SóProvas


ID
2561878
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase que, do ponto de vista da regência, está em concordância com a norma-padrão é:

Alternativas
Comentários
  • RIVALIZAR... COM alguém EM algo (rivalizar CONTRA alguém tornaria a frase redundante)

    SUSTENTAM... QUE (TRANSITIVO DIRETO NESTE CASO)

    LOCUPLETAR ...DE

     

  • Não sou bom em regência.. mas acredito que sejam estes os erros:

    a)A seriedade em que proferia cada sentença evidenciava que era também cioso por sua moral. 

    b)Naquelas transações, ela se locupletou com joias de que todos conhecem a origem. 

    c)Eles têm com que se vangloriar, mas sustentam em que a glória não é eterna. 

    d)Esses jovens são ilesos àquele tipo de elogio por que tantos se debatem.  por que <-> pelos quais

    e) O pressentimento que ganharia a prova enfraqueceu seu ímpeto de rivalizar contra aos demais.

  • Prezados,

     

    creio que na C haja mais um erro: Vangloriar não rege a preposição COM. É VTD.

     

    Bons estudos! AVANTE

  • LOCUPLETAR:  encher(-se); abarrotar(-se) --> DE

  • desnecessários certos comentários

  • OPÇÃO A ERRADA: A seriedade em (x)  que proferia cada sentença evidenciava que era também cioso por sua moral. 

    Correto: A seriedade que proferia cada sentença evidenciava que era também cioso por sua moral. 

    proferir via dicionário MICHAELIS (http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=proferir)

    pro·fe·rir

    vtd 1 Expressar-se oralmente.

    vtd 2 Manifestar em voz alta.

    vtd 3 Anunciar em voz alta; decretar; publicar.

     

    OPÇÃO C: ERRADA : Eles têm com (x) que se vangloriar, mas sustentam em que a glória não é eterna. 

    correto: Eles têm de que se vangloriar, mas sustentam em que a glória não é eterna. 

    Eles têm com (x) que se vangloriar, mas sustentam em que a glória não é eterna. 

    vangloriar via dicionário MICHAELIS (http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=vangloriar)

    vtd 1 Incentivar a vaidade de alguém: Vangloriava a esposa, falando para todos da sua beleza.

    vpr 2 Orgulhar-se dos próprios talentos; ostentar os próprios feitos: Vangloria-se de suas riquezas.

  • " VAMOS LOCUPLETAR DE CONHECIMENTO "

  • "Naquelas transações, ela se locupletou com joias que todos conhecem a origem."

    "Naquelas transações, ela se locupletou de joias das quais todos conhecem a origem" ou 

    "Naquelas transações, ela se locupletou de joias de que todos conhecem a origem"?

    Se você conhece a origem, você conhece a origem de quem ou de alguma coisa da qual você possa se referir.  

    Caso alguém com conhecimento para tal puder ajudar, ficarei agradecido. 

  • Alguém sabe o erro da alternativa de letra E?

  • Jéssica, faltou a preposição para a regência de pressentimento: O pressentimento [de] que....

     

    CIOSO: É ADJETIVO = ZELOSO. 

     

    GAB.: D

  • Não sou bom em regência.. mas acredito que sejam estes os erros:

    a)A seriedade EM que proferia cada sentença evidenciava que era também cioso por sua moral. 

    b)Naquelas transações, ela se locupletou com joias DE que todos conhecem a origem. 

    c)Eles têm com que se vangloriar, mas sustentam EM que a glória não é eterna. 

    d)Esses jovens são ilesos àquele tipo de elogio por que tantos se debatem.  por que <-> pelos quais

    e) O pressentimento DE que ganharia a prova enfraqueceu seu ímpeto de rivalizar contra os demais.

  • Ainda que o comando da questão não tenha pedido isso especificamente, é, no mínimo, estranho que a assertiva dada como correta contenha um erro ortográfico: "por que" no lugar de "porque".

  • Marcelo Malaquias, a meu ver, não há esse equívoco no item D.


    O "por que" foi usado dessa forma (separado) por equivaler ao pronome relativo "pelo qual", que, por sua vez, refere-se ao termo "elogio". Para ver, basta fazer a substituição: "Esses jovens são ilesos àquele tipo de elogio pelo qual tantos se debatem".

    Seria utilizada a conjunção "porque" (junto) se houvesse ideia de causa ou explicação no trecho. Exemplo: "Esses jovens são ilesos àquele tipo de elogio porque possuem comportamentos inadequados em suas vivências".


    Espero ter ajudado. Abraço.

  • Erro da alternativa ''E'': falta da preposição ''DE'' precedendo o pronome relativo.

  • Para identificar a opção cuja frase esteja escrita de acordo com a norma padrão do Português em relação à regência, você precisa saber que:


    1)    Regência nominal: relação de complementação entre um nome e um ou mais termos. Essa ligação entre os nomes e os seus complementos é intermediada por preposição: necessidade de, acessível a, interessado em, por exemplo.


