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Fundamentos de Excelência Gerencial
Os fundamentos da excelência são conceitos que definem o entendimento contemporâneo de uma gestão de excelência na administração pública e que, orientados pelos princípios constitucionais, compõem a estrutura de sustentação do Modelo de Excelência em Gestão Pública.
De acordo com o Instrumento para Avaliação da Gestão Pública em seu Ciclo 2010 os 13 fundamentos de excelência gerencial são: Pensamento sistêmico; Aprendizado organizacional, Cultura da inovação, Liderança e constância de propósitos; Orientação por processos e informações; Visão de futuro; Geração de valor; Comprometimento com as pessoas; Foco no cidadão e na sociedade; Desenvolvimento de parcerias; Responsabilidade social; Controle social; e Gestão participativa.
A liderança e a constância de propósitos são princípios constitucionais que fundamentam o modelo de excelência na gestão pública. (ERRADO)
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ERRADO - Não são princípios constitucionais .
Fundamentos da Excelência (MEGP -2014)
Pensamento sistêmico;
Aprendizado organizacional;
Cultura da inovação;
Liderança e constância de propósitos;
Orientação por processos e informações;
Visão de futuro;
Geração de valor;
Comprometimento com as pessoas;
Foco no cidadão e na sociedade;
Desenvolvimento de parcerias;
Responsabilidade social;
Controle social;
Gestão participativa;
Agilidade.
http://www.gespublica.gov.br/sites/default/files/documentos/modelodeexcelenciaemgestaopublica2014.pdf
http://www.fnq.org.br/aprenda/metodologia-meg/modelo-de-excelencia-da-gestao
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LIDERANÇA E CONSTÂNCIA DE PROPÓSITOS NÃO SÃO PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS. SÃO FUNDAMENTOS DO MEG.
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O sistema de pontuação visa determinar o estágio de maturidade da gestão da organização nas dimensões
de Processos Gerenciais e Resultados Organizacionais.
Na dimensão de Processos Gerenciais são avaliados os fatores
“Enfoque”,
“Aplicação”,
“Aprendizado” e
“Integração”
O fator “Enfoque” refere-se ao grau em que as práticas de gestão da organização apresentam:
a) Adequação – atendimento aos requisitos do item, incluindo os métodos de controle, de forma apropriada ao perfil da organização;
b) Proatividade – capacidade de se antecipar aos fatos, a fim de prevenir a ocorrência de situações potencialmente indesejáveis e aumentar a confiança e a previsibilidade dos processos.
O fator “Aplicação” refere-se ao grau em que as práticas de gestão da organização apresentam:
a) Disseminação – implementação, horizontal e vertical, pelas áreas, processos, produtos e/ou pelas partes interessadas, se pertinente ao item, considerando-se o perfil da organização;
b) Continuidade – utilização periódica e ininterrupta das práticas de gestão, considerando, pelo menos, um ciclo completo realizado.
O fator “Aprendizado” refere-se ao grau em que as práticas de gestão da organização apresentam:
a) Refinamento – aperfeiçoamentos decorrentes do processo de melhorias, o que inclui eventuais inovações, tanto incrementais quanto de ruptura.
O fator “Integração” (ver figura à frente) refere-se ao grau em que as práticas de gestão da organização apresentam:
a) Coerência – Práticas de gestão alinhadas com as estratégias e os objetivos da organização;
b) Inter-relacionamento – implementação de modo complementar com outras práticas de gestão da organização, quando apropriado;
c) Cooperação – colaboração entre as áreas da organização e entre a organização e as suas partes interessadas, quando pertinente, na implementação das práticas de gestão
Na dimensão de Resultados Organizacionais são avaliados os fatores
“Relevância”,
“Tendência” e
“Nível atual”
a) O fator “Relevância” – refere-se à importância do resultado para determinação do alcance dos objetivos estratégicos e principais objetivos operacionais da organização.
b) O fator “Tendência” – refere-se ao comportamento dos resultados ao longo do tempo.
c) O fator “Nível atual” – refere-se ao grau em que os resultados organizacionais apresentam: atendimento aos requisitos das partes interessadas e comparação com o desempenho de outras organizações consideradas como referenciais pertinentes.
Eficiência – envolve a comparação das necessidades de atuação com as diretrizes e os objetivos propostos e com o instrumental disponibilizado. É alcançada por meio de procedimentos adotados no desenvolvimento de uma ação ou na resolução de um problema e tem em perspectiva o objeto focalizado e os objetivos e finalidades a serem atingidos.
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Instrumento para Avaliação da Gestão Pública em seu Ciclo 2010 - 13 fundamentos de excelência gerencial:
Pensamento sistêmico;
Aprendizado organizacional,
Cultura da inovação,
Liderança e constância de propósitos;
Orientação por processos e informações;
Visão de futuro;
Geração de valor;
Comprometimento com as pessoas;
Foco no cidadão e na sociedade;
Desenvolvimento de parcerias;
Responsabilidade social;
Controle social;
Gestão participativa.
O IAGP está estruturado em 8 Critérios, 25 Itens e 111 Alíneas.
Cada Item é composto de um conjunto de alíneas que representam os requisitos do Item.
Os requisitos são utilizados na tabela de pontuação para definir o estágio atingido pela organização.
