(F ) É mais ou menos consensual que o Serviço Social brasileiro desconheceu a pesquisa – como parte constitutiva do perfil profissional – até o final dos anos 1970.
" (...) na entrada dos anos 1970, o início dos cursos de pós-graduação, que foram, sem dúvidas, os principais responsáveis pelo estímulo à pesquisa no Serviço Social. Vê-se, pois, que as atividades de pesquisa inserem-se tardiamente em nosso campo profissional – dado que o Serviço Social no Brasil já contava, então, com mais de três décadas de existência. De qualquer modo, a partir dos finais dos anos 1970, a pesquisa veio se consolidando nos espaços da formação pós-graduada e é hoje um elemento significativo do Serviço Social brasileiro, atestando a sua maioridade intelectual e as suas condições para participar da interlocução com as ciências sociais. " Zé Paulo Netto
file:///D:/Downloads/LIVRO%20COMPLETO%20-%20%20CFESS%20-%20Servico%20Social%20-Direitos%20Sociais%20e%20Competencias%20Profissionais%20%20-2009.pdf
p. 29 (link livro completo CFESS)
( V ) A pesquisa é indispensável ao Serviço Social, se a profissão quiser se manter com um estatuto efetivamente universitário. É impossível imaginar o desenvolvimento profissional sem que, na categoria profissional, exista um segmento dedicado expressamente à pesquisa.
a pesquisa é indispensável ao Serviço Social se a profissão quiser se manter com um estatuto efetivamente universitário. É impossível imaginar o desenvolvimento profissional sem que, na categoria profissional, exista um segmento dedicado expressamente à pesquisa – e tudo indica que tal segmento encontra seu espaço específico na universidade.
( F) É mais ou menos consensual que o Serviço Social brasileiro desconheceu a pesquisa – como parte constitutiva do perfil profissional – até o final dos anos 1970.
De qualquer modo, a partir dos finais dos anos 1970, a pesquisa veio se consolidando nos espaços da formação pós-graduada e é hoje um elemento significativo do Serviço Social brasileiro, atestando a sua maioridade intelectual e as suas condições para participar da interlocução com as ciências sociais.
(V ) A própria alocação socioprofissional dos Assistentes Sociais impede o exercício sistemático da pesquisa por todos os profissionais.
A própria alocação socioprofissional dos assistentes sociais (como, aliás, se registra em todas as categorias profissionais) impede o exercício sistemático da pesquisa por todos os profissionais.
(V ) Todo Assistente Social, no seu campo de trabalho e intervenção, deve desenvolver um atitude investigativa: o fato de não ser um pesquisador em tempo integral não o exime de acompanhar os avanços dos conhecimentos pertinentes ao seu campo de trabalho e de procurar conhecer concretamente a realidade da sua área particular de trabalho.
Mas é preciso dizer, também claramente, que todo/a assistente social, no seu campo de trabalho e intervenção, deve desenvolver uma atitude investigativa: o fato de não ser um/a pesquisador/a em tempo integral não o/a exime quer de acompanhar os avanços dos conhecimentos pertinentes ao seu campo trabalho, quer de procurar conhecer concretamente a realidade da sua área particular de trabalho. Este é o principal modo para qualificar o seu exercício profissional, qualificação que, como se sabe, é uma prescrição do nosso próprio Código de Ética.
(V ) É preciso democratizar os resultados das investigações conduzidas pelos Assistentes Sociais que estão alocados no espaço específico da pesquisa, encontrando meios, canais e modos de coletivizar os avanços teóricos e técnico-operativos alcançados pelos pesquisadores.
é preciso democratizar os resultados das investigações conduzidas por aqueles que estão alocados ao espaço específico da pesquisa: é preciso encontrar meios, canais e modos de coletivizar, com o conjunto da categoria, os avanços teóricos e técnico-operativos alcançados pelos pesquisadores.