único. Os dados e informações sigilosos, constantes de documento produzido em meio eletrônico, serão assinados e criptografados mediante o uso de certificados digitais emitidos pela Infra Estrutura de chaves públicas brasileira ( ICP Brasíl )

    Portanto a questão está correta.


    Cumpre destacar que esse decreto foi revogado pelo decreto 7.845 de 14 de Novembro de 2012
  • Gabarito Certo

    Pra mim o gabarito está certo...

    A Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil é uma cadeia hierárquica de confiança que viabiliza a emissão de certificados digitais para identificação virtual do cidadão.

    Observa-se que o modelo adotado pelo Brasil foi o de certificação com raiz única, sendo que o ITI, além de desempenhar o papel de Autoridade Certificadora Raiz – AC-Raiz, também tem o papel de credenciar e descredenciar os demais participantes da cadeia, supervisionar e fazer auditoria dos processos.

     

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  • Quando se lê a questão e ela sai 'redondinha', é batata que está certa.

  • ICP - BRASIL

    -Modelo Hierárquico: Uma AC não pode certificar outra q não seja imediatamente inferior (hierarquia)
    -AC Raiz no Brasil é o ITI:
     -->É a primeira autoridade da cadeia de certificação;
     -->Executa as Políticas de Certificados e normas técnicas e operacionais aprovadas pelo Comitê Gestor da ICP-Brasil;
     -->Somente a AC Rais pode realizar certificação cruzada com AC raízes em outros países;
     -->emitir, expedir, distribuir, revogar e gerenciar os certificados das autoridades certificadoras DE NÍVEL IMEDIATAMENTE SUBSEQUENTE AO SEU;
     -->encarregada de emitir a lista de certificaados revogados e de fiscalizar e auditar as autoridades certificadoras, autoridades de registro e demais prestadores de serviço habilitados na ICO-Brasil
     

    Fonte: Itnerante

  • Quem assina documento são o par de chaves.


ID
236770
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

No que se refere à salvaguarda de dados, informações, documentos
e materiais sigilosos de interesse da segurança da sociedade e do
Estado no âmbito da administração pública federal, julgue os itens
subsequentes.

O responsável pela divulgação, sem justa causa, de informações sigilosas ou reservadas, assim definidas em lei, contidas ou não nos sistemas de informações ou banco de dados da administração pública, está sujeito a ação penal, que será incondicionada quando acarretar dano à administração, sem prejuízo das sanções administrativas e civis decorrentes.

Alternativas
Comentários
  • Fonte: Código Penal - Decreto Lei 2848/40

    Art. 153
    - Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento particular ou de correspondência confidencial, de que é destinatário ou detentor, e cuja divulgação possa produzir dano a outrem:

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

    § 1º Somente se procede mediante representação. (Parágrafo único renumerado pela Lei nº 9.983 , de 2000)

    § 1o-A. Divulgar, sem justa causa, informações sigilosas ou reservadas, assim definidas em lei, contidas ou não nos sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública: (Incluído pela Lei nº 9.983 , de 2000)

    Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983 , de 2000)

    § 2o Quando resultar prejuízo para a Administração Pública, a ação penal será incondicionada. (Incluído pela Lei nº 9.983 , de 2000)

     

  • Prezados,

    Vejamos o que diz o código penal, art. 153 :

    Art. 153 , § 1o-A. Divulgar, sem justa causa, informações sigilosas ou reservadas, assim definidas em lei, contidas ou não nos sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
    § 2o Quando resultar prejuízo para a Administração Pública, a ação penal será incondicionada. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    Por isso a questão está correta.



  • De fato, o responsável pela divulgação, sem justa causa, de informações sigilosas ou reservadas, assim definidas em lei, contidas ou não nos sistemas de informações ou banco de dados da administração pública, está sujeito a ação penal, via de regra, mediante representação (Ação Pública Condicionada), conforme o art. 153, § 1º-A, do Código Penal Brasileiro:

     

    Art. 153 - Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento particular ou de correspondência confidencial, de que é destinatário ou detentor, e cuja divulgação possa produzir dano a outrem:

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa, de trezentos mil réis a dois contos de réis.

    § 1º Somente se procede mediante representação. 

    § 1º-A. Divulgar, sem justa causa, informações sigilosas ou reservadas, assim definidas em lei, contidas ou não nos sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa

     

    Por sua vez, quando causar dano à Administração, a ação será pública e incondicionada, conforme o art. 153, § 2º, do CPB:

     

    Art. 153. [...]§ 2º Quando resultar prejuízo para a Administração Pública, a ação penal será incondicionada.

     

    Portanto, assertiva CORRETA.

    TECCONCURSOS


ID
236773
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

No que se refere à salvaguarda de dados, informações, documentos
e materiais sigilosos de interesse da segurança da sociedade e do
Estado no âmbito da administração pública federal, julgue os itens
subsequentes.

A expedição, condução e entrega de documento ultrassecreto deve ser efetuada, pessoalmente, por agente público autorizado, sendo vedada a sua postagem, não se admitindo, em nenhuma hipótese, a comunicação de outra forma.

Alternativas
Comentários
  • Art. 25. A expedição, condução e entrega de documento ultra-secreto, em princípio, será efetuada pessoalmente, por agente público autorizado, sendo vedada a sua postagem.

    Parágrafo único. A comunicação de assunto ultra- secreto de outra forma que não a prescrita no caput só será permitida excepcionalmente e em casos extremos, que requeiram tramitação e solução imediatas, em atendimento ao princípio da oportunidade e considerados os interesses da segurança da sociedade e do Estado.

    Fonte: Decreto 4553/2002
  • Embora a Lei supracitada tenha sido revogada pelo Decreto nº 7.845 de 2012, a questão continua errada: Lei 7.845/2012, Art. 27. A expedição, a condução e a entrega de documento com informação classificada em grau de sigilo ultrassecreto serão efetuadas pessoalmente, por agente público autorizado, ou transmitidas por meio eletrônico, desde que sejam usados recursos de criptografia compatíveis com o grau de classificação da informação, vedada sua postagem.
  • Prezados,

    Essa questão é resolvida com o Decreto 7.845 de 14 de novembro de 2012 , que versa sobre credenciamento e tratamento de informação classificada.

    Segundo o art. 27 desse decreto , vemos :

    Art. 27.  A expedição, a condução e a entrega de documento com informação classificada em grau de sigilo ultrassecreto serão efetuadas pessoalmente, por agente público autorizado, ou transmitidas por meio eletrônico, desde que sejam usados recursos de criptografia compatíveis com o grau de classificação da informação, vedada sua postagem. 

    Ou seja , o decreto permite sua transmissão em meio eletrônico, desde que sejam usados recursos de criptografia compatíveis.

    Portanto a questão está errada.


  • Gabarito Certo

    Lei 7.845/2012

    Art. 27.  A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência:

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades: 

    a) Presidente da República; 

    b) Vice-Presidente da República; 

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas; 

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e 

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior; 

    II - no grau de secreto, das autoridades referidas no inciso I, dos titulares de autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de economia mista; e 

    III - no grau de reservado, das autoridades referidas nos incisos I e II e das que exerçam funções de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior, do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, ou de hierarquia equivalente, de acordo com regulamentação específica de cada órgão ou entidade, observado o disposto nesta Lei. 

    § 1o  A competência prevista nos incisos I e II, no que se refere à classificação como ultrassecreta e secreta, poderá ser delegada pela autoridade responsável a agente público, inclusive em missão no exterior, vedada a subdelegação. 

    § 2o  A classificação de informação no grau de sigilo ultrassecreto pelas autoridades previstas nas alíneas “d” e “e” do inciso I deverá ser ratificada pelos respectivos Ministros de Estado, no prazo previsto em regulamento. 

    § 3o  A autoridade ou outro agente público que classificar informação como ultrassecreta deverá encaminhar a decisão de que trata o art. 28 à Comissão Mista de Reavaliação de Informações, a que se refere o art. 35, no prazo previsto em regulamento.

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • A comunicação pode ser verbal e/ou escrita por pessoas autorizadas

     

  • Vide o caso Moro. Tinha até grupo no Zap kkkk


ID
236776
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

O Decreto n.º 3.505/2000 institui a Política de Segurança da
Informação (PSI) nos órgãos e entidades da administração pública
federal, tendo como um dos pressupostos básicos o uso soberano de
mecanismos de segurança da informação, com o domínio de
tecnologias sensíveis e duais. Com base nesse enunciado e no
disposto no referido decreto, julgue os itens que se seguem.

De acordo com as normas da Secretaria Executiva do Conselho de Defesa Nacional, para o uso e a comercialização de recursos criptográficos pelas entidades e órgãos da administração pública federal, deve-se dar preferência, em princípio, no emprego de tais recursos, a produtos de origem nacional.

Alternativas
Comentários
  •  Art. 4o  Para os fins deste Decreto, cabe à Secretaria-Executiva do Conselho de Defesa Nacional, assessorada pelo Comitê Gestor da Segurança da Informação de que trata o art. 6o, adotar as seguintes diretrizes:

    IX - estabelecer as normas gerais para o uso e a comercialização dos recursos criptográficos pelos órgãos e pelas entidades da Administração Pública Federal, dando-se preferência, em princípio, no emprego de tais recursos, a produtos de origem nacional;

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3505.htm
  • Prezados,

    Segundo o Art. 4º do regimento interno do comité gestor da segurança da informação - CGSI , temos :

    IX - estabelecimento de normas gerais para o uso e a comercialização dos recursos criptográficos pelos órgãos e pelas entidades da Administração Pública Federal, dando-se preferência, em princípio, no emprego de tais recursos, a produtos de origem nacional;Portanto a questão está correta.

    Portanto a questão está correta.


    Fonte : http://dsic.planalto.gov.br/legislacao/port_1622_j...

  • Gabarito Certo

    DECRETO No 3.505, DE 13 DE JUNHO DE 2000.

    Art 4.

    IX - estabelecer as normas gerais para o uso e a comercialização dos recursos criptográficos pelos órgãos e pelas entidades da Administração Pública Federal, dando-se preferência, em princípio, no emprego de tais recursos, a produtos de origem nacional;

     

     

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ID
236779
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

O Decreto n.º 3.505/2000 institui a Política de Segurança da
Informação (PSI) nos órgãos e entidades da administração pública
federal, tendo como um dos pressupostos básicos o uso soberano de
mecanismos de segurança da informação, com o domínio de
tecnologias sensíveis e duais. Com base nesse enunciado e no
disposto no referido decreto, julgue os itens que se seguem.

É objetivo da PSI, entre outros, a eliminação da dependência externa dos órgãos da administração federal em relação a sistemas, equipamentos, dispositivos e atividades vinculadas à segurança dos sistemas de informação, cabendo à Secretaria-Executiva do Conselho de Defesa Nacional, com o assessoramento do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da ABIN, estabelecer as normas gerais para o uso e a comercialização dos recursos criptográficos pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal.

Alternativas
Comentários
  • Entendo que o objetivo da PSI é gerir a segurança da informação dentro da organização, com diretrizes, planos, métodos, etc. Como a administração pública irá organizar uma medida coletiva de estruturação da segurança foge aos limites de uma PSI.

  • As empresas hoje em dia precisam lidar com uma crescente estrutura de TI. Um dos componentes mais relevantes disso é a segurança.

    Por que o PCI é importante?

    Apesar de parecer uma elaboração opcional, a política de segurança da informação deve ser encarada como sendo indispensável para o sucesso.

    Acima de tudo, ela garante que os dados sejam protegidos, especialmente de concorrentes e outras pessoas não autorizadas. Portanto, é uma forma de manter elementos estratégicos longe de vazamentos.

    Essa política ainda promove a homogeneização de atuação, de modo que todos saibam o que fazer e o que evitar.

    Para completar, ela serve para administrar corretamente emergências. Com um plano de contingência, é possível saber como agir para prevenir danos maiores nos dados.

    Como elaborar uma PSI?

    Para criar esse documento, é necessário seguir algumas etapas lógicas. Elas darão estrutura para a política e garantirão que ela seja tão efetiva quanto o esperado.

    Os principais passos são:

    Faça um diagnóstico prévio

    Tudo deve partir de um entendimento sobre quais são os ativos de informação do negócio. Sem saber quais dados devem ser protegidos, é impossível ter sucesso na missão.

    Portanto, faça uma análise de quais são os dispositivos utilizados, o comportamento, as informações protegidas e os níveis de acesso que serão empregados. Ao reconhecer as principais necessidades, a política se tornará mais efetiva.

    Use os três princípios básicos da segurança

    A segurança da informação se baseia em três pilares: confiabilidade, integridade e disponibilidade.

    O primeiro determina que os dados só podem ser acessados por pessoas autorizadas, enquanto o segundo dispõe que somente quem tiver a permissão pode modificar as informações.

    O terceiro estabelece que as informações precisam estar sempre disponíveis para os autorizados, conforme o solicitado.

    Ao seguir esses pontos, há maiores garantias sobre a efetividade de ações.

    Aposte na criação colaborativa

    Embora a PSI deva incluir níveis de acesso à informação, hierarquização de permissões e controles de acesso, é importante que ela não seja definida de forma isolada.

    Como todos os colaboradores serão afetados, o ideal é que os vários setores participem dessa elaboração. Assim, é possível atender a certas necessidades e reconhecer padrões de atuação, além de aumentar as chances de tudo ser seguido.

    Comunique o resultado

    Quando ela estiver pronta, é fundamental que ocorra a comunicação da política. Todos devem estar cientes de quais práticas serão observadas e o que precisa ser evitado.

    Se for necessário, realize alguns treinamentos e não se esqueça de prever sanções e algumas punições para o descumprimento dos pontos mais importantes.

    Sabendo a importância da PSI e como planejá-la, a sua empresa terá todas as condições de maximizar a segurança da informação. Assim, ficará fácil garantir que tudo esteja sempre protegido!


ID
236782
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os itens a seguir, a respeito da segurança pública e das
Forças Armadas.

O oficial condenado, na justiça comum ou militar, por sentença transitada em julgado, a pena privativa de liberdade superior a dois anos deve ser submetido a julgamento para que seja decidido se é indigno do oficialato ou com ele incompatível, podendo perder o posto e a patente.

Alternativas
Comentários
  • Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

    VI - o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

    VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

  • Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

    VI - o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

    VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998

  • A alternativa está CORRETA conforme os termos do art. 142 ,VII da CF. Senão vejamos:

      Art. 142, (...)

      VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior .

  • Essa questão trata da letra fria da CF, Art.142,§3º, contudo deve-se fazer uma junção dos incisos VI e VII para responder essa questão:

    VI - o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra;

    VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior;

  • Rs...é até motivo de riso! Desculpem rs! Mas 4 comentários copiados e colados!!! Isso é ridículo!! Se não têm o que endossar ou retificar um comentário de um colega, por favor, controlem seus dedos! Fala sério!! Já enviei uns e-mails à central de atendimento abordando justamente essa questão e eles até o momento não criaram um meio de filtragem desses comentários!
  • Assertiva CORRETA. 


    Pensem comigo: se o cara fez algo de errado e levou 2 anos de punição, boa coisa não foi. Logo, tem grandes chances dessa mesma falta acarretar a demissão dele. O CESPE foi ninja aqui colocando várias palavras "difíceis" para tentar confundir o leitor e induzir ao erro. 

  • A questão aborda a temática constitucional relacionada às forças armadas. Segundo a CF/88:

    Art. 142, VII – “o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior; VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com prevalência da atividade militar, no art. 37, inciso XVI, alínea "c"".

    Gabarito do professor: assertiva correta.   
  • Eu concordo com Moraes, falar coisas parecidas ate vai, mas quando esta igualzinho é pq copiou e colou e não é necessário mesmo, só traz poluição visual e atrapalha realmente, agora, se for para falar coisas ate mesmo parecida, ja ajuda. Mas igualzinho é perda de tempo. Minha opnião. 

  • cara a questão teu um bug na minha mente porque de acordo com o estatuto da pms se o militar for preso e a pena for superior a um ano ele ja perde o posto de pm.

  • Victor, a questão é de Forças Armadas.
  • Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

    VI - o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

    VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

    Gostei (

    281

    )

  • Mas na questão diz que o Oficial já foi condenado em sentença transitada em julgado. Isso já não é indigno de Oficialato? Ou ainda deve ter outro julgamento para tal definição?

    Ajuda-me com essa Dúvida, por favor.

  •  VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior .

  • A fim de esclarecimento:

    O Código Penal Militar impõe como "pena acessória" a "perda do posto e patente", o que ocorrerá, segundo o CPM, quando o militar for condenado à pena privativa de liberdade superior a 2 anos.

    Ocorre que a Constituição aduz que o oficial apenas "perderá o posto e a patente" se, após ser condenado à pena privativa de liberdade superior a 2 anos, TAMBÉM for considerado indigno ou incompatível para o oficialato.

    Ressalto que o militar será considerado indigno ou incompatível para o oficialato se cometer determinados crimes previstos no Código Penal Militar!

  • noss, deixaria em branco com certeza!
  • PM CE 2021

  • Pq "condenado a pena" não tem crase?

  • Art. 142, VII – “o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior; VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com prevalência da atividade militar, no art. 37, inciso XVI, alínea "c"".

  • CERTO

    • Igualzinho ao estatuto da PM AL
    • fui conferir os filtro, pois achei que estava em Legislação!
    • ESSA QUESTÃO VAI CAÍ NA PROVA!!!

    PMAL 2021

  • Tipo de questão que dar prazer em responder. Isto não é uma questão, é uma aulaaaa!!

  • ERREI POR PENSAR QUE ELE JÁ TINHA SIDO CONDENADO E NÃO PRECISAVA MAIS SER JULGADO... CAÍ NESSA PEGADINHA...


ID
236785
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os itens a seguir, a respeito da segurança pública e das
Forças Armadas.

A ABIN destina-se a exercer as funções de polícia judiciária da União.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o que preconiza o artigo 144 da cf a função de polícia judiciaria da uniao é exclusiva da policia federal

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    § 1º - A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, estruturado em carreira, destina-se a:

    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

    III - exercer as funções de polícia marítima, aérea e de fronteiras;

    III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União

  • Errado, A Polícia Federal exerce a função de polícia juduciária da União.

     

    A ABIN na condição de órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN) , tem por competência planejar, executar, coordenar, supervisionar e controlar as atividades de Inteligência do País, obedecidas a política e as diretrizes superiormente traçadas na forma da legislação específica.

    Compete, ainda:

     

    I - executar a Política Nacional de Inteligência e as ações dela decorrentes, sob a supervisão da Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional, do Conselho de Governo;

     

    II - planejar e executar ações, inclusive sigilosas, relativas à obtenção e análise de dados para a produção de conhecimentos destinados a assessorar o Presidente da República;

     

    III - planejar e executar a proteção de conhecimentos sensíveis, relativos aos interesses e à segurança do Estado e da sociedade;

     

    IV - avaliar as ameaças, internas e externas, à ordem constitucional;

     

    V - promover o desenvolvimento de recursos humanos e da doutrina de Inteligência; e

     

    VI - realizar estudos e pesquisas para o exercício e o aprimoramento da atividade de Inteligência 

  • Polícia judiciária da União é função EXCLUSIVA da PF.

  • Assertiva errada.

    Na condição de órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência, a Abin tem por competência planejar, executar, coordenar, supervisionar e controlar as atividades de Inteligência do País, obedecidas a política e as diretrizes superiormente traçadas na forma da legislação específica.

    Compete, ainda:

     

    I - executar a Política Nacional de Inteligência e as ações dela decorrentes, sob a supervisão da Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional, do Conselho de Governo;

     

    II - planejar e executar ações, inclusive sigilosas, relativas à obtenção e análise de dados para a produção de conhecimentos destinados a assessorar o Presidente da República;

     

    III - planejar e executar a proteção de conhecimentos sensíveis, relativos aos interesses e à segurança do Estado e da sociedade;

     

    IV - avaliar as ameaças, internas e externas, à ordem constitucional;

     

    V - promover o desenvolvimento de recursos humanos e da doutrina de Inteligência; e

     

    VI - realizar estudos e pesquisas para o exercício e o aprimoramento da atividade de Inteligência.

     

    Fonte:site da ABIN

  • Klaus,
    onde vc viu que município tem soberania?
  • Concordo com você, Emerson, pessoas como essas devem ser banidas do QC. Pessoa mesquinha, que não ajuda quem esta em dúvida, ao contrário, usa esta ferramenta (QC ) somente para induzir  futuros canditados a erro.
    Que pena!
  • os entes federativos ( estados, municipios) só detêm AUTONOMIA.....
  • Quando vejo qualquer comentário desse cidadão eu encaminho direto para a equipe do QC como inapropriado, essa é a melhor forma de combatermos as pessoas que atrapalham. Tanto os organizadores quanto os demais usuários agradecerão.
  • GALERA PAREM DE CONFUSÃO:

    A UNIÃO, OS ESTADOS, O DF, O MUNICÍPIO, TODOS, SOMENTE,  POSSUEM AUTONOMIA.


    A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL (ENTE QUE REPRESENTA A UNÃO EM SUAS REALÇÕES INTERNACIONAIS) É QUEM POSSUI SOBERANIA.
  • A ABIN não possui poder de polícia, nem tampouco faz buscas para julgamentos. Essa função é da PF e da PC

  • A ABIN é um orgão que mantem relações com a Policia Federal de alguma forma, mas não tem poder de policia.

  • Questão ERRADA, vejamos:

    Segundo o que preconiza o artigo 144 da cf a função de polícia judiciaria da uniao é exclusiva da policia federal

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    § 1º - A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, estruturado em carreira, destina-se a:

    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

    III - exercer as funções de polícia marítima, aérea e de fronteiras;

    III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União

  • Amigos, quem tem esse poder é a PF. :D

  • A questão aborda a temática constitucional relacionada à segurança pública. Conforme art. 144, § 1º, CF/88-  “A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: [...] IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União".

    Portanto, a função de polícia judiciária da união é exercida exclusivamente pela polícia federal.

    Gabarito do professor: assertiva errada.      
  • Os órgãos da segurança pública estão previstos em um rol taxativo no Art. 144 da CF/88. Sendo que os entes federativos não poderão criar novos órgãos distintos daqueles previstos exaustivamente pelo legislador constituinte. A doutrina classifica a atividade policial em duas áreas: administrativa e judiciária, e a Polícia Federal exerce com exclusividade a função de polícia judiciária da União, sobrando para a polícia civil a função de polícia judiciária residual.

    A ABIN, criada pela Lei 9.883/99, é órgão da Presidência da República, vinculado ao Gabinete de Segurança Institucional e centraliza o Sistema Brasileiro de Inteligência, tendo a função de planejar, executar, coordenar, supervisionar e controlar as atividades de inteligência do País. Não há previsão constitucional de função judiciária para a ABIN.

    Sucesso nos estudos!

     

  • Coitada da ABIN, nem poder de polícia tem... imagina de polícia judiciária...

  • Não vou mentir que não lembrei o que significa ABIN, mas lembrei que cabe a PF exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União

    Então ngm mais.

    ACERTEI POR ISSO.

  • Forçou..

  • Ô Gente me desculpem mas que questão é essa??????

     

    Apesar de ser praticamente fecil, tem gente nas estatisticas que erraram, classico exemplo de quem não tem imprimido a Constituição Federal baixada ilegalmente da internet como eu fiz. kkkkkkkkk

  • ABIN: AGÊNCIA BRASILEIRA DE INTELIGÊNCIA= NÃO TEM PODER DE POLICIA NEM FAZ PARTE DA SEGURANÇA PUBLICA

    JUDICIARIA NO ÂMBITO DA UNIÃO SÓ A PF

  • Anderson Felix escreve: “tem gente que erraram” e se acha no direito de criticar as pessoas ... humildade cara, humildade ...
  • GABARITO ERRADO

    Somente a POLICIA FEDERAL

  • Errado

    A polícia federal, destina-se a:

    Exercer, com EXCLUSIVIDADE as funções de polícia judiciária da União.

    Fonte: CF/88

  • Direto ao Ponto

    kkkkk

    É função da PF, com exclusividade.

    GAB: Errado

  • Vendo esses comentários de pessoas de 2010 e pensando se já estão concursados.

  • GABARITO - ERRADO

    PF- exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

  • É atribuição exclusiva da Polícia Federal exercer as funções de polícia judiciária da União (Art. 144, §1º, IV, CF)

    Ademais, um recado ao digníssimo Anderson Felix de uns comentários aí para baixo menosprezam as pessoas erraram a questão, mas está faltando muito as aulas de Língua Portuguesa...Bem como tem faltado as próprias aulas de Constitucional, uma vez que a Constituição Federal é um documento PÚBLICO E GRATUITO a TODOS OS BRASILEIROS, baseado no Princípio da Publicidade instituído pela própria CF. Uma lei, para ter eficácia jurídica e validade, deve ser publicada, senão, não tem validade formal tal documento.

  • GAB E

    PF

  • PF --> Força Judiciária da União PC -->Força Judiciária dos Estados ABIN --> Não exerce função tipicamente Judiciária
  • A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) é um órgão da Presidência da República, vinculado ao Gabinete de Segurança Institucional, responsável por fornecer ao presidente da República e a seus ministros informações e análises estratégicas, oportunas e confiáveis, necessárias ao processo de decisão.

    FONTE: https://www.gov.br/abin/pt-br/acesso-a-informacao/institucional/a-abin

  • Que caia uma questão dessa nas provas de 2021, amém kkk

  • GABARITO: ERRADO

    A POLICÍA FEDERAL >>> COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DE POLICÍA JUDICIÁRIA DA UNIÃO

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

    IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União

  • ERRADO

    • Troca ABIN POR PF
    • ABIN NÃO É POLÍCIA!

    PMAL 2021

  • ERRADO

    Art. 144

    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

     IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

  • A Segurança Pública é formada por um rol TAXATIVO de órgãos, sendo:

    I - Polícia federal;

    II- Polícia rodoviária federal;

    III- polícia ferroviária federal;

    IV- Polícias civis;

    V- Polícias militares e corpos de bombeiros militares;

    VI- Polícias penais federal, estaduais e distrital. (Incluído pela EC 104/2019)

     

    Não são órgãos de segurança publica

    ABIN - GUARDA MUNICIPAL - FORÇA NACIONAL

  • ERRADO.

    A PF faz o papel, de maneira exclusiva, de polícia judiciária da União.


ID
236788
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne a aspectos constitucionais, julgue os itens a seguir.

É atribuição do Tribunal de Contas da União fiscalizar o modo de aplicação de recursos repassados pela União, a exemplo dos recursos repassados a município para a construção de estação de tratamento de água.

Alternativas
Comentários
  • CERTO!

      Recursos repassados ao Estado, ao Distrito Federal ou aos Município  

    Preceitua o inciso VI do art. 71 da Constituição Federal que cabe ao TCU fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres a Estado, ao Distrito Federal ou a Município. Essa fiscalização é exercida de forma global, mediante exame das prestações de contas dos órgãos ou entidades transferidores dos recursos federais, as quais são encaminhadas anualmente ao Tribunal pelo controle interno setorial para apreciação e julgamento quanto ao fiel cumprimento do estabelecido no convênio ou nos instrumentos congêneres. Além do mais, em casos de denúncias ou de indícios de irregularidades, são feitas auditorias ou inspeções.

    Caso haja omissão na prestação de contas ou irregularidades na aplicação dos recursos, compete ao controle interno setorial instaurar tomada de contas especial, a ser julgada pelo TCU, para apurar os fatos, identificar os responsáveis e quantificar o dano.

    No exercício da presente competência, o Tribunal também fiscaliza a aplicação dos recursos provenientes da compensação financeira (royalties) paga pela PETROBRÁS aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e ao Ministério da Marinha pela exploração de petróleo, xisto betuminoso e gás natural (Lei nº 7.525/86). A legislação estipula que esses recursos devem ser aplicados unicamente em abastecimento, energia, irrigação, pavimentação de rodovias, saneamento básico, tratamento de água e proteção ao meio ambiente. Atualmente, essa fiscalização é feita exclusivamente mediante a realização de auditorias e inspeções.

    Fonte: www.tcu.gov.br

  • C.F.

      Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    ...

    ..

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

  • Excelente o comentário da colega Mari.

    Porém faço uma observação em relação à fiscalização da aplicação dos recursos oriundos dos royalties repassados pela União aos Estados, Distrito Federal e Municípios. O STF entende que esses recursos constituem receitas originárias desses últimos entes e, portanto, não sujeitos à fiscalização do TCU. Nesse caso, os tribunais de contas dos estados, dos municípios ou municipal são os que detém a competência para a fiscalização desses recursos, conforme o caso. Segue a referência do STF:

    Supremo Tribunal Federal - MS 24312
    MANDADO DE SEGURANÇA. ATO CONCRETO. CABIMENTO. EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO, XISTO BETUMINOSO E GÁS NATURAL. PARTICIPAÇÃO, EM SEU RESULTADO, DOS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS. CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ART. 20, § 1º. COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PARA A FISCALIZAÇÃO DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS ORIUNDOS DESTA EXPLORAÇÃO NO TERRITÓRIO FLUMINENSE. 1 - Não tendo sido atacada lei em tese, mas ato concreto do Tribunal de Contas da União que autoriza a realização de auditorias nos municípios e Estado do Rio de Janeiro, não tem aplicação a Súmula 266 do STF. 2 - Embora os recursos naturais da plataforma continental e os recursos minerais sejam bens da União (CF, art. 20, V e IX), a participação ou compensação aos Estados, Distrito Federal e Municípios no resultado da exploração de petróleo, xisto betuminoso e gás natural são receitas originárias destes últimos entes federativos (CF, art. 20, § 1º). 3 - É inaplicável, ao caso, o disposto no art. 71, VI da Carta Magna que se refere, especificamente, ao repasse efetuado pela União - mediante convênio, acordo ou ajuste - de recursos originariamente federais. 4 - Entendimento original da Relatora, em sentido contrário, abandonado para participar das razões prevalecentes. 5 - Segurança concedida e, ainda, declarada a inconstitucionalidade do arts. 1º, inc. XI e 198, inc. III, ambos do Regimento Interno do Tribunal de Contas da União, além do art. 25, parte final, do Decreto nº 1, de 11 de janeiro de 1991.

    Bons estudos a todos!

    ps. Qualquer observação em relação ao meu comentário, por favor, deixe também um recado no meu perfil. Muito obrigado.
  • Inicialmente havia marcado como correta, mas pensei um pouco mais e marquei como errada a questao pq entendo que não é qq recurso repassado a Estado, ao DF ou ao Municipio que o TCU deve fisacalizar, mas somente aqueles recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste o outros instrumentos congêneres...
    Acredito que a CF limitou quais seriam os recursos que deveria sofrer fiscalização do TCU e a questão não informou q haveria qq uma das formas de repasse indicadas no Art. 71, inciso VI da CF...Ao meu ver a questão não estaria correta. Vale lembrar, por exemplo, que o TCU não fiscaliza os repasses feitos pela União ao FPM. (http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/congresso/repasse_recursos)
  • Os recursos que devem ser fiscalizados pelo TCU são apenas aqueles  que originariamente eram federais.  No caso de exploração de recursos hídricos, petróleo, gás natural ou  outros recursos minerais que o art. 20 §1º da CF determinar caber parte da  exploração ao Estado, DF e Município, embora sendo repassados pela União  tais recursos, estes não se inserem originariamente dentro do tipo de dinheiro  federal, ou seja, são recursos originários do Estado, DF e Município e,  portanto, foge ao TCU fiscalizar a aplicação destes recursos (a fiscalização  deve ser feita pelo TC competente no nível da entidade federativa).
  • Olá! Apenas compementando os comentários,

    O TCU aprecia o REPASSE das transferências constitucionais e legais.

    O TCU aprecia a APLICAÇÃO das transferências voluntárias.

    Na questão, os recursos repassados para a construção de tratamento de água enquadra-se  nas transferência voluntárias, sendo certo a fiscalização do TCU quanto a sua aplicação.

    Bons Estudos :)
  • O '' o modo"'para mim essa questão está errada! Quando o CESPE altera um palavra ele considera certo quando quer! 
  • Fátima Ammar

    Q78927 Direito Constitucional Disciplina - Assunto Poder Legislativo, Tribunal de Contas da União (TCU) e Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária da União

    Ano: 2010   Banca: CESPE      Órgão: ABIN        Prova: Agente Técnico de Inteligência - Área de Tecnologia da Informação


    No que concerne a aspectos constitucionais, julgue os itens a seguir.

    É atribuição do Tribunal de Contas da União fiscalizar o modo de aplicação de recursos repassados pela União, a exemplo dos recursos repassados a município para a construção de estação de tratamento de água.


    Gabarito: correto


    Você disse no comentário:

    Os recursos que devem ser fiscalizados pelo TCU são apenas aqueles que originariamente eram federais. No caso de exploração de recursos hídricos, petróleo, gás natural ou outros recursos minerais que o art. 20 §1º da CF determinar caber parte da exploração ao Estado, DF e Município, embora sendo repassados pela União tais recursos, estes não se inserem originariamente dentro do tipo de dinheiro federal, ou seja, são recursos originários do Estado, DF e Município e, portanto, foge ao TCU fiscalizar a aplicação destes recursos (a fiscalização deve ser feita pelo TC competente no nível da entidade federativa).


    O que a constituição federal diz:


    Art. 20 § 1º - É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União, PARTICIPAÇÃO NO RESULTADO da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração.


    Conclusão:

    A constituição federal quer dizer que quando a União fazer por ela própria a: Exploração de petróleo ou gás natural, Exploração de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, Exploração da plataforma continental, Exploração do mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração. a União repartirá o resultado dessa exploração que estará garantida aos:

    1 Estados

    2 Distrito Federal

    3 Municípios

    4 Órgãos da administração direta da União (ela mesma)


    O nome disso é transferências constitucionais obrigatórias.




    ART. 25 L.R.F. = Entende-se por transferência voluntária a entrega dos recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de denominação constitucional, legal ou os destinados ao S.U.S.

  • O inciso VI atribui ao TCU fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município. Assim, não se cuida da totalidade dos recursos repassados aos entes federados, mas sim daqueles efetuados mediante transferências voluntárias, por intermédio de convênios ou outros instrumentos congêneres.

    No que concerne às transferências constitucionais, a competência do TCU será de fiscalizar o repasse dos recursos, mas não a sua aplicação.

    Como a questão fala de recursos (genéricos), incluindo as transferências Constitucionais, para mim, a resposta seria errada.

  • Art 71 CF/88

    "VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela
    União, mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos
    congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;"

  • CERTO

    Art 71 CF/88 - O TCU tem, dentre suas atribuições, fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela
    União, mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos
    congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município. 

    Foi R$ federal, o TCU está (deveria estar) de olho, independentemente da esfera ou do ente federado.

  • A questão aborda a temática constitucional relacionada à fiscalização contábil, financeira e orçamentária. Conforme art. 71, CF/88 – “O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município".

    Gabarito do professor: assertiva certa.
  • na verdade esta no art. 70 da CF.88

  • O Tribunal de Contas da União (TCU) é instituição brasileira prevista na Constituição Federal para exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e administração indireta, quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade e a fiscalização da aplicação das subvenções e da renúncia de receitas.

    .

    --- Auxilia o Congresso Nacional no planejamento fiscal e orçamentário anual.

    --- Tanto pessoa física quanto pessoa jurídica, seja de direito público ou direito privado, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária tem o dever de prestar contas ao TCU.

    --- Conforme o art. 71 da Constituição Federal o Tribunal de Contas da União é uma instituição com autonomia administrativa, financeira e orçamentária.

    --- O entendimento majoritário no mundo jurídico é no sentido de o tribunal não estar ligado diretamente a nenhum poder, o que faz com que seja um órgão independente.

    --- A atividade de fiscalização do TCU é denominada controle externo em oposição ao controle interno feito pelo próprio órgão sobre seus próprios gastos. Seu objetivo é garantir que o dinheiro público seja utilizado de forma eficiente atendendo aos interesses públicos.

    --- Além disso o artigo 74 da Constituição Federal deixa claro que qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    ---

  • CCAA

     

    Convênio

    Congêneres

    Acordo

    Ajuste

     

  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

     

    _____________________________________________________________________________________________________

     

    Recursos repassados pela União ao Estado, ao Distrito Federal ou aos Município: 

     

    Essa fiscalização é exercida de forma global, mediante exame das prestações de contas dos órgãos ou entidades transferidores dos recursos federais, as quais são encaminhadas anualmente ao Tribunal pelo controle interno setorial para apreciação e julgamento quanto ao fiel cumprimento do estabelecido no convênio ou nos instrumentos congêneres.

     

    Além do mais, em casos de denúncias ou de indícios de irregularidades, são feitas auditorias ou inspeções.

     

    Caso haja omissão na prestação de contas ou irregularidades na aplicação dos recursos, compete ao controle interno setorial instaurar tomada de contas especial, a ser julgada pelo TCU, para apurar os fatos, identificar os responsáveis e quantificar o dano.

     

    No exercício da presente competência, o Tribunal também fiscaliza a aplicação dos recursos provenientes da compensação financeira (royalties) paga pela PETROBRÁS aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e ao Ministério da Marinha pela exploração de petróleo, xisto betuminoso e gás natural (Lei nº 7.525/86). A legislação estipula que esses recursos devem ser aplicados unicamente em:

     

    - abastecimento;

    - energia;

    - irrigação;

    - pavimentação de rodovias;

    - saneamento básico;

    - tratamento de água;

    - proteção ao meio ambiente.

     

    (Fonte: www.tcu.gov.br)

    _____________________________________________________________________________________________________

     

    CCAA

     

    Convênio

    Congêneres

    Acordo

    Ajuste

     

  • Quando envolver $$$ Público, o TCU vai estar na cola!!

    TCU Zagueirao, não passa nadaaa!


ID
236791
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne a aspectos constitucionais, julgue os itens a seguir.

A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta pode ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa CORRETA:

    "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:

    I - o prazo de duração do contrato;

    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;

    III - a remuneração do pessoal."

  • Famoso contrato de gestao:

    "Com o objetivo de alcançar melhores resultados na Administração Pública, criaram-se novos instrumentos no âmbito do Direito Público, para conferir maior autonomia aos entes administrativos ou estabelecer parcerias com entidades privadas sem fins lucrativos. Dentre tais medidas, sobressai o contrato de gestão"

    Com a Emenda Constitucional nº 19/98, o contrato de gestão passou para a alçada constitucional com previsão no art. 37, § 8º: “a autonomia gerencial, orçamentária e financeira da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: I – o prazo de duração do contrato; II – os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; III – a remuneração do pessoal”.

    Diante desse panorama, pode-se separar três situações distintas frente ao instituto contrato de gestão:

    - contrato entre o Poder Público e entidades da Administração Indireta;

    - “contrato” entre órgãos;

    - contrato entre o Poder Público e “organizações sociais”

    Fonte:DireitoNet

  • Essa foi no estilo FCC, decoreba !
  • Questão mamão com açúcar!

    Mas boa , a lei pela lei , o que todos estudam , e não aquelas questões " subjetivas" que temos que adivinhar qual o "espirito" do examinador quando elaborou a questão.

  • Pode ser decoreba, mas não lembrava da literalidade da lei, mas autonomia gerencial, orçamentária e financeira de órgãos, parece meio absurdo.

  • Correto. Contrato de Gestão do art. 37 § 8° da CF.

  • "Art. 37 

    § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:

    I - o prazo de duração do contrato;

    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;

    III - a remuneração do pessoal."

  • CERTO!

     

    ARTIGO  37 DA CF

     

    ===> § 8º A  AUTONOMIA GERENCIAL, AUTONOMIA ORÇAMENTÁRIA E AUTONOMIA FINANCEIRA dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: 

     

    ===> o prazo de duração do contrato

    ===>  os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;

    ===>  a remuneração do pessoal.

  • CERTO

     

     

     

     

    Sabe qual é a diferença entre um ORGÃO x ENTIDADE?

     

     

     

    órgão : Os órgãos são ''repartições'' abstratas ,parte integrante de uma pessoa jurídica, só isso e nada mais, não passando os órgãos de centros de competência sem personalidade jurídica.

     

     

    entidade POSSUI PERSONALIDADE JURÍDICA : um exemplo é a união entidade detentora de personalidade jurídica de direito público e, apta a atuar juridicamente em nome próprio, adquirindo direitos e contraindo obrigações.

     

     

     

     

     

  • São os chamados contratos de gestão.

  • A questão exige conhecimento relacionado à administração pública. Conforme art. 37, § 8º, CF/88 – “A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: [...]".

    Gabarito do professor: assertiva certa.  
  • Contrato de Gestão.

  • Gabarito: CORRETO

    Segundo o art. 37, § 8º, a autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade. Questão correta.



    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • No que concerne a aspectos constitucionais, é correto afirmar que: A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta pode ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade.


ID
236794
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne a aspectos constitucionais, julgue os itens a seguir.

O direito ao sigilo bancário deve ser afastado por determinação judicial quando houver pedido de autoridade policial instruído com matéria jornalística que tenha noticiado genericamente a prática de desvios de recursos públicos por diversas autoridades.

Alternativas
Comentários
  • Só pode pedir quebra de sigilo bancário:

    - Juiz;

    - CPI;

    - Autoridade fazendária (se já houver processo administrativo em andamento).

  • "...considerando a inexistência de direitos absolutos em nosso ordenamento constitucional, o Pretório Excelso mais de uma vez afirmou que o sigilo deve ceder diante do interesse público, do interesse social e do interesse da justiça, sendo portanto, perfeitamente possível a quebra de sigilo bancário, desde que observados os procedimentos estabelecidos em lei e com respeito ao princípio da razoabilidade, como, por exemplo, em face de investigação fundada em supeita plausível de infração penal, mediante ordem judicial;...

    ...em síntese, são as seguinte hipóteses em que, hoje, a garantia de sigilo bancário pode ser afastada:

    a. por determinação judicial

    b. por determinação do Poder Legislativo (CPI)...

    c. por determinação do MP, desde que no âmbito de procedimento administrativo visando à defesa do patrimônio público

    d. por determinação das autoridades e agentes fiscais tributários da União, dos Estados, do DF e dos Municípios, quando houver processo administrativo instaurado ou procedimento fiscal em curso e tais exames sejam considerados indispensáveis pela autoridade administrativa competente."

    (Vicente Paulo e Alexandrino/ Direito Constitucional descomplicado)

  • o que que matéria jornalística tem a ver com quebra de sigilo bancário??????

  • RMS 23.002/ RJ

    Emenda

    MANDADO DE SEGURANÇA DENEGADO. RECURSO ORDINÁRIO. SIGILO BANCÁRIO: QUEBRA.

    [...] Esta Corte tem admitido a quebra do sigilo bancário quando há interesse público relevante, como o da investigação criminal fundada em suspeita razoável de infração penal. Recurso improvido.

    Portanto a questão está errada pois não foi obedecido o procedimento estabelecido no RMS do Pretório Excelso.

     

    Vale lembrar Que o STF cassou a liminar (AC 33) contra quebra de sigilo bancário de empresa para consulta da Receita Federal . Sendo assim, firmou o posicionamento adotado pela LC n.º 105/2001, onde está estabelecido que a inviolabilidade do sigilo bancário pode ser afastada por determinação das autoridades e agentes fiscais tributários... (o colega já citou o texto dos art. 5º e 6º)

  • ERRADO

    No tocante ao sigilo bancário, o art. 38 (parcialmente recepcionado) da lei nº 4.595/64, que foi recepcionada pela CF de 88, com status de lei complementar (art. 192, caput), permitia a quebra de sigilo bancário por: autorização judicial, determinação de CPI (art. 58, §3), ou requisição do MP (art. 129, VI), para objeto de investigação criminal. Referido dispositovo legal foi expressamente revogado pela L.C nº 105, de 10-01-2001, que passou a disciplinar as regras sobre o sigilo das operações de instituições financeiras. Além das regras anteriores o art. 6 da referida lei, inovando, permite às autoridades e agentes fiscais tributários da União, dos Estados, do D.F e dos Municípios examinar documentos, livros e registros de instituições financeiras, quando houver processo administrativo instaurado ou procedimento fiscal em curso e tais exames sejam considerados indispensáveis pela autoridade administrativa competente, devendo o resultado dos exames, as informações e os documentos ser conservados em sigilo, observada a legislação tributária.

  • O direito ao sigilo bancário deve ser afastado por determinação judicial quando houver pedido de autoridade policial instruído com matéria jornalística que tenha noticiado genericamente a prática de desvios de recursos públicos por diversas autoridades. 

    A autoridade policial no Brasil tem duas vertentes:

    - Proteção da Sociedade - Policias Militares

    - Investigações - Policias Civis e em casos específicos Policia Federal;

    Apenas no Brasil, via de regra quem tem autoridade para quebrar alguns sigílios são autoridades judiciárias. (Juízes) 

  • Bom, concordo com tudo o que foi dito pelos colegas, mas creio que o erro real está na palavra DEVE...não deve ser determinada por det. judicial, e sim PODE, tendo em vista que existem outras formas de autorização de quebra de SB, como já descrito nos comentários abaixo...

  • com a devida venia aos caros colegas que aqui apresentaram seus argumentos, o erro da questão encontra-se no fato da noticia ser GENÉRICA, uma vez que quanto ao titular, foi determinado por autoridade judicial - entenda-se juiz.

    É que o STJ não autoriza a quebra de sigilo de forma indiscrimindade, sendo medida abusiva a ausência de PARTICULARIZAÇÃO E FATO CONCRETO que indique a indispensabilidade para a o prosseguimento da investigação policial.

    Ainda segundo aquele tribunal, a interferência do Estado na vida privada das pessoas deve ser admitida sempre com renovada cautela. Por isso, a quebra do sigilo bancário exige decisão judicial concretamente fundamentada, sob pena de se transformar em acessório genérico de busca de prova em toda e qualquer investigação. HC 101.461 e 102.507 

     

  • De todos os comentários, o único que foi ao ponto correto sem embromações e circunlóquios foi o do Juliano. Parabéns!

    Com efeito, o erro do enunciado está no fato de a matéria jornalística ter noticiado genericamente desvios de verbas públicas praticados por autoridades públicas.

    Para que o pedido de quebra de sigilo bancário feito pela autoridade policial pudesse ser aceito pelo Judiciário haveria a necessidade de que a matéria jornalística utilizada na instrução individualizasse os supostos envolvidos nos desvios. Veja-se o que diz Alexandre de Moraes, em Direito Constitucional (23ª edição, pág. 72): "As características básicas dos sigilos bancário e fiscal são: (...) individualização do investigado e do objeto da investigação".
  • o problema é o "genérico".
  • Meus caros,

    Se matérias jornalísticas fossem motivo para quebra de sigilo bancário, a VEJA seria hoje quase que como um quarto Poder no Brasil.

    Errada a questão.
  • STF, MS 24135 DF, Min. Rel. NELSON JOBIM, Julgamento em 02/10/2002:
    MANDADO DE SEGURANÇA. CONSTITUCIONAL. COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO - ROUBO DE CARGAS. QUEBRA DE SIGILOS BANCÁRIO, FISCAL E TELEFÔNICO DO IMPETRANTE COM BASE EM MATÉRIAS JORNALÍSTICAS. EXCEPCIONALIDADE DA GARANTIA CONSTITUCIONAL DA VIDA PRIVADA DOS CIDADÃOS SE REVELA NA EXISTÊNCIA DE FATO CONCRETO. AUSÊNCIA DA CAUSA PROVÁVEL JUSTIFICADORA DAS QUEBRAS DE SIGILO. SEGURANÇA CONCEDIDA.
    Ademais, não se pode admitir, como pretende a autoridade impetrada, que o fundamento do requerimento que determinou a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico, sejam matérias jornalísticas que levantam meras suspeitas de envolvimento do impetrante com a compra e venda me caminhões roubados. Torna-se imprescindível a sua motivação com base em fato certo e concreto, sendo necessária a existência de “probable cause”, para invocar a doutrina equivalente no Direito Constitucional.
  • Questão ERRADA.
    OBS: Art. 5°, X - C.F. - São inviolaveis o direito a intimidade, a vida privada, a honra, e a imagem das pessoas, assegurao o direito à idenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violaão".
    Segundo a jurisprudência do STF, o "Sigilo Bancário" é espécie do direito à privacidade inerente à personalidade das pessoas, sendo a sua inviolabilidade assegurada pelo inciso X do art. 5°, ora em foco. Considerando a inexistência de direito absoluto em nosso ordenamento constitucional tendo em vista a C.F., a jurisprudência do STF e Lei especifica n°105/2001, poderá ser afastado o "Sigilo Bancário" por:
    a - determinação judicial;
    b - determinação do Poder Legislativo, mediante aprovação pelo Pelanário e Câmara de Deputados, do Senado Federal e CPI;
    c - determinação do Ministério Público, desde que no âmbito de procedimento administrativo visando a defesa do patrimônio publico;
    d - determinação das autoridades e agentes fiscais tributárias da União, dos Estados, Distrito Federal e Municípios, quando houver "processo administrativo ou procedimento fiscal em curso e tais exames sejam considerados indispensáveis pela autoridade administrativa competente".

    Sucesso a todos!
    Que Deus os abencoe!
  • Ué mas a questão não diz que o direito dever ser  AFASTADO? Por que está errado então?
  • Gente quebra de sigilo bancário é coisa séria, rarara. O MPF tem que pedir ao Juiz Federal a quebra de sigilo de pessoas investigadas, e quase como se fosse uma violação ao domicílio, essa questão achei boba. 

  • O que gera dúvida na questão é a parte que diz: "O direito ao sigilo bancário deve ser afastado...". Inicialmente, somos induzidos a pensar que a questão trata de afastar o pedido de quebra de sigilo, e não o sigilo bancário. A questão está errada, pois o direito ao sigilo bancário não deve ser afastado se houver pedido instruído com matéria jornalística genérica. :)

  • Já eu preferi ao comentário do "Felipe Zottis" e, devido ao número de comentários diversos, vou subcopiar:


    " Meus caros,

    Se matérias jornalísticas fossem motivo para quebra de sigilo bancário, a VEJA seria hoje quase que como um quarto Poder no Brasil.

    Errada a questão. "


    O pedido de autoridade policial para afastar o direito ao sigilo bancário deve ser oriundo de inquérito policial que seja plausível para que a autoridade judicial, juiz, determine a quebra do sigilo bancário.




    E acrescento: A revista Veja, junto com a Rede Globo, não reflete um quarto poder? ;)



  • Esquematizando:


    - possibilidade de quebra do sigilo bancário: o Poder Judiciário e as CPIs, que têm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais;

    - não podem quebrar o sigilo bancário, devendo solicitar autorização judiciária: Administração Tributária, Ministério Público e a Polícia Judiciária.

  • Para acrescentar (e para eu gravar mais uma vez kkk)

    Quebra de sigilo bancário:

    Deve ceder apenas por
    - Interesse público
    - Interesse social
    - Interesse da justiça

    QUEM PODE FAZER:
    - CPI's
    - Decisão judicial
    - Agentes do fisco (com PAD ou procedimento fiscal em curso)

    QUEM NÃO PODE FAZER (precisa de autorização judicial):
    - Ministério Público (exceto para defesa de patrimônio público)
    - TCU
     

  • Uma coisa é uma coisa.

  • 1) O "deve" já invalida a questão

    2) A situação deve ser concreta e não genérica

  • GABARITO: ERRADO

     

    Para que a quebra do sigilo bancário seja admissível é necessário que haja individualização do investigado e do objeto da investigação. Como o enunciado diz que a matéria jornalística noticiou de modo genérico o desvio de recursos públicos por diversas autoridades, a medida não é cabível.

     

    Profª  Nádia Carolina - Estratégia Concursos

  • O gabarito do site ta errado...

     

    ta difícil hein qconcursos...

  • Eurides, o Qconcursos geralmente põe o gabarito que a banca determina. 

  • A questão aborda a temática relacionada ao direito fundamental à privacidade. Sobre o tema, tem-se que as movimentações e posições financeiras do indivíduo integram sua privacidade, sendo dever das instituições bancárias manter o sigilo sobre esses dados. A quebra do sigilo pode ser permitida em hipóteses excepcionais, desde que –de acordo com a doutrina e a jurisprudência do STF - determinada: (a) pela autoridade judicial competente e (b) pelas comissões parlamentares de inquérito (federais ou estaduais). Portanto, pedido de autoridade policial não é suficiente para autorizar a quebra do sigilo.

    Gabarito do professor:  assertiva errada.
  • Caramba, vejam como foi pobre o comentário do professor do QC. Sem dúvidas o Juliano matou a pau.

  • Se nem inquerito policial pode ser instaurado por simples boato,imagine o pedido de quebra de sigilo bancário por autoridade policial.

     

  • Para que a quebra do sigilo bancário seja admissível é necessário que haja individualização do investigado e do objeto da investigação. Como o enunciado diz que a matéria jornalística noticiou de modo genérico o desvio de recursos públicos por diversas autoridades, a medida não é cabível.

    Questão errada.

  • é possível deflagração de investigação criminal com base em matéria jornalistica. INFORMATIVO 652 STJ

  • GAb E

    É possível a deflagração de investigação criminal com base em matéria jornalística. STJ. 6ª Turma. RHC 98.056-CE, Rel. Min. Antonio Saldanha Palheiro, julgado em 04/06/2019 (Info 652).

  • É possível deflagração de investigação criminal com base em matéria de jornalismo? Sim!

    É possível deflagração de inquérito com colheita de interceptação de escuta telefônica ilegal, imagine jornalismo!

    Meus caros, vivemos em tempos escuros, onde a certeza, tornou-se vaga, e a impunidade um acórdão entre patifes no poder!!!

    Como sermos decentes em um mundo indecente. "Harvey Dent".

  • GABARITO: ERRADO!

    A quebra do sigilido de dados bancários é considerada ultima ratio, isto é, somente será empregada após a utilização de diligências menos invasivas no que diz respeito aos direitos fundamentais (por exemplo, direito de intimidade).

    Considerando as notícias foram GENÉRICAS, descabe a decretação judicial enquanto o delegado não utilizar de outros meios de igual eficácia com menor comprometimento das garatias individuais.

  • ERRADO, MOTIVO: Não sei vocês, mas eu não possuo muita cultura e raciocínio linguístico pra descifrar esses comentários extensos dos Dr. da Lei. DIRETO AO PONTO: "SÓ PODERÁ OCORRER A QUEBRA DO SIGILO BANCÁRIO/TELEFÔNICO COM INDÍCIOS FUNDAMENTADOS DE CRIME".

ID
236797
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, acerca dos princípios, poderes e atos
administrativos.

O poder de polícia permite que a administração pública puna internamente as infrações funcionais de seus servidores.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO!

    O Poder Disciplinar é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais de seus servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. Pune os servidores e pessoas ligadas à administração, portanto, sempre em decorrência da Administração Pública e não de forma externa à Administração.

    O Poder de Polícia Administrativa tem caráter de fiscalização e eventual restrição de liberda­des públicas. Se exerce pela própria atuação da administração, pelas polícias administrativas, (rodoviária, militar) e também pela polícia judiciária (polícia federal, polícia civil).

    O poder regulamentar é a explicação da lei, e se exterioriza pela edição de atos administrativos normativos, estabelecendo regras gerais e abstratas de conduta.

  • Essa punição faz referência ao Poder disciplinar e não de policia, essas punições alguns autores dizem que tem também um resquício do poder Hierárquico.  

  • Questão ERRADA:

    * O Poder Disciplinar representa o poder-dever de a Administração Pública punir seus servidores sempre que cometam faltas, apuradas mediante sindicância ou Processo Administrativo Disciplinar, ou o particular submetido ao controle estatal, como no caso daquele que descumpre contrato administrativo.

     * Poder de Polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar o uso, o gozo e a disposição da propriedade ou liberdades, em prol da coletividade ou do Estado.

    - Elementos essenciais que caracterizam os atos de polícia: editado pela Administração Pública ou por quem lhe faça as vezes; fundamento num vínculogeral; interesse público e social; incidir sobre a propriedade ou sobre a liberdade.

  • errado!

    o correto seria poder disciplinar.

    "O exercício do poder disciplinar permite que a Administração Pública aplique penalidade aos seus agentes pela prática de infrações funcionais, decorrentes inclusive da responsabilidade por atos de improbidade (Lei nº 8.429, de 1992) e por danos causados a terceiros (§ 6º art. 37 da CF)."

  • Resposta ERRADA

    O poder de polícia  poder disciplinar permite que a administração pública puna internamente as infrações funcionais de seus servidores.  

  • ERRADO O art. 78 do Código Tributário Nacional define fartamente Poder de Polícia: Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do poder público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    Hely Lopes Meirelles conceitua Poder de Polícia como a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso, o gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado . 

  •  O correto seria Poder Disciplinar e não Polícia, vejamos: o  art. 37, § 6º da CF "O exercício do poder disciplinar permite que a Administração Pública aplique penalidade aos seus agentes pela prática de infrações funcionais, decorrentes inclusive da responsabilidade por atos de improbidade (Lei nº 8.429, de 1992) e por danos causados a terceiros.

  • O poder de polícia não se presta à punição de infrações funcionais internas, sendo tal prerrogativa exercida através do poder disciplinar. Uma das diferenças cruciais entre os dois institutos dá-se justamente em relação aos sujeitos sobre os quais incide.

    O Poder disciplinar, via de regra, é exercido sobre indivíduos que tem uma ligação direta com a Administração Pública, verbi gratia, seus próprios servidores ou mesmo particulares que mantenham vínculo com o poder público através de contratos administrativos. Nesses casos, ocorrendo infrações, pode e deve o Poder Público aplicar as devidas sanções, caracterizando a natureza de poder-dever da prerrogativa em questão.

    Já o Poder de Polícia presta-se a atingir objetivos diversos. Trata-se aqui de regulação de condutas dos particulares (sem um vínculo direto com a Adm. Pública) em prol da colevitividade. Ou seja, conforme a expressão usada pelo artigo 78 do CTN, que o define, o poder de polícia presta-se a regular "prática de ato ou abstenção de fato" em busca da persecução dos objetivos ali elencados, para que se possa harmonizar o exercício de direitos individuais com o interesse público.

     

    Bons estudos a todos! :-)

  • ERRADO

    Poder de Polícia - é aquele através do qual o Poder Público interfere na órbita do interesse privado restringindo direitos individuais em prol da coletividade.

    Lei nº 5.172/1966.

    "Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos."

    ...

    A questão explicou:

    Poder Disciplinar - é aquele pelo qual a Administração Pública pode, ou melhor, DEVE apurar as infrações e, conforme o caso, aplicar devidas punições a seus servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina interna da Administração.

  • Acrescentando aos comentários dos colegas.

    Nenhuma discricionariedade há para a Administração quanto ao dever de punir quem comprovadamente tenha praticado uma infração disciplinar.

     

    Cuidado.: Já caiu em concurso uma questão idêntica ao exposto acima, porém, afirmando que existia tal discricionariedade para a Administração.

     

    Bons Estudos !!!

  • ERRADO

    O poder de polícia
    (o poder disciplinar) permite que a administração pública puna internamente as infrações funcionais de seus servidores.


    PODER DISCIPLINAR


        Ë aquele através do qual a lei permite a Administração Pública aplicar penalidades às infrações funcionais de seus servidores e demais pessoas  ligadas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. A aplicação da punição por parte do superior hierárquico é um poder-dever, se não o fizer incorrerá em crime contra Administração Pública (Código Penal, art. 320).
    Ex : Aplicação de pena de suspensão ao  servidor público.

  • no blog: http://direitoemquadrinhos.blogspot.com/  vc encontra outros quadrinhos atualizados para auxilio nas questões de prova. boa sorte a todos!

    Diferença entre poder disciplinar e poder de polícia
    Poder de polícia Poder disciplinar
    Interfere na esfera privada Interfere na esfera pública
    Sem vinculo específico com a administração pública Com vinculo especifico com a administração pública (servidores e empresas contratadas pela administração pública) 
  • Nesse caso, não seria poder de policia, e sim poder disciplinar.

    O poder disciplinar (trata-se a rigor, de um poder-dever) possibilita à Administração Pública: 

    a) punir internamente as infrações funcionais de seus servidores; e

    b) punir infrações administrativas cometidas por particulares a ela ligados mediante alguum vinculo juridico especifico (por exemplo, a punição pela administrtação de um particular que com ela tenha celebrado um contrato adminstrativo e descumpra as obrigações contratuais que assumiu).

    BONS ESTUDOS PESSOAL!
  • Errado; uma vez que o poder disciplinar permite que a administração pública puna internamente as infrações funcionais de seus servidores.
  • PUNIÇÃO INTERNA = PODER DISCIPLINAR.
    PUNIÇÃO EXTERNA = PODER DE POLÍCIA.



    GABARITO ERRADO
  • SO PRA COMPLEMENTAR PEDRO MATOS:

     


    PUNIÇÃO EXTERNA COM PARTICULAR VINCULADO À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA --> PODER DISCIPLINAR
  • PODER DISCIPLINAR = PUNIÇÃO 

  • Poder Disciplinar:

    Punição de infrações internas

    Punição de Particular que mantenha vínculo jurídico específico com a administração.

  • Poder de Polícia: limita ou disciplina direitos, interesses ou liberdades individuais; regula a prática do ato ou abstenção de fato, em razão do interesse público. É aplicado aos particulares. (Chamado de poder negativo).

    Limitações:

    • Necessidade: o Poder de policia só deve ser adotado para evitar ameaças reais ou prováveis de perturbações ao interesse público;

    • Proporcionalidade: é a exigência de uma relação entre a limitação ao direito individual e o prejuízo a ser evitado;

     Eficácia: a medida deve ser adequada para impedir o dano ao interesse público.

    O poder de polícia que o Estado exerce pode incidir tanto na área administrativa quanto na área judiciária. Em geral: polícia administrativa tem caráter preventivo, pois tem por objeto impedir ações antissociais, e a polícia judiciária ter caráter repressivo, pois tem por objeto punir os infratores da lei penal.

     

    Poder Disciplinar: apurar infrações e aplicar penalidades funcionais a seus agentes e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. (Particulares ligados a um vínculo jurídico específico).

    O ato de aplicação de penalidade disciplinar deverá ser sempre motivado.

     

    Fonte: materiais de estudo.

  • Quem pode punir internamente as infrações funcionais de seus servidores é o PODER DISCIPLINAR.

  • Poder DiscPplinar punir servidores. Errado gente. Feliz 2017 CORUJEIROS.
  • A questão está incorreta, pois o poder disciplinar é responsável por punir as infrações funcionais de seus servidores.

  • O conceito proposto nesta assertiva, na realidade, adequa-se à noção de outro poder administrativo, qual seja, o poder disciplinar. Este sim tem por objeto a aplicação de sanções administrativas a servidores públicos, bem como a particulares que mantenham vínculo jurídico específico com a Administração, como é o caso dos concessionários de serviços públicos, dos alunos de escolas e universidades públicas, dos internos de presídios, entre outros.

    O poder de polícia, por sua vez, embora contenha também a possibilidade de aplicação de penalidades administrativas, como multas, por exemplo, diferencia-se do poder disciplinar porque destina-se aos particulares em geral, independentemente de ostentarem vínculos jurídicos específicos com a Administração.

    Assim sendo, revela-se incorreta a presente afirmativa.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Poder Disciplinar é quanto aos servidores, Poder de Polícia atinge os particulares. 

  • Poder disciplinar

    Pune internamente seus servidores.

  • se a punição é interna, sinal que é PODER DISCIPLINAR, pois o de polícia é para os particulares.

  • GABARITO ERRADO. Trata-se do poder Disciplinar
  • Falou em punição de servidores ou particulares com vínculo com a Adm Pública >> Poder Disciplinar.

  • Poder Disciplinar: Adm e os Administrados.

    Poder de Polícia: Adm e os particulares.

  • GABARITO ERRADO

    Poder disciplinar - VINCULADO

    Aplicar sanções:

    • Servidores
    • Particulares com vinculo


ID
236800
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, acerca dos princípios, poderes e atos
administrativos.

Se determinada unidade da Federação constituir grupo de trabalho para avaliar a situação funcional dos professores da rede pública de ensino e esse grupo, contrariando a legislação de regência, colocar, equivocadamente, inúmeros servidores em padrões superiores àqueles a que fariam jus, a administração, tão logo verifique a ilegalidade, deve, antes de desfazer o equívoco cometido, dar aos servidores indevidamente beneficiados a oportunidade do exercício do direito ao contraditório e à ampla defesa.

Alternativas
Comentários
  • Certo,

    O Princípio do Contraditório e da Ampla Defesa é assegurado pelo artigo 5º, inciso LV da Constituição Federal, mas pode ser definido também pela expressão audiatur et altera pars, que significa “ouça-se também a outra parte”.

    É um corolário do princípio do devido processo legal, caracterizado pela possibilidade de resposta e a utilização de todos os meios de defesa em Direito admitidos.

  • Gabarito Correto.

    "A anulação de um ato administrativo que importe em desconstituição de direitos haverá de ser precedida por devido processo legal, asseguradas ao destinatário as prerrogativas constitucionais do contraditório e da ampla defesa". (Romeu Felipe Bacellar Filho. Direito Administrativo. Ed. Saraiva, p. 47).

    Não obstante, a Lei 9784/99 prevê, em seu art. 2º, como uns dos princípios da Administração Pública os da ampla defesa e do contraditório.

    Bons estudos!

  • O comentário do André é perfeito. Errei a questão por desconhecer a doutrina e levar apenas em conta a questão do ato ser insanável..

  • CORRETO

    O Princípio do Contraditório e da Ampla Defesa é assegurado pelo artigo 5º, inciso LV da Constituição Federal, mas pode ser definido também pela expressão audiatur et altera pars, que significa “ouça-se também a outra parte”.

    É um corolário do princípio do devido processo legal, caracterizado pela possibilidade de resposta e a utilização de todos os meios de defesa em Direito admitidos.

  • Correto...

     

      Conforme se depreende da questão, o examinador perquire do candidato o conhecimento da Lei 9.784/99, quanto aos princípios previstos na lei de regência. Com efeito, os princípios do contraditório e da ampla defesa. devem ser observados nos Processos Administrativos, mormente aqueles em que possam decorrer prejuízos ou retirada de benefícios anteriormente concedidos.

    Lei 9.784/99:

    Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

      Podemos também invocar o conhecimento sobre o tema contido nos atos administrativos (anulação e revogação), já que o ato ilegal deverá ser anulado pela própria administração pública, quando eivados de vícios insanáveis, com efeitos retroativos, ex tunc, mediante processo administrativo próprio, do qual deverá a Administração Pública, obrigatoriamente, observar a observância dos princípios do contraditório e da ampla defesa.

  • Só lembrando que o princípio da observância do contraditório e ampla defesa é instrumental em relação ao princípio da segurança jurídica.

    O principal enfoque da situação sugerida não é apenas garantir o contraditório e a ampla defesa, mas garantir a segurança jurídica dos beneficiados. Aqueles são um meio (instrumento) para garantir o fim (segurança jurídica).

    Até porque, conforme já pacificado na doutrina e jurisprudência e até cobrado pelo CESPE), o princípio da segurança jurídica pode afastar o princípio da legalidade. Assim, em situações jurídicas já estabelecidas, embora ilegais, pode-se decidir pela manutenção daquelas. Ex. Imagine-se uma desapropriação realizada pela Administração Pública em que se realiza um loteamento urbando com centenas de pessoas morando. Depois se verifica a ilegalidade tanto da desapropriação quanto do loteamento. Prevalecerá o princípio da segurança jurídica sobre a declaração de nulidade e o desfazimento do ato.
  • Súmula Vinculante nº 3/STF - Nos processos perante o tribunal de contas da união asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.
  • Concordo que o cerne da questão não está no Contraditório e na ampla defesa, mas sim na segurança jurídica. O contráditório e a ampla defesa relacionam-se puramente com o "grupo de trabalho", enquanto aos professores esse dispositivo tem, além de seu papel material, face de instrumento para se defender o direito adquirido.

  • Correta,


    Lembrando que esses princípios são uns dos mais importantes em todos os processos, adm ou não.
  • Está questão está correta, errei por desconhecer a doutrina assim como outro disse acima.
  • SE TIVER DIREITO ADQUIRIDO ?

  • "...deve, antes de desfazer o equívoco cometido..." Termo 'não técnico' utilizado, em contradição com a linguagem formal utilizada na maioria das questões. Pegadinha.

  • por força
    do disposto no art. 5º, LV, da Constituição Federal, os princípios do contraditório e da ampla defesa
    são aplicáveis a todos os tipos de procedimentos administrativos, tais como desapropriação,
    licitação, concurso público e processo administrativo disciplinar.

    Questão correta!!!


  • É mister observar que o Supremo Tribunal Federal já deixou assente que o exercício da autotutela administrativa, quando implique desfazimento de atos administrativos que afetem interesse do administrado, modificando desfavoravelmente sua situação jurídica, deve ser precedido da instauração de procedimento no qual se dê a ele oportunidade de contraditório, isto é, de apresentar alegações que eventualmente demonstrem ser indevido o desfazimento do ato (RE 594/MG, rel. Min. Dias Toffoli, 21.09.2011, Pleno, unânime, decisão de mérito com repercussão geral. 
     

    No julgamento em questão, a Ministra Cármen Lúcia, em voto-vista, chegou a defender que se reveja o enunciado da Súmula 473 do STF, para o fim de explicitar que o exercício do poder-dever de autotutela da administração pública exige que sejam "garantidos, em todos os casos, o devido processo legal administrativo e a apreciação judicial" (Informativo 641 do STF). 
    Deve-se enfatizar que esse entendimento é aplicável a todas as formas de desfazimento de atos administrativos pela própria administração, bastando que o administrado tenha mero interesse no ato a ser desfeito e o respectivo desfazimento repercuta negativamente na sua esfera jurídica.

     

    Gabarito: CORRETO

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.

  • No caso apresentado, constata-se que o grupo de trabalho praticou um ato ilegal, que, por consequência, deve ser anulado. Entretanto, o entendimento do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que a anulação do ato somente pode ocorrer mediante a instauração de processo administrativo prévio, através do qual sejam assegurados o contraditório e a ampla defesa aos interessados. A título de exemplo, destaca-se a decisão proferida no julgamento do Agravo Regimental em Agravo de Instrumento nº 710085/SP, publicado em 05/03/2009, de relatoria do Ministro Ricardo Lewandowski, no qual o Supremo Tribunal Federal afirmou que “o entendimento da Corte é no sentido de que, embora a Administração esteja autorizada a anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais (Súmula nº 473), não prescinde do processo administrativo, com obediência aos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório”. 

    GAB CERTO

    Prof. Fabiano Pereira

  • Súmula 473: "A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

  • A presente assertiva trata da aplicação do princípio da autotutela administrativa, em especial quando a eventual modificação de uma situação jurídica possa ocasionar efeitos prejudiciais a terceiros.

    No ponto, a jurisprudência do STF, de fato, firmou posição na linha de exigir que, em casos tais, a Administração deve oportunizar o exercício do contraditório e da ampla defesa, como condição prévia para, se for o caso, anular posteriormente o ato administrativo que se revelava favorável aos administrados. Tal orientação pretoriana restou adotada por ocasião do RE 594.296/MG, rel. Ministro Dias Toffoli, julgado em 21.09.2011.

    Neste sentido, confira-se outro julgado do STF, inclusive mais recente do que aquele, e ao qual fez-se referência expressa:

    "DIREITO ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PODER DE AUTOTUTELA DA ADMINISTRAÇÃO. SERVIDOR PÚBLICO. CANCELAMENTO DE APOSENTADORIA. NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, ASSEGURADOS O CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA. 1. O Plenário do Supremo Tribunal Federal entendeu ser necessária a prévia instauração de procedimento administrativo, assegurados o contraditório e a ampla defesa, sempre que a Administração, exercendo seu poder de autotutela, anula atos administrativos que repercutem na esfera de interesse do administrado (RE 594.296-RG, Rel. Min. Dias Toffoli). 2. Inaplicável o art. 85, § 11, do CPC/2015, uma vez que não é cabível condenação em honorários advocatícios (art. 25 da Lei nº 12.016/2009 e Súmula 512/STF). 3. Agravo interno a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015." (RE 946.481, 1ª Turma, rel. Ministro Roberto Barroso, Sessão Virtual de 11 a 17/11/2016).

    Correta, pois, a afirmativa aqui analisada.


    Gabarito do professor: CERTO

  • Questão esta confusa, e gera duplo intendimento.

    Em minha opnião, como a questão é objetiva, deve ser cobrado o direito positivado, e entendimento do STF seria para questões abertas.

    Gerou dupla interpretação

  • E como fica o princípio da segurança jurídica nesta história?
    A comissão em questão se levantou, fez suas análises, atuou, justificou, e só então após findada a atuação a mesma viu que estava equivocada e quis retroagir.
    Ou o ato não foi um ato jurídico perfeito?

    Princípio da segurança jurídica: Veda aplicação retroativa de nova interpretação, nos casos em que já houver decorrido decisão definitiva ou sentença transitada em julgado.
    O princípio da segurança jurídica viabiliza que sejam preservados os efeitos até então produzidos pelo ato viciado, em relação a terceiros de boa-fé. Todavia, o ato, em si, pode ser anulado, com vistas a que novos efeitos não sejam produzidos, desde que, é claro, não tenha decorrido o prazo decadencial para tanto (art. 54, Lei 9.784/99).
     

  • Não fazem mais questões como antigamente!

  • Súmula Vinculante nº 3/STF - Nos processos perante o tribunal de contas da união asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

    INFO 967 STF:

    TCU - prazo prescricional de cinco anos para julgar a legalidade do ato de concessão de aosentadoria, reforma ou pensão, PRAZO CONTADO DA CHEGADA DO PROCESSO À CORTE DE CONTAS.

    Trata-se de ato administrativo complexo (vontade de dois órgãos resultando em um único ato).

  • Nota-se que o grupo de trabalho praticou um ato ilegal, que, por consequência, deve ser anulado. Entretanto, o entendimento do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que a anulação do ato somente pode ocorrer mediante a instauração de processo administrativo prévio, através do qual sejam assegurados o contraditório e a ampla defesa aos interessados.

  • MELHOR ESQUECER ESSA QUESTÃO! SÓ ATRAPALHA NOSSO APRENDIZADO.


ID
236803
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, acerca dos princípios, poderes e atos
administrativos.

O princípio da impessoalidade decorre, em última análise, do princípio da isonomia e da supremacia do interesse público, não podendo, por exemplo, a administração pública conceder privilégios injustificados em concursos públicos e licitações nem utilizar publicidade oficial para veicular promoção pessoal.

Alternativas
Comentários
  • CERTO!

    PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE

    Qualquer agente público, seja ele eleito, concursado, indicado etc, está ocupando seu posto para servir aos interesses do povo. Assim, seus atos obrigatoriamente deverão ter como finalidade o interesse público, e não próprio ou de um conjunto pequeno de pessoas amigas. Ou seja, deve ser impessoal.

    art. 37, §1º, da CF/88, que representa a garantia de observância desse princípio:

    “A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.”

    Observe também o que diz a Lei 9.784/99, em seu art. 2º, parágrafo único, inc. III, que determina que, nos processos administrativos, serão observados os critérios de objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades.

  • Impessoalidade é ausência de subjetividade. O administrador não pode agir de forma pessoal. Não pode buscar interesses próprios, de amigos, parentes etc. Ex. concurso público, licitação e proibição do nepotismo.

    Os autores tratam do princípio da impessoalidade sob dois prismas: finalidade e vedação de promoção pessoal.

    a) como determinante da finalidade de toda a atuação administrativa (princípio da finalidade). 

    b) como vedação da promoção pessoal do administrador.

  • Resposta CERTA

    O princípio da impessoalidade possui 3 possíveis abordagens: Finalidade, imputação e isonomia.

    A impessoalidade está associada a finalidade por que a atuação administrativa deve beneficiar a todos, atendendo as necessidades e conveniências de toda a sociedade. Assim pode-se dizer que a atividade administrativa deve gerar o bem comum.

    A impessoalidade também está associada a imputação, visto que a imputação justifica a atribuição do ato à pessoa jurídica, ou seja, à entidade pública e não à pessoa física do agente, pois ele é um mero instrumento.

    A atuação administrativa deve ainda respeitar a isonomia, ou seja, a igualdade entre entre os administrados, não permitindo decisões que instituam favoritismos ou perseguições.

  • E quanto a supremacia do interesse público?

  • IDELMI, errei onde você deve ter errado, tropecei na supremacia do interesse público, achando que havia erro ali, contudo, encontrei na doutrina respaldo para a assertiva, valendo ressaltar a coerência da supremacia do interesse público com a impessoalidade, realmente...

    de forma sucinta grafou José dos Santos Carvalho Filho, 

     

    "para que haja verdadeira impessoalidade, deve a Administração voltar-se exclusivamente para o interesse público, e não para o privado, vedando-se, em consequência, sejam favorecidos alguns indivíduos em detrimento de outros e prejudicados alguns para favorecimento de outros"

     

    [ ]'s

  • CERTO

    Qualquer agente público, seja ele eleito, concursado, indicado etc, está ocupando seu posto para servir aos interesses do povo. Assim, seus atos obrigatoriamente deverão ter como finalidade o interesse público, e não próprio ou de um conjunto pequeno de pessoas amigas. Ou seja, deve ser impessoal.

  • Bom, pelo senso comum, quando se diz "em última análise" deve-se analisar os dois princípios "pilares" que sustentam a administração pública, quais sejam: a supremacia do interesse público sobre o privado e a indisponibilidade do interesse público.

  • Correto.

     

      O assunto tratado é o princípio constitucional da impessoalidade, requerendo do candidato conhecimento teórico sobre o conceito deste princípio.

      O princípio da impessoalidade aborda duas idéias:

    (I) O tratamento objetivo perante os administrados, não sendo possível à Administração Pública agraciar ou perseguir seus tutelados, e

    (II) a publicidade dos atos administrativos não poderão conter promoção pessoal.

     

     

      Tais condutas estão demonstradas na Lei 9.784/99, art. 2º, parágrafo único:

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:
    ...
    III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

  • O princípio da IMPESSOALIDADE é chamado de " dona flor e seus dois maridos " ( rsrsrsrs ).

    Logo, está intimamente ligado à isonomia e à finalidade.

    A finalidade por conseguinte está intimamente ligada ao conceito de supremacia do interesse público sobre o particular, pois as atividades administrativas são desenvolvidas pelo Estado em prol de toda a coletividade. Isso significa que ao colocar na balança o interesse de um particular e o público ( da coletividade ) deve sempre prevalecer o público.   

    Outra dica: Licitação -----> Isonomia -----> Impessoalidade
                      Concurso-----> Isonomia------> Impessoalidade                                     

  • eu pensava e sempre vi que a moralidade decorria da isonomia e da indisponibilidade do bem publico, e não da supremacia....

    que autor que fala sobre a supremacia?
  • Papai disse que o gabarito está errado, pois o princípio da impessoalidade desdobra-se em princípio da finalidade e da isonomia.
    O erro da questão está em dizer que o princípio da impessoalidade decorre do da isonomia, quando, na verdade, é o contrário.
  • Então papai fique quieto, pois o gabarito é CORRETO. rs
  • CERTO



    Princípios Gerais Características
    Legalidade Na atividade particular tudo o que não está proibido é permitido; na Administração Pública tudo o que não está permitido é proibido. O administrador está rigidamente preso à lei e sua atuação deve ser confrontada com a lei.
    Impessoalidade O administrador deve orientar-se por critérios objetivos, não fazer distinções com base em critérios pessoais. Toda atividade da Adm. Pública deve ser praticada tendo em vista a finalidade pública.
    Moralidade O dever do administrador não é apenas cumprir a lei formalmente, mas cumprir substancialmente, procurando sempre o melhor resultado para a administração.
    Publicidade Requisito da eficácia e moralidade, pois é através da divulgação oficial dos atos da Administração Pública que ficam assegurados o seu cumprimento, observância e controle.
    Eficiência É a obtenção do melhor resultado com o uso racional dos meios. Atualmente, na Adm. Pública, a tendência é prevalência do controle de resultados sobre o controle de meios.
    Supremacia do Interesse Público O interesse público têm SUPREMACIA sobre o interesse individual; Mas essa supremacia só é legítima na medida em que os interesses públicos são atendidos.
    Presunção de Legitimidade Os atos da Administração presumem-se legítimos, até prova em contrário (presunção relativa ou juris tantum – ou seja, pode ser destruída por prova contrária.)
    Finalidade Toda atuação do administrador se destina a atender o interesse público e garantir a observância das finalidades institucionais por parte das entidades da Administração Indireta.
    Auto-Tutela A autotutela se justifica para garantir à Administração: a defesa da legalidade e eficiência dos seus atos; nada mais é que um autocontrole SOBRE SEUS ATOS.
    Continuidade do Serviço Público O serviço público destina-se a atender necessidades sociais. É com fundamento nesse princípio que nos contratos administrativos não se permite que seja invocada, pelo particular, a exceção do contrato não cumprido. Os serviços não podem parar !
    Razoabilidade Os poderes concedidos à Administração devem ser exercidos na medida necessária ao atendimento do interesse coletivo, SEM EXAGEROS.
     
  • Como já venho dizendo há algum tempo, as questões perfeitas da CESPE são ótimos materiais de estudo.

    Vimos aqui ótimos comentários, contudo o melhor é a própria questão.
  • Concordo com você Alessandro.
    São Bancas como a CESPE que nos incentivam a raciocinar e até mesmo a interpretar melhor os nossos direitos e deveres, ao invés de apenas ficarmos decorando a letra da lei.
    Bons estudos e Deus abençoe a todos!
  • Fiquei em dúvida quando a questão fala sobre o princípio da supremaria, no entanto, vela ressaltar que este princípio é pilar no direito administrativo juntamente com o da indisponibilidade, portanto, é válido afirmar o que se diz na assertiva.
  • não é a isonomia que decorre da impessoalidade?

  • Comentário: o ‘’princípio da supremacia do interesse público" se fundamenta na razão de ser da Administração, ou seja, o alcance do interesse público.

    Dessa forma, podemos relacionar a finalidade com a supremacia do interesse público.

    Em um segundo momento, o princípio da impessoalidade representa a isonomia ou igualdade, vedando, portanto,  privilégios injustificados em concursos públicos e licitações nem utilizar publicidade oficial para veicular

    promoção pessoal. Com isso, o item está perfeito!

    Gabarito: correto.

    Prof. Herbert Almeida


  • o principio da impessoalidade significa que o ato administrativo deve ser praticado buscando alcançar a finalidade da lei, não do administrador, devendo estar amparado pelo interesse público e tratando os particulares de forma isonômica.

  • supremacia do enteresse publico e mesmo que finalidade , pessoal . se o adm. publico cumpre a finalidade legal , nada mais estara fazendo que atendendo a supremacia publica.

  • Eles tentaram confundir quando falam de privilégios em concurso público. Pois se for legal  e devidamente justificado a adm pode conceder privilégios como por exemplo tempo a mais em concurso para deficientes e cotas de pardos e negros.

    Não sei se estou correto. Sou iniciante em Administrativo.

  • Paulo Henrique, daí não é privilégio, mas uma prerrogativa! É prerrogativa de candidatos com necessidades especiais dispor de mais tempo para terminar sua prova, assim como é prerrogativa de um deputado ter imunidade parlamentar para expor suas ideias dentro do parlamento. Privilégio, por sua vez, é justamente conceder a alguém um benefício injustificado. Esse debate é o cerne das cotas raciais em concurso público, por exemplo. Eventualmente o STF vai ter que se posicionar se isso é uma prerrogativa ou um privilégio. O TRT-PB já considerou inconstitucional: http://www12.senado.leg.br/noticias/audios/2016/01/trt-da-paraiba-considera-inconstitucional-lei-de-cotas-raciais-em-concursos-publicos

  • O professor Celso Antônio Bandeira de Mello afirma que o princípio da impessoalidade “traduz a ideia de que a Administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou detrimentosas. Nem favoritismos nem perseguições são toleráveis. Simpatias ou animosidades pessoais, políticas ou ideologias não podem interferir na atuação administrativa e muito menos interesses sectários, de facções ou grupos de quaisquer espécies. O princípio em causa não é senão o próprio princípio da igualdade ou isonomia”. Analisando-se a afirmação do citado professor, fica muito claro que o princípio da impessoalidade realmente é decorrência dos princípios da isonomia e da supremacia do interesse público sobre o privado. Ao tratar os administrados de forma isonômica, sem favorecimentos ou perseguições, a Administração está primando pela satisfação do interesse público, agindo em prol da coletividade, o que torna a assertiva correta. É importante destacar que uma das facetas do princípio da impessoalidade consta no próprio texto constitucional, mais precisamente no § 1º do art. 37, ao afirmar que “a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”.

    GAB- CERTO.

    Prof. Fabiano Pereira

  • Sendo os principios basilares da Administração Publica: Supremacia do Interesse Publico sobre o Privado e a Indisponibilidade do Interesse Publico podemos afirmar que todos os demais decorrem dos principios supracitados.

  • CERTO

     

    O princípio da impessoalidade se relaciona com o princípio da finalidade. Vimos que o princípio da supremacia do interesse público se fundamenta na razão de ser da Administração, ou seja, o alcance do interesse público. Dessa forma, podemos relacionar a finalidade com a supremacia do interesse público. Em outra acepção, o princípio da impessoalidade representa a isonomia ou igualdade, vedando, portanto, privilégios injustificados em concursos públicos e licitações nem utilizar publicidade oficial para veicular promoção pessoal. Logo, o item está perfeito!

     

    Fonte: Estratégia Concursos 2016 - Erick Alves
     

  • Alguém sabe me dizer o porquê da banca ter alterado o gabarito? Antes era certo, conforme os comentários abaixo, mas agora está como "errada". Não vejo motivo de erro.

     

    Se alguém souber me avisem..

     

    obrigado.

  • O gabarito do site está errado

    A resposta é CERTA, de acordo com os demais comentários e de acordo com o gabarito disponível no site do CESPE.

  • IMPESSOALIDADE EM PRIMEIRA ANÁLISE: DECORRE DO PRINCÍPIO DA FINALIDADE.

    IMPESSOALIDADE EM ÚLTIMA ANÁLISE: DECORRE DO PRINCÍPIO DA ISONOMIA E DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO.

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • O conteudo proposto na assertiva ora analisada se revela em sintonia com a essência do princípio da impessoalidade. De fato, a ideia é vedar privilégios ou perseguições dirigidas a determinadas pessoas, devendo-se, isto sim, preconizar, sempre, o atendimento da finalidade pública.

    Em suma, se a atuação do agente público tiver por escopo satisfazer a finalidade pública, pode-se assegurar que o tratamento conferido aos envolvidos será impessoal. Do contrário, caso o intuito consista em favorecer ou prejudicar determinados indivíduos, o interesse público estará sendo negligenciado e, por conseguinte, haverá violação ao princípio da impessoalidade.

    Acerca de sua relação direta com o princípio da isonomia, confira-se a seguinte passagem da obra de Celso Antônio Bandeira de Mello, ao comentar acerca do princípio da impessoalidade:

    "Nele se traduz a ideia de que a Administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou detrimentosas. Nem favoritismo nem perseguições são toleráveis. Simpatias ou animosidades pessoais, políticas ou ideológicas não podem interferir na atuação administrativa e muito menos interesses sectários, de facções ou grupos de qualquer espécie. O princípio em causa não é senão o próprio princípio da igualdade ou isonomia."

    Por fim, no tocante à vedação à promoção pessoal de agentes públicos, trata-se, de fato, de um dos aspectos inerentes ao princípio da impessoalidade, o qual conta, inclusive, com expresso amparo no texto do art. 37, §1º, da CRFB/88, que abaixo reproduzo:

    "Art. 37 (...)
    § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos."


    Integralmente acertada, portanto, esta assertiva.


    Gabarito: CERTO

    Bibliografia:

    BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 30ª ed. São Paulo: Malheiros, 2012. p. 117.

  • Fui um dos poucos que erraram e, mesmo ao ler os comentários dos colegas e do professor, ainda defendo a posição de que a impossibilidade do poder público de fazer o que for conveniente ao chefe do executivo encontra respaldo no princípio da INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO, não no da supremacia, como afirma a sentença. Gabarito anulável!

