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ID
2592160
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Porto Ferreira - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No livro: O espírito do tempo (1962), o autor afirma que a cultura de massa “é uma realidade que não pode ser tratada a fundo senão com um método, o da totalidade. Não é admissível que se acredite poder reduzir a cultura de massa a uma série de dados essenciais que permitam distingui-la da cultura tradicional ou humanista”. Esse autor e o respectivo livro são considerados “fundadores” de uma importante teoria da comunicação.


A afirmação correta para o nome do autor e a sua teoria é

Alternativas
Comentários
  • letra c

    A teoria culturológica é uma teoria da comunicação criada na década de 1960, principalmente a partir da obra de Edgar Morin "Cultura de massa no século XX: o espírito do tempo".[1]

    Esta teoria parte de uma análise da teoria crítica, segundo a qual a mídia seria o veículo para a alienação das massas. Os culturólogos, por seu lado, vêem a cultura como uma fabricação dos mídia, fornecendo às massas aquilo que elas desejam: uma informação transformada por imagens de grande venda e uma arte produzida na óptica da indústria, ou seja, massificada e vendida pela mídia como se fosse uma imagem da realidade em que as pessoas vivem.

    Segundo eles, a cultura nasce de uma forma de sincretismo, juntando a realidade com o imaginário.

  • Analisando as alternativas:

     

    a) Louis Althusser não é autor da teoria estrutural-funcionalista. A teoria dos Aparelhos Ideológicos do Estado são a espinha dorsal de sua teoria. A teoria dos Aparelhos Ideológicos de Estado constrói uma visão monolítica e acabada de organização social, onde tudo é rigidamente organizado, planejado e definido pelo Estado, de tal sorte que não sobra mais nada para os cidadãos. Não há mais nenhuma alternativa a não ser a resignação ante o Estado onipresente e absolutamente dominante.

     

    b) Apesar de o termo Indústria Cultural ter sido criado pelos filósofos e sociólogos alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973), ela não está relacionada com a obra citada no enunciado. Eles abordam a cultura de massa: a característica mais imediata que diferencia a cultura de massa do que era produzido anteriormente é o alcance que esta tem possibilitada pela sua difusão em larga escala através dos diferentes meios de comunicação. Atingindo um número de pessoas cada vez maior e como jamais havia ocorrido, as manifestações artísticas e culturais vão ganhando novos contornos constituindo a indústria cultural. Esta ideia está presente no livro de Marx Horkheimer (1895-1973) e Theodor Adorno (1903-1969) intitulado “A indústria cultural: o esclarecimento como mistificação das massas” onde os autores fazem uma reflexão sobre a mercantilização de manifestações culturais e artísticas, isto é, o processo de transformação de bens culturais em mercadorias.

     

    d) Ação comunicativa refere-se a uma teoria desenvolvida por Jürgen Habermas - filósofo e sociólogo alemão. Trata-se de uma análise teórica e epistêmica da racionalidade como sistema operante da sociedade. Habermas contrapõe-se à ideia de que a razão instrumental constitua a própria racionalização da sociedade ou o único padrão de racionalização possível, e introduz o conceito de razão comunicativa. Partindo da perspectiva que nós seres humanos fazemos coisas com as palavras e que a linguagem constitui uma importante ferramenta de transformação, Habermas argumenta que, através da ação comunicativa, podemos transformar os aspectos objetivos, subjetivos e sociais do mundo. Seu objetivo é propor uma alternativa racional à razão instrumental como fundamento da modernidade a partir de uma ampliação e refinamento da própria ideia de razão. Isso o diferencia dos principais frankfurtianos da primeira geração, Adorno e Horkheimer, os quais procuraram alternativas fora do âmbito da racionalidade, a exemplo da arte e do amor. Habermas também cria uma dicotomia entra a ação estratégica e a ação comunicativa.