A) Período de incubação longo, média de 4-5 anos.
B) Causada por uma forma patogênica de proteína priônica (PrPSC).
C) Acomete bovinos. Não possui predisposição por raças ou sexos, porem ocorre principalmente em bovinos criados em sistemas de fornecimento de rações e concentrados, devido ao risco de contaminação com subproduto eventualmente infectados. A transmissão da EEB em humanos foi comprovada em 1996, causando a variante denominada Doença de CreutzfeldJakobb. Não há registros de casos em cães, equinos e aves.
D) A confirmação da doença é pelo método imunológico Western Blotting.
E) CORRETA.
GABARITO E
Departamento de Saúde Animal e Insumos Pecuários - FICHA TÉCNICA
AGENTE
Proteína Infecciosa - Príon PrPsc da Encefalopatia Espongiforme Bovina
Subtipos: conforme perfil molecular caracterizado pela prova Western Blot: Tipo C (EEB Clássica) e Tipos H e L (EEB Atípica).
ESPÉCIES SUSCETÍVEIS
Principalmente bovinos. Outras espécies (caprinos, ovinos, ruminantes silvestres exóticos, felídeos, roedores, lêmures) podem ser susceptíveis natural ou experimentalmente, mas não têm importância epidemiológica significativa. O homem pode desenvolver a doença (variante de Creutzfeldt-Jakob) devido à ingestão de tecidos de animais infectados com o príon.
TRANSMISSÃO
Período de Incubação: forma clássica: pelo menos 2 anos, podendo chegar a 10 anos. Forma atípica: indeterminado
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Não há método de detecção da infecção em animais vivos. O diagnóstico confirmatório é baseado na demonstração da proteína e alterações histopatológicas no sistema nervoso central de animais suspeitos. Os testes usados atualmente para detecção do PrPsc são:
- ELISA (triagem de casos suspeitos)
- Imunohistoquímica (IHQ) (confirmação)
- Western Blot (WB) (confirmação e tipificação do príon PrPsc)
MEDIDAS A SEREM APLICADAS
Prevenção da introdução do agente no país através de controle de importação de animais e produtos/subprodutos de ruminantes.
Prevenção da reciclagem e amplificação e mitigação de risco de exposição ao agente através de: proibição de abate de bovinos importados de países de risco; proibição de uso de subprodutos de origem animal na alimentação de ruminantes (feedban); remoção, segregação e destruição de materiais de risco específico para EEB (MRE) nos estabelecimentos de abate de ruminantes; e tratamento térmico de farinhas oriundas de ruminantes.
FONTE: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/fichas_tecnicas/Ficha_Tecnica_EEB_jan20.pdf