     

    Alguém poderia me dar um esclarecimento para que eu mude de raciocínio/opinião? Sei que estou errado (devido ao número de pessoas que marcaram a questão como correta), mas não consigo compreender.

  • Também errei. Concordo plenemente com você, Giovanni Costa!

  • Aprendi que a impessoalidade está ligada ao princípio da indisponibilidade. Como a Administração não é dona da coisa pública, e sim o povo, ela não pode favorecer ou desmerecer ninguém, devendo tratar a todos com isonomia (isso é uma sujeição da Adm, pois ela DEVE fazer isso), trabalhando sempre para atingir a sua finalidade. Não entendo como pode estar ligado à supremacia da Adm. Nem mesmo o professor explicou isso. Não entendo como o dever de tratar com isonomia (impessoalidade) pode ser uma prerrogativa da Administração.

  • Comentário:

    O princípio da impessoalidade se relaciona com o princípio da finalidade. Vimos que o princípio da supremacia do interesse público se fundamenta na razão de ser da Administração, ou seja, o alcance do interesse público. Dessa forma, podemos relacionar a finalidade com a supremacia do interesse público. Em outra acepção, o princípio da impessoalidade representa a isonomia ou igualdade, vedando, portanto, privilégios injustificados em concursos públicos e licitações nem utilizar publicidade oficial para veicular promoção pessoal. Logo, o item está perfeito!

    Gabarito: Certo

  • Demorei muito para entender qual a relação da impessoalidade com o principio da supremacia do interesse publico, já que ao olhar para o principio da impessoalidade encontro nele mais restrições do que prerrogativas, o que faz com que este princípio seja mais ligado ao da indisponibilidade do interesse público. Contudo, podemos ver que a supremacia do interesse público é ligado ao princípio da finalidade, pois aquele só existe para que possa se atingir o interesse público (que é a ideia do princípio da finalidade). Então, em última analise, podemos relacionar o princípio da impessoalidade (que vem dos principios da isonomia, da finalidade e da vedação a promoção pessoal) com o da supremacia do interesse público.

    Errei várias vezes essa questão hahaha

    Espero ter ajudado.

  • Em ultima análise? Princípio da impessoalidade decorre?? Na real essa questão só pode estar errada...

  • O "princípio da impessoalidade"significa não discriminação e possui três aspectos:

    1) Dever de isonomia por parte da Administração Pública; - relacionado ao "princípio da isonomia", pois objetiva a igualdade de tratamento que a Administração deve dispensar aos administrados que se encontrem em idêntica situação jurídica, sem favorecimentos ou discriminações de qualquer especie.

    2) Dever de conformidade aos interesses públicos; - o princípio da impessoalidade se confunde com o "princípio da finalidade", o qual impõe que o fim que o fim a ser buscado pelo administrador público em suas atividades deve ser tão somente aquele prescrito em lei.

    3) Vedação à promoção pessoal dos agentes públicos

    Item está correto.

  • Pois é Raphael, acredito que está mais ligado ao princípio da indisponibilidade do interesse público. Penso isso, justamente, porque é uma limitação ao administrador.

  • A expressão "em última análise" tem valor conclusivo. Dessa forma, entendo que não é o PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE que decorre do princípio da Isonomia, mas que este é que decorre daquele.

  • Eu marquei errado, por causa da expressão "em ultima análise".

  • O princípio da impessoalidade se relaciona com o princípio da finalidade. Vimos que o princípio da supremacia do interesse público se fundamenta na razão de ser da Administração, ou seja, o alcance do interesse público. Dessa forma, podemos relacionar a finalidade com a supremacia do interesse público. Em outra acepção, o princípio da impessoalidade representa a isonomia ou igualdade, vedando, portanto, privilégios injustificados em concursos públicos e licitações nem utilizar publicidade oficial para veicular promoção pessoal. Logo, o item está perfeito!

    Gabarito: Certo

    Erick Alves | Direção Concursos

  • EM ÚLTIMA ANÁLISE? wtf, só pra fazer o cidadão errar

  • EM ÚLTIMA ANÁLISE? só pra fazer o cidadão errar

  • Supremacia do interesse público ---- Não é oportuno para o Estado violar o princípio do interesse público

    Impessoalidade ---- Concursos públicos e licitações promovem a igualdade, isonomia e impessoalidade

  • questão resumiu bem o conceito de impessoalidade.
  • ACREDITO QUE O PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE TENHA MAIS A VER COM O PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO, POR SE TRATAR DE UMA LIMITAÇÃO À ADMINISTRAÇÃO.

  • Questãozinha para revisão.


ID
236806
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do regime jurídico dos servidores públicos civis da
administração federal, julgue os itens subsequentes.

Suponha que um servidor público apresente ao setor de recursos humanos do órgão em que seja lotado atestado médico particular para comprovar que seu pai é portador de doença grave e informar que necessita assisti-lo durante a realização de tratamento em cidade distante do local de trabalho. Nesse caso, o referido servidor fará jus a licença por motivo de doença.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO!

    LEI 8.112  Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família  

    Art. 83.  Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.

  • Errado.

    A questão está errada quando afirma que atestado particular serve para comprovação de necessidade da licença. Em que pese ser esse o erro, a questão também está incompleta, pois não é só passar na perícia médica oficial o requisito. O servidor ainda deverá provar ser indispensável sua assistência direta e essa não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário.

    Aproveitando que a colega abaixo já mencionou o texto da lei 8112/90, adiciono apenas o parágrafo primeiro que traz o outro requisito:

    Art. 83 (...) § 1o  A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, na forma do disposto no inciso II do art. 44.

  • Pessoal, é errado porque a licença é " Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família  " . O motivo , ou seja , a indicação do pressuposto fático é a doença em pessoa da família.   Não concordo com o colega, que a questão esteja incompleta ou qualquer outra coisa. Pra fazer cespe tem que ser objetivo.

     

  • Quando resolvi essa questão, entendi que esses foram os erros da questão:

    1º pelo motivo de ser licença por doença em pessoa da família

    2º pelo motivo de ser médico particular, quando na verdade a necessidade é de perícia médica oficial.

    3º pelo fato de "informar" que será necessário assisti-lo, quando na verdade ele deverá provar a necessidade de acompanhamento

  • Nos termos do Art. 83, poderá ser concedida liença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto, da madrasta e o enteado ou depedente que viva ás suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por junta médica oficial sendo que a licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário.

    A licença será concedida sem prjuízo da remuneração do cargo efetivo, até 30 dias, podendo ser porrogada por até 30 dias, mediante parecer de junta médica oficial e , execedendo esses prazos, sem remuneração, por até 90 dias.

  • Acrescentando...

    Essa licença tem como fundamento eventual debilidade contraída por integrante da família do servidor público, assim considerado:

    • cônjuge ou companheiro;
    • pais, padrasto e madrasta;
    • filhos e enteados;
    • dependentes econômicos  que vivem sob às expensas do servidor público e tenham registro em seu assentamento funcional.

    O GOZO DESSA LICENÇA ESTÁ CONDICIONADO AO ATENDIMENTO DAS SEGUINTES CONDIÇÕES: FAMILIAR DEBILITADO SER CONSIDERADO PESSOA DA FAMÍLIA DO SERVIDOR; EXAME MÉDICO POR JUNTA MÉDICA OFICIAL ; INVIABILIDADE DE COMPATIBILIZAÇÃO DE HORÁRIOS.

    No que tange ao tempo de duração, o art. 83,  parágrafo 2° da lei 8112  RECEBEU INOVAÇÃO, GRAÇAS À PUBLICAÇÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 479/2009, CONVERTIDA NA LEI Nº 12.269/2010.  Destarte, atualmente, em cada período de 12 meses, contados do deferimento da primeira licença por  motivo de doença em pessoa da família, o servidor poderá se ausentar pelos seguintes prazos, inclusas eventuais prorrogações:

    • Por até 60 dias, consecutivos ou não, assegurado o direito de remuneração, regularmente.
    • Por até 90 dias, consecutivos ou não, sem remuneração.

    OBSERVAÇÃO: Os servidores que estiverem em estágio probatório também poderão gozar desse benefício, devendo o respectivo procedimento de avaliação ficar suspenso até o término do impedimento.

     

    Por derradeiro, a Lei nº 11.907/2010 estabeleceu que o tempo da licença que exceder 30 dias, no interstício de 12 meses, deverá ser computado apenas para efeitos de aposentadoria e disponibilidade, ficando revogada a antiga redação do estatuto que prescrevia que só seria contado para tais  efeitos o período da licença remunerado (art. 103,II)

  • O erro é que o atestado medico nao é suficiente, tendo que passar por pericia medica, comprovar assistencia indispensavel do servidor.

  • NÃO COMPLIQUEMOS O QUE É SIMPLES. A QUESTÃO ESTÁ ERRADA PORQUE A DOENÇA PRECISA SER COMPROVADA POR JUNTA MÉDICA OFICIAL E NUNCA POR ATESTADO MÉDICO PARTICULAR.

    SÓ ISSO E PRONTO!!!

  •  

    ERRADO!

    LEI 8.112  Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família 

    Art. 83.  Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.

     

     

     

    Art. 83 (...) § 1o  A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, na forma do disposto no inciso II do art. 44.

  • A questão está incorreta porque há necessidade de comprovação de perícia médica oficial e não somente de atestado médico particular.

    Lembrando que no caso de licença concedida por motivo de doença dos parentes em questão, só será concedida se essa assistência for indispensável ou se não puder ser feita simultaneamente ao trabalho.

  • Art. 83 da Lei 8.112/90 - Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos , do padrasto, da madrasta e enteado, ou dependente que viva ás suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por junta médica oficial.

  • ATENÇÃO AOS COMENTÁRIOS:

    Há uma diferença ente "JUNTA MÉDICA OFICIAL" e "PERÍCIA MÉDICA OFICIAL"

    No Art. 83 da lei 8.112/90 com nova redação dada pela Lei 11.907 de 2009 diz: "PERÍCIA MÉDICA OFICIAL"

  • Ele PODE fazer jus, se a perícia assim o determinar, falta isso na questão em caso.
  • Bom pessoal,

    Será concedido sim licença ao servidor para cuidar do pai que como informado é portador de doença grave, porém o pai tem que ser dependente do servidor e conste ddo seu assentamento funcional, mediante comprovação por junta médica oficial. (não basta o servidor apresentar um atestado particular nos recursos humanos para tirar uma licença para tratar de doença em pessoa da família)



    bons estudos!

  • Licenças
    Tratamento de saúde em pessoa da família: O prazo dessa licença são de 30 dias + 30 dias com remuneração. É o prazo em que se pega o atestado médico da pessoa da família e homologa-se em seu nome, daí você fica em casa para cuidar da pessoa, você pode também ficar + 90 dias sem remuneração.
    O total de prazo dessa licença são de 150 dias, mas tem que ser precindida de exame médico , por junta ofícial do Governo Federal.


  •         Art. 83.  Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)
    BEM, CONFORME ARTIGO SUPRACITADO EU GOSTO DE LEMBRAR QUANDO CAI ESSE  ARTIGO QUE A LICENÇA É PARA CÔNJUGE, PAIS, FILHOS E DEPENDENDENTES. E É SÓ LEMBRAR DOS ASSEMELHADOS OU EQUIVALENTES: COMPANHEIRO, PADRASTO, MADRASTA, ENTEADOS,   POIS NESSA QUESTÃO PODERIA VIR UMA PEGADINHA FALANDO DO IRMÃO QUE NESSE CASO (SE O IRMÃO NÃO FOR DEPENDENTE) NÃO CABE TAL LICENÇA.





     
  • O erro que pude perceber logo foi a falta do atestado oficial para comprovar a doença do pai e a falta da prova de que sua assistencia era essencial para o tratamento.
  • Por que os comentários têm que ser tão iguais?
  • Errado


    O erro está em "atestado por médico particular". Em cargos públicos, se o funcionário precisar de atestado para ter licença por motivos de doença em pessoa de família, ele terá que ter o atestado emitido por um perito médico oficial, ou seja, do INSS, médicos do Estado.


    Oficial: Relativo a, ou proposto por autoridade, ou emanando dela. Relativo aos altos funcionários do Estado. Referente ao funcionalismo público; burocrático.


    OBS: Art. 204.  A licença para tratamento de saúde inferior a 15 (quinze) dias, dentro de 1 (um) ano, poderá ser dispensada de perícia oficial, na forma definida em regulamento.


    Outros tipos de licença:

    2. Licença por motivos de afastamento do cônjuge;

    3. Licença para o serviço militar;

    4. Licença para atividade política;

    5. Licença para capacitação;

    6. Licença para tratar de interesses particulares;

    7. Licença para o desempenho de mandato classista ou para participar de administração em cooperativa de servidores públicos;

    8. Licença para tratamento de saúde;

    9. Licença à gestante, à adotante e licença-paternidade.

  • Precisa ser por junta médica oficial e não o medico particular
  • Art. 83.  Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)

      § 1o A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, na forma do disposto no inciso II do art. 44.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 

    § 2o  A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada período de doze meses nas seguintes condições: (Redação dada pela Lei nº 12.269, de 2010)

    I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e (Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010)

    II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração.  (Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010)

    § 3o  O início do interstício de 12 (doze) meses será contado a partir da data do deferimento da primeira licença concedida. (Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010)

    § 4o  A soma das licenças remuneradas e das licenças não remuneradas, incluídas as respectivas prorrogações, concedidas em um mesmo período de 12 (doze) meses, observado o disposto no § 3o, não poderá ultrapassar os limites estabelecidos nos incisos I e II do § 2o

  • Essa é a banca.

  • Art. 83.  Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, MEDIANTE COMPROVAÇÃO POR PERÍCIA MÉDICA OFICIAL.
     

     



    GABARITO ERRADO

  • falou em doença , lembrem de médico. Palavrinha chave  PERÍCIA MÉDICA, SOMENTE COM PERICIA MEDICA. vAI QUE ALGUÉM QUER PULAR CARNAVAL EM SALVADOR. SEMPRE LEMBRAR DE PALAVRINHAS CHAVES.

  • ERRADO

    Se a licença vai ser emitida pelo órgão em que o servidor está lotado, então o atestado médico também tem que ser do órgão. 

    Por quê? Porque se tiver 'leriado' ou enrolação no atestado privado, a licença pode ser concedida de forma equivocada.

  • Um colega perguntou aqui por os comentários têm que ser iguais.



    Respondo: Primeiro porque todos os colaboradores tem o direito de colaborar (eu sei que ficou redundante), e fazendo isso, tenho certeza que muitos deles estão aprendendo de certa forma, e essa é a proposta do QC: aprender exercitando. Segundo é que, quanto mais informações você tiver sobre um tema, reforçando aquilo que outros já falaram, a fidedignidade do que foi explanado se torna maior. Por essas e por outras razões, quem somos nós para tolirmos alguém que está aqui buscando aprender e ajudar os demais?



    A questão está errada, muitos colaboradores já colaboraram explicando o porquê. ;)



    =)

  • A licença não pode ser concedida mediante atestado de médico particular, esta deverá ser indeferida, por isso, ERRADA. 

    Concordo com o Renan, sem contar que muitas vezes apesar dos comentários serem iguais (conterem o mesmo conteúdo), podemos nos identificar mais com uma forma ou outra de alguém explicar a questão, o que faz uma enorme diferença...

  • Exatamente Polly. Pessoalmente falando, não adianta para mim, respostas com o trecho da lei. Eu me identifico com uma resposta baseada na lei, mas pessoal. Por isso é de grande importância a colaboração de todos aqui o QC.

  • Exatamente Polly!!!

    A perícia tem que ser a da ADM (oficial , assim chamada na lei)

  • EU GOSTO DE COMENTÁRIOS REPETIDOS, POIS DE TANTO LER, ACABA FIXANDO NA MEMÓRIA.

  • Perícia médica OFICIAL!

  • Errada

    Deve ser comprovado por perícia médica oficial.

  • JUNTA MÉDICA OFICIAL.

    O médico camarada não funciona neste caso.

     

  • O QC é a fonte dos aprovados.
  • PERÍCIA MEDICA OFICIAL. VAI QUE UM MEDICO DEU O ATESTADO.... VAI SABER

  • Se ele vai sair para tartar do pai,então é  Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família e licença por motivo de doença.

    só pra complementar...

    servidor somente não pode exercer atividade remunerada quando for tratar pessoa da família.

    GAB. E

    responda mais uma!!

  • Art. 83.  Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Suponha que um servidor público apresente ao setor de recursos humanos do órgão em que seja lotado atestado médico particular para comprovar que seu pai é portador de doença grave e informar que necessita assisti-lo durante a realização de tratamento em cidade distante do local de trabalho. Nesse caso, o referido servidor fará jus a licença por motivo de doença.

     

    Nada de particular!

  • A presente questão cogita da concessão de licença por motivo de doença em pessoa da família, a qual encontra disciplina no artigo 83 da Lei 8.112/90, cujo caput assim preceitua:

    "Art. 83.  Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial."

    Como se vê, não basta a exibição de atestado médico particular, conforme afirmado, equivocadamente, nesta assertiva, mas sim a comprovação da enfermidade através de perícia médica oficial.

    Incorreta, portanto, a afirmativa ora em exame.


    Gabarito do professor: ERRADO
  • Somente se seu pai constar no seu assentamento como dependente.

  • Além de constar como dependente o pai deverá passar pela junta médica.

  • Dois erros que estão comentando errado...

    Primeiro, o pai não precisa estar no assentamento funcional, somente enteado e qualquer outro dependente que viva a suas expensas.....

    Segundo, a questão diz no enunciado "acerca do regime jurídico"...... com isso, que ele passe pela junta médica, existe outros requisitos a cumprir..... 

    Art. 83.  Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)

            § 1o  A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, na forma do disposto no inciso II do art. 44.   

  • LEI 8.112  

    Art. 83.  Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.

  •   

    No que concerne ao regime jurídico único dos servidores públicos federais e a ética no serviço público, julgue o próximo item.

     

    É concedida licença ao servidor por motivo de doença em pessoa da família, desde que precedida de exame dessa pessoa por médico ou junta médica oficial.

    NESSA QUESTÃO O CESPE CONSIDEROU COMO CORRETA.

    ENTENDI QUE QUANDO SE TRATAR DE DOENÇA DE PARENTE É NECESSÁRIO JUNTA MEDICA, MAS QUANDO FOR DOENÇA DO SERVIDOR O ATESTADO PODE SER POR MÉDICO PARTICULAR OU POR JUNTA MÉDICA.

    PORTANTO, GABARITO ERRADO.

  • Precisa ser por junta médica OFICIAL.

    Se fosse por médico particular, a farra seria grande kkk

  • A licença poderá ser concedida, mas desde que seja realizada inspeção médica por perícia OFICIAL e os cuidados do servidor sejam INDISPENSÁVEIS para outrem, ademais que esses cuidados não possam ser realizados em conjunto com as atividades do servidor.

  • O atestado não poderá ser de médico particular. Deverá ser mediante a perícia médica oficial.

  • Errado.

    Tratamento da saúde de familiar

    ·        Abrange: Cônjuge, companheiro, pais, padrasto, madrasta, enteados. Dependentes.

    ·        Perícia médica oficial;

    ·        Assistência – indispensável/não seja possível – simultânea.

    ·        Não pode – exercer atividade remunerada.


ID
236809
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do regime jurídico dos servidores públicos civis da
administração federal, julgue os itens subsequentes.

O servidor público que faltar ao serviço injustificadamente estará sujeito à pena de censura, aplicável pela comissão de ética, mas não à perda da remuneração do dia não trabalhado.

Alternativas
Comentários
  • A lei 8112 não prevê a pena de censura.

    No caso citado, a pena indicada é a advertência, pois é dever do servidor "ser assíduo e pontual ao serviço", segundo o art. 116 da referida lei.

    Haverá a perda da remuneração do dia não trabalhado.

  • ERRADA

    O servidor público que faltar ao serviço injustificadamente estará sujeito à pena de censura, aplicável pela comissão de ética, mas não à perda da remuneração do dia não trabalhado.

     

    Descordo um pouco do colega:

     

    o decreto 1.171/94 em seu artigo Art. 3.

    XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

     

    já na lei 8.112/94

    Art. 44.  O servidor perderá:

     I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado

     

    entao o erro da questao nao esta na censura e sim na perda da remuneração do dia de trabalho.

    bjuxxx

  • A colega Helen pode está certa com relação à legislação mencionada por ela, mas a questão se refere a: "Acerca do regime jurídico dos servidores públicos civis da administração federal, julgue os itens subsequentes."

    Logo a questão está errada, principalmente, porque:

    Art. 127.  São penalidades disciplinares:

            I - advertência;

            II - suspensão;

            III - demissão;

            IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

            V - destituição de cargo em comissão;

            VI - destituição de função comissionada.

    Não foi mencionada a pena de CENSURA.

  • O servidor que faltar injustificadamente fica sujeito à aplicação de pena por parte da comoção de etica, pois as comições de etica podem aplicar sensura uma vez que faltas injustificadas podem configurar falta ética. O erro da questão ocorre quando se afirma que " não à perda da remuneração do dia não trabalhado".

  • A questão está errada amigos...

     

      A questão aborda o tema faltas injustificadas ao serviço, presente na Lei 8.112/90, bem como a aplicação de penalidade ética, prevista no decreto 1171.

      Quanto à perda ou não da remuneração, a questão está literalmente em desacordo com a Lei 8.112/90, já que em relação ao tema, prescreve o art. 44:

    Art. 44. O servidor perderá: I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado; (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

      Quanto à falta punível por infração ética, a penalidade aplicável é a pena de censura, seja qual for a infração ética que o servidor venha a cometer, já que, outras penalidades são previstas no âmbito da Lei 8.112/90.

  • A questão está errada, de acordo com o artigo 44 da lei 8.112, será descontado do servidor o dia de falta sem justificativa.

    Faltas justificadas decorrentes de casos fortuitos ou de força maior poderão ser compensadas.

  • Art. 44 da Lei 8.112/90 - O servidor perderá:

    I - A REMUNERAÇÃO DO DIA EM QUE FALTAR AO SERVIÇO, SEM MOTIVO JUSTIFICADO;

    II - A PARCELA DE REMUNERAÇÃO DIÁRIA PROPORCIONAL AOS ATRASOS, AUSÊNCIAS JUSTIFICADAS, RESSALVADAS AS CONCESSÕES DE QUE TRATA O ART. 97, E SAÍDAS ANTECIPADAS, SALVO NA HIPÓTESE DE COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO, ATÉ O MÊS SUBSEQUENTE AO DA OCORRÊNCIA, A SER ESTABELECIDA PELA CHEFIA IMEDIATA.

    PARÁGRAFO ÚNICO. AS FALTAS JUSTIFICADAS DECORRENTES DE CASO FORTUITO OU DE FORÇA MAIOR PODERÃO SER COMPENSADAS A CRITÉRIO DA CHEFIA IMEDIATA, SENDO ASSIM CONSIDERADAS COMO EFETIVO EXERCÍCIO.

  • Art  44, I -O servidor  perderá a remuneração em que faltar o serviço, sem motivo justificado.

    Não tem nada de CENSURA.

  •                Bom pessoal, essa questão não se trata apenas da lei 8112, mas também do decreto 1171 que aprova o código de ética do servidor público, por isso que o erro da questão é só onde fala que o servidor não perderá a remuneração do dia que faltar, pois além de perder o dia em que faltar ao trabalho estará sujeito a pena de censura.


    bons estudos
  • Não viagem demais para responder as questões do CESPE. 

    Não tem nada de decreto 1171. Leiam o enunciado antes, para evitar colocar respostas erradas, prejudicando outros colegas.

    Enunciado:
    "Acerca do regime jurídico dos servidores públicos civis da administração federal, julgue os itens subsequentes."

    Nesse caso, a questão deve ser respondida apenas com relação à lei 8112/90.

    #nãoapaixonanão
  • 8112/90 - prevê perca da remuneração.

    Código de ética - prevê censura, em casos ligados a moral.

    Tentaram misturar o código de ética com a 8112/90.

    Bons estudos!!!!


     

  • Erica , sem querer ofender, os comentários serão mais proveitosos se procurarmos escrever de forma correta .... NÃO É PERCA e sim PERDA
  • Errada.
    Justificativa:
    É um dos deveres do servidor ser assíduo e pontual ao serviço (art.116, inciso X), no caso de inassiduidade habitual, que é a a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses, o servidor será demitido.
    No caso em tela, o servidor perderá a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado. (art.44, inciso I)

  • Gabarito. Errado.

    A censura é a penalidade do código de ética.

  • GABARITO ERRADO

     

     

     

    -  ausentar-se do serviço sem justificação - CENSURA, aplicada pela comissão de ética

    -  ausentar-se do serviço sem justificação - perda da remuneração do dia não trabalhado.

    -  ausentar-se do serviço durante o expediente sem prévia autorização do chefe imediato - ADVERTÊNCIA, sindicância. 

    -  falta superior a 30 dias consecutivos - DEMISSÃO, pad sumário.

    -  ausentar-se por 60 dias intercalados durante 12 meses - DEMISSÃO, pad sumário.

     

     

  • Cuidado a letra fria da lei não fala mais de 30 dias. Fala em faltar 30 dias consecutivos -> Demissão

  • Art. 138. Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de trinta dias consecutivos.

     Art. 139. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.

  • Temos que nos atentar nesses casos em que a banca mistura conceitos de leis distintas ao comando da questão, se ela fizesse referência, por exemplo, apenas ao código de ética poderia estar correta, pois este não faz menção à perda de remuneração. 

  • A pena de Censura é a única pena prevista no código de ética do servidor público civil do poder executivo federal, e poderá ser aplicada, mas a perda da remuneração do dia que faltar também pode ser feita

     

  • O servidor público, nesse caso, pode perder sim  a remuneração.

  • No meu pensamento, a banca queria confundir. É certo que à pena de Censura é aplicada pela comissão de ética, mas caso o servidor venha a faltar sem justificativa, ele leva uma advertência.

  • De fato, a pena de censura encontra-se prevista como passível de aplicação, pelas Comissões de Ética, conforme estabelece o inciso XXII do Decreto 1.171/94, que aprovou o Código de Ética Profissional do Serviço Público Civil do Poder Executivo Federal, in verbis:

    "XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso."

    E, como a assiduidade ao serviço constitui um dos deveres atribuídos a todos os servidores públicos, inclusive com previsão no próprio Código de Ética, pode-se concluir como acertada, neste ponto, a assertiva em análise.

    A propósito, confiram-se os seguintes dispositivos do mencionado diploma normativo:

    "XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

    (...)

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    (...)

    l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;
    "

    Nada obstante, a perda da remuneração do dia não trabalhado também se insere dentre as consequências da falta injustificada ao serviço, como se extrai do teor do art. 44, I, da Lei 8.112/90.

    É ler:

    "Art. 44.  O servidor perderá:

    I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado;
    "

    Equivocada, assim, a afirmativa sob exame, neste particular.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Leva advertência!

  • O servidor público que faltar ao serviço injustificadamente estará sujeito à perda da remuneração do dia não trabalhado.


ID
240853
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos às organizações modernas e suas
estruturas.

Nas organizações modernas, as redes sociais e pessoais, fundamentais para a estrutura organizacional, integram a sua estrutura informal, e a concorrência com a estrutura formal é identificada como fator favorável à melhoria do desempenho da organização.

Alternativas
Comentários
  • Creio que o erro da questão esta na palavra concorrência, que remete a atrito entre a estrutura formal e a informal. A ocorrencia de atritos entre os dois estilos de estrutura é fator desfavorável para a organização. Porém, quando os objetivos da empresa forem idênticos aos objetivos dos indivíduos e existir habilidade das pessoas em lidar com a estrutura informal, é considerado fator favorável.
  • Complementando o comentário da colega

    Nas organizações modernas, as redes sociais e pessoais, fundamentais para a estrutura organizacional, integram a sua estrutura informal, e a concorrência com a estrutura formal é identificada como fator favorável à melhoria do desempenho da organização.

    Acho que o fato de mencionar que as redes sociais e pessoais são fundamentais para a estrutura organizacional também deixa a questão incorreta.
  • O erro está em afirmar que a concorrência (que existe) é identificada como fator favorável à melhoria do desempenho da organização, pois Chiavenato afirma em sua obra, introdução à teoria geral da administração, que uma das características da organização informal (redes sociais ou pessoais) é a possibilidade (veja bem que ele usa a palavra possibilidade) de oposição à organização formal. Ele afirma em seu texto que a organização informal pode se desenvolver em opsição à organização formal e em desarmonia com os objetivos da empresa quando há inabilidade da direção em propiciar um clima adequado de boas relações humanas com o pessoal.
  • Esse Chiavenato fala muito e diz pouco!!!

    Podia ser mais objetivo!!
  • Na verdade, e eu já vi uma questão parecida sendo comentada pela Profª Giovanna Carranza, o erro da questão está em dizer queestrutura informal, e a concorrência com a estrutura formal é identificada como fator favorável à melhoria do desempenho da organização"

    Ou seja, o que a questão quer dizer é o seguinte, que a concorrência da estrutura informal com a formal é favoravel à organização. Sendo que o foi planejado é sempre melhor para a organização.
  • A estrutura informal não deve concorrer com a formal, mas sim complementá-la.
  • Chiavenato afirma que uma das características da organização informal - redes sociais ou pessoais - é apossibilidade de oposição à organização formal. Ele afirma que a organização informal pode se desenvolver em oposição à organização formal e em desarmonia com os objetivos da empresa quando há inabilidade da direção em propiciar um clima adequado de boas relações humanas com o pessoal.

    Fonte: 
    http://www.tecconcursos.com.br/artigos/administracao-geral-para-mpu-parte-6
  • Nas organizações modernas, as redes sociais e pessoais, fundamentais para a estrutura organizacional, integram a sua estrutura informal, e a concorrência com a estrutura formal é identificada como fator favorável à melhoria do desempenho da organização.Errada.

    O erro dessa questão é afirmar que a concorrência entre as estruturas formais e informais é um fator favorável,claro que não.Tem que haver um equilíbrio,pois muitos dos problemas nas organizações de clima organizacional vêm das estruturas informais. 

  • Vanessa -melhor cmentário

  • A ESTRUTURA INFORMAL ATUA DE FORMA COMPLEMENTÁVEL À ESTRUTURA FORMAL, E NÃO COMO CONCORRENTE.

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Nas funções administrativas (Planejamento, organização, direção e controle) a direção visa a gestão das pessoas. Então, quanto menos ruído na transmissão da informação melhor! Agora, dentro da organização a comunicação flui de maneira formal (com hierarquia) e informal (baseada nas relações sociais intraorganizacionais).

     

    A questão misturou os conceitos. Citou na parte formal a liderança orientada para tarefas da Teoria Contingencial e na informal citou a parte de comunicação interna.

    Por isso, questão errada.

  • A estrutura Informal não pode concorrer com a formal, além disso se esse fato ocorre a estrutura informal será negativa para a organização.

    GABARITO ERRADO

  • Creio que a palavra concorrência não quer dizer "brigar", mas apenas coexistência, ou seja co-ocorrência. Acredito que até pode ser favorável, mas nem sempre. A estrutura informal pode ser tanto favorável, quando fortalece a estrutura formal, como desfavorável, quando entra em conflito. No caso das mudanças, por exemplo. As pessoas resistem, ou seja, é a estrutura informal resistindo à nova estrutura formal. Isso é desfavorável.

  • Ambas devem ser consideradas no estudo e análise da estrutura organizacional.

     

  • GORFANDO SEM PARAR

  • Acho que o pega da questão é a palavra "modernas"!

    As teorias atuais concordam com essa visão.

    As modernas tinham a organização informal como uma ameaça.

  • concorre?????
  • A concorrência não será um fator favorável! Há de sempre existir a estrutura formal e a informal, isto é fato, nenhuma das duas é vista de forma negativa, no entanto se há concorrência entre elas, isso criará atritos e não serão nada favoráveis para a organização.
  • Gabarito errado

    Não ha que se falar em concorrência.


ID
240856
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos às organizações modernas e suas
estruturas.

O sistema de autoridades, um dos componentes da estrutura organizacional de uma instituição, é resultado da distribuição hierárquica do poder.

Alternativas
Comentários
  • Componentes da Estrutura Organizacional:

    1) Sistema de Autoridade

    2) Sistema de Responsabilidade

    3) Sistema de Comunicação

    4) Sistema de Decisão

  • Certa questão.
    São elementos da estrutura organizacional:
    Desenho organizacional é um processo que envolve decisões sobre os seis elementos-chave seguintes:
    I.Especialização do trabalho.
    II.Departamentalização:
    III.Cadeia de comando: É definida como uma linha contínua de autoridade (PODER) que se estende do limite superior de organização para os níveis mais baixos e esclarece quem se reporta a quem. Existem três conceitos importantes ligados a esta teoria:

    • Autoridade: Refere-se aos direitos inerentes a uma posição gerencial de dizer às pessoas o que fazer e esperar que eles façam isso (PODER).
    • Responsabilidade: A obrigação de executar quaisquer funções.
    • Unidade de comando: O princípio de gestão que cada pessoa deve informar apenas um gerente.
    IV.Amplitude de controle: 
    V.Centralização e Descentralização.
    VI.Formalização.

    Bons estudos para nós.


  • Eu errei essa questão, pois o Sistema de Autoridade pode ser hierárquica e funcional tb. A hierárquica segue as linhas de comando estabelecidas pela estrutura hierárquica da empresa, já a funcional corresponde à autoridade estabelecida pela função exercida.
    Acho que estaria então errada a questão se tivesse:

    O sistema de autoridades, um dos componentes da estrutura organizacional de uma instituição, é resultado somente da distribuição hierárquica do poder.  

  • Segundo o professor Rafael Encinas, ponto dos concursos, dentro da estrutura organizacional temos quatro componentes-chave:
    • Sistema de Autoridade
    • Sistema de Responsabilidade
    • Sistema de Comunicação
    • Sistema de Decisão

    Sistema de Autoridade constitui a distribuição do poder dentro da organização. A 
    autoridade é conceituada como o direito de dar ordens conferido ao ocupante de cargo 
    administrativo.
    Sistema de Comunicação estabelece a forma como será feita a integração entre as 
    diversas unidades da organização. É a rede por meio da qual fluem as informações, que 
    permitem o funcionamento da estrutura de forma integrada e eficaz.
    Sistema de Decisão é o esquema que delineia a natureza das decisões, os 
    responsáveis por elas e a metodologia para tomá-las. É definido também como o 
    resultado da ação sobre as informações.
    Sistema de Responsabilidade faz a distribuição das atividades na organização. Define 
    que unidades vão ser responsáveis por que tarefas. 
  • O Sistemas de Autoridades é constituído por:

     

    - amplitude administrativa ou de controle;
    - níveis hierárquicos;
    - delegação; e
    - centralização ou descentralização.

     

    Resposta: Questão correta. 

  • Todo chefe (autoridade) possui poder.

    Nem todo poder deriva do chefe. Exemplo, os líderes informais, aqueles que abraçam a causa e que não recebem por isso.

  • CERTO.

    O sistema de autoridades, um dos componentes da estrutura organizacional de uma instituição, é resultado da distribuição hierárquica do poder.

  • GABARITO: CERTO

    - O Sistema de Autoridade constitui a distribuição do poder dentro da organização. A autoridade é conceituada como o direito de dar ordens conferido ao ocupante de cargo administrativo.

    - O Sistema de Comunicação estabelece a forma como será feita a integração entre as diversas unidades da organização. É a rede por meio da qual fluem as informações, que permitem o funcionamento da estrutura de forma integrada e eficaz.

    - O Sistema de Decisão é o esquema que delineia a natureza das decisões, os responsáveis por elas e a metodologia para tomá-las. É definido também como o resultado da ação sobre as informações.

    - O Sistema de Responsabilidade faz a distribuição das atividades na organização. Define que unidades vão ser responsáveis por que tarefas.

    AULAS - PROF. PETRONIO CASTRO.


ID
240859
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos às organizações modernas e suas
estruturas.

A departamentalização matricial, por meio da qual se unem a estrutura funcional e a de projeto, é necessária em razão de as instituições terem, atualmente, filiais em diversas cidades ou países.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Errado.A estrutura matricial é um modelo misto, que comporta ao mesmo tempo uma estrutura funcional com uma estrutura horizontal, que normalmente se refere a um projeto, uma divisão específica ou um produto. Neste modelo tenta?se juntar as vantagens das duas estruturas (funcional e por projeto) de forma a juntar os especialistas em cada área nos projetos ou produtos que sejam necessários no momento.A lógica deste modelo é o que se chama autoridade dual, ou seja, o funcionário responde a dois chefes ao mesmo tempo! Lembrem sempre desta informação, que as bancas adoram cobrar: não há unidade de comando na estrutura matricial!A estrutura matricial foi uma tentativa de conciliar uma estruturarígida e hierárquica a uma maior flexibilidade, cada vez mais necessária nestes tempos de muitas mudanças no contexto das organizações.A estrutura matricial é utilizada normalmente para atender a projetos ou negócios que demandem equipes com pessoas que tenham vários perfis diferentes, funcionando temporariamente no caso dos projetos ou que possam trabalhar em várias áreas da empresa ao mesmo tempo.Rodrigo Rennó- http://www.euvoupassar.com.br
  • O item está errado em inserir a informação das "filiais em diversas cidades ou países". Esta informação caracteriza que a estrutura é geográfica, logo não cabe afirmar que a estrutura é funcional ou de projetos.

    Espero ter esclarecido! rss
  • errado, a questão trás um conceito de departamentalização  territoral,
    Departamentalização Territorial ou Geográfica
    A departamentalização geográfica é interessante quando a empresa está distribuída em
    um território muito grande. Neste caso é importante a empresa descentralizar recursos
    específicos para cada região. Outro aspecto é a necessidade de acesso a matérias?primas,
    mercados consumidores e pessoal qualificado.
    Os administradores ficam especializados nas demandas e especificidades de cada
    região. Uma empresa poderia ter gerência da região Sul, da Região Sudeste, Nordeste, etc.
  • O fato de empresas terem filiais em diversas cidades ou países não faz NECESSARIAMENTE ela escolher por uma uma estrutura matricial global (dupla linha de autoridade geográfica e de produto, por exemplo). Ela poderia escolher por uma estutura divisional baseada geograficamente. Muitos fatores contingenciais influenciam na escolha da estrutura da organização. Estratégia, ambiente, tecnologia, enfim...
  • Em uma Organização que tenha filiais em diversas cidades ou países, a Estruta Geográfica é a mais adequada. Entretanto, é importante ressaltar que o modelo citado, acaba enfraquecendo a especialização, embora seja o melhor modelo para organizações com bases nacionais.
  • A  estrutura  matricial  é  indicada  para  organizações que precisam lidar com grande número  de  projetos  específicos.  

    A estrutura  que deve ser  adotada  em virtude  de  a  empresa  possuir filiais em diversas  cidades  ou  países  é  a departamentalização por localização geográfica.
    Errado.
    Bons estudos!
  • Há confusão quanto a necessidade de se adotar departamentalização. Apesar de está certo o dito sobre departamentalização matricial (união entre departamentalização funcional + departamentalização por projeto) não é correto dizer que filiais em diversas cidades ou países referem-se estrutura matricial.

  • O fato de dizer que são necessárias filiais em diversas cidades ou países, deixou o item errado. No mais estava tudo certo o conceito de depart. matricial.
    Portanto ERRADO.

  • Gabarito: ERRADO

    Mais especificidade meus colegas. 

    O erro da questão realmente se encontra no fato de que a estrutura matricial, composta pela funcional + a de projetos, não se refere às filiais (critério geográfico), mas a projetos específicos, temporários e multidiciplinares. 

    Como ninguém ressaltou, faz-se necessário destacar que:

    * O critério matricial, GERALMENTE, é a soma do funcional com a de projetos ou divisional (produtos ou serviços), mas nada impede que seja a soma do funcional com qualquer outro critério de departamentalização. 

    *  O critério matricial, NÃO NECESSARIAMENTE, será o FUNCIONAL, antes de tudo. Poderá ser qualquer outro, apesar de ser mais comum que seja o funcional. 


    CONCLUSÃO: A questão estaria correta se falasse que o critério matricial é a soma do FUNCIONAL com a necessidade de foco nos CLIENTES ou PRODUTOS ou PROCESSOS ou GEOGRÁFICO ou PROJETO. 

    FOCO, FÉ E DETERMINAÇÃO.  

  • Para complementar, Chiaveneto classifica a estrutura organizacionais divididas em filiais como divisional (os departamentos são agrupados em divisões separadas e auto-suficientes, baseadas em um produtocomum, projeto, programa ou região geográfica; está baseada em habilidadesconjuntas, em produtos/serviços, clientes e em processos)

  • divisional e funcional

  • Gente, uma coisa, está correto dizer "departamentalização" matricial? Até onde estudei "matricial" é uma forma de estrutura organizacional, algo que diz respeito à como se dá a divisão de autoridade, como será a hierarquia, como fluirá a comunicação. Já os tipos de departamentalização dizem respeito a forma como a organização como se divide o trabalho, como é a organização horizontal da empresa. Além dos meus estudos, trabalhei com o livro de Rodrigo Rennó (Administração Geral para Concursos, 2ª ed., p. 116, 120 e 123).

  • Falar departamentalização matricial se torna mais genérico porque aí, podem surgir vários outros tipos de departamentalização... O que a gente tem visto na maioria das bancas é esse posicionamento, então não precisa se assustar com o termo, Ely Filho.

  • A EXISTÊNCIA DE FILIAIS NÃO É CONDIÇÃO NECESSÁRIA PARA INSTITUIR UMA ESTRUTURA MATRICIAL... 

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Estrutura  matricial  é  indicada  para  organizações que precisam lidar com grande número  de  projetos  específicos.  
    A estrutura  que deve ser  adotada  em virtude  de  a  empresa  possuir filiais em diversas  cidades  ou  países  é  a departamentalização por localização geográfica. Errado.

  • A departamentalização GEOGRÁFICA, por meio da qual se unem a estrutura funcional e a de projeto, é necessária em razão de as instituições terem, atualmente, filiais em diversas cidades ou países

  • Realmente, a departamentalização matricial é aquela que se unem a estrutura funcional e a estrutura de projeto. Todavia, quando se fala em filiais em diversas cidades ou países, trata-se de departamentalização geográfica.

  • Item ERRADO.

    estrutura matricial é um modelo misto, conjugando a estrutura funcional com a estrutura horizontal, normalmente referindo-se a um projeto, uma divisão específica ou um produto. Assim, nessa estrutura, o funcionário reporta-se a dois chefes, não havendo unidade de comando na estrutura matricial. É a chamada autoridade dual.

    A estrutura matricial é utilizada para atender a negócios ou projetos que necessitem de pessoas que tenham vários perfis diferentes.

    O enunciado trouxe a característiva da departamentalização geográfica, quando a empresa está distribuída em um território muito grande. Neste caso é importante a empresa descentralizar recursos específicos para cada região.

  • ERRADO

    Matricial : resulta da união da departamentalização por funções (funcional) e por projetos, nasceu para solucionar a incompatibilidade da estrutura funcional com atividades que exigissem interação entre áreas funcionais; assim sendo, ela contraria a unidade de comando, há uma dupla subordinação (gerente funcional e gerente de projetos), o organograma não será uma pirâmide e sim possuíra duas bases de departamentalização operando simultaneamente.


ID
240862
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos às organizações modernas e suas
estruturas.

As organizações modernas têm como objetivo fundamental o alcance de resultados predeterminados, razão pela qual, nessas instituições, as atividades devem ser organizadas e agrupadas.

Alternativas
Comentários
  • Bom pessoal,

                   O principal apelo da administração por objetivos, está, indiscutivelmente,  na ênfase em converter os objetivos gerais da empresa em metas específicas para cada unidade organizacional e para cada empregado a operacionalização de conceito de objetivo se dá por meio de um processo que gera um efeito tipo casscata de cima para baixo.
                    Os objetivos devem ser estabelecidos como metas. Não basta, por exemplo, simplesmente o desejo de cortar custos, melhorar os serviços e aumentar a qualidade, intenções precisam ser convertidas em metas tangíveis, passivas de serem mensuradas e avaliadas; cortar os custos do departamento em 7%, melhorar o serviço com a garantia de que todos os pedidos por telefone serão processados em 24 hrs ou aumentar a qualidade mediante a manutenção das devoluções de proodutos vendidos abaixo de 1%.

    bons estudos
  • Essa questão está relacionada ao conceito de administração. A "maquiagem" que o autor da questão colocou na questão gerou ambiguidade, na minha opnião. Percebam que quando ele coloca a expressão "alcance de resultados predeterminados" quer dizer alcançar objetivos. Nesse sentido a administração é a atividade de planejar, organizar, dirigir e controlar recursos para o alcance de objetivos. (conceito esse que surge com a escola Neoclássica). Vejamos um trecho de livro do Chiavenato:

    "A administração se refere à combinação e aplicação de recursos organizacionais – humanos, materiais, financeiros, informação e tecnologia – para alcançar objetivos e atingir desempenho excepcional. (...) Provavelmente não haja conceito mais importante para a administração do que os objetivos a serem alcançados. Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar a aplicação dos recursos organizacionais para alcançar determinados objetivos de maneira eficiente e eficaz."
  • Conforme Chiavenato, a administração se refere ao agrupamento e aplicação de recursos organizacionais – humanos, materiais, financeiros, informação e tecnologia – para alcançar objetivos e atingir desempenho excepcional. Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar a aplicação dos recursos organizacionais para alcançar determinados objetivos de maneira eficiente e eficaz.

    Fonte: 
    http://www.tecconcursos.com.br/artigos/administracao-geral-para-mpu-parte-6
  • gab. C


    Onde se ler "atividades devem ser organizadas e agrupadas", leia-se "Departamentalização"

  • Numa palavra, ou melhor, em duas: planejamento estratégico. 

  • Pra mim cabe recurso.

    Organizações modernas (atuais) não precisam ser organizadas e agrupadas para alcançar objetivos. EX. Organizações em rede.

     

  • As organizações atuais devem ser mais departamentalizadas ao invés de serem verticalizadas. Isso se confirma no trecho: "(...) atividades devem ser organizadas e agrupadas".


ID
240865
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de estrutura organizacional, julgue os próximos itens.

A determinação de uma linha clara de autoridade na estrutura organizacional é necessária para que a delegação de autoridade seja executada sem conflitos hierárquicos.

Alternativas
Comentários
  • Considerações importantes sobre delegação:

    a clareza na delegação é fundamental, com designação precisa, entendida e aceita

  • Delegação de autoridade ou Empowerment é uma tecnologia de gestão voltada à descentralização de poderes entre os diversos colaboradores de uma instituição, poder de decisão, autonomia e influência dividida entre as pessoas da instituição são características fortes nessa tecnologia.

    logo; linha clara de autoridade=delegação de autoridade eficaz

    questão bem simples e lógica!

    até mais!

  • CERTO



    Essa linha contínua de autoridade liga todos os membros da empresa.
    Mostra quem se subordina a quem.
  • Eu errei a questão, pois sempre aprendi em Direito Adm. que a delegação é ato discricionário que independe de hierarquia. Confundi total as matérias....
  • A  autoridade  representa  o  direito  de  tomar  decisões,  de  dar  ordens  e  exigir que sejam  obedecidas  etc.  A  delegação  é  o  processo  por  meio  do  qual  a autoridade  e responsabilidade  são  transferidas  para  posições  inferiores  na hierarquia. 
      Para que a delegação da  autoridade  ocorra  sem  conflitos  hierárquicos, é necessário que uma linha clara  de  autoridade  (cadeia  escalar)  esteja  bem definida  na estrutura organizacional,  para  que  o  superior  saiba  exatamente para quem pode delegar. Certo.
    Bons estudos!
  • A autoridade representa o direito de tomar decisões, de dar ordens e exigir que sejam obedecidas etc. A delegação é o processo por meio do qual a autoridade e responsabilidade são transferidas para posições inferiores na hierarquia. Para que a delegação da autoridade ocorra sem conflitos hierárquicos, é necessário que uma linha clara de autoridade (cadeia escalar) esteja bem definida na estrutura organizacional, para que o superior saiba exatamente para quem pode delegar, por exemplo. Questão Certa. 


    FONTE: PONTO DOS CONCURSOS

  • A questão faz sentido, mas eu sinceramente nunca li a expressão ''delegação de autoridade''. Em minha concepção, se delega a competência, mas a responsabilidade não. Ou seja, a delegação é algo pessoal, diferentemente da descentralização que tem caráter permanente e impessoal.

    Alguém poderia me explicar? :(((

    Se não for pedir muito, no inbox, para que eu possa ver... 

    Obrigada gente, bons estudos.

  • Eterna estudante,

    veja bem: direito administrativo difere de administração. Isso que você mencionou é doutrina do direito administrativo. Em admnistração, imagino eu (e assim resolvi a questão)  delegar autoridade é transferir um incumbência e junto/atrelado, a autoridade pra resolver. Se você conseguir o merito é seu. Se não, a culpa é sua! Em administração, isso é fato!

  • Em algumas questões o CESPE afirma que autoridade não se delega, mas responsabilidade sim. Nessa foi diferente.

    Fazer o quê?



  • A estrutura em linha é uma das mais simples, estabelecendo, assim, uma linha clara de autoridade. De outro modo, a estrutura funcional acaba por provocar certa confusão na cadeia de comando, pois um subordinado poderá receber orientações de dois superiores distintos.

  • Item CERTO.

    Segundo Silva (2006), estabelecer uma linha clara de autoridade, indo do nível mais alto ao nível mais baixo, é a regra conhecida como princípio escalar, que ajuda os membros da organização a compreender para quem podem delegar, quem pode delegar para eles, e a quem devem prestar contas.

    SILVA, Clóvis L. Machado da Mudança e análise organizacional. Curitiba : UFPR-PMC/IMAP, 2006.


ID
240868
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de estrutura organizacional, julgue os próximos itens.

A responsabilidade, definida como o direito de dar ordens ao ocupante de cargo administrativo, objetiva a execução correta do trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Resposta : Errado

    A definição de responsabilidade está errada , pois a definição correta seria : Responsabilidade é a obrigação a responder pelas próprias ações

  • Autoridade é o direito de dar ordens e isto é definido na empresa de acordo com o cargo ou, de forma subjetiva, de acordo com a liderança que os demais percebem.

  • Acrescentando...

    Para os clássicos, a AUTORIDADE é conceituada como um poder formal, ou seja,  direito de dar ordens, de comandar os outros, para que executem ou deixem de executar algo. Fayol dizia que " a autoridade é o direito de dar ordens e o poder de exigir obediência". RESPONSABILIDADE é o outro lado da moeda. Significa o dever de desempenhar a tarefa para a qual a pessoa foi designada.
  • Chiavenato fala que a responsabilidade é o outro lado da moeda da autoridade, pois ela é  o dever de executar a tarefa ou atividade atribuída a um funcionário. O conceito da questão se refere a autoridade, ela decorre de uma posição organizacional, e não de pessoas, os administradores possuem autoridades em função da posição ocupada, as autoridades deve ser aceita pelos subordinados e ela vem de cima para baixo...

    A responsabilidade, definida como o direito de dar ordens ao ocupante de cargo administrativo, objetiva a execução correta do trabalho --> errada...
  • RESPONSABILIDADE = É A EXECUÇÃO ADEQUADA DAS TAREFAS DE ACORDO COM A CONFIANÇA DEPOSITADA.
  •  Componentes da Estrutura Organizacional: Sistema de  Responsabilidade, Sistema de Autoridade e Sistema de Comunicação.

     

    Responsabilidade: refere-se à obrigação que uma pessoa tem de fazer alguma coisa para alguém.  (resultado de alocação de atividades)


     

    Autoridade: é o direito para fazer alguma coisa. Ela pode ser o direito de tomar decisões, de dar ordens e requerer obediência, ou simplismente o direito de desempenhar um trabalho que foi designado.
     

    Comunicação: é a rede por mei da qual fluem as informações que permitem o funcionamento da estrutura de forma integrada e eficaz.

  • Pessoal, tenho uma dúvida:

    Se ao contrário de responsabilidade a questão dissesse autoridade, a afirmação ao final "objetiva a execução correta do trabalho" manteria o item correto?
  • A definição apresentada é a de autoridade e não de responsabilidade. Logo, o certo seria: 

    A autoridade, definida como o direito de dar ordens ao ocupante de cargo administrativo, objetiva a execução correta do trabalho.

    Segue sitação do Livro do Djalma Oliveira:

    "Responsabilidade: é a atuação profissional de qualidade nos trabalhos e de busca por resultados, com ou sem combrança por parte de terceiros.

    Autoridade:é o direito estabelecido de se designar o que - e, se nescessário, como, por quem, quando e por quanto - deve ser realizado em sua área de responsabilidade na empresa."


  • Responsabilidade são as tarefas atribuídas para as pessoas.
    Na questão falou no direito de dar ordens é autoridade.
    LOGO ERRADO

  • INCORRETO

    O item apresentou o conceito de autoridade e não o de responsabilidade.

    Dentro dos 14 Princípios Gerais da Administração propostos por Fayol:

    Autoridade e responsabilidade: Autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência. A autoridade é uma consequência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas

    Introdução à Teoria Geral da Administração, CHIAVENATO 2014. Pg. 85

  • Não é a Responsabilidade, mas sim a AUTORIDADE (direito de dar ordens).

  • DAR ORDENS É DEFINIDO NO CONCEITO DE AUTORIDADE. A RESPONSABILIDADE RECAI NA OBRIGAÇÃO DE FAZER, E NÃO DE MANDAR FAZER. JUSTAMENTE O QUE DIZ CHIAVENATO: RESPONSABILIDADE ''É O LADO OPOSTA DA MOEDA'' (autoridade).

     

    NÃO QUERO DIZER QUE UMA MESMA PESSOA NÃO POSSUI, DE FORMA CONJUNTA, AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE. MUITO PELO CONTRÁRIO! ESSAS DUAS DENOMINAÇÕES ESTÃO GERALMENTE JUNTAS FORMANDO, COMO DIZ CHAVENATO, UM MESMO OBJETO (a moeda). MAS, É POSSÍVEL QUE UM SUBORDINADO POSSA TER APENAS RESPONSABILIDADE, QUE É A EXECUÇÃO ADEQUADA DO TRABALHO DE ACORDO COM A CONFIANÇA DEPOSITADA.

     

     

    LEMBRANDO, TAMBÉM, QUE, AO CONTRÁRIO DO DIREITO ADMINISTRATIVO, A DELEGAÇÃO DE AUTORIDADE DEMANDA DE HIERARQUIA.

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Sistema de Autoridade: constitui a distribuição do poder dentro da organização. A  autoridade é conceituada como o direito de dar ordens conferido ao ocupante de cargo  administrativo..

  • Seria correto se em vez de responsabilidade tivesse autoridade.

     

  • Objetiva a execução errada então huAIUSHahsAHSIUas

  • AUTORIDADE: DIREITO legítimo de tomar decisões e alocar recursos.

    RESPONSABILIDADE: DEVER de cumprir as tarefas e atividades. Tem que vim com um nível de autoridade.

    #RODRIGO RENNÓ

    GABARITO: ERRADO

  • Que matéria chata meudeus

  • Autoridade: dar ordens, exigir

    Responsabilidade: cumprir as ordens e executar o trabalho.

  • Item ERRADO.

    CHIAVENATO (1997) define a autoridade como o poder de comandar outros, para que executem ou deixem de executar algo, da maneira considerada pelo possuidor dessa autoridade, como adequada para a realização dos objetivos da empresa ou do órgão.

    Já a responsabilidade é definida pelo autor como o dever de desempenhar a tarefa ou atividade para a qual a pessoa foi designada.

    Assim, a assertiva trouxe o conceito de autoridade, e não responsabilidade.

  • Item ERRADO RESPONSABILIDADE > Capacidade de responder por seus atos. AUTORIDADE > Capacidade de mandar.
  • Direito de dar ordens: Autoridade. Obedecer e fazer da forma correta: Responsabilidade.

ID
240871
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de estrutura organizacional, julgue os próximos itens.

Considera-se descentralizada a estrutura organizacional com pouca distribuição de poder, tipo de estrutura que beneficia os níveis hierárquicos mais baixos.

Alternativas
Comentários
  • Resposta : Errado

    Ao contrário a estrutura descentralizada ocorre distribuição de poder

  • Na estrutura descentralizada a distribuição de poder é bastante ampla!
  • Questão errada!!
    A estrutura descentralizada é baseada no empowerment (empoderamento) das equipes.
  • Questão tipica do CESPE, começa certo, modifica apenas uma palavra deixando-a errada e finaliza corretamente, induzindo o candidato ao erro.

    Descentralizada - muita distribuição de poder beneficiando os níveis hierárquicos.
    Centralização - pouca distribuição


  • Questão errada. A descentralização significa que a autoridade para decidir está dispersa nos níveis organizacionais mais baixos.


    FONTE: Administração Geral e Pública, Idalberto Chiavenato, 2a.edição, pág.: 365
  • Descentralização, é reduzir a capacidade de poder decisório da alta administração.

  • Questão correta no meu ver, mesmo existindo pouca distribuição de poder , A QUESTÃO AFIRMA QUE ESSA DISTRIBUIÇÃO  EXISTE , LOGO DESCENTRALIZAÇÃO, que beneficia diretamente os níveis mais baixos com maior autonomia, cabe recurso. 

  • CENTRALIZAÇÃO: O PODER DE DECISÃO ESTÁ NO TOPO DA ESTRTURA ENFATIZANDO A CADEIA DE COMANDO. 

    Pouca distribuição de poder.

    Beneficia o topo do nível hierárquico.

     

     

    DESCENTRALIZAÇÃO: O PODER DE DECISÃO ESTÁ DISTRIBUIDO NOS NÍVEIS INFERIORES.

    Ampla distribuição de poder.

    Beneficia os níveis hierárquicos mais baixos.

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • RESPOSTA: ERRADO.

    Descentralização, é reduzir a capacidade de poder decisório da alta administração.

  • Item ERRADO.

    Segundo Chiavenatto (2004), "a descentralização significa que a autoridade para decidir está dispersa nos níveis organizacionais mais baixos".

    Logo, há ampla distribuição de poder nos níveis hierárquicos inferiores, e não pouca, como afirma a assertiva.

  • Gab: ERRADO

    Se é descentralizada é mais autônoma, portanto, possui o empowerment!


ID
240874
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação à organização administrativa da União, julgue os itens
seguintes.

Ações relevantes e estratégicas, tais como atividades referentes a políticas públicas, planos e projetos, devem ser executadas diretamente pelos níveis mais altos da administração federal.

Alternativas
Comentários
  • Corrigindo:

    Ações relevantes e estratégicas, tais como atividades referentes a políticas públicas, planos e projetos, devem ser executadas diretamente  PLANEJADAS pelos níveis mais altos da administração federal.

  • Pequena revisão sobre o tema. Clique no mapa para ampliar


  • Ações relevantes e estratégicas, tais como atividades referentes a políticas públicas, planos e projetos, devem ser executadas diretamente pelos níveis mais altos da administração federal. 

    DEVEM SER PLANEJADAS, E NÃO, EXECUTADAS.

  • errada. 

    o correto é planejada e não executada.

  • deve ser executado por todos

  • As estratégias são planejadas pela alta cúpula da organização e EXECUTADA  por todos.. No âmbito de governo.. Planos de politicas publicas( GOVERNO) EXECUÇÃO(ADMINSTRAÇÃO PUBLICA)

  • Pessoal, eu entendi e até concordo com o comentário de todos, mas não vi fundamentação, indicação direta e específica a artigo da CF que trate disso. Por favor, se alguém puder enviar algo mais explicativo, agradeço.

  • A atividade do núcleo estratégico é Planejamento e formulação, e não execução, a essa cabe aos demais setores!!

  • Direito constitucional, cade vc?

  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     

     

    Imaginem uma uma grande e importante reunião no Ministério da Defesa.

    Pauta: combate ao terrorismo durante as Olimpíadas.

     

    Depois de alinhavados os planos mais mirabolantes e definidas as linhas de ação as quais terão suporte tecnológico de última geração, o Sr. Ministro termina a reunião distribuindo um a um do alto escalão de seu Ministério Fuzil AR15, metralhadora .50 de bateria antiaérea, lançador de granada de alta precisão (XM-25) e canhão eletromagnético. Os colarinhos brancos - cada um com sua arma - dirigindo-se a um ponto estratégico do Rio.

     

    Que maravilha!

     

     

    Não sei não, mas aposto que a questão está errada.

  • Não existe nível mais alto os orgãos são autônomos e pertencem a ADM DIRETA. Questão errada.

  • Só federal não, né... quaisquer esferas!

  • Ações relevantes e estratégicas, tais como atividades referentes a políticas públicas, planos e projetos, devem ser PLANEJADAS diretamente pelos níveis mais altos da administração federal.

  • Essa pegadinha me deu até dor de cabeça.

  • ERRADO

     

    Os planos e projetos da administração pública devem ser executados de forma descentralizada, para uma melhor eficácia e maior abrangência. Modelo Gerencial - foco nos resultados e na sociedade

  • ERRADO

    A alta Administração Federal planeja, mas NÃO executa.


ID
240877
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação à organização administrativa da União, julgue os itens
seguintes.

A administração federal organiza-se em administração direta, indireta e agências reguladoras vinculadas a ministérios.

Alternativas
Comentários
  • A administração pública divide se em administração direta, que é o conjunto de órgãos que integram as pessoas políticas do Estado (U, E, DF e M), aos quais foi atribuída de forma centralizada, a competência para exercer atividades administrativas.

    A administração indireta é o conjunto de pessoas jurídicas( desprovidas de autonomia política) que, vinculadas à administração direta têm a competência para o exercício, de forma descentralizada, de atividades administrativas.

    As agências reguladoras, são autarquias em regime especial, e possuem maior autonomia que as autarquias comuns, mas também pertencem à administração indireta.(é o erro da questão.)

    Questão errada.

  • Resposta : Errado

    A organização da administração pública do Brasil divide-se em direta e indireta. A direta é composta por serviços integrados a presidência da república e ministérios. A indireta é composta por entidades de personalidade jurídica própria : autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    A base desta questão esta no Decreto-Lei n. 200 de 25 de fevereiro de 1967 art 4

    Art. 4° A Administração Federal compreende:

            I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

            II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

            a) Autarquias;

            b) Emprêsas Públicas;

            c) Sociedades de Economia Mista.

            d) fundações públicas. (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)

      

            Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade. (Renumerado pela Lei nº 7.596, de 1987)

  • A administração indireta que comporta apenas autarquias, fundações e as empresas estatais: empresas públicas e de economia mista, faz parte de um conceito original de administração indireta. Hoje, inclui-se também a essa categoria: entidades paraestatais, serviços sociais autônomos
    ( SESI, SENAI, SESC,...), Agências executivas e Agências reguladoras.


    Agências executivas são "autarquias e fundações que celebram contrato de gestão com o órgão da Administração Direta a que estão vinculadas para a melhoria da eficiência e redução de custos. Não são criadas para esse fim,trata-se de entidades preexistentes ( autarquia e fundação governamental) que, uma vez preenchidos os requisitos legais, recebem a qualificação de Agência Executiva." Submetem-se a regime jurídico especial( em "direito Administrativo", 11a ed.ATLAS, 1999, p. 387)

    AGÊNCIAS REGULADORASSão criadas por lei como autarquias de regime especial. Têm  personalidade jurídica de direito público, já que sua natureza jurídica é de autarquia sob regime especial . Gozam de autonomia financeira e administrativa, mas o regime de pessoal é de emprego público, seguindo a C.L.T. Portanto, elas fazem parte da Administração Indireta, e estão vinculadas à Administração Direta.

    BONS ESTUDOS!
  •  Acredito que a colega acima esteja equivocada: pois as entidades paraestatais, serviços sociais autônomos ( SESI, SENAI, SESC,...),  NÃO integram a adm. direta nem a indireta.
  • O erro está em dizer que as agências reguladoras são vinculadas a ministérios? Pois sendo elas pertencentes a administração indireta, seria incabível que fossem vinculadas a eles.
  • Decreto-Lei 200/67
    Art. 4.o A Administração Federal compreende: (...)

    Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.
  • Afirmativa errada.
    Muito simples perceber o erro da questão:
    A administração federal organiza-se em administração direta, indireta e agências reguladoras vinculadas a ministérios.
    Art. 4º, decreto-lei 200:
    Administração Federal compreende:

            I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

            II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

     a) Autarquias;
    (dentro das ramificações das autarquias estão, estre outras: AGÊNCIAS REGULADORAS->  sua função é regular a prestação de serviços públicos e organizar e fiscalizar esses serviços a serem prestados por concessionárias ou permissionárias, com o objetivo garantir o direito do usuário ao serviço público de qualidade.
            b) Emprêsas Públicas;

            c) Sociedades de Economia Mista.

            d) fundações públicas. 

    Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.
     Após a leitura da lei fica fácil identificar o erro da questão: " Agências reguladoras" são autarquias federais, logo a questão foi redundante (repetição de dois termos iguais) na composição da Administração.

  • Continuei sem entender o erro da questão?

  • Renata, o correto ficaria assim:

    "A administração federal organiza-se em administração direta, indireta"

    Quanto as agencias reguladoras ela é uma entidade da administração indireta, são autarquias em regime especial (pela maioria da doutrina), são criadas por lei especifica para exercer a regulação, o controle administrativo, a fiscalização e a disciplina sobre a prestação de um determinado serviço público ou a realização de uma atividade econômica e possuem grande AUTONOMIA em relação à administração direta, sem hierarquia e nem subordinação, está submetido ao controle administrativo (tutela administrativa).

    Espero ter ajudado!


  • ERRADO! Esta questão pode ir para o saco das que não caem mais.

    Autarquia integra a ADM Indireta.

  • O erro está em vinculadas? Já que são tidas como autarquias e estas não tem hierarquia com ninguém?

  • pq algumas pessoas dão like em comentários que não acrescentam nenhum conhecimento? Aqui não é facebook que fica com notificação caramba.

    O erro está em ter separado Agencias reguladoras da adm indireta, qdo na verdade aquelas estão contidas nesta

  • A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SE DIVIDE EM SENTIDO OBJETIVO E SUBJETIVO. POR SUA VEZ, O SENTIDO SUBJETIVO SE DIVIDE EM ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA.


    AGÊNCIA REGULADORA NÃO É UM GÊNERO DE ADMINISTRAÇÃO; E SIM UMA ESPÉCIE DE AUTARQUIA DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA.



    GABARITO ERRADO

  • Agências reguladoras são AUTARQUIAS DE REGIME ESPECIAL, o que significa que fazem parte da administração indireta

  • GAB: E

    A administração federal organiza-se em administração direta, indireta e agências reguladoras vinculadas a ministérios.

    As agências reguladoras NÃO são espécies do Gênero Administração Federal. Pelo contrário integram a Administração Indireta.

    Pegadinha sutil.

  • Ás agências reguladoras estão incluídas na Administração Indireta. Portanto, Gabarito ERRADO!

  • Agências reguladoras ( autarquias) estão incluídas na administração indireta.

  • As agências reguladoras são autarquias em regime especial. Ou seja, integram a Administração Indireta.

  • A administração pública se organiza em administração direta e indireta. 

  • AGÊNCIA EXECUTIVA Q É "VINCULADA" A MINISTÉRIOS.

  • Na realidade, a organização da Administração Pública federal opera-se através da administração direta, composta pela pessoa jurídica União, bem assim pelos órgãos e agentes públicos que lhe são integrantes (ministérios, secretarias, superintendências, delegacias, etc, e respectivos servidores públicos), bem assim pela administração indireta, esta, por sua vez, integrada pelas entidades administrativas que a compõem, quais sejam, autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista, tudo com esteio no art. 4º do Decreto-lei 200/67, que assim prevê:

    "Art. 4° A Administração Federal compreende:

    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas."

    As agências reguladoras, de seu turno, têm natureza jurídica de autarquias de regime especial, o que se justifica, em tese, por disporem de uma maior autonomia administrativa, se comparadas às demais entidades do mesmo gênero autárquico. Daí resulta que tais agências não constituem uma terceira categoria na qual se subdividiria a administração pública federal, como sugere, equivocadamente, a afirmativa ora comentada. Estão, a rigor, abrangidas pela administração pública indireta.


    Gabarito do professor: ERRADO
  • Administração direta e Indireta

     

    Na indireta temos as autarquias:

     

    Espécies: 

    - comuns ou ordinárias

    - fundacionais ou fundações autárquicas

    - agências reguladoras

    - territórios federais

  • AGÊNCIAS REGULADORAS ESTÃO INCLUIDAS NA ADM INDIRETA

  • RESUMO - ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    1 - Administração Pública Federal divide-se em Administração Direta e Indireta;

    2 - Administração Pública Indireta subdivide-se em: Autarquias, Fundações Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista;

    3 - Agências Reguladoras é uma designação para as autarquias sob regime especial;

    4 - Agências Reguladoras são responsáveis por regular e fiscalizar as atividades de prestação de serviços públicos concedidos;

    5 - Agências Reguladoras não são subordinadas a Ministérios, mas estão sujeitas à supervisão ministerial da área correlata.

  • Gabarito:"Errado"

    DL 200, art. 4º:

    Administração Federal compreende:

           I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

           II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

     a) Autarquias;

    (dentro das ramificações das autarquias estão, estre outras: AGÊNCIAS REGULADORAS->  sua função é regular a prestação de serviços públicos e organizar e fiscalizar esses serviços a serem prestados por concessionárias ou permissionárias, com o objetivo garantir o direito do usuário ao serviço público de qualidade.

        b) Emprêsas Públicas;

           c) Sociedades de Economia Mista.

            d) fundações públicas. 

    Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.


ID
240880
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, acerca de delegação de autoridade.

Os níveis hierárquicos de uma empresa representam os cargos com mesmo nível de autoridade.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o CESPE:

    Os níveis hierárquicos de uma empresa representam o conjunto de cargos que têm o mesmo nível de autoridade. É importante observar que se trata

    de uma assertiva que se refere ao nível hierárquico no seu conjunto. Logo, em cada nível hierárquico do organograma se encontra um conjunto de

    cargos que gozam do mesmo nível hierárquico e, por conseguinte, ao se mudar o nível de hierarquia, mudando-se o nível de análise no organograma,

    tem-se um novo conjunto de cargos com o mesmo nível hierárquico, sobrepondo-se ao que imediatamente o antecede. Devido ao exposto, opta-se

    pela anulação do item.

  • ASSIM COMO OS NÍVEIS DE HIERARQUIA POSSUEM O MESMO NÍVEL DE AUTORIDADE (RELAÇÃO DE IGUALDADE),

    OS NÍVEIS DE HABILIDADES POSSUEM O MESMO NÍVEL DE AUTORIDADE (RELAÇÃO DE IGUALDADE).

     

     

     

    GABARITO CERTO. PORÉM, O CESPE ANULOU A QUESTÃO, POIS DÁ MARGEM DE LIBERDADE PARA UMA INTERPRETAÇÃO AMBÍGUA.

  • A questão está correta. Cada nível é representado por um conjunto de cargos de mesma hierarquia.


ID
240883
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, acerca de delegação de autoridade.

A descentralização atinge, geralmente, diversos níveis hierárquicos, ao passo que a delegação restringe-se a um único nível.

Alternativas
Comentários



  • Ligada ao cargo

    Geralmente atinge vários níveis hierárquicos

    Caráter mais formal

    Menos pessoal

    Mais estável no tempo

    Ligada à pessoa Atinge um nível hierárquico

    Caráter mais informal

    Mais pessoal

    Menos estável no tempo

    Acima estão as diferenças entre delegação e descentralização.
    Questão auspiciosa, melindrosa e rigorosa,  mais em http://jwnovato.sites.uol.com.br/delega.htm
  •  

    Diferenças entre descentralização e delegação:

     

    DESCENTRALIZAÇÃO

    DELEGAÇÃO

    Ligada ao cargo

    Geralmente atinge vários níveis hierárquicos Caráter mais formal Menos pessoal Mais estável no tempo

    Ligada à pessoa Atinge um nível hierárquico

    Caráter mais informal Mais pessoal Menos estável no tempo
  •  
    A descentralização atinge, geralmente, diversos níveis hierárquicos, ao passo que a delegação restringe-se a um único nível. --> correta...

    Pessoal achei essa questão um pouco esquisita, vou tentar entender e explicar usando fontes como Maximiano e Chiavenato (AGP e TGA)...
    De acordo com Maximiano a delegação acontece entre pessoas, ela pode ser feita de uma pessoa para outra pessoa, com a transferência de poder e decisão para a execução de tarefas específicas, ele escreve que delegar e transferir um problema para outra pessoa. Logo em seguida ele introduz outro tópico falando que a descentralização acontece entre departamentos, ela é mais formal e altera a divisão do trabalho entre cargos e departamentos, por causa disso é mais duradoura e tem mais alcance que a delegação entre pessoas... 
    Não devemos confundir descentralização de autoridade com a de atividades, um exemplo em que se usa a descentralização é no caso das multinacionais que estão dispersas geograficamente... 
    *Ainda permaneço com muitas dúvidas?! Principalmente quando fala que delegação restringe-se a um único nível... 
    Permaneço com Maximiano para tentar sanar minhas dúvidas, quando o poder de decisão está distribuído ocorre a descentralização, a autoridade é descentralizada por meio do processo de delegação, por meio da delegação, os ocupantes de determinados cargos transferem parte de suas atribuições e sua autoridade para os ocupantes de outros cargos, ela pode alcançar apenas tarefas específicas ou um conjunto de tarefas... Delegação é parte integrante do processo de divisão de trabalho.
    Dessa forma concluo porquê da questão falar que a delegação se restringe a um único nível, pois se transfere para ocupantes de outros cargos, concluo que se transfere de um cargo para outro cargo, por isso se restringe a um único nível, na verdade com a delegação se transfere o pepino com a finalidade de se obter mais flexibilidade com isso eficiência.
  • De acordo com Maximiano, a delegação acontece entre pessoas. É feita de uma pessoa para outra, por meio da transferência de poder para a execução de tarefas específicas. Para o mesmo autor, a descentralização acontece entre departamentos e altera a divisão do trabalho entre cargos e esses departamentos. Por isso, é mais formal, duradoura e possui alcance maior que a delegação entre pessoas. Assim, não se pode confundir descentralização com delegação. 

    Delegar é um instrumento específico de uma chefia para um subordinado (um único nível hierárquico). 

    Descentralizar implica em consistente delegação, ao longo de toda a cadeia hierárquica (vários níveis hierárquicos). 

    A tabela abaixo resume as principais diferenças entre descentralização e delegação: 

    DESCENTRALIZAÇÃO

    - Ligada ao cargo  

    - Abrange vários níveis hierárquicos 

    - Mais abrangente 

    - Caráter mais formal 

    - Caráter menos pessoal 

    - Mais estável no tempo (longo prazo) 

    DELEGAÇÃO

    - Ligada à pessoa 

    - Abrange um único nível hierárquico 

    - Menos abrangente 

    - Caráter menos formal 

    - Caráter mais pessoal 

    - Menos estável no tempo (curto prazo) 


    FONTE: PONTO DOS CONCURSOS

  • DELEGAÇÃO

     

    - Ligada à pessoa 

    - Abrange um único nível hierárquico 

    - Menos abrangente 

    - Caráter menos formal 

    - Caráter mais pessoal 

    - Menos estável no tempo (curto prazo) 

  • DESCENTRALIZAÇÃO

     

    - Ligada ao cargo  

    - Abrange vários níveis hierárquicos 

    - Mais abrangente 

    - Caráter mais formal 

    - Caráter menos pessoal 

    - Mais estável no tempo (longo prazo) 

  • Descentralização é a menor concentração de poder decisório na alta administração da empresa, sendo mais distribuído por seus diversos níveis hierárquicos.

     

    Delegação é o processo de transferência de determinado nível de autoridade de um chefe para seu subordinado, criando correspondente compromisso com a execução da tarefa delegada.

  • GABARITO : CORRETO

  • CERTO

     

    Para facilitar o meu aprendizado e poder resolver, "de boa", as questões (é só disso que eu preciso) eu entendo assim: 

     

    DESCENTRALIZAÇÃO, eu lembro de transferência de poder

    DELEGAÇÃO, eu lembro de transferência de competências.

     

    Perceba que tanto a descentralização quanto a delegação estão relacionados com a transferência

     

     

    DESCENTRALIZAÇÃO é o contrário da centralização! é quando o poder de decisão está "espalhado" em VÁRIOS NÍVEIS hierárquicos. Sendo assim, a descentralização é a transferência do poder de decisão e acontece nos diversos níveis hierárquicos.

     

     

    DELEGAÇÃO é a transferência de competência (de função) de um chefe para um subordinado. Sempre vai ser nessa ordem: chefe - subordinado, ou seja, de cima pra baixo e  só atinge UM NÍVEL hierárquico.  

     

    Com esse conceito em mente, eu resolvi a questão! Olha só: a DESCENTRALIZAÇÃO atinge, geralmente, diversos níveis hierárquicos, (CERTO) ao passo que a DELEGAÇÃO restringe-se a um único nível (CERTO)

     

     

    ***************************************************************************************************************** 

    Para quem quiser aprofundar...

     

     

    Peguei alguns conceitos do CESPE (todos eu extraí de questões da banca) sobre delegação e descentralização.

     

    Eu vi que a banca costuma cobrar os dois conceitos juntos, induzindo o candidato a confundi- los  Vou deixar a lista de questões no final.

     

    DESCENTRALIZAÇÃO

     

    *É a transferência do poder de decisão 

     

    *Geralmente atinge diversos níveis hierárquicos

     

    *Ocorre por meio do processo de DELEGAÇÃO

     

     

    DELEGAÇÃO

     

    *É a transferência da execução de tarefas específicas

     

    * só ocorre no mesmo nível hierárquico.

     

    *Pode ocorrer tanto nas estruturas CENTRALIZADAS como nas DESCENTRALIZADAS.

     

     

    É fácil de entender o conceito de delegação e descentralização do ponto de vista da administração geral (e não do direito adm). E só ir montando uma lógica, veja:

     

    Se estruturas Centralizadas são aquelas cujo poder de decisão está centrado na mão do chefe então, obviamente, as estruturas descentralizadas  são aquelas cujo poder de decisão está "distribuído" nas mãos de vários outros, dentro de toda a estrutura organizacional ou seja, a descentralização acontee em todos os níveis hierárquicos.

     

    Ao distribuir o poder dentro da estrutura organizacional, o chefe está delegando poder de decisão! Portanto, a descentralização ocorre por meio da delegação.

     

    No entanto, nem sempre o que se delega é poder de decisão! Pode ser por exemplo, a execução de uma atividade. Portanto, nem toda delegação é descentralização, mas toda descentralização é uma forma de delegação.

     

     

    Se nem sempre o que se delega é poder de decisão, a delegação pode estar presente tb nas estruturas centralizadas.

     

     

    Q290826

    Q80292

    Q80293

    Q162255

     

  • A descentralização atinge, geralmente, diversos níveis hierárquicos, ao passo que a delegação restringe-se a um único nível.

    Correto

    Descentralização é entre os níveis.

    Delegação é entre chefe e subordinado de um mesmo setor.

  • SINCERAMENTE ESTA QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA. 

    SE EM VEZ DE A PALAVRA ÚNICO, FOSSE MESMO NÍVEL HIERÁRQUICO, TUDO BEM... 

    NOTE QUE HÁ UMA ENORME DIFERENÇA ENTRE AS PALAVRAS.

    PORÉM, NÃO SÃO TODOS OS AUTORES QUE ENTENDEM QUE A DELEGAÇÃO SE LIMITA A UM ÚNICO NÍVEL, APESAR DE TER CARÁTER PESSOAL. 

    MEU PONTO DE VISTA!

     

  • acho que não concordo com essa questão não...como vou delegar horizontalmente? para um colega do mesmo nível? na verdade é do chefe para o subordinado, que ja estão em níveis hierárquicos diferentes....eu me confundo com essas definições...

  • Concordo com a Bibia MPU. É uma questão subjetiva. Dá a entender que a delegação só ocorre em um nível hierárquico (qual?), quando na verdade pode ocorrer em diversos níveis, sendo que em cada nível que ela ocorre seria dentro de um "mesmo nível".

  • Ótimo o comentário da Alice Delfim!!! Me ajudou muito mesmo! Obrigado.

  • DESCENTRALIZAÇÃO => transferência de autoridade e de responsabilidade aos níveis inferiores; efeito que, geralmente, multiplica-se, alcançando todos os níveis organizacionais.

    DELEGAÇÃO => transferência da execução de determinada tarefa, mantendo-se o poder decisório centralizado na autoridade de nível superior. Quem recebeu delegação de alguma atividade, não vai reproduzir o processo, delegando mais atividades aos níveis inferiores.

  • Há HIERARQUIA na descentralização???


ID
240886
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, acerca de delegação de autoridade.

A delegação de autoridade, vinculada aos níveis hierárquicos de uma instituição, independe do tipo de estrutura organizacional centralizada ou descentralizada.

Alternativas
Comentários
  • Item correto. A delegação de autoridade nada mais é que repassar o poder de decisão para determinada pessoa. Isso pode ser feito tanto em organizações centralizadas como descentralizadas.
  • No meu entender, a delegação de autoridade relaciona-se mais com atibuições repassadas do superior para o subordinado. No entanto, mesmo que o corra a delegação de autoridade, é possível se manter o poder decisório centralizado na cúpula da organização, isto é, pode haver a delegação de autoridade sem que haja a delegação do poder decisório.
  • Um exemplo pra entender melhor a questão.

    Imagine que você esteja trabalhando em uma empresa privada. Seu chefe lhe pede para fazer um estudo sobre um problema qualquer, pois estará em uma viagem de negócios e não terá tempo para fazê-lo. Esta é, a princípio, uma atribuição dele, que vai repassar para você. Desta forma, ele vai delegar a você autoridade para fazer o trabalho (juntamente com as informações e recursos necessários para que você possa cumprir o trabalho). Esta delegação independe do tipo de estrutura organizacional.

    Espero ter ajudado ! Força e fé !
  • Prova(s): CESPE - 2010 - ABIN - AGENTE TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO
    Q80292
     • A descentralização atinge, geralmente, diversos níveis hierárquicos, ao passo que a delegação restringe-se a um único nível.
    Gabarito oficial: Certo


    Prova(s): CESPE - 2010 - ABIN - AGENTE TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO
    Q80293
     • A delegação de autoridade, vinculada aos níveis hierárquicos de uma instituição, independe do tipo de estrutura organizacional centralizada ou descentralizada.
    Gabarito oficial: Certo

    Primeiro a banca diz que delegação restringe-se a um único nível, depois ela vincula delegação a vários niveis. E o candidato no meio do tiroteio tem que adivinhar o que o examinador quiz cobrar. Entendo que as duas questões estão realmente corretas, mas o examinador poderia ter caprichado mais na redação. Ambas as questões foram da mesma prova.

  • Para complementar o colega Marcel Jean: 

    Q290826 - A descentralização da autoridade ocorre por meio do processo de delegação, com a transferência do poder de decisão para a execução de tarefas específicas.
    GABARITO: Certo 

    Portanto, o conceito de descentralização está contido no conceito de delegação (Essa também parece ser a opinião de 
    CHIAVENATTO, Idalberto, 2008, p. 159, ao final reproduzida).

    Q162255 - Para a ciência da administração, realiza uma delegação o gestor que decide pela transferência de atribuições de um órgão para outro da organização.
    GABARITO: Errado


    Alguém explica? Segue abaixo boa doutrina alusiva ao tema.

     

    Conceito de órgão público (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 2008, p. 68) - "Centro de competência instituído para o desempenho de funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem". 

    Conceito de CHIAVENATTO, Idalberto, 2008, p. 159, para delegação: "processo de transferir autoridade e

    responsabilidade para posições inferiores na hierarquia". Tal autor ainda consigna o seguinte, na página 163: 
    A organização, como um organismo vivo, deve estar apta para se ajustar e expandir-se continuamente para sobreviver e crescer. O crescimento é um sinal de vitalidade e de garantia de sobrevivência. Para não atrofiar essa vitalidade com sobrecarga de trabalho e estagnação, a delegação de autoridade parece ser a resposta correta para o esforço total da organização".
  • Na minha opinião a questão apresenta duas respostas, vale tanto para certo ou errado, vejam:

    A delegação de autoridade, vinculada aos níveis hierárquicos de uma instituição, independe do tipo de estrutura organizacional centralizada ou descentralizada. OK CORRETA, vou delegar independentemente se a estrura é centralizada ou desentralizada.

    A delegação de autoridade, vinculada aos níveis hierárquicos de uma instituição, independe do tipo de estrutura organizacional centralizada ou descentralizada. FALSO:  O nível de delegação é influenciado pela estrutura organizacional, se a empresa é mais centralizada, com certeza a delegação de autoridade será minima.

  • Já fiz várias questões do CESPE em que eles usavam as palavras depende/independe no sentido de alteração e não apenas no sentido de possibilidade. Ouy seja, quando diziam depende queriam dizer que algo mudava dependendo de outra coisa, e independe significava que não mudava nada.

    Ex.: Em uma estrutura linear o nível de responsabilidade depende do nível hierárquico. (ou seja, quanto mais alto na hierarquia mais responsabilidade a pessoa terá, mas não significa que em niveis mais baixos as pessoas não terão nenhuma responsabilidade).

    Usado nesse sentido a afirmativa dessa questão estaria errada pois a delegação dependeria sim da estrutura organizacional, ela poderia ser feita em qualquer estrutura mas seria feita de formas e em níveis diferentes dependendo dessa estrutura.

    Mas parece que nessa questão o Cespe resolveu usar independe no sentido de que é possível, ou seja, a delegação é possível de ser feita em qualquer estrutura. Típica questão em que eles poderiam justificar da forma como quisessem.

  •  delegação: "processo de transferir autoridade e

    responsabilidade para posições inferiores na hierarquia". 

  • GAB: C

    uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa...

  • A DELEGAÇÃO PODE OCORRER EM UMA ESTRUTURA MECANICISTA E PIRAMIDAL, OU SEJA, O SUPERVISOR TEM AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE SOB O SEU SUBORDINADO, MAS A DECISÃO CONTINUA NO TOPO DA ESTRUTURA DE FORMA CENTRALIZADA. NOTEI QUE O CONCEITO DE DESCENTRALIZAÇÃO FAZ REFERÊNCIA À DELEGAÇÃO, MAS O CONCEITO DE DELEGAÇÃO NÃO FAZ REFERÊNCIA À DESCENTRALIZAÇÃO. LOGO, TODA DESCENTRALIZAÇÃO É TAMBÉM UMA DELEGAÇÃO, MAS O INVERSO NEM SEMPRE SERÁ VERDADE. PORQUE A DELEGAÇÃO NÃO QUER DIZER QUE O PODER DE TOMADA DE DECISÃO FOI REPASSADO. 

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Perfeito Pedro!! 

    5 estrelas pra você.

  • A delegação de autoridade, vinculada aos níveis hierárquicos de uma instituição, independe do tipo de estrutura organizacional centralizada ou descentralizada.  gab: certa

     

    A delegação de autoridade, vinculada aos níveis hierárquicos de uma instituição, depende do tipo de estrutura organizacional centralizada ou descentralizada.  gab: errada

     

    A delegação de autoridade, vincula os níveis hierárquicos de uma instituição organizacional centralizada ou descentralizada.

    CERTO ?

    ERRADA ?

    FÉ EM DEUS, E AGIR, COM CERTEZA, DAQUILO QUE VOU VIVENCIAR!

  • CERTO

  • Se a delegação não envolve a tomada de decisão, ela envolve o que??

    É uma transferência de autoridade para fazer o que?

    Alguém me explica, por favor...

  • Certo.

    Ver questão Q983743

    Centralizada tem pouca ou nenhuma delegação.

    Centralizada tb admite delegação.

    Logo, a delegação INDEPENDE do tipo de estrutura, centralizada, ou descentralizada.


ID
240889
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito da gestão de processos, julgue os itens que se seguem.

Na gestão de processo, a coordenação das ações, baseadas em fatos e dados, contribui para o alcance da eficiência e eficácia organizacional.