Realiza-se a avaliação da gestão da organização com base em 2 dimensões: processos gerenciais e resultados
A descrição do perfil da organização deve observar o limite máximo de 5 páginas e conter informações:
a) competências básicas;
b) produtos e processos;
c) força de trabalho;
d) cidadãos-usuários/clientes;
e) fornecedores e insumos;
f) sociedade;
g) parcerias institucionais;
h) outras partes interessadas;
i) desafios estratégicos;
j) aspectos relevantes;
k) organograma;
l) histórico da qualidade
Critérios e Itens
1 Liderança
1.1 Governança pública e governabilidade
1.2 Exercício de Liderança e Pomoção da Cultura da Exelência
1.3 Análise de desempenho da organização
2 Estratégias e Planos
2.1 Formulação das estratégias
2.2 Implementação das estratégias
3 Cidadãos
3.1 Imagem e conhecimento mútuo
3.2 Relacionamento com os cidadãos-usuários
4 Sociedade
4.1 Atuação socioambiental
4.2 Ética e controle social
4.3 Políticas públicas
5 Informações e Conhecimento
5.1 Informações da organização
5.2 Informações comparativas
5.3 Gestão do conhecimento
6 Pessoas
6.1 Sistemas de trabalho
6.2 Capacitação e desenvolvimento
6.3 Qualidade de vida
7 Processos
7.1 Processos finalísticos e processos de apoio
7.2 Processos de suprimento
7.3 Processos orçamentários e financeiros
8 Resultados
8.1 Resultados relativos aos cidadãos-usuários
8.2 Resultados relativos à sociedade
8.3 Resultados orçamentários e financeiros
8.4 Resultados relativos às pessoas
8.5 Resultados relativos aos processos de suprimento
8.6 Resultados dos processos finalísticos e dos processos de apoio
Governabilidade – é o poder do Estado para governar, dada sua legitimidade democrática e o apoio com que conta na sociedade civil. Ela decorre da imagem institucional favorável junto à sociedade e da confiança que os cidadãos e outras partes interessadas depositam em sua atuação. Está relacionada com a sua capacidade de assegurar condições sistêmicas e institucionais para que a organização exerça a sua missão.
A Governança Pública assegura as partes interessadas: eqüidade; transparência, responsabilidade pelos resultados; com obediência aos princípios constitucionais e às políticas de conseqüência
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O modelo de exelência em gestão pública é baseado nos princípios constitucionais: Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficência (LIMPE)
E possui 14 fundamentos/diretrizes
Pensamento sistêmico;
Aprendizado organizacional,
Cultura da inovação,
Liderança e constância de propósitos;
Orientação por processos e informações;
Visão de futuro;
Geração de valor;
Comprometimento com as pessoas;
Foco no cidadão e na sociedade;
Desenvolvimento de parcerias;
Responsabilidade social;
Controle social;
Gestão participativa;
Agilidade
GAB: Errado
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ERRADO
A liderança e a constância de propósitos são FUNDAMENTOS constitucionais que fundamentam o modelo de excelência na gestão pública.
FONTE:http://www.gespublica.gov.br/sites/default/files/documentos/modelodeexcelenciaemgestaopublica2014.pdf
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ERRADO
NÃO SÃO PRINCÍPIOS
Fundamentos de EXCELÊNCIA: PLACA DOG
· Pensamento sistêmico: alinhamento e tomada de decisão;
· Liderança transformadora: valores e princípios organizacionais, governança, cultura organizacional, olhar para o futuro e sucessão;
· Aprendizado organizacional e inovação: aperfeiçoamento, conhecimento, competências essenciais e inovação;
· Compromisso com as partes interessadas: requisitos das partes interessadas, cliente, relacionamento com as partes interessadas, fornecedor e força de trabalho;
· Adaptabilidade: capacidade de mudar e flexibilidade;
· Desenvolvimento sustentável: econômico-financeiro, ambiental e social;
· Orientação por processos: informações organizacionais, gestão por processos e produto;
· Geração de valor: resultados sustentáveis.
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Para resolução da questão em
análise, faz-se necessário o conhecimento do Modelo de Excelência da Gestão
(MEG), sendo mais especificamente cobrado os fundamentos do modelo.
Diante disso, vamos a uma breve
contextualização.
A Fundação Nacional da Qualidade
(FNQ) foi criada em 1991 para ajudar a aumentar a qualidade dos produtos
nacionais para concorrem com os produtos importados, que apareciam a cada dia
em maior número, dada a abertura do mercado feita pelo presidente Fernando
Color.
Como efeito, a FNQ criou o Modelo
de Excelência da Gestão (MEG), que segundo Paludo (2013), “consiste na representação de um sistema gerencial constituído por
diversos fundamentos e critérios, que orientam a adoção de práticas de gestão
nas organizações públicas e privadas, com a finalidade de levar as organizações
brasileiras a padrões de desempenho reconhecidos pela sociedade e à excelência
em sua gestão".
Nesta esteira, segundo o Caderno FNQ (2011), os fundamentos do modelo são: pensamento sistêmico, aprendizado organizacional, cultura
de inovação, liderança e constância de propósitos, orientação por processos e
informações, visão de futuro, geração de valor, valorização das pessoas, conhecimento
sobre o cliente e o mercado, desenvolvimento de parcerias, responsabilidade
social.
Ante o exposto, analisando a questão verifica-se que é incorreto afirmar
que “a liderança e a constância de propósitos são princípios constitucionais",
dado que são fundamentos do modelo de excelência e não princípios.
Gabarito
do Professor: Errado
Cabe ressaltar que os fundamentos foram
atualizados na 21ª
edição do MEG, sendo apenas oito atualmente:
1. Pensamento sistêmico;
2. Aprendizado organizacional e
inovação;
3. Liderança transformadora;
4. Compromisso com as partes interessadas;
5. Adaptabilidade;
6. Desenvolvimento sustentável;
7. Orientação por processos;
8. Geração de valor
Fonte:
Paludo,
Augustinho. Administração geral e
pública para AFRF e AFT. 2. ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
Modelo
de Excelência da Gestão (MEG). Guia de referência de excelência da Gestão. 2011.