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ID
2592109
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Porto Ferreira - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Leia a notícia de 16 de agosto de 2017.


Ciente de que a revisão da meta fiscal seria inevitável, o ministro Henrique Meirelles (Fazenda) entrou em contato, nesta semana, com representantes das três grandes agências internacionais de classificação de risco e pediu que esperassem um trimestre para tomarem qualquer decisão.

(F.S.P goo.gl/FyEFCB. Acesso em 23.09.2017. Adaptado)


A preocupação de Meirelles está relacionada

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, entrou em contato nesta semana com representantes das três principais agências de classificação de risco para pedir que elas esperassem um trimestre antes de reavaliar a nota soberana do Brasil. A informação é do jornal Folha de S. Paulo, desta quarta-feira. Segundo a publicação, a medida teve como objetivo evitar que a proposta de aumento da meta de déficit, anunciada ontem, gerasse piora na classificação do rating do país.

     

    A nota que as agências de rating Moody’s, Fitch e Standard & Poor’s dão para os países – o chamado rating soberano – interfere no custo de captação do dinheiro em mercados externos. O Brasil está abaixo do nível dos “bons pagadores” da sua dívida – o grau de investimento – nessas três agências.

     

    Via de regra, a classificação do risco das empresas é igual ou menor que a nota do país em que ela está. Quanto pior a classificação, maior são os juros cobrados pelos investidores para emprestar dinheiro às companhias, o que encarece o custo dos empréstimos tomados lá fora.

     

    Fonte: https://veja.abril.com.br/economia/meirelles-pediu-a-agencias-de-risco-para-esperar-diz-jornal/

  • Agência internacional de risco Standard&Poor's (S&P) rebaixou a nota de crédito soberano do Brasil de "BB" para "BB-". Com isso, o rating do país segue sem o selo de bom pagador, mas agora está três degraus abaixo do grau de investimento. Já a perspectiva para a nota mudou de negativa para estável.

    O rebaixamento já era esperado por parte do mercado em razão das dificuldades do governo para conseguir a aprovação da reforma da Previdência.

  • O risco-país é um indicador econômico que mostra do grau de instabilidade econômica que o país analisado se encontra. Este indicador também fornece dados aos investidores sobre qual o risco que se tem em investir no país. As metodologias mais utilizadas para analisar o risco de um país são variadas. 

    Primeiro podemos ver o método Emerging Markets Bond Index Plus (Índice de Títulos da Dívida de Mercados Emergentes), que compara os títulos da dívida do país com os títulos do tesouro americano e, assim, o investidor pode decidir se realoca ou não os recursos no país analisado. Há o cálculo de risco chamado Credit Default Swap (Permuta de Inadimplência de Crédito), que é um seguro para eventuais calotes da dívida pública e assim, quanto mais caro for esse seguro mais arriscado o país é. Por último o objeto das alternativas dessa questão: classificação de Rating feita por agências especializadas em rating, que conferem o país a nota de risco de acordo com a sua capacidade de honrar as dívidas. 

    Em agosto de 2017, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles e o ministro do Planejamento Dyogo Oliveira anunciaram a revisão da meta fiscal e o déficit primário esperado de mais de 159 bilhões de reais. O déficit nas contas públicas faz com que a capacidade de arcar com os compromissos financeiros do Estado sejam reduzidos, influindo diretamente na classificação de risco dada ao país. 

    Por isso Henrique Meirelles contatou as principais agências que calculam o risco País para pedir que aguardassem as próximas medidas a serem tomadas internamente antes de reduzir a nota de risco. O ministro da Fazenda também declarou que, na conversa com as agências, abordou os planos de contingência financeira do país com funcionários públicos, com a tributação de fundos de exclusivos de investidores de acima de 10 milhões de reais e também da Reforma da Previdência. 

    Uma das opções colocadas nas alternativas indica com que se relaciona a preocupação do ministro Meirelles. 

    A)INCORRETA – O Brasil gostaria de manter-se no grupo de países com a classificação BB. A agência de rating Standard & Poor´s apresentou as notas de classificação do Brasil, no ano de 2017, e nos dois momentos ela era BB com a manutenção da perspectiva negativa. 

    B)INCORRETA –As futuras privatizações diminuiriam o déficit primário e ampliariam a capacidade de honrar com a dívida pública. Dessa forma podemos inferir que atrairiam mais a confiança dos investidores. 

    C) INCORRETA – O Risco Brasil está diretamente relacionado a investimentos e não à compra e venda de bens de capital.

    D)INCORRETA- O rebaixamento da nota do Brasil implica na sua não credibilidade no cenário internacional. Assim, os credores internacionais não investirão no país. Já o aumento de juros no Brasil é uma tentativa de diminuição do déficit e de atrair investimentos. 

    E) CORRETA – Quanto menor a nota de risco do país menor a disponibilidade dos investidores em investir. Quanto menos capital estrangeiro entrar no país maior a dificuldade será de ultrapassar a crise econômica. A afirmativa apresenta uma ideia correta. 

    Gabarito do Professor: Letra E.