Alternativas
Comentários
  • CERTO, POIS O OBJETIVO QUANDO DO MAPEAMENTO, POR EXEMPLO,
    É CONHECER O PROCESSO COMO UM TODO PARA MELHORÁ-LO SE
    PRECISO FOR,  E PARA ISSO É NECESSÁRIO CONHECER FATOS E DADOS,
    DENTRE OUTRAS COISAS.
  • A gestão por processos busca uma visão integrada da organização, voltada para a integração e interação entre os diversos envolvidos no processo.

    Este modo de gestão é muito mais eficaz e eficiente do que a visão verticalizada, em que cada departamento fica voltado mais para suas necessidades do que as dos clientes

    http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgqtsAD/aula-01-administracao-geral?part=5

  • Questão mais genérica. As atividades de gestão quando baseadas em fatos e dados contribuem para um maior nível de eficiência e eficácia organizacional. 

    Apesar de a experiência e um certo nível de intuição dos gestores auxiliar no processo decisório, os fatos e dados subsidiam decisões mais assertivas.

    GABARITO: CERTO


ID
240892
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito da gestão de processos, julgue os itens que se seguem.

A gestão de processos responde à complexidade do cenário atual, em que a convergência entre as demandas de parceiros e as de clientes gera rápidas mudanças no mercado e cria novas oportunidades.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Certo.  CHIAVENATO (2009): 

    Abordagem de processo: é a abordagem que procura reduzir os conflitos por

    ■meio da modificação do processo, ou seja, de uma intervenção no episódio do

    conflito. Pode ser utilizada por uma das partes em conflito, por pessoas de fora

    ou por uma terceira parte, como um consultor, um gerente neutro ou algum superior

    da organização. A abordagem de processo pode ser realizada de três diferentes

    maneiras. A primeira é a desativação ou desescalonização do conflito.

    Ocorre quando uma parte reage cooperativamente - em vez de agressivamente

    - ao comportamento de conflito da outra, encorajando comportamentos menos

    conflitantes ou desarmando o conflito. Enquanto a reação conflitante de uma

    parte provoca idêntico comportamento da outra, uma reação cooperativa tende

    a provocar idêntica reação cooperativa da outra. A segunda maneira é a reunião

    de confrontação entre as partes. Ocorre quando o ponto de desativação jã foi ultrapassado

    e as partes se preparam para um conflito aberto via confrontação direta

    e hostil. A intervenção nesse processo pode ser feita pela reunião de confrontação

    que procura reunir face a face as partes conflitantes, exteriorizar as

    emoções, discutir e identificar as áreas de conflito e localizar soluções do tipo

    ganha/ganha antes de qualquer solução beligerante. A terceira maneira é a colaboração.

    É usada após ultrapassada a oportunidade de desativação e de reunião

    de confrontação. Na colaboração, as partes trabalham juntas para solucionar

    problemas, identificar soluções do tipo ganha/ganha ou soluções integrativas

    capazes de conjugar os objetivos de ambas as partes.

  • Complicado já vi questões da cespe afirmando que a gestão de processos não consegue acompanhar a demanda rápida de mudanças do mercado. 

  • A GESTÃO DE PROCESSO ADOTA UMA VISÃO SISTÊMICA DO SEU NEGÓCIO. OU SEJA, ESTÁ VOLTADA PARA A COMPLEXIDADE DO AMBIENTE NO QUAL A ORGANIZAÇÃO ESTÁ INSERIDA.

     

     

     

    GABARITO CERTO


ID
240895
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

A respeito da gestão de processos, julgue os itens que se seguem.

A implantação de sistemas integrados de gestão demanda o mapeamento prévio dos processos de gestão.

Alternativas
Comentários
  • certo.

    ISSO É NECESÁRIO PARA DÁ MAIOR EFETIVIDADE AOS PROCESSOS
    O QUE É OBJETIVO DA GESTÃO POR PROCESSOS.
  • Segundo o Guia GesPública, ( http://www.gespublica.gov.br/ferramentas/pasta.2010-04-26.0851676103/Guia%20de%20Gestao%20de%20Processos%20de%20Governo.pdf ) o mapeamento dos processos requer a reflexão e definição do resultado esperado ao finalizar o processo, devendo buscar quais os valores finais a serem gerados aos clientes/cidadãos. Segundo (nome do autor?)[10], é importante obter respostas às seguintes questões: “por que é requerido tal resultado do trabalho?”, “que tipo de efeito o resultado irá gerar no todo?” e “qual a qualidade que o servidor imagina que seu resultado deve apresentar para ser útil ao processo?”. As respostas geradas permitirão uma modelagem mais completa, útil e consistente com a realidade.
     

    O mapeamento dos processos é necessário para saber quais são os seus gargalos no processo produtivo, e onde a implantação de um sistema poderá influenciar positivamente, beneficiando os participantes da cadeia, diminuindo retrabalhos, custos, etc.
  • "Para que possamos melhorar um processo necessitamos antes conhecê-lo

    O trabalho de entender e visualizar um processo de trabalho é chamado de mapeamento de processo.

    Para isso, usamos o FLUXOGRAMAS.

    FLUXOGRAMA: REPRESENTAÇÃO GRÁFICA da rotina de um PROCESSO de PRODUÇÃO através de símbolos padronizados "

    Prof Eudivan Pinheiro 


  • De acordo com o guia CBOK [4], a prática de gerenciamento de processos de negócio pode ser caracterizada como um ciclo de vida contínuo (processo) de atividades integradas. Tal ciclo pode ser sumarizado por meio do seguinte conjunto gradual e interativo de atividades: Planejamento; Análise; Desenho e Modelagem; Implementação; Monitoramento; e Refinamento.

    FONTE: www.governoeletronico.gov.br/biblioteca/arquivos/guia-referencial...



ID
240898
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos à gestão de contratos.

A empresa contratada por processo licitatório é responsável pelos danos que causar aos equipamentos e(ou) a outros bens de propriedade do contratante e aos de propriedade dos funcionários contratados.

Alternativas
Comentários
  • Resposta : Errado

    Aqui cabe a RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO

    Prevista no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a responsabilidade objetiva do Estado baseia-se em dois fundamentos jurídicos irretocáveis:

    1) ao atuar e intervir nos mais diversos setores da vida social, a administração submete seus agentes e também o particular a inúmeros riscos (esses riscos são da essência da atividade administrativa e resultam da multiplicidade das intervenções do Estado, indispensáveis ao atendimento das diversas necessidades da coletividade); assim, o risco administrativo decorre de uma atividade lícita e absolutamente regular da administração, daí o caráter objetivo desse tipo de responsabilidade, com abstração de qualquer consideração a respeito de qualquer culpa do agente causador do dano;

    2) o princípio da igualdade de todos os cidadãos perante os encargos públicos, pelo qual os danos sofridos pelos cidadãos, em função das atividades do Estado, devem ser compartilhados por toda a coletividade.

  • Uma das obrigações exigidas da empresa a ser contratada é que ela se responsabilize pelos danos causados aos equipamentos e outros bens de propriedade do contratante e terceiros, ocasionados por seus funcionários,  EM VIRTUDE DE DOLO OU CULPA, quando na execução do objeto contratado.
  • QUESTÃO DIFÍCIL. O CANDIDATO TEM QUE INFERIR QUE SE TRATA DE RESPONSABILIDADE OBJETIVA, POIS O ENUNCIADO NÃO FALA EM CULPA PELO DANO.
    A DÚVIDA QUE SURGE É A DE QUE O FUNCIONÁRIO CONTRATADO PODE, TAMBÉM, SER USUÁRIO DO SERVIÇO PÚBLICO. NESSE CASO A RESPONSABILIDADE SERIA OBJETIVA.
    QUESTÃO COM ENUNCIADO DÚBIO.

  • GABARITO OFICIAL:  CERTO

    Lei 8.666/93 - Art. 70 -    O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado. 
  • Devido á duvida, fui conferir o gabarito da questao no site do cespe, e lá a resposta é errada (E)
  • Questão SACANA, para dizer o mínimo...Se está dizendo "os danos QUE CAUSAR", de quem é a culpa??? Não é da empresa contratada???
  • A empresa contratada por processo licitatório é responsável pelos danos que causar aos equipamentos e(ou) a outros bens de propriedade do contratante e aos de propriedade dos funcionários contratados.


    Detalhe: É cabível, por exemplo, a hipótese na qual determinado funcionário seja o responsável pelos danos que a empresa causar aos bens de propriedade dos funcionários contratados. Dessa forma, não se pode afirmar categoricamente que a empresa é responsável por quaisquer danos por "ela" causados.
  • A empresa contratada por processo licitatório é responsável pelos danos que causar aos equipamentos e(ou) a outros bens de propriedade do contratante e aos de propriedade dos funcionários contratados. 

       Acredito que o erro da questão é dizer que a empresa contratada será responsável pelos danos de propriedade dos funcionários,  ou seja, se funcionário tivesse algum dos seus bens danificados a responsável pelo dano seria empresa, acredito que só seria, se  o empregado comprovasse o vínculo do seu bem com o trabalho, ou a responsabidade da empresa com o seu bem.
  • O art. 70 da Lei 8.666/1993 dispõe que “o contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado”. 

    O erro da assertiva foi a afirmação em sentido amplo, dando a entender que todo dano causado fosse de responsabilidade da empresa contratada, o que é um equívoco.

  • Caso estivesse dessa forma, estaria correto! 

    A empresa contratada por processo licitatório é responsável pelos danos que causar aos equipamentos e(ou) a outros bens de propriedade do contratante.

  • - ERRADA -


    Eu vi comentários falando que a responsabilidade aqui é objetiva. Eu vou pelo gabarito do Prof. Herbert Almeida.

    Ele diz que "essa responsabilidade é subjetiva, pois decorre da existência de culpa ou dolo. Como o enunciado não mencionou a existência de culpa ou dolo, poder-se-ia entender que se trata de responsabilidade objetiva (quando independe da demonstração de culpa/dolo)."


    Avante!

  • Uma das obrigações exigidas da empresa a ser contratada é que ela se responsabilize pelos danos causados aos equipamentos e outros bens de propriedade do contratante e terceiros, ocasionados por seus funcionários,  EM VIRTUDE DE DOLO OU CULPA, quando na execução do objeto contratado.

  • 1- A Lei 8666/93 fala em seu Art. 70. O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado

    2- Então a lei menciona que o contratado só é responsável quando há culpa ou dolo, ou seja, haveria uma responsabilidade subjetiva

    3- O enunciado da questão não diz se é responsabilidade subjetiva (com culpa ou dolo) ou objetiva. Logo, pode-se inferir, qualquer uma das duas.

    4- Dessa forma, a questão está ERRADA porque afirma: "A empresa contratada por processo licitatório é responsável pelos danos que causar aos equipamentos e(ou) a outros bens de propriedade do contratante e aos de propriedade dos funcionários contratados."

    5- Se a questão fizesse referência a uma responsabilidade subjetiva (com culpa ou dolo) do contratado, ela estaria CORRETA

    6- Se a questão fizesse referência a uma responsabilidade objetiva do contratado, ela estaria INCORRETA, sem dúvida nenhuma!

    7- E ratificando....como a questão não falou de qual responsabilidade ela se refere, podemos deduzir qualquer uma das duas, então não podemos afirmar, com absoluta certeza, que é verdade o que está escrito no enunciado - dessa forma, a questão está INCORRETA.

     

  • No que se refere à responsabilidade do contratado por eventuais danos causado no decorrer da execução do contrato, há que se aplicar o disposto no art. 70 da Lei 8.666/93, que assim preceitua:

    "Art. 70.  O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado."

    A norma abrange, portanto, danos causado à Administração, bem assim a terceiros, isto é, particulares em geral, principalmente, o que não é o caso de seus próprios funcionários, os quais não têm como se enquadrar no conceito de "terceiros".

    Inexiste, como se vê, qualquer disposição específica, no âmbito da Lei 8.666/93, que abarque danos causados pela contratada a seus próprios funcionários, de sorte que eventuais prejuízos daí decorrentes, se for o caso, deverão ser resolvido com apoio na legislação trabalhista e/ou cível aplicável ao caso; mas não se pode aduzir, a priori, e de maneira genérica, como consta desta afirmativa, que a empresa contratada terá responsabilidade.

    Incorreta, portanto, a assertiva em exame.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • "A empresa contratada por processo licitatório é responsável pelos danos que causar aos equipamentos e(ou) a outros bens de propriedade do contratante e aos de propriedade dos funcionários contratados."

     

    Nada consta na lei (8666) dizendo sobre danos da empresa aos próprios empregados.

     

    Gab: Errado

  • Como fica aquele negocio de 'questao incompleta é questao certa' ?

     

    Por obvio, se há informação ausente na questão não se pode inferir NADA, NEM QUE ERA SUBJETIVA OU OBJETIVA, POIS INFERÊNCIA NÃO É ADIVINHAÇÃO. 

     

    A questão so diz que ela é responsável. Se é objetivamente ou subjetivamente responsavel nao importa, será responsável de qualquer jeito

  • Próprios funcionários, não.

  • Tem um pessoal aí que poderia trabalhar no cespe. Fácil demais defender questão depois que saiu o gabarito.kkkkk
  • Comentário do Estratégia: questão polêmica! Vamos ao texto da Lei:

    Art. 70. O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros,

    decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade

    a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado.

    Acontece, todavia, que essa responsabilidade é subjetiva, pois decorre da existência de culpa

    ou dolo. Como o enunciado não mencionou a existência de culpa ou dolo, poder-se-ia

    entender que se trata de responsabilidade objetiva (quando independe da demonstração de

    culpa/dolo).

    Gabarito: errado.

  • Errado...

    Uma das obrigações exigidas da empresa a ser contratada é que ela se responsabilize pelos danos causados aos equipamentos e outros bens de propriedade do contratante e terceiros, ocasionados por seus funcionários, EM VIRTUDE DE DOLO OU CULPA, quando na execução do objeto contratado.

  • o art. 70 da Lei 8.666, de 1993:

    Art. 70.  O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado.

    Daí a incorreção do quesito. Não há previsão legal de responsabilidade pelos prejuízos causados aos equipamentos e bens de propriedade dos funcionários contratados.

  • O erro da questão está no fato de que ela não fala que ele é responsável nos casos de dolo e culpa do contratado. Pra exemplificar, suponha que o órgão público tenha tomadas 110v espalhadas pela partição e em todas estão escrito 220v. O funcionário da contratada vai lá e liga o aparelho de 220v na tomada 110v acreditando estar ligando o aparelho na voltagem correta. O aparelho acaba sendo danificado. Mas não houve dolo ou culpa. O funcionário não foi negligente, ou imperito ou imprudente. Se a questão estivesse certa, a responsabilidade seria da empresa contratada, o que não procede.

  • em dolo ou culpa é não todos
  • Não aos de propriedade de funcionários, mas sim de terceiros ...


ID
240901
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos à gestão de contratos.

À empresa contratada por processo licitatório é conferida a liberdade de arbitrar os salários de seus empregados, não sendo permitida, portanto, a divulgação de sua folha de pagamento, ainda que por solicitação do contratante.

Alternativas
Comentários
  • Uma vez responsavel solidariamente pelos encargos previdenciários, resultantes da execução do contrato, a Administração tem o direito e dever de fiscalizar o pagamento das obrigações previdenciárias daquela empresa.

    Artigo 71, § 2 da Lei 8.666/93:
    "A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991."
  • A Administração tem o direito e o dever de fiscalizar o pagamento das obrigações previdenciárias da empresa contratada por processo licitatório.
  • O Manual do Gestor de Contratos do STJ - 2005, que é referencial nas entidades da administração pública, dispõe, entre outros, sobre:

    Obrigações a serem exigidas da empresa a ser contratada.
       
      Relacionar as obrigações a serem exigidas da empresa contratada, como por exemplo:

    1 Manter seus empregados sujeitos às normas disciplinares do órgão;
    2 Fornecer, sempre que solicitado pelo contratante, cópia integral da folha de pagamento;...
    .....   .....
  • Galera, e tem mais: E se a dita empresa estiver usando mão de obra escrava? Ora, fiscalizar a folha de pagamento assegura que os empregados estejam recebendo salários, mesmo que sejam de fome...

  • Eu fui pela lógica , como a Administração responderá solidariamente pelos encargos previdenciários, se ela não tem os dados da folha de pagamentos...

  • Ao dever atribuído à Administração Pública, para fiscalizar a execução do contrato, devem corresponder algumas prerrogativas de ordem pública, dentre as quais insere-se, por legítima e necessária, a possibilidade de acesso à folha de pagamento dos empregados da empresa contratada, o que se afirma, essencialmente, com base nos seguintes fundamentos.

    De início, confira-se o teor do dispositivo de regência da matéria:

    "Art. 71.  O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.
    § 1o  A inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis.
    § 2o  A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.
    "

    A uma, é de se notar que a Administração responde, solidariamente, pelos encargos previdenciários decorrente da execução do contrato, como se vê da norma do art. 71, §2º, da Lei 8.666/93, acima transcrito.

    No ponto, é intuitivo que, quanto maiores forem os salários dos empregados, maiores também serão, proporcionalmente, as contribuições devidas pelo empregador à Previdência Social, de maneira que o Poder Público tem legitimidade para aferir o grau de comprometimento da empresa com o pagamento de tais contribuições, sobretudo porquanto se solidariza com esta obrigação, em caso de inadimplemento.

    Ademais, mesmo no que tange às obrigações trabalhistas, em relação as quais, a princípio, a Lei 8.666/93 afasta a responsabilidade do contratante (Poder Público), como adverte o art. 71, §1º, a jurisprudência pátria, inclusive do STF, posiciona-se na linha de admitir, sim, a responsabilidade subsidiária do Estado, desde que reste demonstrado a falha no dever fiscalizatório por parte da Administração.

    No particular, confira-se a lição de Rafael Carvalho Rezende Oliveira, sendo que os destaques foram por mim acrescentados:

    "Por outro lado, em relação aos encargos trabalhistas da empresa terceirizada, não há previsão de responsabilidade por parte da Administração (art. 71, §1º, da Lei 8.666/1993).
    O STF, no julgamento da ADC 16/DF, assentou que, em regra, a Administração Pública não possui responsabilidade automática pelos encargos trabalhistas de suas empresas contratadas, salvo na hipótese de comprovada falta de fiscalização estatal no cumprimento das referidas obrigações."


    Em havendo, portanto, possibilidade de responsabilização do Estado também em relação às obrigações trabalhistas, na esteira de tal entendimento do STF, torna-se ainda mais clara a necessidade de se permitir ao Poder Público conhecer o teor da folha de pagamento dos funcionários da empresa contratada.

    Incorreta, portanto, a assertiva em exame,  eis que é legítima, sim, a divulgação da folha de pagamento da contratada, quando solicitada pela entidade contratante.


    Gabarito do professor: ERRADO

    Bibliografia:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Método, 2017. p. 516

  • Há dois erros. O primeiro erro é que a planilha de formação de preços da empresa, com os devidos custos unitários, é, antes da efetiva contratação, analisada pela Administração-contratante, de tal sorte que não pode a empresa contratada fixar salários de forma arbitrária, devendo seguir os pisos fixados pelo Estado. O segundo erro é que pode o Estado solicitar acesso aos pagamentos efetuados, afinal o Estado pode, eventualmente, responder subsidiariamente pelos encargos trabalhistas, e solidariamente pelos encargos previdenciários. 


ID
240904
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos à gestão de contratos.

Ao apresentar proposta em processo licitatório, uma empresa deve desconsiderar, no cálculo do valor total de seu produto, as despesas com eventuais taxas e licenças.

Alternativas
Comentários
  • Vejamos o artigo 71 da lei 8.666/93.  

    "O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato."
  • Princípio do Orçamento Bruto:    Lei 4320/64, Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.
     Seria contraditório estabelecer regras distintas entre o poder público e o contratado, provocando, no caso da sentença do enunciado, distorções contábeis para ambas as partes.

    Item errado.
               
  • "

    Essa é uma questão mais de raciocínio do que

    D.Adm.

    >>

    Ao apresentar proposta em processo licitatório, uma empresa deve , no cálculo do valor total de seu produto, as despesas com eventuais taxas e licenças.

    Seria no mínimo cômico a Administração- contratante orçar um produto pelo preço de R$ 100,00 e adjudicá-lo a um licitante que ofertou R$ 70,00, e, depois ter de pagar todas as taxas e licenças chagando ao preço final de R$ 180,00 (risos) daí incorreção do item "
    prof Cyonil borges

  • É até mesmo intuitivo que o preço ofertado pelo licitante deve abarcar todas as eventuais despesas que virá a suportar, inclusive taxas e licenças, como mencionado nesta assertiva, não se afigurando razoável supor que, somente após vencer o certame, o contratado pretenda surpreender a Administração com a cobrança de valores superiores aos inicialmente apresentados, a pretexto de não ter incluído tais despesas oportunamente.

    Embora não haja dispositivo específico, que trate precisamente do tema, pode-se mencionar o teor do art. 44, §3º, da Lei 8.666/93, no bojo do qual encontra-se sugerida a ideia de que o preço deve, sim, abranger todas as despesas respectivas. Confira-se:

    "Art. 44.  No julgamento das propostas, a Comissão levará em consideração os critérios objetivos definidos no edital ou convite, os quais não devem contrariar as normas e princípios estabelecidos por esta Lei.

    (...)

    § 3o  Não se admitirá proposta que apresente preços global ou unitários simbólicos, irrisórios ou de valor zero, incompatíveis com os preços dos insumos e salários de mercado, acrescidos dos respectivos encargos, ainda que o ato convocatório da licitação não tenha estabelecido limites mínimos, exceto quando se referirem a materiais e instalações de propriedade do próprio licitante, para os quais ele renuncie a parcela ou à totalidade da remuneração."

    Incorreta, portanto, a assertiva ora analisada.


    Gabarito do professor: ERRADO
  • o erro está no "eventual"  SIM a empresa deve considerar no cálculo do valor total do produto, todas as despesas, impostos, taxas, licenças que incide no produto ou serviço! Mas supor (eventuais) incidências de licenças, taxas e etc  NÃO.

  • Jose Noel, 

    Eventuais não é a mesma coisa que eventual no mundo dos tributos.

    Eventuais são despesas previstas mas não classificadas, então essas ai tem como calcular, e devem....

     

  • É até mesmo intuitivo que o preço ofertado pelo licitante deve abarcar todas as eventuais despesas que virá a suportar, inclusive taxas e licenças, como mencionado nesta assertiva, não se afigurando razoável supor que, somente após vencer o certame, o contratado pretenda surpreender a Administração com a cobrança de valores superiores aos inicialmente apresentados, a pretexto de não ter incluído tais despesas oportunamente.

    Embora não haja dispositivo específico, que trate precisamente do tema, pode-se mencionar o teor do art. 44, §3º, da Lei 8.666/93, no bojo do qual encontra-se sugerida a ideia de que o preço deve, sim, abranger todas as despesas respectivas. Confira-se:

    "Art. 44.  No julgamento das propostas, a Comissão levará em consideração os critérios objetivos definidos no edital ou convite, os quais não devem contrariar as normas e princípios estabelecidos por esta Lei.

    (...)

    § 3o  Não se admitirá proposta que apresente preços global ou unitários simbólicos, irrisórios ou de valor zero, incompatíveis com os preços dos insumos e salários de mercado, acrescidos dos respectivos encargos, ainda que o ato convocatório da licitação não tenha estabelecido limites mínimos, exceto quando se referirem a materiais e instalações de propriedade do próprio licitante, para os quais ele renuncie a parcela ou à totalidade da remuneração."

    Incorreta, portanto, a assertiva ora analisada.

    Gabarito do professor: ERRADO


ID
240907
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação à garantia contratual, julgue os itens que se seguem.

A garantia contratual, em regra, não deve exceder 5% do valor do contrato, no entanto, esse percentual pode atingir 10% no caso de obras, serviços e fornecimentos de pequeno e médio vulto, particularmente aqueles que não envolvam riscos financeiros.

Alternativas
Comentários
  • Resposta : Errado

    Veja a Lei 8666

    Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde
    que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de
    garantia nas contratações de obras, serviços e compras.
    § 1o Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades
    de garantia: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
    I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes
    ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema
    centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do
    Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo
    Ministério da Fazenda; (Redação dada pela Lei nº 11.079, de 2004)
    II - seguro-garantia; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
    III - fiança bancária. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 8.6.94)
    § 2o A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a
    cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas
    condições daquele, ressalvado o previsto no parágrafo 3o deste artigo.
    (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
    L8666compilado http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L866...
    52 de 80 1/10/2010 16:22
    § 3o Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo
    alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados
    através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o
    limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para
    até dez por cento do valor do contrato. (Redação dada pela Lei nº 8.883,
    de 1994)

  • Complementando...

    Na fase de licitação o valor de garantia é limitado a 1% do valor estimado do contrato. Quando da celebração do contrato com o licitante vencedor a garantia não poderá ultrapassar 5% do seu valor estimado, SALVO NOS CONTRATOS DE GRANDE VULTO E QUE ENVOLVAM ALTA COMPLEXIDADE TÉCNICA E RISCOS FINANCEIROS CONSIDERÁVEIS, quando então poderá o valor da garantia ser fixado em até 10% do valor do contrato.
  • A garantia contratual, em regra, não deve exceder 5% do valor do contrato, no entanto, esse percentual pode atingir 10% no caso de obras, serviços e fornecimentos de pequeno e médio vulto, particularmente aqueles que não envolvam riscos financeiros.
     
    Questão horrorosa!!
     
    1º ---> Será facultativa tal exigência desde que prevista no instrumento convocatório.
    2º ----> A forma de escolha de prestação fica a cargo a escolha da particular...
     
    Ela pode ser:

     
    ----> Caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública
    ---->Seguro-Garantia
    ---->Fiança- Bancária

     
    O limite de garantias é de 5% do valor contratual
    Esse limite poderá ser estendido até 10% nas hipóteses de obra, fornecimentos de grande vulto que envolva alta complexidade técnica e risco financeiros consideráveis.
  • Só para constar, o valor de 1% refere-se ao objeto e não ao do contrato.

    Art. 31.  A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limitar-se-á a:

    I - balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrado há mais de 3 (três) meses da data de apresentação da proposta;

    II - certidão negativa de falência ou concordata expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou de execução patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física;

    III - garantia, nas mesmas modalidades e critérios previstos no "caput" e § 1o do art. 56 desta Lei, limitada a 1% (um por cento) do valor estimado do objeto da contratação.

  • O erro da questão aparece ao mencionar PEQUENO E MÉDIO VULTO, quando a legislação determina GRANDE VULTO.
  • Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.


    § 2o A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o previsto no parágrafo 3o deste artigo.


    § 3o Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato.
  • Na fase de licitação o valor de garantia é limitado a 1% do valor estimado do contrato. Quando da celebração do contrato com o licitante vencedor a garantia não poderá ultrapassar 5% do seu valor estimado, SALVO NOS CONTRATOS DE GRANDE VULTO E QUE ENVOLVAM ALTA COMPLEXIDADE TÉCNICA E RISCOS FINANCEIROS CONSIDERÁVEIS, quando então poderá o valor da garantia ser fixado em até 10% do valor do contrato.

  • QUESTÃO ERRADA : A garantia contratual, em regra, não deve exceder 5% do valor do contrato,(CERTO ) no entanto, esse percentual pode atingir 10% no caso de obras, serviços e fornecimentos de pequeno e médio vulto, particularmente aqueles que não envolvam riscos financeiros. ( ERRADO) .... O  certo seria  para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis (...) 


    bons estudos.. 

  • O tema concernente ao oferecimento de garantias, no âmbito dos contratos administrativos, vem disciplinado, fundamentalmente, no art. 56 da Lei 8.666/93. Do teor de tal dispositivo legal, mais precisamente de seu §2º, extrai-se que, de fato, como regra geral, o valor das garantias não deve ultrapassar 5% do valor do contrato. No ponto, confira-se:

    "§ 2o  A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o previsto no parágrafo 3o deste artigo."

    Nada obstante, o §3º estabelece exceção, em ordem a permitir, em dado casos, a elevação da garantia para o plano de 10% do valor do contrato. É ler:

    "§ 3o  Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato."

    Incorreta, como se vê, a assertiva ora comentada, porquanto, na realidade, os contratos que autorizam que o montante da garantia alcance 10% do valor do contrato são as obras, serviços e fornecimentos de grande vulto, ainda assim quando envolvam alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, e não as de pequeno e médio vulto, em riscos financeiros, conforme constou, equivocadamente, da presente assertiva.


    Gabarito do professor: ERRADO
  • Gabarito: ERRADO.

     

    LEI 8.666/93

     

     

    Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

     

    § 2° A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o previsto no parágrafo 3° deste artigo

     

    § 3° Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato.

     

    * Aqui se trata da garantia contratual.

     

    ** ESQUEMATIZANDO

     

    REGRA = 5%.

     

    EXCEÇÃO = 10% (grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis).

     

    *** DICA: RESOLVER A Q789896.

     

     

    COMPLEMENTO

     

    Art. 31.  A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limitar-se-á a:

     

    III - garantia, nas mesmas modalidades e critérios previstos no "caput" e § 1° do art. 56 desta Lei, limitada a 1% (um por cento) do valor estimado do objeto da contratação.

     

    **** Aqui se trata da garantia de proposta (1%).

     

     

    ***** DICA: RESOLVER A Q824507

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Exigências de Garantias – Art. 56

     

    §  Como regra, a garantia não poderá exceder a 5% do valor do contrato. Será de até 5% do valor do contrato, a exceção são os contratos de grande vulto com alta complexidade e riscos financeiros consideráveis, o limite é de até 10%;

     

    §  Não confundir a garantia do contrato com a garantia da proposta. Na garantia de proposta é até 1% do valor estimado do objeto;

     

    §  A garantia será liberada ou restituída após a execução do contrato e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente.

     

    §  A decisão de exigir a garantia é discricionária; caso exigida deverá haver previsão expressa no instrumento convocatório, isto é, no edital de licitação, pois a exigência de garantia encarece o contrato;

     

    §  Modalidades de garantia- opção do contratado:

    ·         Caução em dinheiro ou títulos da dívida pública;

    ·         Seguro garantia;

    ·         Fiança bancária;

     

    §  A troca de modalidade de garantia não pode ser realizada unilateral pela administração tem que haver acordo entre as partes;

  • errado.

    questao

    A garantia contratual, em regra, não deve exceder 5% do valor do contrato, no entanto, esse percentual pode atingir 10% no caso de obras, serviços e fornecimentos de pequeno e médio vulto, particularmente aqueles que não envolvam riscos financeiros.

     

    lei 8666 art Art. 56

    § 3o  Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato

  • CUIDADO! GRANDE VULTO...

  • lei 8666 art Art. 56

    § 3o  Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato

    Errado


ID
240910
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação à garantia contratual, julgue os itens que se seguem.

A garantia contratual destina-se a evitar prejuízos ao patrimônio público.

Alternativas
Comentários
  • Item certíssimo.

    A rescisão unilateral operada pela Administração gera a seu favor algumas conseqüências, sem prejuízo das sanções legais e contratuais: assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio, em vista do princípio da continuidade dos serviços públicos e da executoriedade de seus atos; ocupação e utilização do local, instalações, equipamentos, material e pessoal empregados na execução do contrato, necessários à sua continuidade; execução da garantia contratual, para ressarcimento da Administração, e dos valores referentes à multa e às indenizações que lhes são devidas. Se essa garantia não for suficiente, far-se-á a execução, pelo restante, de conformidade com a Lei 6830/80, como dívida ativa não tributária, em se tratando de crédito da União, Estados, DF, Municípios e suas autarquias.
  • Como bem sabemos é facultativa a exigência de prévia garantia para assinatura contratual, porém se essa garantia vier a ser extipulada no contrato ela visa a proteger o interesse da Administração na hipótese de inadimplência do contratado na execução do objeto do contrato e será desenvolvida por ocasião da entrega do objeto do contrato.


    Questão correta!
  • O oferecimento de garantias, por parte do contratado, no âmbito dos contratos administrativos, tem por escopo assegurar a fiel execução do contrato, bem assim, se for o caso, viabilizar mais facilmente a reparação de danos ocasionados à Administração.

    Apenas para ilustrar, confira-se a lição de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo a respeito do tema:

    "A exigência de que os particulares contratados (e também o licitantes) prestem garantias à administração visando a assegurar o adequado adimplemento do contrato, ou, na hipótese de inexecução, facilitar o ressarcimento dos prejuízos sofridos pela administração, constitui uma das características dos contratos administrativos, considerada, por alguns autores, uma cláusula exorbitante, uma vez que o repectivo regramento legal confere prerrogativas à administração pública."

    Correta, portanto, a noção estampada na assertiva ora analisada.


    Gabarito do professor: CERTO

    Bibliografia:

    ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo. São Paulo: Método, 2012. p. 532.

  • Complementando os comentários, vale lembrar que a Adm. Púb. pode exigir garantia, mas não pode impor uma forma de garantia ao contratado, cabendo a este escolher uma dentre as 3 (caução em dinheiro ou títulos, seguro, fiança).

  • CABE AO CONTRATADO ESCOLHER A FORMA DE GARANTIA


ID
240913
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca de noções de orçamento público, julgue os itens a seguir.

Uma unidade orçamentária pode fazer parte do orçamento ainda que não corresponda a órgão específico da administração direta, indireta ou fundacional.

Alternativas
Comentários
  • Unidade Orçamentaria O segmento da administração direta a que o orçamento da União consigna dotações especificas para a realização de seus programas de trabalho e sobre os quais exerce o poder de disposição

     

    Fonte: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/servicos/glossario/glossario_u.asp

  •  

    CERTO
     
    Um órgão ou uma unidade orçamentária não correspondem necessariamente a uma estrutura administrativa, como ocorre, por exemplo, com alguns fundos especiais e com os órgãos “Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios”, “Encargos Financeiros da União”, “Operações Oficiais de Crédito”, “Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal” e “Reserva  de Contingência”.
     
    Fonte: MTO - 2011
  • Certo.

    Unidade orçamentária pode ser: órgão, entidade ou agrupamento de serviço a que o orçamento consigna dotações específicas para a realização de seus programas de trabalho e sobre os quais exerce o poder de disposição.

  • Os FUNDOS são Unidades Orçamentárias que não correspondem a órgão específico e que mesmo assim estão previstos no Orçamento. Prova disso é o Art. 165, §5, I e III da CF:

    § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus FUNDOS, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os FUNDOS e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

  • Explicação pontual e necessária para entender esse assunto:
    No conjunto de órgãos e entidades que compõem a estrutura administrativa  do Governo, responsáveis pela EXECUÇÃO do orçamento, eis que temos:
    1) A Unidade Orçamentária = constitue o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias para realização de seus programas de trabalho, ou seja, é aquela contemplada nominalmente no orçamento.
    2) A Unidade Administrativa = é aquela não contemplada nominalmente no orçamento. Estruturada para exercer administração própria. Possui competência para realizar atos de gestão de bens da União e de terceiros. Para tal unidade, fora concedida autonomia ou semi-autonomia administrativa.
    3) A Unidade Gestora = consiste na unidade orçamentária ou administrativa, investida de poder de gerir recursos orçamentários e financeiros próprios ou que lhe são descentralizados.


    (Professor Luís Henrique - retirada de uma apostila de Administração Financeira)
  • GABARITO: CERTO

     

    Um órgão ou uma unidade orçamentária NÃO corresponde necessariamente a uma estrutura administrativa.

     

    Prof. Sérgio Mendes - Estratégia Concursos

  • Um órgão ou uma unidade orçamentária NÃO corresponde necessariamente a uma estrutura administrativa.

  • Gente, por favor, alguém poderia dar um exemplo de Unidade Orçamentária? Já li o conceito, mas não consigo entender!

  • Gabarito: certo

    Exemplos de órgão orçamentário e unidade orçamentária do Governo Federal:

    Órgão: Ministério da Justiça.

    Unidade Orçamentária: Departamento da Polícia Federal.

    Órgão: Ministério dos Transportes

    Unidade Orçamentária: Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)

    Fonte: MCASP. 8ª edição. Pág. 68

  • a unidade de orçamento deve ser contemplada no orçamento. Caso contrário, é ferido o princípio da exclusividade.
  • A LOA contém uma diversidade de dotações para serem utilizadas num período de um ano, detalhados por ÓRGÃO ORÇAMENTÁRIO e Unidade Orçamentária (REGRA)

    Art. 14. Constitui unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias.

    Parágrafo único. Em casos excepcionais, serão consignadas dotações a unidades administrativas subordinadas ao mesmo órgão.

    Tendo isso em vista, sabemos que a regra é detalhar a quantidade de crédito por OO's e UO's na LOA, porém há a exceção dos órgãos "não físicos" ou "intangíveis".

    São exemplos disso:

    • Reserva de Contingência.

    • Serviço da Dívida.

    • Transferências Tributárias Constitucionais para Estados, DF e Municípios.

    • Operações Oficiais de Crédito.

    Gabarito: CERTO

    Ano: 2008 Banca: CESPE/CEBRASPE - Órgão: ME - Prova: Nível Superior - Contador

    São exemplos dessa situação os órgãos orçamentários Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios, Encargos Financeiros da União, Operações Oficiais de Crédito, Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal e Reserva de Contingência. ->>> CERTO


ID
240916
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca de noções de orçamento público, julgue os itens a seguir.

O orçamento de base zero tem a grande vantagem de permitir a elaboração de proposta orçamentária por meio de processo mais célere e menos oneroso para os órgãos públicos.

Alternativas
Comentários
  • Uma das desvantagens do Orçamento Base Zero ou Orçamento por estratégia é a sua falta de celeridade, tendo

    em vista ser um orçamento novo que não se remete a nenhum outro anterior a ele, tudo será feito novamente.

    Ao contrário do Oçamento Incremental (utilizado no Brasil) que elabora a LOA fazendo ajustes marginais em itens

    da receita e despesa tendo como base a LOA do exercício anterior (tornando essa técnica mais célere).

    FONTE: Prof. Alexandre Américo - EVP

  • Complementando:

    No orçamento de base zero ocorre a análise de todos os recursos solicitados pelos órgão governamentais; e ainda, estes órgãos terão que justificar, anualmente, na fase de elaboração de suas propostas orçamentárias, qual será a totalidade de seus gastos, sem considerar o ano anterior.

  • No orçamento de base zero ocorre exatamente o contário do que consta no item: a elaboração da proposta orçamentária é mais demorada, trabalhosa,
    mais cara e exige pessoal preparado e com cultura orçamentária.

    Fonte: Professor Deusvaldo Carvalho -  Ponto dos Concursos
  • Algumas vantagens e desvantagens do OBZ:
    Vantagens:
    - Atenção na análise de objetivos e necessidades;
    - conjuga planejamento e elaboração do orçamento no mesmo processo;
    - faz os gerentes de todos os níveis avaliarem melhor a aplicação eficiente das dotações em suas atividades;
    - aumenta a participação dos gerentes de todos os níveis no planejamento das atividades e na elaboração dos orçamentos
    Desvantagens:
    - No início, o preparo é mais demorado e mais caro;
    - a preparação dos resumos produz montanhas de papel;
    - a implantação exige motivação dos funcionários e treinados;
    - um grande percentual do orçamento é intocável devido às exigências legais;
    - pouca participação dos níveis hierárquicos superiores.
    Fonte: http://www.editoraferreira.com.br/publique/media/toq04_denis_rocha.pdf
  • Pelo fato de exigir um processo de avaliação e seleção de programas mais trabalhoso, é natural que se espere do OBZ um desenrolar bem mais demorado e custoso (tanto em relação a recursos quanto a tempo). 
  • Um dos pontos negativos do orçamento base zero é justamente esse: o excesso de burocracia.
  • Orçamento Base-Zero:

    * É o orçamento cuja a característica é a contestação de desafios realizados e das despesas que ainda serão realizadas.

    *Como consequência o orçamento base-zero busca maior eficiência nos gastos públicos, mas torna-se lento e oneroso.


    Gabarito:ERRADO

  • É justamente por ter que justificar e detalhar todos os recursos a serem utlizados que torna o orçamento base-zero uma técnica onerosa e menos célere. Assim, ERRADA.

  • Menos Celére ( Bem Devagar) e Mais Oneroso ( Maior Custo)

    Gab: ERRADO

  • Orçamento base zero - Orçamento mais demorado.

    A principal caracteristica desta metodologia orçamentária é exigir que todas as despesas de cada repartição publica sejam justificadas detalhadamente como se cada item programatico se tratasse de uma nova iniciativa. Durante a elaboração da proposta orçamentária para o exercicio seguinte, todo conhecimento prévio acerca das execuções em exercícios anterior deve ser revisto e questionado, ou seja, não existem direitos adquiridos sobre despesas anterioremente autorizadas. O estudo começaria do estágio inicial, revendo a necessidade e eficácia de cada despesa. 

  • Gab. E

    ------------------

     

    Orçamento de "Base Zero" ou "Por Estratégias"

    - Requer a justificação anual dos gastos

    - Não há dotação inicial mínima

    - Adequado para situações onde há teto de gastos

    - Não há direito adquirido sobre verbas anteriores

    - Não tem como foco a apresentação e a organização da peça orçamentária

    - Tem como foco a avaliação e o auxílio à tomada de decisão

     

    Desvantagens

    - Díficil

    - Lerdo

    - Alto custo

     

    ******

     

  • Base zero: ZERO celeridade e ZERO economicidade. 

  • Errado, essa é justamente uma desvantagem dele, pense bem: ele não se remete a nenhum outro anterior a ele, tudo será feito novamente, uma coisa dessas não pode ser mais célere como diz na questão

  • Caracteríscas do orçamento base-zero:
    -> Dificuldade 
    -> Lentidão 
    -> Alto custo da elaboração do orçamento. 

  • Orçamento base zero não nada de célere

  • Orçamento base-zero: mais demorado e mais caro.

  • Ele não é mais célere e ele é mais oneroso, pois aumenta os conflitos entre o corpo técnico e político.

  • Desvantagens do Orçamento de Base Zero ( OBZ ): a dificuldade, a lentidão e o alto custo da elaboração do orçamento.

     

    --

     

    Gabarito: errado

    Fonte: Estratégia Concursos

  •  Orçamento de Base-Zero à Esquerda!

  • Po, se vai começar do zero, tu acha que vai ser rápido fi?
  • Na Prova da cespe o gabarito oficial foi dado como correto. 

  • INCREMENTAL + célere

  • ERRADO, ele não é mais célere e ele é mais oneroso, pois aumenta os conflitos entre o corpo técnico e político.

  • GABARITO OFICIAL:ERRADO


ID
240919
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca de noções de orçamento público, julgue os itens a seguir.

No Brasil, vigora o orçamento do tipo participativo, visto que todos os poderes e órgãos da administração direta e alguns da administração indireta têm a prerrogativa de elaborar suas próprias propostas orçamentárias.

Alternativas
Comentários
  •  

    ERRADA.

    Orçamento Participativo (OP) é um mecanismo governamental de democracia participativa que permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os orçamentos públicos, geralmente o orçamento de investimentos de prefeituras municipais, através de processos da participação da comunidade

    - Busca decisão descentralizada; 

    - cria conselhos populares; 
    - faz com que o cidadão desloque seu centro de atenção para questões locais; 
    - gera consciência da participação do cidadão; 
    - dá nascimento a dois focos de poder democrático: um pelo voto; outro, pelas instituições diretas de participação. 
     
     

     

  •  

    O que temos no Brasil é o chamado ORÇAMENTO PROGRAMA.   O orçamento programa é um instrumento de planejamento que permite identificar os programas, os projetos e as atividades que o Governo pretende realizar, além de estabelecer os objetivos, as metas, os custos e os resultados esperados e oferecer maior transparência dos gastos públicos.   - Integração planejamento-orçamento;  - quantificação dos objetivos e fixação de metas;  - relação insumo-produto;  - alternativas programáticas;  -acompanhamento físico financeiro;  - avaliação de resultados e gerência por objetivos   Fonte: http://www.editoraferreira.com.br/publique/media/toq04_denis_rocha.pdf
  • O orçamento programa visa avaliar a eficiência e a eficácia da gestão governamental. A base desse orçamento é o orçamento tradicional, ou seja, baseado no passado (onde se busca dados para se formular metas, programas, custos e etc). O início deste orçamento se dá por meio do orçamento base zero, ou seja, por cada unidade administrativa que ano a ano zera suas contas. Também é importante falar que orçamento programa é feito por meio de programas finalisticos, onde é preciso estabelecer os objetivos, as metas, os custos e os resultados esperados e oferecer maior transparência dos gastos públicos. Dessa forma os órgãos da administração direta e alguns da administração indireta têm a prerrogativa de elaborarem suas próprias propostas orçamentárias que no final das contas serão consolidadas e serão uma única proposta, o Orçamento Geral da Únião (OGU).

  • Pessoal,

    Pelo meu entendimento:

    O orçamento no Brasil é composto pelos critérios de competência ( orgão que elabora ), Histórico-Teleológico ( Evolução Histórica e funções do Orçamento) e Constitucional.

    Competência: Misto ( Elaborado em cooperação entre Executivo e Legislativo);

    Histórico-Teleológico: Orçamento Programa

    Constitucional: 1- Plano Plurianual ( PPA ); 2 - Diretrizes Orçamentárias ( LDO ) ; 3 - Orçamento Anual ( LOA ).

    Um abraço a todos!
  • O  conceito  de  orçamento  participativo  exige  a inserção  de  grupos  locais  da  população  no  processo  de elaboração orçamentária, grupos esses diretamente beneficiados por opções de investimentos públicos em discussão.
  • O STF ENTENDE QUE NO BRASIL O ORCAMENTO É AUTORIZATIVO.
    ORCAMENTO AUTORIZATIVO = NÃO EXISTE OBRIGATORIEDADE DE EXECUCAO DAS DESPESASCONSIGNADAS NO ORCAMENTO PUBLICO, JA QUE O PODER PUBLICO TEM ADISCRICIONARIDADE PARA AVALIAR A CONVENIENCIA E A OPORTUNIDADE DO QUE DEVE OU NÃO SER EXECUTADO.
  • A iniciativa dos projetos dos instrumentos de planejamento e orçamento é sempre do Poder Executivo.  No orçamento participativo, a comunidade é considerada parceira do Executivo no processo orçamentário. 
    Errado!
    Orçamento participativo
    Objetiva a participação real da população e a alocação dos recursos públicos de forma eficiente e eficaz segundo as demandas sociais. Não se opõe ao orçamento-programa e não possui uma metodologia única. No entanto, há perda da flexibilidade e maior rigidez na programação dos investimentos. Experiência brasileira ocorreu principalmente nos municípios.
  • A questão é um blá blá blá..
     
    O orçamento participativo não se opõe ao orçamento programa. Este vigora no brasil, mas não exclui o orçamento participativo, que é considerado um instrumento de participação da população no processo de alocação de recursos durante o planejamento orçamentário.
  • hoje no Brasil o orçamento é incremental.


  • Na esfera federal o tipo adotado é o orçamento-programa, já na esfera local o tipo vigente é o participativo. Um bom exemplo são as reuniões que acontecem entre os prefeitos e os líderes e demais moradores das comunidades na esfera municipal.

  • Errada. O orçamento participativo tem a ver com a integração de segmentos da sociedade, diretamente interessados em determinadas ações do setor público, ao processo de elaboração da proposta orçamentária, e não com a participação de unidades governamentais, que fazem parte do processo “natural” de orçamentação.


  • O orçamento participativo não se opõe ao orçamento programa. Na verdade, trata-se de um instrumento que busca romper com a visão política tradicional e colocar o cidadão como protagonista ativo da gestão pública. Objetiva a participação real da população no processo de elaboração e alocação dos recursos públicos de forma eficiente e eficaz segundo as demandas sociais. 

    O processe de orçamento participativo tem a necessidade de um contínuo ajuste crítico, baseado em um princípio de autorregulação, com o intuito de aperfeiçoar os seus conteúdos democráticos e de planejamento, e assegurar a sua não estagnação.

    GAB ERRADO

  • O orçamento participativo não se opõe ao orçamento programa.

    Ele não é o PADRÂO como questão quer propor, ele é mais utilizado em nivel municipal por suas caracteristicas.. Ex: Municipio de Porto Alegre/RS.

    Gab: Errado

  • O orçamento participativo não é padrão no Brasil e todo o restante do texto vai contra o princípio da unidade...
  • Tipos: Executivo, Legislativo e Misto
    Espécies : Tradicional, Base-Zero, De Desempenho, Orçamento-Programa e Orçamento Participativo.

     

    Atualmente o tipo de orçamento é MISTO, a espécie é ORÇAMENTO-PROGRAMA.

    AFO, Sergio Mendes. 

  • GABARITO: ERRADO

     

    "A iniciativa dos projetos dos instrumentos de planejamento e orçamento é sempre do Poder Executivo. No orçamento participativo, a comunidade é considerada parceira do Executivo no processo orçamentário." (Prof. Sérgio Mendes)

     

     

  • Quanto à ideia do titular da proposta orçamentária, vale uma observação:  o EXECUTIVO é o titular, mas vejamos a seguinte questão: 

    91) (CESPE – Defensor Público – DPE/AC – 2012) Às DPEs e à DPU é assegurada a iniciativa para elaboração de sua proposta orçamentária, observados os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

    Em 2012, esta questão estava incorreta. Mas com a EC 74/2013, ela passou a ser correta. Vejamos: Art. 134/CF...

    § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e
    administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na
    lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º. (Parágrafo
    acrescido pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
    § 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito
    Federal. (Parágrafo acrescido pela Emenda Constitucional nº 74, de 2013)
    Bons Estudos.
     

  • Errado

     

    Brasil ---> Orçamento Programa.

  • Orçamento Participativo (OP) é um mecanismo governamental de democracia participativa que permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os orçamentos públicos, geralmente o orçamento de investimentos de prefeituras municipais, através de processos da participação da comunidade.

  • errada: orçamento é MISTO, a espécie é ORÇAMENTO-PROGRAMA.

  • O orçamento participativo é utilizado de forma esparsa em alguns municípios. O Orçamento-Programa é o tipo de orçamento que deve ser adotado desde 1974 em todo o Brasil.

  • ERRADA. Orçamento Programa. Cada poder não tera seu próprio orç., mas sim cada ente federativo( união, estado, DF e Município)

  • ERRADO, o orçamento participativo é utilizado de forma esparsa em alguns municípios. O Orçamento-Programa é o tipo de orçamento que deve ser adotado desde 1974 em todo o Brasil.

  • item errado.

    O conceito de orçamento participativo é dado pela participação da sociedade no

    processo orçamentário e não dos poderes. A participação dos poderes na elaboração de suas propostas é

    por força da autonomia e independência entre eles.

    FONTE- ANDERSON FERREIRA - GRANCURSOS

  • NO BRASIL ( CLASSIFICAÇÃO EM VERMELHO)

    .Tipo de orçamentos :

    legislativo

    executivo

    misto

    .especie ou técnica:

    tradicional

    funcional

    programa

    .FORMA DE ORÇAMENTO:

    BASE ZERO

    INCREMENTAL

    PARTICIPATIVO

    NÃO PARTICIPATIVO

    OBS A QUESTÃO PERGUNTA TIPO E NÃO TÉCNICA

  • Copiei do @ivo Marden, para por em meu caderno de erros

    NO BRASIL ( CLASSIFICAÇÃO EM VERMELHO)

    .Tipo de orçamentos :

    legislativo

    executivo

    misto

    .especie ou técnica:

    tradicional

    funcional

    programa

    .FORMA DE ORÇAMENTO:

    BASE ZERO

    INCREMENTAL

    PARTICIPATIVO

    NÃO PARTICIPATIVO

    OBS A QUESTÃO PERGUNTA TIPO E NÃO TÉCNICA

  • No Brasil, o tipo de orçamento adotado é o orçamento-programa na esfera federal determinado pelo Decreto-Lei n°200/67. A iniciativa dos projetos dos instrumentos de planejamento e orçamento do Poder Executivo. No orçamento participativo, a comunidade é considerada parceira do Poder Executivo no processo orçamentário.


ID
240922
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca de noções de orçamento público, julgue os itens a seguir.

No âmbito da execução orçamentária, o termo crédito não se confunde com o conceito de recurso.

Alternativas
Comentários
  • CERTO Item.

    Reserva-se o termo CRÉDITO para designar o lado orçamentário e RECURSOS para o lado financeiro.

    CRÉDITO é orçamentário, dotação ou autorização de gasto ou sua descentralização.

    RECURSO é financeiro, portanto, dinheiro ou saldo de disponibilidade bancária.

    Fonte:

    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/siafi/atribuicoes_01.asp

  • Em matéria orçamentária fala-se de (dotação, crédito, despesa, empenho).

     

    Quando o assunto é financeiro fala-se de (recursos, receitas, ingressos, ordem bancária).

  • Quem tava afiado nas descentraliações acertou, uma vez que temos:

     

    Orçamentária (créditos)

    financeiras (recursos)

     

    Aqui já se evidencia uma das diferenças

     

    Bons estudos

  • Para quem tem dificuldade em sinônimos no CESPE:

     

    " não se confunde " = diferente, distinto.

     

    "No âmbito da execução orçamentária, o termo crédito é diferente/distinto do conceito de recurso."

     

    --

     

    Gabarito: certo


ID
240925
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária

Com relação à prática orçamentária no Brasil, julgue os itens
subsequentes.

A legislação brasileira permite que o exercício financeiro dos órgãos públicos não se inicie no primeiro dia de janeiro, desde que o período total do exercício corresponda a doze meses.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

     


    O Art. 34 da Lei 4.320/64 determina que o exercício financeiro coincidirá com o ano civil, e o art. 35 dispõe que pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente empenhadas. Assim, no Brasil, o exercício financeiro é o espaço de tempo compreendido entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de cada ano, no qual a administração promove a execução orçamentária e demais fatos relacionados com as variações qualitativas e quantitativas que tocam os elementos patrimoniais da entidade ou órgão público.

     

    Fonte: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/siafi/atribuicoes_02.asp

  • O exercicio financeiro brasileiro sempre coincidira com o ano civil!

    Logo o exercicio financeira DEVERA comecar no dia 1o de Janeiro e terminar no dia 31 de Dezembro (ano civil)

    ALTERNATIVA ERRADA

    (teclado desconfigurado)

    BONS ESTUDOS !
  • OBS importante: O ciclo orçamentário não se confunde com o exercício financeiro(01/01 à 31/12)
  • Resumindo: Não se pode confundir EXERCÍCIO com CICLO.

    EXERCÍCIO FINANCEIRO = Coincide com o ano civil.
    CICLO FINANCEIRO = Diferente do ano civil.
  • Todos os amigos responderam certo, mas acho que não responderam o que a questão indagou. Eu entendi que ela perguntou isso: 
    Se o exercício financeiro iniciar, por exemplo, em Março, o prazo dos 12 meses será contado a partir de Março. Portanto, irá até Março do ano seguinte (12 meses).
    Respondendo:
    Pelo princípio da ANUALIDADE o exercício finaneiro deve valer para o ano civil. Portanto, o erro da questão não está em dizer que não pode iniciar o prazo no dia 1 de janeiro, por que PODE! O que não pode é o prazo ultrapassar o dia 22 de dezembro. É relativamente comum o projeto de LOA não começar no dia 1 de janeiro. Mas terá que ter vigência para o ano que foi feita.
    A exceção a esse princípio são os Créditos Adicionais (ESPECIAIS E EXTRAORDINÁRIOS) com vigência Plurianual. Essa vigência ocorre quando o ato for promulgado nos últimos 4 meses do exercício financeiro. (art.167, p2º, CF)
  • Art. 34, 4.320/64 

    "O exercício financeiro coincidirá com o ano civil."

  • De acordo com a Lei 4.320 de 1964, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil. Como o ano civil compreende o período de 01 de janeiro à 31 de dezembro, o exercício financeiro não poderá iniciar em data diferente de 1º de janeiro. Art. 34 L4320/64.

  • O Exercício Financeiro coincide com o ano civil  - 01/Janeiro até 31/Dezembro, entretanto segundo o livro Direito Financeiro e Controle Externo do Valdecir Pascoal (Bacharel em Direito, Economia e Administração) 4° edição, na página 25 na parte que fala do princípio da anualidade ou periodicidade  ele diz:


    "Anualidade - o princípio da anualidade ou periodicidade também está consignado no Art. 2° da Lei n° 4320/64. Está relacionado com a necessidade de um novo orçamento a cada período de 12 meses. No Brasil, por uma determinação legal (artigo 34 da Lei n° 4320/640, este período coincide com o ano civil, ou seja, vai de 01 de janeiro a 31 de dezembro. Mas nada obsta que essa lei seja alterada, assinalando um outro período de 12 meses. Como se pode vê, a anualidade está relacionada com um período de 12 meses, não com o ano civil."

  • PRINCÍPIO DA ANUALIDADE OU PERIODICIDADE

    Segundo o princípio da anualidade, o orçamento deve ser autorizado para um período de um ano. Está na Lei 4.320/64 e na CF/88, vejamos:

    "L4320, Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade"

    "Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais".

    É conhecido como princípio da periodicidade, numa abordagem em que o orçamento deve ter vigência limitada a um exercício financeiro. A idéia, em sua origem, era obrigar o Poder Executivo a solicitar periodicamente ao Congresso permissão para a cobrança de impostos e a aplicação de recursos públicos. No Brasil, ele coincide com o ano civil, segundo o art. 34 da lei 4.320:

    "Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil."

    Obs: A Lei 4.320/64 poderia ser alterada, porém não desconfiguraria o princípio, pois o conceito de anualidade não está relacionado ao ano civil, mas com o exercício financeiro e o período de 12 meses.


    São Exceções ao Princípio:

    - Os créditos adicionais especiais e extraordinários que forem autorizados nos últimos quatro meses do exercicio podem ser reabertos no exercício seguinte pelos seus saldos, se necessário, e, neste caso, viger até até o término do exercício seguinte. Por isso, alguns autores consideram exceção ao Princípio da Anualidade.



    Prof. Sérgio Mendes

    Bons estudos

  • Se o execício financeiro coincide com o ano civil, então é obrigatório ser em primeiro de janeiro até 31 de dezembro. Certo?

  • Segue o princípio da anualidade - Determina que a vigência da Loa seja de um ano = exercício financeiro = ano civil. 

  • Princípio da ANUALIDADE / PERIODICIDADE = orçamento coobre um periódo limite de ( 01/01 a 31/12 )


ID
240928
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação à prática orçamentária no Brasil, julgue os itens
subsequentes.

Embora a Lei de Responsabilidade Fiscal tenha enfatizado os programas e metas do governo, a ideia do orçamento-programa já vem sendo empregada desde o início dos governos militares.

Alternativas
Comentários
  • O orçamento-programa foi introduzido pela lei 4.320/64 e pelo decreto-lei 200/67 época em que se deflagrou o golpe militar no país

  • CERTO.

     

    O orçamento - programa foi introduzido no Brasil através da Lei 4320/64 e do decreto – lei 200/67. O orçamento – programa pode ser entendido como um plano de trabalho, um instrumento de planejamento da ação do governo, através da identificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, além dos estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados, bem como a previsão dos custos relacionados.

    A CF/88 implantou definitivamente o orçamento - programa no Brasil, ao estabelecer a normatização da matéria orçamentária através do PPA, da LDO e da LOA, ficando evidente o extremo zelo do constituinte para com o planejamento das ações do governo.

     

    Fonte: http://simular.no.comunidades.net/index.php?pagina=1556003231

  • Golpe Militar de 1964 designa o conjunto de eventos ocorridos em 31 de março de 1964 no Brasil, e que culminaram no dia 1 de abril de 1964 em um golpe de estado. Todavia, para a maioria dos militares, chamar o golpe de Revolução de 1964 estaria associado à ideia de futuro, de esperança e de um tempo melhor, algo prometido para a população, devido ao Estado de corrupção que existia no Brasil. 

  • Afirmação correta, conforme considerações do Autor Helder Kiyoshi Kashiwakura, em sua tese de monografia, disponível em    <http://www.tesouro.fazenda.gov.br/Premio_TN/IIPremio/sistemas/MH2tefpIIPTN/KASHIWAKURA_Helder_Kitoshi.pdf>:     "Em 7 de março de 1964, foi assinada a Lei n. 4.320/64, que veio efetivar a adoção legal do orçamento-programa no Brasil. Esta Lei preceitua no seu art. 2º: A Lei de orçamento conterá a discriminação da receita e da despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade."     Ademais, para auxiliar na argumentação da resposta da questão, a Lei supra foi criada em 1964, momento que também culminou no início do Regime Militar no Brasil, exatamente em consonância com a afirmação elaborada pelo criador da referida questão.
  • Desde DUTRA  existia planos: Plano SALTE.

    JK houve o 50 anos em 5, etc. 

  •  A LRF não enfatizou os programas e metas de governo, priorizou os resultados fiscais(resultado primário, nominal), controle de limites (pessoal, endividamento, previdenciário). Tanto é que há diversas sanções nas situações de descumprimento dos limites lá previstos ou no desatendimento das condições impostas, por exemplo, das transferências voluntárias. Todos de cunho de controle financeiro e não de conteúdo programático.
    A primeira parte da questão, entendo estar bastante equivocada.
  • Concordo com o Paulo. A primeira parte da questão não é correta.
  • Tb concordo com o Paulo e a San! LRF não enfatizou os programas.

    Alguém poderia confirmar se este foi o gabarito definitivo?

  • analisando a questão:

    A lei complementar 101/2000,  Lei de Resonsabilidade Fiscal (LRF), visa a regulamentar a Constituição  Federal na parte da Tributação do Orçamento, (Titulo VI), cujo Capítulo II estabelece as normas gerais de finanças públicas a  serem observadas pelos três níveis do Governo Federal, Estadual e Municipal. Em particular, a  LRF vem atender a prescição do art. 163 da CF de 1988, cuja redação é a seguinte:

    "Lei complementar disporá sobre :

    I -  finanças públicas;
    II - divida pública externa e interna, incluida a das autarquias, fundações públicas  e demais entidades controladas pelo poder publico;
    III - concessão e garantias pelas entidades públicas
    IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;
    V - fiscalização das instituições financeiras;
    VI - operações de créditos realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados do Distrito Federal e dos Municípios;
    VII - compatibilização das funções  das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das vontades  ao desenvolvimento regional. "

     
    A LRF não substitui nem revoga a Lei 4320/64 que normatiza as finanças públicas no País. Embora a Cosntituição Federal tenha determinado a edição de uma nova lei complementar em substituição a Lei 4320/64, não é possível prever até quando o Congresso Nacional concluirá os seus trabalhos em relação ao projeto já exixtente.

    o examinador foi infeliz em  considerar a assertativa correta.




    fonte: entendendo a Lei de Responsabilidade Fiscal , Edson Ronaldo Nascimento e Ilvo Bejus  2ª edição pág. 5

     

        
  • A Lei de Responsabilidade Fiscal reforça os princípios da Lei Federal 4320/64, apontando a necessidade da gestão responsável da receita e da administração do gasto público com eficiência na busca do equilibrio orçamentário.
  • Quem estudou mais a fundo o direito orçamentário deve ter errado esse item. Bom, referindo-se a tais períodos, duas observações se fazem necessárias:
    a) Já havia a IDEIA do orçamento programa, como se depreende da lei 4320;
    b) O USO efetivo de tal ideia é que veio a ser forçado pela CF de 88.
    Por tais razões, correto o item.
    Bons estudos!!
  • Errei devido a considerar que a sua implantação foi "exigência" do FMI; conforme meus materiais de estudo

  • Pensei como o colega acima. Foi pensado e idealizado   na Ditadura Militar e aplicado no Plano Pluri Anual 2003. 

  • Ditadura militar: início em 1964.

    Orçamento programa: introduzido pela Lei 4.320, de 1964.

    GABARITO: CORRETO.

  • Segundo PALUDO

    Foi determinado pela Lei 4320/64 e reforçado pela DL200/67.
    Se tornou realidade com Decreto 2829/98 e PPA 2000-2003.
    Errei por entender que o termo "empregada" na assertiva refere-se a ter se tornado realidade.
  • Ditadura militar: início em 1964.

    Orçamento programa: introduzido pela Lei 4.320, de 1964.

  • Essa questão deveria estar classificada em "História do Orçamento no Brasil".

     

    De forma resumida pode-se dizer que a lei 4320/64 estabeleceu as bases para a implantação do Orçamento-Programa. E o decreto 200/67 estabeleceu o orçamento programa anual como um de seus instrumentos básicos e o planejamento foi definido como um dos princípios fundamentais de orientação das atividades da administração federal. 

     

    Fonte: Paludo

     

    CORRETA 

  • CERTO

  • Questão que favorece quem quer chutar.

    Quem estudou em detalhes via que a questão está errada, mas vida que segue.


ID
240931
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação à prática orçamentária no Brasil, julgue os itens
subsequentes.

De acordo com o princípio orçamentário da não afetação das receitas, a Lei Orçamentária Anual (LOA) deve apresentar todas as receitas por seus valores brutos e incluir um plano financeiro global em que não haja receitas estranhas ao controle da atividade econômica estatal.

Alternativas
Comentários
  •  

    ERRADA - A questão fala do princípio da UNIVERSIDADE.
     
    Princípio da não-afetação (ou não-vinculação) das receitas:
     
    Esse princípio dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos. Está na Constituição Federal:
     
    Art. 167. São vedados:
    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 
     
    198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo.
     
    Pretende-se, com isso, evitar que as vinculações reduzam o grau de liberdade do planejamento, porque receitas vinculadas a despesas tornam essas despesas obrigatórias.
  •  

    Exceções ao princípio da não-vinculação:
     
    Repartição constitucional dos impostos;
    Destinação de recursos para a Saúde;
    Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino;
    Destinação de recursos para a atividade de administração tributária;
    Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita;
    Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta (Art. 167, §4°)
  •  

    Princípio da Universalidade:
     
    O orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta. Está também na Lei 4320/64:
     
    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.
     
    Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.
     
    O orçamento deve conter todas as receitas e despesas dos poderes, fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta. Por meio da análise de tal princípio, é possível inferir que sua aplicação possibilita ao Poder Legislativo:
    a) conhecer, a priori, todas as receitas e despesas do Governo e dar prévia autorização à respectiva arrecadação e realização;
    b) impedir que o Executivo realize qualquer operação para obtenção de receita ou realização de despesa, sem que haja prévia autorização parlamentar;
    c) conhecer o volume global das despesas projetadas pelo governo, a fim de autorizar a cobrança dos tributos estritamente necessários para atendê-las.
  • Complementando...

    A primeira parte da questão aborda o princípio do orçamento bruto, pelo qual as receitas e despesas na LOA devem constar pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções (Lei 4.320 de 64, art. 6º).
  • o princípio não é da universalidade como afirmou o Mateus! o princípio em questão é o do orçamento bruto.
    ocorre que tanto o princípio da universalidade quanto o princípio do orçamento bruto contêm a expressão "todas as receitas e todas as despesas". a diferença consiste em que apenas o último (orçamento bruto) contém a expressão "pelos seus totais", ou seja, pelos seus valores brutos, sem qualquer tipo de deduções.
  •  Gabarito - Errado

    Os mapas mentais abaixo resumem os conceitos sobre princípios orçamentários. Clique no mapa para ampliar.

     




  • No que se refere ao item está errado, pois:

    A primeira parte da questão trata do principio do orçamento bruto: a Lei Orçamentária Anual (LOA) deve apresentar todas as receitas por seus valores brutos

    Na segunda parte da questão fala sobre princípio da universalidade:  e incluir um plano financeiro global

    E acredito que também o da exclusividade em : em que não haja receitas estranhas ao controle da atividade econômica estatal.

    Fé em Deus...

    AVANTE!!!
  • GENTEE....
    A primeira parte da frase " De acordo com o princípio orçamentário da não afetação das receitas, a Lei Orçamentária Anual (LOA) deve apresentar todas as receitas por seus valores brutos". Fala do PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO.

    Já a segunda parte da frase "e incluir um plano financeiro global em que não haja receitas estranhas ao controle da atividade econômica estatal." Fala do PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE E PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE.
  • GABARITO - ERRADO.
    Trata-se de erro comum na banca CESPE. Define um princípio e dá-lhe o nome de outro. Atenção, portanto!
  • ERRADO!

    Ele misturou o principio da "exclusividade", "orçamento bruto" e da "nao afetação de receitas"...

    ATENÇÂO!

  • Princípio da não afetação (não vinculação) das receitas:

    As receitas de impostos são 100% da União.

  • Como já foi dito a questão refere-se ao princípio do orçamento bruto, que veda quaisquer deduções, uma outra questão pode ajudar a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2008 - STF - Analista Judiciário - Contabilidade

    Disciplina: Administração Financeira e Orçamentária | Assuntos: Instrumentos de Planejamento e Demonstrativos Fiscais; Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO; 

    Como regra, depreende-se que as receitas previstas e as despesas fixadas constantes do balanço orçamentário são contempladas na lei de orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    GABARITO: CERTA.

  • Princípio da Não afetação/ Não vinculação :

    Art. 167, IV - CF: São vedados: 

    A vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. Ou seja, destinar qualquer receita de impostos a estes.

    Porém, a Lei especifica somente RECEITAS DE IMPOSTOS, pois as RECEITAS TRIBUTÁRIAS, como contribuições, taxas e empréstimos compulsórios não são citados, portanto, não há proibição quanto a sua vinculação.

  • ERRADO

    De acordo com o princípio orçamentário da não afetação das receitas, a Lei Orçamentária Anual (LOA) deve apresentar todas as receitas por seus valores brutos e incluir um plano financeiro global em que não haja receitas estranhas ao controle da atividade econômica estatal.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    CORRIGIDO

    De acordo com o princípio orçamentário do orçamento bruto, a Lei Orçamentária Anual (LOA) deve apresentar todas as receitas por seus valores brutos, vedadas quaisquer deduções.

  • Princípio  da Exclusividade "em que não haja receitas estranhas ao controle da atividade econômica estatal."

  • Definição do princípio do orçamento bruto: Determina que todas as receitas e despesas constarão na Loa em seus valores totais (brutos), vedada qualquer dedução. 

  • Princípio da NÃO AFETAÇÃO E NÃO VINCULAÇÃO = É proíbida a vinculação dos impostos a órgãos, fundos ou despesas, exceto as próprias transferências constitucionais para manutenção e desenvolvimento do ensino, e as garantias às operações de créditos por antecipação da receitas. 

  • PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO (OU NÃO VINCULAÇÃO)

     

    Nenhuma receita de imposto poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

     

    Pretende-se, com isso, evitar que as vinculações reduzam o grau de liberdade do planejamento, porque receitas vinculadas a despesas tornam essa despesas obrigatórias.

     

    Exceções ao princípio da não afetação

     

    >>> FPE e FPM (fundo de participação dos estados e dos municípios);

    >>> recursos destinados a ações e serviços públicos de saúde;

    >>> recursos destinados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino;

    >>> recursos destinados às atividades da adm tributária.

  • Na verdade, trata-se do PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO (art. 6º da Lei 4.320).

  • ERRADO


ID
240934
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação à prática orçamentária no Brasil, julgue os itens
subsequentes.

A ocorrência de deficit frequente na atividade financeira do Estado constitui prova de que o orçamento, no âmbito do governo federal, não observa o princípio do equilíbrio entre receitas e despesas.

Alternativas
Comentários
  • Item ERRADO

    Pois, a CF/1988 é realista quanto à possibilidade de ocorrer déficit orçamentário, caso em que as receitas sejam menores que as despesas. Assim, o princípio do equilíbrio não tem hierarquia constitucional. Mas contabilmente o orçamento sempre estará equilibrado, pois tal déficit aparece normalmente nas operações de crédito que, pelo art. 3.º da Lei 4.320/1964, também devem constar do orçamento. 

  • Mesmo que a LOA ainda venha sendo aprovada com equilíbrio formal, isso não garante que durante a atividade financeira não existirá deficit, tampouco, este é um sinal inequívoco de que a LOA foi aprovada em desequilíbrio:
    • Equilíbrio:

      • Não é mais uma norma constitucional, embora exista uma determinação na LRF para só gastar o que tiver de numerário.

      • Despesas e receitas, por costume, permanecem com equilíbrio formal no PLOA.

        • Na LOA pode ter R > D ou R < D (LOA desequilibrada), pela CF/88.

        • Equilíbrio formal: montantes iguais.

        • Equilíbrio material/real: equilíbrio das contas públicas.

        • Atualmente, a LOA é aprovada com o equilíbrio formal, porém isso não quer dizer que haja recursos próprios para cobrir os gastos, pois as operações de créditos (empréstimos) são contabilizadas como receitas, permitindo, assim, o equilíbrio formal.

        • O equilíbrio real/material é, de fato, o equilíbrio das contas públicas. Um dos principais temas da LRF. É a execução equilibrada do orçamento, sem a preocupação da publicação de montantes iguais de receitas e despesas.

  • GABARITO OFICIAL: E

    Princípio do Equlíbrio:

    Esse princípio visa assegurar que as despesas não serão superiores à previsão das receitas.
    Contabilmente o orçamento está sempre equilibrado, pois se as receitas esperadas forem inferiores às despesas fixadas, e o governo resolver não
    cortar gastos, a diferença deve ser coberta por operações  de crédito que, por lei, devem também constar do orçamento.


    Que Deus nos Abençoe !
  • O princípio do equilíbrio está consagrado no artigo quarto, inciso um, alínea a, da LRF que determina que a LDO disporá sobre o equilíbrio entre receita e despesa. Tal princípio estabelece que a despesa fixada não pode ser superior à receita prevista. A finalidade desse princípio é deter o crescimento econômico desordenado dos gastos governamentais e impedir o défict orçamentário.

    Praticamente em todos os anos, esse princípio é apenas formalmente atendido nas LOA's, visto que o equilíbrio é mantido com as operações de crédito nelas contidas e autorizadas - que são na verdade empréstimos que escondem o défict existente.

    Os déficits não são sempre um mal. De acordo com a teoria Keynesiana, a utilização de déficts orçamentários é recomendada para solucionar crises econômicas. Gastando mais, os Governos ajudam suas economias a superar a crise. Esse gasto excessivo (défict) é compensado posteriormente em momentos de crescimento econômico.

    AFO - Augustinho Vicente Paludo
  • Sendo simples na resposta, basta raciocinar com os créditos adicionais extraordinários. Para eles não existem dotações orçamentárias, pois os mesmos só serão abertos para atender despesas imprevisíveis e urgentes. Toda vez que forem abertos (frise-se que estes não são submetidos à autorização prévia, tendo o seu processo de abertura acelerado) desiquilibrarão o orçamento, ocasionando um deficit temporário, que posteriormente será coberto. - Questão Errada -
  • A ocorrência de deficit frequente na atividade financeira do Estado constitui prova de que o orçamento, no âmbito do governo federal, não observa o princípio do equilíbrio entre receitas e despesas.

    O equilíbrio relativo a mera técnica de elaboração do orçamento, em que a receita prevista deve ser igual à despesa fixada, pode esconder um desequilíbrio, quando a receita arrecadada for insuficiente para cobrir as despesas fixadas, ou seja, o que foi previsto não foi arrecadado. Necessitando assim das operações de crédito para equilibrar formalmente o orçamento.

    Dessa forma, mesmo que a LOA ainda venha sendo aprovada com equilíbrio formal, isso não garante que durante a atividade financeira não existirá deficit, tampouco, este é um sinal inequívoco de que a LOA foi aprovada em desequilíbrio.
    •  


  • A ocorrência de deficit frequente na atividade financeira do Estado constitui prova de que o orçamento, no âmbito do governo federal, não observa o princípio do equilíbrio entre receitas e despesas. ---> errada...

    O déficit referido é, na verdade, algo comum na execução orçamentária. Trata-se da antecipação de demandas, que são financiadas por meio de recursos emprestados, e que, sem isso, só poderiam ser atendidas em conjunto ao longo de muitos anos. Assim, o equilíbrio é assegurado com a contratação dessas operações de crédito.


    Prof. Graciano Rocha         www.pontodosconcursos.com.br        
  • O erro se dá pelo seguinte: Não podemos dizer que deficit é consequência da não observância do princípio do equilíbrio, pois um orçamento poderia, quando da sua elaboração, ter observado tal princípio, mas os calculos da previsão da receitas terem sido feitos erroneamente, não havendo a entrada de recursos esperando, gerando, portanto, um desequilíbrio entre receita e despesa.
  • Em poucas palavras: o princípio do equilíbrio tem a ver com receitas e despesas, e não com deficits e superavits.
  • PRINCÍPIO DA UNIDADE: CADA ENTE POLÍTICO TERÁ SEU ORÇAMENTO, SUA LEI ORÇAMENTÁRIA. UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS.

    ### A FALTA DE EQUILÍBRIO AI É ESTADUAL!!!!!!!



    PAZ PARA OS CONCURSEIROS!!!!! O SENHOR É CONOSCO!!!!
  • Perfeito Francisco, claro e objetivo, assim que gosto das respostas, vão ao cerne do erro ou acerto da questão, sem se perder em delongas. Parabéns
  • ERRADO, pois mesmo com deficit pode haver o equilíbrio formal, por meio de contratação de operações de crédito.
  • Contabilmente e formalmente o orçamento sempre estará equilibrado, pois tal déficit aparece normalmente nas operações de crédito que, pelo art. 3.º da Lei 4.320/1964, também devem constar do orçamento.

    Logo, o orçamento, no âmbito do governo federal, observa o princípio do equilíbrio entre receitas e despesas.

  • É interessante observar que na LOA  se prevê as receitas e se fixa as despesas, é um planejamento, logo não quer dizer que tudo que foi previsto seja arrecadado, em função disso existem os créditos adicionais como também a operação de crédito por antecipação da receita.

  • O orçamento pode ficar equilibrado com a realização de operações de crédito ( empréstimos ) causando um déficit.


  • Gaba: Errado.

    Por se tratar de um equilíbrio "formal", não se pode afirmar o que foi dito na assertiva. Por exemplo: se se arrecada menos que o previsto, o Estado pode recorrer às operações de crédito para financiar o desequilíbrio orçamentário na execução do orçamento e voltará a haver o "equilíbrio", apesar de formal, uma vez que foi gerado um débito para sanar a situação.


  • A CF/1988 é realista quanto à possibilidade de ocorrer déficit orçamentário, caso em que as receitas sejam menores que as despesas. Assim, o princípio do equilíbrio não tem hierarquia constitucional (não está explicitado na CF/1988). No entanto, contabilmente e formalmente o orçamento sempre estará equilibrado, pois tal déficit aparece normalmente nas operações de crédito que, pelo art. 3º da Lei 4.320/1964, também devem constar do orçamento.

    Fonte: Sergio Mendes

  • Resposta: ERRADO



    "Os déficits não são sempre um mal. De acordo com a teoria keynesiana, a utilização de déficit orçamentários é recomendada para solucionar crises econômicas. Gastando mais, os governos ajudam suas economias a superar a crise. Esse gasto excessivo (déficit) é compensado posteriormente em momentos de crescimento econômico."


    Fonte: Orçamento Público, AFO e LRF - Augustinho Paludo 

  • Errado. Só quer dizer que os nossos administradores são uns ¨&&¨%#$%¨#¨em se tratando de matéria de Economia...

  • ...And the Oscar goes to... Francisco Higo!

  • A CF/1988 é realista quanto à possibilidade de ocorrer déficit orçamentário, caso em que as receitas sejam menores que as despesas. Assim, o princípio do equilíbrio não tem hierarquia constitucional (não está previsto na CF/1988). No entanto, contabilmente e formalmente o orçamento sempre estará equilibrado,pois tal déficit aparece normalmente nas operações de crédito que, pelo art. 3º da Lei 4.320/1964, também devem constar do orçamento.

     

    Sérgio Mendes - Adm.Financeira e Orçamentária - 4a Edição - Pag.167.

  • "A ocorrência de deficit frequente na atividade financeira do Estado constitui prova de que o orçamento, no âmbito do governo federal, não observa o princípio do equilíbrio entre receitas e despesas."

    Acredito que a ocorrência de deficit, independentemente de ajudar ou não a economia, de ter sido "planejada" ou não, não está observando o princípio do equilíbrio de fato. O erro da questão está em afirmar que um déficit na atividade financeira do estado comprova que o problema foi no âmbito federal, pois conforme o princípio da unicidade ou totalidade, cada ente federativo possui o seu orçamento, podendo o causador do problema estar no âmbito federal, municipal, estadual ou distrital.

  • Princípio do equilíbrio: Refere-se ao equilíbrio entre as receitas e despesas na LOA, conforme disposto na LDO. Se na PLOA houver déficit orçamentário (R<D), esse déficit pode ser compensado por operações de crédito. Na execução da LOA admite-se a ocorrência de de desequilíbrios ( o que não implica necessariamente em desrespeito ao princípio) Nesse caso, alguns mecanismos devem ser acionados. 

    Operações de crédito;

    Reserva de contigência;

    Transferência voluntárias;

    Limitação de empenho ou contigenciamento;

    Majoração tributária;

    Créditos adicionais (Quanto da autorização legal).

     

  • ERRADO

     

     

    VEJAM OUTRAS SOBRE EQUILÍBRIO / DÉFICT:

     

     

     

    (Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: Banco da Amazônia Prova: Técnico Científico - Administração)

     

    A ocorrência de déficits na execução orçamentária não implica desrespeito ao princípio do equilíbrio, com base no qual se deve elaborar a lei orçamentária, podendo ser eles incorporados nas chamadas operações de crédito e no refinanciamento da dívida pública.(CERTO)

     

    -------------               ---------------

     

    (Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa)

      

    A maneira como a legislação observa o princípio do equilíbrio orçamentário é útil para a compreensão dos instrumentos de intervenção econômica disponíveis ao governo, principalmente no tocante à geração de déficits. Na abordagem desse princípio, a CF, ao limitar as possíveis razões de endividamento do governo, interferiu na questão do déficit das operações correntes.(CERTO)

     

     

  • A ocorrência de déficits na execução orçamentária não implica desrespeito ao princípio do equilíbrio, com base no qual se deve elaborar a lei orçamentária, podendo ser eles incorporados nas chamadas operações de crédito e no refinanciamento da dívida pública.

  • O principio do equilíbrio só não admite déficit na previsão....na fase de execução(atividade financeira) tem a ver com o equilíbrio material.

  • MPU: ME AGUARDE

  • Princípio do equilíbrio ( LRF ): contábil e formalmente, o orçamento sempre estará equilibrado. No entanto, na prática, se a receita superar a despesa, a diferença é equilibrada através de operações de crédito, empréstimos, financiamentos etc.

     

    Vejam como as questões se repetem:

     

    Ano: 2011               Banca: CESPE               Órgão: STM               Prova: Técnico Judiciário - Contabilidade

     

    O endividamento do Estado, por meio da contração de empréstimos, atende ao princípio do equilíbrio orçamentário. ( CERTO )

     

    ----------------------

     

    Ano: 2012           Banca: CESPE           Órgão: Banco da Amazônia           Prova: Técnico Científico - Administração

     

    A ocorrência de déficits na execução orçamentária não implica desrespeito ao princípio do equilíbrio, com base no qual se deve elaborar a lei orçamentária, podendo ser eles incorporados nas chamadas operações de crédito e no refinanciamento da dívida pública. ( CERTO )

     

    ----------------------

     

    Ano: 2013           Banca: CESPE           Órgão: TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO)           Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa

      

    A maneira como a legislação observa o princípio do equilíbrio orçamentário é útil para a compreensão dos instrumentos de intervenção econômica disponíveis ao governo, principalmente no tocante à geração de déficits. Na abordagem desse princípio, a CF, ao limitar as possíveis razões de endividamento do governo, interferiu na questão do déficit das operações correntes. ( CERTO )

     

    --

     

    Gabarito: errado

    Fonte: Sérgio Mendes

     

  • ERRADO


ID
240937
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens seguintes, a respeito dos diversos aspectos do ciclo
orçamentário.

Existe a possibilidade legal de um órgão público empenhar integralmente os recursos consignados para determinado programa logo no primeiro mês de execução orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

     

     Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

    Art. 59 - O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.

     

    Art. 60. § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.

     

    Lei 4.320.

     
  • Desde que o gasto, da dotação orçamentária destinada ao respectivo programa, não seja ultrapassado do seu limite e esteja sendo baseado na eficiência, eficácia e efetividade..., não há problema algum!

    Saúde e Paz!!!
  • Acho que essa questão aqui embaixo explica:

    “Empenho é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.” Os gastos decorrentes de consumo de água e de despesas contratuais, onde o órgão público deverá pagar mensalmente o valor relativo à utilização de um imóvel alugado, sabendo-se que é vedada a realização da despesa sem prévio empenho, pode-se afirmar que as modalidades de empenho utilizadas neste caso serão, respectivamente:

    Os gastos com consumo de água são de valor desconhecido antes do recebimento da fatura. Nesses casos, o ordenador da despesa deve estimar o valor e efetuar o empenho.

    Despesas sontratuais de alugel de imóvel tem valor conhecido, óbvio, sendo que pode-se optar por efeutar apenas um empenho global do valor do período inteiro, e liquidar e pagar conforma a ocorrência do fato gerador. Isso simplifica a execução do orçamento, visto que se faz apenas um empenho, e não 12 no ano, por exemplo.

    Letra D

    A) Ordinário e Normal.

    B) Normal e Global.

    C) Global e Global.

    D) Por Estimativa e Global.

    E) Por Estimativa e Por Estimativa.

    Fonte: 
    http://estudandoafo.wordpress.com/page/19/

  • Certo
    Não é comum, mas não existe vedação para que se realize o empenho integralmente no primeiro mês ou até mesmo de uma unica vez. 
    Ex: um programa para aquisição de 100 ambulâncias. poderá ser feito o empenho integral no primeiro mês, as 100 ambulâncias entregues no segundo mês (liquidação) e o pagamento no terceiro mês

    Fonte: Professor Sérgio Mendes.
  • Caros colegas, alguns de vocês estão trocando os conceitos de empenho global e ordinário.


    Empenho (definição mais detalhada):O empenho representa o primeiro estágio da despesa orçamentária. É registrado no momento da contratação do serviço, aquisição do material ou bem, obra e amortização da dívida. Segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, empenho é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico. 
    Os empenhos podem ser classificados em: 

    -  Ordinário: tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez; 

    - Estimativo: empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e 

    - Global: empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis. 

    O empenho poderá ser reforçado quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser realizada, e, caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente. Ele será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver sido cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitido incorretamente. 
    FONTE: http://www.portaltransparencia.gov.br/glossario/DetalheGlossario.asp?letra=e

  • O empenho pode ser feito todo de uma só vez, mas precisamos lembrar que os poderes receberão em duodécimos, ou seja, o pagamento da despesa provavelmente não será em uma só parcela. 

  • Conforme a Lei 13.408/16

     "§ 2º Excetuadas as despesas com pessoal e encargos sociais, precatórios e sentenças judiciais, os cronogramas anuais de desembolso mensal dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União terão como referencial o repasse previsto no art. 168 da Constituição Federal, na forma de duodécimos." 

    Pelo que entendi, o texto em destaque permite o empenho não fracionado em duodécimos. 

    Resposta> C

     

  • Trata-se de empenho ordinário e não empenho global. Vejam:

     

    Modalidades/Tipos de empenho:

     

    Empenho ordinário: montante previamente conhecido e cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez; ( É o caso da questão )

     

    Empenho global: valor determinado, mas permitida para atender despesas contratuais e outras sujeitas a parcelamento.

     

    --

     

    Gabarito: certo

  • CERTO


ID
240940
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens seguintes, a respeito dos diversos aspectos do ciclo
orçamentário.

O projeto de Plano Plurianual (PPA) deve ser enviado ao Congresso Nacional quatro meses antes do encerramento do mandato do presidente da República e devolvido para sanção até o encerramento do segundo período da sessão legislativa seguinte.

Alternativas
Comentários
  • O projeto de Plano Plurianual (PPA) deve ser enviado ao Congresso Nacional quatro meses antes do encerramento do exercício (31 Ago) e devolvido para sanção até o encerramento do segundo período da sessão legislativa (22 Dez)

  •  

    O Plano Plurianual  O Plano Plurianual  O Plano Plurianual    
     
    O  PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.  
     
