A área de extensão, segundo Santos, terá num
futuro próximo um significado muito especial. No
momento em que o capitalismo global pretende
funcionalizar a universidade e, de fato, transformá-la
numa vasta agência de extensão ao seu serviço, a
reforma da universidade deve conferir uma nova
centralidade às atividades de extensão (com
implicações no currículo e nas carreiras docentes) e
concebê-las de modo alternativo ao capitalismo global,
atribuindo às universidades uma participação ativa na
coesão da construção social; aprofundando a
democracia; priorizando a luta contra a exclusão social
e degradação ambiental, e também: