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A nefropatia diabética é uma complicação microvascular do diabetes associada com morte
prematura por uremia ou problemas cardiovasculares. É a principal causa de doença renal crônica
em pacientes que ingressam em serviços de diálise
O DM e a hipertensão arterial sistêmica (HAS) são responsáveis pela primeira causa de
mortalidade e de hospitalizações no Sistema Único de Saúde (SUS) e representam, ainda, mais da
metade do diagnóstico primário em pessoas com insuficiência renal crônica submetidas à diálise
Cab. 36
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Alternativa correta: A
A nefropatia diabética é uma complicação microvascular do diabetes associada com morte prematura por uremia ou problemas cardiovasculares. É a principal causa de doença renal crônica em pacientes que ingressam em serviços de diálise (BRUNO; GROSS, 2000). A nefropatia diabética é classificada em fases: normoalbuminúria, microalbuminúria (ou nefropatia incipiente) e macroalbuminúria (nefropatia clínica ou estabelecida ou proteinúria clínica) de acordo com valores crescentes de excreção urinária de albumina (GROSS et al., 2005).
Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_diabetes_mellitus_cab36.pdf página 76
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Os indivíduos sob o risco de desenvolver DRC são:
a) Pessoas com diabetes (quer seja do tipo 1 ou do tipo 2): o diagnóstico do diabetes deve ser realizado de acordo com o nível sérico da glicemia de jejum acima de 126 mg/dL, ou acima de 200 mg/dL 2 horas após a ingestão de 75g de glicose, ou qualquer valor de hiperglicemia, na presença de sintomas clássicos, como poliúria, polidipsia ou polifagia;
b) Pessoa hipertensa, definida como valores de pressão arterial acima de 140/90 mmHg em duas medidas com um intervalo de 1 a 2 semanas;
c) Idosos;
d) Portadores de obesidade (IMC > 30 Kg/m²);
e) Histórico de doença do aparelho circulatório (doença coronariana, acidente vascular cerebral, doença vascular periférica, insuficiência cardíaca);
f) Histórico de DRC na família;
g) Tabagismo;
h) Uso de agentes nefrotóxicos
Após o diagnóstico da DRC, devem ser considerados os preditores de progressão, que são marcadores de que o indivíduo com DRC tem pior prognóstico para perda de função renal ao longo da evolução clínica:
a) Pessoas com níveis pressóricos mal controlados;
b) Pessoas com níveis glicêmicos mal controlados;
c) Pessoas com níveis de colesterol mal controlados;
d) Estágios da DRC, sendo que há uma tendência à perda de função renal mais rápida nos estágios mais avançados da doença;
e) Presença de albuminúria e a sua intensidade, sendo que quanto maior o nível de albuminúria, pior o prognóstico para perda de função;
f) Tabagismo;
g) Uso de agentes nefrotóxicos
Exemplos de agentes nefrotóxicos:
1. Anti-Hipertensivos e medicações para doenças cardíacas: IECA (inibidores da enzima conversora de angiotensina) / BRA (bloqueadores dos receptores da angiotensina ), antagonista da aldosterona, inibudores diretos da renina / Beta-bloqueadores / Digoxina
2. Anagésicos: Anti-inflamatórios não hormonais / Opióides
3. Antibióticos: Penicilina / Aminoglicosídeos / Macrolídeo / Fluorquinolona / Tetraciclinas
4. Agentes para tratamento de Diabetes
5. Redutores de Colesterol
6. Quimioterápicos
7. Anticoagulantes
8. Radiocontraste
Letra A
Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_clinicas_cuidado_paciente_renal.pdf
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Os indivíduos sob o risco de desenvolver DRC são:
a) Pessoas com diabetes (quer seja do tipo 1 ou do tipo 2): o diagnóstico do diabetes deve ser realizado de acordo com o nível sérico da glicemia de jejum acima de 126 mg/dL, ou acima de 200 mg/dL 2 horas após a ingestão de 75g de glicose, ou qualquer valor de hiperglicemia, na presença de sintomas clássicos, como poliúria, polidipsia ou polifagia;
b) Pessoa hipertensa, definida como valores de pressão arterial acima de 140/90 mmHg em duas medidas com um intervalo de 1 a 2 semanas;
c) Idosos;
d) Portadores de obesidade (IMC > 30 Kg/m²);
e) Histórico de doença do aparelho circulatório (doença coronariana, acidente vascular cerebral, doença vascular periférica, insuficiência cardíaca);
f) Histórico de DRC na família;
g) Tabagismo;
h) Uso de agentes nefrotóxicos (no anexo I encontram-se descritos os principais agentes nefrotóxicos, bem como as medicações que necessitam ajustes em pacientes com alteração da função renal).
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Pessoas com diabetes, tanto tipo 1 quanto tipo 2, tem um risco aumentado de desenvolver doença renal crônica. Alternativa A está correta.
A hipertensão é um fator de risco para doença renal crônica, mas a hipotensão postural não. Alternativa B está errada.
A obesidade é fator de risco para doença renal crônica, porém é considerado obesos aqueles com IMC maior que 30 Kg/m². Alternativas C e D estão erradas.
Diabetes tipo 3 não existe. Alternativa E está errada.
Gabarito do Professor: Letra A
Bibliografia
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Diretrizes Clínicas para o Cuidado ao paciente com Doença Renal Crônica – DRC no Sistema Único de Saúde/ Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014.