    Os princípios básicos que norteiam o PPA são: 
     
    -  identificação clara dos objetivos e das prioridades do Governo;  
    -  integração do planejamento e do orçamento; 
    -  promoção da gestão empreendedora;   
    -  garantia da transparência;  
    -  estímulo às parcerias;  
    -  gestão orientada para resultados; e  
    -  organização das ações de Governo em programas.  
     
    Fonte: MTO - 2011
  •  

    Art. 35, ADCT.

    § 2º - Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

    I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

    II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;

    III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

  • Errado, pois o PPA é feito no primeiro ano do mandato presidencial. Exemplo:

    2007 - PPA do Lula - 4º ano do PPA do 1º mandato e elaboração do PPA para o segundo mandato

    2008 - novo PPA do Lula

    2009 - PPA do Lula

    2010 - PPA do Lula

    2011 - PPA do Lula - elaboração do PPA da Dilma

    2012 - novo PPA da Dilma

     

  • PRAZOS:

    PPA:
    ENCAMINHAMENTO AO CN: ATÉ 04 MESES ANTES DO ENCERRAMENTO DO 1° EXERCÍCIO FINANCEIRO (31 DE AGOSTO)
    DEVOLUÇÃO PARA SANÇÃO: Até o encerramento da sessão legislativa (22 de dezembro)

    LDO:
    ENCAMINHAMENTO AO CN: Até do  08 meses e meio do encerramento do exercício financeiro (15 de abril )
    DEVOLUÇÃO PARA SANÇÃO: Até o encerramento do primeiro período da sessão  legislativa (17 de julho)

    LOA:
    ENCAMINHAMENTO AO CN: Até 04 meses antes do encerramento do exercício financeiro (31 de agosto)
    DEVOLUÇÃO PARA SANÇÃO: Até o encerramento da sessão legislativa (22 de dezembro)
  • Errado.

    Complementando.

    O Plano Plurianual é elaborado no 1º ano 
    do governo e entra em vigor no 2º ano do governo.
  • Galera, o que está errado aí, ao meu ver, é somente a palavra seguinte no final da frase. Se não fosse por ela a afirmação estaria certa, já que o PPA deve ser enviado ao Legislativo 4 meses antes do encerramento do mandato e devolvido ao Executivo para sansão até o término do segundo período da sessão legislativa. (De acordo com a CF/88, art 35 da ADCT)
  • Dilma teve até hoje para enviar o PPA exercício 2012-2015 ao Congresso Nacional. 31/08/2012. Em 2011, ela trabalhou com o PPA estabelecido por Lula para 2008-2011. O nome do PPA de Dilma se chama "País rico é país sem pobreza".
  • O comentário do Paulo está correto; pois não é "até o encerramento do segundo período da sessão legislativa seguinte" , o correto seria "até o encerramento do segundo período da ATUAL sessão legislativa".
  • Cuidado ai pessoal...
    O PPA é feito no primeiro ano do mandato do presidente e não conforme a questão está falando. Não é para enviar 4 meses antes do encerramento do MANDATO DO PRESIDENTE, mas 4 meses antes do encerramento do segundo período da sessão legislativa.


    O projeto de Plano Plurianual (PPA) deve ser enviado ao Congresso Nacional quatro meses antes do encerramento do mandato do presidente da República e devolvido para sanção até o encerramento do segundo período da sessão legislativa seguinte.
  • QUESTÃO: ERRADA!

    Encaminhamento do PPA:
    O encaminhamento do PPA, pelo chefe do Poder Executivo ao Legislativo, será até quatro meses antes do encerramento do
    primeiro exercício financeiro do mandato presidencial, ou seja, deverá ser encaminhado até 31 de agosto.

    Devolução do PPA:
    Já a devolução dos projetos de lei, pelo Legislativo, os parâmetros são:

    PPA e LOA – até o encerramento da sessão legislativa (art.
    35, § 2º, incisos I e III, do ADCT – CF);

    LDO – até o encerramento do primeiro período da sessão
    legislativa (art. 35, § 2º, inciso II, do ADCT – CF).
  • ERRADO.

    O erro da questão está na palavra seguinte. O certo seria: O projeto de Plano Plurianual (PPA) deve ser enviado ao Congresso Nacional quatro meses antes do encerramento do mandato do presidente da República e devolvido para sanção até o encerramento do segundo período da sessão legislativa.

  • Quanta confusão! Parei em "quatro meses antes do encerramento do mandato do presidente."

     

    Vai elaborar o PPA quando já tá saindo da presidência pra quê?

  • ERRADO

     

    Vejamos o correto:

     

     

    (Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova: Analista - Planejamento e Orçamento)

     


    O projeto de lei do plano plurianual (PPA) define as prioridades do governo por um período de quatro anos e deve ser enviado pelo presidente da República ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto do primeiro ano do seu mandato.(CERTO)

     

     

     

  • - Elaborado no primeiro ano do mandato do Presidente.

    - Enviado ao Congresso até 4 meses antes do encerramento do exercício financeiro (até 31 de agosto)

    - Devolve pra sanção até 22 de dezembro.

  • Errado. A PPA envia ate dia 31 de agosto. E devolve ate dia 22 de dezembro

  • PRAZOS PARA ELABORAÇÃO

    PP4 → ATÉ MESES ANTES DO ENCERRAMENTO DO  EF  DO MANDATO - 31 DE AGOSTO

    LO4→ ATÉ 4 MESES ANTES DO ENCERRAMENTO DO EF – 31 DE AGOSTO

    LDO → ATÉ OITO MESES E MEIO ANTES DO ENCERRAMENTO DO EF- 15 DE ABRIL

     

    PRAZOS PARA DEVOLUÇÃO PARA SANÇÃO OU VETO

    PPA → ATÉ O ENCERRAMENTO DA SL DO  EF  - 22 DE DEZEMBRO

    LOA → ATÉ O ENCERRAMENTO DA SL – 22 DE DEZEMBRO

    LDO → ATÉ O ENCERRAMENTO DO 1° PERÍODO DA SL – 17 DE JULHO

     

    LEMBRE-SE QUE LDO É A OVELHA NEGRA DA FAMÍLIA ... 

     

    EF : EXERCICIO FINANCEIRO 

    SL : SESSÃO LEGISLATIVA 

  • Errado.

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    Prazos:

    PPA: envio até 31 de Agosto (4 meses antes do fim do exercício), devolução>22/12 (encerramento da sessão legislativa)

    LDO: envio até 15/04 (Oito meses e meio antes do fim do exercício), devolução>17/07 (fim do primeiro período da sessão legislativa)

    LOA: Agosto>>31/08, 22/12 = mesmos prazos do PPA.


ID
240943
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária

Julgue os itens seguintes, a respeito dos diversos aspectos do ciclo
orçamentário.

O cálculo das necessidades de financiamento do governo central é realizado no início do ciclo orçamentário, embora as metas fiscais resultantes desse cálculo sejam acompanhadas durante toda a execução orçamentária e possam indicar alterações no montante global da despesa.

Alternativas
Comentários
  • art. 165 parágrafo 3º da CF

    O Poder Executivo publicará, até 30 dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido de execução orçamentária.

  • Necessidade de Financiamento do Governo Central - NFGC
    O monitoramento do cumprimento das metas fiscais é contínuo. Ocorre durante todo o processo de elaboração e execução orçamentária. Nesse sentido, o cálculo da NFGC serve como referência para evidenciar a trajetória dos principais itens de receita e despesa. A ocorrência de fatos supervenientes, que impliquem na alteração dos valores estimados, tem repercussão em todo processo alocativo. Isto demanda, em muitos casos, uma revisão dos limites orçamentários da programação da despesa. Por exemplo, no caso de redução da receita estimada em certo momento, é necessário reacomodar a despesa de forma a não comprometer as metas já assumidas na LDO. O inverso também pode ocorrer.
    No ciclo orçamentário o cálculo das Necessidades de Financiamento serve como guia para acompanhamento dos principais agregados de receita e despesa públicas. Nesse sentido a meta de resultado e a previsão das receitas contabilizadas limitarão a fixação do nível das despesas públicas.

    https://www.portalsof.planejamento.gov.br/bib/MTO/Componente-AcompanhamentoControleExecucao.pdf
  • O ciclo orçamentário demora bem mais que o exercício financeiro. Em todas as buscas que fiz, o resultado dizer que a NFSP normalmente é calculada para o exercício. 

    SOF:

    O resultado fiscal do Governo, também conhecido como Necessidades de Financiamento do Setor Público – NFSP, avalia o desempenho fiscal da Administração Pública em um determinado período de tempo, geralmente dentro de um exercício financeiro, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro. Este instrumento apura o montante de recursos que o Setor Público não-financeiro necessita captar junto ao setor financeiro interno e/ou externo, além de suas receitas fiscais, para fazer face aos seus despêndios.

    As Necessidades de Financiamento são apuradas nos três níveis de Governo, quais sejam, Federal, Estadual e Municipal. Ademais, a partir da publicação da Lei Complementar nº 101/2000, a chamada Lei de Responsabilidade Fiscal, as Leis de Diretrizes Orçamentárias de cada Ente deverão indicar os resultados fiscais pretendidos para o exercício financeiro ao que a lei se referir e os dois seguintes.

  • Uma vez que a cada exercício será preciso uma nova Lei Orçamentária Anual, verifica-se que o processo orçamentário se da na forma de um ciclo.

    Na Elaboração da proposta Orçamentária Anual é o momento que cada um dos diversos órgãos e entidades que compõem a Adm. Pública faz o levantamento das suas necessidades de recursos para o exercício seguinte, levando em consideração os programas do governo e os objetivos de desenvolvimento econômico e social do país. O órgão central de planejamento recebe todas estas demandas e as consolida num único documento, compatibilizando-o com a estimativa das receitas esperadas para o próximo ano. Em seguida redistribui a previsão de gastos de acordo com os parâmetros macroeconômicos estabelecendo as quotas finais de recursos para cada órgão.  

    Já a Execução  Orçamentária trancorre durante todo o exercício financeiro, pois consiste na efetiva arrecadação , por parte do Governo, das diversas receitas previstas, bem como a realização das despesas programadas para o período.
  • Para os não assinantes do QC:

    GABARITO: CERTO

  • O cálculo das necessidades de financiamento do governo central (SOF/STN) é realizado no início do ciclo orçamentário, embora as metas fiscais resultantes (Falou em metas fiscas = fase de elaboração = início do Ciclo Orça.) desse cálculo sejam acompanhadas durante toda a execução orçamentária e possam indicar alterações no montante global da despesa. ( Vai ter controle e avaliação do cálculo pelo pode legislativo de forma prévia, anterior e subsequente a execução.)

     

    Ocorre da seguinte forma, o governo central composto pela SOF ou STN vai pegar todos os orçamentos dos orgãos setorias e mandar para o Poder executivo.  Ai se inicia o ciclo, com a a ELABORAÇÃO e PLANEJAMENTO do orçamento (começa pelo cálculo das necessidades de financiamento ) FIXANDO METAS FISCAIS  e por último consolidando tudo na PLOA. Ai teremos todo o processo de ESTUDO, DISCUSSÃO e APROVAÇÃO da mesma. Aprovada, será publicada e mandaremos para o Poder executivo novamente para que ele possa EXECUTAR. E por último teremos o CONTROLE e AVALIAÇÃO, quer será feito em ANTES e em TODO O PROCESSO DE EXECUÇÃO e DEPOIS DELE também. Assim se finaliza o Ciclo.

  • Olá,

     

    Segundo o MTO 2018, são etapas do processo de elaboração da proposta orçamentária:

    1. Planejamento do Processo de Elaboração;

    2. Definição de Macrodiretrizes;

    3. Revisão da Estrutura Programática;

    4. Elaboração de Pré-proposta;

    5. Avaliação da Necessidade de Financiamento do Governo Federal (NFGC) para a Proposta Orçamentária;

    6. Estudo, Definição e Divulgação de Limites para a Proposta Setorial;

    7. Captação da Proposta Setorial;

    8. Análise e Ajuste da Proposta Setorial;

    9. Fechamento, Compatibilização e Consolidação da Proposta Orçamentária;

    10. Elaboração e Formalização da Mensagem Presidencial e do Projeto de Lei Orçamentária;

    11. Elaboração e Formalização das Informações Complementares ao PLOA. 

     

    Isso mostra que, de fato, o cálculo das necessidades de financiamento do governo central é realizado no início do ciclo orçamentário. No que tange às metas fiscais, elas são, conforme corretamente afirmado pelo item, acompanhadas ao longo da execução do orçamento.

     

    Gabarito: certo.


ID
240946
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens seguintes, a respeito dos diversos aspectos do ciclo
orçamentário.

Uma despesa empenhada e que não tenha sido paga até o final de determinado exercício deve ser liquidada, obrigatoriamente, até o final do exercício subsequente.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    A lei 4.320 não traz essa exigência.

     

    Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

    Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

     

    § 1° Essa verificação tem por fim apurar:

    I - a origem e o objeto do que se deve pagar;

    II - a importância exata a pagar;

    III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

  • Eis uma questão que exige entendimento de Restos a Pagar que se dividem em:

    Restos a pagar Não Processados: são aqueles em que os recursos foram empenhandos, mas não liquidados, por conseguinte, não pagos. Eles são cancelados em 31/12 do ano seguinte ao da emissão do empenho. Logo, não há essa obrigação de serem liquidados.

    Restos a Pagar Processados: são aqueles em que os recursos foram empenhados, liquidados e não pagos. Estes não podem ser cancelados.

  • Os empenhos referentes a despesas já liquidadas e não pagas, assim como os empenhos não anulados, serão automaticamente inscritos em Restos a Pagar no encerramento do exercício pelo valor devido ou, se não conhecido, pelo valor estimado.

    Os valores inscritos em Restos a Pagar deverão ser pagos durante o exercício financeiro subsequente, ou seja, até 31/12 do ano seguinte à realização do empenho. Após esta data, os saldos remanescentes serão automaticamente cancelados, pois a reinscrição de empenhos em Restos a pagar é vedada.


    Portanto o erro da questão está na palavra "Obrigatoriamente", pois caso não sejam pagos, eles serão automaticamente cancelados.

  • Acredito que o erro da questão seja afirma que deve ser liquidada obrigatoriamente, no exercício posterior...

    Restos a pagar constituem uma operação do sistema financeiro de escrituração contábil, sendo a despesa realizada normalmente pela sua liquidação, e lançada como Despesa Orçamentária do Exercício a Pagar. O saldo que porventura houver nessa conta no dia 31 de dezembro será transferido para a conta de Restos a Pagar de despesas processadas, após o devido relacionamento para efeitos de inscrição (...) Enquanto os restos a pagar referem-se a despesas administrativas, o Serviço da Dívida a Pagar refere-se a despesas financeiras com juros e amortizações empenhadas e não pagas.

    O art. 36 ainda distingue as despesas em processadas e não processadas. As processadas referem-se a empenhos executados e liquidados, prontos para o pagamento; as despesas não processadas são os empenhos de contratos e convênios em plena execução, não existindo ainda direito líquido e certo do credor.

  • Conforme Decreto nº 93.872/1986
    Art . 67. Considerem-se Restos a Pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.
    § 1º Entendem-se por processadas e não processadas, respectivamente, as despesas liquidadas e as não liquidadas, na forma prevista neste decreto.
    (...)
    § 2º  Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e não liquidados posteriormente terão validade até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição, ressalvado o disposto no § 3º.     (Incluído pelo Decreto nº 7.654, de 2011)
    § 3º  Permanecem válidos, após a data estabelecida no § 2º, os restos a pagar não processados que:
    I - refiram-se às despesas executadas diretamente pelos órgãos e entidades da União ou mediante transferência ou descentralização aos Estados, Distrito Federal e Municípios, com execução iniciada até a data prevista no § 2º; ou
    II - sejam relativos às despesas:
    a) do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC;
    b) do Ministério da Saúde; ou
    c) do Ministério da Educação financiadas com recursos da Manutenção e Desenvolvimento do Ensino.
    § 4º  Considera-se como execução iniciada para efeito do inciso I do § 3º:
    I - nos casos de aquisição de bens, a despesa verificada pela quantidade parcial entregue, atestada e aferida; e
    II - nos casos de realização de serviços e obras, a despesa verificada pela realização parcial com a medição correspondente atestada e aferida.
  • Uma despesa pode ter sido empenhada em novembro de X1, liquidada em dezembro de X1 e paga somente em janeiro de X2. 
    Por que ocorre esta situação?  
    Geralmente ocorre pelos seguintes motivos: 
    1. Falta de recursos financeiros  em caixa ou bancos para pagar a despesa já liquidada; 
    2. Falta de atesto da nota fiscal pelo fiscal do contrato, ou seja, às vezes o fiscal demora porque necessita realizar medições, analisar documentos, etc.; 
    3. Irregularidade fiscal da empresa quando da consulta para pagamento; 
    4. Litígios administrativos quanto ao valor a ser pago. 
    Conclusão:  
    Despesa empenhada em X1 pode ser liquidada em X1 e paga em X1; 
    Despesa pode ser empenhada em X1, liquidada em X1 e paga só em X2; 
    Despesa pode ter sido empenhada em X1, não liquidada em até 31/12/X1, e cancelada em X2; 
    Despesa empenhada em X1, não liquidada em até 31/12/X1, liquidada em até 31/12/X2 e paga em X2. 
    Portanto, opção ERRADA. 

  • Mais uma questão simples que o pessoal faz uma confusão de ctrl C e ctrl V. O erro está em: obrigatoriamente.

  • Não há a obrigatoriedade de haver a liquidação. Se o credor não cumprir com sua obrigação, o empenho poderá ser anulado.

    Fonte: Material PDF Estratégia Concursos, prof.º Sérgio Mendes.


  • Uma despesa empenha e não paga no ano devera ser inscrito no rap (resto a pagar) para ser paga no ano subsequente até o final do ano ! após esta data o rap dever ser cancelado e assegurado ao credor o direito de receber em até 05 anos contados da data de inscrição do rap ! 

    espero te ajudado Deus abençoe bons estudos ! 

  • Uma despesa empenhada e que não tenha sido paga até o final de determinado exercício deve ser liquidada, obrigatoriamente, até o final do exercício subsequente. ERRADO

    A questão peca por generalizar a obrigatoriedade da liquidação dos restos a pagar até o final do exercício subsequente. Caso sejam restos a pagar não processados podem ser cancelados e obviamente neste caso não há liquidação.

    --------------------------------------------------

    Os restos a pagar processados equivalem às despesas liquidadas, ou seja, às despesas em que o credor já cumpriu sua obrigação, já entregou o material ou já prestou o serviço - tendo, portanto, direito líquido e certo ao pagamento correspondente. Não podem ser cancelados pois o fornecedor já cumpriu sua obrigação.

    Os restos a pagar não processados equivalem às despesas não liquidadas, ou seja, são aquelas em que o fornecedor ainda não entregou o material ou não prestou o serviço. Esse credor ainda não tem direito ao crédito, mas poderá tê-lo se cumprir sua obrigação conforme estipulado no empenho ou no contrato.

    Regra geral: os restos a pagar não processados e não liquidados posteriormente terão validade até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição.

    Fonte: Orçamento Público, AFO e LRF - Augustinho Paludo, 2013.

  • ERRADO.

    RP PROCESSADOS --> empenhado --> liquidado --> não pago (obrigação de pagamento dado que o serviço foi feito pelo credor);
    RP NÃO PROCESS. --> empenhado --> ñ liquidado --> não pago. (não há serviço, portanto, não há obrigação de pagamento).
  • Essa questão se refere ao arti 35 de decreto 93782: 

     Art. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins, salvo quando:

  • Na verdade, a questão nem tocou no mérito se é ou não resto a pagar. Ela só queria saber do candidato a informação que as despesas empenhadas e não liquidadas serão canceladas automaticamente em 31/12. Essas despesas só serão transformadas em resto a pagar caso satisfação algumas da exceções do art 35. Caso satisfação, ai sim devemos nos reportar ao artigo  68 &2. Lá o prazo é outro ( até 30 de junho do segundo ano subsequente) e possui também outras exceções

  • O pagamento da despesa dependerá de sua liquidação. Se não houve a liquidação não ha de se falar em pagamento e muito menos em obrigatóriedade de liquidação.

  • Decreto 93.872/86:

    "Art . 70. Prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos Restos a Pagar (CCB art. 178, § 10, VI)."

    "Art . 69. Após o cancelamento da inscrição da despesa como Restos a Pagar, o pagamento que vier a ser reclamado poderá ser atendido à conta de dotação destinada a despesas de exercícios anteriores."

    Seguinte: Em se tratando de restos a pagar não processados e já cancelados serão pagos a conta das "Despesas de Exercícios anteriores", que embora sejam de exercícios anteriores são na verdade de despesa orçamentária.

  • GABARITO : ERRADO 

    PROCESSADOS - PRESCRIÇÃO DE 5 ANOS 

    NÃO PROCESSADOS - PRESCRIÇÃO DE 18 MESES OU 1 ANO E MEIO DO 2º ANO SUBSEQUENTE

  • Pessoal, tiveram várias alterações no Dec. 93.872/86 na parte de restos a pagar, inclusive o art. 70 que fala do prazo prescricional de 5 anos foi revogado. Deem uma olhada:

    DECRETO Nº 9.428, DE 28 DE JUNHO DE 2018 - Altera o Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986, para dispor sobre despesas inscritas em restos a pagar não processados.

     

  • Obrigada, Alessandra, nem tinha observado a mudança na lei..

  • Escreveu demais nem li nem lerei.


ID
240949
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens seguintes, a respeito dos diversos aspectos do ciclo
orçamentário.

Suponha que um crédito especial tenha sido autorizado em novembro de determinado ano, mas não tenha sido inteiramente utilizado até o final do exercício. Nesse caso, ele poderá ser reaberto no exercício financeiro subsequente, e as despesas realizadas à conta desse crédito devem ser contabilizadas como resultado de exercícios anteriores.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

     

     

     
    Créditos Especiais - São os destinados a despesas, para as quais não haja dotação orçamentária específica, devendo ser autorizados por lei. Note-se que sua abertura depende da existência de recursos disponíveis e de exposição que a justifique. Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reaberto nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente.
     
    MTO - 2011.
  • Questão maldosa:

    a antepenúltima palavra: " ... resultado de exercícios anteriores." "... DESPESA de exercícios anteriores;"

  • CF, Art.167, § 2: "Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente".
    Sendo assim, as despesas realizadas à conta desse crédito não será mais contabilizada como resultado do exercício anterior, mas sim como resultado do exercício vigente.
    Item: Errado
  • QUADRO DE CRÉDITOS ESPECIAIS:

    FINALIDADE: Destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

    AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA: É anterior à abertura do crédito. São autorizados por Lei específica (não pode ser na LOA).

    ABERTURA: Abertos por decreto do Poder Executivo. Na União são considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

    INDICAÇÃO DA ORIGEM DOS RECURSOS: OBRIGATÓRIA.

    VIGÊNCIA: Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente.
  • Alguém pode esclarecer!!
    essa parte eu não entendi!
    ....as despesas realizadas à conta desse crédito devem ser contabilizadas como resultado de exercícios anteriores.
    Sei que os saldos são incorporados, por Decreto no orçamento seguinte. Mas, sei também que a despesa de um, no caso de restos a pagar, só diz respeito ao exercício.
    por fim!
    a despesa vai ser paga com os valores que vieram do ano anterior. Por isso tô confusa!!
  • Questão maldosa! O José comentou muito bem.

    São Despesas de Exercícios anteriores, e não Resultados como a questão define.
  • Na minha opinião o erro está em dizer que serão como contabilizados como exercicio anteriores,que na verdade serão incorporados no orçamento do exercicio financeiro subsequente,.  De acordo com a lei 101/2000 art 167 paragrafo 2.
  • Questão extremamente MALDOSA!!!


    O erro da questão é simplismente o fato do cespe ter tocado a palavra "PROMULGADO" por "AUTORIZADO", o que são institutos bem diferentes.
  • Galera, acredito que o erro seja o seguinte: segundo o artigo 167, § 2° da CF, os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.
    Um vez que os saldo (receita) será incorporado ao exercício subsequente, as receitas realizadas mediante esse saldo também serão contabilizadas no exercício subsequente.
  • 1 • Q17433  Imprimir    Prova: CESPE - 2009 - TCU - Técnico de Controle Externo - Área Administrativa

    [img src="http://www.questoesdeconcursos.com.br/images/icon-texto.png" alt="Texto associado à questão" > Ver texto associado à questão

    O atendimento de despesas de exercícios anteriores poderá ser feito mediante a reabertura de créditos adicionais, desde que aprovados nos quatro últimos meses do exercício antecedente.

    • errado.
    RESPOSTA: RESTOS A PAGAR


  • Pessoal, vou tentar explicar com as minhas palavras o que é despesa de exercício anterior.
    Despesas de exercícios anteriores são aquelas reconhecidas após o encerramento do exercício, por exemplo: em 2014 foi reconhecido um beneficio que deveria ter sido pago ao servidor João em 2013, essa despesa nem sequer chegou a ser empenhada, ela será reconhecida e paga no ano de 2014, apesar de ter sua origem em 2013. Da para perceber que todo o seu registro e pagamento ocorreu fora do ano de origem da despesa? A diferença com restos a pagar é que eles são reconhecidos no ano de origem, porém são pagos em outro ano, por exemplo: se a administração pública pagar em 2014 uma automóvel adquirido em 2013 é um resto a pagar, pois seu seu registro, seu empenho, foi reconhecido em 2013, o fato isolado de pagar em 2014 não qualifica a despesa como despesa de exercício anterior.
    Essa minha explicação está longe de ser completa, mas é boa para dar uma introdução.

  • será restos a pagar, e não despesa de exercício anterior.

    e quanto ao crédito especial ser realizado em novembro, poderá sim ser reaberto no exercício subsequente, pois os créditos adicionais especiais e extraordinários, quando abertos nos últimos 4 meses do fim do exercício financeiro, podem ser reabertos em exercício anterior.

    FOCO, FORÇA, FÉ. DESISTIR JAMAIS!!!

  • Suponha que um crédito especial tenha sido autorizado em novembro de determinado ano, mas não tenha sido inteiramente utilizado até o final do exercício. Nesse caso, ele poderá ser reaberto no exercício financeiro subsequente, e as despesas realizadas à conta desse crédito devem ser contabilizadas como resultado de exercícios anteriores.

    1º O crédito especial só poderá ser aberto no exercício financeiro subsequente, caso lei autorizativa seja promulgada nos últimos quatro meses, o que não fica especificado na questão.

    2º As despesas à conta desse crédito não seria de exercícios anteriores, como diz a questão, mas sim como RESTOS A PAGAR. Veja que na questão, ao dizer que não foi inteiramente usado, pressupõe-se que, no mínimo, ouve empenho e, nas despesas de exercícios anteriores seque há empenho.

    Portanto, gabarito ERRADO.



  • - O crédito foi aberto em novembro, logo está dentro dos últimos quatro meses (set, out, nov e dez)

    2º "As despesas à conta desse crédito não seria de exercícios anteriores, como diz a questão, mas sim como RESTOS A PAGAR. Veja que na questão, ao dizer que não foi inteiramente usado, pressupõe-se que, no mínimo, houve empenho e, nas despesas de exercícios anteriores seque há empenho."

    - A questão não menciona despesas  empenhadas ou liquidadas, logo não tem como dizer que são restos a pagar.

    A questão menciona que "os créditos não foram totalmente utilizados".  Restos a pagar são obrigações (despesas), logo, se são créditos, não são despesas.


    ....................................................................................................................................................................................................
    CURIOSIDADES:

    Questão Concurso PREVIC
    Os restos a pagar são as despesas empenhadas, pendentes de pagamento na data de encerramento do exercício financeiro, inscritas contabilmente como obrigações a pagar no exercício subsequente.
    gabarito:

  • 1° - O Crédito especial tem que ser PROMULGADO nos últimos 4 meses e não AUTORIZADO - Cuidado!

    2° - Ele poderá ser reaberto no exercício financeiro subsequente, DESDE QUE, possua saldo remanescente no final do exercício anterior. (Não é obrigatória).

    3° - Serão incorporados ao Orçamento do Exercício Financeiro subsequente como RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS e NÃO como DEA -Despesas de Exercícios Anteriores ou Restos à Pagar como colocado em alguns comentários.

    Bons Estudos!!!

  • Pessoal, cuidado com essa questão de ser autorizado ou o ato de promulgação se realizado nos últimos 4 meses do exercício. Observem a questão abaixo, que foi dada como CERTA. Pelo que eu pesquisei e entendi, quer dizer que se foi aprovado em novembro, então o ato de promulgação foi realizado depois disso, logo, dentro dos último 4 meses do exercício. Assim, o erro da questão, na minha opinião, seria afirmar que deveria ser computado como Despesa de Exercícios Anteriores, pois sabe-se que DEA possui regras próprias e essa não é uma delas.


    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: CGE-PI Prova: Auditor Governamental

    Em relação a lei orçamentária anual (LOA), planejamento governamental no estado do Piauí e créditos adicionais, julgue o tem a seguir. Créditos especiais e extraordinários são abertos para inserir novas dotações orçamentárias na LOA, podendo ser transferidos para a continuidade da execução no exercício seguinte, se a autorização do Poder Legislativo ocorrer no mês de novembro.

  • Suponha que um crédito especial tenha sido autorizado em novembro de determinado ano, mas não tenha sido inteiramente utilizado até o final do exercício. Nesse caso, ele poderá ser reaberto no exercício financeiro subsequente,( certo )  e as despesas realizadas à conta desse crédito devem ser contabilizadas como resultado de exercícios anteriores. ( errado )  POIS O CORRETO SERIA EXERCÍCIO FINANCEIRO SUBSEQUENTE .. 

  • Vamos ver o que diz o MCASP, sobre as despesas de exercícios anteriores: São DESPESAS FIXADAS, no orçamento vigente, decorrentes de compromissos assumidos em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento.


    Não se confundem com restos a pagar, tendo em vista que sequer foram empenhadas ou, se foram, tiveram seus empenhos anulados ou cancelados.


    O art. 37 da Lei nº 4.320/1964 : dispõe que as DESPESAS DE EXERCÍCIOS ENCERRADOS, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os restos a pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.


    O reconhecimento da obrigação de pagamento das despesas com exercícios anteriores cabe à autoridade competente para empenhar a despesa.


    As despesas que não se tenham processado na época própria são aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação.


    Os restos a pagar com prescrição interrompida são aqueles cancelados, mas ainda vigente o direito do credor.


    Os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício são aqueles cuja obrigação de pagamento foi criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.


    Apesar de se referir a despesas de competência de exercícios passados a dotação orçamentária será do orçamento corrente.


    O atendimento de despesas de exercícios anteriores exige dotação orçamentária. Tal dotação poderá ser um crédito inicial da LOA ou poderá ser incluída mediante a abertura de créditos adicionais.


    Se um crédito especial tiver sido autorizado em novembro de determinado ano, mas não tenha sido inteiramente utilizado até o final do exercício, ele poderá ser reaberto no exercício financeiro subsequente. ENTRETANTO, as despesas realizadas à conta desse crédito utilizarão as fontes dos créditos adicionais, como o superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício anterior.


    *** Portanto, não serão contabilizadas como de resultados ou de despesas de exercícios anteriores. ****


    Os dizeres do § 2º do artigo 167 da CF/88 não tem relação com as despesas de exercícios anteriores: Os CRÉDITOS ESPECIAIS E EXTRAORDINÁRIOS terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos 4 (quatro) meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.


    Item errado

  • Melhor explicação é do Jovem Concursando, sósia do Júnior irmão da Sandy eh eh.

  • CF, Art.167, § 2: "Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente".
    Sendo assim, as despesas realizadas à conta desse crédito não será mais contabilizada como resultado do exercício anterior, mas sim como resultado do exercício vigente.

  • Créd. Espec/extra reabertos no exercício seguinte entra como RE e sai DE

  • Errado! Exercício financeiro subsequente e não antereior.


ID
240952
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária

Julgue os itens seguintes, a respeito dos diversos aspectos do ciclo
orçamentário.

Quando o projeto da LOA é encaminhado ao plenário do Congresso Nacional após ter recebido parecer da Comissão Mista Permanente de Orçamento, não podem mais ser admitidas emendas com propostas de modificação ao projeto apresentadas por deputados e senadores ou pelo presidente da República.

Alternativas
Comentários
  • As emendas devem ser propostas pelos parlamentares à Comissão Mista Permanente. A mensagem retificadora do Executivo propondo modificações deve ser encaminhada antes de iniciada a votação pela Comissão Mista.

  • CF, ART 166, 
    § 2: "As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional".
    § 5: "O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta".
    Com base nestes dispositivos, percebemos que qualquer proposta de modificação do projeto da LOA, seja através dos parlamentares ou pelo Presidente da República, deve ser enviada enquanto o projeto está sob apreciação da Comissão mista. Após o parecer da Comissão, o projeto é encaminhado ao plenário das duas Casas do Congresso Nacional para votação, não podendo mais ser admitidas emendas. 
  • Não sei se vai ajudar!

    1) A COMISSÃO MISTA RECEBE O PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA

    2) O PROJETO DE LEI VAI PARA ANÁLISE --> INICIAM-SE AS MODIFICAÇÕES (EMENDAS DOS PARLAMENTARES OU MENSAGEM DO PRESIDENTE), SE NECESSÁRIAS!

    3) ENCERRADAS AS MODIFICAÇÕES --> COMISSÃO MISTA EMITE O PARECER. (EMENDAS DOS PARLAMENTARES OU MENSAGEM DO PRESIDENTE! NÃO PODEM MAIS!)

    4) O PROJETO É ENCAMINHADO PARA VOTAÇÃO.


    Saúde e Paz !!!
     

  • Apenas cabe lembrar que o Presidente poderá sancionar ou vetar, total ou parcialmente.
  • VALEU GABRIEL!!!!!
  • Ridícula essa questão, ao meu ver poderia ser anulada. 


    conforme citado pelo nobre colega acima segue o texto da constituição:

    Art. 166
    § 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.


    Por acaso citou na lei "parecer?" agradeço os ilustres colegas pela brilhante interpretação do dispositivo, mas ao meu ver para estar certo deveria estar na questão o termo "votação" pois o § 5º é bem claro. 
  • Pedro,

    A questão diz "quando o projeto da LOA é encaminhado ao plenário.

    Se o projeto já foi encaminhado depreende-se que já foi feita a votação.

  • Olá também estou com dúvida.

    Acredito que o erro, na minha opinião não é possível emenda mas é possível  fazer alterações através do "Destaque".
  • Quando o projeto da LOA é encaminhado ao plenário do Congresso Nacional após ter recebido parecer da Comissão Mista Permanente de Orçamento, não podem mais ser admitidas emendas com propostas de modificação ao projeto apresentadas por deputados e senadores ou pelo presidente da República.

    O Presidente poderá enviar mensagem propondo alguma alteração somente enquanto a matéria proposta estiver sendo analisado pela CMO (Comissão Mista). Depois que seguir para p plenário, somente os deputados e senadores poderão modificar o PLOA.
  • Quando o projeto da LOA é encaminhado ao plenário do Congresso Nacional após ter recebido parecer da Comissão Mista Permanente de Orçamento, não podem mais ser admitidas emendas com propostas de modificação ao projeto apresentadas por deputados e senadores ou pelo presidente da República. --> correta

    Os destaques ou emendas podem ser propostos até o começo da votação da lei pela comissão mista de orçamento, após essa fase não pode mais ocorre propostas de emendas,  o projeto será encaminhado ao congresso para apreciação, ao término da apreciação o projeto volta novamente para a comissão mista de orçamento para a redação final . Como vimos a  proposição de emendas ocorre lá atrás, antes do começo da votação pela comissão mista, a está cabe  emitir parecer ao congresso nacional e a este cabe apreciar ...


    Fé em Deus!!
  • Ainda to no comço, mas achu q o negocio ae eh q ja foi para o " plenario"  naum tenho certeza mas achu q isso significa q ja começou a votação. Certo? se tiver errado comentem ae . vlw
  • O parecer da CMO sobre emenda será conclusivo e final, salvo requerimento para emenda seja a votos assinado por 1/10 dos congressistas até o dia anterior para discussão da matéria em plenário. Só serão admitidas as emendas que forem encaminhadas 'a CMO desde que não iniciada a votação daquele texto ao qual desejam modificá-lo. O item pauta sobre Educação, logo não mais serão aceitas as emenadas. Porém, se enviada emenda referente a área da saúde, e para este ainda não iniciou a votação, serão aceitas as emendas 'a CMO.
    Espero ter contribuido.
    Bons Estudos!


  •  Certo. CF, ART 166, § 2: "As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional". § 5: "O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta".
  • A questão é perfeita.

    A banca cespe provoca no candidato um aprendizado, elucidando dúvidas da Lei, por meio de uma bela interpretação.


    adm. Júlio
  • § 2º - As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

    Depois desse parecer, não podem mais ser admitidas emendas com propostas de modificação ao projeto apresentadas por deputados e senadores ou pelo presidente da República.- as emendas já foram apresentadas!!!)
  • Atualmente, nos termos da Resolução do Congresso Nacional, o parecer da Comissão sobre as emendas SERÁ CONCLUSIVO E FINAL, salvo requerimento, para que a emenda seja submetida a votos, assinado por um décimo dos Congressistas, apresentado à mesa do Congresso Nacional até o dia anterior ao estabelecido para discussão da matéria em Plenário. O Plenário das duas casas pode, inclusive, rejeitar o projeto.
  • Basicamente é o seguinte: quando vai para o plenário, após a CMO já ter feito parecer, é apenas para votação, não cabendo mais as emendas.
    Estas terão parecer da CMO e depois, na votação, apreciadas pelo Plenário. (§ 2º do art. 166 da CF).
    No caso do PR, ele também pode propor modificação, mas com um rito um pouco diferenciado das emendas parlamentares. Vejam as regras:
    Modificação do projeto enviado por mensagem;
    Votação da parte da alteração não pode ter sido iniciada na CMO.
    Vejamos o dispositivo constitucional do art. 166:
    § 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.
    Notem que no plenário não haverá emenda. Imaginem como seriam os efeitos práticos caso 513 deputados e 81 senadores, além do executivo, fossem discutir o orçamento naquele momento?
    Com certeza não iam conseguir aprovar o orçamento até 22 de dezembro.
    Por isso que a aprovação geralmente é feita em minutos, pois toda a discussão foi na Comissão Técnica.
  • A CESPE faz isso frequentemente. A impressão que se tem na questão é que não existe exceções ao que foi dito:
    "...não podem mais ser admitidas emendas com propostas de modificação ao projeto apresentadas por deputados e senadores ou pelo presidente da República."

    Isso que a questão disse não significa que não haja exceções. Realmente não é admitida! Se a questão colocasse as exceções que os colegas colocaram, ficaria fácil.
    A CESPE faz isso frequentemente como forma de dificultar as questões. Pode ter certeza que se cair uma questão nesse estilo vai estar certa.
  • Certo
    Após iniciada a votação realizada pela Comissão Mista Permanente (CMO), não caberá qualquer modificação ao projeto (não se fala mais em emendas). 
    Só serão admitidas emendas que forem encaminhadas à CMO desde que não iniciada a votação daquele texto ao qual desejam mofica-lo. 
    Ex: inicia a votação pela CMO para as emendas.  o item da pauta em discussão é Educação. Logo, não mais serão aceitas as emendas referentes ã esse programa. Porém, se enviada uma emenda referente a um programa da área de saúde, e para este ainda não se iniciou a votação, serão aceitas as emendas enviadas ã CMO sobre o o mesmo.
  • Fernanda

    O gabarito informa CERTO. Então seu comentário não faz muito sentido.

  • Olá gente;

    Apesar de ter errado a qeustão , ela está mesmo correta, pois leiam o art da cf/88:

    CF, ART 166, 

    § 2: "As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional"

    Isto quer dizer que elas têm que passar pelos dois processos de avaliação : Apresentação na comissão mista; Apreciação pelo plenário das duas casas....

    Sim , mas e daí??? e daí qeu se a Lei obriga que seja desta forma , o processo não poderá acontecer diferente e se esta proposta de emenda for diretamente para o Plenário do Congresso Nacional a sua apresentação na comissão mista não será executada e isto não poderá ocorrer...Será necessária a execução de todas as fases...Obrigada


  • É válida a proposta de emenda ou modificação de algum projeto desde que o artigo ainda não tenha sido analisado pelo CMO. Depois que este foi analisado não cabe mais nenhuma modificação. É importante frisar que não é porque o projeto da LOA está na CMO que não pode mais ser emendado, mas sim os artigos já apreciados e o que está em apreciação é que não pode ser mais modificados. Os artigos que ainda não foram apreciados, podem ser motivo de emenda..

    A questão apresenta que já foi emitido parecer da LOA, ou seja, ela já foi totalmente analisada pela CMO. Logo, não cabe mesmo nenhuma emenda.

  • Gabarito: "certo"


    Vou tentar colocar meu entendimento a respeito do assunto:


    Temos primeiramente de entender o que vem a ser esta "Comissão Mista Permanente do Orçamento", e o art. 166 da CF88 traz nos seguintes termos:

    "Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 1º - Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;

    II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.

    § 2º - As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

    (...)

    § 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

    (...)"

    Vejam, os projetos de leis (PPA, LDO e LOA), de iniciativa do Poder Executivo, serão encaminhados ao Congresso Nacional, mais diretamente à Comissão Mista Permanente de Orçamento - CMPO (formada pelas duas Casas, Câmara e Senado), que analisará e emitirá parecer sobre os projetos de leis e suas emendas. Tais emendas são dos deputados, senadores e do Presidente da República - PR, mas este só poderá propor modificação nos projetos, ou temas, que ainda não foram apreciados pela CMPO.

    Observem que até agora falei sobre o trabalho da CMPO. Quando da emissão do parecer final, a CMPO encaminhará ao Congresso Nacional para apreciação, que aprovará ou rejeitará o projeto como um todo, e é neste momento que não cabem mais emendas, nem dos deputados ou senadores e nem do PR, pois todo o trabalho de emenda é realizado pela CMPO.

    Analisando a questão, é justamento isto que é dito, vejo que muitos não entenderam que há diferença entre a CMPO, que analisa e emite parecer, e o Congresso Nacional, que aprecia, aprovando ou rejeitando, sendo dois momentos distintos do processo.

    Espero ter sido claro.

    Bons estudos. Fé e dedicação.




  • O trâmite do projeto de lei orçamentária – PLOA ocorre conforme segue:

    1. Consolidação das propostas orçamentárias de todos os órgãos e Poderes na Secretaria de Orçamento Federal – SOF/MPOG;

    2. Depois de consolidada, encaminha-se à Presidência da República para fins de elaboração do projeto de lei da LOA e posterior envio ao Congresso   Nacional;

    3. Recebida a proposta no Congresso Nacional, encaminha-se à Comissão Mista de Planos, Orçamentos e Fiscalização para fins de análise, discussão, recebimentos de emendas dos parlamentares ou mensagem do Presidente da República;

    4. Os parlamentares (deputados e senadores) têm prazo para apresentar emendas e uma quantidade máxima estabelecida no Regimento Interno da    Comissão;

    5. Esgotados todos os trâmites a proposta será votada na própria comissão, caso seja, aprovada, o Relator submete o projeto de lei da LOA ao plenário do Congresso Nacional (votação conjunta de deputados e senadores). Nesta    fase os parlamentares não mais podem apresentar emendas, mas sim apenas destaques. Portanto, depois de aprovado no âmbito da Comissão Mista de Orçamentos, o projeto de lei orçamentária não poderá mais receber emendas, quando for submetido à votação no plenário do Congresso Nacional.

    Fonte : http://www.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/6753_D.pdf

  • Olá gente;

    Correto.

    Pois estas emendas serão apresentadas na CMO e não no plenário da casa do CN conforme o art:

    CF, ART 166, 

    § 2: "As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional"


  • Marquei errado por pensar que a LOA era a lei em si definitiva, já em vigor por ter já passado por todos os processos possíveis de julgamento e alterações. 

  • após ter recebido parecer da Comissão Mista Permanente de Orçamento - (Fator Tenporalidade) - CERTO

  • O Presidente pode enviar mensagem presidencial ao Congresso Nacional propondo novas alterações nas partes da LOA ENQUANTO A CMO NÃO TIVER APRECIADO A PARTE EM QUESTÃO. Ou seja, se a CMO ainda não apreciou nenhuma parte da LOA, pode-se propor alterações na lei como um todo. Se a CMO já apreciou o Orçamento Fiscal, ainda pode-se alterar os orçamentos da Seguridade Social e de Investimento nas Estatais. Depois que a CMO já apreciou a LOA por completo, não é mais possível propor alterações.

  • Comentário do Analista Federal está Perfeito e Completo para entendimento. Vá direito nele :D

  • ART 166, § 2: "As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional".
    § 5: "O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta".
    Para modificação da LOA, o parlamentar ou o PR deve mandar a modificação enquanto o projeto está sob apreciação da comissão mista. Após o parecer não é admitido emendas. 

  • O trâmite do projeto de lei orçamentária – PLOA ocorre conforme segue:

    1. Consolidação das propostas orçamentárias de todos os órgãos e Poderes na Secretaria de Orçamento Federal – SOF/MPOG;

    2. Depois de consolidada, encaminha-se à Presidência da República para fins de elaboração do projeto de lei da LOA e posterior envio ao Congresso   Nacional;

    3. Recebida a proposta no Congresso Nacional, encaminha-se à Comissão Mista de Planos, Orçamentos e Fiscalização para fins de análise, discussão, recebimentos de emendas dos parlamentares ou mensagem do Presidente da República;

    4. Os parlamentares (deputados e senadores) têm prazo para apresentar emendas e uma quantidade máxima estabelecida no Regimento Interno da    Comissão;

    5. Esgotados todos os trâmites a proposta será votada na própria comissão, caso seja, aprovada, o Relator submete o projeto de lei da LOA ao plenário do Congresso Nacional (votação conjunta de deputados e senadores). Nesta    fase os parlamentares não mais podem apresentar emendas, mas sim apenas destaques. Portanto, depois de aprovado no âmbito da Comissão Mista de Orçamentos, o projeto de lei orçamentária não poderá mais receber emendas, quando for submetido à votação no plenário do Congresso Nacional.

    Fonte : http://www.pontodosconcursos.com.br/ad

  • PERDEU

  • CERTO


ID
240955
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca das normas constitucionais de orçamento público, julgue os
itens que se seguem.

As condições para a instituição e o funcionamento dos fundos de natureza contábil só podem ser estabelecidas por meio de lei complementar.

Alternativas
Comentários
  •  

    CERTO.

    Fundo de natureza contábil – fundo constituído por disponibilidades financeiras evidenciadas em registros contábeis, destinados a atender a saques a serem efetuados diretamente contra o caixa do Tesouro Nacional; o FNC é um fundo de natureza contábil

    Fundo Nacional de Cultura – fundo instituído pela Lei 8.313/91 que permite ao Ministério da Cultura investir diretamente em projetos culturais, mediante a celebração de convênio e outros instrumentos similares, como intercâmbio, concessão de passagens etc.

  •  

    • preservação do saldo patrimonial do exercício – o saldo apurado em balanço patrimonial do fundo será transferido para o exercício seguinte, a crédito do mesmo fundo; (Lei nº 4320, art.73 e LC nº 101, art.8º, § único) 

    • identificação individualizada dos recursos - na escrituração das contas públicas, a disponibilidade de caixa deverá constar de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada; (LC nº 101, art.50, I) 
    • demonstrações contábeis individualizadas - as demonstrações contábeis dos entes devem apresentar, isolada e conjuntamente, as transações e operações de cada órgão, fundo ou entidade da administração direta, autárquica e fundacional, inclusive empresa estatal dependente; (LC nº 101, art.50, III) 
    • obediência às regras previstas na LRF - as disposições da LRF obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, abrangendo os fundos a eles pertencentes; (LC nº 101, art.1º, § 3º, I,b)
     

     

  •  

    Da legislação existente, podem-se extrair as seguintes características comuns aos diversos Fundos Públicos: 
     
    • regras fixadas em lei complementar - as regras para a instituição e o funcionamento dos fundos deverão ser fixadas em lei complementar, tendo sido a Lei nº 4.320, de 1964, recepcionada como tal; (CF/88, art.165, §9º). 
     
    • prévia autorização legislativa - a criação de fundos dependerá de prévia autorização legislativa; (CF/88, art.167, IX) 
    • vedação à vinculação de receita de impostos - não poderá ocorrer a vinculação de receita de impostos aos fundos criados, ressalvadas as exceções enumeradas pela própria Constituição Federal; (CF/88, art.167, IV e §4º) 
    • programação em lei orçamentária anual – a aplicação das receitas que constituem os fundos públicos deve ser efetuada por meio de dotações consignadas na lei orçamentária ou em créditos adicionais; (CF/88, art.165, § 5º e Lei nº 4320, art.72) 
    • receitas especificadas – devem ser constituídos de receitas especificadas, próprias ou transferidas; (Lei nº 4320, art.71) • vinculação à realização de determinados objetivos e serviços - a aplicação das receitas deve vincular-se à realização de programas de trabalho relacionados aos objetivos definidos na criação dos fundos; (Lei nº 4320, art.71) 
    • normas peculiares de aplicação, controle, prestação e tomada de contas – a lei que instituir o fundos poderá estabelecer normas adicionais de aplicação, controle, prestação e tomada de contas, ressalvadas as normas que tratam  dos assuntos e a competência específica dos Tribunais de Contas. (Lei nº 4320, arts.71 e 74) 
  • CERTO

    A CF diz que cabe à Lei Complementar pode regulamentar direito financeiro. Tanto é que a lei 4.320 foi recepcionada pela CF com estatus de LC. Veja:

    art. 165, CF/88 - § 9º - Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

    II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e "funcionamento de fundos".

  • CF/88

    Art. 165, § 9º - Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

    II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

     

    Doutrina

    Segundo Ricardo Lobo Torres, as normas gerais sobre as condições para a instituição e funcionamento de fundos encontram-se sob a reserva de lei complementar (Art. 165, § 9º, II, da CF/88). Não tendo sido editada até hoje a lei complementar financeira, continuam a prevalecer as regras da Lei nº 4.320/1964.


ID
240958
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca das normas constitucionais de orçamento público, julgue os
itens que se seguem.

O presidente da República pode propor modificações ao projeto da LOA mesmo em face de proposta de anulação de despesa que incida sobre dotações de pessoal, serviço da dívida e transferências constitucionais a estados, ao Distrito Federal e a municípios.

Alternativas
Comentários
  •  

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum

      § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

            II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

            a) dotações para pessoal e seus encargos;

            b) serviço da dívida;

            c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

            § 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

  •  

    Gabarito: CERTO.

    Entretanto se analisarmos o § 3º da CF não pode haver emenda sobre "dotações de pessoal, serviço da dívida e transferências constitucionais a estados, ao Distrito Federal e a municípios".

  • ITEM CERTO

    Veja o que diz a CF a respeito:

    § 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.


    Portanto, quanto às emendas, o legislativo não pode utilizar toda fonte de receita. Já o poder executivo pode modificar qualquer parte do projeto, desde que não tenha sido iniciada a votação da parte alterável na comissão mista de deputados e senadores.
     

    Essa vedação de utilização das fontes citadas para financiar emendas se aplica ao Poder Legislativo. O poder executivo pode propor emenda a qualquer matéria disposta no PLOA, inclusive as três matérias vedadas ao Legislativo. Contanto que o Executivo mande a proposta de emenda antes que a matéria tenha iniciada sua votação no congresso, pode-se propor modificação em qualquer despesa do orçamento, desde haja justificativa para tanto.


     

  • A questão visa determinar a distinção entre modificação e emenda. Sendo o executivo o autor do projeto ele não lhe faria emendas, mas, poderia pedir sua modificação. Como autor, ele pode modificar qualquer parte do projeto que ainda não esteja em apreciação. Já os membros do poder legislativo, não sendo os autores, só podem emendá-lo. E sobre estas, as emendas, operam-se as restrições. Lendo atentamente o artigo 166 da CF, verificamos que a possibilidade de alteração pelo presidente e as emendas são tratadas em parágrafos diferentes e com denominação diferente (emenda x modificação)
  • A vedação é com relação às emendas e não quanto as propostas do Pres. Rep.

    Saúde e Paz !!!
  • Só gostaria de corrigir um detalhe que passa facilmente se não estivermos atentos à hora da prova..

    A Karine Caldeira, em seu excelente comentário, afirmou que o Presidente pode propor alterações desde que não iniciada a votação sobre a matéria.

    Detalhe importante: não é desde que "não iniciada a votação", e sim desde que "não iniciada a discussão sobre a matéria".

    Pode parecer detalhe, mas tem questões sendo elaboradas pra pegar os candidatos com essa pequena minúcia!!

    Bons estudos a todos!

    Abraços!
  • Verdade, Leandro. Tanto que o parágrafo fala (com adaptação): "enquanto não iniciada a votação da parte cuja alteração é proposta", ou seja, da votação (deliberação, discussão) do trecho que o Chefe do Executivo deseja alterar, e não da votação da LOA por inteiro.

    Outro detalhe: mensagem retificadora é diferente de emenda.
  • QUESTÃO MAIS QUE BEM ELABORADA.

  • dica: É VEDADO A EMENDA DE PESTT

    PE - PESSOAL E ENCARGOS

    S - SERVIÇO DA DÍVIDA

    TT - TRANSFERÊNCIAS TRIBUTÁRIAS


  • Vedações se apliam do Poder Legislativo. O PE pode fazer tais modificações.

  • Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 2º - As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

    § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
    a) dotações para pessoal e seus encargos;
    b) serviço da dívida;
    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal;

    Esses dispositivos se aplicam no caso do congresso propor emendas ao projeto de lei orçamentária. Ele precisa utilizar uma fonte de recursos para respaldar as emendas e a fonte autorizada pela constituição federal de 88 é a anulação de despesas.

    Portanto, para que algum deputado ou senador consiga propor emendas ao PLOA, é preciso indicar qual despesa será anulada para financiá-la.

    Contudo, não podem propor emendas que diminuam despesas com pessoal, relativas à dívida pública (juros e valor principal) e transferências constitucionais, pois esses recursos são prioritários para o governo, e a sua diminuição pode causar problemas de dívidas aumentarem ou descumprimentos a mandados constitucionais.

    Essa vedação de utilização das fontes acima citadas para financiar emendas se aplica ao Poder Legislativo. O poder executivo pode propor emenda a qualquer matéria disposta no PLOA, inclusive as três matérias vedadas ao Legislativo. Contanto que o Executivo mande a proposta de emenda antes que a matéria tenha iniciada sua votação no congresso, pode-se propor modificação em qualquer despesa do orçamento, desde haja justificativa para tanto.

    Veja o que diz a CF a respeito:

    § 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.


    Portanto, quanto às emendas, o legislativo não pode utilizar toda fonte de receita. Já o poder executivo pode modificar qualquer parte do projeto, desde que não tenha sido iniciada a votação da parte alterável na comissão mista de deputados e senadores.

     

    Fonte: http://gnetoconcurseiro.blogspot.com.br/2010/11/uma-pergunta-interessante-enviada-por.html

  • Galera, só complementando:

    1º - O Poder Executivo NÃO PROPÕE EMENDAS, pois, em razão da sua iniciativa exclusiva para a matéria, ele apenas propõe modificações. É o que se substrai do texto constitucional:

     § 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

    Qual a diferença prática? 1.1 - Há diversas regras aplicáveis às emendas, como limites individuais e por bancadas, fontes de financiamento e etc. Elas não se aplicam às proposições do PR. 

                                         1.2 - As limitações constantes da CF SÓ SE APLICAM ÀS EMENDAS, senão vejamos:

    § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
    a) dotações para pessoal e seus encargos;
    b) serviço da dívida;
    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal;

     

                    1.3 - As emendas podem, dentre outras possibilidades, nem mesmo serem apreciadas pela CMO, o que não ocorre com as propostas do presidente, vejam só um trecho da Resolução CN 01/2006:

    Art. 25. Ao Comitê de Admissibilidade de Emendas compete propor a inadmissibilidade das emendas apresentadas, inclusive as de Relator, aos projetos de lei orçamentária anual, de diretrizes orçamentárias e do plano plurianual.

    Há ainda várias outras regras as quais não se aplicam à proposta de alteração do presidente, mas somente às emendas parlamentares.

     

  • O examinador citou as hipóteses de vedações impostas ao PODER LEGISLATIVO.

  • O presidente da República pode propor modificações ao projeto da LOA mesmo em face de proposta de anulação de despesa que incida sobre dotações de pessoal, serviço da dívida e transferências constitucionais a estados, ao Distrito Federal e a municípios. Resposta: Certo.

     

    Comentário: conforme a CF/88, Art. 166, §5º, o que não pode haver como proposta são emendas parlamentares para anular despesas de pessoal, serviço da dívida ou transferências constitucionais. É permitido ao PR propor alteração à LOA enquanto não iniciada a votação na Comissão Mista de Orçamento do CN da parte a ser modificada.

  • CERTO

    GALERA FICA ENCHENDO LINGUIÇA NOS COMENTÁRIOS.


ID
240961
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca das normas constitucionais de orçamento público, julgue os
itens que se seguem.

O orçamento fiscal e o orçamento de investimento das empresas estatais têm como função, entre outras, a de redução de desigualdades inter-regionais, observados, obrigatoriamente, o critério populacional e o do inverso da renda per capita.

Alternativas
Comentários
  • Art.165, CF: ...

     7º - Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional. 

     

    Incisos I e II são justamente Orçamento Fiscal e de Investimento.

  •  

    SEGUNDO A CF, A LOA COMPREENDERÁ:

     
    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
     
    Seu projeto será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
     
    Os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
     
    É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º (o qual define que a LOA compreenderá os orçamentos fiscal, de investimentos das estatais e da seguridade social).
     
    Fonte: Ponto dos Concursos.

     

  •  

    ERRADO.

     

    Segundo o § 7º do art. 165 da CF/88, os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
     
    Atenção: note que o Orçamento da Seguridade Social não tem a função de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
     
    Não há menção alguma ao ponto RENDA PER CAPITA - é bem comum o CESPE fazer esse tipo de afirmativa acrescentando algo que tenha nexo, entretanto está ERRADO.
  • CF Art 165 § 7º 
    Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, (orçamento fiscal e de investimento) deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
    Nao existe critério "do inverso da renda per capita"
  • Errado!!

    "O orçamento fiscal e o orçamento de investimento das empresas estatais têm como função, entre outras, a de redução de desigualdades inter-regionais, observados, obrigatoriamente, o critério populacional (até aqui tudo certo)e o do inverso da renda 
    per capita"
  • Alguém sabe o que é esse inverso de renda per capita?
    Desde já agradeço!!!
  • http://www.senado.gov.br/noticias/agencia/quadros/qd_334.html
  • DICA: OF/OI - Inter-regionais

    OF/OSS - Gênero, Raça e Etnia

  • O erro da questão foi ao final.

    Os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com o PPA, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional. 
    fonte: AFO - Sergio Mendes 4ed

    ERRADO

  • ERRADO

     

    A praga do examinador encheu linguiça nesta questão apenas pra confundir. Vejam o certo:

     

     

    (Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: CNJ Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa)

     

    O orçamento fiscal e o de investimento, compatibilizados com o Plano Plurianual, têm entre suas funções a redução de desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.(CERTO)

     

     

    Bons estudos!!!!


ID
240964
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca das normas constitucionais de orçamento público, julgue os
itens que se seguem.

Não é permitida a transferência, entre entes da Federação, de recursos destinados ao pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo ou pensionista, salvo nos casos em que essa transferência tenha sido prevista em normas constitucionais ou legais.

Alternativas
Comentários
  • Art. 167. São vedados:

    X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

     

    Como se percebe, no artigo eu não vi nenhuma exceção em normas constitucionais ou legais. Gostaria que alguém explicasse o porquê de a questão estar certa.

  • Não tenho certeza se essa é uma justificativa para a resposta, mas consta no art. 19, §1º, V, da LRF o seguinte:

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

    V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19;

    A transferência para pagamento do pessoal do Judiciário, da Polícia Civil e Militar do DF, são exceções a esta regra constitucional do art. 167, X.

    Como você tinha posto.

  • Assim, como vocês não entendi o motivo da questão ter sido considerada certa. Pesquisei e encontrei no site ponto do concurso o comentario do professor Graciano Rocha


    ENUNCIADO: Não é permitida a transferência, entre entes da Federação, de recursos destinados ao pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo ou pensionista, salvo nos casos em que essa transferência tenha sido prevista em normas constitucionais ou legais.

    GABARITO PRELIMINAR: C

    GABARITO PROPOSTO: E

    ARGUMENTAÇÃO: a questão tem como referência o art. 167, inc. X, da CF/88, que tem uma redação
    fechada e definitiva, sem exceções: são vedadas transferências voluntárias e concessão de empréstimos
    por parte de um ente federado (inclusive suas instituições financeiras) em favor de outro ente federado,
    para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo ou pensionista. Como o texto constitucional não
    abre a possibilidade de ocorrer transferências dessa natureza, resta inválida a exceção cogitada pela
    questão.


    Somente a banca do Cespe pode responder esta ....

  • Acho até válida a exceção da LRF que a colega citou, mas como a questão pede para responder de acordo com a Constituição a resposta então deveria ter sido considerada "errada".
  • Acho que a questão está certa, pois a vedação do Art 167 X da CF veda transferência voluntária....se a transferência for constitucional ou legal passa a ser obrigatória. Então entendi da seguinte forma: as transferências de recursos destinados ao pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo ou pensionista NÃO são permitidas, mas se forem constitucionais ou legais deixam de ser voluntária, sendo permitida...esse é o meu entendimento.
  • Analisando o quesito, vejo que há uma possível justificativa para o cespe manter o gabarito CERTO. O enunciado diz=

      Não é permitida a transferência, entre entes da Federação, de recursos destinados ao pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo ou pensionista, salvo nos casos em que essa transferência tenha sido prevista em normas constitucionais ou legais.

    O art. 167, X, CF diz=  a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.


    Ou seja, a questão refere-se a possibilidade de transferencia entre todos entes da federação, enquanto o artigo da CF trata apenas dos governos Federal e Estadual.
  • Concordo com o que a Janaina disse, transferências obrigatórias não são vedadas!
  • A questão esta correta
    Vejamos o que diz a quetão:
    1.Não é permitida a transferência, entre entes da Federação, de recursos destinados ao pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo ou pensionista,
    2. salvo nos casos em que essa transferência tenha sido prevista em normas constitucionais ou legais.
    veja que como regra geral, não é permitida a transferência de recurso para pagamento de pessoal.
    a exceção diz respeito a transferências obrigatoria impostas pela propria constituição ou por leis.
    Como exemplo claro desse tipo de transferência podemos citar o Fundo Constitucional do Distrito Federal, onde a União transfere recursos para o DF arcar com gastos de pessoal da saude, educação e segurança.
  • "Não é permitida a transferência, entre entes da Federação, de recursos destinados ao pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo ou pensionista, salvo nos casos em que essa transferência tenha sido prevista em normas constitucionais ou legais."

    Eu acho que no caso de pessoal ativo, sim, pois o FUNDEB, por exemplo, possui recursos da União, do Estado e do Município para o pagamento de professores (mínimo 60% do recurso) e para despesas de custeio.
    No caso de inativo e pensionista, eu acredito que seja vedado mesmo.
  • CF/88, Art. 167. São vedados: X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

  • É vedada a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (art. 167, X, da CF/1988).

    Não há restrição se a transferência for obrigatória, ou seja, com previsão legal ou constitucional.

    Resposta: Certa

    Prof. Sérgio Mendes

  • Cespe e suas questões lixo

  • CESPE sendo CESPE.


ID
240967
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca das normas constitucionais de orçamento público, julgue os
itens que se seguem.

Se, em consonância com as normas do PPA, o governo federal instituir um plano de combate a calamidades públicas ocorridas em certa região do país, não haverá necessidade de submeter esse plano ao Congresso Nacional.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

     

    Art. 165.

    § 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade

    § 3º - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

    Se por MP...

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

  • A mera inclusão no PPA não autoriza a execução de programas por parte do governo. O programa deverá ter sua execução, devidamente quantificada, prevista em lei (LOA) e cumprir todo o ciclo orçamentário
  • ART.165,CF/88,§ 4º - Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

    Interpretando o dispositivo observamos que são os planos e programas que devem está em consonância com o ppa e não o contrário,visto que é com base no programa de trabalho do governo(PPA) que esses planos e programas seram elaborados.

  • Errado.

    Complementando.

    Se tratando de Crédito Adicional EXTRAORDIONÁRIO que sobrevenha o combate a calamidade pública, a abertura é por Decreto do Poder Executivo devendo ser analisado pelo Poder Legislativo pelo prazo de 30 dias. Sendo que não é obrigado a Indicação Orçamentária.


  • Se, em consonância com as normas do PPA, o governo federal instituir um plano de combate a calamidades públicas ocorridas em certa região do país, não haverá necessidade de submeter esse plano ao Congresso Nacional. ----> questão errada.

    Acredito que a questão não fale a respeito dos créditos extraordinários e sim como já foi citado por colegas ao dispositivo constitucional, pois os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na C.F serão elaborados em consonância com as normas do PPA e apreciados pelo Congresso Nacional.
     
    Art. 165 & 4ºC.F
  • Se, em consonância com as normas do PPA, o governo federal instituir um plano de combate a calamidades públicas ocorridas em certa região do país, não haverá necessidade de submeter esse plano ao Congresso Nacional. ----> errada.

    Olá, pessoal... Não costumo responder as críticas, com o devido respeito ao colega que corrigiu o meu comentário anterior, mas novamente confirmo meu posicionamento... 
    A questão não se refere a créditos extraordinários... Vamos seguir uma linha de raciocínio, 
    diferentemente dos suplementares e  especiais, os créditos extraordinários  não necessitam de prévia autorização legal. Sua abertura, conforme a CF/88, se dá por  medida provisória, no caso dos  entes federados que tenham previsto essa espécie normativa em sua Constituição ou Lei Orgânica.  Uma coisa é um plano a ser criado com a finalidade de combater a calamidade pública outra coisa é um crédito extraorçamentário  destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. Uma coisa não tem nada a ver com a outra, rs...


    Bons estudos!!
    Pedi e vós será dado. Lucas (11,9)

  • É óbvio que a questão trata dos créditos extraordinários - Art 167 §3.

    A questão deixa claro que a calamidade pública ocorreu "... calamidades públicas ocorridas em certa região do país". É situação emergencial. O plano não está sendo feito como uma medida preventiva. 

    Portanto, se é algo inesperado temos a situação relativa aos créditos extraordinário. 

    Se o plano fosse preventivo, teríamos o caso mencionado pela colega Lorenna.
  • Pessoal, se a questao tratasse de credito extraordinario, nao precisaria de pré-aprovavaçao do legislativo e nem estaria previsto no PPA o que daria a questao como certa no gabarito, porem se trata de um planejamento, algo que vai combater os efeitos...Logo sujeito aos instrumentos normativos da AFO e controle legislativo... Estudemos mais, pois o triunfo chegará...   
  • Se, em consonância com as normas do PPA, o governo federal instituir um plano de combate a calamidades públicas ocorridas em certa região do país, não haverá necessidade de submeter (faltou aqui "previamente ") esse plano ao Congresso Nacional.


    É claro que haverá necessidade de submeter ao CN, pois a União abrirá os créditos extraordinários por MP e toda MP é submetida à apreciação do CN. Mas essa apreciação será a posteriori.
  • Se, em consonância com as normas do PPA, o governo federal instituir um plano de combate a calamidades públicas ocorridas em certa região do país, não haverá necessidade de submeter esse plano ao Congresso Nacional. ERRADA

    A QUESTÃO NÃO TRATA DE CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO!

    A questão trata de planos e programas nacionais. O erro está em dizer que eles não precisam ser apreciados pelo Congresso.

    CF, Art 165 §4 Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previsto nesta Constituição serão elaborados em consonância com o Plano Plurianualapreciados pelo Congresso Nacional.

    -------------------------------

    O que é um plano de combate? A questão deixa claro que é algo para se EVITAR que aconteça novamente a tal calamidade. 

    Calamidades públicas ocorridas: ocorreram calamidades, mas já aconteceu, agora é um plano de combate para evitar eventos FUTUROS! 

    --------------------------------

    "Por serem urgentes, esses créditos(crédito extraordinários) não se submetem previamente à aprovação do Congresso Nacional. São autorizados através de MP do chefe do Poder Executivo, que depois deve submetê-las à apreciação do Congresso Nacional".

    Fonte: Orçamento Público, AFO e LRF - Augustinho Paludo, 2013.

    --------------------------------

    Os professores Sérgio Mendes e o Rodrigo Rennó comentam essa questão na apostila de Agente da Polícia Federal:

    http://docslide.com.br/documents/591-demo-aula0-administracao-pf-questoes.html

  • GALERA, concordando com "Analista Federal", não tem haver com créditos extraordinários, não é porque falou em calamidade pública que vai ser este.

    "Art 165 §4 Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previsto nesta Constituição serão elaborados em consonância com o Plano Plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. "

    O erro da questão foi o final.

    GAB ERRADO

  • Reiterando o que a colega Lorenna disse, muitos comentários bem pontuados acima não respondem adequadamente ao questionamento da questão.Vou tentar ser o mais didático possível para melhor entendimento. 

    Eis a questão: 

    Se, em consonância com as normas do PPA, o governo federal instituir um plano de combate a calamidades públicas ocorridas em certa região do país, não haverá necessidade de submeter esse plano ao Congresso Nacional. 

    Gabarito errado com base no Art.165 §4 da CF/88 

    "Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previsto nesta Constituição serão elaborados em consonância com o Plano Plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional." 

    A questão trata dos programas e planos nacionais como por exemplo o Plano Nacional de Educação, Plano Nacional de Cultura, Plano Nacional de combate a dengue, etc.

    Nota: o plano do qual a questão cogitava a criação foi realmente instituído, em 2012: "Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais".

    "O plano terá quatro eixos de atuação: prevenção, mapeamento, monitoramento e resposta. A prevenção diz respeito às obras para evitar os desastres naturais: contenção de encostas, drenagem urbana e controle de inundações, por exemplo. Como nem só de chuvas intensas são feitas as tragédias, o plano também prevê a construção de sistemas de captação, distribuição e armazenamento de água potável nas regiões do semiárido nordestino mais afetadas pela seca."

    Voltando a questão. Ela tratava (em 2010) de como deveria ser elaborado este plano nacional de combate a calamidades públicas (que foi criado em 2012):1) necessidade de estar em consonância com o PPA 2) não submeter esse plano ao Congresso Nacional.

     Observando o Art. 165 §4 da CF/88 percebemos que a primeira parte da questão está certa - "Se em consonância com as normas do PPA, o governo federal instituir um plano de combate a calamidades públicas ocorridas em certa região do país", - mas a segunda parte está errada"não haverá necessidade de submeter esse plano ao Congresso Nacional." O que torna a questão ERRADA! 

    O certo seria a elaboração do plano em consonância com as normas do PPA e apreciação por parte do Congresso Nacional.

  • Continuando o meu comentário acima:

    Gostaria de evidenciar o motivo pelo qual não é possível que a questão trate de créditos extraordinários.

    Crédito Extraordinário: Modalidade de crédito adicional destinado ao atendimento de despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública. 

    ATENÇÃO: DESTINADO AO ATENDIMENTO DE DESPESAS URGENTES E IMPREVISÍVEIS!!!

    Um plano de combate a calamidades públicas trata primordialmente de medidas preventivas para evitar que os desastres ocorram, faz monitoramento constante das áreas de risco e possui um plano de respostas que incluem uma destinação prévia de recursos caso ocorra o desastre, enquanto os créditos extraordinários só podem ser destinados as despesas urgentes e que não foram previstas de um desastre que já aconteceu, que precisa de providências imediatas por parte do poder público.

    Características dos créditos adicionais extraordinários:

    a) Os gastos se dão imediatamente após a emissão da medida provisória (publicação)

    b) Requer ação urgente do Estado (imprevisibilidade do fato).

    Espero ter esclarecido definitivamente a questão.

  • Art 165 §4 Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previsto nesta Constituição serão elaborados em consonância com o Plano Plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional;

    É PLANO, PLANEJAMENTO, TEM QUE SUBMETER ESSE PLANO AO CONGRESSO NACIONAL SIM!

  • Os planos regionais também devem ser submetidos à apreciação do Congresso, na letra do art. 166, § 1º, inc. II.

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.§ 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.

  • Estou de acordo com Juarez...

     

     

    Art 165 §4 Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previsto nesta Constituição serão elaborados em consonância com o Plano Plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

  • Essa questão é uma pegadinha, pois na ocorrencia de calamidades publicas, pode-se abrir creditos urgentes, sem aprovação do congresso nacional.

    Mas a questão diz na execução de um programa de combate a tais calamidades, ou seja uma serie de ações que tem como objetivo diminuir ou extinguir os impactos causados por tal calamidade. 

    Por se tratar de um programa planejado, tal plano devera ser aprovado pelo congresso.

    Exemplo: Transposição do Rio Sao Francisco

    A Calamidade existente: Seca, quase todo ano os governos estaduais abrem creditos urgentes para amenizar os impactos da seca

    O Governo criou o programa de transposição do Rio Sao francisco, a fim de levar agua em regioes especificas do nordeste, diminuindo esse impacto. Esse programa precisou ser aprovado pelo CN

  • Perfeito e exemplificativo o comentário do Marcos Camargo . 

  • § 4º do Art. 165 da CF/88: Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

    Não há que se pensar em abertura de créditos extraordinários, pois se trata de um "plano de combate a calamidades públicas" e como todo plano é prévio a possível ocorrência das calamidades.

  • certo, o caso de calamidade pública é para créditos extraordinários. E esse caso não demanda está previsto no PPA. Agora, se o executivo resolve ter uma bola de cristal e inserir calamidade pública no PPA. Sim, tem que passar por aprovação do legislativo... É uma pegadinha do CESPE. .

ID
240970
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca das normas constitucionais de orçamento público, julgue os
itens que se seguem.

É desnecessária a inclusão do orçamento de investimentos de uma empresa binacional na LOA da União caso o Brasil detenha apenas 50% do capital social da empresa com direito a voto.

Alternativas
Comentários
  •  

    Empresa controlada é uma sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação.
     
    Consoante a LRF, empresa estatal dependente é uma empresa controlada, mas que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.
     
    Este conceito é importantíssimo, porque sendo uma empresa estatal considerada dependente, ela participará do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social. Integram o “orçamento de investimentos” apenas as chamadas empresas estatais não-dependentes.
     
    Vejamos agora o já citado art. 54 da LDO-2010, cujo conteúdo já caiu em provas, pois ele já existia em LDOs anteriores: "O Orçamento de Investimento previsto no art. 165, § 5º, inciso II, da Constituição, abrangerá as empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, ressalvado o disposto no § 5º deste artigo, e dele constarão todos os investimentos realizados, independentemente da fonte de financiamento utilizada."
     
    A ressalva do § 5º deste artigo da LDO-2010 é o que trata das estatais dependentes, ou seja, as que estão integralmente nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social e não constam do Orçamento de Investimentos.
     
    Logo, as empresas estatais não-integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social (ou seja, as não-dependentes) serão incluídas nos orçamentos de investimentos das estatais com todos os investimentos realizados, independentemente da fonte de financiamento utilizada.
     
    Fonte: AFO - Ponto dos Concursos.
  • Apenas 50% de capital social com direito a voto não é empresa controlada.  Logo não deve constar no orçamento de investimento das estatais.

  • Allana, não sendo uma empresa controlada, o governo não reria como garantir a forma de utilização de investimentos que fizesse. Assim, não podendo ser usada para atuar em uma política pública, a empresa é meramente um investimento em ações, uma carteira de títulos que dão rendimentos.
  • A questão está correta
      O parágrafo 5º do art.165 diz

      A Lei Orçamentária Anual compreenderá:
     //- o orçamento  de investimento das empresas em que a União,direta ou indiretamente,detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    A questão fala: É desnecessária a inclusão caso o Brasil detenha 50%,e 50% não é a maioria. 
  • É desnecessária a inclusão do orçamento de investimentos de uma empresa binacional na LOA da União caso o Brasil detenha apenas 50% do capital social da empresa com direito a voto. ----> questão correta.


    Empresa controlada --> sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença a ente da federação. Tal controle pode ocorrer de forma indireta e direta:

    Controle direto --> quando o investidor (poder público) possui em seu próprio nome mais de 50% do capital social com direito a voto (ações ordinárias) da sociedade de economia mista.
    Controle indireto ---> quando o investidor (poder público) exerce o controle da sociedade de economia mista por meio de outra, que também é controlada por ela.
  • Segundo a CF 88, art. 165 § 5º III.

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
  • Correta galera, 

     

    A questão pegou o limite: Se fosse 50% + 1 ação com direito a voto deveria ser incluída no orçamento de investimentos.

  • Não entendi. Maioria com direito a voto é diferente de 50% + 1.

    Se eu tenho 50% mas os outros, vamos supor, dois acionistas possuam 25% cada um, então eu tenho a maioria do capital com direito a voto.

  • Eduardo Pereira, mas é diferente no que se refere ao poder de decisão.

    Você tem 50% e outros 2 acionistas, juntos, têm outros 50%. Você decide que sim e eles que não. Observe que eles juntos formam o mesmo tanto de ações que você, a diferença é que são dois acionistas, ou seja, prevalecerá o voto deles. Diferentemente seria se vc tivesse mais uma ação apenas, pois, independentemente de formarem grupos de decisões, de forma alguma superaria a sua porcentagem das ações.

  • CERTO

     

    Maioria do capital = 51% para cima.

     

     

    VEJAM OUTRA PARA AJUDAR:

     

     

    (CESPE Órgão: CGM de João Pessoa - PB - 2018)

     

    O orçamento de investimento de determinada empresa somente deve ser incluído na lei orçamentária anual se a União detiver a maioria do capital social com direito a voto dessa empresa.(CERTO)

  • CORRETA

     

    ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO:

    - AQUELE EM QUE A UNIÃO DETENHA A MAIORIA  DO CAPITAL SOCIAL COM DIREITO A VOTO.

    - ESTATAIS NÃO DEPENDENTES.

  • É desnecessária a inclusão do orçamento de investimentos de uma empresa binacional na LOA da União caso o Brasil detenha apenas 50% do capital social da empresa com direito a voto. (ERRADO)

     

    >>>Consertando o trem: O orçamento de investimento de determinada empresa somente deve ser incluído na lei orçamentária anual se a União detiver a maioria do capital social com direito a voto dessa empresa. 

    *** 50% NÃO É MAIORIA. 51% para cima aí sim que é maioria. CUIDADO COM ESSA BANCA SINFOROSA.

    GAB: C

  • CF 88

    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá: 
    ... 
    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social* com direito a voto; 
    ... 
    Maioria do capital social = 51% ou mais.

  • Certo.

    CF/88

    Art. 165, § 5º a lei orçamentária anual compreenderá: (FISS)

    I - o orçamento Fiscal referente aos poderes da união, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público;

    II - o orçamento de Investimento das empresas em que a união, direta ou indiretamente, detenha a maioria(50%+1) do capital social com direito a voto; (itaipu binacional não)

    III - o orçamento da Seguridade Social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público.

    Obs. Integram o orçamento de investimentos apenas as chamadas empresas estatais não-dependentes, pois a empresa estatal não-dependente é auto-sustentável, mas seus investimentos integram a LOA por lidar com o dinheiro público. Isso ocorre para que a empresa tenha liberdade de atuação e ao mesmo tempo o Poder Público tenha controle sobre os investimentos dela. Por exemplo, a Petrobrás é uma Sociedade de Economia Mista e estatal não-dependente.

    Obs.: é desnecessária a inclusão do orçamento de investimentos de uma empresa binacional na LOA da União caso o Brasil detenha apenas 50% do capital social da empresa com direito a voto.


ID
240973
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas

Julgue os itens a seguir, relativos à gestão de pessoas nas
organizações.

Departamento de gestão de pessoas que se subordine à diretoria administrativa ocupa posição intermediária na estrutura hierárquica de uma organização.

Alternativas
Comentários
  • Acho que ninguém sacou essa questão. Nem eu.
  • Sim, se é subordinada, ocupa papel de meia gerência, ou seja,  os departamento de GP ficaria no mesmo nivel do Depto Financeiro e de MKT.
  • A estrutura hierarquica de uma organizacao se da pelos planejamentos: Estrategico, tatico e operacional. Sendo desta forma o nivel organizacional: Estrategico: Institucional (Cupula) Tatico: Intermediario Operacional: Operacional   O planejamento tatico(intermediario) envolve uma determinada unidade organizacional: um departamento ou divisao.Geralmente envolvem planos de producao, marketing, financeiros e de recursos humanos.   Espero ter ajudado!!!
  • Essa questão me pegou!
    Ao dizer que o "Departamento de gestão de pessoas que se subordine à diretoria administrativa ocupa posição intermediária na estrutura hierárquica de uma organização", está apenas fazendo uma suposição. Pois, na atualidade, a Gestão de Pessoas possui nível de atuação focalizada na posição ESTRATÉGICA  e não mais na TÁTICA ou OPERACIONAL.
    As três etapas da Gestão de Pessoas dentro de um processo evolutivo:
    ? Relações Industriais – O formato do trabalho consiste na centralização 
    total das operações no órgão de RH. Já seu nível de atuação é burocratizada e operacional.
    ? Administração de Recursos Humanos – Seu formato de trabalho é de responsabilidade de linha e função de staff.  Seu nível de atuação consiste na departamentalização e tática.
    ? Gestão de Pessoas – O formato do trabalho é descentralizado. O nível de atuação focaliza a estratégia global no negócio.

    Em um mundo cada vez mais globalizado e em constante mudança, a área de R.H está passando por profundas mudanças. Podemos destacar como algumas mudanças no R.H o novo papel do profissional dessa área, onde as empresas exigem mais profissionais com uma visão exata e estratégica na área de Recursos Humanos.

    Segundo Chiavenato (1999), os novos papeis da gestão de pessoas passaram de operacional e burocrático para estratégico, curto prazo para longo prazo, administrativo para consultivo, foco na função para foco no negócio.
    A gestão de pessoas não é mais um departamento da empresa. Segundo Chiavenato (1999), a gestão de pessoas é contingencial e situacional, pois dependem de vários aspectos como a estrutura organizacional adotada, a cultura que existe em cada organização, as características do contexto ambiental, o negócio da empresa, os processos internos e outras variáveis importantes. 
     

    Fonte: http://www.simonsen.br/its/pdf/apostilas/base-tecnica/1/rotinas-de-dp-administracao-completa.pdf
  • Nivel intermediário, conforme Idalberto Chiavenato em Recursos Humanos Edição compacta:
           
             Em outras organizações, o órgão de recursos humanos situa-se em NIVEL INTERMEDIÁRIO e, portanto, não decisorial, reportando-se a um órgão decisorial geralmente estranho às suas atividades. Os assuntos de pessoal são resolvidos por um elemento de DIRETORIA que desconhece a complexidade do problema.

    Espero ter ajudado,
     
              
  • QUESTÃO CORRETA

    Departamento de gestão de pessoas que se subordine à diretoria administrativa ocupa posição intermediária na estrutura hierárquica de uma organização.
    SE O DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE PESSOAS SE SUBORDINA A UM OUTRO DEPARTAMENTO, NO CASO À DIRETORIA ADMINISTRATIVA, ENTÃO ELE SERÁ UM DEPARTAMENTO INTERMEDIÁRIO E EXERCERÁ UMA FUNÇÃO TÁTICA OU, NA PIOR DAS HIPÓTESES, OPERACIONAL. 
    PORÉM, SE ESSE DEPARTAMENTO FICA FUNCIONANDO COMO ÓRGÃO DE STAFF ELE NÃO SERÁ SUBORDINADO A NENHUM OUTRO ÓRGÃO E EXERCERÁ UMA FUNÇÃO ESTRATÉGICA. TUDO VAI DEPENDER DA ALTA CÚPULA.
  • O Departamento de Gestão de Pessoas ocupa o nível tático.

    A Diretoria Administrativa ocupa o nível estrátégico.

    São 3 os níveis organizacionais: . Estratégico

                                                          . Tático

                                                          . Operacional

    Se o Setor de Gestão de Pessoas ocupa o nível tático, só pode ser o intermediário( meio ). E consequentemente é subordinado ao nível estratégico( Diretoria Administrativa )

  • PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO / INSTITUCIONAL >>>> longo prazo >>>> deve possuir habilidades conceituais >>>>estabelecer; definir; planejar os objetivos da organização.

     

     PLANEJAMENTO TÁTICO / FUNCIONAL >>>> médio prazo >>>> deve possuir habilidades humanas >>> ênfase nas departamentalizações.

    * departamento jurídico

    * departamento de RH

    * departamento de contabilidade

    (...)

     

    PLANEJAMENTO OPERACIONAL >>>> curto prazo >>>> deve possuir habilidade técnica >>>> executar tarefas.


ID
240976
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas

Julgue os itens a seguir, relativos à gestão de pessoas nas
organizações.

A administração de pessoal, uma das fases do processo de evolução da gestão de pessoas, tinha por finalidade conferir qualidade à relação entre capital e trabalho e operacionalizar os serviços de recursos humanos.

Alternativas
Comentários
  • Resposta : Errada

    O erro da questão reside no fato da A administração de pessoal, uma das fases do processo de evolução da gestão de pessoas, não ter  por finalidade conferir qualidade à relação entre capital e trabalho

  • Administração de Pessoal não é uma fase da evolução da gestão de pessoas, é a própria.
  • A fase, Administração de Pessoal ou Administração de Recursos Humanos (ARH), é anterior à etapa atual, designada como Gestão de Pessoas e suas variações (Gestão de Talentos Humanos, Gestão do Capital Intelectual e etc). Sucintamente, a ARH era focada somente nos processos operacionais (o antigo DP - Departamento de Pessoal) e não no conhecimento e relações entre as pessoas, como é hoje.
  • Na verdade,
    O erro da questão está em afirmar que a administração de pessoal (ARH) confere qualidade a relação entre capital e trabalho. Na ARH o ser humano é visto como simples recurso, na gestão de pessoas dá-se importância a qualidade da relação entre a organização e seu colaboradores.
  • Pessoal, jamais a administração de pessoal, conhecido também como departamento de pessoal, confere qualidade à relação entre capital e trabalho. Ela foi nada mais nada menos do que um setor tipicamente burocrático que caía na rotina e não tinha política de RH. seu caráter era tipicamente burocrático pois voltava-se para as transações processuais e trâmites de rotina como folha de pagamentos, entre outros.
  • A partir de 1950, o conceito de Relações Industriais foi ampliado e passou a ser tratado por Administração de Pessoal visto que seu objetivo não era apenas a de intermediar conflitos, mas, sobretudo, administrar as pessoas de acordo com a legislação trabalhista vigente.

    A partir da década de 70, surgiu o conceito Recursos Humanos (ARH), onde as pessoas passaram a ser consideradas o recurso fundamental para o sucesso organizacional, porém essa concepção ainda sofria da miopia de visualizar as pessoas como recursos produtivos ou meros agentes passivos cujas atividades devem ser planejadas e controladas a partir das necessidades da organização.

    Assim, o conceito de Administração de Recursos Humanos migrou para Administração de Pessoas (ou Gestão de Pessoas) por entender que as pessoas participam da administração da empresa como parceiros e não como meros recursos.

  • Achei o embasamento desta questão, segundo Marras:::  (fuego)


    O correto seria:

    A administração de pessoal, uma das fases do processo de evolução da gestão de pessoas, tinha por finalidade conferir qualidade à relação entre capital e trabalho e operacionalizar os serviços de recursos humanos.

    Correto Seria:


    A função de RH, neste periodo como Relações Industriais, uma das fases do processo de evolução da Administração de Recursos Humanos (fase tecnicista), tinha por finalidade conferir qualidade à relação entre capital e trabalho e operacionalizar os serviços de recursos humanos. (compilei segundo o autor Marras)


    Outra coisa = Fala-se de Evolução da Administração de Recursos Humanos
    que é composta pelas fases: Contábil, Legal, Tecnicista, Administrativa/Sindicalista e estratégica.