    2)    Regência verbal: relação de complementação entre um verbo e um ou mais termos. Essa ligação entre os verbos e seus complementos pode ou não ser intermediada por uma preposição. Para resolver tranquilamente uma questão sobre regência verbal, é necessário saber que a regência de verbos tem relação direta como o sentido. Por exemplo “assistir" no sentido de “ver", tem complemento introduzido por preposição A (assistir A um filme), mas com o sentido de “residir", a preposição muda para “em", devido à ideia de lugar (assistir EM Brasília).

     

    3)    A regência verbal em orações subordinadas adjetivas: as orações subordinadas adjetivas, como o próprio nome sugere, são estruturas oracionais iniciadas pelo pronome relativo e que, no conjunto, se comportam como adjetivos, porque caracterizam algum termo da oração a qual se liga. Devemos observar qual é o verbo dessas orações, pois, se de acordo com a sua regência, eles “pedirem" preposição, estas devem ser posicionadas na frente dos pronomes relativos que iniciam a oração:


    [não encontro o documento] [de que preciso]


    No exemplo ilustrativo acima, a preposição DE fica na frente do QUE (= O QUAL, pronome relativo) porque o verbo da oração adjetiva, “preciso" pede essa preposição.

    Com base nessas instruções, analisemos as opções:


    A)    A seriedade em que proferia cada sentença evidenciava que era também cioso por sua moral. 

    ERRADA.

    Reescrevendo o período corretamente, teríamos:

    A seriedade [que proferia cada sentença] evidenciava que era também cioso DE sua moral. 

    Note que a oração entre colchetes é subordinada adjetiva, pois é introduzida pelo pronome relativo QUE (= O QUAL), além de especificar informações sobre a seriedade. Sendo assim, devemos destacar o verbo dessa oração e identificar a sua regência. “Proferir" (enunciar oralmente), verbo da oração adjetiva, deferentemente do que se propõe na opção A, não “pede" preposição, pois é um verbo transitivo direto, logo está errada a colocação da preposição EM antes do pronome relativo. Se o verbo não “pede" preposição, nada deverá estar antes do relativo, tal como na reescrita. Ademais, a palavra “cioso" (zeloso), segundo a regência nominal, “pede" preposição DE, e não POR.


    B) Naquelas transações, ela se locupletou com joias que todos conhecem a origem. 

    ERRADA.

    O verbo “locupletar-se", quando pronominal, pode significar “enriquecer-se" e, nesse caso, classifica-se como transitivo direto, sem a presença de preposição; mas na forma pronominal, esse mesmo verbo também pode ter o sentido de “fartar-se", “saciar-se", que é justamente o emprego identificado no exemplo da letra B. Nesse uso, “locupletar-se" é transitivo indireto, seguido de preposição EM. Assim, no enunciado deveria estar escrito se locupletou EM joias, e não “se locupletou com joias".


    C) Eles têm com que se vangloriar, mas sustentam em que a glória não é eterna. 

    ERRADA.

    O verbo “vangloriar-se" (exaltar-se, enaltecer-se) é transitivo indireto, seguido de preposição DE. E “sustentar", no sentido de defender, diferentemente do que se apresenta no exemplo da letra C, é transitivo direto. Logo, deveríamos escrever DE que se vangloriar e sustentam que a glória não é eterna.


    D) Esses jovens são ilesos àquele tipo de elogio por que tantos se debatem. 

    CORRETA.

    “ileso", tanto significando “sem lesão" quanto “inalterado", “pede" complemento com preposição A. Então, a preposição A, “pedida" por “ileso" se encontra com o A do pronome demonstrativo AQUELE, formando a crase (A + A = À). Vale lembrar que a crase é um conceito gramatical segundo o qual se reconhece a união da preposição A, pedida por um nome ou verbo, com outro A, que inicia palavra feminina, ou que introduz pronomes demonstrativos e o pronome relativo A QUAL. Por essa razão, escreve-se “ilesos ÀQUELE tipo de elogio".


    E) O pressentimento que ganharia a prova enfraqueceu seu ímpeto de rivalizar contra os demais. 

    ERRADA.

    “Rivalizar" (competir) admite preposição COM e não CONTRA, pois a ideia que a preposição deve passar é a de companhia, e não a de rivalidade, que já é expressa pelo próprio verbo.

     

    Resposta: D

  • na letra D, o por que, nao teria que ser junto?

  • PROFERIR ALGO

    EVIDENCIAR ALGO

    LOCUPLETAR-SE DE ALGO

    CONHECER ALGO

    VANGLORIAR-SE DE ALGO

    SUSTENTAR ALGO

    GANHAR ALGO

    ENFRAQUECER ALGO DE ALGO

    RIVALIZAR COM ALGUÉM