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ID
2570113
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-RJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A partir da década de 1980, o estudo das emoções no contexto do trabalho torna-se uma constante no âmbito da psicologia organizacional e do trabalho, sinalizando, cada vez mais, a importância de indicadores de saúde e de gerenciamento do stress no contexto do trabalho. Em relação a esses estudos, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) O trabalho emocional coloca em pauta o trabalho entendido como objeto depositário de emoções e afetos, com seus sentidos e significados.

( ) As emoções dirigidas ao trabalho, no contexto em que este ocorre, ressaltam a repercussão de eventos emocionais experimentados fora do ambiente de trabalho.

( ) As emoções para o trabalho ocupam-se das regras de sentimentos, emoções e dos custos decorrentes para atender às demandas organizacionais, embora se destoem dos sentimentos internos do trabalhador.

( ) O trabalho com emoções descarta as características e a natureza da ocupação ou profissão capazes de mobilizar outras emoções que exigem do trabalhador forte identidade profissional e investimento afetivo para um bom desempenho.

( ) O contexto das emoções no trabalho implica no reconhecimento de que a qualidade do ambiente de trabalho decorre em grande parte das relações e interações estabelecidas, as quais propiciam tanto o adoecimento quanto o equilíbrio emocional e o sentido de vida.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Questão provavelmente anulada

    I - O trabalho emocional coloca em pauta o trabalho entendido como objeto depositário de emoções e afetos, com seus sentidos e significados.  ERRADA

     

    O trabalho emocional é uma perspectiva inaugurada por Hochschild, que se ocupa das regras de expressão emocional (regras de sentimentos) e dos custos pessoais decorrentes do gerenciamento de emoções requerido para atender a demandas organizacionais, os quais, muitas vezes, estão em contradição com os sentimentos internos do trabalhador. Exemplo: teleatendentes ou comissários de bordo que manifestam alegria ou e contentamento durante a jornada de tabalho, mesmo que não estejam sentindo no momento.

    II - As emoções dirigidas ao trabalho, no contexto em que este ocorre, ressaltam a repercussão de eventos emocionais experimentados fora do ambiente de trabalho. ERRADA
     

    O estudo em emoções dirigidas ao trabalho ressalta que o fato de que eventos emocionais experimentados fora do trabalho repercutem no ambiente em que ele se dá.


    III - As emoções para o trabalho ocupam-se das regras de sentimentos, emoções e dos custos decorrentes para atender às demandas organizacionais, embora se destoem dos sentimentos internos do trabalhador. ERRADA

     

    As emoções para o trabalho coloca em pauta o trabalho entendido como objeto depositário de emoções e afetos. Nessa linha, encontram-se estudos sobre sentido e significado do trabalho.

    IV - O trabalho com emoções descarta as características e a natureza da ocupação ou profissão capazes de mobilizar outras emoções que exigem do trabalhador forte identidade profissional e investimento afetivo para um bom desempenho. ERRADA

     

    Justamente o oposto. O trabalho com emoções observa o trabalho em relação a características e natureza da ocupação ou profissão mobilizam emo- ções, exigindo do trabalhador forte identidade profissional e investimento afetivo para o bom desempenho.

    V -  O contexto das emoções no trabalho implica no reconhecimento de que a qualidade do ambiente de trabalho decorre em grande parte das relações e interações estabelecidas, as quais propiciam tanto o adoecimento quanto o equilíbrio emocional e o sentido de vida. CORRETA



    [...]A perspectiva das emoções no trabalho é decorrente de visto que as relações com colegas e chefia no ambiente de trabalho desencadeiam emoções, reconhece-se que a qualidade do ambiente de trabalho decorre em grande parte da qualidade das interações estabelecidas.

    Zanelli, José Carlos; Borges-Andrade, Jairo Eduardo; Bastos, Antonio Virgílio Bittencourt. Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil (Página 287).