    Fase Estratégica o gerente sai do nível tático para o estratégico. aqui estão


    site: http://mariangeladassi.sites.uol.com.br/gestaorh.html

    Estou muito feliz por ter solucionado esta questão, dai falo, não admitam qualquer explicação, vão tras da luz, olha só, resolvendo esta questão decobrimos novas fases de RH e um novo autor da CESPE.
  • Pessoal, o que está errado na questão é a palavra "qualidade", segundo correção do prof. Junior Ribeiro - Vestcon. A administração de pessoal tinha por finalidade estruturar a relação entre capital e trabalho, mas NÃO SE PREOCUPAVA COM A QUALIDADE DA RELAÇÃO ENTRE OS DOIS.
  • O modelo de administração de pessoal, também conhecido como Departamento de Pessoal, segundo Fischer (2002) tem por finalidade as transações, os procedimentos e dos processos com menos custo. A questão refere-se ao modelo de comportamento humano que equivale, segundo Fischer, à fase das Relações Industriais, de Chiavenato.Logo: Questão Incorreta.
  • O modelo de administração de pessoal (Departamento de Pessoal), segundo Fischer (2002) tem por finalidade as transações, os procedimentos e os processos com o  menor custo (eficiência).


    Fonte: Andréia Ribas
  • A questão ratifica o conceito tecnicista.

    Administração de pessoal tinha o foco nos aspectos humanos em reação ao novo sindicalismo.

  • Errado.
    O modelo de administração de pessoal(departamento de pessoal) segundo Fischer (2002) tem por finalidades as transações, os procedimentos e os processos com menor custo (eficiência).


  • "Esta questão está errada, pois o estágio de Administração de Pessoal (ou do “departamento de
    pessoal”) não buscava a qualidade da relação entre capital e trabalho. Estava mais preocupada com
    aspectos formais dessa relação. O gabarito é questão incorreta."

    Prof Rodrigo Rennó

  • De fato, a administração de pessoal é uma fase da evolução de gestão de pessoas e busca dar eficiência a aspectos operacionais do pessoal, mas não tem nada a ver com "qualidade" na relação capital-trabalho, que poderia até ter relação com a área de relações industriais.

     

    Prof. Carlos Xavier

  • ERRADO

     

    O modelo de administração de pessoal (Departamento de Pessoal), segundo Fischer (2002) tem por finalidade
    as transações, os procedimentos e os processos com menor custo (eficiência).

     

    Gestão de pessoas para concursos
    Por Andréia Ribas E Cassiano Salim

  • Meu Deus! É muita abstração.

    Julgue o ítem:

    "Gestão de pessoas é gestão de pessoas." Certo!...?   NÃÃO! ERRADO! Gestão de pessoas é outra coisa, pois, de acordo com o autor Fulano de Tal, ".. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa totalmente diferente".

     

    Vai entender..

  • Gabarito: errado

    1) Modelo de gestão de pessoas como departamento pessoal (modelo clássico).

     Voltado para a efiência de custos e para a busca de trabalhadores adequados às tarefas cientificamente ordenadas.

     

    2) Modelo de gestão de pessoas como gestão do comportamento humano (modelo motivacional).

    Reconhece o comportamento humano como foco principal da gestão articula-se em torno dos binômios envolvimento-motivação, fidelidade-estabelidade e assistência-submissão.

     

    3) Modelo de gestão de pessoas como gestão estratégica de pessoas (modelo de gestão estratégica).

    Origina a prescrição da descentralização da gestão de recursos humanos, que começa a ser entendida como uma atividade que deveria estar parcialmente na função de RH e na atuação do dia a dia de cada gestor de pessoas.

     

    4) Modelo de gestão de pessoas como gestão por competências (modelo competitivo).

    A intenção de criar vínculos cada vez mais próximos entre desempenho e resultados da empresa intensifica-se a ponto de requerer nova definição conceitual do modelo...

     

    A.Ribas - 3a. Edição.

     

    Acho que a questão mistura conceitos. Ver comentários da Professora Karen.

  • Para Taylor:

    Homem = Máquina com coração

    TRABALHEM!

  • O item está ERRADO.

     

    A questão apresenta a evolução da área de gestão de pessoas, conforme descreve Marras (2002):

     

    Primeira fase ou fase Contábil (antes de 1930): Compreende o período em que o poder do proletariado era fraco, mas havia muita agitação trabalhista para reivindicar melhores condições de trabalho. O capital x trabalho não era disciplinado legalmente. Ficou conhecida como fase Contábil porque a grande preocupação voltada para a área se dava em relação aos custos.

     

    Segunda fase ou fase legal (de 1930 a 1950): vislumbra-se aqui a era Vargas e neste período houve a criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e do Departamento Nacional de Trabalho, além da compilação, em 1943, das leis esparsas que regiam as relações trabalhistas, resultando na CLT. É a fase marcada pelo início da gestão legalista e burocrática de pessoas. Surgiu a figura do Chefe de Pessoal, que em geral era um profissional metódico seguidor ferrenho das leis e pouco afeito aos meandros do business ou dos detalhes psicossociais dos trabalhadores.

     

    Terceira fase ou fase tecnicista (de 1950 a 1965): marcada pela força das indústrias automobilísticas e a entrada de multinacionais no País, as quais emprestam o modelo americano de Gestão de Pessoas. É criado o Departamento de Relações Industriais e aparece o Gerente de Relações Industriais (GRI), com a consequente modificação do aspecto das relações entre capital e trabalhoFoi nessa fase que a área de RH passou a operacionalizar serviços como os de treinamento, recrutamento e seleção, cargos e salários, higiene e segurança no trabalho.

     

    Portanto, aqui reside o erro do item:

     

    administração de pessoal (fase tecnicista), uma das fases do processo de evolução da gestão de pessoas, tinha por finalidade conferir qualidade à relação entre capital e trabalho e operacionalizar os serviços de recursos humanos.

     

    Quarta fase ou fase administrativa (de 1965 a 1985): período marcado por relações trabalhistas tensas e pela ditadura militar, fazendo surgir o movimento sindical. Destaca-se o surgimento do Gerente de Recursos Humanos (GRH) nesta fase, além de emergiram novas teorias e técnicas gerenciais como a gestão participativa, o planejamento estratégico e o controle total de qualidade.

     

    Quinta fase ou fase estratégica (de 1985 até nossos dias): é nesta fase, no fim da década de 1990 que a ideia de Gestão de Pessoas diferenciada da ideia da Administração de Recursos Humanos começa a tomar forma. Ocorre a alavancagem operacional do cargo de GRH, de uma posição gerencial no nível tático para uma posição de diretoria no nível estratégico.

     

  • Estava preocupada com aspectos mais formais da relação.

  • Esta questão está errada, pois o estágio de Administração de Pessoal (ou do “departamento de Pessoal”) não buscava a qualidade da relação entre capital e trabalho. Estava mais preocupada com aspectos formais desta relação.


ID
240979
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos à gestão de pessoas nas
organizações.

O processo de elaboração de políticas de gestão de pessoas consiste no estabelecimento de diversos tipos de procedimentos, métodos e técnicas de implementação de decisões e de direcionamento das organizações.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o erro desta questão. Alguém poderia me ajudar?

  • Creio que o possível erro esteja no fragmento: "métodos e técnicas de implementação de decisões e de direcionamento das organizações." A gestão de pessoas é, predominantemente, responsabilidade de estafe, logo, ela não elabora métodos para decidir e direcionar a organização, isso é uma responsabilidade de linha. Ela é uma atividade-meio, preocupada em fornecer informações para as decisões posteriores.

     

    Mas, não tenho certeza se é esse o erro.

  • O erro da questão está no fato de que o departamento de gestão de pessoa atua no planejamento tático e o planejamento do direcionamento das organizações é estratégico, isto é, elaborado pela alta cúpula.


  • "Essa questão está errada, pois o que o item descreve são as PRÁTICAS e não as POLÍTICAS de RH. No meu livro (vol. I), inclusive, faço essa diferenciação com um quadrinho. Quem falou sobre isso foi Joel Dutra. Olhem só:
    Políticas de RH são princípios e diretrizes para adequar o comportamento das pessoas e reger as relações delas com as organizações.
    Práticas de RH são procedimentos, métodos e técnicas para implementar as políticas.

    Então políticas são as diretrizes, o "norte" para o RH. As práticas, como o nome diz, é o colocar em prática essas orientações por meio de procedimentos, métodos e técnicas.
    Esse comentário foi retirado  do forumconcurseiros.com.br, postado pela  Professora Cristiana Duran do EVP.
  • Não concordo com o cometário da tal professora, mas sim com as preponderâncias de nossos amigos falando sobre  " direcionamento das organizações", que é mais a cara da Cespe.

    Gosta de colocar algo certo e no final da questão chuta o balde.
    No nível estratégico as decisões estratégicas devem ser tomadas pela alta direção da empresa e define qual a melhor caminho deve ser tomado, neste nível a empresa é observada no seu todo e as ações são de longo prazo.

    No nível tático acontece também as decisões táticas que estão mais ligadas a determinados setores da empresa, geralmente estas decisões estão ligadas aos gerentes intermediários da empresa ou os gerentes medianos da instituição, e as ações são curto prazo.

    No nível operacional acontece a formalização do planejamento. Geralmente as decisões que ocorrem neste nível são ações do dia-a-dia,

    Dentro desta metodologia pode-se afirmar que a gestão estratégica de pessoas faz parte do nível tático, sendo que as ações como: plano de recrutamento e seleção, plano de treinamento, plano de motivação, plano de cargos e salários, planos de promoções e planos de capacitação fazem parte do nível operacional.
  • O comentário mais plausível foi do Hélio Miranda. Mesmo assim, a dúvida continua.

    Se alguém achar o erro com embasamento teórico - e referências bibliográficas - ficaremos gratos!
  • A questão não mencionou no processo de implantação de políticas o fator: colaborador!


    Saúde e Paz!!!
  • Infelizmente não tenho um embasamento teórico para responder essa questão, fiz pesquisas e não encontrei nada a respeito. Achei interessante os comentários sobre as políticas e práticas de Gestão de Pessoas, além disso, o que se refere à estrutura linear e de staff para fundamentar o erro da questão. 
    Acertei o item com o seguinte raciocínio, quando se fala " ...estabelecimento de diversos tipos de procedimentos, métodos e técnicas de implementação de decisões e de direcionamento das organizações."  acho que trata-se do modelo de Gestão de Processos, pois o de Pessoas tem como função primordial o desenvolvimento e o aperfeiçoamento das melhores práticas utilizadas pelos colaboradores, buscando assim, atingir com eficácia os objetivos organizacionais mediante políticas de incentivo e motivacionais.
    Entretanto, caso alguém discorde do meu entendimento, fiquem a vontade para criticá-lo. Desde que seja de maneira construtiva será muito bem vinda.


    Um grande abraço a todos e bons estudos!!!!
  • Acho que o erro está implícito, pois refere-se a teoria contigencial, com ênfase no ambiente, e não como diz o início da questão (processo de elaboração de políticas de gestão de pessoas) que seria teoria comportamental, com ênfase nas pessoas. Desculpem se há erro, mas é o que eu acho.  
  • As póliticas e páticas da GP podem ser resumidas em seis processos: agragar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas. Não se inclui métodos e técnicas. São apenas PROCEDIMENTOS.

    Acredito que seja isso.

    Bons estudos!
  • Na verdade a elaboração de políticas de gestão de pessoas se fundamentam nas normas da empresa, sendo assim, a questão estaria correta se estivesse escrita da seguinte maneira:

    O processo de elaboração de políticas de gestão de pessoas consiste depende do estabelecimento de diversos tipos de procedimentos, métodos e técnicas de implementação de decisões e de direcionamento das organizações.


    Espero ter ajudado...


    Caio Diniz
  • O processo de elaboração de políticas de gestão de pessoas consiste no estabelecimento de diversos tipos de procedimentos, métodos e técnicas de implementação de decisões e de direcionamento das organizações.
    Na verdade, entendo que o erro está em se afirmar que toda ação da área de RH orienta-se para as organizações, quando na verdade volta-se para as pessoas dentro das organizações, ou seja, "implementação de decisões e direcionamento das pessoas dentro das organizações".
  • Também concordo com o Hélio Miranda. A Gestão de Pessoas hoje assume um papel de consultoria interna (função de staff), cabendo as decisões organizacionais aos gestores (responsabilidade de linha). Portanto, decisões e direcionamento das organizações não cabem à Gestão de Pessoas.
  • Por tudo que foi dito, me parece que tem dois erros: O processo de elaboração de políticas de gestão de pessoas consiste no estabelecimento de diversos tipos de procedimentos, métodos e técnicas (seriam práticas, como a prof. falou) de implementação de decisões e de direcionamento das organizações. (isso não cabe a gestão de pessoas e sim a propria organização, como disseram acima)
  • PERFEITO o comentário do Hélio Miranda mesmo na incerteza do "x da questão".
    • "O processo de elaboração de políticas de gestão de pessoas consiste no estabelecimento de diversos tipos de procedimentos, métodos e técnicas de implementação de decisões e de direcionamento das organizações."
       
         O departamento de gestão pessoas não implementa políticas e sim sugere, recomenda, com base "nos diversos tipos de procedimentos, métodos e técnicas".
    • Lembrando a definição já citada: "Função de staff, suporte"
  •  questão está errada como comentou a prof. Cristiana Duran. A maldade do CESPE foi incluir no final "direcionamentos da empresa", o que pode ser sim associado à política.
  • Gente, quanto ACHISMO...Assim vai ser difícil esse povo passar...

    O comentário do Naor Antonio da Silva foi tecnicamente CONCLUSIVO...

    "Essa questão está errada, pois o que o item descreve são as PRÁTICAS e não as POLÍTICAS de RH. No meu livro (vol. I), inclusive, faço essa diferenciação com um quadrinho. Quem falou sobre isso foi Joel Dutra. Olhem só:
    Políticas de RH são princípios e diretrizes para adequar o comportamento das pessoas e reger as relações delas com as organizações.
    Práticas de RH são procedimentos, métodos e técnicas para implementar as políticas.

    Então políticas são as diretrizes, o "norte" para o RH. As práticas, como o nome diz, é o colocar em prática essas orientações por meio de procedimentos, métodos e técnicas.
    Esse comentário foi retirado  do forumconcurseiros.com.br, postado pela  Professora Cristiana Duran do EVP."

  • G O S T A R I A   Q U E   O S   A D M I N I S T R A D O R E S   D O    S I T E  
    F I Z E S S E M   U M A   M U D A N Ç A    N O    S I S T E M A  
     D E    M O D O    Q U E    
    O S   C O M E N T Á R I O S     C O M    M A I S    E S T R E L A S    
    F O S S E M    V I S U A L I Z A D O S    P R I M E I R O    
    Q U E   O S   C O M E N T Á R I O S    S E J A M    
    O R G Â N I Z A D O S    D E    F O R M A     D E C R E S C E N T E    
    E M    R E L A Ç Ã O    A O    N Ú M E R O    D E    E S T R E L A S!!!  

    OUTRA COISA: FAZER UM FILTRO QUE MOSTRE APENAS AS QUESTÕES
    QUE O USUÁRIO ERROU DE SORTE QUE A REVISÃO DOS ERROS
    FICARÁ BEM MAIS FÁCIL/ÁGIL
    As configurações disponíveis pelo "QC" não alcançam o sugerido!
    FICA A DICA PARA O "QC"
  • ERRADO.


    A função da gestão de pessoas é a de "staff ", ou seja, só apoio e não no direcionamento da organização.
  • Gestão de pessoa não tem o poder tomar decisões, seu papel é de orientar, de consulta! 
  • A questao simplismente trocou os conceitos de politicas e praticas de Rh ! No livro da prof.Andreia Ribas pg 45 diz:

    Praticas de Rh : sao procedimentos , metodos e tecnicas utilizados para implementaçao de decisoes e para nortear as açoes no âmbito da organizaçao.  E a questao disse que sao politicas e nao praticas !

  • A questão troca o conceito de "práticas" pelo conceito de "políticas". Veja o texto abaixo extraído do livro da Prof. Andréia Ribas e Cassiano Salim:

    A atuação da área de gestão de pessoas  nas organizações está relacionada à criação de políticas e práticas ligadas ao seu objetivo de atuação, as pessoas.

    - Políticas: são guias para a ação. Princípios e diretrizes que ajustam as decisões e os comportamentos das organização e das pessoas na relação com ela.

    - Práticas: Procedimentos, métodos e técnicas utilizadas para a implementação de decisões e para nortear as ações no âmbito da organização.


  • Vejam o comentário da Ge Nobrega para não perder tempo! O comentário dela nos faz pensar que a questão  foi tirada do livro da prof Andreia Ribas. 

  • Certo 

     

    Basta saber que política é um conjunto de interesses entrelaçados a uma série de decisões. Percebam que o comando da questão circunda exatamente este conceito.

  • Que prova foi essssa????

    No final fiquei devenddo 1  

    que isso????

    :(

  • Gabarito: errado

    O processo de elaboração de políticas de gestão de pessoas consiste no estabelecimento de diversos tipos de procedimentos, métodos e técnicas de implementação de decisões e de direcionamento das organizações.

     

    de direcionamento das pessoas.


ID
240982
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos à gestão de pessoas nas
organizações.

A gestão de pessoas compreende aspectos internos e externos das organizações.

Alternativas
Comentários
  • Levando em consideração as mudanças que ocorrem no mercado de trabalho e nas relações empresa/funcionário, as organizações precisam ter estratégias claras, sustentadas por uma gestão participativa. Deve-se criar um laço estreito entre todos os níveis de relacionamento, tanto interno como externo, do quadro funcional até os clientes e fornecedores.

    O principal modelo de gestão de pessoas atualmente é a GESTÃO POR COMPETÊNCIAS.


    Fonte:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_de_pessoas

  • De acordo com Conceitos-chave determinantes do modelo de gestão de pessoas (FISCHER, 2002) os "fatores externos"  compreendidos pelos  fatores e valores sociais, a legislação e intervenção dos diferentes agentes trabalhistas, assim como as exigências do mercado são determinantes para a
    elaboração do modelo de gestão de pessoas adequado.

    Sendo assim a gestão de pessoas compreende também os fatores externos as organizações.
  • No livro Gestao de pessoas para concursos ,prof Andreia Ribas, pag 41 : a Gp compreende os fatores internos: que correspondem a tecnologia adotada , produtos ou serviços oferecidos,estrategia de organizaçao do trabalho , competências individuais ,entre outros.Ja os aspectos externos sao representados pela cultura de trabalho da sociedade , legislaçao trabalhista e o papel conferido ao Estado e aos demais agentes que atuam nas relaçoes de trabalho.

    bons estudos !




  • -- EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE GESTÃO DE PESSOAS (FISCHER)

    Toda e qualquer organização depende, em maior ou menor grau, do desempenho humano para seu sucesso. Por esse motivo, desenvolve e organiza uma forma de atuação sobre o comportamento que se convencionou chamar de modelo de gestão de pessoas. Tal modelo é determinado por fatores internos e externos à própria organização. Assim, para diferentes contextos históricos ou setoriais são encontradas diferentes modalidades de gestão. O que distingue um modelo de outro são as características dos elementos que os compõem e sua capacidade de interferir na vida organizacional dando-lhe identidade própria. O modelo deve assim, por definição, diferenciar a empresa em seu mercado, contribuindo para a fixação de sua imagem e de sua competitividade. 

    Fischer define modelo de gestão de pessoas como a maneira pela qual uma empresa se organiza para gerenciar e orientar o comportamento humano no trabalho. Para isso, a empresa se estrutura definindo princípios, estratégias, políticas e práticas ou processos de gestão. Através desses mecanismos, implementa diretrizes e orienta os estilos de atuação dos gestores em sua relação com aqueles que nela trabalham. 

    FONTE: FISCHER, A. L. Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de pessoas. In: FLEURY, M. T. L. et al. As pessoas na organização. São Paulo: Editora Gente, 2002


    -- FATORES CONDICIONANTES DO MODELO

    O desempenho que se espera das pessoas no trabalho e o modelo de gestão correspondente são determinados por fatores condicionantes internos e externos ao contexto organizacional, a saber:

    Fatores internos: tecnologia adotada, produtos ou serviços oferecidos, estratégia de organização do trabalho, cultura organizacional e estrutura organizacional.

    Fatores externos: cultura de trabalho de certa sociedade, legislação trabalhista e o papel conferido ao Estado e demais agentes que atuam nas relações de trabalho. 

  • Toda e qualquer organização depende, em maior ou menor grau, do desempenho humano para seu sucesso. Por esse motivo, desenvolve e organiza uma forma de atuação sobre o comportamento que se convencionou chamar de modelo de gestão de pessoas. Tal modelo é determinado por fatores internos e externos à própria organização. Assim, para diferentes contextos históricos ou setoriais são encontradas diferentes modalidades de gestão. O que distingue um modelo de outro são as características dos elementos que os compõem e sua capacidade de interferir na vida organizacional dando-lhe identidade própria. O modelo deve assim, por definição, diferenciar a empresa em seu mercado, contribuindo para a fixação de sua imagem e de sua competitividade.

    Livro: As Pessoas na organização - Maria T L Fleury

    http://minhateca.com.br/brendhav/*e2*9c*bd+Biblioteca/Rocio+-+AUTOR+ECONOMIA+E+CONTABILIDADE+RH/Livro+As+Pessoas+na+organiza*c3*a7*c3*a3o+-+Maria+T+L+Fleury,789156.rtf

  • A gestão de pessoas envolve as pessoas dentro da organização. Ela possui um caráter de ação voltado para dentro da organização. Além disto, a gestão de pessoas tem sido cada vez mais influenciada por aspectos externos que geram rápidas e intensas mudanças nas organizações. Auxiliar a organização a enfrentar os fatores do contexto e a obter os resultados desejados é um dos grandes desafios da gestão de pessoas. Assim, fatores externos, como a globalização, as mudanças tecnológicas, etc., também são relevantes no estudo da gestão de pessoas.

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Hoje, a área de RH deve realizar o planejamento estratégico alinhando-se à missão, visão, valores,
    objetivos e estratégias organizacionais. Realizar análise externa e interna, integrar os cargos aos novos
    perfis e desenvolver programas de treinamento, desenvolvimento e educação com vistas à obtenção de
    resultados estratégicos.


ID
240985
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos à gestão de pessoas nas
organizações.

Um dos princípios universais da gestão de pessoas ampara-se no caráter contingencial da administração de pessoal.

Alternativas
Comentários
  • Errada.

    A Teoria da contingência dá ênfase ao ambiente. A gestão de pessoas surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da teoria comportamental e pela teoria do desenvolvimento organizacional. Logo, são teorias diferentes.

    A teoria comportamental --->ênfase nas pessoas.

    E a teoria contigencial -----> ênfase no ambiente.

  • Prof. vinicius ribeiro - Ponto dos Concursos "Devemos considerar a gestão de pessoas como um setor CONTINGENCIAL E SITUACIONAL, já que depende de uma série de fatores..."
  •  
    A Gestão de Pessoas é CONTINGENCIAL E SITUACIONAL por ser dependente da cultura da organização, da estrutura organizacional adotada, das características do contexto ambiental, do negócio da organização, da tecnologia adotada, entre outras.
  • errado.

    A gestão de pessoas procura conscientizarem os colaboradores de que suas ações devem ser respaldadas nos seguintes princípios:

    - Desenvolvimento responsável e ético de suas atividades;

    - Capacidade de atuação baseada nos princípios da gestão empreendedora;

    - Capacidade de realização de tarefas que incorporem inovações tecnológicas;

    - Capacidade de trabalhar em rede;

    - Capacidade de Atuar de forma flexível;

    - Conhecimento da missão e dos objetivos das organizações em que atuam;

    - Dominar o conteúdo da área de negocio da organização;

    - Capacidade de atuar como consultor interno das organizações em que trabalham, entre outros.

    Para desenvolver essas ações o gestor também deve ter:

    - Visão sistemática;

    - Trabalho em equipe;

    - Bom relacionamento interpessoal;

    - Planejamento;

    - Capacidade empreendedora;

    - Capacidade de adaptação e flexibilidade;

    - Criatividade e comunicação;

    - Liderança;

    - Iniciativa e Dinamismo.

  • Teoria da contingência ou Teoria contingencial enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. A abordagem contigencialexplica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objectivos da organização. As variáveis ambientais sãovariáveis independentes, enquanto as técnicas administrativas são variáveis dependentes dentro de uma relação funcional. Na realidade, não existe uma causalidade direta entre essas variáveis independentes e dependentes, pois o ambiente não causa a ocorrência de técnicas administrativas. Em vez de relação de causa e efeito entre as variáveis do ambiente (independentes) e as variáveis administrativas (dependentes), existe uma relação funcional entre elas. Essa relação funcional é do tipo "se-então" e pode levar a um alcance eficaz dos objectivos da organização.
  • Nem um nem outro... o erro da questao está na palavra "pessoal", no final da frase, pois nos remete à antiga fase "Administração de Pessoal", que caracterizou a gestão de pessoas durante meados do século XX, quando as pessoas eram vistas apenas como recursos vivos e passivos da organização. Naquela época, a abordagem não tinha nada de contingencial.

    Para corrigir a questão, o final dela deve ser "administração de Recursos Humanos" - a famosa sigla ARH, que aí sim, possui caráter contingencial.

    ARH - foco no presente: ênfase na adaptação ao ambiente.

  • ERRADA


    A GP é uma área muito sensível á mentalidade que predomina nas organizações.Ela é contigencial e situacional,pois depende de vários aspectos,como a cultura que existe em cada organização,da estrutura organizacional adotada,das características do contexto ambiental,do processos internos e de uma infinidade de outras variáveis importantes.
  • ERRADO 

    Não há leis nem princípios na GESTÃO DE PESSOAS , já que esta é contigêncial/SITUACIONAL ! 


  • Não há leis ou princípios universais para a ARH. Dái o caráter contingencial ou situacional da ARH, que não se compõe de técnicas rígidas e imutáveis, mas altamente flexíveis e adaptáveis, sujeitas a um desenvolvimento dinâmico.

    Ou seja, apesar de existir o caráter contigencial na ARU, não existem princípios universais o que torna a questão Errada.

    Fonte: Gestão de Pessoas on Line, estúdio aulas, professoara Andréia ribas.

  • Em Gestão de Pessoas não há princípios ou leis universais !!

  • G O S T A R I A   Q U E   O S   A D M I N I S T R A D O R E S   D O    S I T E  
    F I Z E S S E M   U M A   M U D A N Ç A    N O    S I S T E M A   
     D E    M O D O    Q U E    
    O S   C O M E N T Á R I O S     C O M    M A I S    E S T R E L A S    
    F O S S E M    V I S U A L I Z A D O S    P R I M E I R O    
    Q U E   O S   C O M E N T Á R I O S    S E J A M    
    O R G Â N I Z A D O S    D E    F O R M A     D E C R E S C E N T E    
    E M    R E L A Ç Ã O    A O    N Ú M E R O    D E    E S T R E L A S!!!   

    OUTRA COISA: FAZER UM FILTRO QUE MOSTRE APENAS AS QUESTÕES
    QUE O USUÁRIO ERROU DE SORTE QUE A REVISÃO DOS ERROS
    FICARÁ BEM MAIS FÁCIL
    As configurações disponíveis pelo "QC" não alcançam o sugerido!
    FICA A DICA PARA O "QC"
  • Pessoal, pensava que a GP não seguia princípios, mas me deparei com a seguinte questão do CESPE:

    O princípio tradicional da gestão de pessoas — segundo o qual as pessoas devem ser geridas— foi substituído contemporaneamente pelo entendimento de que as pessoas devem ser lideradas, e não geridas. CERTA 

    Só postei essa questão para mostrar que não dá pra responder esse tipo de assunto apenas afirmando que a GP não segue princípios. Segue, sim, como cita a questão exposta aqui.
  • COMENTÁRIO DO GREGÓRIO:

    o erro está em relacionar o carater contigencial com a administração de rh( segunda fase)

    contigencialismo, que é um principio, está atrelado à terceira fase( gestão de pessoas)


  • Se a CONTIGÊNCIA afirma que não há princípios UNIVERSAIS, como pode ser ela um PRINCÍPIO UNIVERSAL? não tem lógica.

  • ERRADO.

    Não existem leis ou princípios universais na Gestão de Pessoas, muito menos regras imutáveis, tudo depende das contingências do ambiente.

  • errado.

    “Princípios universais” são princípios universalmente aceitos como
    corretos pelos estudiosos. Na área da gestão de pessoas, que envolve as
    pessoas, a organização e seus ambientes, não há princípios universais
    aplicáveis em todos os casos. Em geral, a realidade é contingencial, ou seja,
    depende dos vários fatores no caso concreto.
    Mesmo que algum autor fale (erroneamente) em “princípios
    universais”, eles não poderiam estar baseados em um caráter contingencial,
    pois este último tem a ver com o fato de que tudo depende da situação
    apresentada – o contrário de princípios universais!

    Professor Carlos Xavier-Ponto concursos

  • Gente, muita calma nessa hora.

    Existem princípios na Gestão de Pessoas sim. 

    Por exemplo quando Fisher diz que um modelo de gestão de pessoas é constituído por uma combinação de elementos, como:

    1. Princípios, Políticas, Processos, Estilo de gestão dos gerentes...


    O que não existe são princípios universais!

    Não há leis ou princípios universais para a administração das pessoas. A ARH é contingencial, ou seja, depende da situação organizacional: do ambiente, da tecnologia empregada pela organização, das políticas e diretrizes vigentes, da filosofia administrativa preponderante, da concepção existente na organização acerca do homem e de sua natureza e, sobretudo, da qualidade e quantidade dos recursos humanos disponíveis. 

  • Colega Flávia, há uma diferença muito grande entre princípio tradicional (costumeiro da área, ou mesmo antigo, a depender do sentido da questão) e universal (verdade absoluta aceita por todos). Existem, de fato, princípios seguidos pela área de Gestão de Pessoas, mas não são universais, ou seja, não se aplicam a todo e qualquer caso indistintamente. Gerir pessoas é algo contingencial. Dependendo da situação, não posso aplicar determinados princípios. Não é porque um princípio deu certo em uma situação que dará em todas. Compreende? Na contingencialidade não há princípios universais. Cada caso é um caso!

    Cuidado.

    Gabarito: errado.

  • Contingencial e princípios universais não combinam na mesma frase. Já que a contingencia diz que tudo "depende" do ambiente e da tecnologia

  • Não existe princípios universais na gestão de pessoas.

  • Não há princípios universais na GP!

  • Contingência é uma eventualidadeum acaso, um acontecimento que tem como fundamento a incerteza de que pode ou não acontecer.

    A Administração de Pessoal não tem contingencial, ela é feita o tempo todo pelos gerentes e pelos funcionários do RH/GP.

  • NÃO EXISTEM PRINCÍPIOS E LEIS UNIVERSAIS NA GESTÃO DE PESSOAS.

    Andreia Ribas

  • 85

    Q357997

    Gestão de Pessoas 

     Departamento Pessoal,  Visão Geral da área de RH na organização

    Ano: 2013

    Banca: CESPE

    Órgão: TRT - 17ª Região (ES)

    Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa

    Em relação aos fundamentos da administração de recursos humanos, julgue os itens a seguir. 

    A administração de recursos humanos pode ser entendida como a administração de pessoal embasada em uma abordagem sistêmica.C

  • Gabarito: errado

    Está relacionada a uma abordagem sistêmica.

     

    A administração de recursos humanos pode ser entendida como a administração de pessoal embasada em uma abordagem sistêmica.

     


ID
240988
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas

Julgue os itens a seguir, relativos à gestão de pessoas nas
organizações.

O processo de provisão de pessoas consiste na realização de pesquisa de mercado, desenho e análise de cargos.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.

    A Gestão de Pessoas se divide em:

    Provisão de recursos humanos: RECRUTAMENTO E SELEÇÃO; Aplicação de Recursos Humanos: INTEGRAÇÃO, DESENHO E ANÁLISE DE CARGOS; Desenvolvimento de Recursos Humanos: TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL; Manutenção de Recursos Humanos: BENEFÍCIOS SOCIAIS E RELAÇÕES TRABALHISTAS; Monitoração de Recursos Humanos: SISTEMAS DE INFORMAÇÕES DE RH (Software);

    Processo de Provisão consiste em abastecer a empresa com mão de obra qualificada. Refere-se ao recrutamento e seleção de pessoal.

  • Errado

    Desenho e análise de cargos estão no processo de APLICAÇÃO DE PESSOAS.
  • Elisa dê uma olha na questão Q45440.

    Trata-se de uma questão da FCC. A banca considerou INTEGRAÇÃO como política de provisão.

    Um abraço!
  •  

    SELEÇÃO

     

    COLHEITA DE INFORMAÇÕES

     

    DESCRIÇÃO E ANÁLISE DE CARGO

    TÉCNICA DOS INCIDENTES CRÍTICOS

    REQUISIÇÃO DE EMPREGO

    ANÁLISE DO CARGO NO MERCADO

    HIPÓTESE DE TRABALHO

  • 5 Políticas da Gestão de Pessoas:

    1. Agregar pessoas (tb chamado de processos de PROVISÃO ou de suprimento) - São processos utilizados p/ incluir novas pessoas na empresa. Incluem planejamento de rh, recrutamento e seleção de peessoas, bem como a adaptação dos novos participantes ao ambiente organizacional.

    2. Aplicar pessoas - integrar novos participantes ao ambiente de trabalho, desenhar atividades, orientar e acompanhar seu desempenho. Incluem desenho organizacional, desenho de cargos, orientação das pessoas e avaliação de desempenho.

    3. Manter pessoas - incentivar as pessoas a satisfazer suas necessidades individuais elevadas - recompensas, remuneração, benefícios, condições ambientais e psicológicas favoráveis. Incluem administração da disciplina, higiene, segurança, qualidade de vida e manutenção das relações sindicais.

    4. Desenvolver pessoas - capacitação e desenvolvimento profissional e pessoal. Incluem treinamento e desenvolvimento, programas de comunicação e consonância.

    5. Monitorar pessoas - acompanhar e controlar as atividades das pessoas e verificar resultados. Incluem banco de dados, sistemas de informações gerenciais e auditoria.
  • Provisão se trata de politica ou subsistema de agregação, portanto se trata de recrutamento ou seleção
  • Segundo Chiavenato (2004) a Gestão de Pessoas pode ser dividida em 6 processos:


    1- Processo de agregar pessoas - consiste no processo de recrutamento e selação de pessoas.

    2- Processo de aplicar pessoas - consiste no processo de incorporar as pessoas à empresa, tanto no aspecto da socialização quanto em relação ao desempenho de sua função. Cabe a área de RH pelo desenho dos cargos, definição dos perfis e competências adequadas a cada função e a avaliação do desempenho.

    3- Processo de recompensar pessoas - consiste nas políticas de remuneração, de benefícios e de incentivos, além da estrutura de cargos e salários.

    4- Processo de desenvolver pessoas - consiste no processo de treinamento e desenvolvimento, tantos das pessoas como da organização. Deve estar ligado a estratégia da empresa, a qual só poderá atingir seus objetivos d elongo prazo se incentivar o desenvolvimento de competências corretas em cada um dos seus funcionários.

    5- Processo de manter pessoas - consiste nos aspectos disciplinares como de higiene, de saúde, de segurança e qualidade de vida na empresa.

    6- Processo de monitorar pessoas - consiste no monitoramento das pessoas, responsável pela construção e manutençao de um bando de datos que permita aos profissionais de RH e aos demais gestores tomarem decisões sobre promoções, demissões, punições, premiações e demais ações que se referem às pessoas que compõem o corpo organizacional de uma empresa.

    Bons Estudos!!!
  • AGREGAR:recrutamento e seleção;

    APLICAR: desenho/análise de cargos, avaliação de desempenho, socialização;

  • Simples e objetivo:

    Agregar/provisão: pesquisa de mercado

    Aplicar:desenho e análise

    Andréia Ribas

    Vamos até o fim!

  • ERRADO

    PROVER PESSOAS = incluir novas pessoas na empresa.

    Prover/agregar pessoas: Planejamento de RH, recrutamento, seleção e etc.

    Aplicar pessoas: desenho organizacional e desenho de cargos, análise e descrição de cargos e movimentação interna (transferências, remoções, alocações)

    FONTE: Aulas da profª Kátia Lima.


ID
240991
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos à gestão de pessoas nas
organizações.

A gestão de pessoas deve ser adotada como modelo de gestão organizacional, uma vez que as pessoas são o principal ativo das organizações.

Alternativas
Comentários
  • Idalberto Chuavenato (1999), afirma que  "As pessoas constituem o principal ativo da organização. Daí a necessidade de tornar as organizações mais conscientes e atentas a seus funcionários. [...] Quando uma organização está realmente voltada para as pessoas, a sua filosofia globral e sua cultura organizacional passam a refletir essa crença."

    Portanto: A gestão de pessoas deve ser (pode ser) adotada como modelo de gestão organizacional, uma vez que as pessoas são o principal ativo das organizações.

  • A gestão de pessoas é um entre vários sistemas de gestão nas
    organizações e deve estar alinhada com todos os outros
    sistemas. Ainda que as pessoas sejam o principal ativo das
    organizações, um modelo de gestão organizacional não pode
    ser resumido à gestão de pessoas sendo que a primeira engloba
    a última e não o contrário
  • questão errada.

    na gestão organizacional deve adotar a gestão de pessoas, e não o contrario.
  • Questão com o mesmo contúdo da Q104078

    Comentado por Lalusha de Andrade Sabino há aproximadamente 1 ano

    Administração de Recursos Humanos: considerava as pessoas como recursos organizacionais, patrimõnios que deviam ser administrados. Ênfase nos objetivos organizacionais para dirigir as pessoas.
    Gestão de Pessoas: considera as pessoas como seres humanos proativos e inteligentes que devem ser impulsionados. Ênfase na liberdade e no comprometimento para motivas as pessoas.



    Comentado por @rakell há aproximadamente 1 ano.

    Nos anos 70 e 80, se consolida uma nova forma de relação entre organização e colaboradores, a Administração de Recursos Humanos (ARH). Adaptando conceitos de diferentes abordagens anteriores, e da Teoria Sistêmica, a perspectiva de recursos humanos adota a ênfase nos processos organizacionais. A ARH, tratando as pessoas como recursos desses processos, coloca-as no mesmo patamar que outros, como: máquinas, ativos financeiros e matéria-prima. Esta abordagem apresenta uma série de limitações no atual contexto. Assim, surge a Gestão de Pessoas (GP); enquanto na ARH as pessoas são vistas como mais um recurso, na GP elas são consideradas parceiras do negócio, colaboradores criativos, autônomos, capazes de auxiliar a empresa a alcançar o seu objetivo. Por outro lado, a organização também faria seu papel, ajudando o indivíduo a se desenvolver profissionalmente. Sendo assim, a abordagem de GP pressupõe maior descentralização, autonomia e compartilhamento. Outro detalhe é que o enfoque deixa de ser estritamente processual para se tornar estratégico.

  • Acredito que o erro esteja em:  A gestão de pessoas deve ser adotada como modelo de gestão organizacional.....

    Pois de acordo com outra questão do CESPE, muito parecida, cita:

    " A importância da gestão de pessoas como uma função organizacional justifica-se pelo fato de proporcionar a conciliação das expectativas entre a organização e as pessoas e, posteriormente, a concretização dessas expectativas."


    Logo, acredito que o erro é da gestão de pessoas ser adotada como gestão organizacional, sendo que o certo, seria uma FUNÇÃO organizacional.
  • Errada!
    "A gestão de pessoas é um entre vários sistemas de gestão nas organizações e deve estar alinhada com todos os outros sistemas. Mas, não é um modelo de gestão organizacional, apenas de pessoas! Ele está, em verdade, contido nos modelos de gestão organizacional."
    Fonte: Prof. Alyson Barros, Curso de Gestão de pessoas p/ MI 2013, estratégia concursos, aula 00
  • Pessoal, na parte superior da página do QC existe uma opção chamadaConfigurações.  Ao clicar nesse item, aparecerá uma página contendo uma aba chamada Comentários. Lá você poderá configurar sua página para Não exibir comentários com conceito abaixo de: Regular ou Bom. Marcando, por exemplo,Bomapenas os comentários com 3 ou mais estrelas ficarão visíveis. Isso permitirá que você filtre as informações, visualizando apenas as que possuem as melhores notas.
    Como para o concurseiro tempo é imprescindível
    ...

    FICA A DICA! 

  • QUESTÃO: "A gestão de pessoas deve ser adotada como modelo de gestão organizacional, uma vez que as pessoas são o principal ativo das organizações." ERRADO!
        A gestão organizacional relaciona-se com o modelo que a organização irá se estruturar: Linear, funcional, matricial etc. A estrutura da organização influencia diretamente o desempenho, a gestão e os resultados da empresa, e o modelo deve ser escolhido de forma a garantir a melhor eficiência possível da empresa. 
        Gestão de recursos humanosgestão de pessoas ou ainda administração de recursos humanos, conhecida pela sigla 'RH'. é uma associação de habilidades e métodos, políticas, técnicas e práticas definidas com objetivo de administrar os comportamentos internos e potencializar o capital humano. Tem por finalidade selecionar, gerir e nortear os colaboradores na direção dos objetivos e metas da empresa.
        Dessa forma, a gestão de pessoas não é um modelo de gestão organizacional, e sim uma ferramenta de um modelo de gestão organizacional com objetivo de alinhar as políticas de RH com a estratégia da organização.
  • O comentário que está completamente errado, indo inclusive de encontro ao próprio gabarito é o mais bem avaliado.

    Tem muita gente avaliando comentários pelo simples fato de que estes estão no topo da lista.

    Cuidado pessoal! O comentário do Rafael, esse sim, está de acordo com a questão!

  • A questão inverte a lógica. O correto é dizer que a Gestão de Pessoas encontra-se dentro da Gestão da Organização (visão holística)

  • ERRADO.

    Questão interessante. De fato, é possível dizer que as pessoas são o
    principal ativo das organizações. Isso justifica a utilização da gestão de
    pessoas de uma forma mais moderna, com foco geral e estratégico, sendo
    responsabilidade de linha e função de staff. Apesar disso, a gestão de pessoas
    não é, por si só, um modelo de gestão organizacional, o que torna este item
    errado.(professor Carlos Xavier- Ponto concursos)

  • A gestão de pessoas deve ser adotada como modelo de gestão organizacional, uma vez que as pessoas são o principal ativo das organizações. ERRADA

    Acredito que Fischer explica bem o erro da questão. Existem vários modelos de gestão de pessoas. 

    ------------------------------

    (...) Toda e qualquer organização depende, em maior ou menor grau, do desempenho humano para seu sucesso. Por esse motivo, desenvolve e organiza uma forma de atuação sobre o comportamento que se convencionou chamar de modelo de gestão de pessoas. Tal modelo é determinado por fatores internos e externos à própria organização. Assim, para diferentes contextos históricos ou setoriais são encontradas diferentes modalidades de gestão. O que distingue um modelo de outro são as características dos elementos que os compõem e sua capacidade de interferir na vida organizacional dando-lhe identidade própria. O modelo deve assim, por definição, diferenciar a empresa em seu mercado, contribuindo para a fixação de sua imagem e de sua competitividade. (...)

    (...) A diferenciação entre os modelos de gestão de pessoas dá-se por meio das características de seus elementos que se articulam em torno de alguns conceitos-chave determinando a forma de operação da área. A partir disso, é possível classificar as grandes correntes sobre gestão de recursos humanos em quatro categorias principais de modelos, segundo Fischer (2002): departamento pessoal, gestão do comportamento, gestão estratégica e, finalmente, como vantagem competitiva.

    FONTE: FISCHER, A. L. Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de pessoas. In: FLEURY, M. T. L. et al. As pessoas na organização. São Paulo: Editora Gente, 2002

  • Ola pessoal

    A gestão de pessoas  PODEM SER ADOTADA COMO MODELO DE GESTÃO ORGANIZACIONAL e não DEVE SER ADOTADA.....,

    poder náo é dever . E não como um modelo e sim como uma ferramenta alinhando e ajustando as políticas de relações humanas com a estratégia da organização  .


    é isso foco.

  • A chamada gestão organizacional nada mais é do que a administração de um negócio, empresa ou organização com o objetivo de alcançar metas e conquistar resultados positivos e rentáveis.

    http://www.ibccoaching.com.br/tudo-sobre-coaching/gestao-organizacional-conceito-e-definicao/?gclid=CjwKEAjw0-epBRDOp7f7lOG0zl4SJABxJg9qe4fGM2I14HyyBGSb-TqNE2M3RCHgBOZ4mU_0Keo26xoC4M3w_wcB



  • "De fato, é possível dizer que as pessoas são o principal ativo das organizações. Isso justifica a utilização da gestão de pessoas de uma forma mais moderna, com foco geral e estratégico, sendo responsabilidade de linha e função de staff. Apesar disso, a gestão de pessoas não é, por si só, um modelo de gestão organizacional, o que torna este item errado."


    Prof. Carlos Xavier; Estratégia Concursos

  • É A GESTÃO ORGANIZACIONAL QUE DEVE ADOTAR A GESTÃO DE PESSOAS, E NÃO O CONTRÁRIO.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Segundo a prof do site, a gestão de pessoas não é um modelo, mas uma função organizacional.

     

    Gab: Errado

  • A gestão de pessoas deve ser adotada como modelo de gestão organizacional, uma vez que as pessoas são o principal ativo das organizações.

     

    Corrigindo: A gestão organizacional (MACRO) deve adotar a gestão de pessoas (MICRO) uma vez que as pessoas são o principal ativo das organizações

  • Gestão de pessoas não é MODELO é uma função especializada da função organizacional o conjunto de políticas e práticas.

  • Modelo de gestão é o ato de gerir a partir de um exemplo já existente realizando apenas modificações necessárias a cada administração. Gestão de pessoas não é modelo, é função (conjunto de práticas relacionadas ao gerenciamento do capital humano).

  • A gestão de pessoas é uma FUNÇÃO da Organização e não um modelo de gestão!

  • O QUE OS OLHOS NAO VEêM, A CESPE COLOCA!!!!

    POR CAUSA DE UMA PALAVRA VC SE FERRA, POR ISSO QUE TEMOS QUE FAZER MILHARES DE EXERCICIO, PARA VENCERMOS A BANCA.

    A GESTAO DE PESSOAS É UMA  FUNÇÃO E NAO UM MODELO!!!!!

    QUE DEUS NOS ABENÇOE NESSA JORNADA!

  • Errado.

    A gestão de pessoas não é um modelo de gestão organizacional, mas sim uma função da organização, e as pessoas são o principal ativo das organizações.

    Bons estudos!

  • Gestão de pessoas é função, não modelo.

  • Gestão de pessoas é a função e não modelo.

    Conforme a professora comentou.

  • Gabarito: Errado

     

    Gestão de Pessoa é função e não modelo.

  • Gestão de pessoas é função e não modelo

  • DEVE ser?

  • Gestão de pessoas é função da organização e não um modelo.


ID
240994
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos à gestão de pessoas nas
organizações.

Uma organização deve adotar a perspectiva estratégica da gestão de pessoas caso tenha como objetivos a minimização de seus custos com mão de obra e a potencialização de seus resultados com planejamento de curto prazo.

Alternativas
Comentários
  • Uma organização deve adotar a perspectiva estratégica da gestão de pessoas caso tenha como objetivos a minimização de seus custos com mão de obra e a potencialização de seus resultados com planejamento de LONGO prazo.  

  • Perspectivas estratégicas são instrumentos para obtenção de resultados a longo prazo.
  •  Só acrescentando:

     Perspectiva Estratégica : Longo Prazo e Foco na  Organização como um todo.

    Perspectiva Tática: Médio Prazo e Foco no Setor.

    Pesrpectiva Operacional: Curto Prazo e Foco na Tarefa.


    Bons Estudos a Todos!!
  • PLANEJAMENTO DE RH ESTÁ EM NÍVEL TÁTICO LOGO SERÁ A MÉDIO PRAZO.
  • Se em algum  item estiver a palavra ESTRATÉGICA e CURTO/MÉDIO PRAZO,  fuja da questão como o diabo foge da cruz!!!

  • ERRADO.

    A minimização de seus custos com mão de obra e o planejamento de curto prazo são características do enfoque operacional/tradicional, voltado para a execução de atividades rotineiras e operacionais, enquanto a abordagem moderna apresenta enfoque estratégico, ligando as políticas e as práticas da gestão de pessoas ao planejamento estratégico e às diretrizes da organização de longo prazo.

  • só com o "deve adotar" já parei de ler a questão.  A Administração é muito circunstancial. 

  • ESTRATÉGICA = LONGO PRAZO 

     

    GAB ERRADO


ID
240997
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos à gestão de pessoas nas
organizações.

A importância da gestão de pessoas como uma função organizacional justifica-se pelo fato de proporcionar a conciliação das expectativas entre a organização e as pessoas e, posteriormente, a concretização dessas expectativas.

Alternativas
Comentários
  • Certo. A gestão de pessoas, responsabilidade de linha (o chefe ou gerente exerce essa função em relação à sua equipe) e de estafe (assessoria), é um conjunto de políticas e práticas que permitem a conciliação de expectativas entre a organização e as pessoas para que ambas possam se realizar ao longo do tempo. 

  • CERTO!

    O andamento e desenvolvimento de uma organização acontece de acordo com o crescimento pessoal e profissional de seus trabalhadores, ou seja, quanto mais motivados os empregados, maior a chance  da empresa crescer e conquistar novos mercados. Por isso a importância da gestão de pessoas em tentar adequar as necessidades do trabalhador com as da organização.

    Expectativas pessoais:
    Bom salário, estabilidade, segurança, qualidade de vida, realização crescimento profissional, etc.

    Expectativas da organização:
    Lucro, crescimento e desenvolvimento organizacional, espaço de mercado, etc.
  • Questão super certa...
    A Gestão de pessoas procura minimizar o confilto existente entre os objetivos organizacionais (voltados para empresa) X os objetivos pessoais (voltados para os empregados) . Quanto menores forem esses conflitos, mais produtivos será o trabalho. 
  • Gestão de Pessoas é, de acordo com Dutra (2002) “um conjunto de políticas e práticas que permitem a conciliação de expectativas entre a organização e as pessoas para que ambas possam realizá-las ao longo do tempo"
  • DISCORDO com a palavra "posteriormente", questao ERRADA.

  • certo.

    No contexto atual, de mudanças mais rápidas e intensas no ambiente
    organizacional, a função de gestão de pessoas deve buscar relacionar as
    expectativas de seus funcionários com as da organização, para que ambos
    fiquem satisfeitos com o relacionamento entre as partes. Por um lado, a
    organização proporciona benefícios materiais e não materiais para satisfazer os
    seus funcionários. Por outro, os funcionários se esforçam para que seu
    trabalho possa produzir os resultados organizacionais desejados.
    É o que está dito na questão, só que com outras palavras!

    (professor Carlos Xavier- Ponto concursos)

  • Questão no minimo estranha pela parte final : Concretização dessas espectativas. Ao meu ver a GP não garante esta concretização das expectativas entre funcionários e organizações.

  • DE UM LADO TEMOS A ORGANIZAÇÃO OFERECENDO OS RECURSOS E DO OUTRO LADO AS PESSOAS OFERECENDO COMPETÊNCIAS. OU SEJA, UM EQUILÍBRIO ORGANIZACIONAL. A EXPECTATIVA É O RESULTADO DESSE EQUILÍBRIO, DESSA RELAÇÃO HARMÔNICA DO GESTOR COM OS SEUS FUNCIONÁRIOS. 

     

    CESPE: "O equilíbrio organizacional pode ser alcançado mediante a troca de contribuições e incentivos na relação entre as pessoas e as empresas. Nessa troca, as pessoas colaboram para facilitar o alcance dos objetivos organizacionais, e as empresas fornecem para esses colaboradores os incentivos que proporcionam a realização de seus objetivos pessoais." (CERTO)

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • "A gestão de pessoas enquanto função organizacional refere-se à maneira como a função de gestão de pessoas deve contribuir para o alcance dos objetivos organizacionais e, simultaneamente, favorecer e incentivar o alcance dos objetivos funcionais de suas áreas e dos objetivos individuais dos funcionários. Trata-se do alinhamento entre os objetivos individuais com a estratégia organizacional."

     

    Para mim, até a parte do "e, posteriormente, a concretização dessas expectativas." está certo. Apesar do gabarito (mas não adianta discutir com a banca), acredito que não há garantias quanto à concretização das expectativas entre a organização e as pessoas.

     

    ------------------- 

    Gabarito: Certo

  • Funções organizacionais são Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar...

  • Expectativa: recrutamento, procura-se aquele possua os requisito necessários para o cargo

    Concretização: seleção, o candidato q melhor se adeque às especificações do cargo é admitido

  • Um dos objetivos da gestão de pessoas é justamente alcançar a conciliação de interesses entre indivíduos e organizações. Sem essa conciliação, a relação indivíduo-organização torna-se insustentável e ocorre uma deterioração dos índices de produtividade, comprometimento, satisfação no trabalho, absenteísmo e rotatividade.

    Sobre o tema, vale relembrar os objetivos da gestão de pessoas propostos na obra de Idalberto Chiavenato:

    1. Ajudar a organização a realizar sua missão e alcançar seus objetivos: a função da GTH é um componente fundamental da organização de hoje. Antes, a ênfase era colocada no fazer corretamente as coisas por meio dos métodos e regras impostos aos colaboradores para obter eficiência.11 O salto para a eficácia veio com a preocupação em atingir metas, objetivos e resultados. Não se pode imaginar a função de GTH sem se conhecer o negócio da organização. Cada negócio tem diferentes implicações na GTH. E o principal objetivo dela deve ser o de ajudar a organização a atingir seus objetivos e realizar sua missão.

    2. Proporcionar competitividade e sustentabilidade à organização: significa saber criar, desenvolver e aplicar as habilidades e competências da força de trabalho para tornar a organização mais competitiva e sustentável no longo prazo. A função da GTH é fazer com que os colaboradores sejam mais produtivos para beneficiar todos os stakeholders. Essa foi a crença que levou Walt Disney a construir a Disney a partir de sua própria equipe de colaboradores. No nível macroeconômico, a competitividade é o grau em que uma nação pode, em condições livres e justas de mercado, produzir bens e serviços que sejam aceitos nos mercados internacionais, enquanto simultaneamente mantém ou expande os ganhos reais de seus cidadãos. Nesta definição, a palavra nação pode ser substituída pela palavra organização e a palavra cidadãos por colaboradores.

    3. Proporcionar à organização pessoas capacitadas e motivadas: construir o mais valioso patrimônio da empresa – o capital humano – significa preparar e capacitar continuamente seus talentos. É o primeiro passo. O segundo é dar reconhecimento aos talentos e não apenas dar dinheiro. Para melhorar e incrementar seu desempenho, os talentos devem perceber justiça nos retornos que recebem. Isso significa recompensar bons resultados e não recompensar pessoas que não desempenham bem. Tornar os objetivos claros e explicitar como eles são medidos e quais as decorrências do seu alcance. As recompensas devem ser proporcionadas às pessoas certas na fase certa do desempenho de um trabalho e no tempo certo para a organização.

    4. Aumentar a autoatualização e a satisfação das pessoas no trabalho: antes, a ênfase era colocada nas necessidades da organização. Hoje, sabe-se que as pessoas precisam estar satisfeitas e felizes. Para que sejam produtivas, devem sentir que o trabalho é adequado às suas competências e que estão sendo tratadas com carinho e atenção. Para elas, o trabalho é a maior fonte de identidade pessoal. As pessoas despendem a maior parte de suas vidas no trabalho, e isso requer uma estreita identidade com aquilo que fazem. Pessoas satisfeitas não são necessariamente as mais produtivas, mas pessoas insatisfeitas tendem a desligar-se da empresa, a ausentar-se frequentemente e a produzir pior qualidade do que pessoas satisfeitas. A felicidade na organização e a satisfação no trabalho são determinantes do sucesso organizacional.

    5. Desenvolver e elevar a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT): conceito que se refere a aspectos da experiência no trabalho, como estilo de gestão, liberdade e autonomia para tomar decisões, camaradagem e agradável ambiente de trabalho, segurança no emprego, horas adequadas de trabalho e tarefas significativas e agradáveis. O programa de QVT deve estruturar o trabalho e o ambiente de trabalho em um local desejável, gostoso e atraente no sentido de satisfazer necessidades individuais das pessoas, como veremos adiante. A confiança na organização é fundamental para a atração e retenção de talentos.

    6. Administrar e impulsionar a mudança: a turbulência das mudanças sociais, tecnológicas, econômicas, culturais e políticas e suas tendências estão trazendo novas abordagens, mais flexíveis e ágeis, para garantir a competitividade e sobrevivência das organizações. E os profissionais de GTH devem saber como lidar com mudanças se realmente querem contribuir para o sucesso da sua organização. São mudanças que se multiplicam exponencialmente e cujas soluções impõem novas estratégias, filosofias, programas, procedimentos e soluções. A GTH deve estar comprometida com as mudanças. Para melhor!

    7. Manter políticas éticas e comportamento socialmente responsável: a atividade de GTH deve ser aberta, transparente, justa, confiável e ética. Pessoas não devem ser discriminadas e seus direitos básicos devem ser plenamente garantidos. Tanto pessoas como organizações devem seguir padrões éticos e de responsabilidade social. Esta não é uma exigência feita somente às organizações, mas também aos gestores e às pessoas que nelas trabalham.

    8. Construir a melhor equipe e a melhor empresa: não basta cuidar somente das pessoas. Ao cuidar dos talentos, a GTH precisa cuidar também do contexto onde eles trabalham. Isso envolve organização do trabalho, cultura corporativa e estilo de gestão. Ao lidar com essas variáveis, a GTH constrói uma força de trabalho engajada, como também uma nova e diferente organização, cada vez melhor.

    Gabarito: Certo

  • A própria entrevista de emprego é um exemplo. Nela, o RH apresenta as ofertas da organização e coleta as ofertas do entrevistado. É um ajuste mútuo. A concretização é o alcance das expectativas da organização e do funcionário, através de alcance de resultados e recompensas.


ID
241000
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O comportamento organizacional pode ser entendido como um
campo de estudos acerca do impacto da ação de indivíduos e de
grupos e da própria estrutura organizacional sobre o
comportamento das pessoas nas organizações. Os conhecimentos
nessa área podem subsidiar a formulação de políticas de melhoria
da eficácia organizacional. Tendo essas ideias como referência
inicial, julgue os próximos itens, relativos à motivação nas
organizações.

De acordo com a teoria da equidade, a motivação no ambiente de trabalho ocorre quando um funcionário reconhece que a organização lhe paga salário melhor que a média salarial de mercado.

Alternativas
Comentários
  • Errado. A teoria da equidade (ou teoria da comparação social ou do equilíbrio) de Stacy Adams é uma comparação que o indivíduo faz das suas recompensas, por determinado esforço, com as recompensas dos outros, pelo mesmo esforço. A motivação derivaria da noção de justiça. Caso haja injustiça, o colaborador poderá contribuir menos com a organização ou abandoná-la, temporária ou definitivamente. Não tem a ver com a média salarial do mercado, e sim com seus iguais na própria organização.

  • Olá Hélio!
    Apesar dos seus comentários serem muito úteis e claros, encontrei um texto que diverge da parte final do seu comentário:
    "A percepção de equidade pelo indivíduo depende dos seus marcos de referência, podendo estes incidir sobre ele próprio, sobre os colegas de trabalho da mesma organização ou sobre pessoas que exercem funções similares noutra organização.
    Neste contexto, é de salientar a existência de equidade interna e equidade externa. A primeira está relacionada com a comparação do indivíduo com outros da mesma organização que desempenham funções similares. A segunda refere-se à comparação do indivíduo com outros de outras organizações que desempenham funções similares."

    Extraído do site: http://prof.santana-e-silva.pt/gestao_de_empresas/trabalhos_05_06/word/Motiva%C3%A7%C3%A3o-Teorias%20de%20Processo.pdf
    Título: "TEORIAS DA MOTIVAÇÃO"
    Autora: Carla Rodrigues
  • Teoria da Equidade
    Também chamada de Teoria do Equilíbrio, tem por base a crença de que as recompensas devem ser proporcionais ao esforço e iguais para todos. Se duas pessoas realizam o mesmo esforço, a recompensa deve ser igual à da outra.
    A contribuição desta teoria no ambiente organizacional reside na possibilidade de se aferir o clima no trabalho, por permitir a compreensão quanto à reação das pessoas diante de recompensas oferecidas ao grupo. A percepção individual de eqüidade na distribuição destas recompensas se processa de forma comparativa entre as pessoas com base em quatro tipos principais de referências:
    - A própria pessoa, numa posição ou situação diferente na mesma organização, que pode ser percebida como igual, melhor ou pior que a situação atual.
    - A própria pessoa, numa situação diferente em outra organização, que pode ser percebida como igual, melhor ou pior que a situação atual.
    - Outra pessoa ou grupo de pessoas, na mesma organização.
    - Outra pessoa ou grupo de pessoa, em organizações diferentes.
    Estas medidas de comparação percebidas pelo indivíduo não resultam em conflitos no trabalho, haja vista que prevalece a eqüidade do comportamento, todavia, se há falta de isonomia no trato das pessoas, ter-se-á implicações motivacionais para a organização.
    http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/teorias-motivacionais/22665/
  • Sendo simplista e pouco humilde, diria que é possivel sim, criar em seus cadernos, um caderno denominado RH POwer CESPE.

    Pois esta banca é fueda!!

    Não sei se estou certo, mas creio que o erro da questão esta em falar que  é melhor que a média salarial de mercado, pois na equidade, a pessoa tem que se comparar a alguém/a lgo definido, quando se fala em média, não a comparação fica meio que sem propósito, outra coisa, o individuo também tem que oferecer algo em troca, o que não é citado na questão. Portanto errada.



    De facto, a Teoria da Equidade parte do princípio de que a motivação depende do equilíbrio entre o que a pessoa oferece à organização através do sistema produtivo (o seu desempenho) e aquilo que recebe através do sistema retributivo (a sua compensação).
  • Os indivíduos COMPARAM as entradas e os resultados de seu trabalho com aqueles de outros funcionários, e respondem de maneira a eliminar quaisquer INJUSTIÇAS.
    ESFORÇO => COMPARAÇÃO => RECOMPENSA
  • Também conhecida por teoria do equilíbrio, as recompensas devem ser  proporcionais aos esforços e iguais para todos, se trata de uma relaçao de comparação. Aqui não existe exceções e muito menos injustiças o que é pra um e pra todos, a teoria enfoca as percepções que o indivíduo tem de sua própria proporção resultados/insumos e também a do outros. É como se fosse Benchmarking , vc vai lá no vizinho analiza, compara e equipara ao seu contexto organizacional.

  • GABARITO OFICIAL: E

    A teoria da equidade tem por palavra chave a PROPORÇÃO.

    ESFORÇO ----------------> PROPORCIONALIDADE (comparação) -------------------> RECOMPENSA

    Proporcionalidade= fato determinante na sua motivação. Consequentemente, no desempenho.
    Comparação entre o esforço despendido e a recompensa recebida.

    A teoria da equidade só é aplicada quando o funcionário percebe que está sendo INJUSTIÇADO (o que não ocorre na questão acima), sendo que o funcionário se compara consigo mesmo, ou então com os demais funcionários da mesma ou de outra empresa.

    Jesus te ama !
  • Resposta: Errado

    Teoria da Equidade (Stacy Adams)
    Os indivíduos comparam a justiça no sistema de recompensas e condicionam seu nível de esforço a isso. As pessoas não estão preocupadas apenas com o volume e valor das recompensas que recebem, mas também com a justiça na distribuição dessas recompensas, sendo que aquele que, em iguais condições de trabalho, recebe menos que seu colega tende a ficar desmotivado.
    Quando os trabalhadores percebem injustiças, agem para corrigir a situação. O resultado poderá ser maior ou menor produtividade, melhoria ou redução da qualidade da produção, aumento do absenteísmo ou demissão voluntária.

    Acho que o erro da questão está em dizer que a motivação "ocorre" quando o funcionário recebe salário acima da média. O salário acima da média não garante motivação, pois essa depende de vários outros fatores. Além disso, há que se levar em conta que, pela Teoria dos Dois Fatores (Frederick Herzberg), a remuneração é um fator higiênico (extrínseco) que não é capaz de trazer motivação, mas pode dar causa à desmotivação.
  • Além da comparação que o indivíduo faz da relação esforço/recompensa com outros indivíduos de outras organizações, também pode fazer consigo mesmo e com outros indivíduos da mesma organização e chegar a conclusão de que há justiça.
    Ao comparar, as  pessoas podem se perceber em uma das seguintes situações:
    •  Injustiça por ser sub-recompensado: quando a relação resultados/investimentos do funcionário  é menor do que a que ele observa em terceiros. O funcionário acha que merecia mais recompensas.
    •  Equidade ou justiça: quando a relação resultados/investimentos do funcionário é igual à observada em terceiros.
    •  Injustiça por ser sobrerrecompensado: quando a relação resultados/investimentos do funcionário é maior do  que a que ele observa em terceiros. O funcionário acha que recebe mais recompensas do que merece.
    O caso da questão pode se encaixar na última situação, "injustiça por sobrerecompensa", no entanto, esta condição, ao invés de motivá-lo, pode deixá-lo acomodado.
    Por outro lado, pessoas que se sentem sobrepagas (iniquidade positiva) podem tentar aumentar a quantidade ou a qualidade de seu trabalho. Exemplo: "Melhor eu aumentar minha produtividade já que estou sendo bem pago".
    Mas não se pode afirmar que na situação da questão ocorrerá motivação pois quando um empregado percebe uma iniqüidade, seja ela positiva ou negativa, pode adotar uma das seguintes estratégias:
    1. mudar suas contribuições (reduzindo o seu esforço no trabalho);
    2. se ajustar as recompensas recebidas (mantendo a quantidade de produção e reduzindo a qualidade do trabalho ou reclamando da recompensa recebida);
    3. modificar os pontos de comparação (procurando meios de fazer a situação parecer melhor);
    4. modificar a situação (transferindo-se para outra situação ou saindo da organização).
    Além disso os autores Kinicki e Kreitner (2006) ressaltam que para Adams, autor da teoria da equidade, existem duas dinâmicas da iniquidade percebidas e que devem ser consideradas pelos gerentes: a primeira é que a sensibilidade de uma pessoa difere de outra quando se refere à percepção de equidade e iniquidade; a segunda é que algumas pessoas podem ser classificadas como benevolentes, ou seja, são as que têm mais resistência às situações consideradas injustas, por outro lado, tem um grupo que é muito sensível a essas situações e incomodam-se com qualquer situação que considerem injustas. (fonte: http://www2.videolivraria.com.br/pdfs/12822.pdf)

  • Para Adams existem dois componentes básicos nas relações de troca entre os indivíduos e as organizações: os insumos e os resultados. As expectativas dos funcionários quando ingressam em uma organização podem ser consideradas como os insumos.
    Esses insumos podem ser as habilidades, criatividade, aparência pessoal, esforço, qualificação, entre outras características pessoais que o funcionário acredita que possam agregar valor à empresa e espera ser recompensado por isso. Almeja como resultado: bonificações, benefícios, novas responsabilidades no trabalho, aprendizagem constante entre outros (KINICKI; KREITNER, 2006).
    Adams utilizou o termo iniquidade, que significa desigualdade, injustiça, desrespeito à igualdade de direitos para contrapor o termo equidade. Existem dois tipos de iniquidade: a positivae a negativa.
    (Fonte: http://www2.videolivraria.com.br/pdfs/12822.pdf)

    O que torna errada a questão é que o conceito de resultado adotado pela autora da teoria da equidade é muito mais amplo do que considerar apenas o salário. Neste são considerados bonificações, benefícios, novas responsabilidades no trabalho, aprendizagem constante entre outros.
    Além disso, a comparação é feita levando em conta também os insumos, ou seja, as contribuições do indivíduo ou seu desempenho no cargo/função, componente que não foi considerado na comparação feita na assertiva.
  • Na teoria da equidade, os indivíduos julgam a quantidade absoluta de suas recompensas comparando-as com as recompensas dos colegas de trabalho. Dessa forma, o indivíduo almeja restabelecer o senso de igualdade (equilíbrio).

  • ERRADA

    Na Teoria da Equidade há a relação de "esforço - recompensa" - Se as pessoas percebem que a relação é a mesma para todos, cria-se o sentimento de equidade (igualdade de oportunidades). Essa comparação pode ser feita internamente ou externamente.

  • Teoria da Equidade  - Adans.

    Segundo o autor as pessoas não julgam as suas recompensas apenas relacionado-as com seu desempenho, mas também com o desempenho e recompensas de seus colegas de trabalho. Dessa forma o indivíduo se motiva tentando restabelecer o senso de equilíbrio.

    Fonte: Cassiano Salim

  • Acredito que uma outra questão pode complementar o que os colegas disseram, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - INCA - Analista em C&T Júnior - Gestão de Recursos Humanos Disciplina: Gestão de Pessoas | Assuntos: Motivação; 

    A teoria motivacional da equidade reconhece que os indivíduos julgam a quantidade absoluta de suas recompensas organizacionais, não só pelos seus esforços, mas também pela recompensa obtida pelos outros em face dos insumos por eles empregados.

    GABARITO: CERTA.

  • Teoria da Equidade - Foca a relação entre a contribuição que o indivíduo dá em seu trabalho e as recompensas que recebe, comparada com as recompensas que os outros recebem em troca dos esforços empregados.

  • A teoria da equidade pode ser dividida em: Justiça distributiva e Justiça de processo.

    A teoria motivacional da equidade reconhece que os indivíduos julgam a quantidade absoluta de suas recompensas organizacionais, não só pelos seus esforços , mas também pela recompensa obtida pelos outros em face dos insumos por eles empregados.
    Professor Marcelo Camacho - Ponto dos Concursos 
  • ERRADO
    A teoria da equidade chega a afirmar que o sujeito se sente culpado quando ganha mais que outras pessoas que fazem a mesma coisa... o que não concordo muito, mas teoria é teoria =)

  • Equidade = Igualdade e justiça

  • Estaria certa se fosse da seguinte maneira:

    "De acordo com a teoria da equidade, a motivação no ambiente de trabalho ocorre quando um funcionário reconhece que a organização lhe paga salário condizente com a média salarial de mercado que recebem os indivíduos de outras organizações que exercem funções similares. "

  • “Na teoria da equidade, a motivação, o desempenho e a satisfação de um funcionário depende da avaliação subjetiva que ele faz das relações entre sua própria razão de esforço – recompensa e a razão de esforço – recompensa dos outros em situações parecidas”.

  • Teoria da equidade: baseada na teoria da justiça organizacional.

  • Comentário: Prof. Carlos Xavier

     


    A teoria da equidade é aquela que diz que os funcionários comparam o esforço que realizam e as recompensas que recebem da organização com os esforços e recompensas de outras pessoas. A questão diz outra coisa.

  • É a percepção de que o que ganhamos está em linha  com o que oferecemos em troca (e em relação aos outros).
     como se fosse uma comparação entre o que entregamos e o que recebemos  em troca da empresa..

  • Equidade: Esforço e recompensa estão em sintonia. 

  • INJUSTIÇA                        EQUIDADE                 INJUSTIÇA

    Subrecompensado                   Igual                      Sobrerecompensado

  • A teoria da equidade é aquela que diz que os funcionários comparam
    o esforço que realizam e as recompensas que recebem da organização com os
    esforços e recompensas de outras pessoas. A questão diz outra coisa.

  • Segue questão relacionada:

     

    QUESTÃO CERTA: Assinale a alternativa que apresenta o princípio da equidade, base para a teoria de motivação que se intitula pelo mesmo nome, isto é, a teoria da equidade: As pessoas devem ser recompensadas na proporção de sua contribuição.

     

    Fonte: Qconcursos 

     

    Resposta: Errado. 

  • Gab.: E

    Equidade (justiça): Recompensa justa pelo trabalho realizado.

  • Teoria da EQUIDADE - ADAMS

    > Teoria de processo - ''como motiva''

    A motivação do indivíduo depende do EQUILÍBRIO que ele enxerga perante o desempenho que ele entrega para a Organização e a compensação que ele recebe desse desempenho.

    Compensação JUSTA - está IGUAL as outras pessoas

    Compensação INJUSTA - está DIFERENTE 

  • Equidade: Equilíbrio, justiça.

  • Errado.

    TEORIA DA EQUIDADE: formulada por Adams, refere-se a uma percepção de um tratamento igual perante um comportamento ou uma ação na presença de uma determinada situação similar. Esta percepção de comportamento é determinante para o julgamento de um indivíduo para que possa estabelecer um grau de igualdade sobre suas ações em comparação com a ação de outros indivíduos, ela está baseada na comparação que as pessoas realizam a respeito de suas contribuições e resultados em relação às contribuições e resultados dos outros.

    Existem quatro referenciais que a pessoa pode utilizar na comparação:

    1. Próprio-interno: as experiências do funcionário em outra posição dentro da mesma empresa.

    2. Próprio-externo: as experiências do funcionário em uma situação ou posição fora de sua empresa atual.

    3. Outro-interno: outra pessoa ou grupo da mesma empresa.

    4. Outro-externo: outra pessoa ou grupo fora da empresa.

    Nesse sentido, a equidade interna e externa é importante fator de motivação dos empregados de uma organização.

  • ERRADO.

  • Teoria da Equidade é a crença de que as recompensas devem ser proporcionais ao esforço e iguais para todos, demonstrando harmonia e equilíbrio

  • Primeiro que incentivos não se restringe a salário, engloba também apoio, suporte, condições de trabalho favoráveis, reconhecimento.

    Segundo que salário não motiva, mas evita a insatisfação. (Herzberg)

    Gabarito Errado.

  • Questão que eu considero meio complicadinha de responder. Em primeiro lugar, a percepção de injustiça se dá na relação ESFORÇO-RETRIBUIÇÃO, e não comparando somente a retribuição entre os dois indivíduos. Se alguém for melhor retribuído, mas tiver maior nível de esforço e comprometimento, ainda temos uma situação de equidade. Ademais, essa compensação pelos esforços pode ser salário, mas também diversas outras como reconhecimento, benefícios, status, etc. Questão errada.

    Gabarito: E

  • ambiente interno

ID
241003
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O comportamento organizacional pode ser entendido como um
campo de estudos acerca do impacto da ação de indivíduos e de
grupos e da própria estrutura organizacional sobre o
comportamento das pessoas nas organizações. Os conhecimentos
nessa área podem subsidiar a formulação de políticas de melhoria
da eficácia organizacional. Tendo essas ideias como referência
inicial, julgue os próximos itens, relativos à motivação nas
organizações.

A crença dos empregados de que os esforços por eles despendidos na execução das atividades e no cumprimento das metas serão recompensados pela organização caracteriza a motivação por autoeficácia.

Alternativas
Comentários
  • A ênfase da teoria da autoeficácia não são as recompensas, e sim a própria capacidade pessoal. A teoria da autoeficácia defende que a motivação pode vir da percepção, positiva ou negativa, de variadas intensidades, que o indivíduo tem sobre a sua capacidade e a noção de que com o empenho próprio os objetivos serão alcançados.

  • A auto-eficácia envolve a crença de que com empenho podemos governar acontecimentos gerando o efeito almejado. De acordo com Bandura citado por Vazquez (2005), a auto-eficácia requer não apenas habilidades, mas também força de vontade em acreditar na capacidade de exercer uma determinada conduta, o que é um importante elo entre o saber o fazer. Auto-eficacia refere-se as crenças que o individuo possui sobre seu valor e suas potencialidades.
  • Creio que a Cespe quis vazer uma "enfeozada" com a teoria da Expectância de Vroom, que diz que

    Os três principais fatores nessa teoria são: Valência, Expectativa e Instrumentalidade. . Instrumentalidade é a crença de que a performance está relacionada às recompensas.

    Valência é a importância colocada na recompensa. Expectativa é a crença de que os esforços estão ligados à performance. Instrumentalidade é a crença de que a performance está relacionada às recompensas. Por exemplo, a expectativa de um vendedor é a sua crença de que um maior número de telefonemas vai resultar em mais vendas (performance). Sua instrumentalidade é que mais vendas (performance) vão resultar em maiores comissões (recompensas). Sua valência é a importância colocada nas comissões (recompensas). Esses três fatores resultam na motivação. Se um desses fatores não existe, a motivação se vai. Se o vendedor não acredita que maiores esforços resultam em melhor performance, não há motivação.
     
  • A teoria da auto-eficácia refere-se a auto-estima, em crer nas próprias habilidades. Não se trata de possuir certas capacidades, mas sim de acreditar que as tem, ou que pode adquiri-las por meio de esforço pessoal (expectativa de resultado). Todavia, conforme Bandura, mencionado por Hall, Lindzey e Campebell (1978) a auto-eficacia afeta o começo e a perseverança do comportamento dirigido, já que, os indivíduos tendem a desviar-se de situações quando julgam não serem capazes de resolvê-las, entretanto atuam com mais garantia em circunstancias que possam dominar..
  • Discordo do comentário acima, penso que a a assertiva se refere não à teoria da Equidade, mas sim à Teoria da EXPECTATIVA, de Victor H Vroom, que define a motivação como uma função da crença de que o esforço das pessoas produz o desempenho que lhes permite alcançar os resultados que desejam! É essa a teoria que correlaciona o ESFORÇO - DESEMPENHO - RESULTADO(RECOMPENSAS).
  • A questão deveria estar escrita assim para ser considerada correta:
    " A crença dos empregados de que os esforços por eles despendidos na execução das atividades e no cumprimento das metas serão recompensados pela organização caracteriza a motivação por recompensas (teoria de Vroom)
  • 6 comentários e nenhum colocou o gabarito!
    R: ERRADA
  • Errado

    Para Bandura (1986), as crenças de auto-eficácia são um "Julgameno das próprias capacidades de executar cursos de ação exigidos para se atingir certo grau de performance".  São convicções pessoais quanto a dar conta de uma determinada tarefa e num grau de qualidade definida.

    Trata-se de uma avaliação ou percepção pessoal quanto à própria inteligência, habilidades, conhecimento etc., representados pelo termo capacidades. Não é questão de se possuir ou não tais capacidades; não basta que estejam presentes. Trata-se de a pessoa acreditar que as possua. Ou seja "Eu posso fazer determinada ação".

    Para esta questão deve se considerar uma distinção clássica  definida por Bandura (1986), a distinção entre as crenças ou expectativas de auto-eficácia e expectativas de resultados ou percepção de controle quanto aos resultados. Enquanto que as primeiras se referem às próprias capacidades de colocar ações, as exepctativas de resultados dizem respeito aos efeitos dessas ações, ou seja, à relação entre as ações e resultados, sobre os quais a pessoa pode não ter qualquer controle.

    Por exemplo, um aluno com acentuadas crenças de eficácia para fazer uma certa redação pode não ter expectativas positivas de que o professor irá valorizar sua performance, ou seja, serão baixas suas expectativas de resultados.
  • Concordo com os colegas que apontaram a teoria de Vroom como justificativa. Embora seja coerente com a questão da instrumentalidade entre expectativa e valencia, o termo AUTOEFICÁCIA foi descrito na teoria de Bandura. 

    "Para Bandura, o êxito no alcance dos objetivos depende de quatro componentes: auto-observação, autoavaliação, autorreação, e autoeficácia (...) Em síntese, a autoeficácia é a expectativa que se pode alcançar com sucesso uma ação, que trará resultados positivos para a pessoa" (corrigido pelo novo acordo ortográfico). 

    Recomendo essa fonte: Zanelli, Borges-Andrade, Bastos -  Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil, 2004, pág.157. 
  • QUESTÃO: "A crença dos empregados de que os esforços por eles despendidos na execução das atividades e no cumprimento das metas serão recompensados pela organização caracteriza a motivação por autoeficácia." ERRADO!
        A questão trata da motivação defendida pela Teoria da Fixação de Metas de Locke e Latam. Que se baseia na premissa de que o comportamento é regulado por valores e metas. Essas últimas, se forem difícies, específicas, com feedback, individualizadas e possíveis aumentam a motivação.
        AUTOEFICÁCIA
        Para Bandura, a autoeficácia é intrinceca à aprendizagem social por observação ou aprendizagem por modelação, que ocorre desde o nascimento até à morte do indivíduo. A aprendizagem por modelação descobriu que o indivíduo pode adquirir um novo comportamento a partir da observação de um modelo, que envolve a observação, imitação e integração; em que a pessoa aprende um comportamento que passa a integrar o seu quadro de respostas.
        Além das “características do modelo”, a aprendizagem social depende de características pessoais de quem aprende, isto é, a atenção, motivação, expectativas e a própria noção de eficácia ou competência.
        Quando um indivíduo observa um modelo de ação e reação a determinado acontecimento, esse modelo passa a integrar o seu quadro de respostas a esse acontecimento. O que não quer dizer que haverá alguma razão pessoal para converter o que aprendeu em um comportamento observável, ou melhor, em um desempenho ou performance.
        O que leva a pessoa a imitar determinado modelo, depende do próprio observador (da sua motivação, atenção e características pessoais), da influência do modelo (tende-se a imitar pessoas consideradas com status ou prestígio elevado), das expectativas de consequências agradáveis do comportamento observado e da própria noção de eficácia e competência (tende-se a imitar o comportamento que se julga capaz de desempenhar).
        Portanto, a motivação por autoeficácia não é caracterizada pelo afirmado na questão, de sorte que, conseguimos ratificar o gabarito, já que sabemos que a motivação por autoeficácia está ligada a outras coisas, mas não a recompensas pelo desempenho na execução das atividades e recompensas pelo cumprimento das metas.
  • Questão sobre APO Administração Por Objetivos.

    O planejamento não diz respeito às decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes.

    Peter F. Drucker

  • ERRADA

    na teoria da autoeficácia, a motivação refere-se à convicção individual de que se é capaz de realizar determinada tarefa - estabelecer objetivos para as pessoas transmite confiança.


  • Autoeficácia - Bandura;

    Segundo o autor o indivíduo se motiva quando percebe que é capaz de realizar suas atividades de forma autônoma e exemplar.

    fonte: Cassiano Salim

  • Alguns amam encher linguiça....
    Teoria da Expectância ou Expectativa de Vroom

    As pessoas acreditam que podem cumprir as tarefas e as recompensas são maiores que o esforço feito. 
  • Errado. A auto-eficácia é a crença de uma pessoa a respeito do seu desempenho em uma tarefa.

    Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe6XsAH/comportamento-organizacional-doas-capitulos-7-ao-18

  • Errado.

    Autoeficácia não fala de recompensa.

  • gabarito errado. 

    Refere-se a Teoria da fixação de metas (Locke) que afirma que os objetivos pessoais podem resultar em determinado comportamento. Possui implicações fortes em avaliações de desempenho e aferições de produtividade. A questão não fala da teoria da expectativa conforme citado por alguns colegas mas sim sobre desempenho e metas.
  • NA MINHA OPINIÃO A  QUESTÃO FALA SOBRE A TEORIA DE VICTOR VROOM:

    VEI

    VALENCIA : DIZ RESPEITO  QUANTO UMA PESSOA DESEJA UM RESULTADO ESPECÍFICO .É O VALOR SUBJETIVO RELACIONADO AO INCENTIVO OU A RECOMPENSA. EX : PROMOÇAO.

  • ACERTEI porque DECOREI:

    Ví a palavra RECOMPENSA? Lembrei-me de Vroom - Teoria da Expectância.

    Vamo que vamo...

  • A questão fala da expectativa ou expectância de Vroom. Esforço - desempenho.

     

    A nossa VALÊNCIA é o desejo de passar no concurso. (O valor que isso tem pra nós.)

    A nossa EXPECTATIVA é que estudando a gente tem chances de ser aprovado. (esforço-desempenho)

    A nossa INSTRUMENTALIDADE é a luta diária, força e determinação pra estudar muito. (desempenho-resultado)

     

     

    A teoria da autoeficácia fala sobre a crença nas próprias habilidades. Quando acreditamos que somos capazes de fazer algo, isso nos motiva e colocarmos todo o esforço possível para realizar. A motivação está no fato de acreditarmos que somos capazes.

  • Teoria da autoeficácia - A autoeficácia é a convicção de que um indivíduo possui de que será capaz de realizar determinada tarefa. As pessoas com baixa autoeficácia apresentam maior probabilidade de diminuir os esforços ou de desistir do trabalho, enquanto as pessas com autoeficácia elevada tentam vencer os desafios com maior força de vontade.

     

    Teoria da expectativa ( ou expectância) - Sua ideia central é de que os funcionário ficarão motivados para um trabalho quando acreditarem que seu esforço gerará o desempenho esperado pela organização e que esse desempenho fará com que ele receba recompensas da organização, que servirão para a satisfação de suas metas pessoais.

     

    A crença dos empregados de que os esforços por eles despendidos na execução das atividades e no cumprimento das metas serão recompensados pela organização caracteriza a motivação por autoeficácia.

     

    Gab: errado

  • A pessoa confia no seu próprio potencial em realizar determinada terefa.

    E

  • A teoria da éficácia prevê que o nível de confiança do indivíduo em suas habilidades é um forte motivador e regulador de seus comportamentos.

     

  • Errado. Vroom

    Teoria da Expectativa de Victor Vroom>>>VEI
    Valência: é o valor que cada indivíduo atribui ao resultado
    Expectativa: são as convicções/probabilidades relativas ao vínculo entre fazer um esforço e realmente desempenhar bem.
    Instrumentalidade: É a relação desempenho - resultado.

    Segundo a Teoria da Expectativa, a perspectiva de um resultado positivo aciona a motivação. As pessoas apresentarão determinado comportamento se acharem que receberão uma boa recompensa por isso. Além disso, ela defende o fato de que a força da expectativa orienta o comportamento. Em outras palavras, a esperança ou a probabilidade da recompensa está associada ao comportamento. Essa teoria também argumenta que as pessoas se tornam o que você espera delas. Se você elogiar abertamente os integrantes da equipe do projeto tratá-los como contribuintes inestimáveis é bem provável que você terá uma equipe de alto desempenho. Ao contrário, quando critica as pessoas em público ou permite que elas saibam que você não espera muito de seu desempenho, elas trabalharão em função dessa expectativa também.

  • A teoria da autoeficácia preocupa-se em estudar como a crença das pessoas em suas próprias habilidades pode afetar o seu comportamento.

    A redação do item mais se aproxima da teoria da expectativa. A teoria da Expectativa propõe que as pessoas se esforçam para alcançar resultados ou recompensas, que para elas são importantes, ao mesmo tempo em que evitam os resultados indesejáveis. Retrata a ideia intuitiva de que o esforço depende do resultado que se deseja alcançar.

  • Baseia-se na teoria da expectancia, de Vroom.

  • Baseia-se na teoria da expectancia, de Vroom.

  • TEORIA DA EXPECTATIVA (OU EXPECTÂNCIA)

    A motivação depende da situação efetivamente analisada.

    Relação esforço-desempenho (Expectância): trata-se da crença do funcionário de que seu esforço gerará o desempenho esperado e que esse resultado será percebido pela organização em sua avaliação de desempenho;

  • Comentário

    Falso, pois a teoria da autoeficácia defende que a motivação do indivíduo vem da crença que ele tem de ser capaz de executar determinada tarefa ou atividade. Então, quanto mais se achar capaz, mais motivado estará para o labor. A relação entre esforço, desempenho e recompensa é tratada pela teoria da expectância de Vroom.

    Gabarito: E


ID
241006
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens conseguintes, referentes a liderança nas
organizações.

A liderança carismática é exercida mediante apresentação de meta idealizada, compromisso com essa meta, assertividade e autoconfiança na relação com subordinados.

Alternativas
Comentários
  • Liderança transformacional ou carismática - aquela que inspira os liderados a transcederem os próprios interesses para o bem da organização e que é capaz de causar efeito profundo e incomum sobre eles. Características dos líderes carismáticos - autoconfiança, forte convicção com relação as visões, assertividade, comportamentos não convencionais, imagens do agente de mudança.

  • Segundo House (1977) o termo Liderança Carismática é utilizado para definir qualquer líder que tenha os efeitos carismáticos em um grau excepcionalmente alto.

    House afirma que a liderança carismática esta muito mais ligada com o emocional do que com o racional. Pensando por essa maneira, cabe o alerta, tudo em exagero pode se tornar prejudicial. Se bem aplicada, esse estilo de liderança garante um colaborador alegre, motivado, devoto ao seu líder.

    Segundo o autor, existem três características básicas para o líder carismático:

    ? elevada auto-confiança;
    ? domínio e
    ? convicção na integridade moral de suas crenças.
  • A  liderança carismática é mais indicada quando existe um propósito ideológico, por isso se torna mais comum a aparição de um líder carismático na política ou na guerra(...).
    O líder tem uma visão voltada para o bem da organização e a satisfação de atingir metas estabelecidas.
  • Enrique Rocha, Katarina da Rocha e Cristiana Duram citam Robbins,
    Robbins descreve que os líderes carismáticos influenciam seus liderados por meio de um processo de 4 etapas: 
    1. 1-o líder articula uma visão atrativa;
    2. 2-o líder comunica suas expectativas e expressa sua confiança nos liderados que vão alcançá-las;
    3. 3-o líder comunica, por meio de palavras e ações, um novo sistemas de valores. Oferece um exemplo de comportamento aos liderados;
    4. 4-para demonstrar coragem e convicção em relação à sua visão, o líder submete-se a autossacrifícios e se engaja em comportamentos não convencionais.
    Apesar de muitos insistirem em afirmar que o líder já NASCE CARISMÁTICO, muitos especialistas afirmam que uma pessoa pode APRENDER a ser um líder CARISMÁTICO, se seguir 3 etapas:
    1. 1-a pessoa precisa desenvolver uma aura de carisma, mantendo uma visão otimista (deve utilizar-se de paixão e da linguagem corporal);
    2. 2-ela atrai outras pessoas por meio da criação de um vínculo que as inspire a segui-la;
    3. 3-ela traz à tona o potencial dos outros, mexendo com suas emoções.
    A liderança carismática nem sempre é importante para se atingir altos níveis de desempenho. Ela é mais adequada quando a tarefa possui algum componente ideólogico ou quando o ambiente está envolto por alto grau de incerteza ou tensão.
  • Item C.
    O líder carismático faz seus seguidores superarem seus interesses próprios e trabalham exclusivamente na realização da missão, causa e meta. Para chegar a esse grau de comprometimento e realização, os lideres fornecem atenção especial para as necessidades e potencialidades dos seus seguidores.
  • Achei que essa fosse a definição da Liderança Visionária. 

    Assim, o que diferencia as duas: carismática e visionária.

    Se alguém puder me ajudar, fico mto agredecida.
  • Pensei que era a liderança Teoria Caminho-meta ou Caminho-objetivo.
    Justificativa da Profª Andrea Ribas:  CERTO. São características do líder carismático, que precisa fazer com que os subordinados acreditem na meta e adotem comportamentos como um padrão ideal.

    Essa teoria descreve o líder como uma pessoa capaz de fazer com que os liderados lhe atribuam capacidades heroicas ou extraordinárias de liderança.



  • Os líderes, através do carisma, motivam as pessoas a atingirem seus objetivos. Eles formam grupos coesos e voltados para esses objetivos com um alto grau de confiança no líder.

     

    A liderança carismática é o tipo de liderança que faz uma ênfase na articulação de uma visão e de uma missão que promete uma vida melhor.

     

    Rennó.

     

    P.S. Lembre daquele seu amigo carismático que sempre acha que tá tudo lindo, tudo certo e que tudo ficará ainda melhor. (em todo grupo tem um), e que acaba te tirando da fossa naqueles dias não tão coloridos e fazendo vislumbrar dias melhores. rsrs (ele é o cara!)

     

  • GAB. CERTO

     

    LIDERANÇA CARISMÁTICA (Chiavenato) 

     

    A liderança carismática baseia-se na noção de que certos líderes podem, através do poder de seu carisma, motivar as pessoas a atingir objetivos. Eles conseguiriam formar grupos coesos e voltados para esses objetivos, com um alto grau de confiança no líder

     

    A liderança carismática é o tipo de liderança que faz uma ênfase na articulação de uma visão e de uma missão que promete uma vida melhor.

     

    CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER CARISMÁTICO       

     

    AUTOCONFIANÇA – possuem confiança plena no próprio julgamento e habilidade;

     

    VISÃO – apresentam uma meta idealizada que propõe um futuro melhor que o status quo. Quanto maior a disparidade entre essa meta idealizada e o status quo, mais os seguidores tenderão a atribuir ao líder uma visão extraordinária;

     

    HABILIDADE DE ARTICULAÇÃO – eles podem esclarecer e formular sua visão de maneira compreensível para os demais, demonstrando uma compreensão das necessidades dos seguidores e, consequentemente, atuando como força motivadora;

     

    FORTE CONVICÇÃO – os líderes carismáticos são tidos como fortemente comprometidos, dispostos a assumir elevados riscos pessoais, arcar com custos altos e dedicar-se ao autossacrifício para realizar o que pretendem;

     

    COMPORTAMENTO FORA DO HABITUAL – os que têm carisma adotam atitudes vistas como modernas, não convencionais e contrárias às normas. Quando bem-sucedidos, esse tipo de comportamento desperta surpresa e admiração nos seguidores;

     

    AGENTES DE MUDANÇA – os líderes carismáticos são percebidos como agentes de mudança radical, em lugar de mantenedores do status quo;

     

    SENSIBILIDADE AO AMBIENTE – faz em avaliações realistas das imposições ambientais e dos recursos necessários para provocar a mudança.

     

  • Quando vir falar em liderança carismática, associe à figura de Lula e não erre mais questões!

  • Não existe meta,mas quando atingirmos a meta ,vamos dobrar a meta...(Dilma Roussef)

    E teve gente que acreditou.....

  • A liderança transformacional também tem carisma, ou seja, há maior proximidade com subordinados - inspira pessoas, há uma relação de confiaça. Tem foco nas pessoas.

     

    GAB.C

  • acertei de segunda! (chaves)

  • bem fácil essa, deixa eu te explicar: #@$@$%*&&*

  • Essa questão demonstra exatamente quais os aspectos importantes na liderança carismática. O líder carismático geralmente transmite uma visão de futuro bem definida, comprometendo-se com essa meta e inspirando as outras pessoas a seguirem o mesmo caminho, através de sua autoconfiança e sensibilidade às necessidades dos subordinados. Assim, a questão está corretíssima.

    Gabarito: C

  • O enunciado sintetiza muito bem as etapas do processo de influência presente na liderança carismática. Em linhas gerais, cria-se uma visão atraente de futuro (“meta idealizada”), fomenta-se a criação de engajamento e compromisso com essa visão (“compromisso com essa meta”) e se estimula o fortalecimento de valores que contribuem com o alcance dessa visão (“assertividade e autoconfiança na relação com subordinados”). Enunciado correto. 

    Vale destacar que podemos ter ainda uma outra etapa de reforço dos valores e reafirmação da visão idealizada, a qual é feita meio de comportamentos não-convencionais do líder.

    Gab: Certo


ID
241009
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens conseguintes, referentes a liderança nas
organizações.

O líder cujas ações voltam-se para as tarefas e para o relacionamento com seus subordinados atua de acordo com o princípio de liderança comportamental.

Alternativas
Comentários
  • Tanto ateoria de traços como a comportamentam não incluiam o fator situacional, ou seja, contigencial.

    A questão ao meu ver, retrata sobre a Grade Gerencial de Blake e Mounton, que faz parte da teoria comportamental

    O grupo de Michigan chegou também a duas dimensões denominadas Orientação para o Empregado (Consideração de acordo com a Ohio State) e Orientação para a Produção (Estrutura Inicial de acordo com a Ohio State). 


    Grade Gerencial: Partindo dos estudos da Ohio State e da Michigan, utilizando as dimensões identificadas, Blarke e Mounton (1964) desenvolveram a grade gerencial.

     
  • A "Abordagem Comportamental", uma tentativa de entender a liderança com base em pesquisas, foi desenvolvida em vários estudos universitários famosos de liderança no ambiente dos negócios. Apesar de vários estudos usarem expressões diferentes para descrever as dimensões da liderança, geralmente elas são conhecidas como orientação para tarefa e orientação para funcionário. A orientação para tarefa consiste em ações tomadas pelo líder para realizar o trabalho, por exemplo: atribuir tarefas e organizar o trabalho, supervisionar e avaliar o desempenho do funcionário. A orientação para funcionário consiste em ações que caracterizam a maneira como o líder se relaciona e se aproxima dos subordinados; um exemplo é a quantidade e o tipo de interesse que um líder mostra por seus funcionários. A abordagem comportamental da liderança parte do movimento das relações humanas na teoria da administração, focalizava indivíduo e não a tarefa. Também enfatizava que a liderança pode ser aprendida e deveria ser flexível, e que não existe um estilo certo de liderança.

  • O estilo de liderança que se encaixa na questão é o autoritário-benevolente (o líder toma decisões , mas os subordinados têm uma leve liberdade).

    Estilo pertencente a teoria de Likert.

    A teoria de Likert está inserida na abordagem comportamental de liderança.

    Existem 3 abordagens de liderança:

    Teoria dos Traços
    Teorias Comportamentais
    Teorias Contingenciais
     

    Saúde e Paz!!!
  • A questão é mais simples do que parece. 

    Para responde-la é necessário conhecer a teoria comportamental da universidade de iwoa que separa da seguinte forma:


    1 - Liderança voltada para tarefas

    2 - liderança voltada para pessoas
  • abordagens de liderança:

    Teoria dos Traços- vê a liderança como resultado de uma combinação de traços, enfatizando especialmente as qualidades pessoais do líder, onde o mesmo deveria possuir certas características de personalidade especiais que seriam facilitadoras no desempenho da liderança. Nesta teoria são enfatizadas qualidades intrínsecas da pessoa.
    Esta teoria permite concluir que os líderes já nascem como tal, não havendo a probabilidade de ‘fazê-los’ posteriormente por meio do uso de técnicas de desenvolvimento pessoal.

    Teorias Comportamentais-Esta teoria, diferentemente dos traços, defende que os comportamentos podem ser aprendidos e, portanto, as pessoas treinadas nos comportamentos de liderança apropriados, poderiam liderar eficazmente.Estes comportamentos de liderança poderiam ser apropriados em determinada situação e, em outra, definitivamente não seria o aconselhado, considerando os diversos fatores.

    Teorias Contingenciais-Esta teoria procura identificar qual dos fatores situacionais é mais importante e prever o estilo de liderança que será mais eficaz em determinada circunstância. Os teóricos da contingência defendem a noção de que não existem estilos de liderança universalmente adequados. Determinados estilos têm necessariamente impactos sobre vários resultados em algumas situações, porém não em outras, onde aumentaram as variáveis a serem estudadas.

    Teorias de lideranças
    Por Cintya Faccioli
    http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/teorias-de-lideranca/22664/
  • Pesquisadores têm tentado descobrir o que cria, dá forma e identifica um líder. Três correntes muito importantes neste sentido foram:

    Teoria dos Traços: que busca identificar os traços de personalidade que caracterizam um líder.

    Teoria Comportamental: busca identificar o tipo de comportamento que caracteriza um líder.

    Teoria Contingêncial: busca entender se um líder é capaz de desempenhar essa função em qualquer situação ou apenas em situações particulares, para a qual sua personalidade se adequa .

     
  • Assim como a teoria dos traços as teorias comportamentais preconizam que as diferenças individuais são fundamentais no desempenho da liderança. Existem três abordagens dentro desta perspectivateórica: a da Universidade de Iowa, a da Universidade de Michigan e da Universidade de Ohio State. Universidade de Michigan: Os pesquisadores desta universidade encontraram duas formas básicas de comportamento da liderança:   • Liderança centrada no empregado. A liderança foca atenção nas relações humanas no trabalho. Enfatiza-se o relacionamento com os subordinados e o seu bem-estar. • Liderança centrada na produção. A liderança foca atenção nos resultados do trabalho, no trabalho a ser feito.

    Prof. Marcelo Camacho - Ponto dos Concursos.
  • A questão faz menção à teoria de Hersey e Blanchard, a qual  é construída com base em quatro estágios da maturidade do liderado. Há um quadro em que o eixo horizontal é a orientação à tarefa, ou comportamento de tarefa. O eixo vertical é o comportamento de relacionamento.
    A questão deixa clara a teoria quando diz: "...voltam-se para as tarefas e para o relacionamento com seus subordinados..."
  • Olá pessoal, fiquei bastante confuso quando vi que a resosta era CERTO, pois de acordo com os meus estudos a teoria comportamental se importa em identifocar qual o melhor comportamento a ser adotado pelo líder p se ter uma postura de liderança, não abordando questoes como relacionamento com os subordinados, ms buscando fatores inovadores relacionados a produção. Tal teoria faz a relação entre "estrutura inicial e considerações".
    Para mim a teoria que visa entender o crelacionamento com os subordinados é a contingencial, pois essa sim identifica o padrão de comportamento dos subordinados p então se traçar um perfil de liderança p aquele grupo


    Se alguem tiver alguma explicação que possa sanar minha confusão agradeço...
  • CERTA QUESTÃO!! O EXAMINADOR FAZ REFERÊNCIA ÀS CARACTERISTÍCAS DAS TEORIAS COMPORTAMENTAIS DE LIDERANÇA, observem :

    1) TRANSACIONAL = As ações voltam-se para as tarefas.

    2) TRANSFORMACIONAL = As ações voltam-se para o relacionamento com seus subordinados.

    Assim ambas características são exemplificadas com o princípio de Liderança Comportamental abordado na questão.

  • A liderança transformacional cria um vínculo bastante forte em termos de influência mútua, que se propõe como uma ligação muito mais estável, em que líder e liderados aprendem juntos nas situações diárias, elevando um ao outro ao maior nível de motivação e moralidade.
    Prof Andre Ribas - Gestão de Pessoas para Concursos 2ed

    CERTO

  • Amigos concurseiros que venham a ler esses comentários, sugiro que leiam apenas o comentário da Nayane Rodrigues. Visto que quase todos os outros comentários são pura bobagem. Fica a dica.

  • Pessoal, há várias teorias comportamentais que tem como foco as pessoas e as tarefas. Notem que quase todas as comportamentais derivam da teoria clássica de Kurt Lewin, mas acabam por focar, depois, muito na questão da orientação a pessoas e tarefas. Ex.: Grade Gerencial, Estudos de Michigan (como já citaram outros colegas). 

  • Teoria de Black e Mouton:

     

    9.9 líder-equipe - se esforça tanto para obter eficiência na produção como em manter os funcionários motivados e em constante desenvolvimento.

     

    A teoria de Black e Mouton foi importante para sintetizar as teorias comportamentais de liderança, mas os estudos posteriores não confirmaram que era realmente eficaz em todos os casos. Eles não levavam em conta a situação, por conta disso, posteriormente, desenvolveram as teorias contingenciais e situacionais.

  • :(

     

    Mas têm também os líderes que são voltado só para as tarefas, ou só para os comportamentos, ou para nenhum deles. Do jeito que foi escrito deu a entender que atuam de acordo com a teoria da liderança comportamental somente os que são orientados para os dois.

  • Abordagem   comportamental ou estilo de liderança:

    Teoria Bidimensional:

    Foco- pessoas --> democrático,participativo e estimulador/apoiador

    Foco- tarefas --> autocrático ,dominante e diretivo

                        

     

     

  • Lider bidimensional, dito como mais adequado pelo Managerial Grid.

  • o    COMPORTAMENTAIS / ESTILOS DE LIDERANÇA:

    §  Analisavam o efeito de diversos estilos dos líderes no desempenho das organizações e na satisfação das pessoas;

    §  Buscou analisar a liderança não pelas características dos líderes, mas pelo seu comportamento em relação aos seus subordinados.

     

    o    CONTINGENCIAIS / SITUACIONAIS:

    §  MODELO DE FIEDLER:

    ·         As características das personalidades são desenvolvidas durante diversas experiências vividas durante a vida e dificilmente são alteradas;

    ·         Existem dois tipos de líderes: líderes orientados para tarefas e líderes orientados para pessoas.

    o    ORIENTADOS PARA TAREFAS: seriam mais focados nos resultados e nos objetivos organizacionais.

    o    ORIENTADOS PARA AS PESSOAS: estariam mais voltados para o bem estar de sua equipe.

     

    complicado...

  • RESUMÃÃO SOBRE TODAS AS LIDERANÇAS

    A LIDERANÇA É DIVIDIDA EM 3 ABORDAGENS:

    1- TRAÇOS DE PERSONALIDADE:

    2- ESTILOS DE LIDERANÇA OU TEORIAS COMPORTAMENTAIS :

        estilos clássicos de liderança - Kurt Lewin

        estudos da universidade de Ohio - Stogdill e Coons

        estudos da universidade de Michigan - Teoria bidimensional

        os 4 estilos de Likert

        teoria do grid gerencial : ênfase na produção x ênfase nas pessoas

        estudos escandinavos

    3- TEORIAS SITUACIONAIS OU CONTIGENCIAL

        modelo de Fiedler 

        teoria caminho-meta ou caminho-objetivo

        teoria 3-D de eficácia gerencial de Reddin

        continuum de liderança de Schmidt Tannenbaum e Schimid

        teoria da liderança situacional - Hersey e Blanchard

     

     

    *** ABORDAGEM EMERGENTES DE LIDERANÇA (TEORIA NEOCARISMÁTICA) ***

    - Liderança carismática

    - Liderança transacional

    - Liderança transformacional

    ATENÇÃO : As novas teorias da liderança neocarismática, NÃO se encaixam nas abordagens da liderança de traços de personalidade, estilos de liderança e situacional.

     

    *** OUTRAS CLASSIFICAÇÕES DE LIDERANÇA ***

    - Liderança institucional

    - Liderança natural

    - Liderança paternalista

     

     

    Fonte: Andreia Ribas

    - Liderança educadora

  • Abordagem  comportamental ou estilo de liderança:

    Teoria Bidimensional:

    Foco- pessoas --> democrático,participativo e estimulador/apoiador

    Foco- tarefas --> autocrático ,dominante e diretivo

  • "voltam-se para as tarefas E para o relacionamento com seus subordinados" 

     

    Na abordagem comportamental, eu lembro apenas da teoria biodimensional(grade gerencial) que pode focar nas duas "coisas" ao mesmo tempo.. 

    mas se existe ao menos uma teoria, entao tá certo

     

     

  • Comentário:

    Povo lindo, nós temos 3 (três) tipos de abordagens tradicionais sobre a liderança: Teoria dos Traços, Teorias Comportamentais (estilos de liderança) e Teorias Situacionais. Os estudos da Universidade de Michigan, os quais dividiram a liderança em voltada para as tarefas e voltada às pessoas/relacionamento, fazem justamente parte das Teorias Comportamentais. Logo, item correto.

    Gabarito: C


ID
241012
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens conseguintes, referentes a liderança nas
organizações.

Estudos sobre liderança demonstram que há correlação entre a personalidade do líder e a sua capacidade de influenciar os funcionários, do que se conclui que a personalidade é fator decisivo no exercício da liderança.

Alternativas
Comentários
  • A questão tentou induziu que a Teoria do Traços é válida nas seguinte afirmações: " (...) correlação entre a personalidade do líder e a sua capacidade de influenciar " e " (...) que a personalidade é fator decisivo no exercício da liderança". Atualmente a Teoria dos Traços é considerada superada, pois não é a personalidade que determina a capacidade de liderança, mas sim a situação, conforme a Teoria Situacional ou Contigencial.

  • Item incorreto.

    A personalidade não é fator decisivo, isso foi antigamente quando na TEORIA DOS TRAÇOS a liderença era considerada como algo inerente ao ser humano, ou seja, ou você nascia com ela ou não.  Com certeza este fator da PERSONALIDADE tem certa influência na liderança, mas jamais podemos dizer que é um fator decisivo.

    A liderença hoje tem como a utilização da capacidade própria de influenciar o comportamento de seus liderados.

    O líder é aquele que consegue convencer seus pares a acompanharem suas idéias, suas propostas.

    O líder deve possuir a habilidade de motivar os seus seguidores a atingirem determinados objetivos, determinadas metas.

    Um bom líder hoje tem que ser completo, agir conforme a situação, teria situacional ou contigencial.

    OBS. Não existe um modelo melhor que o outro, o correto é agir conforme a situação, se a BANCA disser que este ou aquele modelo é o certo, você terá que ver o contexto da pergunta, mas provavelmente a questão poderá estar errada.

    Abraços,
    LUIZJANDAIA
  • Por um lado, esta abordagem acerca da consistência da teoria dos traços de personalidade, mostrou que o líder não é o mesmo, não agindo sempre da mesma forma, visto que falhou ao identificar as características únicas que os identificariam.
    Porém, identificou traços constantemente associados à liderança, que podem proporcionar sucesso por diferenciarem os líderes dos não-líderes, tal como, desejo de liderar, honestidade e integridade, autoconfiança e ambição.
    Como alternativa a esta teoria, os estudos de liderança procuraram enfatizar o comportamento do líder perante determinada situação, onde o enfoque da abordagem situacional é o comportamento tal como é observado, e não alguma hipotética habilidade ou potencialidade inata ou adquirida de liderança.
    Por tratar-se de sua difícil aplicabilidade da teoria dos traços de personalidade, os estudiosos saíram dos estudos da teoria dos traços de personalidade para a teoria comportamental. 
     
  • Errado.
     

    O líder informal exerce um extraordinário poder nas organizações. Poder de influenciar, de barganhar, de ameaçar, de argumentar, de mobilizar, de comunicar, poder para fazer sua opinião prevalecer sobre a dos outros. 

    Como o nome indica, o líder informal não é o tipo investido de um cargo e nem exerce liderança normativa e legal. Ele não possui cargos importantes, é uma pessoa comum, com extraordinário brilho pessoal, fruto de traços de inteligência, de comportamento ético, de domínio técnico a respeito de temas específicos e de ótimo relacionamento interpessoal.

    O líder informal se impõe com naturalidade e conquista o respeito e admiração dos companheiros pelo simples fato de ser uma pessoa completamente natural e autêntica. 


    Sua natureza não se alimenta de fatores exclusivamente biológicos, genéticos. O líder informal, como pessoa flexível, incorpora os ideais da coletividade, cristalizando sentimentos, canalizando aspirações e interesses grupais..

  • Questao ERRADA!
    O certo seria:  Estudos demonstram que a capacidade de influenciar os funcionários é fator decisivo no exercício da liderança, e nao sua personalidade.

  • Pensei que a questão estivesse correta, pois independente da Teoria se encontrar virgente ou não, o que a assertiva aborda é a definição da Teoria dos Traços e não se ela está em foco.
  • O que torna a questão confusa é o fato de não informar se foram ESTUDOS RECENTES. pois até então a teoria dos traços era válida.

  • A personalidade pode influenciar SIM, mas NÃO É UM FATOR DECISIVO.


  • Teoria dos traços(antiga década de 40 +-)
    Foi a primeira abordagem sobre a liderança, descreve o líder como aquele que possui características ou traços que o diferencia dos não líderes.
    Segundo Robbins, tal abordagem, além de restringir a liderança a quem nascesse com os traços, apresenta limitações. Por conta dessas limitações, surgiram as teorias de estilo de liderança, baseadas no comportamento do líder
    Andre Ribas e Cassiano -  Gestão de Pessoas para Concursos 2ªed

    ERRADO

  • Estaria correta se estivéssemos na década de 1920. 

  • Gente, já encontrei em vários comentários a palavra CONTIGENCIAL. O correto é contingencial.  Liderança contingencial. Português na mira!! Bons estudos!

  • A personalidade do líder INFLUENCIA na liderança, mas NÃO É um fator decisivo. 

  • Errado!!

     

     

     

    Atualmente pode apenas influenciar uma determinada liderança , porém está longe de ser decisivo.. Ponto de vista ja ultrapassado pela nova administração..

  • acredito que o erro esta em restringir apenas "personalidade do líder e a sua capacidade de influenciar os funcionários" deve se amparar tambem no poder Poder de informação, Poder de especialização/perito/competência, Poder de recompensa, Características dos liderados, Características da tarefa e ambiente, e varias variaveis.

  • A personalidade de um líder não é fator decisivo para o exercício de liderança. Ela contribui, mas não é necessáriamente decisiva. 

  • ERRADO

     

    Pessoas de diferentes personalidades podem se tornar líderes. Porque a liderança pode ser aprendida, treinada e desenvolvida em qualquer pessoa. Portanto, a personalidade não é um fator decisivo no exercício da liderança.

  • Eu acho que a questão está ERRADA e marco CERTA. 

     

    Incrível a capacidade que eu tenho em falhar.

  • Na atualidade a forma mais aceita de liderança é a "Situacional", ou seja, na um jeito certo tudo depende do contexto.

  • kkk, somos dois então, Marcos Santos.

  • atualmente: situacional

    antigamente: traços da pessoa 

     

    a questao nao deixa claro se o momento é atual ou não... ou seja, caberia recurso 

  • ERRADO

    A Teoria dos Traços vê a liderança como resultado de uma combinação de traços, enfatizando especialmente as qualidades pessoais do líder, onde o mesmo deveria possuir certas características de personalidade especiais que seriam facilitadoras no desempenho da liderança. Nesta teoria são enfatizadas qualidades intrínsecas da pessoa. Esta teoria permite concluir que os líderes já nascem como tal, não havendo a probabilidade de “fazê-los” posteriormente por meio do uso de técnicas de desenvolvimento pessoal.


ID
241015
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de liderança, desempenho e relações entre indivíduos e
organização, julgue os itens subsecutivos.

O empregado que decide permanecer na organização por acreditar que esteja tomando a decisão certa demonstra comprometimento normativo.

Alternativas
Comentários
  • Justificação da anulação:

    Devido à afirmativa não permitir que o candidato faça um julgamento preciso sobre o comprometimento normativo, opta-se pela anulação do item.

  • Questão ambigua, pois apesar que no comportamento normativo o individo permanece na organização porque se sentem obrigados, mas não que isso motive a ser um comportamento correto ou não por parte do individuo.


    Os componentes até agora estudados reportam-se aos vínculos mantidos pelo empregado com a organização e são divididos em quatro: o Afetivo, que delimita o sentimento dos indivíduos de permanecerem numa organização porque eles querem; o Instrumental, que diz que indivíduos permanecem numa organização porque eles precisam; o Normativo, que aponta que indivíduos permanecem numa organização porque se sentem obrigados; e o Afiliativo, que delimita que os indivíduos permanecem numa organização porque se sentem parte desta. 
  • Pela perspectiva normativa, quanto mais forte o comprometimento, maior a predisposição do indivíduo em guiar suas ações de acordo com os padrões internalizados. Indivíduos comprometidos apresentam alguns comportamentos (não em função de benefícios pessoais), mas porque acreditam que é certo e moral fazê-los.

    Bastos (1993) destaca dois elementos nesse enfoque:
    a)  – o indivíduo  internaliza  padrões de comportamento que  destacam-se mais ou menos de acordo com as  características pessoais: a preocupação, o sacrifício e a persistência;
    b)  – o compartilhamento de valores e normas  gera o comprometimento e também é  associado às crenças instrumentais (relativas às conseqüências prováveis de um determinado desempenho); explica as intenções comportamentais. Essas, são antecedentes dos comportamentos, sobre os quais atua o sistema de recompensas da organização.
  • Ora, qualquer um fica em uma organização porque acha que está fazendo a coisa certa, a partir do momento em que a pessoa acha que não é a coisa certa ficar na organização, ela sai!!! ou por acaso existe trabalho forçado no Brasil? Essas doutrinas ridículas.. brincadeira... tinha que ser anulada mesmo.. pois essa afirmação não tem pé nem cabeça... 
  • Gabarito preliminar da banca: Correto
  • Djabo de teoria é essa aí mesmo hein? Não consegui nem identificar. 

  • Em qualquer dos cinco casos abaixo a decisão será considerada CERTA. Tudo dependerá do contexto que levou o empregado a tomar a decisão de permanecer na organização.

    De acordo com Bastos (1993) o vinculo organizacional (Comprometimento) pode ter cinco abordagens encontradas normalmente na Bibliografia:
    1. Afetivo também chamado atitudinal: o indivíduo se identifica com a organização e com os objetivos dela e deseja manter-se como membro, de modo a facilitar a consecução desses objetivos. O comprometimento afetivo é aquele associado à ideia de lealdade, desejo de contribuir, sentimento de orgulho em permanecer na organização.
    2. Calculativo ou instrumental: comprometimento como função das recompensas e dos custos pessoais, vinculados à condição de ser ou não membro da organização. O comprometimento seria fruto de um mecanismo psicossocial de trocas e de expectativas entre o indivíduo e a organização, em aspectos como salário, status e liberdade.
    3. Sociológico: relação de autoridade e de subordinação. O comprometimento do trabalhador se expressa no interesse em permanecer no atual emprego porque percebe a legitimidade da relação autoridade/subordinação. Desta forma, os indivíduos levam para o trabalho tanto uma orientação para seus papéis de subordinados, quanto um conjunto de normas que envolvem os modos corretos de dominação.
    4. Normativo: internalização de pressões normativas de comportamento.
    5. Comportamental: manutenção de determinadas condutas e de coerência entre seu comportamento e as suas atitudes. O comprometimento “pode ser equiparado com sentimentos de auto-responsabilidade por um determinado ato, especialmente se eles são percebidos como livremente escolhidos, públicos e irrevogáveis”. Desta forma, as pessoas tornam-se comprometidas a partir de suas próprias ações, formando um círculo de auto-reforçamento no qual cada comportamento gera novas atitudes que levam a comportamentos futuros, em uma tentativa de manter a consistência. Fonte: Wikipedia, Bastos (1993).

  • hahaha... ficou faltando um pedaço da questão:
    .
    O empregado que decide permanecer na organização por acreditar que esteja tomando a decisão a certa  pois ama e se identifica com a empresa, demonstra assim comprometimento afetivo.
    -
    O empregado que decide permanecer na organização por acreditar que esteja tomando a decisão certa pois investiu muito nela e não conseguiria encontrar nada melhor no mercado, demonstra comprometimento instrumental.
    -
    O empregado que decide permanecer na organização por acreditar que esteja tomando a decisão certa, pois a organização investiu muito nele e ele sente que deve ela, demonstra comprometimento normativo.
    .
    Dizer apenas que o fulano acha que tomou a decisão certa NÃO diz nada!!

  • Três tipos de comprometimento: 

    Comprometimento Afetivo - ocorre quando o funcionário deseja permanecer na organização devido a ligações emocionais.

    Comprometimento contínuo - ocorre quando o funcionário permanece na organização por precisar dos benefícios.

    Comprometimento normativo - ocorre quando o funcionário permanece na organização com base na crença de que é a coisa certa a se fazer.

  • Só complementando o Alexandre:

    Comprometimento Afetivo: deseja permanecer devido a ligações emocionais (eu quero);

    Comprometimento Contínuo/Calculativo: deve permanecer porque precisa dos benefícios (eu preciso);

    Comprometimento Normativo: acredita que deve comprometimento para a organização, com base na crença de que é o certo a se fazer (eu tenho).


ID
241018
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de liderança, desempenho e relações entre indivíduos e
organização, julgue os itens subsecutivos.

Classifica-se como comprometimento afetivo o comportamento de funcionário que exerce atribuições além das que são exigidas para o cargo que ocupa.

Alternativas
Comentários
  •  

    Comprometimento afetivo é uma das formas de enxergar o Comprometimento Organizacional, sendo um dos mais utilizados dentre os teóricos do Comportamento Organizacional.

    De acordo com Borges-Andrades podemos apresentar a seguinte definição:

    Comprometimento Afetivo, também chamado atidudinal: o indivíduo se identifica com a organização e com os objetivos dela e deseja manter-se como membro, de modo a facilitar a consecução desses objetivos. O comprometimento afetivo é aquele associado à idéia de lealdade, desejo de contribuir, sentimento de orgulho em permanecer na organização.

    Logo, não necessariamente o funcionário deve trabalhar mais do que o cargo necessita. Isso seria, no máximo um indicador de que existe o comprometimento afetivo, mas não é requisito.

  •  Enfoque afetivo 
    Entre as diversas abordagens conceituais sobre comprometimento
    organizacional, os trabalhos de Mowday et al (1982) predominam na maioria dos
    estudos realizados. Apesar de reconhecerem a existência de uma corrente
    comportamental, os autores enfatizam a natureza afetiva do processo de
    identificação do indivíduo com os objetivos e os valores da organização.
    Conceituamocomprometimentoorganizacionalcomoumaforçarelacionadacoma
    identificação e o envolvimento do indivíduo com uma organização em particular,
    caracterizando,sepelasseguintesdimensões:“(i)umafortecrençaeaceitaçãopelo
    indivíduo dos valores e objetivos da organização; (ii) um desejo de exercer
    considerávelesforçoemfavordaorganização;e(iii)umfortedesejodesemanter
    comomembrodaorganização”(MOWDAYetal,1979,p.226)
  • Na verdade, a questão trata de atos de ajuda, cidadania organizacioanl, quando relata sobre exercer atribuições além do exigido, ja os  tipos de comprometimento  comprometimento afetivo /normativo e instrumental não relatam em fazer mais ou menos pela organização.

    Atos de ajuda à organização são aqueles ofertados informalmente por um empregado, sempre
    que ele percebe a necessidade de oferecer ao seu empregador uma quota extra de trabalho, extrapolando suas obrigações formais ou aplicando um esforço extra para resolver situações problemáticas e ou imprevistas que se apresentam em seu escopo de atuação na organização. Atos benéficos à organização e ofertados de forma espontânea constituem gestos de cidadania organizacional (Organ, 1990; Siqueira, 1995; 2003).
  • Não cabe a interpretação de comprometimento afetivo , pois o funcionario não esta ligado a empresa por questões emocionais. Este tipo de atividade extra poderia esta ligada ao comprometimento Normativo, caso o funcionario entendesse ser uma obrigação dele fazer . 
  • Com relação aos tipos de comprometimento temos o seguinte:

    De acordo com o modelo tridimensional de Meyer e Allen (1991), o comprometimento pode

    ser assim agrupado:

    Comprometimento afetivo – referindo-se a um apego, a um envolvimento emocional do

    empregado onde ocorre uma identificação com a organização. Segundo Meyer e Allen (1991, p.67)

    “Empregados com um forte comprometimento afetivo permanecem na organização porque assim o

    querem”;

    Comprometimento instrumental – referindo-se a um comprometimento percebido como

    custos associados por deixar a organização. De acordo com Meyer e Allen (1991, p.67)

    “Empregados cujo vínculo principal com a organização é baseado no comprometimento

    instrumental, permanecem na mesma porque precisam”;

    Comprometimento normativo – refletindo um sentimento de obrigação de permanecer na

    organização. Segundo Meyer e Allen (1991, p.67) “Empregados com um alto nível de

    comprometimento normativo sentem que devem permanecer na organização”.

    Conforme o exposto, creio que o tipo de comprometimento seria o normativo, e não o afetivo como trouxe a questão.

  • “... o COMPROMETIMENTO AFETIVO é o comprometimento como um apego, como um envolvimento, onde ocorre identificação com a organização. Os indivíduos com um forte comprometimento afetivo permanecem na organização porque eles querem, assim desejam. Este componente pode ser relacionado com a identificação do indivíduo que aceita influência para estabelecer ou manter uma relação satisfatória com o grupo ou organização. Sob a dimensão afetiva do comprometimento, o indivíduo assume uma postura positiva e ativa diante do trabalho e da organização, supõe-se que a dimensão afetiva desperta o desejo e a vontade em contribuir com as atividades e entidades relacionadas ao indivíduo, como trabalho e organização. São indicadores do comprometimento afetivo: a felicidade do indivíduo em dedicar o resto de sua carreira na organização, a percepção dos problemas organizacionais como se fossem dele, o forte senso de integração com a organização, o seu vínculo emocional com a organização e o imenso significado pessoal que a organização proporciona ao indivíduo.

    A DIMENSÃO INSTRUMENTAL DO COMPROMETIMENTO organizacional é vista como função das recompensas e custos associados. O comprometimento instrumental seria desenvolvido a partir de dois fatores antecedentes: a magnitude e/ou o número de investimentos feitos pelo individuo na organização e na falta de alternativas de empregos no mercado. O comprometimento instrumental é percebido como custos associados a deixar a organização, segundo Meyer e Allen (1997), indivíduos com comprometimento instrumental permanecem na organização porque eles precisam das recompensas oferecidas. No momento em que perceber mais vantagens na saída, ele provavelmente deixará a organização. São indicadores de comprometimento instrumental: a necessidade/desejo do individuo de permanecer na organização na situação atual, a dificuldade em deixá-la mesmo que quisesse, o esforço já feito pela organização e a escassez de alternativas imediatas como conseqüência negativa,caso o individuo deixe a organização.

    O COMPROMETIMENTO NORMATIVO por sua vez está relacionado a um alto nível de comprometimento por parte do individuo em relação à organização. Segundo Meyer e Allen(1997), os indivíduos com comprometimento normativo permanecem na organização porque eles sentem que são obrigados. Os indicadores de comprometimento normativo são: a obrigação do individuo em permanecer na organização, o fato de não achar certo, mesmo sendo vantajoso para ele, deixar a organização no presente momento, o sentimento de culpa caso deixasse a organização agora, a lealdade do individuo perante ela, a obrigação moral do individuo com as pessoas do seu trabalho e o sentimento de dever muito a organização.” 

    Fonte: 
    http://revista.uepb.edu.br/index.php/qualitas/article/viewFile/1338/793
  • Errado.


    Comprometimento Afetivo, também chamado atidudinal: o indivíduo se identifica com a organização e com os objetivos dela e deseja manter-se como membro, de modo a facilitar a consecução desses objetivos. O comprometimento afetivo é aquele associado à idéia de lealdade, desejo de contribuir, sentimento de orgulho em permanecer na organização.


    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Comprometimento_afetivo

    (e sem mimimi de que wikipedia não é bibliografia pra concurso!) rsrsrs!


  • Comprometimento Afetivo: ocorre quando o funcionário deseja permanecer na organização devido a ligações emocionais. ( EU QUERO)

  • Afetivo: Eu quero

    Contínuo/ instrumental: Eu preciso (grana)

    Normativo: Eu devo

  • Errado.

    TIPOS DE COMPROMETIMENTO ORGANIZACIONAL

    Existem cinco tipos de comprometimento organizacional dentro do meio corporativo. Conheça cada um deles e suas principais características:

    1-Comprometimento afetivo: São colaboradores que mantém um vínculo sentimental e emocional com a empresa em que atuam. Estes profissionais sentem-se valorizados e têm orgulho em estar na organização, se colocando sempre à disposição para contribuir em prol da empresa. Neste tipo de comprometimento, os objetivos do funcionário estão aliados com os da empresa. Também chamado atitudinal: o indivíduo se identifica com a organização e com os objetivos dela e deseja manter-se como membro, de modo a facilitar a consecução desses objetivos. O comprometimento afetivo é aquele associado à ideia de lealdade, desejo de contribuir, sentimento de orgulho em permanecer na organização.

    2-Comprometimento instrumental: São colaboradores que dão importância ao salário e aos benefícios recebidos, ou que entendem que os custos de um desligamento seriam maiores do que se permanecer nela. Para eles, a questão financeira é um motivador que os mantêm ativos dentro do ambiente corporativo. Este tipo de comprometimento organizacional está relacionado a colaboradores com pouca qualificação profissional, e que precisam permanecer na empresa não porque querem, mas por necessidade, permanecem porque precisam.

    3-Comprometimento normativo: São colaboradores que permanecem em determinada empresa porque se sentem obrigados a estar dentro dela, seja por causa de um “débito” com a organização ou para retribuir um favor por algum benefício recebido.

    4-Comprometimento sociológico: Trata-se de uma relação de chefia e subordinação em que os colaboradores, normalmente com pouca qualificação e conhecimentos sobre de seus direitos trabalhistas, aceitam a dominação imposta pela empresa como algo normal ou natural. Normalmente, se mantêm na empresa muito mais pela garantia de um salário fixo do que por gostar de estar ali.

    5-Comprometimento afiliativo: Este tipo de comprometimento é estabelecido pela sensação de identificação e pertencimento do colaborador com a empresa. O profissional vê a relação de seus objetivos profissionais alinhados com os da organização, sem interferência de suas ambições ou projeções pessoais. Sua ligação é extremamente relacionada a fatores profissionais e ao seu crescimento na mesma.

  • ignorem..cespe cobrou isso apenas 1 vez na vida

  • O comprometimento afetivo é aquele associado à ideia de lealdade, desejo de contribuir, sentimento de orgulho em permanecer na organização.


ID
241021
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas

A respeito de liderança, desempenho e relações entre indivíduos e
organização, julgue os itens subsecutivos.

É responsabilidade da organização oferecer ao empregado suporte material, orientação e informações, de modo a propiciar condições para o desempenho de suas atribuições.

Alternativas
Comentários
  • Principais funções administrativas:
     
    -Fixar objetivos (planejar);
    -Analisar: conhecer os problemas;
    -Solucionar problemas;
    -Organizar e alocar recursos (recursos financeiros, tecnológicos, materiais e as pessoas); 
    -Comunicar, dirigir e motivar as pessoas (liderar);
    -Treinar, orientar e desenvolver pessoal;
    -Negociar;
    -Tomar as decisões (rápidas e precisas);
    -Mensurar e avaliar (controlar).
  • De acordo com Pinto Jr (2001),dentre os preditores de Desempenho as caracteristicas do vinculo do individuo com a organização é um dos mais fortes. Sendo assim, Comprometimento Organizacional é um dos preditores importantes de desempenho organizacional. As características de personalidade não tem grande significado no desempenho quando comparado com suporte material, suporte do chefe e Compromentimento
  • Responde a pergunta e aprofundando. Quest[ao certa, pois o contexto organizacional é definido por Carbone (2006) como as dimensões vinculadas aos valores, às relações e às condições de trabalho e à infra-estrutura de suporte organizacional. Os conhecimentos, habilidades e atitudes inerentes às pessoas devem ter suporte no ambiente de trabalho para que haja o real aproveitamento deste potencial no compartilhamento e disseminação deste conhecimento, formando o “ecossistema de gestão de pessoas”.
    O ecossistema de gestão de pessoas, segundo Carbone, é formado pela cultura e os valores da organização, o clima organizacional, a saúde ocupacional, a comunicação e o compartilhamento de conhecimentos e a competência, aspectos estes que devem ser considerados na fase de preparação, ressaltando que estas mudanças na organização vão acontecendo de forma concomitante à implantação dos primeiros projetos de gestão do conhecimento.

  • Certo, 

    pois: competência + motivação + suporte = Desempenho

    O suporte organizacional envolve um conjunto de variáveis que interferem no desempenho, tais como: informações relacionadas ao trabalho, ferramentas e equipamentos, materiais e suprimentos, apoio financeiro, serviços e ajuda necessários fornecidos por outras pessoas, capacitações, etc.

    A percepção de suporte é entendida como crenças globais desenvolvidas pelo empregado sobre a extensão em que a organização valoriza as suas contribuições e cuida do seu bem-estar. Isso resulta em um comprometimento organizacional, satisfação no trabalho, além de desempenho e produtividade

  • CORRETA!

    Deverá haver uma negociação entre o gestor e o funcionário quanto aos recursos a serem alocados para a realização dos objetivos. Neste sentido, os recursos representam os meios para atingir os fins fixados, podendo ser de diversos tipos, como treinamentos, verba para viagens, máquinas e equipamentos, etc.


ID
241024
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de liderança, desempenho e relações entre indivíduos e
organização, julgue os itens subsecutivos.

O desempenho no ambiente de trabalho decorre dos seguintes fatores: motivação e habilidades de uma pessoa e condições organizacionais favoráveis.

Alternativas
Comentários
  • Certo. O desempenho é a ação explícita resultante da influência e da dinâmica de diversas variáveis, como a cultura, o clima organizacional, as condições de trabalho, as possibilidade individuais, as competências, as atitudes, o modo de gerenciamento do processo produtivo, a motivação, entre outras. Em suma, desempenho é a aplicação de potenciais e competências para atingir os resultados, mas, devido às diversas variáveis, o indivíduo não pode ser considerado o único responsável pelos resultados obtidos.

  • motivação : QUERER FAZER
    habilidades de uma pessoa : SABER FAZER
    e condições organizacionais favoráveis: PODER FAZER
  • A  pessoa não teria que ter também 'competências'? (CHA - competência, habilidade e atitude)

    Se alguém souber a resposta com embasamento teórico me avise por mensagem, por favor ;)
  • Não concordo com o gabarito!
    Estão faltando as atitudes.
    Não adianta nada o funcionário ser motivado e ter todas as habilidades necessárias para desenvolver a tarefa se ele ficar paradão la no canto sem fazer nada.

    Gabarito Errado!
    ou
    Cespe o novo doutrinário....
  • QUESTÃO: "O desempenho no ambiente de trabalho decorre dos seguintes fatores: motivação e habilidades de uma pessoa e condições organizacionais favoráveis." CORRETO!
    DESEMPENHO = Competência técnica + motivação + contexto/suporte organizacional favorável.
    Competência técnica = habilidade - saber fazer;
    Motivação = processo complexo responsável pela ativação/start/começo, intensidade e duração de um comportamento em direção a um objetivo;
    Contexto/suporte organizacional favorável = a organização deve crer que o desempenho é substâncial para sua forte competitividade e oferecer meios para que seu desenvolvimento aconteça.
  • Sim, esses fatores estão correlatos ao desempenho no ambiente de trabalho. OK

    Mas se alguém puder explicar porque não se aplica o CHÁ (competência/habilidade/atitude) eu agradeço! 


    :)

  • DESEMPENHO= competência + motivação + contexto favorável.

    Com esta pequena formula, consigo resolver todas as questões que versem sobre desempenho. Espero que ajude a vocês também.


  • Exatamente Marcelo!

    Essa é a primeira coisa que o Professor Cassiano Salim ensina em suas aulas. Se estiver faltando um dos três itens a questão estará errada.


  • O desempenho no ambiente de trabalho decorre dos seguintes fatores: motivação e habilidades (ou competências) de uma pessoa e condições organizacionais favoráveis (suporte organizacional).


    Um bom desempenho depende de:

    motivação + competências + suporte organizacional.


    Gabarito: CORRETO.

  • Para se obeter um desempenho eficiente e eficaz e nescessario se  ter um contexo organizacional favoravel,a competência, e a motivação.

     

  • O desempenho no ambiente
    de trabalho decorre dos seguintes fatores: motivação e
    habilidades de uma pessoa e condições organizacionais
    favoráveis.

  • Para vocês não errarem mais ( como eu ):    Desempenho x Competência

    Desempenho = MOTIVAÇÃO + COMPETÊNCIA + SUPORTE ORGANIZACIONAL

    Competência = CONHECIMENTO + HABILIDADES + ATITUDES ( CHA )

  • Comentário:

    Essa questão caberia também na aula sobre gestão do desempenho, mas como a nossa banca gosta bastante de assertivas interpretativas que envolvam motivação, desempenho e liderança, vamos trata-la de forma superficial aqui.

    Temos, por definição, conforme demonstrado em “Tópicos finais sobre motivação”, que o desempenho no trabalho é a soma da motivação com as habilidades do trabalhador e as condições organizacionais favoráveis. Portanto, questão correta.

    Gabarito: C

  • A questão está incompleta... por isso marquei errado.

    Desempenho = competência + motivação = contexto organizacional

    Competência = conhecimento + habilidade + atitude

    Ou seja, a habilidade é só um item de competência e habilidade não é sinônimo de competência.

    Quando a questão está incompleta a CESPE é quem decide se está errada ou certa.

    Estou cansada de me deparar com questões incorretas porque estão incompletas e questões consideradas certas mesmo estando incorretas.

    Quando vejo questão incompleta sempre fico na dúvida mesmo sabendo o assunto.


ID
241027
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito de liderança, desempenho e relações entre indivíduos e
organização, julgue os itens subsecutivos.

O investimento de uma organização na capacitação de seus empregados, com objetivo de obter desempenho exemplar no trabalho, caracteriza situação de reciprocidade organizacional.

Alternativas
Comentários
  • Relações de Reciprocidade:
    Entre as pessoas e a organização existe uma forte relação de reciprocidade: a organização espera que as pessoas tragam contribuições e conceder-lhes incentivos e recompensas para incentivá-los a aumentar suas contribuições. Do lado inverso, as pessoas proporcionam contribuições e esperam incentivos e recompensas em troca.
  • http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/html/261/26110110/26110110.html

    Mais explicações no link acima.
  •  Pessoal ,

    Isso esta claro a partir do momento que uma empresa esta investindo em treinamento , curso de capacitacao , a empresa espera que tudo o que foi atribuido ao seu funcionario no decorrer do curso seja colocado em pratica dentro da empresa. Isso faz com que tenha uma reciprocidade entre empresa e funcionario

    Esepero que tenha ajudado

    bons estudo e fiquem com Deus

  • Certo.
     

    No contexto organizacional, a norma de reciprocidade também seria evocada por um empregado ao representar mentalmente a organização como uma entidade social com a qual é possível entabular trocas sociais, aplicando às suas relações com a organização princípios semelhantes aos que usa para iniciar, manter e fortalecer relações na vida social.

    Percepção de reciprocidade organizacional (PRO) seria, segundo Siqueira (1995), "um conjunto de crenças relacionadas à maneira como os empregados percebem a disposição da organização para emitir atos recíprocos" (p. 183).

    De acordo com essa perspectiva, o empregado desenvolve crenças sobre futuras retribuições organizacionais a determinados atos de trabalho, concebidos por ele como favores, benefícios ou ajuda à organização.

    Atos de ajuda à organização são aqueles ofertados informalmente por um empregado, sempre que ele percebe a necessidade de oferecer ao seu empregador uma quota extra de trabalho, extrapolando suas obrigações formais ou aplicando um esforço extra para resolver situações problemáticas e ou imprevistas que se apresentam em seu escopo de atuação na organização.

    Atos benéficos à organização e ofertados de forma espontânea constituem gestos de cidadania organizacional (Organ, 1990; Siqueira, 1995; 2003).

  • Acredito que uma outra questão ajudaria a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - ANCINE - Técnico Administrativo Disciplina: Gestão de Pessoas | Assuntos: Comportamento Organizacional; Equilibrio organizacional; 

    A reciprocidade organizacional preconiza que a interação entre indivíduos e organizações baseia-se em uma relação de troca em que as pessoas entregam seus desempenhos e contribuições e as organizações oferecem condições adequadas de trabalho e de suporte organizacional.

    GABARITO: CERTA.

  • Então quer dizer que o simples objetivo(desejo) de se obter o desempenho esperado caracteriza a reciprocidade? Os pacientes da capacitação não precisam ter a "entrega esperada"? Eles necessariamente terão um maior desempenho, independente de outros fatores? entendi certo?


    Ano: 2010   Banca:CESPE    Órgão: AGU     Prova: Administrador


    O gerente consegue o equilíbrio organizacional, no que tange à gestão de pessoas, quando existe proporcionalidade entre os benefícios ofertados pela organização e os custos pessoais desembolsados.


    Gabarito: CERTO.


    percebam que capacitação é um benefício, tanto que de acordo com a lei 8112, se for concedida uma licença para pós-graduação a determinado servidor,este deverá trabalhar no mínimo pelo tempo que ficou afastado para tal fim... enfim...Estou acompanhando os comentários.


  • A reciprocidade, segundo a ideia do equilíbrio organizacional, acontece quando os participantes oferecem esforços e recebem incentivos em contrapartida.

  • TRATA-SE DA TEORIA DO EQUILÍBRIO ORGANIZACIONAL! 

    É A RELAÇÃO HARMÔNICA DO GESTOR COM OS SEUS FUNCIONÁRIOS, A RELAÇÃO DE EQUILÍBRIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COM OS SEUS SERVIDORES. EM OUTRA CONCEPÇÃO, TRATA-SE DA RELAÇÃO DE EQUILÍBRIO DE QUEM DETÉM O CAPITAL FINANCEIRO COM QUEM DETÉM O CAPITAL HUMANO.

     

     HÁ UM VELHO DITADO QUE DIZ QUE É DANDO QUE SE RECEBE. MUITOS CHAMAM ISSO DE RECIPROCIDADE. TRATA-SE DO RELACIONAMENTO ENTRE AS PESSOAS E A EMPRESA. EXISTE UMA FORTE INTERAÇÃO PSICOLÓGICA ENTRE CADA PESSOA E A ORGANIZAÇÃO NA QUAL PARTICIPA E TRABALHA. DESSA INTERAÇÃO DECORRE UM PROCESSO DE RECIPROCIDADE: A ORGANIZAÇÃO OFERECE INCENTIVOS PARA O PARTICIPANTE E, ALÉM DISSO, REMUNERA-O, OFERECE SEGURANÇA, STATUS E CRIA CONDIÇÕES PARA QUE ELE TRABALHE ADEQUADAMENTE, TREINAMENTO, APERFEIÇOAMENTO DE SUAS COMPETÊNCIAS. DE FORMA RECÍPROCA, O PARTICIPANTE RESPONDE COM CONTRIBUIÇÕES, TRABALAHANDO, ESFORÇANDO-SE E DESEMPENHANDO SUAS TAREFAS CONFORME SOLICITADO. A ORGANIZAÇÃO, NESSE CASO, ESPERA QUE O PARTICIPANTE ATENDA ÀS SUAS EXIGÊNCIAS E NECESSIDADES E, POR SEU TURNO, O EMPREGADO ESPERA QUE A ORGANIZAÇÃO AJA CORRETAMENTE COM ELE E DECIDA COM JUSTIÇA E EQUIDADE.

     

    CESPE: "Um postulado básico da teoria do equilíbrio organizacional consiste em oferecer estímulos aos participantes da organização, como, por exemplo, recompensas, para incentivá-los a contribuir, de modo mais eficaz, com o desenvolvimento da instituição." (CERTO)

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • CERTO

     

    Reciprocidade se refere ao equilíbrio organizacional. 

     

    "O importante é que todos os participantes mantenham relações de reciprocidade com a organização, proporcionando suas contribuições em troca de incentivos, enquanto a organização proporciona incentivos em troca de contribuições. Todo participante somente manterá sua participação na organização enquanto os incentivos que lhe são oferecidos forem iguais ou maiores que as contribuições que lhe são exigidas." - CHIAVENATO, 2009.

     

    Neste caso:

     

    Incentivos (o que a organização oferece) : Capacitação 

    Contribuições (o que a organização espera dos funcionários) : Desempenho exemplar

     

  • Todos os investimentos que uma organização realiza em seus empregados (capacitação, remuneração, prêmios, bônus, benefícios) baseiam-se no contrato psicológico firmado entre indivíduo e organização, o qual se baseia na reciprocidade e no equilíbrio organizacional. Em outras palavras, a organização investe porque acredita que o indivíduo retornará esse investimento por meio de maiores níveis de contribuição.

    O enunciado foi construído de acordo com o pressuposto da reciprocidade presente na teoria do equilíbrio organizacional, por isso está correto.

    Gabarito: Certo


ID
241030
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas

A respeito de liderança, desempenho e relações entre indivíduos e
organização, julgue os itens subsecutivos.

A permanência do trabalhador na organização por motivos econômicos ou financeiros indica que esse trabalhador está comprometido instrumentalmente com a organização.

Alternativas
Comentários
  • Segundo  Becker (1960) o indivíduo permanece na empresa devido aos custos e benefícios associados a sua saída, que seriam as trocas laterais, assim passa a se engajar em linhas consistentes de atividade para se manter no emprego. Enfim, permanece no emprego pois precisa dele, e não por gostar.
  • Certo!

    Enfoque Instrumental

    O enfoque instrumental constitui o segundo grande referencial teórico adotado nas pesquisas sobre o tema, cujas denominações são: calculativo, continuação, side-bets (Bastos, 1994). Esta corrente originou-se nos trabalhos de Becker (1960), traduzindo-o como função da percepção do trabalhador, quanto às trocas estabelecidas com a organização. Segundo o autor, o indivíduo permanece na organização devido a custos e benefícios associados a sua saída. Em outras palavras, o empregado irá optar por permanecer na empresa enquanto perceber benefícios nessa escolha. No momento em que perceber um déficit em relação aos retornos recebidos, sua escolha provavelmente será abandonar a empresa. 
  • Complementando a resposta do colega abaixo, os tipos de comprometimento são, de acordo com o Modelo de Três Dimensões de Meyer e Allen:

    Enfoque afetivo – grau que o colaborador se sente emocionalmente ligado, identificado e
    envolvido com a sua saída da empresa;

    Enfoque normativo – grau em que o colaborador possui um sentimento da obrigação, ou dever
    moral, de permanecer na organização

    * Enfoque instrumental – grau em que o colaborador se mantém ligado à organização devido ao
    reconhecimento dos custos associados com a sua saída da empresa.
  • Item Correto. Trata-se da abordagem Calculativo ou Instrumental, uma das formas de comprometimento organizacional entre empregados (colaboradores) e empregador que funciona como uma relação de interdependência, criando assim, um vínculo para atingir os objetivos organizacionais.

     

    De acordo com Bastos (1993) o vinculo organizacional (Comprometimento) pode ter 5 abordagens encontradas normalmente na Bibliografia:

    1. Afetivo também chamado atidudinalo indivíduo se identifica com a organização e com os objetivos dela e deseja manter-se como membro, de modo a facilitar a consecução desses objetivos. O comprometimento afetivo é aquele associado à idéia de lealdade, desejo de contribuir, sentimento de orgulho em permanecer na organização.

    2. Calculativo ou instrumentalcomprometimento como função das recompensas e dos custos pessoais, vinculados à condição de ser ou não membro da organização. O comprometimento seria fruto de um mecanismo psicossocial de trocas e de expectativas entre o indivíduo e a organização, em aspectos como salário, status e liberdade.

    3. Sociológicorelação de autoridade e de subordinação. O comprometimento do trabalhador se expressa no interesse em permanecer no atual emprego porque percebe a legitimidade da relação autoridade/subordinação. Desta forma, os indivíduos levam para o trabalho tanto uma orientação para seus papéis de subordinados, quanto um conjunto de normas que envolvem os modos corretos de dominação.

    4. Normativointernalização de pressões normativas de comportamento.

    5. Comportamentalmanutenção de determinadas condutas e de coerência entre seu comportamento e as suas atitudes. O comprometimento “pode ser equiparado com sentimentos de auto-responsabilidade por um determinado ato, especialmente se eles são percebidos como livremente escolhidos, públicos e irrevogáveis”. Desta forma, as pessoas tornam-se comprometidas a partir de suas próprias ações, formando um círculo de auto-reforçamento no qual cada comportamento gera novas atitudes que levam a comportamentos futuros, em uma tentativa de manter a consistência.

     
    Fonte: Wikipedia, Bastos (1993)

    É isso ai pessoal, espero ter ajudado a esclarecer quaisquer dúvidas sobre esse assundo, sintam-se a vontade a expor críticas e opniões.

    Um forte abraço e bons estudos!!!

     

  • VINCULO INSTRUMENTAL ou CALCULATIVO

    enfatiza uma avaliação dos custos associados ao sair e, portanto, envolve um cálculo de perdas e ganhos. Por ex., sempre o empregado está "fazendo as contas". O "que a organização está me dando, o que estou ganhando ou perdendo". 
  • Modelo da expectância -----> os objetivos são gradativos --> caminhos e objetivos.
    Motivação ---> é um processo que orienta opções de comportamentos diferentes à medida que caminha por objetivos intermediários em direção a objetivos finais
    O proprio indivíduo percebe as consequências de cada opção ou alternativa de comportamento, essa percepção se dá pelos resultados ou consequências provenientes de seu comportamento.
    Ok, ja temos a motivação, os comportamentos que visam aos objetivos e o mais importante os resultados, que podem ser  intermediários e finais.
    Não podemos esquecer que o modelo da expectância se baseia na hipótese de que a motivação é um processo governando escolhas ou opções de comportamentos que levam a resultados, esses por sinal adquirem valências é justamente essa relação de resultados : intermediários + finais temos a instrumentalidade. Esses resultados ---> pode ser produtividade ou seja meios para alcançar resultados finais ---> dinheiro, promoção, apoio ao gerente, benefícios, aceitação do grupo, etc.

    A permanência do trabalhador na organização por motivos econômicos ou financeiros indica que esse trabalhador está comprometido instrumentalmente com a organização. 
  • Nada pessoal, nem quero criar polêmica, mas colocar definição do Wikipedia aqui pode começar a afetar a credibilidade dos comentários e do site. Seria interessante evitar essa fonte já que temos tantos autores bons e acessíveis!

    Só um toque! :)
  • Complementando:

    "Meyer e Allen (1990, p.3) caracterizam os três tipos de vínculos entre indivíduos e organização da seguinte forma:
    empregados com forte comprometimento afetivo permanecem na organização, porque eles querem;
    aqueles com comprometimento instrumental permanecem porque eles precisam; e aqueles com comprometimento normativo permanecem porque eles sentem que são obrigados."
  • CERTO 

    ENFOQUE DE INSTRUMENTOS , NÃO DE AMOR "

    O SALÁRIO É NECESSIDADE DE SEGURANÇA DO FUNCIONÁRIO , POR ISSO , ELE PERMANECE !
  • Teoria de Vroom:

    Expectância: O que a pessoal espera do trabalho e oq as pessoas falarão dela.
    Instrumentalização: Quais as recompensas que ela recebrá pelo trabalho.
    Valência: Associa as recompensas com a vida privada. Oq ela fará.
  • QUESTÃO:"A permanência do trabalhador na organização por motivos econômicos ou financeiros indica que esse trabalhador está comprometido instrumentalmente com a organização.CORRETO!
    Apenas sintetizando os ótimos comentários dos colegas:
    "Meyer e Allen (1990, p.3) caracterizam os três tipos de vínculos entre indivíduos e organização da seguinte forma: 
    Empregados com forte comprometimento afetivo permanecem na organização, porque eles querem
    aqueles com comprometimento instrumental permanecem porque eles precisam
    e aqueles com comprometimento normativo permanecem porque eles sentem que são obrigados."
    Assim. de acordo com o Modelo de Três Dimensões de Meyer e Allen, os tipos de comprometimento são:
    Enfoque afetivo– grau que o colaborador se sente emocionalmente ligado, identificado e envolvido com a sua saída da empresa;
    Enfoque normativo– grau em que o colaborador possui um sentimento da obrigação, ou dever moral, de permanecer na organização;
    Enfoque instrumental – grau em que o colaborador se mantém ligado à organização devido ao reconhecimento dos custos associados com a sua saída da empresa.

    De acordo com Bastos (1993) o vinculo organizacional (Comprometimento) pode ter cinco abordagens encontradas normalmente na Bibliografia:
    1.        Afetivo também chamado atidudinalo indivíduo se identifica com a organização e com os objetivos dela e deseja manter-se como membro, de modo a facilitar a consecução desses objetivos. O comprometimento afetivo é aquele associado à ideia de lealdade, desejo de contribuir, sentimento de orgulho em permanecer na organização.

    2.        Calculativo ou instrumentalcomprometimento como função das recompensas e dos custos pessoais, vinculados à condição de ser ou não membro da organização. O comprometimento seria fruto de um mecanismo psicossocial de trocas e de expectativas entre o indivíduo e a organização, em aspectos como salário, status e liberdade.
    3.        Sociológicorelação de autoridade e de subordinação. O comprometimento do trabalhador se expressa no interesse em permanecer no atual emprego porque percebe a legitimidade da relação autoridade/subordinação. Desta forma, os indivíduos levam para o trabalho tanto uma orientação para seus papéis de subordinados, quanto um conjunto de normas que envolvem os modos corretos de dominação.
    4.        Normativointernalização de pressões normativas de comportamento.
    5.        Comportamentalmanutenção de determinadas condutas e de coerência entre seu comportamento e as suas atitudes. O comprometimento “pode ser equiparado com sentimentos de auto-responsabilidade por um determinado ato, especialmente se eles são percebidos como livremente escolhidos, públicos e irrevogáveis”. Desta forma, as pessoas tornam-se comprometidas a partir de suas próprias ações, formando um círculo de auto-reforçamento no qual cada comportamento gera novas atitudes que levam a comportamentos futuros, em uma tentativa de manter a consistência. Fonte: Wikipedia, Bastos (1993).
  • MODELO CONTINGENCIAL DE MOTIVAÇÃO DE VROOM 

    EXISTEM TRÊS CUNSTRUTOS BÁSICOS

          - VALÊNCIA: VALOR DE UMA RECOMPENSA ESPECÍFICA.

          - EXPECTÂNCIA: CRENÇA DE QUE O ESFORÇO VALERÁ AO DESEMPENHO DESEJADO.

          - INSTRUMENTALIDADE: CRENÇA DE QUE O DESEMPENHO ESTÁ RELACIONADO COM AS RECOMPENSAS DESEJADAS.

     

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

     

    A teoria de Vroom é considerada uma teoria moderna, por isso muito cobrada em provas.

  • Assim como alguns poucos aqui, entendi que a questão está ligada à Teoria de Vroom (Expectancia)

    Fórmula da Motivação: M = E.V.I

    E - Expectância = esforço levará a um resultado positivo

    I - Instrumentalidade = resultado levará a uma recompensa

    V - Valência = Valor do trabalho ou da recompensa

  • Outra corrente bastante estudada é chamada de instrumental ou side bet, derivada dos estudos de Becker, notadamente de seu artigo Notes on the Concept of Commitment, publicado em 1960. Em seu trabalho Becker (1960, p. 34) inicia ressaltando a importância do tema nas discussões sociológicas: “Sociólogos fazem uso do conceito de comprometimento quando estão tentando contabilizar o engajamento das pessoas que agem em consistentes linhas de atividade”. Depois descreve o comprometimento como um conceito que demarca formas de ações características de certos tipos de pessoas. Becker (1960, p. 33) descreve comprometimento como uma tendência do indivíduo em se engajar em “linhas consistentes de atividade”; esse comprometimento é chamado por ele de side bet. Para ele o indivíduo permanece na empresa devido a custos e benefícios associados a sua saída.


ID
241033
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Em relação à administração de recursos materiais, julgue os itens a
seguir.

As funções da equipe de compras envolvem todo o processo de localização de fornecedores e fontes de suprimento, cotação, aquisição de materiais, acompanhamento da ordem de fornecimento junto aos fornecedores e o recebimento do material comprado, para controlar e garantir o fornecimento de acordo com a especificação solicitada.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Hamilton Pozo, o termo “compras” freqüentemente lembra o
    processo de compras da administração de materiais. Nesse processo
    de compras, existem as seguintes atividades centrais:
    • assegurar descrição completa das necessidades;
    • selecionar fontes de suprimentos;
    • conseguir informações de preço;
    • colocar os pedidos (ordens de compra);
    • acompanhar (follow up) os pedidos;
    • verificar notas fiscais;
    • manter registros e arquivos;
    • manter relacionamento com vendedores.

    Material do Ponto dos Concursos
  • Alguém mais experiente em ARM pode me ajudar? Fiquei em dúvida quanto ao último item da questão, o recebimento do material comprado não seria função do almoxarifado?
  • Aline, concordo com sua dúvida. Trabalhei algum tempo em uma empresa de grande porte e lá as mercadorias que chegavam ficavam a cargo do almoxarife o recebimento e o responsável (aquele que pediu o material que não é o comprador) fazer a conferência.
    Acho complicado uma especificação realizada por um quimico ou um mecânico ser conferida por um comprador, visto que este tem uma função específica de aquisição.

  • De acordo com Dias (Administração de Materiais: uma abordagem logística), a função compras tem por finalidade suprir as necessidades de materiais ou serviços, planejá-las quantitativamente e satisfazê-las no momento certo com as quantidades corretas, verificar se recebeu efeivamente o que foi comprado e providenciar armazenamento. 
  • Até onde sei, são funções da área de compras as seguintes:

    - Comprar;
    - Selecionar os fornecedores;
    - Negociar; e
    - Participar do recebimento.

    Agora complicou...
  • Comentário do Professor Wendell Leo

    Olha só.. quem compra deve receber... ver se está tudo ok em um primeiro momento... quem realmente confere o material aí sim é o pessoal do estoque. Não confunda o que ocorre na prática com a teoria... em teoria, a melhor pessoa para receber foi quem pediu.

  • Segundo Renato Fenili (Administração de materiais para concursos): "Após efetuada a compra, a regra geral é que a entrega do material, pelo fornecedor, seja efetuada nos almoxarifados da organização. Neste instante, cessa a responsabilidade da área de compras. Essa rotina permite maior controle da entrada de material, bem como o tombamento do material permanente, que será incorporado ao patrimônio da empresa".

     Fica a dúvida.
  • Realmente quem recebe(critério quantitativo) é a equipe de compras, mas quem fornece o "ACEITE" é o setor responsável(destinatario do produto adquirido pelo setor de compras. Não confundir Recebimento (provisório) com o ACEITE (permanente).
  • Questão controversa esta, pois o recebimento, pela nova estrutura da administração de materiais, fica a cargo do almoxarifado.
  • Gente, tanto o setor de compras quanto o estoque/almoxarifado são responsáveis pelo recebimento de materiais comprados. São setores diferentes, mas que desempenham essa mesma função. Portanto, se no final da questão estivesse falando sobre o almoxarifado o item continuaria certo.

  • Mais que uma atividade administrativa, a função compra é de vital
    importância para o sucesso das atividades logísticas de uma empresa.
    Um bom sistema de administração de compras implicará na redução
    expressiva das despesas com aquisição dos materiais.
    Todo processo de aquisição inicia com a decisão de efetuar
    a compra e termina com a chegada do material na empresa em
    conformidade com o que foi solicitado. Caso haja algum problema
    de fornecimento, a Área de Compras será o agente responsável pela
    regularização, onde os processos de negociação estarão presentes em
    todos momentos.

     A atuação da Área de Compras pode se estender até o momento
    da liquidação da dívida com o fornecedor.
  • O comentário do Professor Wendell Leo foi perfeito: muitos confundem pois geralmente já verificaram na prática o almoxarifado recebendo as mercadorias. Entretanto, tal fato geralmente ocorre simplesmente devido a uma questão de arranjo físico dos setores ou até mesmo devido ao organograma da empresa que assim descreve a função do almoxarifado como sendo a de receber e conferir a mercadoria. 
  • Pessoal, podem colocar o gabarito da questão, por favor?
    Abraços.
  • Certo.
    Os objetivos da função compras podem ser subdivididos em quatro categorias:

    - Obter mercadorias e serviços na quantidade e com qualidade necessárias.
    - Obter mercadorias e serviços ao menor custo.
    - Garantir o melhor serviço possível e pronta entrega por parte do fornecedor.
    - Desenvolver e manter boas relações com os fornecedores e desenvolver fornecedores potenciais.

    Para satisfazer a esses objetivos, devem ser desempenhadas algumas funções básicas:

    - Determinar as especificações de compra: qualidade certa, quantidade certa e entrega certa (tempo e lugar).
    - Selecionar o fornecedor (fonte certa)
    - Negociar os termos e condições de compra.
    - Emitir e administrar pedidos de compra.

    Os objetivos de compras devem estar alinhados aos objetivos estratégicos da empresa como um todo, visando o melhor atendimento ao cliente interno e externo.
  • GABARITO: CERTO

    Questão que não merece qualquer reparo, servindo inclusive como reforço nos estudos. Pode memorizar o item, pois ele reflete fielmente o que é a função da equipe de compra.
  • Correto.
    Notem que a questão diz que a função da equipe de compras envolve o recebimento para controlar e garantir o fornecimento
     e não o recebimento em si, que é tarefa do almoxarifado.

    De acordo com Dias (2010), a função compras tem por finalidade suprir as necessidades de materiais ou serviços, planejá-las quantitativamente e satisfazê-las no momento certo com as quantidades corretas,
    verificar se recebeu efetivamente o que foi comprado e providenciar armazenamento.
    Fonte: 
    http://www.tecconcursos.com.br
  • Não concordo com o gabarito da questão! 

    "verificar se recebeu efetivamente o que foi comprado" é diferente de "recebimento do material comprado".....

    Receber é função do almoxarifado. O setor de compras faz o acompanhamento da entrega!

    Recepção --> almoxarifado

    Aceitação --> compras

  • Questão um tanto quanto ambígua, pois pode-se entender que:

    funções da equipe de compra: (enumeração das funções da equipe de compras)

                 processo de localização de fornecedores e fontes de suprimento,

                 cotação,

                 aquisição de materiais,

                 acompanhamento da ordem de fornecimento junto aos fornecedores e

                 o recebimento do material comprado (função do almoxarifado, agora o acompanhamento e controle do recebimento (follow up)  é função do setor de compras)

    Com a finalidade de controlar e garantir o fornecimento de acordo com a especificação solicitada.

  • CORRETA!

     

    Um dos objetivos do setor de compras é suprir as necessidades do sistema de produção, garantindo as entradas do processo produtivo e estabelecendo, por consequência, uma cadeia de suprimentos. Prestar atenção no que diz respeito a: quantidade, qualidade, especificações e as datas (prazos).

     

    Felipe Petrachini

  • errei pq julguei o recebimento como tarefa do almoxarifado. Realmente nao seria isso ?

  • Equipe de compras acompanhar recebimento de material? So se for na Empresa CESPE!

  • Etapas do Processo de Compras

    1. Levantamento das necessidades de material (cada setor envia suas requisições)

    2. Cotação (relação de preços e fornecedores)

    3. Pesquisa (qualidade, embalagem, capacidade do fornecedor)

    4. Manutenção de cadastro de fornecedores 

    5. Escolha do fornecedor (que deve estar no cadastro)

    6. Pedido de compras (contrato formal)

    7. Acompanhamento/ Follow Up (para evitar atrasos, desperdícios)

    8. Recebimento provisório (entrega do material)

    9. Conferência qualitativa e quantitativa

    10. Regularização/ Aceite

     

    Fonte: aula do José Wesley

  • Compras

     

    Conceito: diz respeito aos processos de localização de fornecedores, cotação e aquisição de materiais, acompanhamento da ordem de fornecimento e recebimento dos mesmos.

     

    Objetivo: manter suprida a organização por meio da aquisição da quantidade certa de materiais, no tempo preciso, com a qualidade desejada e por um preço competitivo.

     

     

    http://esquemasparaconcursos.blogspot.com.br/search/label/Administra%C3%A7%C3%A3o%20de%20Recursos%20Materiais

  • CICLO DE COMPRAS, segundo Marco Aurélio P. Dias:


    1. Análise das Ordens de Compras (OCs) recebidas
    2. Pesquisa, seleção e avaliação de fornecedores
    3. Negociação com o fornecedor selecionado
    4. Acompanhamento do pedido (follow up)
    5. Controle do recebimento do material comprado

  • Gabarito: correta

    O setor de compras não só deve selecionar o fornecedor e emitir a ordem de compras, mas também verificar se o produto foi entregue de acordo com as especificações solicitadas e na quantidade correta.

    Cabe esclarecer que o setor que recebe as mercadorias é o almoxarifado, mas a equipe de compras deve efetuar a documentação enviada pelo fornecedor e conferir se a entrega confere com o que foi solicitado.

  • Errei por pensar que quem compra não deve controlar para evitar desvios.

    Enfim...


ID
241036
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Em relação à administração de recursos materiais, julgue os itens a
seguir.

Considere que, no estoque de uma oficina mecânica, haja vários parafusos de diferentes tipos. Nessa situação, no controle de estoque, todos os parafusos devem ser considerados um mesmo item de consumo, atribuindo-se a esse item uma única codificação.

Alternativas
Comentários
  • Os parafusos devem ser catalogados e padronizados.

    Padronização: significa estabelecer idênticos padrões de peso, medidas e formatos para os materiais, de modo que não existam muitas variações entre eles. Por exemplo, a padronização evita que centenas de parafusos diferentes entrem em estoque.


    Bons estudos. Fiquem com Deus!
  • Questão errada
    Pois, para cada parafuso com dimensão diferente deve ser atribuído um código diferente
     
    Aprofundando:
     
    Existem 3 tipos de classificações:
     
    Geral Ex:
    Material de ferro =>Código 01
    Material madeira =>Código 02
    Material papel =>Código 03
    ...
    Individualizadora Ex:
    Prego =>Código 01
    Parafuso =>Código 02
    Porca =>Código 03
    ...
    Definidora Ex:
    Parafuso de 6 polegadas =>Código 01
    Parafuso de 7 polegadas =>Código 02
    Parafuso de 8 polegadas =>Código 03
    ...
     
     
    E quando for se referir ao produto parafuso de 7 polegadas usa-se o código:
    01-02-02

    Bons estudos e agrade minha pontuação ai :D
  • De acordo com interessante exposição da Professora Carolina Teixeira do Ponto dos Concursos:

    Veja só o que o item está falando: que, quando, em uma oficina mecânica, há vários parafusos de diferentes tipos, eles devem ser considerados um mesmo item de consumo, com uma única

    codificação.

    Imagine você, agora, que, trabalhando nesta oficina mecânica, seu chefe peça para você pegar o parafuso X (não vou aqui tentar descrever um parafuso, porque não entendo absolutamente disto,

    rs). Acontece que, como eles devem ser considerados um mesmo item de consumo e possuem a mesma codificação, você terá de procurar, em uma mesma prateleira, por exemplo, o parafuso X,

    dentre os parafusos X, Y, Z...

    Não é tarefa fácil, e, além disso, perde-se muito tempo tentando achar o parafuso correto. Sem contar que a chance de erro é muito grande.

    Desta forma, o item está errado. Está na cara que este não é o procedimento adequado! Em seu lugar, o administrador deveria seguir as etapas da classificação. Veja só: Catalogar todos os parafusos existentes, fazendo uma listinha do que a empresa tem exatamente à sua disposição. Por exemplo: 300 parafusos X, 600 parafusos Y, 100 parafusos Z...

    Depois de catalogar os parafusos, o gestor deve fazer a simplificação deles. Por exemplo: os 100 parafusos Z não serão mais adquiridos pela empresa, já que os 600 parafusos Y atendem à demanda

    perfeitamente. Portanto, naqueles casos em que os parafusos Z eram utilizados, agora o serão os parafusos Y.

    Depois disto, a empresa deve fazer a especificação completinha dos parafusos, com a descrição detalhada de cada parafuso, com medidas, formato, tamanho, peso, etc.

    Ai, então, a empresa deve fazer as normas, com detalhes de como os parafusos devem ser usados nas suas diversas aplicações. Falar, por exemplo, que, nos casos em que os parafusos Z eram utilizados,

    agora serão os parafusos Y. É por isto que a literatura sempre diz que a simplificação favorece a normalização. Guarde esta relação, pois ela é constantemente cobrada em concursos públicos.

    Bons estudos!

     

  • Resposta: ERRADO

    Não faz sentido no controle de estoques unificar materiais que tem características diferentes.
    Isso prejudica a administração de controle por nao especificar informações técnicas do produto que no caso são os parafusos.
    Portanto está errado o item.
  • Deve ser atribuída a simplificação depois a codificação de cada ítem.

    Classificação de ítens:


    Catalogação: arrolamento de ítens existentes em um estoque. Permite a apresentação conjunta de todos os ítens proporcionando uma idéia geral de coleção.
    simplificação: redução da grande diversidade de ítens empregados para uma mesma finalidade. Quando existem duas ou mais peças para um mesmo fim, recomenda-se a simplificação.
    especificação: descrição detalhda de um ítem, com suas medidas, formato, tamanho, etc. Quanto maior a a especificação, mais informações sobre o ítem e menos dúvidas se tará a respeito de sua composição e característica. A especificação facilita a compra, pois permite dar ao fornecedor a idéia precisa dos ítens a ser comprados.
    normalização: maneira pela qual o material deve ser utilizado em suas diversas aplicações. Normas e prescrições sobre o uso de materiais.
    padronização: estabelece idênticos padrões de peso, medidas e formatos para os materiais de modo que não existam muitas variações entre eles.

    Codificação: Fase posterior
    Feita a classificação do ítem, em seguida é realizada a codificação. Codificar um material significa representar todas as informações necessárias, suficientes e desejadas por meio de números ou letras, com base na classificação obtida do material.

    FONTE: Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. Petrônio Martins e Paulo Renato Campos Alt
  • Tava indo bem o comentário da colega Marta Joelma sobre as ideias apresentadas sobre a questão que a professora do Ponto dos Concursos explicou... Depois de um certo momento com os parafusos x,y,z desandou por completo... Fiquei mais confuso que os próprios parafusos nas suas caixas com códigos iguais!
  • Considere que, no estoque de uma oficina mecânica, haja vários parafusos de diferentes tipos. Nessa situação, no controle de estoque, todos os parafusos devem ser considerados um mesmo item de consumo, atribuindo-se a esse item uma única codificação.

     

    tomando por base o comentário do colega Vinícius Sampaio, é incoerente unificar materiais (única codificação) que possuem características diferentes.

    ;)

  • É importante salientar que não serão atribuídos aos parafusos um único CÓDIGO, pois possuem características diferentes. Porém, segundo a SIMPLIFICAÇÃO,  quando existem materiais que são empregados para a mesma finalidade, opta-se pela inclusão no catálago apenas um deles. Por exemplo, em um estoque existem 100 tipos de parafusos, eles possuem a mesma finalidade, mas somente um deles será catalogado.  

     

  • ERRADO

     

    Se os parafusos são de diferentes tipos, então não devem possuir um mesmo código.

     

    Segundo Viana (2010), o material cada material deve ser individualizado pelo seu número indentificador.

     

  • Parafusos para diferentes finalidades recebem códigos distintos.
    Parafusos para as mesmas finalidades recebem código único (SIMPLIFICAÇÃO).

    Como a questão diz que são de diferentes tipos, ou seja, diferentes finalidade, recebem códigos distintos.
    Gabarito: ERRADO.

  • Errado

     

    Parafusos de diferentes tipos usualmente têm aplicações distintas. Dessa forma, não atribui uma única codificação.

     

    .

    Simplificação = redução da diversidade de itens de material que se destinam a um mesmo fim. Caso existam dois itens de material que são empregados para a mesma finalidade, com o mesmo resultado – indiferentemente, opta-se pela inclusão no catálogo de materiais de apenas um deles.

     

     


ID
241039
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Em relação à administração de recursos materiais, julgue os itens a
seguir.

Considere a seguinte situação hipotética.
Em um hospital, o médico de plantão, em 13/10/2010 prescreveu o medicamento A para determinado paciente. Em 14/10/2010, um segundo médico prescreveu, para o mesmo paciente, embora não tenha havido qualquer alteração em seu quadro clínico, o medicamento B, que apresenta a mesma indicação e o mesmo efeito do medicamento A.
Nessa situação hipotética, do ponto de vista exclusivo da gestão de materiais, a adoção de apenas um dos medicamentos pelo hospital facilitaria sua normalização.

Alternativas
Comentários
  • Na verdade, a padronização dos itens facilita sua normalização, haja vista que preenchem os mesmos requisitos. Claro que se for um hospital, isso teria que ser melhor discutido, não do ponto de vista da gestão de materiais, mas dos médicos. Afinal, nós leigos, não conseguimos entender porque para problemas iguais eles receitam remédios que, por vezes, só uma marca atende as especificações.

  • Normalização em termos de empresa, destacam-se, entre outras, as seguintes vantagens: maior segurança e menor possibilidade de diferenciação pelo uso de produtos normalizados, simplificação, intercambialidade, comunicação, economia geral e etc..
    A norma é fruto do consenso, de acordo firmado entre partes. O homem fica sempre condicionado às regras que estabelece e aos padrões que cria.
  • Padronização/Normalização são subsistemas utilizados com o objetivo de obter um menor número de variedades existentes de determinado tipo de material, por meio de unificação e especificação dos mesmos, propondo medidas de redução de estoques.
  • Sendo os medicamentos A e B empregados para uma mesma finalidade,  ocorreria a Simplificacao (reducao)
    Logo, a simplificacao facilita a normalizacao (que eh uma prescricao de como o material deve e quando deve ser utilizado). Muitos materias com a mesma finalidade daria muito mais trabalho para normalizacao, alem de desnecessarios.  Para que ter 2 materiais diferentes que realizam a mesma coisa? 
    Classificacao de materias se resume a : 
    Catalogacao/Simplificacao/Especificacao/ Normalizacao/Padronizacao/Codificacao. 
  • Acredito que esta questão saiu diretamente do livro do Chiavennato, "Administração de Materiais". Segue o conceito apresentado para Simplificação:

    "Simplificação: significa a redução da grande diversidade de itens empregados para uma mesma finalidade. Quando existem duas ou mais peças para um mesmo fim, recomenda-se a simplificação: a escolha pelo uso de apenas uma delas. A simplificação favorece a normalização."
  • GABARITO: CERTO

    Simplificação: consiste em reduzir a grande variedade de itens existentes quando eles tem a mesma finalidade. Por exemplo, se a empresa tem dois materiais que fazem exatamente a mesma coisa, seria bom escolher a penas um deles. Isso facilitará a normalização.

    - Normalização: todo material tem um propósito. Serão descritas todas as suas diversas aplicações nesta etapa.

    Pois bem, quando os medicamentos A e B possuem a mesma ação e mesmo resultado, sendo receitados para o mesmo caso clínico, seria interessante que a organização simplificasse seu estoque, elegendo apenas um dos materiais para atendimento da demanda dos pacientes. Esta etapa é a chamada Simplificação.

    Preste bem atenção: o enunciado descreveu o processo de simplificação. Mas, ao realizar este procedimento, o hospital terá facilitado (foi a palavra usada pela banca) a normalização do material (descrição de suas características).
  • O item está CERTO. Comento de forma consolidada os argumentos.


    A NORMALIZAÇÃO se ocupa da maneira pela qual devem ser utilizados os materiais em suas diversas finalidades, bem como da padronização e identificação do material, de modo que tanto os usuários como o almoxarifado possam requisitar e atender os itens utilizando a mesma terminologia, por meio de subsistemas utilizados com o objetivo de obter um menor número de variedades existentes de determinado tipo de material, por meio de unificação e especificação dos mesmos, propondo medidas de redução de estoques.


    A normalização é aplicada também no caso de peso, medida e formato (DIAS, 2010). Perceba que a normalização aproxima os materiais em termos de finalidades e padronização.


    Para a Normalização todo material tem um propósito. Serão descritas todas as suas diversas aplicações nesta etapa.


    Normalização em termos de empresa destaca-se, entre outras, as seguintes vantagens:


    --- > maior segurança e menor possibilidade de diferenciação pelo uso de produtos normalizados, simplificação, intercambialidade, comunicação, economia geral e etc..


    Simplificação: consiste em reduzir a grande variedade de itens existentes quando eles têm a mesma finalidade. Por exemplo, se a empresa tem dois materiais que fazem exatamente a mesma coisa, seria bom escolher a penas um deles. Isso facilitará a normalização.


    VAMOS AO CASO HIPOTÉTICO DA QUESTÃO.


    Do ponto de vista da gestão de materiais, podemos pensar o seguinte; o paciente está internado e apresenta o sintoma X, para o qual o estabelecimento de saúde adota apenas um medicamento que combate tal sintoma. Ao não perceber a melhora no quadro clínico, certamente o médico, ao invés de receitar outro medicamento com a mesma finalidade, iria propor novos exames, a fim de identificar outro diagnóstico e um novo medicamento para outra finalidade.


    Pois bem, quando os medicamentos A e B possuem a mesma ação e mesmo resultado, sendo receitados para o mesmo caso clínico, seria interessante que a organização simplificasse seu estoque, elegendo apenas um dos materiais para atendimento da demanda dos pacientes. Esta etapa é a chamada Simplificação.


    ATENÇÃO: o enunciado descreveu o processo de simplificação. Mas, ao realizar este procedimento, o hospital terá facilitado (foi à palavra usada pela banca) a normalização do material (descrição de suas características).


     Gabarito: CERTO. DIAS, M. Aurélio. P.. Administração de materiais: uma abordagem logística. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.

  • Deve-se lembrar que, no gerenciamento de materiais, menos é mais. Por isso, neste caso, é desnecessário o uso de dois ou mais produtos com a mesma finalidade.

    AVANTE! Deus está conosco.

  • 3 - Normalização A normalização se ocupa da maneira pela qual devem ser utilizados os materiais em suas diversas finalidades e da padronização e identificação do material, de modo que tanto o usuário como o almoxarifado possam requisitar e atender os itens utilizando a mesma terminologia. A normalização é aplicada também no caso de peso, medida e formato.

  • Certo 

    A simplificação é uma etapa que antecede – e que facilita – a normalização e a padronização;

     

    Etapas ou objetivos da classificação de materiais

     

    Catalogação --->Simplificação--->Especificação --->Normalização--->Padronização -->Codificação

     

    Simplificação:redução da diversidade de itens de material que se destinam a um mesmo fim. Caso existam dois itens de material que são empregados para a mesma finalidade, com o mesmo resultado – indiferentemente, opta-se pela inclusão no catálogo de materiais de apenas um deles.

  • certo

    Normalização : Essa palavra deriva de normas, que são as prescrições sobre o uso do material; portanto significa a maneira pela qual o material deve ser utilizado em suas diversas aplicações.

    fonte: apostila IMP

  • etapas de classificação:

    catalogação > simplificação > especificação > normatização > padronização > codificação

    normatização é a regulamentação de uso do material.


ID
241042
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Em relação à administração de recursos materiais, julgue os itens a
seguir.

No sistema de estocagem livre, apenas materiais de estocagens especiais são armazenados em local fixo.

Alternativas
Comentários
  •  SISTEMA DE ESTOCACEM LIVRE OU ABERTO: Este sistema não existem locais fixos de armazenagem, a não ser, é óbvio, para materiais de estocagens especiais. Os materiais vão ocupar os espaços vazios disponíveis dentro do depósito. O único inconveniente deste sistema é o perfeito método de controle que deve existir sobre o endereçamento, sob o risco de possuir material em estoque perdido que somente será descoberto ao acaso ou na execução do inventário. Este controle deverá ser feito por duas fichas, uma ficha mestra de controle do saldo total por item e outra de controle do saldo por local de estoque.

  • CORRETA

    Existem dois tipos de sistemas de estocagem; o sistema de estocagem fixa e o de estocagem livre.

    O sistema de estocagem fixa é auele em que, como o próprio nome diz, os espaços para estocagem são fixos; ou seja, somente determinado material poderá ser estocado ali. A vantagem é clara: o controle e a localização dos materiais são muito fáceis. Por outro lado, a desvantagem é que se corre um risco enorme de desperdício de espaço. Ainda que haja prateleiras vagas e outras abarrotadas, a estocagem continua fixa.
    O sistema de estocagem livre é aquele em que não há, por óbvio, espaços determinados e, portanto, os materiais vão ocupando os espaços vazios dentro do depósito (à exceção dos materiais que exigem estocagens especiais, é claro). A vantagem deste método é a desvantagem do método anterior: não há desperdício de espaços. E a desvantagem deste método é a vantagem do método anterior: é necessário, aqui, rigoroso controle para evitar problemas de localização de materiais futuramente.

    Fonte: Administração de Recursos Materiais para concursos - Carolina Teixeira
  • Materiais especiais são aqueles que requerem cuidados especiais de manuseio/estocagem, como por exemplo materiais perecíveis, tóxicos, inflamáveis, frágeis, etc...
  •  Localização Fixa
    Em almoxarifados, a localização geralmente é fi xa, isto é: os
    materiais são colocados sempre no mesmo local, a cada renovação do
    estoque. Neste método, no momento do primeiro armazenamento, a
    localização do material é anotada e depois digitada no campo “local”
    no cadastro de materiais do programa de controle de estoque.

    Localização Móvel
    Utilizada em depósitos, por motivo da necessidade da otimização
    da área de armazenamento. Os materiais são colocados nos espaços
    livres existentes, logicamente obedecendo às normas de conservação e
    guarda dos materiais.
    Alguns programas de controle de estoque, no momento da entrada
    dos produtos, indicam os espaços livres, onde os lotes serão colocados.
  • GABARITO: CERTO

    No sistema de estocagem livre os materiais são armazenados sem que se determine locais específicos para isto (vai pondo onde tiver espaço), a exceção é para o caso de materiais que demandam uma armazenagem em local fixo, a exemplo dos materiais inflamáveis.
  • Para Marco Aurélio Dias, sistema de estocagem livre: neste sistema não existem locais fixos de armazenagem, a não ser para materiais especiais. Os materiais vão ocupar os espaços vazios disponíveis dentro do depósito.

    GAB CERTO

  • CERTO

     

    OUTRAS QUESTÕES

     

     

    Q801624 Na Administração de Recursos Materiais, quando os materiais são colocados sempre no mesmo local a cada renovação de estoque, ou quando existem áreas determinadas de estocagem para cada tipo de material, dá-se o nome de: e) Estocagem fixa.


     

    Q260138 O sistema de estocagem livre caracteriza-se pela não realização de controle de endereçamento dentro do almoxarifado. [ERRADO]


     

    Q80345 No sistema de estocagem livre, apenas materiais de estocagens especiais são armazenados em local fixo.


     

    Q104087 O endereçamento é imprescindível tanto ao sistema de estocagem fixa quanto ao sistema de estocagem livre.

     

    Q836316 Normalmente são usados dois critérios de localização de material. Identifique-os, marcando a alternativa correta. c) Sistema de estocagem fixa e livre.


     

    Q455645 Uma desvantagem do sistema de estocagem fixa, em relação ao sistema de estocagem livre, é o risco de : e) má distribuição das áreas de armazenagem.

  • CERTO

     

    Sitema de estocagem livre: Não existem locais fixos de armazenagem, a não ser para materiais de estocagem especiais.

     

    Sistema de estocagem fixo: Todos os materiais têm locais fixos.

     

     

    DIAS, 2010.

  • Normalmente, são utilizados dois critérios de localização de materiais: o de estocagem fixa e o de estocagem livre.

     

    Sistema de estocagem fixa: é determinada uma área para um determinado produto, onde ele poderá ser armazenado somente neste local. Com esse sistema pode ocorrer desperdício de área de armazenagem, em virtude do fluxo intenso de entrada e saída de materiais, podendo ocorrer a falta de determinado material e excesso de outro. No caso do material em excesso não ter mais local para ser armazenado ele ficara no corredor, enquanto que pode haver prateleiras vazias porque está faltando o material.  

    Sistema de estocagem livre: com exceção para os materiais especiais, os materiais vão ocupar qualquer espaço vazioO único problema é manter perfeitamente o controle do endereçamento, uma vez que deverá ser refeito sempre que ocorrer modificações, para que não corra o risco de possuir material em estoque perdido que somente será encontrado por acaso, ou na execução do inventário. Este controle devera ser feito por duas fichas, uma mestra de controle do saldo total por item e outra de controle do saldo por local de estoque (DIAS, 2009). 

    Gabarito: CERTO.

    DIAS, M. A. P.. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.


ID
241045
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Em relação à administração de recursos materiais, julgue os itens a
seguir.

A fonte simples é caracterizada pela existência de apenas um fornecedor disponível no mercado, seja em razão de patentes, especificações técnicas, matéria-prima, seja em razão de localização.

Alternativas
Comentários
  • Item ERRADO.

    A fonte em questão é a ÚNICA.

    O fornecimento à empresa pode ser caracterizado segundo três fontes:

    Fonte única

    O Fornecimento segundo fonte única requer exclusividade, devido à tipologia do produto ou a especificações por parte do fornecedor.

    Fonte múltipla

    Tal como o nome indica, são utilizados mais do que um fornecedor, o que gera uma maior concorrência entre si, desencadeando melhores preços e serviços para as empresas.

    Fonte simples

    Este tipo de fornecimento requer planeamento por parte das empresas. Compactua-se com um fornecedor, escolhido entre vários, com o intuito de um fornecimento por longo prazo.

  • Item Errado
    A definição é de fonte única.
    O correto seria:
    A
    fonte única é caracterizada pela existência de apenas um fornecedor disponível no mercado, seja em razão de patentes, especificações técnicas, matéria-prima, seja em razão de localização.
      m                            ouO      
     
                                                                                                    OU
    A fonte simples é caracterizada pelo relacionamento de
    um servidor escolhido dentre os demais para melhor atender a empresa.
    OBS: A fonte única é caso de inexigibilidade de licitação. 


     

  • GABARITO: ERRADO

    Fonte Única: Há exclusividade do produto fornecido (quer seja pela existência de monopólio, produto especial, que pelo mero acordo exigindo que o material seja obtido apenas daquele fornecedor).

    Fonte Múltipla: O contrário :P. Agora o comprador tem livre acesso a diversas fontes de materiais, podendo escolher a que mais lhe agradar.

    Fonte Simples: Indica uma relação na qual a empresa poderia comprar de qualquer fornecedor, mas que por questões de planejamento e estratégia, firma um contrato de longo prazo com um fornecedor específico, sedimentando a relação comercial entre eles.
  • A definição é de fonte única.

  • Questão Errada

    A questão define fonte únca.

    Fonte Simples caracteriza-se por almejar um relacionamento de longo prazo com a organização. É um fornecedor, selecionado entre outros possíveis, que se adequa a fim de melhor atender à empresa contratante.

     

  • Gabarito Errado

     

    Fonte única: há exclusividade do produto fornecido (quer seja pela existência de monopólio, produto especial, ou mero acordo exigindo que o material seja obtido apenas daquele fornecedor).

     

    Fonte simples: indica uma relação na qual a empresa poderia comprar de qualquer fornecedor, mas que por questões de planejamento e estratégia, firma um contrato de longo prazo com um fornecedor específico, sedimentando a relação comercial entre eles

  • Então... cade as fontes... rs...

  • Gab. ERRADO.

     

    A identificação dos fornecedores pode se dar por meio de visita do pessoal de vendas da empresa fornecedora; revistas especializadas; sites especializados; catálogos; pessoal de vendas da empresa compradora. Basicamente há três tipos de fontes de fornecimento: única, múltipla e simples.


    Fonte única é aquela em que há apenas um fornecedor disponível, seja por ser detentor de patente, especificações técnicas, matéria prima ou localização.


    Fonte múltipla é aquela em que há mais de um fornecedor para um item. Nesta situação há a vantagem potencial de preços mais baixos e melhores serviços devido à competição, bem como continuidade de fornecimento.


    Fonte simples é aquela em que a organização elege um fornecedor dentre as várias fontes disponíveis, visando estabelecer uma parceria de longo prazo. As parcerias são consolidadas pelo compromisso em longo prazo; confiança no compartilhamento de informações e visão de que todos devem entender a necessidade de satisfazer aos clientes.

     

    Loreni T. Brandalise - ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E LOGÍSTICA - pág.65

  • FONTE ÚNICA > 1 FORNECEDOR PARA DETERMINADO ITEM

    FONTE SIMPLES > VÁRIOS FORNECEDORES PARA 1 ITEM . > ORGANIZAÇÃO ESCOLHE SÓ 1 FORNECEDOR , POR ISSO É SIMPLES .

    FONTE MÚLTIPLA > VÁRIOS FORNECEDORES PARA 1 ITEM > ORGANIZAÇÃO ESCOLHE VÁRIOS FORNECEDORES , POR ISSO É MÚLTIPLA.

    ESPERO TER AJUDADO !! ABRAÇOS ..

  • FONTE SIMPLES:

    mais de um fornecedor, mas a organização opta por negociar com apenas um.

  • ERRADO

    → A questão trouxe o conceito de Fonte Única.

    As fontes são divididas em:

    Fonte única → há apenas um fornecedor possível

    Fonte simples → há vários fornecedores disponíveis, mas a organização escolhe apenas um, criando parceria de longo prazo.

    Fonte múltipla → há vários fornecedores disponíveis, e a organização opta por utilizar de vários deles, gerando uma competição para ter preços mais baixos.

  • COMPLEMENTANDO...

    As fontes são divididas em:

    Fonte única → há apenas um fornecedor possível

    Fonte simples → há vários fornecedores disponíveis, mas a organização escolhe apenas um, criando parceria de longo prazo.

    Fonte múltipla → há vários fornecedores disponíveis, e a organização opta por utilizar de vários deles, gerando uma competição para ter preços mais baixos.

    Fonte Simples e Fonte Múltipla = LICITAÇÃO OBRIGATÓRIA.

    Fonte Única (Exclusiva) = INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO (Fornecedor Exclusivo).

  • Fonte Simples: se elege um fornecedor dentre vários..

    Fonte múltipla: tem mais de 1 fornecedor para 1 item

    Fonte única: fornecedor exclusivo

  • Fonte simples: caracteriza-se por almejar um relacionamento de longo prazo com a organização. É um fornecedor, selecionado dentre outros possíveis, que se adéqua a fim de melhor atender à empresa contratante;

    FONTE: GRAN CONCURSO

    GABARITO: ERRADO


ID
241054
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Acerca da administração de estoques, julgue os itens seguintes.

No planejamento de um inventário devem ser incluídos a convocação e o treinamento das equipes inventariantes, bem como a arrumação física dos estoques e a preparação dos cartões de inventário, ou instrumento similar.

Alternativas
Comentários
  • O professor Gustavo Arruda assim descreve uma maneira de realizar um inventário físico:

    INVENTÁRIO FÍSICO

    É a verificação da existência dos materiais da empresa, através de um levantamento físico de contagem, para confrontação com os estoques registrados nas fichas, efetuado periodicamente, para efeito de balanço contábil físico e financeiro do almoxarifado, seções, depósitos e de toda a empresa, atendendo a exigência fiscal da legislação.
     
    1 -Levantamento 
    ·        Os inventariantes são escolhidos e agrupados em duas equipes: “de contagem” (ou “de reconhecimento”) e “revisora” (ou de revisão);
    ·        Devem ser agrupados os itens iguais, identificados com os cartões e isolados os que não serão inventariados.
     
  • Renato Fenili, no seu livro "Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais para concurso", enumera algumas medidas para que um inventário seja eficaz e eficiente:

    1ª) Escalar uma equipe para a contagem que conheça o almoxarifado;
    2ª) Treinar as equipes de acordo comas normas e procedimentos desenvolvidos para os inventários;
    3ª) Organizar antecipadamente o local a ser inventariado;
    4ª) Utilizar recursos tecnológicos para a contagem (como leitores e códigos de barra, por exemplo);
    5ª) Proceder à recontagem, mesmo que por amostragem.
  • Instruções para Realização de um Inventário
    Para facilitar os trabalhos do inventário, devemos procurar
    estabelecer as mínimas condições para realização do mesmo, tais como:
    • Defi nir a data e hora do início e término da operação;
    Defi nir o método que será utilizado na contagem (muito importante
    para êxito do inventário);
    • Designar pessoa responsável pelo inventário;
    • Fazer lista dos participantes com suas respectivas atribuições;
    • Relacionar os itens a serem inventariados (em caso de inventário
    rotativo);
    • Providenciar material a ser utilizado (lápis, borracha, lista de
    inventário etc.);
    • Providenciar arrumação prévia dos materiais, de forma que
    facilite a contagem por processo de cubagem;
    • Fazer acompanhamento e controle das contagens dos materiais;
    • Designar auditores para confi rmar as contagens realizadas
    (mínimo 10% do total de itens por grupo do estoque, auditar
    preferencialmente os itens “A” e aqueles cujas contagens
    apresentem valores passivos de erros);
    • Conferir os dados das listas de contagem, observando erros
    nos valores anotados;
    • Somar as listas de contagem obtendo a quantidade física por
    item, grupo, seção e geral (em caso de inventário manual);
    • Comparar as quantidades físicas com as quantidades constantes
    no sistema de controle de estoque;
    • Fazer os devidos ajustes entre o estoque físico e o constante
    dos controles (caso seja necessário);
    • Identifi car e eliminar as causas das distorções no estoque;
    • Fazer relatório apresentando irregularidades, sugestões, correções
    e providências tomadas.
  • Um bom planejamento e preparação para o inventario é imprescindível para a obtenção de bons resultados. Deverão ser providenciados:
    a) Folhas de convocação e serviço, definindo os convocados, datas horários e locais de trabalho;
    b) Fornecimento de meios de registro de qualidade e quantidade adequada para uma correta contagem;
    c) Reanalise da arrumação física;
    d) Método da tomada do inventário e treinamento;
    e) Atualização e análise dos registros;
    f) Cut-off para documentação e movimentação de materiais a serem inventariados;
    CONVOCAÇÃO

    Organização das equipes de 1º contagem (reconhecedores). Organização das equipes de 2º contagem (revisores). Com antecedêcia de três semanas distribuir a lista de convocação para cada funcionário, com esclarecimentos e motivação para o bom andamento dos trabalhos.
    CARTÃO DE INVENTÁRIO
    Salvo poucas exceções, o meio de registro será um cartão com partes destacáveis para até três contagens, conforme a figura 1.1. Se necessário os cartões poderão ser impressos em cores distintas para identificar tipos de estoque a serem contados. Para as empresas que executam o controle de estoque por processamento de dados, os cartões poderão ser pré-impressos pelo computador. Os cartões serão preenchidos antes da fixação nos lotes a serem inventariados, nos espaços reservados aos três estágios: localização, descrição do material, código, unidade e data do inventário.
    ARRUMAÇÃO FÍSICA
    As áreas e os itens a serem inventariados deverão ser arrumados da melhor forma possível, agrupando os produtos iguais, identificando todos os materiais com seus respectivos cartões, deixando os corredores livres e desimpedidos para facilitar a movimentação, isolando os produtos que não devam ser inventariados, se for o caso. Deverá também ser providenciado com antecedêcia todo o equipamento necessário para a tomada do inventário, como balanças aferidas, escadas, balança contadora, equipamentos de movimentação etc.
  • Itém errado pessoal? Tem pessoas que so podem ter acesso ao gabarito de até 10 questões por dia. Por isso pergunto... obrigada
  • Para não assinantes - GABARITO: CERTO
  • GABARITO: CERTO

    Questão que reafirma os conceitos vistos na aula. Irretocável :P. As atividades do planejamento de inventário compreendem a descrição do enunciado.
  • Segundo Chiavenato em Administração de Materiais, 2005, pág. 134 e 136, o planejamento do inventário deve seguir as seguintes etapas: (resumo)

    Planejamento do inventário

    Convocação das equipes de inventariantes – duas equipes, a da primeira contagem de reconhecimento e a da segunda contagem ou de revisão;

    Arrumação física – para um trabalho mais rápido e inteligente de contagem;

    Cartão de inventário – é o meio de registro;

    Atualização dos registros de estoque - os registros de entradas, saídas e saldos de estoques deverão ser atualizados até a data do inventário; Entradas e saídas de materiais devem ser suspensas nesse dia;

    Contagem do estoque – cada item deve ser obrigatoriamente contado duas vezes, uma pela equipe reconhecedora e outra vez pela revisora; o coordenador verifica se as contagens conferem. Caso contagem discrepante será encaminhado para contagem por outra equipe diferente;

    Reconciliação e ajustes – nos casos de divergências as seções deverão justificar as variações ocorridas por meio de relatório.



  • Qual é a dificuldade em colocar "Gabarito Certo / Gabarito Errado" no começo ou no fim da explicação? rs

  • Errei á questão porque fiquei em duvida quanto á " treinamento das equipes inventariantes". Eu achei que bastava fazer a escalação da equipe e não o treinamento, mas, enfim, aprendi mais uma!

  • Todos os materiais que estão sob posse da empresa normalmente estão cadastrados em um sistema informatizado, de modo a garantir que sua movimentação, localização e outras informações sejam facilmente consultadas e analisadas.

    Apesar da facilidade, comodidade e eficiência proporcionada pelo sistema informatizado, ele é passível de erros. E com isso, torna-se necessária a utilização de inventários físicos, a fim de confrontar os valores apresentados pelo sistema com aqueles que foram obtidos durante a elaboração do inventário.

    Na verdade, o sistema informatizado é alimentado através da contagem física dos produtos ou matérias primas que compõe os estoques.

    O inventário é uma importante ferramenta para auxiliar o administrador no momento da tomada de decisão referente à reposição de estoques. Através de sua análise é possível identificar uma necessidade de reposição, itens que estão há muito tempo parado, além de possibilitar que a empresa fique sabendo qual produto ou quais linhas de produtos mais giram e com isso possibilitar que se tire mais proveito desta característica.

  • Inventário: É a contagem física dos bens da organização. Busca identificar se os valores reais coincidem com o banco de dados.

  • Certo


ID
241057
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Acerca da administração de estoques, julgue os itens seguintes.

O estoque de segurança destina-se a proteger o sistema produtivo quando a demanda e o tempo de reposição variam ao longo do tempo.

Alternativas
Comentários
  • "Estoque de Segurança (ES) – é a quantidade de material destinada a evitar ruptura de estoque, ocasionada por dilatação de tempo de ressuprimento (atrasos na entrega ou qualidade) ou aumento de demanda em relação ao previsto. "

    Retirado do site:http://www.portaladm.adm.br/AM/AM16.htm
  • O estoque de segurança é caracterizado pelo ato de manter níveis de estoque suficientes para evitar faltas de estoque diante da variabilidade da demanda e a incerteza do ressuprimento do produto quando necessário.

    Quando se trabalha sem essa segurança, o atraso na entrega de uma mercadoria pelo fornecedor normalmente causa o esgotamento do estoque do período previsto da entrega até a efetiva chegada do produto

  •  
    Estoque mínimo  - - > O estoque mínimo, também chamado de estoque de segurança, por definição, é a quantidade mínima que deve existir em estoque, que se destina a cobrir eventuais atrasos no ressuprimento, objetivando a  garantia do funcionamento ininterrupto e eficiente do processo produtivo sem risco de faltas. A importância do estoque mínimo é chave para o adequado estabelecimento do ponto do pedido.
  • Estoque de segurança: Estoque isolador. Tem como propósito compensar as incertezas inerentes a fornecimento e demanda. Oscilações imprevisíveis, aleatórias e eventuais no consumo, entrega e suprimento. 
  • Nesta questão não consegui visualizar o fator de imprevisibilidade/incerteza do estoque de segurança. Fala-se, apenas, em uma variação ao longo do tempo. Se alguém puder me explicar algo sobre isso. Obrigado.
  • Estou com dúvida nessa questão também, a demanda e o tempo de reposição podem ser menor ou maior. Isso não fica claro na questão.
  • GABARITO CORRETO

    Galera,não é por nada mas não custa colocar o gabarito , facilita na hora de ler os comentários ja sabendo se está certo ou errado , além do mais ajuda a galera que nao pode fazer mais de 10 questões por dia.
  • Para mim o gabarito é ERRADO
    Pois essa variação tem que ser necessariamente imprevisível, não é qualquer tipo de variação que faz parte do estoque de segurança, variações sazionais não fazem parte do objetivo do estoque de segurança.
    Podendo variações fazer parter dos
    estoques de antecipação, que são criados para cobrir flutuações previsíveis do suprimento, da demanda ou do lead time.
    Mas Cespe é Cespe...
  • Se a demanda é variável ao longo do tempo, ela é imprevisível, e assim sendo, estaremos falando de estoque de segurança.

    Caso a demanda fosse conhecida, previsível, a demanda seria antecipada.

  • CERTO.

    Estoque de segurança: é uma quantidade de material que em nível ideal não deve ser consumida, salvo em situação emergenciais como atraso de fornecedor e aumento inesperado de demanda. O estoque de segurança existe a fim de evitar o desabastecimento.

  • Gab: CERTO

    O estoque de segurança é caracterizado pelo ato de manter níveis de estoque suficientes para evitar faltas de estoque diante da variabilidade da demanda e a incerteza do ressuprimento do produto quando necessário.

    Erros, mandem mensagem :)


ID
241060
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Acerca da administração de estoques, julgue os itens seguintes.

Os estoques de tubulação, ou de movimento, são formados por mercadorias em trânsito.

Alternativas
Comentários
  • Arnold 1999: 

    Estoques de transporte: esses estoques existem devido ao tempo necessário para transportar as mercadorias de um lugar para o outro, como nos casos dos produtos que saem de uma fábrica para chegar em um centro de distribuição ou um cliente. São às vezes, denominados estoques de tubulação ou de movimento.

     

    Questão correta!

  • Estoque de transporte
    É  a quantidade média de estoque em trânsito, ou seja, é quanto tempo leva para uma mercadoria sair da fábrica, ir ao centro de distribuição e chegar ao cliente. O estoque de transporte também é denominado de estoque de tubulação ou de movimento.

    Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABFm4AE/fundamentos-adm-estoques

  • Estoques de transporte - São estoques que existem devido ao tempo necessário para transportar as mercadorias de um lugar para outro. Denominados estoques de tubulação ou de movimento. Exemplo: Os produtos que saem de uma fábrica para chegar a um centro de distribuição ou a um cliente. 

    http://dspace.faciplac.edu.br/bitstream/123456789/17/1/TCC201106RAFAELFERREIRADESOUZA.pdf

  • Mercadorias em trânsito, compreende as mercadorias compradas mas ainda não recebidas pela empresa.

  • Estoques de transporte: São também chamados de estoque de tubulação ou de movimento. É a quantidade média de estoque de mercadoria em trânsito de um lugar para o outro .
  • CERTO

  • tube ~ metrô ~ trânsito

  • CERTO


ID
241063
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Acerca da administração de estoques, julgue os itens seguintes.

O índice de rotatividade é calculado pela razão entre estoque médio e consumo médio no período correspondente, representando uma estimativa do número de vezes que o estoque gira nesse período de tempo.

Alternativas
Comentários
  •  

    O item está errado, mas discordo do erro apontado pela Karine. O índice de rotatividade é, de fato, baseado no consumo médio, não há erro nisso. O problema é que as variáveis “consumo médio” e “estoque médio” servem para calcular tanto o Índice de Rotatividade como a Taxa de Cobertura (antigiro), a diferença está justamente na relação estabelecida entre tais variáveis. Senão vejamos.

    O Índice de Rotatividade é calculado pela seguinte equação:

    IR = Consumo médiono período
                    Estoque médio

    Já a Taxa de Cobertura é calculada pela inversão dessa fórmula, isto é:

    TC = Estoque médio
            Consumo médio

    Logo, o índice de rotatividade se dá pela razão entre consumo médio e estoque médio, e não pela razão entre estoque médio e consumo médio, como disse a questão. Observe que a questão confundiu as equações de Taxa de Cobertura e Índice de Rotatividade, por isso o item é incorreto.

    Bibliografia utilizada: Chiavenato, Idalberto. Administração de Materiais: uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. pp. 75-76

  • errada
    razão,ou seja, o índice de rotatividade é a divisão entre consumo médio e o estoque médio. não podemos trocar  o numedador pelo denominador como fez o enunciado.   ex  : 20/5= 4  é diferente de   5/20= 0,25
  • Essa definição  é de Anti-giro, por isso o erro.
  • Giro de estoques: A/B = Consumo médio/ Estoque



    Cobertura de estoque (Antigiro): B/A = Estoque médio/ Consumo médio



    Giro de Estoque: A/B = Consumo médio/ Estoque - (O consumo gira o estoque. Resultado: quantas vezes que o estoque gira em determinada unidade de tempo)



    Cobertura de Estoque (Antigiro): B/A = Estoque médio/ Consumo médio - (O estoque cobre o consumo. Resultado: número de períodos que o estoque cobre)

  • O índice de rotatividade é calculado pela razão entre estoque médio e consumo médio no período correspondente, representando uma estimativa do número de vezes que o estoque gira nesse período de tempo. ---> errada..

    Cespe como sempre com essas pegadinhas, o fato que houve uma inversão o giro de estoque ou rotatividade de um estoque é determinada pelo número de vezes que os itens armazenados são renovados em determinado período de tempo.
    Então o índice de rotatividade ou giro de estoque é calculado pela razão entre consumo médio e estoque médio. Notem que a banca inverteu, somente esse detalhe deixou a questão errada...


    Bons estudos!!

    Pedi, e vós será dado! Lucas (11,9).

  • Rotatividade
    É a relação existente entre o consumo/vendas do material e seu
    estoque. Esta relação indica a velocidade da renovação do estoque –
    quanto maior for o resultado, maior será o giro do estoque.

    Rotatividade = Consumo/Estoque
  • O índice de rotatividade é calculado pela razão entre estoque médio e consumo médio no período correspondente, representando uma estimativa do número de vezes que o estoque gira nesse período de tempo.

    ERRADO.
    a questão descreve a COBERTURA de Estoque (qnd o estoque atende n vezes a Demanda) definida por: Estoque médio/Consumo médio.

    Diferente do Giro ou Rotatividade de Estoque (qnd o Consumo faz girar n vezes o Estoque) é definido por: Consumo médio/Estoque médio.
  • Vamos lá!!!
    Pegando uma colinha do primeiro comentário 

     

    Índice de Rotatividade é calculado pela seguinte equação:
    IR = Consumo médiono período

                    Estoque médio

    Já a Taxa de Cobertura é calculada pela inversão dessa fórmula, isto é:

    TC = Estoque médio

            Consumo médio.

    Pra ajudar a decorar é só lembrar da ordem alfabética. No Índice de Rotatividade, primeiro vem o "I" e depois o "R", crescendo no alfabeto. E assim será o restante da conta "Consumo" dividido por "Estoque". Já no caso da Taxa de Cobertura, o decrescente primeiro vem o "T" e depois o "C", e na conta vamos fazer da mesma forma.. primeiro o "E"stoque e depois o "C" consumo...

    Bons estudos e fiquem com Deus

  • Apenas para complementar o assunto outras duas questões podem ajudar a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - MPU - Analista Administrativo Disciplina: Administração de Recursos Materiais | Assuntos: Estoque; 

    A rotatividade de um estoque é determinada pelo número de vezes que os itens armazenados são renovados em determinado período de tempo.

    GABARITO: CERTA.


    Prova: CESPE - 2011 - IFB - Professor - Logística Disciplina: Administração de Recursos Materiais | Assuntos: Estoque; 

    Enquanto o índice de rotatividade representa o número de vezes em que o estoque gira no período considerado em relação ao consumo médio do item, o antigiro é o tempo necessário para se consumir todo o estoque se não houvesse reposição.

    GABARITO: CERTA.

  • caros, essa é a pegadinha do malandro.

    É justamente o contrário!

    O índice de rotatividade ou giro de estoque é calculado pelo consumo médio no período pelo estoque médio.

  • Bizu: primeiro vem a letra C de consumo e embaixo vem a letra E de estoque, segue a ordem alfabética. Só gravei assim.

  • ERRADO.

    Rotatividade é um indicador de quantas vezes a mercadoria foi renovada em determinado período de tempo.

  • Enquanto o índice de rotatividade representa o número de vezes em que o estoque gira no período considerado em relação ao consumo médio do item, o antigiro é o tempo necessário para se consumir todo o estoque se não houvesse reposição.

     

     

     

  • Então de acordo com o comentário da Profa Karen a questão só inverteu as razões: estoque médio e consumo médio no período correspondente, consumo médio e estoque médio no período correspondente.

    uma p#ta falta de sacanagem!!


ID
241066
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Acerca da administração de estoques, julgue os itens seguintes.

O inventário, ou levantamento físico para verificação de estoques, deve ser realizado uma única vez ao final do ano fiscal, para fins de declaração do imposto de renda da empresa.

Alternativas
Comentários
  • Errado porque não necessariamente o inventário deve ser realizado no final do exercício fiscal.O inventário pode ser :
    rotativo ou períodico, de acordo com os interesses da empresa.

    Rotativo: estoque contado em intervalos regulares dentro de um exercício.Aqui não é necessário parar o processo operacional para se fazer a contagem, visto que ele se faz em grupos de itens.Por isso, ele é mais econômico.


    Periódico: estoque contado em determinados períodos, ocorre normalmente no fim do exercício fiscal e a contagem fisica se faz de uma só vez!O processo operacional da empresa é parado!
  • A empresa pode realizar mais de um inventário físico para fins de controle interno, mas com referência a fins contábeis, para declaração de imposto de renda é obrigatória a realização de um inventário ao final do exercício, não é isso? me corijam por favor!

  • A questão não tem muito a ver com inventário físico - controle interno. E sim, com a avaliação de estoque, o qual é utilizado para declaração do IR.
  • O inventário, ou levantamento físico para verificação de estoques, deve ser realizado uma única vez ao final do ano fiscal, para fins de declaração do imposto de renda da empresa...  O.o

    Inventário Físico - - > periodicamente, a empresa deve efetuar contagens físicas de seus itens de estoque e produtos em processo para verificar:
    ·         As discrepâncias entre o estoque físico e o estoque contábil;
    ·         As discrepâncias entre registros contábeis e as quantidades reais nas prateleiras;
    ·         Apuração do valor total do estoque contábil, para efeito de balanços ou balancetes. Neste caso, o inventário é realizado próximo ao encerramento do ano fiscal.


    Bom de acordo com Marco Aurélio Dias os inventários da empresas podem ser:

    Inventários gerais ---> Efetuados ao final do exercício fiscal, eles abrangem todos os itens de estoque de uma só vez. São operações de duração relativamente prolongada, que, por incluir quantidade elevada de itens, impossibilitam as reconciliações, análise das causas de divergências e consequetemente ajuste na profundidade.

    Inventários rotativos ---> distribui as contagens ao longo do ano, com maior frequência, porém concentrada cada mês em menor quantidade de intens, deverão reduzir a duração unitária de operação e darão melhores condições de análise das causas de ajustes visando ao melhor controle.
  • Errado.

    Mas creio que o erro está em afirmar "uma única vez"  de forma geral "para fins de Imposto de Renda Pessoa Jurídica", visto que nem sempre será anual para fins de IRPJ,  o que determinará a quantidade de inventários necessários neste caso é ENQUADRAMENTO CONTÁBIL DA EMPRESA; se ela é enquadrada pelo:

    Lucro Real: as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real deverão efetuar o levantamento e a avaliação dos seus estoques ao final de cada período de apuração dos resultados. Assim, a empresa fica obrigada a escriturar o livro Registro de Inventário ao final de cada trimestre, se apurar o lucro real trimestralmente ou somente em 31 de dezembro, no caso de pagamento do Imposto de Renda mensal sobre base de cálculo estimada.

    Lucro Presumido: As empresas tributadas com base no lucro presumido devem proceder ao levantamento e à avaliação dos estoques em 31 de dezembro, uma vez que estão obrigadas a escriturar, nessa data, o livro Registro de Inventário.

    Fonte: RIR/99 (Regulamento do Imposto de Renda)
  • Inventário
    O inventário dos estoques é um procedimento de controle que
    deve ser executado com periodicidade semestral, trimestral, mensal e
    até mesmo semanal ou diária, conforme cada empresa e a confi abilidade
    atribuída aos controles, ou pelo menos uma vez ao ano, quando é
    obrigatório.
    Este procedimento consiste na contagem dos materiais de um
    determinado grupo ou de todos os materiais em estoque, avaliando
    e identifi cando possíveis erros nas movimentações. Antes ou após as
    operações de inventário também devem ser realizadas arrumação e
    limpeza da área de armazenamento e manutenção dos itens estocados.
  • INSTRUÇÃO NORMATIVA 205/88:

    8.1. Os tipos de Inventários Físicos são:

    a) anual - destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acervo de cada unidade gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício - constituído do inventário anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício.

    b) inicial - realizado quando da criação de uma unidade gestora, para identificação e registro dos bens sob sua responsabilidade;

    c) de transferência de responsabilidade- realizado quando da mudança do dirigente de uma unidade gestora ;

    d) de extinção ou transformação - realizado quando da extinção ou transformação da unidade gestora;

    e) eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do dirigente da unidade gestora ou por iniciativa do órgão fiscalizador.

  • GABARITO: ERRADO

    Aí não rola, né gente? :)

    O inventário pode ser feito quantas vezes a instituição reputar válidas, e em qualquer época do ano. O inventário rotativo se caracteriza justamente pela realização de diversos inventários ao longo do ano, cada um de uma área da instituição.
  • Pessoal, para os não assinantes que pedem aos outros para incluir o gabarito nas respostas, não basta apenas ver o gabarito na aba estatísticas?

  • ERRADO

     

    PODE ser realizado uma vez a cada ano, não quer dizer que DEVE SER ASSIM! 

     

    Os inventários podem ser :

    1) Anual/ geral/ periódico 

    2) Rotativo (Programado, automático ou a pedido)

     

    João José Viana

  • Depende do inventário. Ele pode ser: do tipo: anual, inicial, extinção ou transformação, transferência de responsabilidade e eventual. 


ID
241069
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

No que concerne ao controle dos estoques, julgue os itens a seguir.

O planejamento das necessidades de materiais (MRP) é um sistema que inter-relaciona previsão de vendas, planejamento da produção, programação da produção, programação de materiais, compras, contabilidade de custos e controle da produção.

Alternativas
Comentários
  • O MRP é um sistema computarizado de controle de inventário e produção que assiste a otimização da gestão de forma a minimizar os custos mas, mantendo os níveis de material adequados e necessários para os processos produtivos da empresa.

    Este sistema possibilita às empresas calcularem os materiais dos diversos tipos que são necessários e em que momento, assegurando os mesmo que sejam providenciados no tempo certo, de modo a que se possa executar os processos de produção. O MRP utiliza como informação de input os pedidos em carteira, assim como a previsão das vendas que são provêm da área comercial da empresa.

    Bons estudos. Fiquem com Deus!
  • Certo.

    O MRP (Planejamento das Necessidades de Materiais) é um sistema de inventário que consiste em tentar minimizar o investimento em inventário. Em suma, o conceito de MRP é obter o material certo, no ponto certo, no momento certo. Tudo isto através de um planejamento das prioridades e a Programação Mestra de Produção.

    Este sistema tem funções de planejamento empresarial, previsão de vendas, planejamento dos recursos produtivos, planejamento da produção, planejamento das necessidades de produção, controle e acompanhamento da fabricação, compras e contabilização dos custos, e criação e manutenção da infra-estrutura de informação industrial.

    A criação e manutenção da infra-estrutura de informação industrial passa pelo cadastro de materiais, estrutura de informação industrial, estrutura do produto (lista de materiais), saldo de estoques, ordens em aberto, rotinas de processo, capacidade do centro de trabalho, entre outras.
    A grande vantagem da implantação de um sistema de planejamento das necessidades de materiais é a de permitir ver, “rapidamente”, o impacto de qualquer replanejamento. Assim pode-se tomar medidas corretivas, sobre o estoque planejado em excesso, para cancelar ou reprogramar pedidos e manter os estoques em níveis razoáveis.

     
  • MRP material requirements planning - planejamento das necessidades dos materiais

    Eu errei a questão pois não vejo o controle de produção atual nesse processo

    previsão de vendas, sim, influencia o plano de produção
    planejamento da produção, é a base para o MRP
    programação da produção, tb influencia pois é onde se obtem a data do insumo
    programação de materiais, datas
    compras, colocação do pedido
    contabilidade de custos,  preço
    e controle da produção???????????????????? se alguém souber onde o controle entra!!!!

  • Luis,
    Achei essa informação, espero que te ajude:
    9. (CESPE/PETROBRÁS/Administrador/2007) A importância do planejamento da produção decorre principalmente da necessidade de se prever e se buscar uma situação futura desejada, dado o período de tempo que será gasto entre a tomada de decisão e sua respectiva implantação. Comentário:
    Segundo Rita Lopes e Michel Murilo “Planejamento e Controle de Produção é a atividade de decidir sobre o melhor emprego dos recursos de  produção, assegurando, assim, a execução do que foi previsto. O objetivo maior do Planejamento e Controle é garantir que a produção ocorra eficazmente e produza produtos e serviços como deve. O planejamento e o controle são utilizados em todos os momentos do processo de produção e tem o objetivo de traçar objetivos mais bem definidos, utilizar os recursos de maneira racional, corrigir possiveis falhas e distorções, obtendo com isso resultados muito mais satisfatórios. Planejar e controlar, então significam garantir que os recursos produtivos estejam disponíveis na quantidade, no momento e no nível de qualidade adequados. Entre os tipos de planejamento e controle utilizados pelas indústrias estão: planejamento e controle de capacidade produtiva; de estoque, da cadeia de suprimentos, MRP, Just in Time, de projetos e, finalmente,  planejamento e controle de qualidade. Entre os resultados alcançados com o Planejamento e Controle da Produção estão altos índices de produtividade e qualidade, menor índices de falhas, menor custo de produção, entre outros. Assim, o Planejamento e Controle da produção levam a empresa a produzir com maior perfeição, rapidez e menor custo, obtendo assim, maior lucratividade”.
    Fonte: Prof. Wagner Rabello Jr.
  • Muito obrigada, Márcia.
    Ajudou bastante! ;)
  • Manufacturing Resource Planning (MRP II, em português: Planejamento dos recursos de manufatura) é definido por APICS(Association for Operations Management) como um método para o efetivo planejamento de todos os recursos de manufatura de uma companhia industrial. Idealmente, ele contempla o planejamento operacional em unidades, o planejamento financeiro na moeda do país, tem a capacidade de
    simulações para responder questões “o que acontece-se” e extensão do ciclo fechado do “Planejamento de Necessidades de Materiais” MRP

    Não é exclusivamente uma aplicação de software, mas um casamento de competências pessoais, dedicação à exatidão da base de dados e recursos computacionais. Ele é um conceito de gerenciamento total de uma companhia para utilizar os recursos humanos mais produtivamente

    Fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Manufacturing_Resource_Planning


  • Vejamos, MRP, trata-se de um sistema que se propõe a definir as quantidades necessárias e o tempo exato para utilização dos materiais na fabricação dos produtos finais. 
    Um dos objetivos:
    planejar atividade de manufatura, de suprimento e de programação de entregas.
    Fonte: Marco Aurélio Dias - Administração de Materiais 5ªed

    CERTO

  • O MRP, ou planejamento de necessidades de materiais é um sistema lógico de calculo que converte a previsão de demanda em programação da necessidade de seus componentes. A partir do conhecimento de todos os componentes de um determinado produto e os tempos de obtenção de cada um deles, podemos, com base na visão de futuro das necessidades, calcular o quanto e quando se deve obter de cada item, de forma que não haja falta e nem sobra no suprimento das necessidades da produção.

                  Atualmente um conceito mais amplo do MRP e que leva a mesma lógica é o MRPII (manufaturing resources planning), que além das quantidades e momentos de aquisição ou fabricação de cada item, são calculados e planejados os recursos a serem utilizados, como a capacidade de máquina, os recursos humanos necessários, os recursos financeiros, etc.
     

  • Por que essa matéria existe? :(

  • O sistema MRP é capaz de planejar as necessidades de materiais a cada alteração na programação de produção, registros de inventários, composição de produtos, previsão de vendas, custos e controle de produção.

     

    Gabarito: CERTA.

     

    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSO.

  • gab.C


ID
241072
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

No que concerne ao controle dos estoques, julgue os itens a seguir.

Por permitir fácil visualização, o sistema de duas gavetas é o método de escolha para controlar estoques dos itens de classe A.

Alternativas
Comentários

  • Método das duas gavetas:
    em uma, você tem o estoque reserva e na outra, o estoque que está consumindo. Findando a primeira, faz-se o pedido. A segunda deve ser suficiente para atender a demanda até o pedido ser atendido.   Dias (1997, p. 126): Esse método é o mais simples para controlar os estoques. Por sua  simplicidade é recomendável a utilização para as peças classe C. tem seu  uso bastante difundido em revendedores de autopeças e no comércio  varejista de pequeno porte. 

     
  • O método duas gavetas  consiste na utilização de uma "divisória" no estoque de determinado material que esteja em grande quantidade (os de classe C). Faz-se uma "gaveta" com uma quantidade de material pronto a utilização e outra com material reserva. Terminado o material da primeira gaveta tem-se o ponto de ressuprimento daquele item.
  • Controlar os estoque da Classe A pelo sistema de duas gavetas é mais custoso para a empresa, pois tais itens são os mais caros da classificação ABC. 
  •  o referido metodo controla itens da classe   C.
  • Por ser de facil visualização, é mais recomendado por item C pois corresponder por a grande maioria dos itens no estoque, é o item que mais sair, poriso precisa está mais a vista do vendedor.
  • A denominação Duas Gavetas decorre da idéia de guardar um mesmo lote em duas gavetas distintas. É um método simples recomendado para os produtos da CLASSE C.
  • Manter controle sobre os níveis de estoque é especialmente importante em
    abordagem de revisão contínua para ressuprimento. Um método simples e evidente
    de indicação do momento em que o ponto de ressuprimento é alcançado se faz
    necessário, especialmente se existe grande número de itens para serem
    monitorados. O sistema de duas gavetas simples envolve a quantidade do ponto de
    ressuprimento mais a quantidade do estoque de segurança na segunda gaveta e
    usando itens da primeira gaveta. Quando a primeira gaveta esvazia, é o sinal para
    pedir a próxima quantidade de ressuprimento. Algumas vezes, o estoque de
    segurança é estocado em uma terceira gaveta (sistema de três gavetas), de modo
    que fica claro quando a demanda está excedendo o que era esperado.
    Esse tipo de sistema não necessariamente opera com várias gavetas. Por
    exemplo, uma prática comum em operações de varejo é estocar a quantidade da
    segunda gaveta de cabeça para baixo ou embaixo da quantidade da primeira gaveta.
    Pedidos são então feitos quando os itens de cabeça para baixo são alcançados.
  • Será que alguém poderiam explicar o que são essas classes e quais os seus itens? 
    Isso não ficou muito claro pra mim.

    Obrigada!
  • Qual seria o método de escolha para controlar os estoques dos itens da classe A?
  • Putz, errei de bobeira por pensar que era classe A. Mas é recomendável a utilização para peças classe C.
    Quando vi o "você errou" pensei que era o início por permitir fácil visualização.

    GAB ERRADO.

  • o sistema de duas gavetas é o método de escolha para controlar estoques dos itens de classe C.

     

  • Grupo A - Doutrina Cespe

    Não é estocado. Pelo valor econômico alto vai direto para a produção!!

  • ITENS DA CLASSE C

    GABARITO OFICIAL:ERRADO

    O

  • SISTEMA DUAS GAVETAS

    ->Método mais simples de controle de estoque.

    -> Na primeira caixa tem estoque adequado para suprir a empresa durante o tempo de ressuprimento, mais o estoque de segurança. 

    ->Na segunda caixa, a empresa mantém a maior parte do estoque. Destinada ao estoque que será utilizado normalmente

    -> é recomendado para a utilização das peças de classe C ( e não da "A" como afirma a questão)

    -> consiste numa substancial redução do processo burocrático de reposição de material.

    -> usa o sistema de reposições continuas

  • O sistema de duas gavetas é recomendado para utilização das peças de classe C.

    • Define ponto de pedido;
    • Reposição contínua.

ID
241075
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

No que concerne ao controle dos estoques, julgue os itens a seguir.

No sistema de reposições periódicas, é fixa a quantidade pedida a cada reposição.

Alternativas
Comentários
  • fixos sao os intervalos de tempo, que tambem sao pre-especificados. programa-se a data para reposicao de materiais e os intervalos sao iguais.

  • Sistema de reposições periódicas  é aquele que em tempo fixo é avaliado para que seja pedida a quantidade certa de material, servindo de complemento ao estoque.

    Fixo é o tempo, variável a quantidade de reposição.
      
  • O correto seria "reposições contínuas".
  • O Sistema de Reposições periódicas toma como fixo apenas o intervalo de tempo em que serão feitas as requisições de um determinado item no estoque. As quantidades desses itens, sujeitas às oscilações de mercado, poderão variar.

    Exemplo: suponha que eu tenha uma sorveteria e, no meu freezer, cabem 500 picolés. Eu convenciono repor o meu estoque a cada 15 dias (tempo fixo), mas a demanda por picolés pode ser variável. Em uma quinzena de frio, pode ser que eu venda apenas 50, já em uma quinzena muito quente, talvez eu venda todos eles. Ou seja, a quantidade de itens pode variar de acordo com as circunstâncias e, desse modo, variará também a quantidade de picolés que precisarei pedir a cada quinzena para completar o meu estoque máximo de 500 picolés!

    Portanto, questão errada. O que é fixo, como visto, é o tempo, o intervalo entre um pedido e outro, não as quantidades pedidas, que podem variar de acordo com as oscilações do mercado.

    Bons estudos a todos! ;-)
  • Sistema de revisão periódica, por esse sistema o material é reposto periodicamente em ciclos de tempo iguais, chamados períodos de revisão. A quantidade será a necessidade da demanda do próximo período. Considera-se também um estoque mínimo ou de segurança e ele deve ser dimensionado de forma que previna o consumo acima do normal e os atrasos de entrega durante um período de revisão e o tempo de reposição.

    No sistema de reposições periódicas, é fixa a quantidade pedida a cada reposição. ----> errada.
  • Apenas complementando os comentários anteriores:

    De acordo com Marco Aurélio Dias (Administração de Materiais), é no sistema dos máximos - mínimos em que observa o pedido de quantidades fixas. O ponto de pedido e o lote de compra são fixos e constantes, e as reposições em períodos variáveis, sempre acontecendo quando o nível de estoque alcança o ponto de pedido. A principal vantagem desse método é uma razoável automatização do processo de reposição, que estimula o uso do lote econômico, em situações em que ele pode ser usado naturalmente, e abrange os itens das classes A, B e C.

  • Sistemas de revisão periódica §  O nível de estoques é revisto em intervalos de tempo fixos (semanalmente, mensalmente, semestralmente), e a cada revisão um pedido é feito de modo a recompor o nível de estoque a um nível desejado.  Consiste em fazer pedidos para reposição dos estoques em intervalos de tempo pré-estabelecidos para cada item. Estes intervalos, para minimizar o custo de estoque, devem variar de item para item. A quantidade a ser comprada em cada encomenda é tal que, somada com a quantidade existente em estoque, seja suficiente para atender a demanda até o recebimento da encomenda seguinte. Logicamente, este sistema obriga a manutenção de um estoque reserva. Devem-se adotar períodos iguais para um grande número de itens em estoque, pois, procedendo a compra simultânea de diversos itens, pode-se obter condições vantajosas na transação (compra e transporte). 
     
    §  Periódico - "P" :
    - A nova compra é definida em função do momento.
    - A quantidade comprada é variável e será definida no momento da compra em função do volume em estoque.
    - O intervalo entre pedidos é fixo e pré-estabelecido. Sistema de Estoque Mínimo-Máximo (sistema de quantidades fixas)  §  É usado principalmente quando a separação entre as duas partes do estoque não é feita fisicamente, mas apenas registrada na ficha de controle de estoque, com o ponto de separação entre as partes. Quando o estoque chegar no nível mínimo(estoque de segurança que deve ser pré-estabelcido) o pedido deve obrigatóriamente ser feito para que não ocorra falta no estoque.. Enquanto o estoque mínimo estiver sendo utilizado, o Departamento de Compras terá prazo suficiente para adquirir e repor o material no estoque. 
     
    §  Mínimos e máximos - sistema "Q", sistema ponto de pedido.
    - A nova compra é definida em função do nível em estoque (PP).
    - A quantidade comprada é fixa. –
    - O intervalo entre pedidos é variável. Sistema de Duas Gavetas  §  Consiste na separação física em duas partes. Uma parte será utilizada totalmente até a data da encomenda de um novo lote e a outra será utilizada entre a data da encomenda e a data do recebimento do novo lote. A grande vantagem deste sistema está na substancial redução do processo burocrático de reposição de material. A denominação “DUAS GAVETAS” decorre da idéia de guardar um mesmo lote em duas gavetas distintas. É um método simples recomendado para produtos classe “C”.
  • ERRADO.

    Na realidade, o que é FIXO é o tempo e não a quantidade.
  • errei de novo.

  • qunatidade variável e tempo fixo.

  • Pelo que entendi dos comentários, a questão estaria certa assim:

     

    No sistema de reposições periódicas, é variável a quantidade pedida a cada reposição.

     

    --

     

    Gabarito: errado

  • sistema de reposições periódica: o tempo é fixo/quantidade variável.

  • INDEPENDE DA QUANTIDADE.

    GAB.OFICIAL:ERRADO

  • Sistema de reposições periódicas: Tempo fixo - Quantidade variável

    Sistema de reposições continuas (ponto de pedido): Tempo variável - Quantidade fixa


ID
241078
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

No que concerne ao controle dos estoques, julgue os itens a seguir.

Ponto de pedido consiste na quantidade de estoque que, atingida, provoca um novo pedido de compra para reposição do estoque.

Alternativas
Comentários
  • Certo!

    Os pedidos de compra devem ser emitidos quando as quantidades estocadas atingirem níveis suficientes apenas para cobrir o estoque de segurança (que corresponde à quantidade mínima que deve existir em estoque, destinada a cobrir eventuais atrasos no ressuprimento, mantendo o fluxo regular de produção) e os de consumo previstos para o período correspondente ao prazo de entrega dos fornecedores.

     O Ponto de Pedido corresponde à quantidade que, ao ser atingida, dá início ao processo de reposição. Ele é calculado da seguinte forma:

     Ponto de Pedido= Estoque de Segurança + ( Consumo diário/semanal X  Prazo de Entrega em dias/semanas).

  • Ponto de Pedido (Pp) - Nível de Estoque que, ao ser atingido, determina imediata emissão de um pedido de compra, visando a recompletar o Estoque Máximo. Obtém-se somando ao Estoque Mínimo o produto do Consumo Médio Mensal pelo Tempo de Aquisição.

  • Ponto de Ressuprimento  (PR) ou Ponto de Encomenda (PE) ou Ponto de Pedido (PP)– corresponde  ao nível de estoque que ao ser atingido indica a necessidade de  ressuprimento.


    http://www.portaladm.adm.br/AM/AM16.htm
  • Níveis de estoque:

    Tempo de reposição --> ponto de pedido

    Umas das informaçõs básicas de que se necessita para calcular o estoque mínimo é o tempo de reposição, isto é, o tempo gasto desde a verificação de que o estoque precisa ser reposto até a chegada efetiva do material no almoxarifado da empresa.

    O ponto de pedido pode ser dividido em 03 frases:


    A) emissão do pedido--> tempo que leva desde a emissão do pedido de compra até a chegar ao fornecedor;
    B) preparaçaõ do pedido--> tempo que leva o fornecedor para fabricar os produtos, separar os produtos, emitir faturamento e deixá-los em condições de serem transportados;
    c) transporte ---> tempo que leva da saída do fornecedor até o recebiemento pela empresa dos materias encomendados.

    Questão correta.


  • Ponto de Pedido
    Corresponde ao nível do estoque, individual para cada material, no qual devemos iniciar o processo de reposição. Este processo inicia
    com a emissão da requisição de compra, processamento da rotina de aquisição e entrega do produto na empresa solicitante.
    Ao defi nir o ponto de pedido, devemos considerar alguns fatores:

    • Histórico de consumo do material;
    • Tempo necessário entre a emissão da requisição de compra e o processamento do pedido;
    • Distância entre a empresa e seu fornecedor;
    • A agilidade do atendimento do pedido;
    • A perecividade do material;
    • Os custos de administração do estoque;
    • O espaço disponível para armazenamento;
    • A diferença de preço entre as compras em grandes ou pequenas
    quantidades;
    • Entre outros fatores.
  • Gab: CERTO

    Sistema de Reposição Contínua = Sempre que o estoque atingir uma determinada quantidade, um novo pedido de compra é emitido. Esta quantidade é chamada de Ponto de Pedido. Seria semelhante ao “sistema” utilizado por quem vai ao supermercado somente quando a geladeira está ficando vazia.

    FONTE: FONTE: Apostila Gestão de Materiais, Programa de Gestão da Logística - ENAP. pág. 39 e 40.

    Erros, mandem mensagem :)

  • CERTO

  • CERTO


ID
241081
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Em relação à administração de materiais, julgue os itens que se
seguem.

Na avaliação dos estoques pelo custo de reposição, seus valores são atualizados em razão dos preços de mercado.

Alternativas
Comentários
  • Item correto,

    acho que poderá ajudar.

    A avaliação dos estoques pelo custo de reposição é o mesmo que o método PEPS. Nesta maneira de agir, o estoque apresenta uma relação bastante expressiva com o custo de reposição, sendo esse estoque representado pelos preços pagos recentemente.

  • Acredito que o trecho abaixo também possa exemplificar o comentário da Karine:

    (...) Considere a indústria petrolífera e do gás. O valor de um campo produtor não tem nada a ver com o custo para desenvolvê-lo vinte anos atrás, ou mesmo o quanto ele produziu até hoje. Valorização tem tudo a ver com todos os tipos de coisas ignoradas pelo custo histórico: os preços atuais do petróleo, o montante atual de reservas, e as capacidades atuais do atual proprietário para operar e gerir a área restante para maximizar o seu retorno econômico.

    http://contabilidadefinanceira.blogspot.com
  • Quais são os métodos da avaliação dos estoques?
     
    Custo Médio
    Método PEPS
    Método UEPS
    Custo de reposição
    Estudo comparativo
     
    A questão fala que na  avaliação dos estoques pelo custo de reposição, seus valores são atualizados em razão dos preços de mercados, essa questão é correta, pois a avaliação pelo custo de reposição o preço tem por base a elevação dos custos a curto prazo em relação à inflação. Dessa forma não resta dúvida, pois os preços esse método tem relação com a inflação.
  • Avaliação pelo custo de reposição

    A avaliação pelo custo de reposição tem por base a elevação dos custos a curto prazo em relação à inflação. Assim o estoque é sempre atualizado em função dos preços de mercado.

    Assim temos:

    CR = PU x ACR

    CR = Custo de reposição

    PU = Preço unitário do material

    ACR = Acréscimo do Custo de Reposição em percentual(%)

    PU = R$ 25,00 %= 0,15

    Percentual do custo de reposição ou (ACR)

    ACR = 25,00 x 0,15 ACR = 3,75

    CR= PU+ ACR

    CR= 25,00 + 3,75

    CR= R$ 28,75, é o preço unitário de reposição

  • Para se fazer uma avaliação dos estoques, podemos tomar por base o preço de custo ou preço de mercado, sendo que o primeiro utiliza os métodos PEPS, UEPS e CUSTO MÉDIO, e o segundo utiliza o CUSTO DE REPOSIÇÃO.
  • PEPS – Primeiro que Entra, Primeiro que Sai, os estoques são avaliados de acordo com a baixa dos itens do estoque pelo valor das
    unidades mais antigas para as mais recentes. Desta forma o saldo do estoque sempre fi cará valorizado pelos preços de custo mais atuais.
  • Complementando o excelente comentário da Carla Cristina, só faltou a referência:

    Marco Aurélio P. Dias - Administração de Materiais, 5ª ed. Atlas pág 163.

  • Na avaliação dos estoques pelo custo de reposição, seus valores são atualizados em razão dos preços de mercado. CORRETA

    A questão foi retirada do livro do Chiavenato. 

    --------------------------

    Segundo Chiavenato a avaliação dos estoques pode ser feitos de quatro métodos diferentes: custos médios, avaliação pelo método PEPS (first in, first out),avaliação pelo método UEPS(LIFO), avaliação pelo custo de reposição. Vejamos cada uma delas:

    - O custo médio é calculado levando em consideração o preço médio de todo o estoque, ou seja, soma-se o preço total das entradas e divide-se pela quantidade de peças que entraram no estoque.

    - No métodos PEPS (FIFO-(first in, first out) a avaliação do estoque é feita levando-se em conta a ordem cronológica das entradas em que foi recebido o pedido sendo, também, o primeiro a sair.

    - O método UEPS (LIFO)- last in, first out, último a entrar e primeiro a sair, isto faz com que a saldo seja avaliado ao preço das últimas peças que deram entrada.

    - No método pelo custo de reposição, o valor do estoque é sempre atualizado em função dos preços do mercado, e ainda tendo por base a elevação dos custos em curto prazo em relação à inflação. 

    http://www.portalcatalao.com/painel_clientes/cesuc/painel/arquivos/upload/temp/002e4296236352eada4e65198e60223e.pdf

  • Calcula exatamente o valor do item que sai do estoque pelo custo de sua aquisição no mercado. É como se eu pudesse comprar
    um item igual a ele com o valor do material que acabou de sair do estoque.

    Entretanto, o método do custo de reposição só é funcional para itens de alto valor agregado (por exemplo, carros em uma concessionária). Isso tem uma explicação bem simples: é inviável ficar catalogando o preço de aquisição de 30 mil lápis adquiridos em mais de uma centena de oportunidades e descontar exatamente aquele valor (R$ 0,30, R$ 0,35, R$ 0,52 entre outras das infinitas possibilidades de preço pelo qual eu posso adquirir um lápis).


    Fonte: Prof. Felipe Petrachini (Estratégia Concursos)

  • O custo de reposição utiliza o preço de mercado.

  • CERTO


ID
241084
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Em relação à administração de materiais, julgue os itens que se
seguem.

A paletização impede a utilização do espaço aéreo do almoxarifado.

Alternativas
Comentários
  • Não há um impedimento na utilização do espaço aéreo. Mas existe um limite de sobreposição de pallets. No Tio Wiki diz o seguinte.

     

    A função do palete é a otimização do transporte de cargas, que é conseguido através da empilhadeira e a paleteira, obtendo com isso vantagens como:[2]

    • Redução do custo homem/hora;
    • Menores custos de manutenção do inventário bem como melhor controle do mesmo;
    • Rapidez na estocagem e movimentação das cargas.
    • Racionalização do espaço de armazenagem, com melhor aproveitamento vertical da área de estocagem;
    • Diminuição das operações de movimentação;
    • Redução de acidentes pessoais;
    • Diminuição de danos aos produtos;
    • Melhor aproveitamento dos equipamentos de movimentação;
    • Uniformização do local de estocagem.

    Entre as desvantagens, estão:

    • Espaços perdidos dentro da unidade de carga;
    • Investimentos na aquisição de páletes, acessórios para a fixação da mercadoria à plataforma e equipamentos para a movimentação das unidades de carga;
    • O peso do palete e o seu volume podem aumentar o valor do frete;

    Por isso, o palete de aço é uma boa opção; além de ter um terço do peso de um palete comum de madeira, tem uma duração muito maior e pode ser reciclado para vários meios de uso.

  • Um dos principais equipamentos para armazenagem é o pallet. Paletes são estrados que possibilitam o empilhamento de cargas, maximizando a utilização do espaço cúbico do almoxarifado. Podem ser de madeira, metal, papelão ou plástico.

    O erro da questão é afirmar que a paletização impede a utilziação do espaço aéreo. É justamente o contrário: com os paletes é possível empilhar as cargas, aproveitando o espaço vertical.

    Pessoal, lembrem que a utilização dos pallets tornou possível a unitização das cargas. Este conceito é usualmente cobrado em provas. Unitizar os itens é transformá-los em uma única unidade de movimentação


  • Pra quem não sabe o que é um palet, segue a foto. Associando a imagem com a questão, fica mais fácil de responder.

  • A paletização vem sendo utilizada, com frequência cada vez maior, em empresas que exigem manipulação rápida e estocagem racional de grandes quantidades de cargas. O emprego de empilhadeiras e paletes proporcionaram economia de até 80% do capital despendido com o sistema de transporte interno. A manipulação em lotes de caixas, sacos, engradados etc, permitem que as cargas sejam transportadas e estocadas como uma só unidade. As principais vantagens são: economia de tempo, mão de obra e espaço de armazenagem. Um sistema de paletização bem organizado permite a formação de pilhas altas e seguras; oferece melhor proteção às embalagens, que são manipuladas em conjunto, além de economizar tempo nas operações de carga e descarga de caminhões.
     

    Questão errada!!
  • Para complementar o que já foi claramento exposto, naquilo que concerne à armazenagem de estoque com pallet:

    "Empilhamento: Trata-se de uma variante da estocagem de caixas para
    aproveitamento do espaço vertical. As caixas ou pallets são empilhados uns
    sobre os outros, obedecendo a uma distribuição eqüitativa de cargas"

    Essa definição visa a "QUEBRAR" a afirmação equivocada da banca.
  • GABARITO: ERRADO

    Nada impede que os pallets sejam dispostos uns sobre os outros. Na utilização de pallets sobrepostos (empilhamento), o espaço vertical, inclusive, é muito bem aproveitado.
  • Muito pelo contrário.

     

    GABARITO: ERRADO

  • A paletização utiliza o espaço aéreo do almoxarifado.

  • A paletização facilita a utilização do espaço aéreo do almoxarifado.

     

    --

     

    Gabarito: errado

  • GABARITO: ERRADO

    Pallet é um estrado de madeira padronizado, que pode ter diversas dimensões. Suas medidas convencionais básicas são 1.100 x 1.100 mm, como padrão internacional, para se adequar aos diversos meios de transporte e de armazenagem. A “paletização” permite que as cargas sejam manipuladas, transportadas e estocadas como uma só unidade. As vantagens principais da paletização são: Economia de tempo e de esforço, mão de obra e área de armazenagem menores, e economia de tempo na carga e na descarga dos equipamentos de movimentação de materiais.

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Comentários: A “paletização” permite que as cargas sejam manipuladas, transportadas e estocadas como uma só unidade. As vantagens principais da paletização são:

    Economia de tempo e de esforço, mão de obra e área de armazenagem menores, e economia de tempo na carga e na descarga dos equipamentos de movimentação de materiais.

    Gabarito: Errada

  • GABARITO: E.

    Apesar de ser um método bastante difundido e presente em quase todas as empresas, é relevante destacar a maneira como a paletização opera no cotidiano empresarial. Em resumo, trata-se do processo de armazenar todos os produtos e peças da empresa em um estoque com o uso de paletes, no sentido vertical.

    Na prática, os produtos são organizados em paletes e empilhados com o auxílio de equipamentos, permitindo economia de espaço e maior eficiência na gestão de estoque. Em outras palavras, a verticalização é a maior característica desse método, pois possibilita uma melhor utilização do espaço.


ID
241087
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Em relação à administração de materiais, julgue os itens que se
seguem.

Na curva ABC, os itens representados por C são os mais numerosos, embora o valor monetário do conjunto desses itens seja menos expressivo para a empresa.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Características da classificação ABC dos itens

    Classe A: São os principais itens em estoque de alta prioridade, foco de atenção do gestor de materiais, pois são materiais com maior valor devido à sua importância econômica.Estima-se que 20% dos itens em estoque correspondem a 80% do valor em estoque.

    Classe B: Compreendem os itens que ainda são considerados economicamente preciosos, logo após os itens de categoria A, e que recebem cuidados medianos. Estima-se que 30% dos itens em estoque correspondem a 15% do valor em estoque.

    Classe C: Não deixam de ser importantes também, pois sua falta pode inviabilizar a continuidade do processo, no entanto o critério estabelece que seu impacto econômico não é dramático, o que possibilita menos esforços. Estima-se que 50% dos itens em estoque correspondem a 5% do valor em estoque.

  • Resposta;  Certo       

    Na curva ABC temos:
    - Grupo A  é o  mais importante e  que deve ser trabalhado  com  uma atenção especial pela  administração, onde 20% dos produtos representam 80% do valores dos estoques.
    -  Grupo  B é o grupo intermediário, onde 30% dos produtos representam 15% do valor dos estoques.
    - Grupo C é o grupo de itens menos importantes em termos de movimentação, no entanto, requerem atenção pelo fato de gerarem custo para manter estoque, ou seja 50% da quantitade de itens representam apenas 5% do valor  dos produtos estocados.
     

  • O que é a curva ABC?

    Resposta: a curva ABC é um importante instrumento para o administrador; ela permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto sua administração. Obtém-se a curva ABC através da ordenação dos itens conforme sua importância relativa. Ela tem sido muito usada na administração de estoques, para a definição de vendas, para o estabelecimento de prioridades, para a programação da produção e uma série de outros problemas usuais nas empresas.
     
    Após os itens terem sido ordenados pela importância relativa, as classes da curva ABC podem ser definidas das seguintes maneiras:
     
    Classe A: Grupo de itens mais importantes que devem ser tratados com uma atenção bem especial pela administração.
    Classe B: grupo de itens em situação intermediária entre as classes A e C.
    Classe C: grupo de itens menos importantes que justificam pouca atenção por parte da administração.  
  • A curva ABC fornece a ordenação dos materias pelos respectivos valores de consumo anual.  Verifica-se uma pequena porcentagem de itens da classe A sendo ela responsável por grande porcentagem do valor global (investimentos grandes), ao contrário da classe C, onde poderá haver grande porcentagem de itens responsáveis apenas por pequena porcentagem do valor global  (investimentos anuais pequenos).
     

    Classe A: pequena quantidade de itens  e muita quantidade de investimentos, porém muito gasto, corresponde a 70% do valor anual e a 8% dos itens.
    Classe B: corresponde a 20% do valor anual de consumo e a 20% do total de gasto da empresa.
    Classe C: corresponde a cerca de 72% dos itens , porém não representa um valor tão alto, varia em torno dos 10% do valor anual do consumo.
  • Discordo . Os materiais do grupo C NÃO SÃO necessariamente os mais numerosos no estoque. Eles são ,com certeza , aqueles que apresentam o menor valor monetário .
  • Precisamente correto.

  • A questão está correta, apenas para complementar, vejam todo o conceito de Curva ABC em outra questão:

    Prova: CESPE - 2013 - STF - Analista Judiciário - Área Administrativa

    Sabendo que grande parte do sucesso no gerenciamento de estoques depende fundamentalmente da classificação dos materiais da empresa, julgue os itens a seguir.

    Na curva ABC de gerenciamento de estoques, que se baseia nas quantidades utilizadas e no seu valor, a definição das classes A — itens mais importantes —, B — itens intermediários — e C — itens menos importantes — obedece a critérios de bom senso e de conveniência dos controles a serem estabelecidos e, em geral, cerca de 20% dos itens são considerados de classe A, 30% de classe B e 50% de classe C.

    GABARITO: CERTA.

  • Concordo com o andre

  • CERTO.

    A classificação ABC divide os materiais em três classes:

    Classe C

    * São materiais de menor valor de demanda;

    * Representa a maior porção de itens do estoque, algo em torno de 40 a 50%;

    * Não justifica maior atenção do administrador.

  • GABARITO CERTO

     

     

                               

                                 Classe A-----------------Classe B--------------Classe C

     

    IMPORTÂNCIA -----------Maior---------------Intermediária------------ Menor

     

    Nº ITENS ----------------- Menor -------------Intermediária ------------ Maior

     

    PORCENTAGEM --------20% = 80% ----------30% = 15% --------------- 50% = 5%

     

    Traduzindo a última coluna:

    CLASSE A: em torno de 20% dos itens, corresponde 80% do valor das mercadorias.

    CLASSE B: em torno de 30% dos itens, corresponde 15% do valor das mercadorias.

    CLASSE C: em torno de 50% dos itens corresponde 5% do valor das mercadorias

     

    ____________________________

     

    O que queremos? Tomar posse.

    E quando queremos? É irrelevante.

  • Para fixar           

       Classe A-----------------Classe B-------------- Classe C

     

    IMPORTÂNCIA -----------Maior--------------- Intermediária------------ Menor

     

    Nº ITENS ----------------- Menor ------------- Intermediária ------------ Maior

     

    PORCENTAGEM --------20% = 80% ----------30% = 15% --------------- 50% = 5%

     

    Traduzindo a última coluna:

    CLASSE A: em torno de 20% dos itens, corresponde 80% do valor das mercadorias.

    CLASSE B: em torno de 30% dos itens, corresponde 15% do valor das mercadorias.

    CLASSE C: em torno de 50% dos itens corresponde 5% do valor das mercadorias


ID
241090
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Em relação à administração de materiais, julgue os itens que se
seguem.

A carga unitária destina-se exclusivamente a definir lotes de compras, com o objetivo de facilitar a comunicação entre comprador e fornecedor.

Alternativas
Comentários
  •  

    O critério de carga unitária baseia-se na constante necessidade de racionalização do espaço útil de armazenamento, com o máximo aproveitamento do conceito de cubagem. Porém, aliada à racionalização do espaço, a carga unitária favorece sobremaneira a boa movimentação do material, a rapidez de carga e descarga e, conseqüentemente, a redução dos custos.
    Esse método consiste na arrumação ou composição de pequenos itens - pacotes ou unidades menores - em volumes dimensionados em peso, cubagem e quantidade maiores. Pode-se dizer também que o critério de carga unitária significa transformar as unidades simples em unidades múltiplas.

    Logo, transformar, por exemplo, 2000 canetas BIC em um grande e único lote não tem por objetivo EXCLUSIVAMENTE facilitar a comunicação, mas também o transporte, os custos, etc.

  • Carga unitária: Dá-se o nome de carga unitária à carga constituída de
    embalagens de transporte que arranjam ou acondicionam uma certa quantidade
    de material para possibilitar o seu manuseio, transporte e armazenamento
    como se fosse uma unidade. A formação de carga unitária se através de pallets.
    Pallet é um estrado de madeira padronizado, de diversas dimensões. Suas
    medidas convencionais básicas são 1.100mm x 1.100mm, como padrão
    internacional para se adequar aos diversos meios de transportes e
    armazenagem
  •  Operações do Almoxarifado ----->  Estocagem de Materiais  ------> Carga Unitária

    Carga Unitária: é uma carga constituída de embalagens de transportes, arranjada ou acondicionada de modo que possibilitasse o seu manuseio, transporte e armazenagem por meios mecânicos e como uma unidade. A carga unitária permite uma maximização dos vários equipamentos de transportes, principalmente da empilhadeira de garfos, que pode torna-se o mais importante meio de transporte e armazenagem de cargas nos diversos tipos de empresas.


    A carga unitária destina-se exclusivamente a definir lotes de compras, com o objetivo de facilitar a comunicação entre comprador e fornecedor.
    Nada a ver essa questão!
  • Carga unitária

    O critério de carga unitária baseia-se na constante necessidade de racionalização do espaço útil de armazenamento, com o máximo aproveitamento do conceito de cubagem. Porém, aliada à racionalização do espaço, a carga unitária favorece sobremaneira a boa movimentação do material, a rapidez de carga e descarga e, conseqüentemente, a redução dos custos.
    Esse método consiste na arrumação ou composição de pequenos itens - pacotes ou unidades menores - em volumes dimensionados em peso, cubagem e quantidade maiores. Pode-se dizer também que o critério de carga unitária significa transformar as unidades simples em unidades múltiplas.

    FONTE:  http://www.saude.sc.gov.br/gestores/sala_de_leitura/saude_e_cidadania/ed_12/06_01_02_06.html

    As unidades são elementos separados, de vários tamanhos, desde parafusos e porcas, a carcaças de carros ou asas de aviões, que são caracterizados pelo facto de poderem ser distinguidos como entidades separadas.
  • Carga Unitária: é uma embalagem de transporte (pallets) que arranjam certa quantidade de materiais (como se fossem uma unidade), facilitando o manuseio, transporte e armazenagem, economizando tempo de armazenagem, carga e descarga, esforço, mão de obra e área. (não contém diretamente o produto)

    Assim, nao é pra facilitar a comunicação entre comprador e fornecedor.
  • Carga unitária: embalagens de transporte (“pallets”) arranjam uma certa quantidade de material 
    (como se fosse uma unidade), facilitando o manuseio, transporte e armazenagem, economizando 
    tempo de armazenagem, carga e descarga, esforço, mão-de-obra e área; 
  • GABARITO: ERRADO

    Tenha muita atenção com questões da banca Cespe que empreguem termos generalizantes, pois eles tendem a estar errados na maior parte das vezes. Aqui está um exemplo clássico!

    A principal função da carga unitária é permitir que possamos, de modo conjunto, transportar, armazenar ou manusear vários itens, que estarão dispostos como uma carga única. Este é o objetivo da técnica de armazenamento e não a comunicação entre comprador e fornecedor.
  • #Essemétodo consiste na arrumação ou composição de pequenos itens - pacotes ou unidades menores - em volumes dimensionados em peso, cubagem e quantidade maiores. Pode-se dizer também que o critério de carga unitária significa transformar as unidades simples em unidades múltiplas.

    Logo, não se destina exclusivamente a definir lotes de compras, com o objetivo de facilitar a comunicação entre comprador e fornecedor.

  • O prof. Adriel Sá, do Tec Concursos, comentou esta questão, vejam:

     

     

    "Segundo Dias (1995), o critério de carga unitária baseia-se na constante necessidade de racionalização do espaço útil de armazenamento, com o máximo aproveitamento do conceito de cubagem. Porém, aliada à racionalização do espaço, a carga unitária favorece sobremaneira a boa movimentação do material, a rapidez de carga e descarga e, conseqüentemente, a redução dos custos.

    Esse método consiste na arrumação ou composição de pequenos itens - pacotes ou unidades menores - em volumes dimensionados em peso, cubagem e quantidade maiores. Pode-se dizer também que o critério de carga unitária significa transformar as unidades simples em unidades múltiplas.

    Logo, não se destina exclusivamente a definir lotes de compras, com o objetivo de facilitar a comunicação entre comprador e fornecedor."

     

     

    Fonte: https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/administracao-de-recursos-materiais-para-mpu

  • O critério de carga unitária baseia-se na constante necessidade de racionalização do espaço útil de armazenamento, com o máximo aproveitamento do conceito de cubagem. Porém, aliada à racionalização do espaço, a carga unitária favorece sobremaneira a boa movimentação do material, a rapidez de carga e descarga e, conseqüentemente, a redução dos custos.
    Esse método consiste na arrumação ou composição de pequenos itens - pacotes ou unidades menores - em volumes dimensionados em peso, cubagem e quantidade maiores. Pode-se dizer também que o critério de carga unitária significa transformar as unidades simples em unidades múltiplas.

  • O erro da questão esta na palavra exclusivamente. (cuidado com essas palavras tendo como banca o Cespe)

    Esse não é o único objetivo da carga unitária.

    A carga unitária não se destina apenas a definir lote de compras, com o objetivo de facilitar a comunicação entre comprador e fornecedor.

    A carga unitária é formada por embalagens acondicionadas de maneira que facilita o seu manuseamento, transporte e armazenagem por meios mecanizados e como uma unidade.

  • Carga unitária é pra facilitar o manuseio, o transporte, o armazenamento de uma certa quantidade de materiais como se fosse uma unidade..

  • Facilita o seu manuseamento, transporte e armazenagem por meios mecanizados e como uma unidade.

    ERRADA


ID
241093
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com base nos conceitos fundamentais da arquivologia, julgue os
itens de 131 a 137.

O arquivo é uma instituição de interesse público criada com o objetivo de conservar, estudar e colocar à disposição do público conjuntos de peças e objetos de valor cultural.

Alternativas
Comentários
  • Arquivo 

    É a acumulação                                             OU SEJA , A QUESTÃO FALA DE MUSEU E
    ordenada de
    documentos, em sua
    maioria textual, criados
    por uma instituição ou
    pessoa, no curso de
    suas atividades, e
    preservados para a
    consecução de seus
    objetivos, visando à
    utilidade que poderão
    ter no futuro.

    Biblioteca


    É o conjunto material,
    em sua maioria
    impresso, dispostos
    ordenadamente para
    estudo, pesquisa e
    consulta.

    Museu

    É uma instituição de
    interesse público, criado
    com a finalidade de
    conservar, estudar e
    colocar à disposição do
    público conjuntos de
    peças e objetos de valor
    cultural.
     

    1. Definição acima citada se refere aos museus. Plavras chaves: PEÇAS + OBJETOS
    2. Os documentos dos museus são peças e objetos de valor cultural, tendo os mais variados tipos e dimensões.
    3. Os  museus tem finalidades culturais e didática
    1. A definção citada se refere aos museus.
    2. Palavras chaves: PEÇAS + OBJETOS
    3. Os documentos dos museus são as peças e os objetos de valor cultural
    4. Tem eles, finalidades culturais e didáticas.
  • A definção citada se refere aos museus.

    palavras chaves: PEÇAS + OBJETOS

    Os documentos dos museus são as peças e os objetos de valor cultural

    Tem eles, finalidades culturais e didáticas.

  • A definção citada se refere aos museus.

    palavras chaves: PEÇAS + OBJETOS

    Os documentos dos museus são as peças e os objetos de valor cultural

    Tem eles, finalidades culturais e didáticas.

  • ESTE SERIA O CONCEITO DE MESEU   uma instituição de interesse público criada com o objetivo de conservar, estudar e colocar à disposição do público conjuntos de peças e objetos de valor cultural 
  • O que é isso Danilo Cunha, pra quê tantos comentários iguais? rsrs

  •  O arquivo pode ser uma pessoa física ou jurídica, sendo pública ou privada. E a instituição que coloca peças e objetos de valor cultural ao público em geral é o museu.

    Quando falamos a respeito de peças e objetos, estamos direcionando a objetos tridimensionais, objetos trabalhados geralmente por museus ou centros de documentação. Entretanto, o museu tem uma característica mais abrangente em relação ao público, que é mais geral. O pesquisador é o  público mais alcançado pelo centro de documentação.


    Comentário de Roselene Candida.
  • Gabarito : Errado

    O arquivo é uma instituição de interesse público criada com o objetivo de conservar, estudar e colocar à disposição do público conjuntos de peças e objetos de valor cultural.
  • GABARITO: ERRADO

    "MUSEU: Instituições de interesse p ões público, criada com a blico, finalidade de conservar, estudar e colocar a disposi disposição ão do p público conjuntos de pe blico peças e as objetos de valor cultural. Observa Observa-se, então que as finalidades das Bibliotecas e dos Museus são essencialmente CULTURAIS, enquanto que as dos Arquivos são FUNCIONAIS, por porém o m valor cultural existe, uma vez que constituem a base fundamental para o conhecimento da
    Hist História."
    http://biblioteca.planejamento.gov.br/biblioteca-tematica-1/textos/biblioteconomia-e-arquivologia/texto-27-slide-sobre-arquivologia.pdf
  • arquivo- É um conjunto de documentos criados ou recebidos por uma organização, firma ou indivíduo, que os mantém ordenadamente como fonte de informação para a execução de suas atividades.
       
    fonte-Wikipédia.





     

  • GABARITO: ERRADO.

    ARQUIVO:

    ====> Conjunto orgânico, resultado das atividades de uma pessoa física ou jurídica;

    ====> Acumula documentos e não coleciona.

    ====> Pode ser formado por qualquer espécie documental.

    ====> Órgão receptor

    BIBLIOTECA:

    ====> É um órgão colecionador, enquanto o arquivo é um órgão receptor. 

    ====> Finalidades: Didáticas, culturais, técnicas ou científicas. 

    "Você nasceu para Vencer."

    Bons estudos!

  • Objetos=> Museu

  • Galera, seria mais útil se vocês colocassem em cada resposta GABARITO ERRADO E GABARITO CERTO.

  • O arquivo, em seu conceito mais concreto, é o conjunto de documentos que foram produzidos ou recebidos por uma entidade como consequência natural da realização de suas atividades. Sendo assim, ele reúne documentos que foram originalmente produzidos para atender às necessidades administrativas de seu produtor. Com base nesta análise, concluímos que seu objetivo é subsidiar as atividades administrativas da entidade, e seus documentos estão à disposição apenas do usuário interessado, o gestor.

    Gabarito do professor: Errado
  • ERRADO

     

    Observou as palavras ''coleção'', ''objeto cultural'' pode marcar errado, pois não se referem aos aquivos e sim biblioteca e/ou museus.

     

    (Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: MPS Prova: Agente Administrativo)

     

    Pode-se denominar arquivo também a instituição ou o serviço que tem a custódia de documentos, com a finalidade de fazer o processamento técnico, garantir a conservação e promover a utilização dos arquivos. (CERTO)

  • Valor cultural não.
    Valor funcional sim. 

  • Os DOCUMENTOS DE ARQUIVOS apresentam finalidades funcionais (administrativas), em que os documentos são acumulados de forma orgânica e natural. Sua função é testemunhar, provar; e, seu principal público são os administradores.

    Já os DOCUMENTOS DE BIBLIOTECAS apresentam finalidades educativas (culturais), em que seus documentos são colecionados e seu público é formado por pesquisadores, estudantes e cidadãos comuns. Sua função é instruir, educar.


ID
241096
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com base nos conceitos fundamentais da arquivologia, julgue os
itens de 131 a 137.

Os documentos de arquivo, em qualquer suporte, são produzidos ou recebidos durante o desenvolvimento das atividades de pessoa física ou jurídica.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Dicionário Internacional de Terminologia Arquivística,
    publicado pelo Conselho Internacional de Arquivos (CIA), um arquivo é “o
    conjunto de documentos, quaisquer que sejam suas datas, suas formas ou
    seus suportes materiais, produzidos ou recebidos por pessoas físicas ou
    jurídicas, de direito público ou privado, no desempenho de suas atividades”
    (1984, p. 25).
    O manual de Arquivologia publicado pela Direção dos Arquivos de
    França, em conjunto com a Associação dos Arquivistas Franceses define
    arquivos como sendo “o conjunto de documentos, de qualquer natureza,
    que qualquer corpo administrativo, qualquer pessoa física ou jurídica, tenha
    automática e organicamente reunido, em razão mesmo de suas funções e
    atividades” (1970, p. 23).
    Para a Lei nº 8.159, de 8/1/1991 – que dispõe sobre a política
    nacional de arquivos públicos e privados:
    Art. 2º Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de
    documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter
    público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas,
    bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a
    natureza dos documentos.

  • Ver artigo 2 da lei nº 8.159/91 ( definição de arquivo)
  • Art. 2º Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas,
    bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.
  • Documento de Arquivo - Informação registrada, independentemente  de forma ou suporte, produzida e mantida por uma instituição ou pessoa ao longo de suas atividades administrativas, passível de consulta e comprovação de ações ou fatos.
  • Formas de ingresso dos doctsº na instituição:
    arquivos: produzidos ou recebidos.
    Biblioteca: Compra, doação, permuta.
  • "durante" (me fez errar a questãoo desenvolvimento das atividades de pessoa física ou jurídica.

  • Galera me tirem uma duvida! Uma prova pericial não é um documento do arquivo também? Para sua produção não foi necessario a presença de uma pessoa física ou juridica..Assim como uma obra de arte tambem não precisa de uma pessoa juridica ou fisica para a produção ou registro da mesma não é?

  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2011 - EBC - Técnico - Administração Disciplina: Noções de Arquivologia | Assuntos: Conceitos fundamentais; 

    Um conjunto documental reconhecido como arquivo pode ser produzido por pessoa jurídica ou por pessoa física.

    GABARITO: CERTA.

  • Colega Marcos Maurício, não entendo muito bem sobre esses procedimentos policiais ou sei lá como devemos chamar, mas uma coisa posso te dizer: se essa prova policial faz parte do desenvolvimento das atividades da instituição, se a instituição precisa dela para cumprir qualquer função ou se ela subsidia as atividades institucionais, faz parte sim do fundo da instituição e é sim documento arquivístico. Veja que informação é informação, independente do suporte. Essa prova foi coletada, durante uma atividade finalística da instituição, para compor um processo judicial. Então é documento arquivístico. 

     

    Agora, uma obra de arte faz parte do acervo pessoal da pessoa física que a produziu e é documento arquivístico pra ela. Mas para o museu que está custodiando, é documento museológico. 

     

    Não sei se fui clara mas é essa a ideia. Espero ter contribuído com a sua dúvida.

  • Para que seja considerado "de arquivo", o documento precisa cumprir apenas dois requisitos: ter sido produzido ou recebido por uma entidade como consequência natural de suas atividades, e ser capaz de provar e testemunhar sobre essas atividades e trazer informações sobre seu produtor.

    Cumpridos os requisitos acima, não importa o gênero, espécie, suporte ou tipo do documento, ele será considerado como parte integrante do arquivo.

    Gabarito do professor: Certo
  • lembre-se sempre que o documento arquivístico (de arquivo) pode ser produzido em qualquer suporte, ou seja, tanto faz o suporte ser um papel, um CD ou um pendrive. Se ele foi produzido no decorrer das atividades da instituição, é um documento de arquivo.

    Resposta: certa


ID
241099
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com base nos conceitos fundamentais da arquivologia, julgue os
itens de 131 a 137.

De acordo com o princípio da proveniência, ou de respeito aos fundos, os documentos acumulados por diferentes pessoas jurídicas devem ser mantidos separados, pois não podem ser misturados.

Alternativas
Comentários
  • O princípio da Proveniencia prega o respeito a origem, de onde procede o documento de arquivo.

    Podem estaá até separado  fisicamente, mas "intelectualmente" não podem.

  • PRINCÍPIO DA PROVENIÊNCIA: princípio básico da arquivologia segundo o qual o arquivo produzido
    por uma entidade coletiva, pessoa ou família não deve ser misturado aos de outras entidades produtoras.
    Também chamado princípio do respeito aos fundos.

    CERTO
  • Complementando:

    Princípio da proveniência/ Respeito aos fundos/ Princípio fundamental da Arquivologia:
    Princípio segundo o qual o arquivo produzido por uma entidade coletiva, pessoa ou família NÃO deve ser
    misturado aos de outras entidades produtoras. Não se deve misturar documentos de pessoas distintas.

