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Cenários, contradições e pelejas do Serviço social brasileiro .
Ana Elizabete Mota e Angela Amaral
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Em poucas palavras, o exercício profssional sincrético opera por meio da
formalização e da reiteração de procedimentos; do atendimento imediato de
demandas difusas; práticas que estabelecem prioridades a partir de inferências
teóricas segmentadas ou necessidades burocrático‑administrativas e políticas
(com o intuito de “fundamentar” essas práticas com um discurso científco);
recurso eclético aos campos de conhecimento que possam ser instrumentalizá‑
veis e corroborem com as intervenções que já estão sendo realizadas. A prática
sincrética demanda e reproduz a elaboração formal‑abstrata de conhecimentos
teóricos — a prática sincrética é o momento predominante do ecletismo teórico,
embora não o determine defnitivamente (o ecletismo é a expressão do sincre‑
tismo no plano teórico — um agregado acrítico de conhecimentos consolidados
em circunstâncias outras).
25. Numa referência quase sempre esquecida nos textos que procuram discutir a estrutura sincrética
do Serviço Social, o prof. José Paulo Netto (2009, p. 92) afrma: “[...] a própria natureza socioprofssional
do Serviço Social. É desta que decorrem, posta a carência de um referencial teórico crítico‑dialético, as
peculiaridades que fazem dele um exercício prático-profssional medularmente sincrético”
www.scielo.br/pdf/sssoc/n119/a07n119.pdf
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Bom dia! :0
A natureza socioprofissional do Serviço Social é permeada por uma característica própria que acompanha o desenvolvimento histórico da profissão: a estrutura sincrética , ou seja, a fluidez, o imediatismo e a heterogeneidade com que os profissionais de Serviço Social são obrigados a organizar sua prática interventiva cotidiana.
Excelente indicação, Thaís.