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GABARITO: A (Com referência a essa situação hipotética, analise as asserções a seguir.
I De acordo com preceitos do campo ético, o delegado agiu equivocadamente, pois a sua ação para com o criminoso não obedeceu ao princípio da moralidade.
II O agir moral, segundo princípios da ética moderna, traduz uma máxima que deve ser necessariamente universalizável.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
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A assertiva contida no item II se coaduna com o pensamento katiano sobre o agir moral, o qual se lastreia em duas teses básicas: “Que agir moralmente consiste em agir com base em regras universalizáveis, que qualquer outro ser racional possa adotar como suas; que devemos agir com base em regras universalizáveis pela simples razão que somos racionais”.
Fonte: http://www.consciencia.org/etica-e-liberdade-no-pensamento-de-kant
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Eu nunca acerto essas questões de "uma justifica a outra"..... Pro inferno com isso rsrsrs
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"preceitos do campo ético" - "deve ser necessariamente universalizável". Correto na visão de Kant, no entanto como vou saber qual é a doutrina que a banca segue? Questão totalmente inadequada.
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Gabarito: A
A teoria kantiana do agir moral está baseada em duas teses básicas: “Que agir moralmente consiste em agir com base em regras universalizáveis, que qualquer outro ser racional possa adotar como suas; que devemos agir com base em regras universalizáveis pela simples razão que somos racionais”.
A lei moral kantiana tem necessidade de ser absoluta, pois todo agir tem que valer como condição universal para todos os seres racionais.
O valor moral de uma ação não está no efeito que dela decorre, mas no querer e no agir conforme a lei e não por inclinação. O princípio do agir moral é que possa querer que a máxima da ação seja universal. E para saber se a ação praticada tem valor moral válido basta questionar-se se essa é possível de tornar-se universalizável.
Fonte: http://www.luperciorizzo.com.br/wp-content/uploads/2016/06/%C3%89TICA-E-LIBERDADE-NO-PENSAMENTO-DE-KANT-1.docx
Comentário do Prof. Marcelo Sales:
A questão versa acerca da ética sob a visão modernista. Nesse contexto, o maior pensador modernista e maior expoente da teoria ética do modernismo chama-se Immanuel Kant. Para ele, a lei moral deveria ser universalizável, isto é, uma máxima (aquilo que é subjetivo e está no íntimo do individuo), na qual as decisões seriam tomadas pela ética do universal e poder-se-ia averiguar se as ações são moralmente boas ou não. Vejamos o que dizem Giovanni Reale e Dário Antiseri (História da Filosofia: de Spinoza a Kant. São Paulo: Paulus, 2005. Volume 4p. 385):
Assim, elevando a máxima (subjetiva) ao plano da universalidade, ficamos em condições de reconhecer se ela é moral ou não. "Olha tuas ações pela ética do universal e compreenderas se são ações moralmente boas ou não".
Com efeito, o delegado agiu equivocadamente, pois a sua ação para com o criminoso não obedeceu ao princípio da moralidade, uma vez que agir moral, segundo princípios da ética moderna, traduz uma máxima que deve ser necessariamente universalizável.
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Só sei que nada sei
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Em regra, quem é universal é a ética. Entretanto, nessa mistureba ridícula e inadequada, eles perguntam a moral NA VISÃO ÉTICA.
Mas se a pergunta fosse apenas sobre a moral, ela deveria ser considerada local, ou melhor, relativa.
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O ato moralmente correto pode ser analisado pelo procedimento de se estabelecer a máxima a ser avaliada (o Princípio da Ação) e pressupor a transformação desta máxima em lei universal, verificando as consequências de sua universalização e averiguando se o agente moral aceitaria as consequências da transformação de sua conduta em uma lei universal seguida por todos.
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Gab: A
Comentário Prof. Adriel de Sá, Gran Cursos:
A questão versa acerca da ética sob a visão modernista. Nesse contexto, o maior pensador modernista e maior expoente da teoria ética do modernismo chama-se Immanuel Kant. Para ele, a lei moral deveria ser universalizável, isto é, uma máxima (aquilo que é subjetivo e está no íntimo do indivíduo), na qual as decisões seriam tomadas pela ética do universal e poder-se-ia averiguar se as ações são moralmente boas ou não.
Considerando a questão, podemos dizer que o delegado agiu equivocadamente, pois a sua ação para com o criminoso não obedeceu ao princípio da moralidade, uma vez que agir moral, segundo princípios da ética moderna, traduz uma máxima que deve ser necessariamente universalizável.