    Ao contrário do Princípio da Pertinência/Princípio Temático segundo o qual os documentos deveriam ser reclassificados
    por assunto sem ter em conta a provêniencia e a classificação original. Esse princípio já não é mais aplicado na doutrina arquivistica,
    mas costuma aparecer em provas para confundir o candidato.

    :)
  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    O princípio de respeito aos fundos ou o princípio da proveniência postula que não devem ser misturados documentos produzidos por entidades diferentes.

    GABARITO: CERTA.

  • O princípio da Proveniência, ou Respeito aos Fundos, determina que os conjuntos de documentos produzidos por uma entidade não devem ser misturados aos conjuntos de documentos produzidos por outras entidades diferentes. Caso isso ocorra, o arquivo terá comprometido seu caráter probatório, que é a sua razão fundamental de existir.

    Gabarito do professor: Certo
  • Dava pra escrever melhor essa questão aí...

  • PRINCÍPIO DA PROVENIÊNCIA:
    – Está ligado à origem do documento, ou seja, mesmo com a mesma tipologia, tratando de um mesmo assunto, há que se respeitar a origem do documento – princípio intimamente ligado ao organograma da instituição.


ID
241102
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com base nos conceitos fundamentais da arquivologia, julgue os
itens de 131 a 137.

De acordo com o princípio da ordem original, todo procedimento ou tratamento empreendido em arquivos pode ser revertido a sua forma original.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO ERRADA -

        Princípio Da Ordem Original -  segundo o qual os arquivos de uma mesma proveniência devem conservar a organização estabelecida pela entidade produtora, a fim de se preservar as relações entre os documentos como testemunho do funcionamento daquela entidade.

  • Ordem original
     
       Leva-se em conta as relações estruturais e funcionais que presidem a formação dos arquivos.
     
  • Princípio de manutenção da ordem original - A ordem original seria aquela em que os documentos de um mesmo produtor estão
    agrupados conforme o fluxo das ações que os produziram ou receberam.
  • Questão ERRADA.

    Trata-se, na verdade, do Princípio da reversibilidade segundo o qual todo procedimento ou tratamento empreendido em arquivos pode ser revertido, se necessário.

    :)
  • Caros colegas,

    No lugar de repetirem o conceito do princípio da ordem original deveriam citar qual seria o princípio que o examinador trocou. Como fez a nobre colega Leonara. Mais sucinto possível pessoal.
  • Verdade, leio os comentarios e vejo que as pessoas deveriam: avaliar a pergunta, fazer um comentario breve e embasar com a referida fonte.
  • Afirmativa ERRADA - conforme explicam os professores Barreto e Graeff, houve uma troca de conceitos, veja: "Princípio de manutenção da ordem original - A ordem original seria aquela em que os documentos de um mesmo produtor estão agrupados conforme o fluxo das ações que os produziram ou receberam. Princípio da reversibilidade - Princípio segundo o qual todo procedimento ou tratamento empreendido em arquivos pode ser revertido, se necessário." FONTE: Barreto, Davi e Graeff, Fernando, Aula 01: Arquivologia em Exercícios para Técnico Administrativo do MPU.
  • ERRADO!

    O princípio da ordem original cita que: Os documentos devem ser mantidos no arquivo na mesma ordem que lhe foi atribuida nos setores que os criaram!

    Abraços"
  • Alguns candidatos ficam apenas preocupados em receber CONCEITUAÇÕES no QC e esquecem de se ater ao que falou a questão, ou seja, ficam repetindo o conceito de ORDEM ORIGINAL, ORDEM ORIGINAL, ORDEM ORIGINAL....
    Algumas dicas:
    -Muitos fazem cursinhos presenciais e com certeza seus professores poderiam ajudar a responder tais indagações, por que não levar aos professores?
    -A Cespe algumas vezes traz o porquê manteve o gabarito, isto é, ela explica passo a passo como ela enxergou, seus embasamentos, etc., é outro caminho.

    Agora ficar nessa lenga-lenga não dá; ILUDIDO está quem acha que após saber a resposta. Começa a imaginar e não investiga a fundo por que realmente a questão foi dada como certa ou errada.
  • Princípio da Ordem Original: Princípio segundo o qual o arquivo deve conservar o arranjo dado pela entidade coletiva, pessoa ou família que o produziu. Este princípio enuncia que, considerando as relações estruturais e funcionais que presidem a origem dos arquivos, a sua ordem original deve ser mantida quando o mesmo for recolhido, pois garante sua organicidade.
  • princípio da reversibilidade
    Princípio segundo o qual todo procedimento ou tratamento empreendido em arquivos pode ser revertido, se necessário.

    Fonte: Dicionário Brasileiro de terminologia Arquivistica - CONARC
     

    Gabarito: ERRADO.

  • Ordem original _ conservar a organização dos documentos. 

  • O princípio da Ordem Original determina que os conjuntos de documentos, quando recolhidos, devem manter a ordem original, a que lhes foi dada quando estavam nos setores de trabalho ou arquivo corrente. Isso por que esta ordem também é uma informação que deve ser preservada, pois auxiliar na compreensão das atividades da entidade produtora.

    Ressalte-se que manter a ordem original não significa necessariamente manter os documentos organizados da mesma maneira nos arquivos corrente e permanente. Quando os documentos forem recolhidos, eles podem ser arranjados em seus conjuntos, desde que o arquivista mantenha alguma referência a como eles eram organizados quando estavam nos setores de trabalho.

    A possibilidade de reversão das atividades arquivísticas é determinada pelo princípio da Reversibilidade, que determina que todas as atividades realizadas em arquivos podem ser revertidas ("desfeitas").

    Gabarito do professor: Errado
  • ERRADA

     

    PRINCÍPIO DA REVERSIBILIDADE = TODO PROCEDIMENTO OU TRATAMENTO EMPREENDIDO PODE SER REVERTIDO (SE NECESSÁRIO).

  • Ordem original: Preservar a ordem que foi estabelecida;

    Reversibilidade: todo tratamento será revertido, se necessário;

  • De acordo com o princípio da reversibilidade, todo procedimento ou tratamento empreendido em arquivos pode ser revertido a sua forma original.

     

    Princípio da reversibilidade: Princípio segundo o qual todo procedimento ou tratamento empreendido em arquivos pode ser revertido, se necessário.

  • O princípio da ordem original afirma que os documentos devem manter a organização que foi dada pela entidade que o acumulou.

     

    by neto..

  • princ da reversebilidade


ID
241105
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com base nos conceitos fundamentais da arquivologia, julgue os
itens de 131 a 137.

É desnecessário que os documentos de arquivo sirvam de prova das transações realizadas, embora devam ser autênticos no que se refere às informações que veiculam.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Os documentos devem ter valor não só informativo como também probatório.

  • Características básicas dos documentos de arquivo:
     
    1) Exclusividade de criação e recepção por uma repartição, firma ou instituição. Não se considera arquivo uma coleção de manuscritos históricos, reunidos por uma pessoa
     

    2) Origem no curso de suas atividades. Os documentos devem servir de prova de transações realizadas

    3) Caráter orgânico que liga o documento a outros do mesmo conjunto. Documento destacado do conjunto significa muito menos do que quando em conjunto
     
    Fonte: Arquivo, Teoria e Prática (Marilene Leite Paes)
  • A questão erra ao falar "É desnecessário", uma outra questão pode ajudar a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico Administrativo

    Disciplina: Noções de Arquivologia | Assuntos: Conceitos fundamentais; 

    Um arquivo documental tem por objetivo servir como prova ou testemunho da ação de pessoas jurídicas ou físicas.

    GABARITO: CERTA.

  • Primeiro que não é desnecessário e segundo que documento autêntico não quer dizer que as informações que ele veicula devem estar corretas. Quem faz isso é a característica da veracidade.

     

  • Errado

    ARQUIVO: É o conjunto de documentos, produzidos (criados) ou

    recebidos por uma instituição ou pessoa, no exercício de sua atividade,

    preservados para garantir a consecução de seus objetivos. Nos arquivos os

    documentos possuem valor administrativo. Depois que perdem esse valor

    pode receber valor histórico.

     

    Objetivo: provar, testemunhar.

  • Para que seja considerado "de arquivo", o documento precisa cumprir apenas dois requisitos: ter sido produzido ou recebido por uma entidade como consequência natural de suas atividades, e ser capaz de provar e testemunhar sobre essas atividades e trazer informações sobre seu produtor. Então provar sobre as atividades realizadas é fundamental para qualquer documento de arquivo.

    A autenticidade é a característica do documento que é capaz de provar "ser quem diz ser" ou seja, de provar que sua produção ou recebimento foi realizado conforme todas as normas, requisitos e padrões vigentes. Documentos de arquivo são, inicialmente, autênticos por natureza.

    Gabarito do professor: Errado
  • Um dos principais objetivos dos documentos de arquivo é o seu valor probatório. 

  • Os documentos são necessários para provar a existência de uma instituição e de suas atividades.

  • O arquivo busca, através da acumulação ordenada de documentos, refletir a estrutura da organização a que está vinculado. Talvez você já tenha visto eu escrever isto várias vezes, e é porque cai em prova.

    Pois bem, os documentos do arquivo, além de refletirem as atividades da instituição, dão o que se chama de "testemunho da verdade". Cada documento comprova uma fração de tudo aquilo que a instituição fez ao longo de sua existência. E assim sendo, tais documentos precisam servir como meio de prova das transações efetuadas.

    Alias, é até um contrasenso afirmar o que o enunciado afirma e ainda dizer que os documentos devem ser autênticos no que se refere às informações que veiculam. A partir do momento que uma informação se reputa autêntica, ela é capaz de fazer prova de algo.


ID
241108
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com base nos conceitos fundamentais da arquivologia, julgue os
itens de 131 a 137.

Quando separado do seu conjunto, ou seja, do todo ao qual pertence, o documento de arquivo perde muito do seu significado.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Princípio da Proveniencia, forma de organização Orgânica.

  • Acredito que nesse caso temos dois princípios da arquivologia que podem fundamentar a questão.

    PRINCÍPIO DA PROVENIÊNCIA  OU RESPEITO AOS FUNDOS: princípio de básico da arquivologia. O arquivo produzido por uma entidade coletiva, pessoa ou família   não deve ser misturado aos de outras entidades produtoras. Também chamado de  princípio de respeito aos fundos. De um modo geral, esse princípio fixa a identidade do documento, relativamente a seu produtor.

    PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE OU INTEGRIDADE ARQUIVÍSTICA: Os fundos devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição não-autorizada ou acréscimo indevido.
  • As respostas dos colegas foram ótimas, mas acho a pergunta um pouco subjetiva demais.

    Perde muito ou pouco o significado, é relativo, ela simplesmente perde o significado.
  • realmente muito fraca a questão. vago é pouco!
  • o que entendi da questão é o seguinte: se o documento nao está classificado, ordenado e inspecionado.....

    ou seja, fora de lugar,  é sem valor, o arquivo perde muito seu significado.....
  • Característica do Documento:

    1 - Inter-relacionamento: "cada documento está intimamente relacionado com outros e seu significado depende dessas relações. O documento tomado na sua individualidade não é um testemunho completo dos atos e ações que o geraram, mas é na relação que ele estabelece com outros documentos que lhe é dado significado e capacidade comprobatória."

    Livro: Arquivística - Humberto Celeste

  • Quando a questão diz que o "documento perde muito o seu significado" está dizendo que perde a organicidade, o contexto, as relações orgânicas que os documentos mantêm entre si. 

  • Princípio da indivisibilidade

  • Ao contrário dos documentos de outros órgãos de documentação, o documento de arquivo não pode ser interpretado como uma peça isolada. Em um livro, a leitura de um única peça (o próprio) livro já permite ao leitor conhecer toda informação que o autor desejou comunicar. No caso de arquivos, para que o usuário tenha toda a informação (a informação completa), deve analisar (ler) todos os documentos que pertencem àquele arquivo.

    Sendo assim, o documento de arquivo se comporta como uma peça de quebra-cabeça: para se visualizar a imagem completa, é necessário juntar todas as peças. Uma peça de quebra cabeça visualizada de maneira isolada não dá compreensão à pessoa que a vê.

    Gabarito do professor: Certo
  • QUESTÃO CORRETA.

     

    Uma das características do arquivo é o seu caráter orgânico, ou seja, relação entre documentos de arquivo percentes a um mesmo conjunto (um documento possui muito mais valor quando está integrado ao conjunto a que percente do que quando está desagregado dele).

  • Claudinho e Buchecha discorrem como ninguém sobre o princípio da indivisibilidade:

    Avião sem asa

    Fogueira sem brasa

    Sou eu assim sem você

    Futebol sem bola

    Piu-piu sem Frajola

    Sou eu assim sem você

  • De acordo com Duranti, com base no inter-relacionamento os documentos de arquivo estão ligados entre si

    por um elo que é criado no momento em que são produzidos ou recebidos, que é determinado pela razão

    de sua produção e que é necessário à sua própria existência, à capacidade de cumprir seu objetivo, ao seu

    significado, confiabilidade e autenticidade.

    Tal conceito está diretamente ligado ao princípio da organicidade e, de fato, quando perdido, afeta

    diretamente o significado do documento de arquivo, visto que os documentos produzidos e

    recebidos mantêm relações entre si, como partes de um organismo, naturalmente, como resultado das

    atividades desenvolvidas em uma organização.

    (Estratégia concursos)


ID
241111
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com base nos conceitos fundamentais da arquivologia, julgue os
itens de 131 a 137.

A primeira finalidade do arquivo é servir às atividades administrativas, à tomada de decisão e à garantia de direitos e deveres.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    A finalidade do arquivo é servir a Adminsitração. Poderá acidendalmente, perde esse valor primário e obter o secundaário,o qual o documento passa a ter valor HISTÓRICO

  •  
  • Em arquivologia, arquivo é um conjunto de documentos criados ou recebidos por uma organização, firma ou indivíduo, que os mantém ordenadamente como fonte de informação para a execução de suas atividades. Os documentos preservados pelo arquivo podem ser de vários tipos e em vários suportes. As entidades mantenedoras de arquivos podem ser públicas (Federal, Estadual Distrital, Municipal), institucionais, comerciais e pessoais.
     
    Finalidade:
  • Servir a administração: Fornecem informações e documentos necessários ao desenvolvimento das atividades, facilitam o acesso aos documentos, preservam a documentação da empresa, possibilitam o controle da produção de documentos e colocam à disposição dos usuários documentos que fornecem informações de caráter probatório ou simplesmente informativo. (Wikipédia) 
  • RESPOSTA: CERTO!
  • Servir a administração: Fornecem informações e documentos necessários ao desenvolvimento das atividades, facilitam o acesso aos documentos, preservam a documentação da empresa, possibilitam o controle da produção de documentos e colocam à disposição dos usuários documentos que fornecem informações de caráter probatório ou simplesmente informativo.
  • A garantia de direitos e deveres!?!?..
  • Servir às atividades administrativas, ok. 
    No arquivo existem vários tipos de documentos, a meu ver é impossível afirmar que todos eles garantam direitos e deveres. 

    à garantia de direitos e deveres????
  • Questão CORRETA!

    A título de complementação, vale diferenciar a função e a finalidade do arquivo, a saber:

    "Função do arquivo: organizar as informações para facilitar a busca e a pesquisa, dando suporte a administração;

    Finalidade do arquivo: servir a administração e a história."

    Créditos da diferenciação: Profº Tadeu Correia.

  • Nem todos os documentos de arquivos servem para garantir direitos e deveres, mas a assertativa não está se referido a documentos e sim ao arquivo, e é claro que é desejável manter no arquivo documentos que garantam direitos e deveres.

  • O arquivo, em seu conceito mais concreto, é o conjunto de documentos que foram produzidos ou recebidos por uma entidade como consequência natural da realização de suas atividades. Sendo assim, ele reúne documentos que foram originalmente produzidos para atender às necessidades administrativas de seu produtor.

    Nenhum documento de arquivo "nasce" com o objetivo senão o de servir como ferramenta administrativa para a entidade produtora. Caso ocorra de ter valor histórico, científico ou cultural, será em momento posterior.

    Gabarito do professor: Certo
  • Arquivo:

    - Finalidade: Servir à administração. Com o passar do tempo pode servir de base para a História.

     

    - Função 

         |___ Principal: Tornar acessível/disponível informação contida no acerto. 

         |___ Básica: Armazenar, guardar e conservar documentos. 

  • QUESTÃO CORRETA.

     

    A principal finalidade do arquivo é servir como fonte de consulta à administração, pois, constitui-se, em sua essência, de documentos produzidos e/ou recebidos pela entidade mantenedora do acervo, podendo, com o passar do tempo, servir de base para o conhecimento da história.

     

     

  • Garantir direitos e deveres?!

  • Arquivo corrente e intermediário => FAL - Fiscal, Administrativo e Legal

     

    Arquivo permanente => HIP - Histório, Informativo e Probatório

     

    GAB: CERTO

  • Conforme explicação do Professor Darlan Eterno da Casa do Concurseiro, o aspecto ''garantia de direitos e deveres'' pode ser explicado mediante uma situação:

    a empresa comprou um bem cuja garantia é de um ano. Entretanto, no segundo mês de uso, o bem comprado apresentou defeitos. Neste caso, a empresa utilizará a nota fiscal, documento que comprova a compra, para exercer seu direito à manutenção pelo fornecedor do bem.

    Dessa forma, garantia de direitos e deveres se encaixa na finalidade de servir à administração.

  • GABARITO CERTO.

    A primeira finalidade é a finalidade administrativa ou funcional.

    Questão comentada pela professora Daliane Aparecida.


ID
241114
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

julgue os itens a seguir, relativos à gestão de documentos.

O instrumento que indica os prazos de guarda e a destinação final dos documentos, resultado direto do processo de avaliação, é denominado código de classificação de documentos de arquivo da atividade-meio.

Alternativas
Comentários
  • Tabela de temporalidade é o instrumento de destinação que determina os prazos em que os documentos devem ser mantidos nos arquivos correntes e/ou intermediários, ou recolhidos ao arquivo permanente, estabelecendo critérios para microfilmagem e eliminação, e possibilitará um controle eficaz sobre a produção documental. A tabela de temporalidade só deve ser aplicada após sua aprovação pela autoridade competente. Nela os documentos são mantidos de forma clara para se evitar interpretações erradas, especialmente quando se tratar de sua eliminação.

     

    Abçs.

  • ERRADO
    O instrumento que indica os prazos de guarda e a destinação final dos documentos, resultado direto do processo de avaliação, é denominado TABELA DE TEMPORALIDADE.
    TABELA DE TEMPORALIDADE:  É O O INSTRUMENTO DE DESTINAÇÃO QUE DETERMINA OS PRAZOS EM QUE OS DOCUMENTOS DEVEM SER MANTIDOS NOS ARQUIVOS CORRENTES E/OU INTERMEDIÁRIO, OU RECOLHIDOS AOS ARQUIVOS PERMANENTES, ESTABELECIDOS CRITÉRIOS PARA MICROFILMAGEM E ELIMINAÇAO.
    A TABELA DE TEMPORALIDADE SÓ DEVE SER APLICADA APÓS SUA APROVAÇÃO PELA AUTORIDADE COMPETENTE. NELA OS DOCUMENTOS SÃO DESCRITOS DE FORMA CLARA PARA SE EVITAR INTERPRETAÇÕES ERRADAS, ESPECIALMENTE QUANDO SE TRATAR DE SUA ELIMINAÇÃO.

    FONTE: MARILENA LEITE PAES, ARQUIVO TEORIA E PRÁTICA 3ªEDIÇAO REVISTA E AMPLIADA. PG106

    QUE DEUS NOS ABENÇOE GRANDEMENTE!
  • ERRADO
    Trata-se da Tabela de Temporalidade, que é o instrumento resultante da etapa de avaliação dos documentos e que determina o prazo de guarda dos documentos nas fases corrente e intermediária(periodo em que o documento será guardado), bem como sua destinação final(eliminação ou recolhimento para guarda permanente)

    grande abraço
    Marcelo

  • A tabela de temporalidade é um documento arquivistico que tem por finalidade, definir prazos de guarda e a destinação final dos documentos. Esse instrumento é resultado do processo de avaliação dos documentos e para sua criação tem que ser levado em consideração a teoria das três idades, que define parâmetros gerais para arquivamento e destinação dos documentos de arquivo.

  • O código de classificação de documentos de arquivo é um instrumento de trabalho utilizado para classificar todo e qualquer documento produzido ou recebido por um órgão no exercício de suas funções e atividades.

    Que Deus nos abençoe!
  • o documento que é conceituado pela questão chama-se TABELA DE  TEMPORALIDADE   a qual é resultado direto do processo de AVALIAÇÃO
    por outro lado ,o PLANO DE CLASSIFICAÇÃO  serve para CLASSIFICAR DOCUMENTOS !
  • Complementando,
    lembre-se das Fases de Protocolo: Re-Cla-Re-Mo
    Recebimento
    Classificação -> Aqui aplica-se o código de Classificação
    Registro
    Movimentação
    O conceito de código de classificação já foi comentando, cabe lembrar que na fase de protocolo que se aplica o referido Código.
  • A avaliação documental deve ser feita por meio da TTd (Tabela de Temporalidade).

  • O enunciado define a Tabela e Temporalidade, na qual teremos as informações gerais sobre como tratar cada um dos documentos do nosso arquivo, incluindo os prazos de guarda e a destinação final dos documentos, conforme consta no enunciado.

    O código de classificação de documentos, conforme definido pelo Arquivo Nacional, é "um instrumento de trabalho utilizado para classificar todo e qualquer documento produzido ou recebido por um órgão no exercício de suas funções e atividades".

    Observe que, pela própria definição, o objetivo do código de classificação de documentos é classificar os documentos produzidos ou recebidos pela instituição, e não fixar prazos ou procedimentos para sua guarda ou destruição.

    Porém, é a partir do código de classificação (que permite a correta identificação da infinidade de documentos que passam pela instituição) que conseguiremos utilizar adequadamente a tabela de temporalidade.


    Fonte : Professor Felipe Petrachini- Estratégia Concursos

  • Classificação – Na organização de arquivos correntes, significa colocar os documentos em uma sequência alfabética, numérica ou alfanu​mérica, de acordo com o método de arquivamento previamente adotado (= arranjo). (Renato Valentini)
     

  • Tabela de temporalidade.

  • A avaliação de documentos é atividade realizada por equipe multidisciplinar, com a intenção de atribuir valor aos documentos de arquivo da instituição. De sua realização resultam duas ferramentas de gestão: o código ou plano de classificação, e a tabela de temporalidade e destinação.

    O código de classificação tem a função de organizar, de maneira lógica, (classificar) os documentos, revelando assim a relação entre os mesmos e as atividades e funções que lhes deram origem, além dos assuntos de que tratam e a estrutura organizacional da instituição.

    A tabela de temporalidade te a função de determinar, com base no código de classificação, os prazos de guarda dos documentos nos arquivos corrente e intermediário, bem como a sua destinação, que pode ser o recolhimento ou a guarda permanente.

    Tanto a tabela quanto o código devem ser aplicados a todos os documentos da instituição, sejam eles oriundos das atividades meio ou finalísticas.

    Gabarito do professor: Errado
  • Tabela de temporalidade - avaliação

    Plano de classificação ou código - classificação

     

    Gabarito: Errado

  • Comentário:

     

    Questão puramente conceitual. O enunciado define a Tabela e
    Temporalidade, na qual teremos as informações gerais sobre como tratar cada um
    dos documentos do nosso arquivo, incluindo os prazos de guarda e a destinação
    final dos documentos, conforme consta no enunciado.


    O código de classificação de documentos, conforme definido pelo Arquivo
    Nacional, é "um instrumento de trabalho utilizado para classificar todo e
    qualquer documento produzido ou recebido por um órgão no exercício de
    suas funções e atividades"


    Observe que, pela própria definição, o objetivo do código de classificação de
    documentos é classificar os documentos produzidos ou recebidos pela instituição, e
    não fixar prazos ou procedimentos para sua guarda ou destruição.

     

    Porém, é a partir do código de classificação (que permite a correta
    identificação da infinidade de documentos que passam pela instituição) que
    conseguiremos utilizar adequadamente a tabela de temporalidade.

     

    Item Errado.

     

    Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini
     

  • O instrumento que indica os prazos de guarda e a destinação final dos documentos, resultado direto do processo de avaliação, é denominado tabela de temporalidade.

  • É a tabela da temporalidade!

  • Tabela da temporalidade


ID
241117
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

julgue os itens a seguir, relativos à gestão de documentos.

São atividades características do arquivo permanente: arranjo, descrição, publicação, conservação e referência.

Alternativas
Comentários
  • Classificam-se em quatro grupos distintos as atividades do arquivo permanente:

     -  ARRANJO: Reunião e ordenação adequada dos documentos.

    -   DESCRIÇÃO E PUBLICAÇÃO: Acesso aos documentos para consulta e divulgação do Acervo

    -   CONSERVAÇÃO: Medidas de proteção aos documentos e, conseqüentemente, do local de guarda, visando impedir sua destruição.

    -   REFERÊNCIA: Política de Acesso e uso dos documentos.

     

    Extraído do Livro da Marilena Leite Paes.

  • Aprendi a lembrar as funções do arquivo permanente com os professores Davi Barreto e Fernando Graeff do "Ponto dos Concursos".

    Eles ensinaram o macete: De.Co.Re.Ar.  Fica mais fácil para lembrar.

    Descrição e publicação ,Conservação, Referência, Arranjo.

     

  • São atividades dos arquivos permanentes:
    Arranjo

    Descrição
    Publicação

    Conservação

    Referência

     A  DP  CORRE


  • -Arranjo: Ordenação dos documentos seguindo critérios, especialmente o de respeito aos fundos.

    - Descrição e Publicação: Atividade afeta à tarefa de relacionar os documentos do arquivo, e dar conhecimento ao público sobre o conteúdo do acervo (lembre-se da finalidade informativa, probatória e histórica dos documentos destearquivo);

    - Conservação: lembre-se que falamos de documentos já com vários anos de existência, e assim, são necessárias medidas de proteção aos mesmos, principalmente no que se refere ao seu local de guarda, protegendo-os da exposição de agentes químicos, físicos e biológicos;

    - Referência: Fixar políticas de acesso e utilização dos documentos.

    Gabarito : Certo

    Fonte: Felipe Petrachini - Estratégia Concursos

  • Atividades do arquivo permanente:   A CO R DE

    A rranjo

    CO nservação

    R eferencia

    DE escrição

  • Nossa, Laercio, perfeito seu mnemônico! Obrigado!

  • O arquivo permanente caracteriza-se por guardar documentos que não são mais úteis ou necessários para as atividades administrativas, mas possuem valor histórico, científico ou cultural, e por esta razão devem ser indefinidamente preservados.

    Suas atividades são as que buscam manter o documento acessível a todos os interessados, em geral, o público pesquisador. São elas o arranjo (organização dos documentos), descrição (informações sobre os documentos ou o conjunto como um todo), publicação (de obras de referência sobre o arquivo), conservação (para aumentar ao máximo a existência do documento) e referência (relação do arquivo com a instituição, com a sociedade, com fatos ou eras específicas).

    Gabarito do professor: Certo
  • Questão que o candidato deve levar consigo em todas as provas. Perfeita.

     

    Certo

  • Autor: Mayko Gomes , Professor de Arquivologia

    O arquivo permanente caracteriza-se por guardar documentos que não são mais úteis ou necessários para as atividades administrativas, mas possuem valor histórico, científico ou cultural, e por esta razão devem ser indefinidamente preservados.

    Suas atividades são as que buscam manter o documento acessível a todos os interessados, em geral, o público pesquisador. São elas o arranjo (organização dos documentos), descrição (informações sobre os documentos ou o conjunto como um todo), publicação (de obras de referência sobre o arquivo), conservação (para aumentar ao máximo a existência do documento) e referência (relação do arquivo com a instituição, com a sociedade, com fatos ou eras específicas).

    Gabarito do professor: Certo

  • Famoso A CO R DE, tocado pelo amigo LAERCIO LUDOVICO:

     

    A rranjo

    CO nservação

    R eferência

    DE scrição

     

    Acorda aê, cambada, e vamos estudar!

  • Comentário:

     

    Olha um resumo bem rápido:


    -Arranjo: Ordenação dos documentos seguindo critérios, especialmente o
    de respeito aos fundos.


    - Descrição e Publicação: Atividade afeta à tarefa de relacionar os
    documentos do arquivo, e dar conhecimento ao público sobre o conteúdo do acervo
    (lembre-se da finalidade informativa, probatória e histórica dos documentos
    destearquivo);

    - Conservação: lembre-se que falamos de documentos já com vários anos
    de existência, e assim, são necessárias medidas de proteção aos mesmos,
    principalmente no que se refere ao seu local de guarda, protegendo-os da
    exposição de agentes químicos, físicos e biológicos;

     

    - Referência: Fixar políticas de acesso e utilização dos documentos.
     

     

    Item Certo
     


     


ID
241120
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

julgue os itens a seguir, relativos à gestão de documentos.

Embora pertençam a um mesmo fundo, os documentos produzidos em vários suportes devem ser armazenados em locais diferentes, conforme suas características físicas.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que faltou interpretação de algumas pessoas que comentaram ou eu estou enganado?
     
    A questão está correta!
     
    A questão está correta porque o armazenamento de um documento deve respeitar o seu suporte. Por exemplo, não haveria lógica em guardar uma microfilmagem em um arquivo que armazena documentos em papel ( existem regras de armazenamento diferente para ambos). O principio do respeito ao fundo nada tem a ver com a questão. Esse princípio afirma que o arquivo produzido por uma entidade não deve ser misturado com os arquivos de outra entidade geradora. Não há relação entre o princípio e a guarda do documento respeitando o seu suporte neste caso
  • Bem, entendo que a organização de arquivos pressupõe o desenvolvimento de fases constituidas em:
    - levantamento de dados;
    - Legislação pertinente;
    - Organização: orgonograma e funcionograma;
    - Documentação:
        *gênero: textuais, audiovisuais, cartograficos ...
        *tipo: cartas, faturas, projetos ...
        *volume: total e media de arquivos efetivados por dia, por mês ...
        *estado físico: necessidade de restauração

    -Processos;
    -Recursos: humanos ou físicos
  • Transcrição do enunciado:

    Embora pertençam a um mesmo fundo, os documentos produzidos em vários suportes devem ser armazenados em locais diferentes, conforme suas características físicas.


    Particularmente eu concordo com o fato da questão ser passível de anulação, pois ao invés da banca fazer uso da palavra "devem" deveria ter usado o termo/verbo "podem", levando em consideração que muitos órgãos e entidades organizam seus documentos de acordo com os fundos aos quais pertencem, mas sem se preocupar, muitas vezes, com as características físicas do doc., até porque a legislação não traz em seu bojo a obrigação de separar arquivos que pertencem a um mesmo fundo em razão de suas diversas características.


    PS.: A LEI NÃO OBRIGA, PERMITE.

  • PUT´Z CADA COMENTARIO QUE UE VOU TE FALAR... é muito lógico e simples arquivar tem tudo haver com organizar como pode ser viavel um processo de organização em que os elementos a serem organizados serão colocados junto a outros de diferentes espécies...
  • Pessoal, ratifico o comentário feito acima com a justificativa de que realmente o ARQUIVO tem como fundamento precípuo a ORGANIZAÇÃO, no entanto a legislação não tem o intuito de vincular instituições a organizar seus arquivos em descompasso com a realidade financeira e extensão funcional da mesma. A exemplo do primeiro enfoque (o financeiro) trago o processo de microfilmagem que é um procedimento que costumeiramente não é muito adotado por diversas organizações devido ao custo alto em obter os equipamentos para sua realização, embora seja de suma importância para o resgate de documentos funcionais inteiramente relevantes. Agora, quanto à extensão funcional da organização pode ser citado o IBGE (fundação de direito público) da cidade onde moro. Ao ter sido convocada pelo IBGE, após ter passado em 2º lugar no concurso público para o provimento da vaga de Agente de Mapeamento desse órgão e ter dado início ao trâmite de posse do cargo, enquanto me mantive no órgão observei que pelo motivo de ainda ser um pólo pequeno ao qual não incube fazer tantas pesquisas na região, ele armazenava fotos e documentos escritos referentes a uma dada pesquisa em um mesmo local, sem aquela preocupação de separar por tipos de suportes, até pelo fato do acervo de documentos ser consideravelmente pequeno, então tornara-se inviável separar suportes que poderiam se manter juntos em uma mesma pasta, por exemplo.
    Portanto, creio que ficou claro que o fato de armazenar arquivos de suportes diversos em um mesmo local não é sinônimo de DESORGANIZAÇÃO.
  • O examinador somente procurou dizer que cada suporte, formato documental tem uma especificidade e essas especificidades devem ser consideradas quando falamos de armazenamento. 

  • O armazenamento dependera do formato do documento.
  • Os documentos de arquivo podem assumir diversas configurações, dimensões, espécies, gêneros e formatos, além de ter vários tipos de suportes. Sendo assim, o programa de  preservação dos mesmos deve atender às suas peculiaridades e necessidades específicas.

    Por exemplo, documentos em papel requerem, para sua preservação, medidas de temperatura e umidade diferentes das que requerem as fotografias. Sendo assim, o ideal é mantê-los cada qual em locais que atendam seus requisitos ideais de preservação.

    Mas, mesmo havendo uma separação física, o conjunto como um todo deve permanecer, sendo representado pelas ligações que os documentos possuem entre si.

    Gabarito do professor: Certo
  • O que maculou a questão foi o termo "locais diferentes". Se tivesse utilizado o termo estruturas diferentes aí sim faria sentido, porque o local (sinônimo de área) é sim o mesmo precisando respeitar o fundo.

  • Documentos devem ser separados e guardados de acordo com gênero e suporte.

     

    --

     

    Gabarito: certo

  • as características físicas dos documentos possuem especificidades que demandam certos tipos de cuidados e o armazenamento também é um deles.

    Resposta: certa

  • Tem que separar porque fotos e papéis, por exemplo, exigem condições de umidade e temperatura distintas.

    Ou seja, cada suporte documental precisa estar em depósitos específicos, que os mantenham em suas condições ideais.


ID
241123
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

julgue os itens a seguir, relativos à gestão de documentos.

A gestão de documentos é aplicada no momento em que os documentos alcançam o valor secundário e passam a constituir importantes fontes para a pesquisa histórica.

Alternativas
Comentários
  • A gestão de documentos é o conjunto de procedimentos e operações técnicas referente à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária(valores primários) visando a sua eliminação ou recolhimento para a guarda permanente, com base na Lei nº 8.159, de 08/01/1991.

     

    Abçs.

  • A expressão "valor secundário" desta questão, já a marca com errada, pois se sabemos que a gestão de documentos ocorre nas idades corrente e intermediária e nessas idades o valor é primário. Pronto matou a questão.....

  • A gestão de documentos é aplicada desde o início do processo de produção documental ainda na fase corrente, ou seja , primária.
    Os documentos, fontes de pesquisa histórica, encontram-se na fase permanente, ou seja, secundária.
  • É importante, também, saber que as atividades de protocolo só se aplicam aos arquivos correntes, enquanto a Gestão Documental se aplica a estes (correntes) e aos intermediários.
  • Errada, a preservação é o erro.


  • A gestão de documentos é aplicável tão somente aos documentos que possuem valor primário (arquivos correntes e intermediários), não havendo que se falar em gestão de documentos que possuem valor secundário (arquivos permanentes).

     

     

     

    Gabarito: ERRADO

  • A gestão de documentos é o conjunto de atividades e técnicas que tem a finalidade de controlar o fluxo de documentos, desde sua produção até a sua destinação.

    Sendo assim, se o fluxo do documento se encerra com a destinação (que pode ser o recolhimento), sua atuação está limitado aos arquivos corrente e intermediário, onde o documento ainda possui valor primário.

    Uma vez no arquivo permanente, o documento não possui fluxo, pois o mesmo não foi produzido (ele já existia antes de entrar ali) e não possui destinação (documentos permanentes já foram destinados serem preservados indefinidamente).

    Gabarito do professor: Errado
  • Errado

     

    A gestão começa com a produção documental na fase primária.

  • Gestão de Documentos > Valor Primário Fase Corrente e Intermédia!

ID
241126
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

julgue os itens a seguir, relativos à gestão de documentos.

A fase de avaliação e destinação de documentos constitui parte do programa de gestão documental e é composta pelas atividades de criação de formulários, seleção de materiais e equipamentos, e normatização do acesso à documentação.

Alternativas
Comentários
  • O gabarito oficial do CESPE considerou a questão como ERRADA. Para Avaliação e destinação utiliza-se a tabela de temporalidade que é desenvolvida por uma comissão permanente de avaliação de documentos

    1. A avaliação e adestinação são uma das fases da gestão de documentos.
    2. Fase primordial, porque define os documentos que serão eliminados ou conservados
    3. A avaliação é feita através da análise e seleção do documento, com vista à fixação de prazo para guarda ou eliminação, criando-se assim uma TABELA DE TEMPORALIDADE para auxiliar na racionalização dos arquivos.
    4. A avaliação teve ser feita na fase corrente.
    5. Destinação: é um conjunto de operações subsequentes à fase de avaliação, visando encaminhar os documentos à guarda temporária ( transferência) ou permanente ( recolhimento), à eliminação ou à microfilmagem.
    6. Destinação: PLANO DE DESTINAÇÃO
    7. Instrumentos de destinação: tabela de temporalidade e lista de eliminação.
  • GERENCIAMENTO DA INFORMAÇÃO E GESTÃO DE DOCUMENTOS
     


    PRODUÇÃO - Elaboração de documentos em decorrência das atividades de um órgão ou setor.
     

    UTILIZAÇÃO - Atividades de protocolo, expedição, organização e arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária. Além disso, é na fase de utilização que são elaboradas normas de acesso à documentação e à recuperação de informações.
    Obs. (É na atividade de protocolo que se encontra o RE CLA RE MO - RECEBIMENTO, CLASSIFICAÇÃO, REGISTRO e MOVIMENTAÇÃO de documentos.

    AVALIAÇÃO/DESTINAÇÃO - Análise dos documentos para estabelecer seus prazos de guarda determinando quais serão recolhidos ao arquivo permanente e quais serão eliminados

    A questão está correta somente até "gestão documental", depois disso ela está em dissonância com o que menciono acima. ERRADA.

    Pode dar 5 estrelas aki pro papai vai!!!

  • Arquivologia\ Gestão de Documentos\ Arquivos Correntes\ Destinação

    As atividades dos arquivos correntes foram separadas em cinco setores distintos de acordo com Marilena Leite Paes que são:

    Protocolo, incluindo recebimento e classificação, registro e movimentação
    Expedição
    Arquivamento- o arquivo propriamente dito
    Empréstimo e consulta
    Destinação

    A Destinação cuidará da avaliação do documento com base no valor e freqüência de uso e assim, determinar o seu destino.

    Existem documentos com valor temporário e outros com valor permanente. O valor é determinado pela sua possível finalidade e o tempo desta finalidade e se dividem em três classes de acordo com Marilena Leite Paes:

    Permanentes vitais: Aqueles que serão preservados indefinidamente por serem de importância VITAL para organização;

    Permanentes: Os que pela informação que contém devem ser conservados indefinidamente;

    Temporários: Onde se pode determinar um prazo ou uma data que cessará o valor do documento.

    Esta análise será feita por uma Comissão de Análise de Documentos formada por membros efetivos e eventuais. Os membros efetivos compreendem o Chefe do Arquivo e os representantes dos órgãos administrativos, financeiros e jurídicos e os eventuais serão os representantes dos órgãos-fim. Essa comissão produzirá os Instrumentos de Destinação que são apenas dois: Tabela de Temporalidade e Lista de Eliminação.

    Em resumo, criação de formulários, seleção de materiais e equipamentos,  e normatização de acesso à documentação não estão inseridas nas atividades de Destinação.
  • A fase de avaliação e destinação de documentos constitui parte do programa de gestão documental e é composta pelas atividades de produção,tramitação,uso,avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária,visando a sua eliminação ou recolhimento para a guarda permanente.72
  • Realmente o comentário do rubro-negro merece 5 estrelas , realmente muito bom!
  • A Lei Federal 8.159, de 8 de Janeiro de 1991 conceitua “gestão de documentos”:
    Art. 3º Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.
  • A fase de avaliação e destinação de documentos constitui parte do programa de gestão documental e é composta pelas atividades de criação de formulários, seleção de materiais e equipamentos, e normatização do acesso à documentação.
    Essas atividades não fazem parte da fase de avaliação e destinação como afirma a questão.
    "Produção: consiste na elaboração de documentos conforme a sua essencialidade para a  administração; prevê o estabelecimento de critérios para a padronização de formulários,  correspondências  e  demais  documentos  gerados,  e  orientações  para  a  utilização  racional dos recursos informáticos e de reprodução. A produção racionalizada reduz custos com a produção de documentos e facilita o seu manuseio. 
    Utilização: inclui as atividades de protocolo, organização e arquivamento de documentos  em  fase  corrente  e intermediária;  contempla  a  elaboração  de  normas  de  acesso  e  recuperação da informação.  
    Destinação: etapa que estabelece a destinação final dos documentos, mediante a análise  dos valores que eles apresentam para a instituição produtora" (Prof. Darlan Eterno)
  • Falou em avaliação, lembre-se da TABELA DE TEMPORALIDADE.

  • "A fase de avaliação e destinação de documentos constitui parte do programa de gestão documental" - Somente aqui a questão está correta, o que vem a seguir está incorreto.

  • Na fase de produção, o arquivista pode, entre outras atividades, sugerir a criação ou extinção de modelos, formulários, cópias ou vias desnecessárias; propor consolidação de atos normativos; e participar da seleção de recursos humanos para área arquivística.

    CESPE STM- 2010 (Q107149)

  • FASE DE PRODUÇÃO!!!!

    FASE DA UTILIZAÇÃO, LEMBREM DE PROTOCOLO!!!!!

    FASE DA DESTINAÇÃO, MEMORIZEM: ELIMINAR, DESCARTAR E ARQUIVAR NA FASE PERMANENTE!!!!!

  • A gestão de documentos é composta de três fases: produção, utilização e destinação.

    Na fase de produção estão atividades que preparam a implementação do sistema de gestão, como estudos; análises de normas; elaboração de padrões, normas e manuais; e determinação de recursos, metodologia, técnicas e ferramentas necessárias ao seu funcionamento.

    Na fase de utilização estão atividades que tratam diretamente com o objeto do sistema de gestão. Uma vez o sistema implementado, as atividades se aplicam aos documentos, como empréstimo, consulta, arquivamento, controle de tramitação, classificação, etc.

    Na fase de destinação estão atividades que tratam do documento quando o mesmo já serviu ao seu propósito inicial. São atividades de "dão fim" ao documento, como avaliação, eliminação, recolhimento, etc.

    Então a avaliação é a atividade que atribui valor ao documento, ou seja, determina se após cumprir sua finalidade inicial, o mesmo ainda possui alguma importância. Sendo assim, é uma atividade da fase de destinação de documentos, e não de produção.

    Gabarito do professor: Errado
  • Comentário:

     

     

    Nem sei por onde começar, esta questão quase não tem nada
    certo . Mas, ao invés de simplesmente utilizar os conceitos de Utilização e
    Destinação, vou ensiná-lo agora a pescar .

     

    Acompanhe:


    A criação de formulários é etapa anterior à elaboração do plano arquivístico,
    fase esta que permitirá que se chegue a uma conclusão de como o arquivo será

    estruturado e organizado. O mesmo vale para a seleção de materiais e
    equipamentos. Tudo isso deve ser pensado muito antes de o arquivo começar a ser
    formado.


    Sem que isso tenha acontecido antes, não há o que se falar em gestão de
    documentos. E eu provo para você:


    Segundo a Lei 8.159/1991, em seu artigo 3º, a gestão de documentos é
    conceituada como o "conjunto de procedimentos e operações
    técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento".
    Ora, os procedimentos não podem ser fixados sem que antes haja um
    arquivo, e estamos um pouco antes desta fase quando falamos de seleção de
    materiais e elaboração de questionários.


    Mas caso você não tenha se convencido apenas com este raciocínio, aqui vai
    mais um pouco de teoria:


    A avaliação dos documentos é feita através de análise e seleção dos
    documentos, o que posteriormente, permitirá a formação da tabela de
    temporalidade.


    A destinação permitirá o encaminhamento subsequente do documento, ora
    para o arquivo intermediário, ora para o arquivo permanente, ora para a eliminação.
    Por tudo isto, esta questão só está certa até a palavra "gestão documental".

     

    Depois, pode jogar fora.

     

    Item Errado

     

    Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini www.estrategiaconcursos.com.br Página 81 de 12

     


ID
241129
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

julgue os itens a seguir, relativos à gestão de documentos.

Caracterizam o arquivo corrente a sua distribuição por toda a organização, a restrição de acesso e a existência de documentos com valor primário e de uso frequente.

Alternativas
Comentários
  • Fiquei em dúvida quanto a restrição de acesso. O arquivo corrente tem essa característica de restrição de acesso? sei não...

  • O erro da questão está em afirmar que o arquivo corrente é caracterizado pela sua distribuição por toda a organização.Na realidade, os arquivos são produzidos e recebidos nessa fase.

  • Nelson,

     

    a restrição de acesso vai depender se o arquivo é ostensivo ou sigiloso.Se ele for ostensivo, cujo acesso é IRRESTRITO, não haverá restrição de acesso.Agora, se ele for sigiloso, haverá restrição de acesso.Percebe-se que a restrição de acesso faz parte da fase corrente porque é justamente nela em que os documentos são produzidos.

    1. A expressão " sua distribuição por toda organização" se refere  a uma das atividades do arquivo corrente, ou seja, o protocolo, visto que ele faz a movimentação da documentação por toda organização (tramitação).
    2. Protocolo ( setor de registro e movimentação): atua na distribuição e redistribuição dos documentos.
    3. Expressão "restrição de acesso": Protocolo= recebimento e classificação( encaminha documentos de natureza sigilosa e particular aos determinados destinatários)
       
  • Me perdoem os colegas que postaram anteriormente, mas nenhum de vocês explicou a questão. Eu li, reli, "treli" e continuo sem entender o porquê de essa questão estar correta.

    Alguém, por favor, poderia comentar com mais detalhes, explicando e fundamentando a questão? E, se não for pedir muito, poderiam me avisar quando comentarem?

    Agradeço.
  • É restrito porque não é qualquer pessoa que tem acesso.
  • Se eu tivesse feito essa prova, marcaria errado e depois tentaria entrar com um recurso. O motivo é o seguinte: achei errado dizer que os arquivos correntes estão distribuídos por toda a organização, pois, em se tratanto de arquivos correntes, há os arquivos centralizados e os arquivos setoriais. Sempre entendi que os arquivos correntes centrais ficam em um só lugar, enquanto os setoriais ficam nos diversos setores (nesse caso sim, estão distribuídos em toda a organização). Além disso, já ouvi professores comentarem que não se deve confudir arquivo e protocolo porque protocolo está relacionado à tramitação dos documentos e arquivo relaciona-se às técnicas de guarda desses documentos. Além disso, o CESPE é conhecido por querer "inventar" na hora das questões. Foi assim no MPU. Seria bom ver se esse item não foi anulado.
  • Arquivologia\ Classificação\ Estágios de evolução do arquivo\ Natureza do assunto

    A definição de Marilena Leite Paes esclarecerá todo o enunciado. Observe:

    “Arquivo de primeira idade ou corrente, constituído de documentos em curso ou consultado frequentemente, conservados nos escritórios ou nas repartições que os receberam e os produziram ou nas dependências de fácil acesso”.

    Vejamos:

    Distribuição por toda organização: “...conservados nos escritórios ou nas repartições que os receberam e os produziram ou nas dependências de fácil acesso”.

    Documentos com valor primário e de uso freqüente: “...constituído de documentos em curso ou consultado frequentemente...”

    Quanto à restrição de acesso:

    Devemos lembrar que a caracterização através do estágio de evolução do arquivo é feita com base na sua função para a instituição. O arquivo corrente tem como função principal guardar os arquivos com FUNÇÃO ADMINISTRATIVA. Não há impedimento de um arquivo corrente guardar documentos com restrição de acesso. Uma grande prova disso é que a atividade de protocolo, atividade de arquivo corrente, tem como orientação não abrir as correspondências oficiais quando essas tiverem a indicação de Confidencial, Reservado, Particular ou equivalente.
  • Vejo o seguinte:

    Arquivo Corrente: acesso somente pelo orgao ou setor que produziu.
    Arquivo Intermediário: acesso pelo orgao produtor ou outro setor.
    Arquivo Permanente: qualquer um, ou seja, sem restrição. (Lembrar de Museu)

    Por isso que a questão fala sobre restrição de acesso, porque somente nessa fase o arquivo terá restrição de acesso.
  • No início achei que estaria errada por conta dessa expressão "distribuição por toda a organização", mas faz sentido porque cada setor produzirá seu próprio arquivo, por isso uma de suas características é ser descentralizado.
  • Caracterizam o arquivo corrente a sua distribuição por toda a organização, a restrição de acesso e a existência de documentos com valor primário e de uso frequente.
    ...
    O ítem está certíssimo.
    -> "distribuição por toda a organização": o arquivo corrente caracteriza-se por ter extensão setorial, ou seja, cada parte da instituição cuida do ser próprio acervo na fase corrente, assim na fase corrente o arquivo tem distribuição por toda a organização.
    -> "a restrição de acesso": na fase corrente e intermediária o arquivo é de acesso restrito. Só pode ter acesso aos documentos quem for do setor ou quem for autorizado pelo setor. Somente na fase permanente os documentos são de acesso livre (exceto os sigilosos).
    ->"existência de documentos com valor primário" Nas fases corrente e intermediária o valor é primário. Na fase permanente o valor é secundário.
    -> "de uso frequente": na fase corrente os arquivos são de uso frequente, na fase intermediária o uso é eventual e na fase permanente não há definição quanto ao uso.
  • Acredito que uma outra razão para o item "distrubuição por toda organização" estar correto, alem do fato de o arquivo corrente ser geralmente descentralizado, é a seguinte: É justamente na fase corrente que o documento circula pela organização, pois possui informações que são úteis para a administração. Seu acesso, porém, é restrito à administração, uma vez que o arquivo corrente tem caráter apenas funcional.
  • O que a questão quer dizer com "Caracterizam o arquivo corrente a sua distribuição por toda a organização...". Eu não entendi.
  • Pessoal...
    ARQUIVO CORRENTE:
    a) PROTOCOLO > Responsável pela movimentação (Expedição e Distribuição). Expedição (fora daquela empresa ou unidade física) e Distribuição (dentro daquela empresa ou unidade). Logo, Está certa a afirmação "distribuição por toda a organização".

    b) RESTRIÇÃO DE ACESSO: Essa afirmativa não está relacionada à NATUREZA DO ASSUNTO (Ostensivo e Sigiloso), mas sim ao ACESSO ADMINISTRATIVO COTIDIANO. Por exemplo, uma pessoa do setor FINANCEIRO não pode mexer livremente nos arquivos correntes das RELAÇÃO EXTERNAS. É um tipo de restrição SETORIAL. Só se pode ter acesso com autorização de pessoa competente daquele setor.

    c) VALOR PRIMÁRIO: Os documentos localizados no ARQUIVO CORRENTE E ARQUIVO INTERMEDIÁRIO possuem VALOR ADMINISTRATIVO, ou seja, VALOR PRIMÁRIO. Estão alí pela razão pela qual foram criados. Diferente do VALOR HISTÓRICO, ou SECUNDÁRIO, que perdeu o seu valor pelo qual foi criado e tornou-se peça de valor histórico e probatório.
  • TABELA DAS TRÊS IDADES

     

                           ------------------------------------------------------------------------------------------> RECOLHIMENTO

              ░▄▄▄▄▄░                                                       ░▄▄▄▄▄░                                                 ░▄▄▄▄▄░
              ░█▄▄▄█░                                                       ░█▄▄▄█░                                                 ░█▄▄▄█░
              ░█▄▄▄█░      TRANFERÊNCIA                  ░█▄▄▄█░     RECOLHIMENTO           ░█▄▄▄█░
              ░█████░                                                       ░█████░                                                 ░█████░
              ░█████░                                                       ░█████░                                                 ░█████░

                                                                                             

         X ELIMINAÇÃO                                                 X ELIMINAÇÃO

     

         VALOR PRIMÁRIO                                           VALOR PRIMÁRIO                                 VALOR SECUNDÁRIO

          1º FASE/IDADE                                                 2ª FASE/IDADE                                       3º FASE/IDADE

             CORRENTE                                                    INTERMEDIÁRIO                                        PERMANENTE

  • Perfeita definição

  • O arquivo corrente guarda documentos que, devido ao seu alto valor administrativo, são extremamente necessários à realização das atividades administrativas. Por esta razão, esses documentos são frequentemente consultados, sendo o mais recomendado que estejam o mais próximo de seus usuários. Assim, uma das configurações do arquivo corrente é a de arquivo setorial, ou descentralizado (espalhado nos diversos setores).

    Ainda, considerando que o documento de arquivo corrente possui alto valor administrativo, seu acesso é restrito ao administrador, ou pessoas autorizadas pelo mesmo, pois seu papel aqui é de ferramenta administrativa, necessária à realização de atividades.
    Gabarito do professor: Certo
  • "A restrição de acesso?"

  • Gab: Certo

     

    Questão: Caracterizam o arquivo corrente a sua distribuição por toda a organização, a restrição de acesso e a existência de documentos com valor primário e de uso frequente.

     

    Distribuição por toda a organização > os arquivos correntes são considerados, quanto a sua extensão, como setoriais, ou seja, todo setor da organização tem seu arqv corrente.

     

    Restrição de acesso > os docs, tanto de valor corrente como de valor intermediário, têm seu acesso restrito (só pega quem tem autorização), ao contrário dos permanentes que têm acesso liberado ao público.

     

    Valor primário > são extremamente necessários, por isso são primários, de acesso imediato. Esse valor pode ser Administrativo, Fiscal ou Legal, também por esta razão são de uso frequente, contínuo.

     

     


ID
241132
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

julgue os itens a seguir, relativos à gestão de documentos.

Os documentos com valor histórico devem ser recolhidos aos arquivos intermediários, onde devem permanecer até a sua eliminação.

Alternativas
Comentários
  • Os documentos com valor histórico devem ser recolhidos aos arquivos PERMANENTES, onde devem permanecer PARA SEMPRE E JAMAIS SEREM ELIMINADOS.  

     

    Abçs.

    1. Erro 1: Primeiramente, não se recolhe nada no arquivo intermediário, o documento é transferido para o arquivo intermediário.
    2. Erro 2: documento de valor histórico não são eliminados.
    3. Erro 3: Se há o recolhimento de documento, é no arquivo permanente.
    4. Erro 4:Não eliminação no arquivo permanente, lá a guarda é "defintiva".

  • Só para adicionar outro erro a questão: É que do arquivo intermediário ele pode também ser eliminado. O que também deixa a questão mais errada ainda.

    []
    Marcelo
  • ERRADO,

    POIS DEVEM PERMANECER NOS ARQUIVOS PERMANENTES, ONDE FICARÃO COMO O PRÓPRIO NOME DIZ: PERMANENTES.

  • Complementando e reiterando, quando um documento passa para o arquivo intermediário, fala-se em Transferência, e não recolhimento.

    Recolhimento é o termo dado para a ação de enviar um documento para o arquivo permanente.

    Embora existam outros erros na questão referida, acredito que este seja o mais enunciativo, bastando conhecer tais termos técnicos para resolver a questão.

    Assim, resposta: Errado.

    Bons Estudos!
  • Os documentos que PERDEM VALOR PRIMÁRIO e ADQUIREM VALOR HISTÓRICO, devem ser recolhidos para sua guarda permanente. 
  • Do arquivo INTERMEDIÁRIO (valor primário) ao PERMANENTE (valor secundário) temos o recolhimento.

    OBS: os arquivos permanentes nunca são eliminados, pois esses têm guarda definitiva. 


  • valor histórico e eliminição não se combinam.

  • O recolhimento é a passagem dos documentos para a fase permanente. Além disso, o recolhimento já é a própria destinação do documento.

    A passagem para a fase intermediária denomina-se transferência. Os documentos transferidos devem permanecer ali até a sua destinação, que pode ser a eliminação ou o recolhimento.

    Gabarito do professor: Errado
  • Comentário:

     

    Os documentos de valor histórico devem ser recolhidos ao
    arquivo permanente, se e quando apresentarem valor histórico que justifique
    sua guarda permanente e não sua eliminação.
    Os documentos do arquivo permanente são aqueles que perderam seu valor
    administrativo (valor primário), mas que ainda possuem valor probatório, informativo
    ou histórico, justificando sua preservação como mostra da história da instituição que
    o produziu ou recebeu.


    O arquivo intermediário se dedica à conservação de documentos que
    ainda possuem valor primário (administrativo, legal ou fiscal), mas que deixaram
    de ser consultados frequentemente pela instituição, não mais justificando sua
    guarda em um local próximo daquela.


    Por fim, nunca, em hipótese alguma (e estou ciente do peso destas palavras
    para concurseiros) os documentos que cheguem ao arquivo permanente poderão
    ser destruídos, já que o valor histórico jamais se perderá.

     


    Item Errado.

     

    Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini www.estrategiaconcursos.com.br Página 86 de 129
     

  • ERRADA

     

    SE O VALOR É HISTÓRICO, O ARQUIVO ÉCONSIDERADO PERMANENTE

     

    RECOLHIMENTO ------------------------> DOCUMENTOS PASSAM PARA O PERMANENTE

     

    TRANSFERÊNCIA -----------------------> DOCUMENTOS PASSAM PARA O INTERMEDIÁRIO.

     

    BONS ESTUDOS!!!!


ID
241135
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com referência às tipologias documentais e suportes físicos, julgue
os itens seguintes.

Documentos com dimensões e rotações variáveis caracterizam o gênero documental iconográfico.

Alternativas
Comentários
  • Os iconográficos são documentos em suporte sintéticos, em papel emulsionado ou não, contendo imagens estáticas(fotografias, diapositivos, desenhos, gravuras), já os documentos com dimensões e rotações variáveis, contendo registros fonográficos(discos e fitas audiomagnéticas) são os do gênero sonoros.

     

    Abçs.

  • Discordo do colega abaixo.

    Cartográficos = Documentos em formatos, rotações e dimensões variáveis, ligados às àreas de Geografia, Engenharia e Arquitetura. Ex: mapas, plantas e perfis.
  • - Documentos cartográficos: documentos que representem, de forma reduzida, uma área maior.
    Ex.: mapas e plantas .

    - Documentos iconográficos: documentos cuja informação esteja em forma de imagem estática.
    Ex.: fotografias (que mais especificamente podem ser chamadas de documentos fotográficos), negativos, diapositivos (slides), desenhos e gravuras .
  • Iconográficos: são os documentos em suportes sintéticos, em papel emulsionado ou não, contendo imagens estáticas.
     
    Filmográficos: são os documentos em películas cinematográficas e fitas magnéticas de imagem (types), conjugadas ou não a trilhas sonoras, com bitolas e dimensões variáveis, contendo imagens em movimento.
     
    Sonoros: são os documentos com dimensões e rotações variáveis, contendo registros fotográficos.]

    SOBRE O ASSUNTO, VIDE AULA GRATUITA DA PROF. GIOVANA CARRANZA
    http://www.voupassar.com.br/sis/arq_200963011950.pdf
  • Arquivologia\ Classificação dos documentos\ Iconográficos ou sonoros

    Os documentos com dimensões e rotações variáveis são classificados como sonoros.

    "sonoros: documentos com dimensões e rotações variáveis, contendo registros fonográficos (discos e fitas audiomagnéticas)".
    (Marilena Leite Paes)

    Os iconográficos são os documentos que possuem gravuras, fotos, ou seja,imagens estáticas.

    “iconográficos: documentos em suporte sintéticos, em papel emulsionado ou não, contendo imagens estáticas (fotografias, diapositivos, desenhos, gravuras)”.
    (Marilena Leite Paes)
  • Gênero = (suporte)

    - textuais (manuscritos, datilografados ou impressos)

    - audiovisuais (filmo gráficos=filmes e fitas vídeo magnéticas e sonoros= discos, fitas)

    - cartográficos (dimensões e formatos variáveis= mapas, plantas e perfis (ligados à geografia, engenharia e arquitetura)

    - Iconográficos: (imagens estáticas= fotografias (negativos e ampliações), desenhos, gravuras, litogravuras (litografia “pedras”) cartazes, cartões postais, estampas, diapositivos (slides), partituras.

    - micro gráficos (rolos, microfichas, jaquetas, catões-janela)

    - informáticos (disquetes, hd, disco ótico “cd ou dvd”)

    forte abraço galera bons estudos
  • Afirmativa ERRADA - Conforme o Manual de Gestão Documental, do Instituto Federal ICMBIODocumentos com dimensões e rotações variáveis caracterizam o gênero documental sonoro e, não o gênero inconográfico. Segundo este manual, "Os documentos podem ser caracterizados quanto ao gênero em Documentos sonoros: São os documentos com dimensões e rotações variáveis, contendo registros fonográficos. Ex.: discos (CD) e fitas audiomagnéticas; Documentos iconográficos: São documentos em suporte sintético, em papel emulsionado, contendo imagens estáticas. Ex.: fotografias (diapositivos, ampliações e negativos fotográficos), desenhos e gravuras; Documentos cartográficos: São os documentos em formatos dimensões variáveis, contendo representações geográficas arquitetônicas ou de engenharia. Ex.: mapas, plantas e perfis" e outrosFonteManual de Gestao Documental, elaborado pelo ICMBIO - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - entidade Federal, em Maio de 2010, Disponível em http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/comunicacao/manualdegestaodocumental.pdf.
  • Gabarito: Errado
    Gêneros documentais:
    - iconográficos:  suporte sintético, em papel emulsionado, como fotografias, diapositivos, desenhos etc.;
    - sonoros:  documentos com dimensões e rotações variáveis, como registros fonográficos (discos e fitas magnéticas);
    Apenas um adendo em relação ao comentário do colega acima. O CD é enquadrado no gênero de documentos informáticos (tratados e armazenados em sistemas computacionais), a não ser que ele possa ser englobado por 2 gêneros diferentes, me corrijam se eu estiver errada.
      Fonte: Profs. Davi Barreto e Fernando Graeff (Ponto dos Concursos)
  • Iconográficos - Imagens estáticas. 

  • O gênero documental é o critério para classificar os documentos de arquivo conforme a maneira como a informação está registrada em seu corpo.

    Documentos do gênero iconográfico possuem a informação registrada como uma imagem estática (sem movimento) em seu corpo. São exemplos as fotografias, os quadros, as pinturas, as gravuras, ilustrações, etc.

    As rotações e dimensões do documento não são critério para classifica-lo quanto ao gênero.

    Gabarito do professor: Errado
  • ICONOGRÁFICOS >> LEMBRE-SE DO ÍCONE DO WHATSAPP > ELE É ESTÁTICO 

     

    FILMOGRÁFICO >> MOVIMENTO 

  • Direto ao Ponto!

    Documentos com dimensões e rotações variáveis caracterizam o gênero documental iconográfico (SONOROS).

    GABARITO: ERRADO

  • Gabarito: Errado

    Justificativa - As rotações e dimensões do documento não são critério para classifica-lo quanto ao gênero Iconográfico.


ID
241138
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com referência às tipologias documentais e suportes físicos, julgue
os itens seguintes.

Carta, ofício, memorando, aviso, circular e relatório são exemplos de formatos documentais existentes em órgãos públicos.

Alternativas
Comentários
  • Carta, ofício, memorando, aviso, circular e relatório são exemplos de espécies documentais existentes em órgãos públicos.  

     

    Abçs.

    1. Carta, ofício, memorando, aviso circular e relatório são tipos de "correspondências" ou espécies documentais.
    2. Correspondência é a comunicação escrita, recebida ( passiva) ou expedida (ativa), apresentada sob várias formas ( cartas, ofícios, memorando, entre outras), podendo ser interna ou externa, oficial ou particular, ostensiva ou sigilosa.
  • Um exemplo para clarear mais ainda:

    Gênero documental (suporte físico)  ==>  Esécie documental (correspondências)  ==>  Tipo documental
    Ex: Textual = Gênero  ==>  contrato = Espécie   ==> contrato de concessão =   Tipo
    • Espécie Documental: É a configuração que assume um documento de acordo com a disposição e natureza das informações nele contidas. Ex.: Memorando, Ofício, Processo, Relatório, Guia, Requisição.
    • Formato: Configuração física de um suporte, de acordo com a sua natureza e o modo como foi confeccionado. Ex.: Caderno, Livro, Cartaz, Folha.
    • Tipo Documental: Configuração que assume uma espécie documental, de acordo com a atividade que a gerou. Ex.: Relatório de Substituição de Promotores de Justiça, Guia de Encaminhamento, Requisição de Diárias.

     

    Obs.: Algumas vezes a Espécie Documental já configura o Tipo Documental. Ex.: Mapa de Freqüência, Memorial, Prontuário Médico.


    Fonte: 
    http://www.mp.rs.gov.br/temporalidade/glossario

  • ERRADA - Pois carta, ofício, memorando, aviso, circular e relatório são espécies e não formatos documentais.

    Natureza dos documentos: 1 - Formato: é a configuração física de um suporte de acordo com a sua natureza e o modo como foi confeccionado:

    Exemplos: formulários, ficha, livro, caderno, planta, folha, cartaz, microficha, rolo, tira de microfilme, mapa


    2- Espécie: é a configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas.

    Exemplos: ata, relatório, carta, ofício, proposta, diploma, atestado, requerimento, organograma)


    3. Gênero: configuração que assume um documento de acordo com os sistema de signos utilizado na comunicação de seu conteúdo.

    Exemplos: audiovisual (filmes), fonográfico (discos, fitas); iconográficos (obras de arte, fotografias, negativos, slides); textual (documentos escritos de uma forma geral); tridimensionais (esculturas, objetos, roupas; magnéticos/informáticos (disquetes, cd-rom); cartográfico Atlas, mapa, globo, fotografia aérea, etc.


    4- Tipo de documento: é a configuração que assume um documento de acordo com a atividade que a gerou.

    ExemplosAta de Posse; Boletim de Notas e Frequência de Alunos, Regimento de Departamento, Processo de Vida Funcional, Tabela salarial etc.

    Fonte: Noções Básicas de Organização de Arquivos por Neire de Róssio Martins

    Bons Estudos!
  • Questão ERRADA



    Espécie Documental: É a configuração que assume um documento de acordo com a disposição e natureza das informações nele contidas. Ex.: Memorando, Ofício, Processo, Relatório, Guia, Requisição.



    Formato Documental: Configuração física de um suporte, de acordo com a sua natureza e o modo como foi confeccionado. Ex.: Caderno, Livro, Cartaz, Folha.
  • Formato Documental: Configuração física de um suporte, de acordo com a sua natureza e o modo como foi confeccionado. Ex.: Caderno, Livro, Cartaz, Folha. 

    Se trará de espécies. 

  • O formato documental é a configuração física do suporte documental. Exemplo: para o suporte papel, podemos ter os formatos de livro, caderno, folha, folheto, cartaz, etc. Todos são feitos de papel, mas com "formatos" diferentes.

    Os exemplos citados no item são de espécie documental, que  é a reunião de formatos. Quando tratamos de carta, aviso, circular, etc, estamos diante de configurações que um documento pode assumir. Por exemplo: memorando é uma espécie, pois qualquer documento pode ser configurado como um memorando.

    Gabarito do professor: Errado
  • São Espécies documentais

  • Formato é a configuração física que se encontra o suporte - folha, livro, cartaz, folder... 

     

    A questão aborda as espécies documentais 

  • Direto ao Ponto!

    Carta, ofício, memorando, aviso, circular e relatório são exemplos de formatos (ESPÉCIE) documentais existentes em órgãos públicos.

    GABARITO: ERRADO

  • Carta, ofício, memorando, aviso, circular e relatório são exemplos de espécies documentais existentes em órgãos públicos.

    O formato documental tem a ver com o suporte, isto é, um livro, caderno, folha e etc.


ID
241141
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com referência às tipologias documentais e suportes físicos, julgue
os itens seguintes.

Mapas e plantas fazem parte do gênero documental conhecido como cartográfico.

Alternativas
Comentários
  • Os cartográficos são os documentos em formatos e dimensões variáveis, contendo representações graficas, arquitetônicas ou de engenharia(mapas, plantas, perfis).

     

    Abçs.

  • Gênero documental é a reunião de espécies que assemelham-se por ser caracteres essenciais, particularmente o suporte e o formato, e que exigem processamento técnico específico e, por vezes, mediação técnica para acesso. São eles: textual, sonoro, filmográficos, iconográficos, cartográficos, micrográficos, informáticos.
  • Questão correta

    Natureza dos documentos:


    1 - Formato: é a configuração física de um suporte de acordo com a sua natureza e o modo como foi confeccionado:
    Exemplos: formulários, ficha, livro, caderno, planta, folha, cartaz, microficha, rolo, tira de microfilme, mapa

    2- Espécie: é a configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas.
    Exemplos: ata, relatório, carta, ofício, proposta, diploma, atestado, requerimento, organograma)

    3. Gênero: configuração que assume um documento de acordo com os sistema de signos utilizado na comunicação de seu conteúdo.
    Exemplos: audiovisual (filmes), fonográfico (discos, fitas); iconográficos (obras de arte, fotografias, negativos, slides); textual (documentos escritos de uma forma geral); tridimensionais (esculturas, objetos, roupas; magnéticos/informáticos (disquetes, cd-rom); cartográfico Atlas, mapa, globo, fotografia aérea, etc.

    4- Tipo de documento: é a configuração que assume um documento de acordo com a atividade que a gerou.
    Exemplos: Ata de Posse; Boletim de Notas e Frequência de Alunos, Regimento de Departamento, Processo de Vida Funcional, Tabela salarial etc.


    Bons Estudos!

  • Quanto ao gênero, os documentos podem ser:
    • Escritos ou textuais: documentos manuscritos, datilografados ou impressos;
    • Cartográficos: documentos em formato e dimensões variáveis, contendo representações geográficas, arquitetônicas ou de engenharia (mapas, plantas, perfis);
    • Iconográficos: documentos em suportes sintéticos, em papel emulsionado ou não, contendo imagens estáticas (fotografias, desenhos, gravuras);
    • Filmográficos: documentos em película cinematográficas e fitas magnéticas de imagens (tapes), conjugados ou não a trilhas sonoras, com bitolas e dimensões variáveis, contendo registros fonográficos (discos e fitas audiomagnéticas);
    • Micrográficos: documentos em suporte fílmico resultantes de microrreprodução de imagens, mediante utilização de técnicas específicas (rolo, microficha, jaqueta, catão-janela); e
    • Informáticos: documentos produzidos, tratados e armazenados em computador (disquetes, disco rígido, disco óptico).
    Fonte: Ponto do Concursos - Davi Barreto e Fernando Graeff
  • CORRETA.

     

    Documentos cartográficos: documentos que representam, de forma reduzida, uma área maior.

    Ex.: mapas e plantas

     

    Livro: Arquivologia para concursos; Élvis Corrêa Miranda

  • O gênero documental é o critério para classificar os documentos de arquivo conforme a maneira como a informação está registrada em seu corpo.

    Documentos do gênero cartográfico possuem a informação registrada como a representação de uma área maior (real ou não) em uma escala reduzida. São exemplos os mapas, as plantas, as maquetes, os perfis, etc.

    Gabarito do professor: Certo
  • Resolução: gênero documental é o tipo de sistema de signos interpretáveis que foram utilizados para registrar a informação em um suporte documental. Mapas e plantas são representações de áreas físicas, portanto, fazem parte do gênero cartográfico.

    Resposta: certa

  • Natureza dos documentos:

    1 - Formato: é a configuração física de um suporte de acordo com a sua natureza e o modo como foi confeccionado:

    Exemplos: formulários, ficha, livro, caderno, planta, folha, cartaz, microficha, rolo, tira de microfilme, mapa

    2- Espécie: é a configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas.

    Exemplos: ata, relatório, carta, ofício, proposta, diploma, atestado, requerimento, organograma)

    3. Gênero: configuração que assume um documento de acordo com os sistema de signos utilizado na comunicação de seu conteúdo.

    Exemplos: audiovisual (filmes), fonográfico (discos, fitas); iconográficos (obras de arte, fotografias, negativos, slides); textual (documentos escritos de uma forma geral); tridimensionais (esculturas, objetos, roupas; magnéticos/informáticos (disquetes, cd-rom); cartográfico Atlas, mapa, globo, fotografia aérea, etc.

    4- Tipo de documento: é a configuração que assume um documento de acordo com a atividade que a gerou.

    Exemplos: Ata de Posse; Boletim de Notas e Frequência de Alunos, Regimento de Departamento, Processo de Vida Funcional, Tabela salarial etc.

    edit do comentário da colega Márcia Maria.


ID
241144
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Em relação à microfilmagem, automação, preservação e
conservação de documentos, julgue os itens subsequentes.

Os originais de documentos públicos permanentes, uma vez digitalizados ou microfilmados, poderão ser eliminados, mediante autorização da direção do órgão.

Alternativas
Comentários
  • A Lei nº 8.1159, de 8 de janeiro de 19991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados define no art. 9º que a eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de caráter público será realizada mediante autorização da instituição arquivística públicas, na sua específica esfera de competência.Porém, antes de ser eliminado o documento é mantido no arquivo intermediário, onde aguarda a sua efetiva eliminação ou recolhimento para guarda permanente. No arquivo permanente os documentos são preservados em caráter definitivo.
  • Os originais de documentos permanentes NUNCA poderão ser eliminados (mesmo sendo microfilmados), pois possuem valor histórico ou probatório.

    abraço!

  • Consoante o artigo 13 do decreto nº 1.799/96, que regula a microfilmagem de documentos oficiais), os documentos oficiais ou público, com valor de guarda permanente, não poderão ser eliminados após a microfilmagem, devendo ser recolhidos ao arquivo público de sua esfera de atuação ou preservado pelo próprio órgão detentor.

  • Arquivos permanente, jamais poderão ser apagados, devido o seu valor histório.
  • A palavra Documento em Arquivologia significa a união da IDEÍA+SUPORTE.

    Caso este documento seja caracterizado como permanente, isso significa que ele estará no estágio de terceira idade em sua evolução.

    Nas palavras de Marilena Leite Paes:

    Arquivo de terceira idade ou permanente, constituídos de documentos que perderam todo valor de natureza administrativa, que se conservam em razão do seu valor histórico ou documental e que constituem os meios de conhecer o passado e sua evolução. Estes são os arquivos propriamente ditos”.

    Assim, documentos originais pertencentes a arquivos permanentes, uma vez digitalizados ou microfilmados, não poderão ser eliminados mesmo mediante autorização da direção do órgão.
  • Movimentação de arquivos:

    Tranferencia = do arq. corrente para o arq intermediário

    Eliminação =  do arq corrente ou intermédiário para efetivo descarte/eliminação (pois o documento não possui mais nenhum valor)

    Recolhimento =  do arq intermediário para o arq. permanente. (pois o documento ainda possui valor)

    obs.: determinados documentos podem ser eliminados na fase corrente, desde que a tabela de temporalidade assim o defina. Conclui-se ainda que o arquivamento nas três fases não é condição obrigatória para todos os documentos. Na verdade, a única fase em todo documento, obrigatoriamente, deve passar, é a fase corrente, pois é nela que ele será criado
  • Errado
    Atentem só para um detalhe: quando se falar em originais de arquivos, estes não poderão ser eliminados, ainda que microfilmados, mas cópias, por exemplo, caso se tenham seus originais, poderão ser eliminados até mesmo por questões de organizaçõ dentro do acervo administrativo.
  • Errada
    Art. 13, Decreto 1.779/96: Os documentos oficiais ou públicos, com valor de guarda permanente, não poderão ser eliminaddos após a microfilmagem, devendo ser recolhidos ao arquivo público de sua esfera de atução ou preservados pelo próprio órgão detentor.

     
  • quando op documento é PERMANENTE jamais podera ser destruido por fazer parte do contesto histórico da organização ou até mesmo da sociedade...
  • Gabarito: Errado
    Decreto 1.779/96
    art 13 - Os documentos oficiais ou públicos, com valor de guarda 
    permanente, não poderão ser eliminados após a microfilmagem, devendo ser recolhidos ao arquivo público de sua esfera de atuação ou preservados pelo próprio órgão detentor.
    Os originais dos arquivos permanentes, depois de microfilmados, não podem ser eliminados nem mesmo mediante autorização da direção do órgão, devido ao seu valor informativo (histórico, cultural) ou probatório.
  • Art. 11. Os documentos, em tramitação ou em estudo, poderão, a critério da autoridade competente, ser microfilmados, não sendo permitida a sua eliminação até a definição de sua destinação final.

            Art. 12. A eliminação de documentos, após a microfilmagem, dar-se-á por meios que garantam sua inutilização, sendo a mesma precedida de lavratura de termo próprio e após a revisão e a extração de filme cópia.

            Parágrafo único. A eliminação de documentos oficiais ou públicos só deverá ocorrer se prevista na tabela de temporalidade do órgão, aprovada pela autoridade competente na esfera de sua atuação e respeitado o disposto no art. 9° da Lei n° 8.159, de 8 de janeiro de 1991.

            Art. 13. Os documentos oficiais ou públicos, com valor de guarda permanente, não poderão ser eliminados após a microfilmagem, devendo ser recolhidos ao arquivo público de sua esfera de atuação ou preservados pelo próprio órgão detentor.

  • Como já foi dito a questão erra ao falar "uma vez digitalizados ou microfilmados, poderão ser eliminados,", uma outra questão pode ajudar a responder, vejam:

    Prova:CESPE - 2013 - Telebras - Técnico em Gestão de Telecomunicações –Assistente Administrativo

    Disciplina:Arquivologia

    No arquivo permanente, a alteração do suporte da informação, devido à microfilmagem ou digitalização, pode ser utilizada como medida para a preservação do acervo, pois possibilita a redução do manuseio dos documentos originais. No entanto, de acordo com a legislação,esses documentos não podem ser eliminados, mesmo após terem sido digitalizados ou microfilmados.

    GABARITO: CERTA.

  • Segundo a política nacional de arquivos (Lei nº 8.159/91), os documentos públicos de valor permanente jamais, em hipótese alguma, podem ser eliminados ou alienados.

    Ainda, a lei que regula a microfilmagem (Lei nº 5.433/68), determina que os documentos de valor histórico (permanente) não podem ser eliminados, mesmo que estejam microfilmados.

    Então podemos concluir que, mesmo que estejam microfilmados ou digitalizados, os documentos permanentes jamais podem ser eliminados.

    Gabarito do professor: Errado
  • Questão que favorece aquele candidato que não estuda, pois eliminar a original de documento público nem que que a vaca tussa.... :)

  • Comentário:

     

    Muito bem, a microfilmagem de documentos possui validade
    legal, tendo sido regulamentada através do Decreto 1.799/1996, que inclusive fez a
    gentileza de definir o termo em questão:

     

    "Microfilme é o resultado do processo de reprodução em filme, de
    documentos dados e imagens, por meios fotográficos ou eletrônicos, em
    diferentes graus de redução".

     


    Assim sendo, um documento microfilmado poderia ser destruído, já que seu
    correspondente microfilme possui o mesmo valor do documento original.

    O problema está nos documentos digitalizados.


    A Lei 12.682/2012 ainda não existia naquela época. Assim, o problema em
    2010 é que os documentos digitalizados não eram dotados do mesmo valor legal
    que os originais, o que inviabilizava a destruição destes.


    O original deveria continuar a ser guardado.
    Atualmente, a resposta para esta questão continua a mesma, mas o seu
    fundamento mudou.


    Veja o que nos diz a Lei 12.682/2012:

     


    Art. 6o Os registros públicos originais, ainda que
    digitalizados, deverão ser preservados de acordo com o
    disposto na legislação pertinente.


    Os documentos digitalizados ainda não possuem o reconhecimento merecido
    pelas leis de nosso país, havendo a necessidade de manter os originais em papel
    até o fim do decurso de seu prazo prescricional, ou ainda pior, caso possuam valor
    secundário quando esgotado seu valor primário (administrativo), devem ser
    armazenados para sempre, mesmo que digitalizados.


    Quer um detalhe ainda pior: nunca, mas nunca mesmo, devemos destruir
    documentos permanentes, ainda que microfilmados (digitalizados nem se fale ).
    Conforme estudamos em aula, existe a microfilmagem de preservação,
    justamente para os casos de documentos permanentes.

    O documento será microfilmado para facilitar seu acesso e consulta, mas dado o valor histórico
    (principalmente) do documento, seu original não pode ser eliminado.

     

    ITEM ERRADO.
     

     

    Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini www.estrategiaconcursos.com.br Página 66 de 94
     


ID
241147
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Em relação à microfilmagem, automação, preservação e
conservação de documentos, julgue os itens subsequentes.

Embora a microfilmagem constitua importante tecnologia para a redução das massas documentais acumuladas nos arquivos, a cópia microfilmada de um documento oficial não é reconhecida legalmente.

Alternativas
Comentários
  • Oa documentos microfilmados substituem os originais para fins de prova em juízo conforme a legislação que trata

    da microfilmagem no país. (Lei 5.433/1968, Decreto 1.799/1996)

  • DECRETO 1799/96

    Art. 14. Os traslados, as certidões e as cópias em papel ou em filme de documentos microfilmados, para produzirem efeitos legais em juízo ou fora dele, deverão estar autenticados pela autoridade competente detentora do filme original.

    1º Em se tratando de cópia em filme, extraída de microfilmes de documentos privados, deverá ser emitido termo próprio, no qual constará que o filme que o acompanha é cópia fiel do filme original, cuja autenticação far-se-á nos cartórios que satisfizerem os requisitos especificados no artigo seguinte.

    2º Em se tratando de cópia em papel, extraída de microfilmes de documentos privados, a autenticação far-se-á por meio de carimbo, aposto em cada folha, nos cartórios que satisfizerem os requisitos especificados no artigo seguinte.

    3º A cópia em papel, de que trata o parágrafo anterior, poderá ser extraída utilizando-se qualquer meio de reprodução, desde que seja assegurada a sua fidelidade e a sua qualidade de leitura.

  • Aos que não são assinantes, gabarito: errado

  • A microfilmagem é a técnica que permite reproduzir o conteúdo de um documento original em um microfilme, que é dezenas ou centenas de vezes menor em suas dimensões físicas.

    No Brasil, esta técnica é regulamentada pela Lei nº 5.433/68 e pelo Decreto nº 1.799/96. Em seu art. 1º, § 1º, a Lei determina que os documentos microfilmados, bem como cópias, certidões e traslados obtidos destes, possuem os mesmos efeitos legais em juízo e fora dele.

    Portanto a microfilmagem é reconhecida legalmente em nosso país.

    Gabarito do professor: Errado
  • A questão para ser completa e não deixar dúvidas tinha q incluir a ncessidade de autenticação da micro filmagem

  • ERRADA!

    Lei n. 5.433/1968 – Lei do MicrofIlme:
    Art. 1º
    É autorizada, em todo o território nacional, a microfilmagem de documentos particulares e oficiais arquivados, estes de órgãos federais, estaduais e municipais.

  • LEI Nº 5.433, DE 8 DE MAIO DE 1968.

     

    Art. 1ª  ...

    § 1º Os microfilmes de que trata esta Lei, assim como as certidões, os traslados e as cópias fotográficas obtidas diretamente dos filmes produzirão os mesmos efeitos legais dos documentos originais em juízo ou fora dêle.

     

     

    --

     

    Gabarito: errado

  • Comentário:

     

    Questão que exige o conhecimento da Lei 5.433/1968 e de seu
    Decreto regulamentador 1.799/1996.


    Pois bem, vamos desmascarar a questão, reproduzindo o artigo 1º, parágrafo
    1º da Lei 5.433/1968:


    Art. 1º É autorizada, em todo o território nacional, a
    microfilmagem de documentos particulares e oficiais
    arquivados, êstes de órgãos federais, estaduais e municipais.

     

    § 1º Os microfilmes de que trata esta Lei, assim como as
    certidões, os traslados e as cópias fotográficas obtidas
    diretamente dos filmes produzirão os mesmos efeitos legais
    dos documentos originais em juízo ou fora dêle.
    (grifo nosso)

     

    Não precisa mais nada né?

     

    Item Errado
     

    Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini www.estrategiaconcursos.com.br Página 68 de 94
     

  • Art. 14. Os traslados, as certidões e as cópias em papel ou em filme de documentos microfilmados, para produzirem efeitos legais em juízo ou fora dele, deverão estar autenticados pela autoridade competente detentora do filme original.

    Resposta: errada 


ID
241150
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Em relação à microfilmagem, automação, preservação e
conservação de documentos, julgue os itens subsequentes.

Devido à aplicação de modernas técnicas de preservação documental, a temperatura não é considerada um agente de deterioração de documentos de arquivo.

Alternativas
Comentários
  • A temperatura alta ou baixa acelera a degradação do papel. Aproximadamente na casa dos 22º sua temperatura ideal.

    Não pode oscilar, pois envelhece o papel.

     

    Abçs.

  • A temperatura é sempre prejudicial à boa conservação dos documentos. Principalmente de documentos especiais.


    Ex: 

     Fotografias em cores suportam T 5ºC +/-1ºC

     Fotografias preto e branco T 12ºC +/-1ºC

     Filmes e registros magnéticos T 18ºC +/-1ºC

  • Assertiva equivocada, uma vez que a tempertatura é um dos fatores que viabilizam a deterioração dos documentos. Essa temperatura deve ser mantida entre 20 e 22 ° C.
  • Recomenda-se: Temperatura entre 20 a 25°C e umidade relativa 40% a 60%
  • Temperatura e umidade relativa do ar (UR)
    As condições adequadas de temperatura e de umidade relativa do ar são elementos vitais para prolongar a sobrevivência dos registros. Se os níveis de umidade relativa (UR) são muito baixos, aumenta-se o risco de quebra das fibras e esfarelamento dos materiais orgânicos fibrosos. Para pergaminhos e encadernações em couro a UR abaixo de 40% é perigosa e o papel também sofre abaixo desses níveis. Já na faixas de UR acima de 65% crescem microorganismos e ocorrem reações químicas danosas.
    · A faixa segura de umidade relativa é entre 45% e 55%, com variação diária de +/- 5%.
    · A temperatura deve também estar relacionada com a umidade relativa.
    · A temperatura ideal para documentos é 20º C, com variação diária de +/- 1º C.
    · A estabilidade da temperatura e da UR é especialmente importante, e as mudanças bruscas ou constantes são muito danosas
  • Gabarito: ERRADA

    Agentes de degradação / deterioração:

    - Agentes Físicos: luminosidade, umidade, temperatura e abafamento.

    - Agentes Químicos: acidez do papel, excrementos humanos (suor, saliva, oleosidade das mãos), poluição atmosférica, ferrugem (provenientes de clipes, grampos e separadores de páginas) e tintas.

    - Agentes Biológicos: fungos, roedores, seres humanos (por meio da manipulação incorreta) e fenômenos naturais.

    fonte: George Melo Rodrigues. Arquivologia Para Concursos de Técnico e Analista, 2014.

  • Complementando...

    Principais fatores físicos prejudiciais à conservação dos documentos: umidade alta, ar seco, temperatura inadequada, exposição à luz natural ou artificial.

    BECK, Ingrid. Manual de conservação de documentos. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1985.

  • A temperatura é um fator fundamental, pois afeta diretamente a preservação de documentos. Cada documento, a depender do material de que é composto, reagirá de maneiras diferentes á diferentes medidas de temperatura, devendo o profissional manter a temperatura em níveis que menos afetem a qualidade dos documentos.
    Documentos em papel, por exemplo, ficam bem conservados em temperaturas entre 16º e 22º C. Acima dessas medidas as fibras de celulose ressecam, e deixam o papel quebradiço.

    Ainda, a temperatura também afeta os documentos de maneira indireta, pois ela pode "ativar" ou parar reações químicas no ambiente de armazenamento, bem como possibilitar a aparição de outros agentes de deterioração, como microrganismos e insetos.
    Gabarito do professor: Errado
  • lembrando que a temperatura deve variar de 20 a 22 Cº