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ID
2424262
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Nas últimas décadas, as organizações têm convivido com uma força de trabalho cada vez mais heterogênea em relação ao gênero, características físicas, raça, nacionalidade, classe social, idade, entre outros. Por isso, o tema diversidade cultural tem chamado a atenção dos psicólogos organizacionais. Na prática, o gerenciamento da diversidade se coloca como um desafio para as organizações, o que exige dos gestores o conhecimento de diferentes perspectivas teóricas. Sobre esse tema, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Textos confusos.... Vamos tentar responder.

    C) A perspectiva equidade-e-justiça tem como premissa criar estratégias para tratar os trabalhadores de forma diferenciada a partir das suas necessidades, sempre respeitando e valorizando as diferenças.

    Agora perceba que equidade e justiça remonta uma harmonia, portanto, não pode haver forma de tratamento diferenciada

  • Entendi a C como tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na exata medida de suas desigualdades (princípio da ISONOMIA), ou seja, "tratar de forma diferenciada a partir de suas necessidades", para mim soou como respeitar as diferenças, inclusive pela continuação do enunciado: "sempre valorizando e respeitando as diferenças!".

    Questão confusa, ambígua e questionável.

    A "C" é a mais correta e não a incorreta.

  • São

    reconhecidos três paradigmas de diversidade: (1) discriminação-e-justiça, (2) acesso-elegitimidade

    e (3) aprendizagem-e-efetividade.

    No primeiro paradigma, denominado discriminação-e-justiça, a inclusão de pessoas diferentes na organização é tida apenas como uma forma de justiça social, o cumprimento de normas estabelecidas, a fim de aumentar a representatividade, na organização, da diversidade existente na sociedade (Thomas & Ely, 2002). Po

    O segundo paradigma, acesso-e-legitimidade, encontra-se em um nível mais elaborado de reconhecimento do valor da diversidade, apesar de não ser o ideal, pois reconhece a força crescente dos grupos historicament discriminados, de modo que o seu acesso à organização é dado em termos de negócios, como forma de mostrar à sociedade que a

    empresa adota a diferença, mesmo que ainda seja pautada pela visão do outro como exótico

    (Thomas & Ely, 2002).

    O paradigma mais complexo, aprendizagem-e-efetividade, é o que se busca quando se gerencia a diversidade. Após se ter reconhecido a necessidade de se fazer justiça social (discriminação-e-justiça) e de reconhecer o valor das diferenças culturais (acesso-elegitimidade), é necessário transformar as diferenças em uma característica orgânica da organização e dos grupos que a compõem, de modo que todas as pessoas sejam tratadas de forma justa e com oportunidades iguais, independentemente de suas diferenças, e que suas opiniões e perspectivas sejam consideradas igualmente parte dos valores, normas, processos e metas da organização, a ponto de os integrantes dessa organização poderem afirmar que “todos nós somos uma mesma equipe, com as nossas diferenças – e não apesar delas” (Torres & Pérez-Nebra, 2002, p. 13).